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- SOLUÇÃO DE CONFLITOS:
● Denominação: Do latim conflictus, tem o significado de combater, lutar,
designando posições antagônicas. Tal situação, de fato, representa fato inerente
à sociedade, uma vez que a controvérsia faz parte da vida humana. Ex: guerras.
OBS: Litígio tem sentido jurídico. Compreende o conflito uma pretensão
resistida, que é a lide.
OBS: Não quer dizer que cada um dos ramos do Direito Processual é autônomo
em relação ao gênero, mas sim que há autonomia didática de cada um dos
ramos do Direito Processual.
1) Princípio do Devido Processo Legal (Art. 5º, LIV, da CF): Até o final do
século XIX, o devido processo legal dizia respeito apenas ao contraditório, à
ampla defesa, à produção de provas, à assistência por advogado e ao juiz
imparcial.
Com a CF de 1988, o artigo 5º, inciso LIV, passou a determinar que
“ninguém será provado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal, que depende, porém, da previsão da lei ordinária”. Assim, trata-se de uma
garantia estabelecida pela CF ao jurisdicionado, em que o juiz não poderá
estabelecer um processo especial, diverso do previsto em lei. Representa,
portanto, uma garantia da parte contra o Judiciário e pode compreender o juiz
imparcial, o acesso ao Judiciário e o contraditório.
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2) Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa (Art. 5º, LV, da CF): A CF
determina que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os
meios e recursos a ela inerentes”.
Autor – Tese (Afirmação)
Réu – Antítese (Contestação)
Juiz – Síntese (Conclusão)
Art. 9º no NCPC: Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela
seja previamente ouvida. Isso caracteriza o contraditório.
Art. 10 do NCPC: O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com
base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes
oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deve
decidir de ofício.
OBS: a) Contraditório diferido – É aquele que será disponibilizado ao réu em
momento posterior, como ocorre nas tutelas de urgência, em que a defesa é
apresentada em outro momento, pois poderia inviabilizar a concessão da liminar
se a parte adversa fosse ouvida.
b) Contraditório eventual – Ocorre quando o contraditório é transferido para
uma ação incidental, como nos embargos do devedor, embargos de terceiro, etc.
c) Contraditório mitigado – Ocorre nas situações em que o legislador limitas
as matérias de defesa, como nas ações de execução, em que as matérias que
podem ser opostas pelo executado são poucas.
8) Princípio da Motivação das Decisões Judiciais (Art. 93, IX, da CF): Todas
as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas, uma vez que as
partes devem saber quais são os fundamentos pelos quais o juiz acolheu ou
rejeitou o pedido para poder recorrer. A parte não tem como recorrer se a decisão
não tem fundamentação.
Art. 371 do NCPC: O juiz apreciará a priva constante dos autos,
independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as
razões da formação de seu convencimento.
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10) Princípio da Licitude da Prova (Art. 5º, LVI, da CF): A licitude da prova
concerne ao fato de que são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por
meios ilícitos.
- PROCESSO:
● Conceito: É uma palavra polissêmica. Em um sentido geral, o processo
representa um conjunto de ações destinado a proporcionar um resultado.
Assim, o processo pode ser entendido como o “complexo de atos e termos
coordenados por meio dos quais a ação é exercitada, sendo concretizada a
prestação jurisdicional por intermédio dos órgãos jurisdicionais.”
Para João Mendes Júnior, o processo é “o meio, não só para chegar ao
fim próximo, que é o julgamento, como ao fim remoto, que é a segurança
constitucional dos direitos e da execução das leis.”
Para Carnelutti, “o processo é o continente, do qual a lide é o conteúdo. A
pretensão é o reconhecimento do direito material postulado em juízo.”
3) Processo Cautelar: Ações cautelares são como que neutras com relação ao
resultado do processo, ou de seu desfecho, inspiram-se pela prevenção, vez que
buscam assegurar o resultado útil do processo, ou seja, cuidam do êxito da
execução futura. Trata-se, em verdade, de uma medida urgente, que visa
assegurar meio processual para o cumprimento da decisão. Seu objetivo não é
conceder o próprio direito material à parte, que teria característica satisfativa.
O processo cautelar está dividido em duas espécies:
a) Processo Cautelar Preventivo/Preparatório: É aquele proposto antes da
ação principal
b) Processo Cautelar Incidental: É aquele proposto depois da ação principal
ter sido proposta.
● Natureza Jurídica do Processo: No direito romano, o processo era um
contrato entre as partes (litiscontestatio), por meio do qual as partes acordavam
aceitar a decisão proferida, quando o contrato ficava perfeito e acabado.
Assim, o processo seria um contrato judicial, em que as partes dão ao juiz
os elementos necessários a respeito das suas razões para acatar a sua decisão,
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mas em juízo não se faz contrato.
No entanto, com o desenvolvimento do pensamento jurídico, constatou-
se que o contrato representa uma livre manifestação de vontade das partes, ao
passo que no processo isso não ocorre, na medida em que o réu se apresenta
em uma posição de sujeição se comparado com a aparte autora. Assim, verifica-
se que o processo não é decorrente de um negócio jurídico celebrado pelas
partes.
No que tange, portanto, às diversas naturezas jurídicas do processo,
merecem se apontar as seguintes:
b) Processo como relação jurídica (Final do Século XIX - 1868): Para Bullow,
no processo se verifica uma relação de direitos e obrigações recíprocos entre as
partes e o juiz, sendo essa relação considerada uma relação jurídica pública.
Para ele, a relação processual está em constante movimento e transformação.
Assim, há uma relação jurídica processual que irá estabelecer regras de conduta
no processo para as partes e para o juiz. Em verdade, o processo passa a ter 2
relações:
1) A relação de direito material, que é discutida no processo;
2) A relação de direito processual, que representa o meio pelo qual se faz a
discussão do direito material postulado em Juízo.
c) Processo como situação jurídica: Para Goldschmidt, onde havia o direito,
agora há meras chances, possibilidades, expectativas e ônus. Possibilidades
porque há necessidade de praticar atos para que o direito possa ser reconhecido
pelo juiz (expectativa no reconhecimento do direito). O que se espera, ao se
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ajuizar uma demanda, é que a sentença seja favorável à pretensão, devendo,
para tanto, a parte agir de determinada forma. Assim, para tal jurista, o processo
seria uma situação jurídica e não uma relação jurídica. Em verdade, no processo,
o que se verifica não é apenas uma situação jurídica, mas sim um complexo de
situações.
- JURISDIÇÃO:
● Conceito: O Estado tem o poder e a obrigação de realizar/dizer o Direito
(direito material).
ius/iuris = Direito e dictio do verbo dicere = dizer → dizer o Direito
● Características da Jurisdição:
a) Una (Unidade) e Indivisível (Indivisibilidade): A jurisdição é exercida em
todo o território nacional, havendo, portanto, uma unidade de jurisdição do Poder
Judiciário brasileiro. Importante ainda apontar que a jurisdição é indivisível,
havendo apenas uma divisão interna dentro do Poder Judiciário, com fins de
organização judiciária (justiça estadual, federal, trabalhista, eleitoral e militar).
b) Secundária (Secundariedade) – “ultima ratio”: A jurisdição deve ser
sempre a última alternativa da parte no tocante à busca de solução para a sua
controvérsia, na medida em que se verificam medidas alternativas de solução de
conflitos, tais como a mediação, a conciliação e a arbitragem, que poderão
propiciar, de maneira mais célere, o deslinde da contenda.
c) Substitutiva (Substitutividade): A jurisdição substitui a vontade das partes
pela vontade imperativa do Estado. Assim, a atividade privada é substituída pela
atividade pública.
d) Imparcial (Imparcialidade): A jurisdição deve ser imparcial, na medida em
que o juiz deve proferir uma decisão levando em consideração as alegações e
provas produzidas pelas partes, de maneira igualitária, não devendo ser parcial
ou tendencioso com qualquer das partes litigantes.
e) Criativa (Criatividade): A jurisdição se apresenta como um ato criativo do
juiz, na medida em que este irá proferir uma decisão diferente para cada caso
concreto que lhe é apresentado, inovando, portanto, na prestação jurisdicional.
f) Inércia: Não há jurisdição se não for proposta a ação, uma vez que o juiz não
pode agir de ofício, sem provocação da parte. Dessa forma, a jurisdição
permanece inerte, aguardando a iniciativa da parte.
g) Definitiva (Definitividade)/Imutável (Imutabilidade): Tal característica
representa o fato de que a sentença proferida pelo juiz transitará em julgado, não
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podendo, portanto, ser modificada, não podendo ser mais discutida, reanalisada.
Dessa forma, o interesse do Estado prevalece sobre a vontade das partes, com
o objetivo final de pacificação social, evitando, por consequência, a eternização
da demanda. Nesse sentido, a decisão judicial opera a denominada coisa
julgada.
h) Imperativa (Imperatividade): A jurisdição decorre do fato de que a decisão
judicial é imposta, de maneira coercitiva, às partes, como forma de pacificação
da demanda. Dessa forma, o Estado impõe a sua decisão/o resultado aos
litigantes, que se submetem, portanto, aos seus ditames. Ex: caso uma das
partes não cumpra com o decidido em termos de uma condenação de
pagamento de quantia, o juiz poderá determinar a penhora de bens para
pagamento da dívida.
i) Inafastável (Inafastabilidade): Tal característica mostra que caso haja
provocação de uma das partes na solução jurisdicional do litígio, a outra não
poderá se recusar a tal atividade. A inafastabilidade da jurisdição é decorrente
do direito de ação.
Art. 5º, inciso XXXV, da CF: A lei não pode excluir da apreciação do Poder
Judiciário qualquer lesão ou ameaça a direito.
j) Indelegável (Indelegabilidade): A jurisdição do Estado não pode ser
delegada a alguém que não está investido dessa condição pelo Estado. Assim,
o juiz tem que exercer pessoalmente a jurisdição. Ex: o ato de oficial de justiça
que profere uma sentença é formalmente inexistente.
● Princípios da Jurisdição:
a) Princípio da Investidura: Por tal princípio, a jurisdição só pode ser exercida
por quem está legitimamente investido para tal fim, como ocorre com o juiz. Isso
também pode se dar com o árbitro, no caso das partes terem escolhido a
arbitragem como meio de solução de controvérsias.
b) Princípio do Juiz Natural: Por tal princípio, o juiz natural representa o juiz
competente de acordo com as regras gerais e abstratas previamente
estabelecidas, isto é, a determinação do juízo competente para a causa deve ser
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feita com base em critérios impessoais, objetivos e pré-estabelecidos. Trata-se,
pois, de garantia fundamental que resulta da junção de dois dispositivos
constitucionais: proibição de juízo ou tribunal de exceção – Art. 5º, XXXVII, da
CF (aquele designado ou criado, por deliberação legislativa ou não, para julgar
determinado caso) e que determina que ninguém será processado senão pela
autoridade competente – Art. 5º, LIII, da CF. É uma das principais garantias
decorrentes da cláusula do devido processo legal. Substancialmente, a garantia
do juiz natural consiste na exigência da imparcialidade e da independência dos
magistrados.
c) Princípio da Indelegabilidade: Como já visto anteriormente, tal princípio
representa o fato do juiz exercer a atividade jurisdicional por delegação do
Estado, não podendo delegá-la a outra pessoa que não está investida dessa
condição como representante do Estado para dizer o Direito. Ex: sentença
proferida por juiz aposentado é inexistente, pois ele não tem mais jurisdição.
d) Princípio da Aderência ao território: Por tal princípio, o juiz exerce sua
atividade dentro de determinado território, que representa a sua comarca ou
como a lei determinar. Assim, o juiz irá exercer a sua jurisdição de acordo com
a previsão legal e nos limites da circunscrição territorial determinada pela lei de
organização judiciária local. Fora da sua jurisdição, o juiz não é juiz, mas sim um
cidadão comum. Ex: STF – tem jurisdição nacional; TJs – tem jurisdição sobre
determinado Estado.
● Classificação da Jurisdição:
a) Jurisdição quanto ao objeto:
a1) Jurisdição civil: Representa a função do Estado de dirimir os litígios não
penais (civis, administrativos, trabalhistas, etc), mediante a provocação por meio
de ação.
a2) Jurisdição penal: É a jurisdição exercida nas lides de natureza penal, em
que há denúncia do Ministério Público de um crime e o juiz tem de dizer se o
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acusado é inocente ou culpado. Pode também haver ação proposta pelo próprio
ofendido contra o réu, caso em que se verifica a ação penal privada.
● Limites da Jurisdição:
a) Limite espacial: A jurisdição tem que ser exercida no local em que a lei
determina para o juiz.
b) Limite subjetivo (se relaciona às pessoas): “A jurisdição brasileira se impõe
aos brasileiros e a todas as pessoas que estejam no território nacional.” Exceção:
imunidades diplomáticas.
● Teorias da ação:
a) Teoria Imanentista ou clássica: Para tal teoria, a ação representava o direito
de pedir em juízo o que nos é devido, seria um capítulo do direito privado. Nessa
fase, importante apontar que não se distinguia direito de ação do direito material
e a ação seria, portanto, o direito reagindo a uma violação.
Para Savigny, o direito de ação ou o direito de agir em juízo estava ligado
diretamente com a existência do correspondente direito material. Assim, não
haveria ação sem direito, nem direito sem ação. Foi essa a teoria adotada no
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Código Civil de 1916, sendo que o de 2002 não reproduziu tal ideia, pois entende
que se o pedido do autor é rejeitado em Juízo, fica claro que não existia direito
material, mas o direito de ação já foi exercido.
c1) Ação como direito autônomo e concreto (Teoria alemã – Adolph Wach
- 1885): Para tal teoria, a ação é um direito autônomo, uma vez que não possui
relação com o direito material violado ou ameaçado. Assim, a ação representa o
direito daquele a quem é devida a tutela jurídica, sendo, tal pretensão, um direito
público contra o Estado.
A pretensão da tutela jurídica é o meio pelo qual se permite fazer valer o
direito, mas não é o direito. Dessa forma, a tutela jurisdicional só pode ser
satisfeita pela sentença que julga o pedido favorável do autor. Se o rejeitar, o
direito material não existia. Por fim, a ação é considerada como um direito
potestativo (contra todos), uma vez que se dirige contra o Estado, mas também
contra o réu, o qual se exige uma sujeição. Ao direito de ação ninguém pode se
opor.
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DIREITO MATERIAL
(Cidadão)
↓
JURISDIÇÃO
(Estado)
↓
AÇÃO
(Cidadão)
↓
PROCESSO
(Estado)
↓
PROCEDIMENTO
(Estado)
- COMPETÊNCIA:
● Conceito: A palavra competência vem do latim competentia, de competere
(estar no gozo ou no uso de, ser capaz, pertencer ou ser próprio). A competência
é entendida como uma parcela da jurisdição, dada a cada juiz.
Assim, para “Liebman, a competência é a quantidade de jurisdição cujo
exercício é atribuído a cada órgão, ou seja, a medida da jurisdição. A jurisdição
é exercida na medida estabelecida na Constituição e nos limites da lei. É a parte
da jurisdição atribuída a cada juiz, ou seja, a área geográfica e o setor do Direito
em que vai atuar, podendo emitir suas decisões. É uma delimitação da
jurisdição”. (É O LIMITE/A MEDIDA/A QUANTIDADE DE JURISDIÇÃO)
OBS: A competência não abrange a jurisdição, mas sim está contida nela.
COMPETÊNCIA
JURISDIÇÃO ←
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● Classificação da Competência:
Maria entra com ação contra José, na 2ª Vara Cível de São Paulo, com os
seguintes pedidos:
A) alimentos
B) averiguação de paternidade
C) indenização por danos morais.
Nesse caso, a ação da 1ª Vara Cível será apensada na da 2ª Vara, pois a
primeira ação está "contida" na segunda!
PARTES PEDIDO CAUSA DE
PEDIR
LITISPENDÊNCIA X X X
CONEXÃO X X
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CONTINÊNCIA X X
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LEGENDA:
Tribunal Regional Federal da 1ª Região
Tribunal Regional Federal da 2ª Região
Tribunal Regional Federal da 3ª Região
Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Tribunal Regional Federal da 5ª Região
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● Competência por Distribuição: No processo civil, a distribuição da petição
inicial torna prevento o juízo (Art. 59 do NCPC). Juiz prevento é aquele que
tomou contato com o processo em primeiro lugar em relação aos outros.
“Prae venire” = chegar primeiro.
b) Vitaliciedade (Art. 95, inciso I, da CF): Por tal garantia, o juiz não pode
perder o cargo senão por sentença.
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de
exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do
tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença
judicial transitada em julgado;
OBS: Aposentadoria compulsória aos 75 anos ou por invalidez permanente.
c) Inamovibilidade (Art. 95, inciso II, da CF): Por tal garantia, o juiz não pode
ser removido para outro local sem o seu consentimento. Não significa dizer, no
entanto, que o juiz irá exercer a magistratura sempre no mesmo lugar, havendo
atos de remoção, por interesse público, que precisará de decisão por voto da
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maioria absoluta do respectivo Tribunal ou do CNJ, assegurada a ampla defesa
– Art. 93, VIII, da CF.
OBS: promoção para entrâncias.
● Divisão:
Art. 128: O Ministério Público pode ser dividido em:
I - Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal (Procurador da República);
b) o Ministério Público do Trabalho (Procurador do Trabalho);
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II - Ministérios Públicos dos Estados (promotores de justiça – atua em 1º
grau e procuradores de justiça – atuam no 2º grau).
- ADVOGADO:
● Denominação: A denominação de advogado é privativa do bacharel em
Direito inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – OAB.
OBS: Estatuto da Advocacia e a OAB – Lei nº 8.906/1994. Referido Estatuto
sofreu modificações e 2016, com o advento da Lei nº 13.245, de 2016.
● O advogado: No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e
exerce função social (Art. 2º, §1º, da Lei nº 8.906/1994). Importante apontar que
as relações entre o advogado e o cliente são reguladas por contrato de direito
privado, de prestação de serviços (contrato de honorários advocatícios).
São consideradas atividades privativas da advocacia: Art. 1º da Lei nº
8.906/1994.
a) a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais;
b) as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.