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Processo Civil

Aula 3

Princípios contitucionais:

1) Devido processo legal formal (respeitar as regras) e substancial


(decisão efetiva, devida, legal, razoável, adequada para a
questão);

2) Acesso à justiça – Inafastabilidade da jurisdição;

3) Contraditório – deve ser efetivo (poder de influenciar o juiz) e


prévio;

4) Razoável duração do processo – tutela jurisdicional tempestiva,


em um tempo razoável.

Aula 4

5) Isonômia – As partes devem ter tratamento igualitário.


“Desigualar para igualar/para fazer justiça”.
Igualdade substancial/real/material. Exemplo: Defensoria com
prazo em dobro.

6) Imparcialidade – juiz não pode ser suspeito nem impedido. Juiz


Natural (investido de jurisdição, competente, preexistente).

7) Duplo grau de jurisdição – possibilidade de rever decisões por


órgãos superiores. Não precisa ser garantido sempre. Há
decisões que não são recorríveis (decisão interlocutória).

8) Publicidade dos atos – exercício de controle das decisões


judicais.
9) Motivação das decisões judiciais – fundamentação da decisões.
Elemento essencial da decisão judicial.

Aula 5

Princípio da demanda/da ação: a jurisdição é inerte, só age por


provocação das partes.

Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por


impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

Arbitragem: conflitos resolvidos por um ábitro eleito pelas partes em


contrato em claúsula compromissória (cheia de informações específicas
ou vazia) ou por compromisso arbitral – inclusive podendo a
administração pública ser uma das partes.

§ 1o A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da


arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais
disponíveis.

Obs: apenas conflitos referentes aos direitos patrimoniais


disponíveis podem ser objeto de arbitragem.

Didier considera que a arbitragem é jursidição, mas existem várias


correntes sobre o assunto.

Justiça multiportas: solução de conflitos por diversos meios, seja ele


conciliação, mediação, arbitragem, etc.

Aula 6
Princípio da primazia da decisão de mérito: qualquer erro/vício que
seja sanável/corrigível, deve ser oportunizado às partes a correção
deste.
Art. 4º do CPC: As partes têm o direito de obter em prazo razoável a
solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa (aka:
execução).

Aula 7

Princípio da boa fé – Objetiva. Dever de ter conduta correta, ética, leal


e coerente. Cooperação de todos.
Princípio de paridade de tratamento das partes – igualdade e
contraditório efetivo.
Método teleológico é usado na interpretação da norma: Art. 5º -
LINDB - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se
dirige e às exigências do bem comum.

Art. 9º - CPC - Não se proferirá decisão contra uma das partes sem
que ela seja previamente ouvida. (Princípio do contraditório prévio/
Princípio da vedação da decisão surpresa).

HÁ EXCEÇÕES:
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e
III - à decisão prevista no art. 701.

Aula 8
Jurisdição pode ser entendida como a atuação estatal visando a
aplicação do direito objetivo ao caso concreto concreto, resolvendo com
definitividade uma situação de crise jurídica e gerando com tal solução a
pacificação social.
A competência organiza a jurisdição.
A jurisdição é inerte, deve ser provocada.
Poder jurisdicional exerce a função jurisidicional através da atividade
jurisdicional.

Aula 9

Formas alternativas de solução de conflitos:

1) Autotutela: a vontade de uma parte imposta em prejuízo da outra.


Somente em casos onde a lei autoriza – fora disso, é
consideranda crime (exercício arbitrário das próprias razões em se
tratando do particular ou abuso de poder em se tratando do
Estado).

2) Formas consensuais:

a) Auto composição: transação (acordo); submissão ou


reconhecimento de pedido (a parte assume o seu dever);
renúncia (uma das partes abdica do direito).

b) Mediação: o objetivo imediato não é acordo, submissão ou


renúncia. É a reconstrução do diálogo, respeito, uma solução
saudável. Geralmente utilizada quando houver vínculo anterior
entre as partes.

Arbitragem: hetero composição, completamente facultativa das partes.


Uma terceira pessoa, o árbitro (pessoal natural), irá solucionar o conflito
entre as partes. Só poderão ser discutidos direitos disponíveis. A
sentença do árbitro é título executivo judicial. A arbitragem é
particular e transitória. A arbitragem é considerada jurisdição (banca da
Marinha).
Aula 10

Objetivos da jurisdição:
a) Jurídico: resolver a lide jurídica, aplicar o direito ao caso concreto;
b) Social: resolver a lide sociológica, buscar a pacificação social;
c) Educacional: educação social para haver dever de obdiência às
normas brasileiras;
d) Politico: fortalecimento do estado, estabilidade da insituições,
garantia e proteção das liberdades públicas e direitos
fundamentais, incentivo da participação democrática.

Aula 11

Características da jurisdição:
1) Natureza declaratória: judiciário não cria direitos quandoe xerce a
função jurisdicional, apenas os declara;

2) Caráter substitutivo: a jurisdição substitui a vontade das partes, da


auto tutela;

3) Lide: interesse qualificado por uma resistência. Pode haver lide


sem conflito.

4) Inércia: jursidição tem que ser provocada;

5) Definitiva: a resposta da jurisdição é definitva e imutável. É coisa


julgada. Impede a eternização dos litígios. Garante a segurança
jurídicas.

Princípios da jurisdição:
1) Príncipio da Investidura: estabelece que a jurisdição deverá ser
exercida por quem esteja investido de autoridade jurisdicional (o
juiz);
2) Princípio da territorialidade: a jurisdição está presente em todo o
território nacional – o que organiza é competência. A jurisdição é
indivisível.

3) Princípio da unidade: a jurisdição é indivisível.

4) Princípio da inafastabilidade: garantia constitucional de acesso à


justiça. Não pode haver barreiras. Existem exceções: justiça
desportiva; habeas data; reclamação constitucional;

5) Princípio da Efetiva: a resposta da jurisdição deve ser efetiva em


tempo razoável e máximo coincidência com o pleito.

6) Princípio da Indeclinabilidade: o juiz não pode recusar julgar,


declinar sua função ainda que não tenha lei para o caso concreto.
Ele irá usar analogia, costumes e princípios gerais do direito
(ACP).

Aula 12

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