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Data: 19.03.2019
Tema: Apresentaçã o do programa curricular da cadeira
Perguntas de avaliaçã o
1- o que sã o fontes de direito?
2- O que é o costume?
3- O que sã o os usos?
4- O facto jurídico?
5- O que é uma situaçã o jurídica?
6- O que é o direito subjectivo?
7- Qual é o contrá rio do direito subjectivo?
8- O que é o direito de crédito?
9- O que é o direito potestativo?
10-Direito subjectivo de propriedade?
11-Direito declarativo?
12-Caso julgado?
13-Litisconsó rcio?
14-Tramitaçã o processual?
Data: 19.03.2019
Tema: Apontamentos de revisã o de conteú do relativo à IED.
Data: 28.03.2019
Tema: Tipos de Acçõ es
Data: 09.04.2019
Tema: Introduçã o aos Pressupostos Processuais
P1 dia 23 de Abril
P2 dia 28 de Maio
Exame dia 25 de Junho
Data: 02.05.2019
Tema: A competência dos Tribunais
Os Símbolos da Justiça sã o:
1. Espada, é o símbolo da força, coragem, da ordem e daquilo que a lei dita;
2. Balança, significa o equilíbrio e equidade;
3. Deusa, significa que a Deusa Romana chamada IUSTITIA.
Data: 09.05.2019
Tema: A Tramitaçã o do Processo Ordiná rio
Data: 14.05.2019
Data: 16.05.2019
Tema: O Despacho Liminar (continuaçã o da aula anterior)
O despacho é liminar porque é feito antes da citaçã o do Réu, quer dizer que o
juiz nã o entendeu as matérias de facto e de direito propostas pelo autor aquando do
seu pedido. Ou seja, o Juiz emite um despacho de indeferimento, ou despacho
aperfeiçoamento na qual o juiz manda o autor corrigir alguns vícios provenientes na
P.I. e deve o mesmo constituir um advogado (art.º 33 e 477 do CPC)
Indeferimento liminar (art.º 474 do CPC).
Pedido (art.º 193 do CPC) é a pretensã o que o autor faz com vista a reposiçã o
de um direito seu que foi violado, porém, a causa de pedir sã o os factos que servem
de fundamento para o pedido.
Em caso de indeferimento liminar por parte do juiz o processo será nulo, e
abrirá uma excepçã o dilató ria (art.º 494 a) CPC), porém, a consequência deste
indeferimento será a absolviçã o do réu da instâ ncia (art.º 288 e 289 do CPC).
Quando há absolviçã o do pedido com fundamento em nulidade, nã o pode o
autor (requerente) demandar outro processo com o mesmo objecto contra o réu.
(excepçã o peremptó ria, art.º 493 e 496 do CPC).
Data: 20.05.2019
Tema: Despacho de Citaçã o (art.º 478 do CPC)
Segundo Eurico Lopes Cardoso, A acçã o executiva é aquela que tem por fim
exigir o cumprimento de uma obrigaçã o estabelecida em título bastante ou a
substituiçã o da prestaçã o respectiva por um valor igual do patrimó nio do devedor.
Art.º 4º, nº 3 do CPC
As acçõ es executivas por via de regra estã o ligadas as acçõ es de condenaçã o.
Nem sempre as acçõ es executivas (título executivo) advêm de uma sentença
condenató ria, porém, existem outras espécies de títulos executivos extra-judiciais
que nã o precisam de uma decisã o judicial para que se execute. Vide art.º 46 do CPC
EX: documentos autênticos, tais como: contratos que celebram-se por forma
de escritura pú blica. Ou também, documentos autenticados (ou seja, aqueles
reconhecidos pelo notá rio). Assim sendo, pula-se a fase do processo declarativo e
dá -se entrada ao tribunal para um processo de execuçã o.
* Aquela acçã o de condenaçã o de visa restituir um titulo de propriedade,
chama-se acçã o de reivindicaçã o de propriedade.
Nota: nã o existe nenhuma execuçã o sem um título executivo
Nota: existem dois tipos de enumeraçõ es, que sã o:
- Enumeraçã o exemplificativa, sã o aquelas que nã o necessitam de estar
estatuídas na lei.
- Enumeraçã o taxativa, sã o aquelas que devem estar taxativamente
estatuídas na lei, ou seja, somente aquelas que estã o plasmadas na lei é
que têm validade.
Porquê que na al. a) do art.º 46 do CPC o legislador diz sentença condenató ria
ao invés de sentença de condenaçã o?
R: é condenató ria e nã o de condenaçã o porque as sentenças de condenaçã o
advêm de uma acçã o de condenaçã o, porém, nas sentenças condenató rias resultam
da execuçã o condenató ria de qualquer tipo de acçã o declarativa
Data: 14.08.2019
Data: 15.08.2019
Liçã o nº 9 e 10
Liçã o nº 11 e 12
Tema: Titulo Executivo
- Casos Prá ticos
- Títulos Executivos Extra-Judiciais
Para aná lise dos pressupostos intrínsecos devemos ter em atençã o o art.º
802º do CPC, para tal devemos ter em conta a certeza (qualidade) e a exigibilidade
(quantidade).
Investigar*: obrigaçã o genérica, obrigaçã o específica e obrigaçã o alternativa.
Por que motivo é que se diz qua certeza da obrigaçã o nã o é um requisito da
acçã o declarativa de execuçã o? (art.º 813º do CPC)
A obrigaçã o Específica é aquela cujo objecto da prestaçã o é descrito,
individualizada ou concretamente. EX: entrega de determinado automó vel de cor
branca, a restituiçã o de um livro deixado.
As obrigaçõ es genéricas (art.º 539º do C.C) sã o aquelas em que o objecto da
prestaçã o nã o está completamente determinada pelas partes. EX: entrega de 200 kg
de maçã s, porém, nã o se determinou se sã o maçã s vermelhas ou verdes. Ou seja, é
aquela cujo objecto da prestaçã o se encontra determinada apenas pelo seu género.
Para analisarmos a exigibilidade temos de ter em conta os prazos, se a
obrigaçã o vencer entã o será exigível.
Data: 12.09.2019
Tema: As formas de processo no â mbito do processo de execuçã o
Liçã o nº 33 e 34
Liçã o nº 35 e 36
Tema: Impenhorabilidade Relativa
- Penhorabilidade Subsidiá ria
- O Caso da Fiança
Em Janeiro de 2000, Antó nio, comerciante e casado com Beatriz desde 1995
e com residência em Luanda, contraiu um empréstimo de 2 000 000,00 AKZ junto
dum Banco de Investimento de Benguela (BIB). Aos juros de 10% ao ano à
amortizar em 10 anos.
Como garantia foi constituída Hipoteca sobre um terreno cito em Luanda,
propriedade de Daniel tio de Antó nio e que estava já arrendada a Carlos desde 1998.
Em Maio de 2004 o BIB intentou contra Antó nio uma acçã o executiva no
tribunal provincial de Luanda, pedindo o pagamento do capital em divida e
respectivos juros.
1. Aprecie a regularidade da acçã o quanto a competência e a exequibilidade
da pretensã o.
R: Quanto a competência, o Tribunal competente será o tribunal provincial de
Benguela, segundo o artigo 94º, pois trata-se de um titulo executivo extra judicial e
nã o provém de uma sentença. Remetendo assim ao artigo 774º do C.C pois trata-se
de uma obrigaçã o de entrega de valores pecuniá rios e a partida deve ser realizada
no domicílio do credor que é em Benguela.
Por outro lado, quanto a exequibilidade devemos analisar os pressupostos
extrínsecos e os pressupostos intrínsecos. No entanto, para analise dos
pressupostos extrínsecos devemos ter em conta à existência de um título executivo.
Destarte, podemos aferir que há existência de um título executivo, segundo o artigo
46º alínea c), porém, para que este título executivo seja exequível, tratando-se um
escrito particular, tem de estar reconhecido pelo notá rio (vide art.º 50º nº1 e 51º,
nº1 do CPC).
Quanto aos pressupostos intrínsecos, o artigo 802º do CPC versa que a obrigaçã o
tem de ser certa e exigível. Portanto, podemos aferir que a obrigaçã o é certa, ou seja,
o objecto da obrigaçã o está determinado, que é a entrega de um valor pecuniá rio.
Porém, a prestaçã o nã o é exigível visto que o prazo para o cumprimento da
obrigaçã o ainda nã o está vencido.
2. Antó nio alegou em oposiçã o a execuçã o que era parte ilegítima por nã o
houverem sido demandados nem Beatriz nem Daniel.
R: O fundamento apresentado por Antó nio nã o tem colhimento, pois Beatriz nã o
figura como devedora no titulo executivo, ou seja, no contrato de mú tuo, vide art.º
55º, nº1 do CPC. Portanto, visto que a acçã o foi somente movida contra Antó nio,
logo ele é parte legítima para ser demandado, porque contra Daniel nã o foi movida
nenhuma acçã o e o Banco nem fez valer a garantia.
3. Analise a admissibilidade da procedência e efeito da oposiçã o deduzida.
R: Houve uma oposiçã o à execuçã o por intermédio de embargos, segundo o artigo
812º do CPC. A execuçã o procederia pois Antó nio nã o prestou cauçã o para que a
execuçã o ficasse suspensa, vide art.º 818º nº1 do CPC.
4. A execuçã o procedeu com a penhora de:
a. Terreno acima referido;
b. Um veículo comercial que Antó nio utiliza ao abrigo de um contrato
de leasing feito com a Luso Leasing S.A;
c. A pensã o de reforma de Daniel de valor inferior ao salá rio mínimo
nacional.
5. Com que fundamento podem Antó nio e Daniel opor-se à penhora,
Data: 30.10.2019
Tema: Hipó tese Prá tica