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Aula 2 – 25/2/2016
Breve histórico do Direito Processual
A ciência processual não é tão velha como o Direito. O DPC é um conjunto de regras
para que as pessoas, no caso de um direito lesado ou ameaça, ocorra a intervenção
estatal.
Jurisdição vem do latim iuris/juris; -dição <- dicção (dizer o Direito) -> satisfação do
direito -> objetivo do processo. Quando ocorre coisa julgada material (a lei é
estabelecida entre as partes) não cabe mais nenhum recurso, havendo, assim, o
cumprimento da sentença.
1
Professora Edivaldo Souza. Anotações: alexandrepastre@yahoo.com.br
2
Na conciliação não estão envolvidos conflitos continuados, como os danos materiais gerados de um
acidente de automóvel. Na mediação, há relação continuada, como, p.ex., os relacionamentos
familiares.
1
A mediação é considerada pré-processual e se considera a participação estatal, sendo
alguns mediadores remunerados ou não em alguns Estados brasileiros.
Com o Novo CPC todo processo se iniciará por uma audiência de conciliação e
mediação, cabendo, opcionalmente, à parte autora pedir na inicial que não deseja essa
audiência (o silêncio implica a opção pela mediação e, havendo falta, há condenação
por litigância de má fé).
Aula 3 – 3/3/2016
Tulio Liebman (descendente de judeus que fixou residência no Brasil, tendo sido
professor na USP4), Mauro Cappelletti
3
Regra a vida, o cotidiano, os atos da vida civil. É o Direito Privado. Não ocorrendo a autocomposição
(solução amigável), havendo a ameaça de direito, ocorre a sequência de atos do Direito Processual.
2
A partir da 1ª CF (1891) surgiram as legislações estaduais e a necessidade comum de
um direito processual válido para todos os Estados brasileiros, 1939 (CPC). De uma
sociedade rural, a sociedade caminhou para a industrialização e então ocorreu a
proposição de um novo código (1973/Código Buzaid), em resposta a essas
transformações, que refletia, sobretudo, as ideias da década de 50.
Chiovenda: definiu partes como quem pede ou contra quem se pede algo em juízo. Às
vezes, o terceiro (todo aquele contra qual não se pede) participa do processo/relação
processual como interessado na discussão junto ao Estado-juiz.
Os incidentes processuais são os apensos. Para efeitos fiscais, é necessário ter o valor
da causa (na falta, o juiz pede para “emendar” a inicial);
4
As condições da ação, Legitimidade (titular do direito lesado, como no caso da legitimidade ordinária,
no qual, aquele que tem o carro danificado em acidente e pretende reparação, não pode ter a
pretensão substituída por outra pessoa, como um familiar; legitimidade extraordinária - o MP pode ser
autor da ação se haver permissão legal/autorização expressa), Interesse (o interesse, o direito lesado
está protegido pela legislação) e Possibilidade Jurídica do Pedido (utilizando como exemplo o divórcio,
proibido na Itália até então), foi definida por Liebman. Entre 1939 e 1973, houve alterações na
sociedade com a industrialização, e um novo código se tornou uma necessidade. Na legislação brasileira,
está expresso no art. 267, VI do CPC. A Possibilidade Jurídica do Pedido não é mais uma condição da
ação no Novo CPC.
3
- Capacidade de ser parte: art. 7º (NCPC: art. 70), todas as pessoas têm (inclusive
menores). Há entes sem personalidade, mas têm capacidade para ser parte para
facilitar a vida em sociedade -> entes despersonalizados; nascituros; condomínio –
representado pelo síndico; massa falida – representado pelo administrador judicial;
espólio – representado pelo inventariante; herança vacante; sociedades irregulares
(sociedades de fato) – representada por quem está na administração (Teoria da
Aparência – aquele que parece ser o dono).
- Capacidade de estar em Juízo: art. 71 do NCPC; há certos entes que precisam ter a
capacidade implementada e, para isso, é necessário estar representado, conforme
determinado pelo CC. O menor, de até 15 anos e 11 meses, precisa estar representado
(a procuração precisa estar assinada pelo representante). Assim, um menor pode ser
autor da ação, mas, para estar em Juízo, precisa estar representado por seu
“assistente”. Os interditados são representados pelos curadores. Os incapazes, por
idade ou doença, levam à participação do MP no processo.
Devem estar na Procuração (art. 105 do NCPC): poderes admitidos para transação
(acordo), renúncia ao direito, receber e dar quitação, reconhecer a procedência do
pedido (confissão), firmar compromissos.
4
Próxima aula: consequências da irregularidade na representação
Aula 5 – 10/3/2016
76 (13 do anterior)
O processo pode ser suspenso por prazo (razoável, sendo, usualmente, por dez dias)
para sanar o vício/defeito das irregularidades da representação.
5
§ 2º Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal
regional federal ou tribunal superior, o relator:
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;
II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao
recorrido.
Citação por edital – citação é o ato pelo qual a pessoa que participa do processo é
chamada para exercer o contraditório e a ampla defesa (o processo é existente se isso
não foi feito). A citação ocorre apenas uma vez.
II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa,
enquanto não for constituído advogado.
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos
da lei.
Aula 6 – 15/3/2016
6
Contestação por negação geral – o curador contesta por negação geral e torna
controvertidos todos os lados alegados pela parte contrária. Não se aplicam os efeitos
da revelia. Se não há contestação, os fatos são tidos como verdadeiros.
Impugnação especificada
Disposição de bens
A pessoa casada não é incapaz para os fatos da vida social. Não precisa estar
representada em juízo, mas, em alguns casos, é preciso que o marido ou a esposa
deem consentimento (arts. 73 e 74 do CPC; art. 10 do NCPC; outorgas uxória e
marital), ou seja, desde que a situação seja referente a direitos reais imobiliários.
Deveres processuais – se não cumpridos, geram pena. Ex.: art. 14 do antigo CPC (77 do
atual).
6
A herança é considerada bem mobiliário. Só é imobiliário, quando há o espólio e inventário.
7
* narrar os fatos conforme a verdade (a “mentira” é penalizada com a litigância de má-
fé – multa de 2% sobre o valor da pena, revertida para as partes, mais perdas e danos,
cfe. o NCPC);
Parágrafo incluído no 77: quando o valor da causa não for estimado, a multa poderá
ser fixada em até 10 vezes o salário-mínimo.
Aula 7 - 17/3/2016
Justiça gratuita (isenta a pessoas que vão a Juízo e não têm condições de pagar as
custas processuais; pode haver condenação 10X das taxas judiciárias) X AJG (=
Defensoria Pública)
7
A Lei 11.606/2005 – a lei estabelece o mínimo de recolhimento
8
Princípio da Causalidade (Sucumbência) – aquele que deu causa à ação e sucumbiu
deve arcar com os honorários da outra parte (com o ressarcimento das custas, além de
honorários).
Requisitos da PI (319 NCPC; antigo 282): valor da causa (patrimonial: valor da dívida,
mais juros e correção; algumas não têm valor patrimonial, o valor é inestimável - §4º).
A fixação dos honorários pode ser feito pelo juiz por equidade.
Lei 1.060/50 (art. 12) – isenta o beneficiário de pagar custas e também os honorários
da sucumbência. A condição de miserabilidade pode ser perdida. No processo de
execução, observa-se o art. 12 do NCPC (o direito da justiça gratuita pode ser cassado).
A impugnação ao valor da causa era apensada ao processo (o incidente era apensado
como Impugnação ao Valor da Causa). Com o NCPC, não é necessário o apenso (pode
ser alegada em contestação, réplica ou petição).
Lei 8.906/94, art. 23 – tem caráter alimentar e compõe o precatório dessa forma,
pertence ao advogado ou sociedade de advogados (os honorários de sucumbência são
impenhoráveis). Está previsto, dessa forma, também no NCPC.
9
Morte de uma das partes
Em caso de morte de uma das partes e a ação for de conteúdo patrimonial (como
cobrança e reintegração de posse), o espólio, representado pelo inventariante, passa
compor um dos polos da ação. Se a ação for pessoal, a substituição é feita pelos
sucessores. Se for direito personalíssimo, como na ação de divórcio e interdição, e um
dos autores morre, o processo é extinto por perda do objeto.
Aula 8 – 22/3/2016
Se o Direito Material faz previsão legal, uma possibilidade de agir, a lei processual fará
cumprir essa determinação.
Um dos efeitos da citação (antigo 219 CPC) é a de tornar o objeto litigioso, como a
discussão acerca da titularidade do imóvel.
Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título
particular, não altera a legitimidade das partes.
8
Exemplo básico: MP
10
legitimidade (como no casos que envolvem veículos com propriedade questionada,
vendidos sem o DUT), a ação é considerada, parcialmente, perdida para a parte autora.
Substituição de Procuradores
Ao autor é admitido redigir carta de revogação para constituir outro advogado 9, assim
como a este é admissível a renúncia ao patrocínio da causa (com a devida notificação
ao cliente). É admitido prazo de 10 dias para que, mesmo após a destituição, alguns
atos processuais não fiquem sem representação10.
Previsão legal:
Art. 111. A parte que revogar o mandato outorgado a seu advogado constituirá, no
mesmo ato, outro que assuma o patrocínio da causa.
Parágrafo único. Não sendo constituído novo procurador no prazo de 15 (quinze) dias,
observar-se-á o disposto no art. 7611.
Classificação
Bilateral; Misto
9
É admitida comunicação via e-mail. É preciso constituir outro advogado.
10
Se o juiz acabou de publicar sentença, o prazo para apelação não pode ficar prejudicado pela falta de
representação.
11
Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz
suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.
§ 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:
I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor;
II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber;
III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo, dependendo do polo em que se encontre.
12
Se existe um despacho saneador, não pode ocorrer um litisconsórcio originário (já ocorreu a citação)
11
Simples = o resultado/a decisão pode ser diferente para os litisconsortes13;
Unitário = art. 116, os efeitos da decisão, do julgamento são SEMPRE os mesmos para
todos do litisconsórcio14 (no caso de anulação de casamento, o litisconsórcio é
necessário e unitário15)
Necessário = art. 114 NCPC (antigo 4716), é o obrigatório17, por previsão legal18 ou
quando a relação jurídica assim determinar 19; se não for formado, gera um vício
processual, como nulidade (ex.: em direitos reais imobiliários de pessoa casada em
comunhão parcial de bens, o litisconsórcio é necessário, sob pena de ilegitimidade de
parte - PROVA)20;
Facultativo – pode ser formado ou não (o autor, ao distribuir a inicial, tem a opção de
ajuizar contra um litisconsórcio; a lei não obriga a ir contra todos) - art. 113 (ex.: se a
ação for relativa a crédito, há opção do autor entrar contra um ou todos os devedores
21
- obrigações solidárias).
Aula 9 - 24/3/2016
13
A procedência da ação pode ter resultados diferentes para os réus: um pode ter de reparar por danos,
e outro não (eventualmente, pelas cirscuntância do caso, passa a ser diferente). Não é porque a decisão
foi igual que o resultado passa a ser unitário (pode continuar sendo simples).
14
Os efeitos são sempre iguais para todos. Se a ação for improcedente para um, será para os demais (se
um perde, os outros também perdem), conforme determinação da lei.
15
Se a pessoa casa, mas com algum impedimento, o MP propõe uma ação contra o casal e não contra
apenas um ou o bígamo (a relação jurídica é dissolvida para ambos).
16
A redação do artigo, do antigo CPC, foi refeita, e o artigo desmembrado em dois
17
A presença da parte é necessária, assim como a citação de todos os participantes do processo (art. 73
NCPC)
18
Disposição da lei. Outro ex.: art. 246, § 3º (art. 942 antigo CPC) todos devem ser citados para a
validade do processo (do contrário, haverá nulidade). Em caso de desconhecidos todos os que envolvem
a usucapião, a publicação do edital é necessária/obrigatória com a previsão dos possíveis interessados.
19
Em virtude da natureza jurídica (como a anulação de casamento)
20
Na maioria das vezes o litisconsórcio necessário é unitário.
21
Em caso de acidente com automóvel, é facultado entrar contra o proprietário do veículo e o condutor
(porque este poderá não ressarcir os danos)
22
Se o processo reúne 1000 pessoas, pode ocorrer cisão em 100 pessoas, p.ex., com vista a celeridade
processual. O juiz pode fazer a cisão de ofício, ou seja, sem pedido das partes.
12
Conexão do pedido ou causa de pedir – art. 55 (ações conexas com um pedido comum
relativo à causa de pedido ou de pedir)
Ex.: funcionário público que atingir determinado nível tem direito a pagamento
adicional (progressão na carreira), com base na mesma lei pode formar
litisconsórcio, com base no art. 113, III.
Aula 10 – 29/3/2016
Venda de imóvel que pertence ao casal – necessário e unitário (os efeitos da sentença
são os mesmos para ambos).
Outro exemplo: “A” move ação contra condutor que bateu em seu carro e também
proprietário do mesmo veículo. A procedência pode considerar os dois e ser do tipo
simples (ambos podem ser condenados de diferentes formas ou não).
Litisconsórcio facultativo e simples – pode ocorrer. Ex.: a ação pode ser movida contra
o condutor e proprietário, com efeitos diferentes para ambos.
13
O litisconsórcio facultativo pode ser do tipo multitudinário 25. Várias pessoas podem
fazer parte dos polos ativo e passivo, como no caso de todos os funcionários da USP
em decorrência de uma mudança efetuada na legislação e que alegam prejudicá-los.
Figuras problemáticas
Passivo e eventual? Pode o juiz dizer que, em caso de uma pessoa não ser a autora,
eventualmente substituí-la para condená-la? Não, não há previsão no OJ brasileiro.
Ativo e facultativo? Sim, é possível. Ex.: três amigos firmam contrato: A, B e C. “A”
entra com ação contra “C”. A lei (NCPC) autoriza, p.ex., que uma parte mova ação
contra “C”, sem anuência de “B” (ou seja sozinha) que se nega a litigar contra “C”. “B”
é chamado a integrar a ação: recusando-se pode se tornar réu; aceitando, integra o
litisconsórcio ativo.
Terceiros: têm relação jurídica com as partes. Não há interesse dos tipos moral,
econômico ou social de terceiros fazerem parte da ação. Importa apenas a relação
jurídica entre as partes. Assim, a intervenção de terceiros se faz por interesse jurídico.
Os efeitos da relação jurídica também podem atingir terceiros, de diferentes formas,
possibilitando, portanto, a assistência litisconsorcial (ou qualificada). A assistência
pode ser do tipo simples, como no caso do sublocatário. A assistência também pode
ser espontânea (participa se quiser) e provocada (denunciação à lide, intervenção no
processo).
Aula 11 – 5/4/2016
As partes que escolheram não integrar o polo ativo podem integrá-lo posteriormente, formando o
litisconsórcio ulterior (assistentes litisconsorciais), sendo também uma forma de legitimação
extraordinária.
25
Lembrar de multidão.
26
Como no caso de direitos reais imobiliários (o cônjuge não integrou o processo).
27
Como no caso da usucapião em que os efeitos podem ser ineficazes em relação àquele que não
integrou o processo.
14
Litisconsórcio – prazo em dobro para contestar, recorrer, se manifestar de forma geral.
Isso se faz necessário para possibilitar o trabalho dos Procuradores (se um retira o
processo com carga, ou seja, fora da serventia, o outro será prejudicado). Essa regra
não se aplica ao processo digital (art. 229 do NCPC, § 2º).
Art. 117 NCPC – Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte
adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os
atos e omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.
Se for simples, o juiz pode decidir de forma diferente para os litisconsortes, ou seja,
nem prejudica, nem beneficia.
Quem são as partes? Chiovenda: parte é quem pede ao Estado-juiz ou contra quem se
pede alguma tutela jurisdicional. Parte é uma dos polos da ação.
Quem é o terceiro? Todo aquele que não faz parte do processo. O terceiro é contra
quem não é pedida a tutela jurisdicional. Gajardoni: terceiro, em regra, é quem não
pede ou tem pedidos formulados contra si. Quando o terceiro passa a integrar o
processo, na intervenção provocada, assume função de parte, podendo fazer parte do
litisconsórcio.
15
3º requisito (principal): o que for decidido no processo entre A e B poderá causar
algum reflexo na relação de C com alguma das partes.
Denunciação da lide
Chamamento ao processo
Desconsideração da personalidade jurídica
28
Difere-se da qualificada. Quando a assistência for simples, há condicionamento de um em relação ao
assistido principal (o sublocador em relação ao locador, p.ex.).
29
Alguns chamam os embargos de terceiros de intervenções atípicas de terceiros, assim como concurso
de credores (instaura-se um incidente para saldar créditos, de acordo com a ordem de preferência de
penhora).
16
Aula 12 – 7/4/2016 - matéria da P1 até (inclusive) aqui
Coisa julgada (faz lei entre as partes: formal (sem julgamento de mérito); material (há
apreciação do mérito)
Intervenção anódina (Assistência anódina) – art. 5º da Lei 9.469/97: toda vez que uma
autarquia, sociedades de economia mista, ligada a União, está litigando, a União pode
atuar como assistente litisconsorcial. Ex.: no caso de posse coletiva de terra, os órgãos
ligados à reforma agrária podem ser convidados para audiência (§ 4º, art. 565 CPC) 30.
As partes são chamadas a integrar a ação por interesse jurídico. Na assistência simples
a atuação de uma parte está vinculada à do assistido. Apenas há, mediante autorização
expressa, atuação sozinha no caso da parte ser revel (daí pode contestar). Por outro
lado, se o réu confessa e o juiz julga procedente a ação, a outra parte não pode se opor
(não pode contestar), no caso da assistência simples.
Outra consequência é que, sendo a ação procedente para um, a coisa será julgada para
o assistente litisconsorcial (é atingido pela coisa julgada material).É admissível que o
terceiro discuta as consequências jurídicas advindas do vinculado com a parte em
outro processo.
Em resumo, efeitos para terceiros. Litisconsorcial: o terceiro está sujeito à coisa julgada
(não dá para discutir mais); simples: não está sujeito, em regra (mas pode ocorrer
questionamento em casos de má-fé e dolo) - PROVA.
30
Pode ser visto como uma espécie de amicus curiae
31
Intervenção espontânea
17
Poderes do assistente litisconsorcial: tratado como se fosse parte 32, os atos praticados
mudam de acordo com a situação (se simples ou litisconsorcial).
Aula 13 – ausente
Denunciação à lide
Aula 14 - 26/4/2016
Exemplo: contrato de seguro de veículo após acidente provocado por pessoa que
avança sinal vermelho.
32
A doutrina o considera como parte e não como “se fosse”
33
O título tem certeza de liquidez, exigibilidade (tem de estar vencida a dívida, mas não paga)
18
Aula 15 – 28/4/2016
Hipóteses: art. 130 – I – o fiador, acionado pelo credor, pode chamar o afiançado (o
contrário, como no caso de locatário/afiançado chamar o fiador para compor o polo
passivo, não é admitido36); II - o fiador pode chamar outro fiador (um contrato pode
ter vários fiadores e haver solidariedade de obrigações); III – sintetiza todos os incisos
(solidariedade/dívida comum).
34
Reconhecer a solidariedade (se um é garantidor e outro o devedor principal, no caso da procedência,
todos serão condenados). Aquele que pagar, como ter bens penhorados, pode se voltar, no mesmo
processo, contra outro integrante do polo passivo – art. 132 CPC
35
O CDC, entre consumidor e fornecedor (no caso de direito de regresso), faz referência a chamamento
ao processo; o CPC, por outro lado, diz que se trata de denunciação à lide
36
Os contratos de locação costumam constar obrigações expressas no art. 827 do CC, ou seja, o fiador
renuncia direitos
37
O STJ considera, no caso de avós, litisconsórcio necessário (avós maternos e paternos são chamados
para prestar alimentos) – alimentos avoengos
19
A criação de uma pessoa a torna sujeito de direitos e obrigações. Trata-se de uma
ficção jurídica a fim de facilitar a vida em sociedade. Cada pessoa responde pelo que
causou. Retira-se o “véu” de proteção dos bens de determinada pessoa para saldar
obrigações.
Aula 16 – 3/5/2016
Momento: cabível em qualquer fase processual. Pode ser feita na inicial (art. 134
CPC42). É possível também na fase de execução (ou cumprimento da sentença, como
no caso de não encontrados bens e assim esses são buscados no patrimônio dos
sócios). Cabe no Juizado Especial (art. 106 CPC). O pedido feito em relação aos sócios e
empresa na fase de conhecimento. Na fase de satisfação do direito (ou cumprimento
de sentença), a decisão em relação aos sócios, obrigados ao reconhecimento do
direito, haverá uma decisão interlocutória (a partir da qual o recurso cabível é o
38
Antes de recente regramento (133-137 CPC), havia dois entendimentos. Art. 50 CC – toda vez que
houver abuso da PJ, como causar prejuízo a terceiros (gestão fraudulenta), o patrimônio pode responder
pelas obrigações (Teoria Menor). Art. 28 CDC (Teoria Maior) – o CDC via uma possibilidade de
desconsiderar a personalidade (ampliam-se as possibilidades em relação de consumo).
39
Anteriormente, até 18 de março de 2016, considerava-se apenas na fase de execução
40
Na fase de execução, pode haver inversão do polo (se a empresa é condenada, os sócios podem estar
no polo ativo). A emissão de certidão negativa já passa a ter o nome dos sócios com a inclusão deles em
polo dessa ação (pois houve cadastro no distribuidor). Um veículo já pode assim ficar “bloqueado” para
responder por penhora.
41
E retirada certidão relativa a um veículo ou imóvel
42
É mais fácil alegá-la em decorrência de relações de consumo
20
agravo). Assim, é possível a desconsideração por incidente43 ou sentença. A decisão em
incidente faz coisa julgada? Sim, não cabendo mais recurso, embora não seja sentença
(e sim decisão interlocutória), faz coisa julgada (art. 502 CPC), ocorrendo antecipação
da tutela.
Amicus curiae44 no Processo Civil (= trad. Amigos da corte; Damares Medina traduz
como amigo da parte, porque há colaboração para uma das partes do processo) – art.
138 CPC
A decisão que admite ou nega a participação do amicus curiae é irrecorrível (não cabe
recurso).
Difere-se do MP é sujeito especial do processo, atua como fiscal da lei (o amicus curiae
é apenas um assistente), muitas vezes sendo obrigado a participar; também é
diferente de assistente (mais parecido com este, mas não é assistente simples, porque
este tem interesse jurídico, diferentemente do AC que tem interesse moral).
Poderes: parágrafos 1º, 2º e 3º do art. 138 CPC. Não é admitido recorrer, exceto em
casos de embargo de declaração (embora este não modifique a decisão, apenas visa
sanar obscuridade, aclarar eventual omissão ou integrar a decisão) e nos casos de IRDR
43
Que em regra não geram honorários de sucumbência
44
Plural: amici
45
Como no caso das células-tronco, na qual opinaram a Igreja Católica e Conselho Federal de Medicina
21
(Incidente Resolução de Demandas Repetitivas), uma previsão do NCPC (os tribunais
foram autorizados a criar esse incidente; os processos são selecionados, chama-se o
amicus curiae para emitir uma opinião para casos com repetitividade de matéria e
assim democratizar a decisão, bem como uniformizar entendimento, ou seja, dar
segurança jurídica e efetividade à justiça).
Intervenção do MP (no Processo Civil: art. 176 a 181 CPC) - função social definida pelo
art. 127 da CF - defesa da ordem publica e jurídica, do regime democrático, defesa dos
direitos socais e individuais indisponíveis (art. 176). No Processo Civil, atua no processo
como parte (age como legitimação extraordinária46) ou fiscal da lei.
Como parte tem as seguintes prerrogativas: prazo em dobro para recorrer, para se
manifestar de forma geral e contestar (art. 180); isenção de despesas processuais e
pagamento de honorários (a não ser que haja má-fé do seu representante).
Como custos legis (art. 178 CPC): deve participar no caso de interesses de incapazes
(incluindo os relativamente incapazes); interesse público, como no caso de usucapião.
Conflitos coletivos da posse de terras urbana e rural.
Aula 17 - 5/5/2016
MP, com fiscal da ordem jurídica, pode intervir quando há interesse de incapazes 47. Se
o MP não participar quando deveria, considera-se a sua falta de interesse (e não se
pleiteia a nulidade do processo)48.
MP pode ser parte nos polos ativo e passivo. A intimação é sempre pessoal. Não há
condenação em verbas de sucumbência, exceto em casos de má-fé, como, p.x., fraude,
abuso de direito e perseguição a determinadas pessoas (há responsabilização pessoal
do agente do MP49).
46
Como em Ação Civil Pública
47
O interesse do incapaz é sempre preservado.
48
Art. 180, § 1º
49
Art. 181
22
Outra participação do MP: quando há falência decretada (por ser uma execução
coletiva).
Tanto como parte como custos legis: pode recorrer, arguir competência, se manifestar
e arguir nulidade do processo em caso de falta de citação (art. 277).
Pela regra geral, a ação é ajuizada no domicílio do réu. Competência relativa (pode
haver ajuizamento de ação em um foro ou outro 51) e absoluta (a decisão absoluta não
pode ser modificada por vontade das partes, como no caso de um caso da Justiça do
Trabalho). A competência relativa pode ser derrogada; na absoluta NÃO Pode.
23
renda ou obtenção de benefícios econômicos; II – decorrentes de relações de consumo
(como compras pela internet), quando o consumidor tiver domicílio ou residência no
Brasil; III –em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição
nacional.
Em resumo, ações que versem sobre direitos imóveis, situados no Brasil, competem à
Justiça brasileira, no foro onde está situado o imóvel.
Hierárquico (definida pelas constituições federal, em seus arts. 102, 105 e 108, e
estaduais) ou funcional (há uma relação de acessoriedade, um “guardar relação” da
matéria, como, p.ex., uma ação de Execução Judicial/Embargos do devedor, que é
defesa contra a ação que também tem natureza de ação de conhecimento. Se a
execução tramita na primeira vara, por prevenção do Juízo, os embargos têm de ser
distribuídos na mesma vara a fim de evitar fraude, litispendência, decisões
52
Bens são destinados aos descendentes, ascendentes/cônjuge e colaterais
53
As leis processuais são brasileiras. Na relação patrimonial, em processo que tramita no Brasil, se a lei
material brasileira é mais benéfica em relação à estrangeira, aplica-se a lei brasileira. Art. 10 da LINDB.
24
contraditórias e analisar possibilidade de extinção). Trata-se de aplicação da
competência absoluta.
Material – qual o ramo da justiça competente para apreciar o processo? ADI STF;
Embargos de terceiro Vara onde corre a Execução. Também se trata de aplicação
de competência absoluta. Tudo que não for justiça especial, deve ser julgada na justiça
comum (também chamada de residual), podendo ser da estadual ou federal (o que
difere a competência é a constituição do polo passivo 54; normalmente tem uma
autarquia, empresa pública num dos polos da ação).
Aula 18 - 10/5/2016
Valorativo – leva em consideração o valor da causa. Se o valor não puder ser estimado
(como no caso da interdição), será o valor patrimonial. As ações com valor inferior a 60
salários-mínimos, em âmbito federal, são, conforme estabelecido pela Lei de Juizado
Especial Federal (12.155/2000, alterada pela Lei 10.259/2001), de competência
absoluta do juizado. Se não for ente federal, a competência é relativa, ou seja, o autor
escolhe entre as justiças federal ou estadual (9.099/95). Assim, no caso do critério
valorativo, a competência pode ser absoluta ou relativa.
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ninguém alegue; relativa: não pode ser conhecida de ofício pelo juiz (art. 63, §
3º CPC), não é de ordem pública (preclui se não for alegada)
Absoluta – não pode ser alegada a qualquer tempo (não pode ser derrogada,
não pode ser prorrogada); relativa: pode ser prorrogada e derrogada (pode ser
eleita, como no caso de eleição de foro, excepcionando a regra geral 57).
Exceção de incompetência relativa – se não for feita no prazo de defesa, há
preclusão (a ação continua correndo no foro onde foi proposta)
Prevenção ou dependência
Litispendência
Em contratos de adesão (direto real móvel, relações de consumo), ocorre o único caso
de competência relativa no qual o juiz pode decretar a incompetência de ofício,
mesmo com a cláusula de eleição de foro.
Aula 19 – 12/5/2016
Para definir a competência devem ser verificadas as partes, a causa de pedir, o pedido.
Em relação à competência no âmbito federal, esta, em regra, é definida pela pessoa.
Em caso de pedido de danos morais contra a CEF, a competência é no âmbito federal;
se contra o Itaú, estadual. Se a ação está tramitando na esfera estadual, mas um ente
federal entra como ente interessado, há deslocamento de competência Justiça
federal.
Ações de acidente de trabalho contra o INSS, ente federal (auxílio acidentário por
invalidez) - art. 109 CF, há uma exceção (competência da Justiça estadual; eventual
recurso será apreciado pelo TJ estadual); se contra o empregador Justiça do
Trabalho.
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Regra geral do foro – domicílio do réu.
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Art 109, § 3º - ação para revisão por tempo de serviço Justiça estadual. Nos locais
sem Justiça Federal, como revisão de pensão, a pessoa pode propor a ação na Justiça
estadual (é considerada uma função delegada, ou seja, o juiz estadual atua como um
juiz federal; eventual recurso vai para o TRF). Serão processadas e julgadas na justiça
estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas que forem
parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede
de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras
causas que sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.
Justiça Comum (tudo que for de competência residual, é da justiça comum). É federal
ou estadual? Depende de quem está no polo da ação. Em qual comarca? Regra geral:
Art. 46 – A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens imóveis será
proposta, em regra, no foro de domicílio [art. 70 CC] do réu. Esta competência é
relativa (chamada exceção de competência relativa), porque, se o réu não alegar, a
ação continuará tramitando no foro onde foi proposto. Trata-se da aplicação da regra
da perpetuação da jurisdição (perpetuatio jurisdictionis).
PROVA - Art. 47 (única situação de competência absoluta entre arts. 42-63) Direito
pessoal sobre imóvel – Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é
competente o foro de situação da coisa. Ex.: usucapião de imóvel de Araraquara
direito real, a ação deve ser proposta em Araraquara (mesmo que o réu não alegue, as
decisões do juiz de foro da situação da coisa serão nulas).
§ 1º O autor pode optar pelo for de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio
não recair sobre direito [direitos imóveis] de propriedade, vizinhança, servidão....
Se a ação envolver conflito entre dois estados ou tribunais diferentes, o conflito será
decidido pelo STJ; se forem tribunais federais, o conflito será decidido pelo TRF.
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Conflito positivo (ambos querem o processo) X conflito negativo (sendo a forma
comum, nenhum quer passar o processo; ex.: um quer passar o processo, outro não
o Tribunal decide o conflito; se forem tribunais diferentes STJ decide)
Conexão – causa de pedir ou pedidos parecidos entre duas ações. Devem ser reunidos
para julgamento conjunto a fim de evitar decisões contraditórias (e por celeridade
processual). Art. 55 Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for
comum o pedido ou a causa de pedir. § 3º Serão reunidas para julgamento conjunto os
processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou
contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.
Regras especiais
Aula 20 – 17/5/2016
Art. 46 – Regra Geral – móveis (direito pessoal e real) e imóveis (direito pessoal). A
ação será proposta no domicílio do réu. A regra geral é aplicada quando não há regras
especiais.
Material - absoluta
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Valorativa – absoluta/relativa
Territorial – em regra, relativa. Está expressa no CPC, do art. 42 ao 63. Exceção que a
torna absoluta: direito real/posse - imóvel (art. 47)
CF
Constituições Estaduais
CPC
Foros concorrentes: a ação pode ser ajuizada no local do fato ou domicílio do autor.
No caso de automobilístico, pode ainda acumular uma terceira possibilidade que é o
domicílio do réu.
Outros foros especiais (que prevalecem sobre a regra geral): art. 53. A competência
continua sendo relativa (se não alegada, a ação continua correndo no foro onde a ação
foi proposta)
Art. 55 Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a
causa de pedir. § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão
conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.
Juiz prevento – o juiz que, primeiramente, recebeu o processo apreciará o pedido (vale
a ordem de distribuição)
Justiças estaduais diferentes: o conflito é avaliado pelo STJ; entre comarcas do Estado
de SP TJSP; comum X especial (como Justiça do Trabalho) – STJ.
Continência – art. 56 CPC: dá-se a continência entre duas ou mais ações quando
houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser
mais amplo, abrange o das demais. É considerada uma conexão de grau mais forte.
Toda ação continente é conexa.
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Difere-se da litispendência que é uma ação repetida.
Aula 21 – 19/5/2016
Art. 139 assegurar às partes igualdade [material, tratamento desigual para conseguir
sustentar efetiva desigualdade, como no caso do hipossuficiente que precisa da
assistência judiciária gratuita] de tratamento.
Art. 140 – O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do
ordenamento jurídico.
Parágrafo único: O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
Art. 141 – O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado
conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
Princípio da Inércia ou da Demanda – uma vez provocado, o juiz decide de acordo com
os limites apresentados. Julgamento extra petita – fora do pedido (é nula); ultra – além
do pedido, ambas proibidas.
O juiz pode deferir a realização de provas para estar convicção da decisão, para se
aproximar da verdade real. A busca da verdade é um diligência do juiz para o seu
adequado convencimento. O que não está no processo não pode estar no mundo
jurídico.
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Responsabilidade do juiz por seus atos – é necessária caraterização do dolo ou fraude.
O ato culposo não leva à responsabilidade pessoal. Cabe à parte, nesse caso, voltar-se
contra o Estado.
Atos das partes – art. 200-202. Ao ser protocolado, os atos são assim considerados (a
contestação é válida como protocolada).
3.1 Requisitos Gerais: modo (art. 192), lugar (os atos processuais, como penhora e
protocolos, são praticados no foro do juiz, das 6 às 20h59), tempo (prazos processuais60)
– art. 223
Prazos para juízes auxiliares e MP – prazos impróprios; não geram preclusão, apenas
penas administrativas.
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São os colaboradores da atividade jurisdicional, expedindo mandados, recebendo e encaminhando
autos, ou mesmo de acionar peritos, fazer citação, intimar as partes. Incluem o escrivão, oficial de
justiça, perito, intérprete, administrador judicial, depositário, mediadores e conciliadores, ou seja, todos
aqueles que auxiliam na decisão do juiz. Podem exercer Poder de Polícia. O escrivão, na JF, é chamado
de chefe de secretaria. Testemunha não é auxiliar da justiça.
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O horário é definido pela Organização Judiciária de cada Estado.
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É a quantidade de tempo fixada para a prática do ato. O prazo processual é contado em dias úteis (não
são contados os sábados, domingos e feriados). O início do prazo é contado um dia útil após a
publicação no Diário Oficial.
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A preclusão pode ser temporal (decurso do tempo), consumativa (o ato é consumado) e lógica
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Os atos que colocam fim ao processo constituem a sentença. As decisões colegiadas
(chamadas de acórdão feitas por órgãos colegiadas) são apreciadas por
desembargadores e ministros.
Somente são anulados os atos que não atingirem o seu objetivo. Assim, mesmo
quando a lei determinar certa forma específica para o ato, mas este é praticado de
outra forma e atingiu o seu objetivo, considerar-se-á este válido. Trata-se de aplicação
do Princípio da Instrumentalidade das Formas (ou Princípio do Aproveitamento dos
Atos)
Próxima aula: Formação (art. 2º, 312 e 329 CPC), Suspensão (313), Extinção do
Processo (desistência da ação dif. renúncia ao direito; 485-487 CPC)
Aula 22 – 24/5/2016
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