- Direito comparado

 Do objeto do processo penal  Os estados podem criar leis sobre

Pretensão acusatória: trata-se de uma
solicitação da tutela jurisdicional, que afirma a
existência do perigo/materialidade que ira
proporcionar veículos para que a pena seja
aplicada.
processo penal?
Sim. § único, art. 22, CR.
No art.24, CR a legislação concorrente o
direito penal em relação a organização e
funcionamento.

O acusador (público: ministério público- - O procedimento para que preencha as

privado: querelante) em casos que o ministério lacunas é chamado de correção parcial, para
público não oferece a denúncia no prazo o que possa corrigir “espaços” deixados pela
ofendido pode oferecer uma queixa crime por união
que o ministério público ficou inerte.
 Finalidades do processo penal
Judiciário: tem um papel essencial como
- Imediata: solucionar o conflito garantidor dos direitos garantidores
fundamentais
- Mediata: pacificação social
Dica: o direito deve ser visto como um sistema
 Fontes do processo penal
harmônico e coerente
- Exteriorizar a norma - A topografia dos princípios está na
- Classicamente -> fontes: constituição
a) Dignidade da pessoa humana
a) Materiais
Art.1º III, CR/88
- Substancias/produção Art.5º, LIV, CR/88
- Justiça competente Os aspectos da dignidade pode ser divido em
duas partes:
- Competência
- Objetivo: o mínimo existencial. É visto em si
- Art.22, I CR/88 -> compete a união legislar
mesmo como tal, que a pessoa seja como ela
sobre o direito penal.
deve ser respeitada com moradia, saúde e
b) Formais educação e etc.
- Revelação/ conhecimento - Subjetivo: é a compreensão que a pessoa
deve ter de si mesma e dos outros com ela.
c) Diretas
Sendo assim é a respeitabilidade (abordagem,
- Leis direito de advogado, respeitar a garantia) e a
auto estima (a pessoa vê a si mesmo como
- Constituição alguém que merece respeito)
- Tratados b) Devido processo legal
d) Indiretas
O processo deve ser devidamente conduzido
- Princípio geral do direito
- Tem raízes no princípio da legalidade
- Analogia
Ser processado por órgãos amparados pela lei
- Costumes
- Ideia de regularidade
- Doutrina
O regular desenvolvimento do processo
- Jurisprudência
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- Existem algumas prerrogativas de mencionado
principio
 STF, HC 94.016/SP
I. Direito ao processo (acesso ao poder
judiciário)
II. Direito a citação e conhecimento prévio
do teor da acusação.
III. Direito ao julgamento público e célere
IV. Direito ao contraditório e a plenitude de
defesa
V. Direito de não ser processado e julgado
com base em leis posteriores ao fato
VI. Direito a igualdade entre as partes
VII. Direito de não ser processado com base
em provas ilícitas
VIII. Direito ao benefício da gratuidade
IX. Direito a observância do silencio
X. Direito a prova
XI. Direito de presença e participação dos
atos do interrogatório
c) Princípio da presunção de inocência ou
da não culpabilidade
“Somos todos inocentes até que se prove o
contrário”
É uma consequência direta do princípio da
presunção da inocência, do qual só será
condenado após o transito em julgado da
sentença penal condenatória
Por força deste princípio temos três
características no sistema processual penal.
São elas:
1. Excepcionalidade das prisões cautelares
2. Excepcionalidade das medidas restritivas
de direito
3. Ônus da prova, em regra, é da
acusação
d) Princípio da imparcialidade do juiz
É característica essencial do perfil do juiz
consistente em não poder ter vínculos
subjetivos com o processo de modo a lhe tirar
o afastamento necessário para conduzi-lo com
isenção.
- A imparcialidade deve indicar honestidade
e) Princípio da igualdade processual
Consagra o tratamento isonômico das partes
no transcorrer processual. O que deve
prevalecer é igualdade material. Os desiguais
devem ser tratados na medida de suas
desigualdades.
f) Princípio do contraditório
Impõe que as partes devem ser dadas a
possibilidade de influir no convencimento do
magistrado, oportunizando-se a participação
e manifestação sobre os atos que constituem a
evolução processual.
- É aliado ao da ampla defesa
O contraditório vai abranger a garantia de
influir e processo com repercussão na esfera
jurídica do agente independente do polo em
que ele se encontra.
- Principio protetivo de ambas as partes
g) Princípio da ampla defesa
A ampla defesa é a garantia com destinatário
certo o “acusado”. A defesa pode ser
subdivida:
I. Defesa técnica (defesa processual ou
especifica)
É efetuada por profissional habilitado
II. Autodefesa (defesa material ou
genérica)
Realizada pelo próprio imputado
 Defesa Técnica
Estabelece que toda a parte envolvida em um
processo penal tem o direito fundamental de seres
representadas por advogados, garantindo uma
defesa adequada e eficaz.
 É essencial para garantir um julgamento
justo e o devido processo legal
 Defesa Pessoal Positiva
Deve ser compreendida como o direito disponível
do sujeito passível de praticar atos, declarar,
constitui defensor, submeter-se a intervenções
corporais, participar de acareações,
reconhecimento e etc. o sujeito atua pessoalmente
defendendo a si mesmo.
 Defesa Pessoal Negativa
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É o direito de se permanecer calado. O sujeito não

poderá sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se
de colaborar nenhuma atividade.

 Não pode nascer nenhuma presunção de

culpabilidade ou prejuízo jurídico

 Fundamentação das decisões judiciais:

Serve para o controle da eficácia do contraditório,
e de que existe prova suficiente para derrubar a
presunção da inocência
Verdade real: o juiz se esbarra na impossibilidade
do alcance da verdade real, por diversos fatores,
como a falibilidade do conhecimento humano.
 Não é aceita, pois se confunde o real do
imaginário.
Verdade processual -> tese aceita: Realizar todas
as diligências possíveis e adotar as providências
cabíveis buscando entender como os fatos
ocorreram. Exemplo: art. 209 CPP
 Está relacionada com a subsunção do fato
à norma, um procedimento classificatório.
 É a verdade possível de ser alcançada no
processo. Para que seja atingida deve
passar pelos filtros do processo.

 Livre convencimento motivado:

É um importante princípio para sustentar a

garantia da fundamentação das decisões
judiciais.
Expressa a liberdade do juiz atrelada à
análise das provas produzidas em
contraditório judicial, sendo assim, vedado
julgar com base exclusiva nos elementos
produzidos no inquérito.
 O magistrado é livre para formar seu
convencimento, exigindo-se apenas que
apresente os fundamentos de fato e de
direito.
 Nenhuma prova tem valoração ou
prestigio que as demais.