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DISCIPLINA: PROCESSO E RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL

PROFESSOR: FERNANDO SALES


PERIODO: 4° SEMESTRE – TURMA: DR4P68

PROCESSO E RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL


09/08/2023

Esse semestre será sobre o Processo Civil 1, sub-ramo do direito processual, processo
civil, processo penal, do trabalho...No processo civil é mais completo. São trabalhados
conceitos que acabam sendo aplicadas em outras áreas.
Como fonte imediata (de onde surge esse direito): o sistema jurídico brasileiro é
legalista, surge da LEI. Art. 5°§2 CF: Ninguém pode deixar de fazer uma coisa exceto se
expressa em lei. Lei, fruto de um processo legislativo.
Código de processo civil: fonte imediata pelo processo civil, acima apenas a CF. Nosso sistema
jurídico é o constitucionalista. Os princípios constitucionais que estão no Art. 5° da CF são os
que o CPC deve seguir. Os códigos seguiram os seguintes anos: 2015 – 1973 – 1939.
Mudanças no cenário político do país acabam refletindo nos códigos, sofrendo reformas
e até sendo necessário criar um mais atualizado.
A CF e um dos princípios da duração razoável do processo, são mencionados e
estabeleceu em 2015 o novo CPC, entrando em vigor 1 ano depois.
Vejamos alguns exemplos do CPC:
- Lei de locação: ela regula a locação de prédios urbanos; Lei mista, que trabalha a
primeira lei material, ex: o que pode ou não locar e a segunda parte que é processual. Ex:
ação de despejo.
Direito material: É o direito de verdade prescrito na lei do que podemos ou não
fazer. O que está no CC por exemplo. Para todo direito material existe uma ação
correspondente que o assegure, previsto na CF. ela tem um direito de ação correspondente.
Lei misturado
- Lei 9099: lei processual de juizado especial civil e criminal.
- Lei de mandado de segurança: é uma lei processual.
- Lei de falência, tem algo de material, porém é processual.
Esses exemplos não estão no CPC, porém o CPC é utilizado para aplicação. Coisas que
não encontramos nos outros códigos de processo próprio, baseamo-nos sob regulamento do
CPC.

CPC
Art. 1°: O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as
normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil , observando-se as
disposições deste Código.
O que falamos acima trata-se este artigo.

Art. 15°: Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou


administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.
Obs.: do 1° ao 9°, a partir daí lê-se normalmente 10 dez, 11 onze...
Supletivo ou subsidiário significa usar o CPC como apoio referencial se necessário
diante de alguma lacuna existente nos ramos do direito processual.
O CPC é a fonte primária e as fontes secundárias são as Jurisprudências. Costumes
também são fontes.
Recurso com citação CPC 1973?
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Exercício: onde encontrar as jurisprudências? R= “Consulta de Jurisprudência”,


disponível através do Portal do Tribunal de Justiça (https://www.tjsp.jus.br ). Cada tribunal tem
a sua jurispundencia.

Os conceitos do semestre passado usaremos nesta disciplina também.


Recurso de apelação é um ato processual organizado sistemicamente contra uma
sentença. Para fazer é necessário ter uma sentença.
Finalidade do processo é resolver a LIDE, se não tem LIDE não tem processo.
O que é a LIDE? É conflito de interesse de duas ou mais pessoas por uma pretensão
resistida. Resistência de alguma das partes, onde é necessária a interferência do Estado.
O que é processo? É uma sucessão de atos concatenados e organizados de maneira
lógica. Função resolver a LIDE, é o instrumento para solucionar os conflitos.
O CPC está dividido em parte geral página 21 a 385 e parte especial 387 A 1060.

O CPC só admite 2 tipos de processo:

1. PROCESSO DE CONHECIMENTO – O poder judiciário reconhece o direito através da


pretensão. Para ter a expectativa de direito, terei que me valer por um processo de
conhecimento. Cumprimento de sentença.
Procedimento: é a forma como o processo se desenvolve. É o caminho pelo qual percorre o
processo para chegar ao seu final.
Podendo ser classificadas como: Procedimento Comum e Especial.
Procedimento Comum: é o padrão nas ações.
Procedimento Especial: é qualquer procedimento que saia do roteiro comum e passa a ser
especial. Têm nomenclatura própria. Ex: ação de consignação de pagamento. Tem subdivisão
em: Jurisdição Contenciosa e Jurisdição Voluntária.
Jurisdição Contenciosa – aquela que tem LIDE, briga, litígio. Ex: divórcio litigioso.
Jurisdição Voluntária – que não tem lide. Ex: Divorcio consensual.
Explicar novamente sobre procedimento especial. Dúvidas respondidas até aqui.

2. PROCESSO DE EXECUSSÃO: quando o agente tem um documento comprovando


relação jurídica, este o leva direto para o processo de execução. É o tipo de processo que
tem por objetivo a entrega, pelo Estado, de uma prestação jurisdicional que satisfaça de
maneira efetiva e concreta o direito da parte autora, já reconhecido em um título executivo
extrajudicial.

PROCESSO E RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL


16/08/2023

Tema da aula: RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL

Quando duas pessoas que tem relação antagônicas (opinião contrária), disputam a
mesma coisa com direitos opostos. O processo é polarizado (conflituoso). Refere-se de algum
bem da vida ao que se disputa. Se não houver acordo, vem o litigante (aquele que é parte de um
processo judicial) quem aciona o judiciário.
A autotutela não é permitida. O Estado tem o poder.
Autor: é o polo ativo, quem começa ação, exercendo assim seu direito.
Réu: é polo passivo, atitude reativa (que exprime relação).
Juiz: é o sujeito imparcial pois não toma partido.
Sujeitos do Processo: Juiz, Autor e Réu.
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Partes do processo: Autor e Réu


Direito objetivo: não tem relação com uma pessoa.
Direito subjuntivo: precisa da pessoa.

JUIZ

AUTOR RÉU
Polo Ativo Polo Passivo
Suj. ativo Suj. passivo

COISA

A relação jurídica processual sempre terá como base o direito material. Instrumento que
tem é o processo, que é a resolução de conflitos, o direito processual surge para o direito
material é o que está no CC, CP, no sentido de que pode ou não fazer na vida regidos por lei.
O DP não vale nada sem o DM. A todo direito material existe uma ação que a assegure.

Princípio da inafastabilidade da jurisdição - sempre tem um direito de ação a aquele direito


quer lhe foi violado. A lei não excluirá da apreciação do judiciário, lesão ou ameaça.

Elementos da ação: Partes (elemento subjetivo), Pedido e Causa de pedir (elemento objetivo).
Litispendência: Litispendência ocorre quando duas ações que possuem as mesmas partes, as
mesmas causas e os mesmos pedidos são ajuizados, fazendo com que existam dois processos
simultâneos sobre um mesmo tema.
Coisa jugada: decisão que não cabe mais recurso. Judiciário tem posição com decisão
definitiva. Tem que fazer análise dos 3 elementos: se são as mesmas partes, mesmas causas de
pedir e mesmo pedido, só acrescentando uma decisão. Diferente da litispendência não tem
decisão, tem processo em andamento.
Condição da ação: são situações que devem estar presentes para a ação se desenvolver, são 2:
 Legitimidade: condição das partes, ação ligada ao elemento subjetivo.
 Interesse de agir: condição ligada ao elemento objetivo da ação.

Possibilidade jurídica:

Art. 17 CPC: Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. São as 2
condições da ação.
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Art. 18 CPC: Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando
autorizado pelo ordenamento jurídico. Parágrafo único: Havendo substituição processual, o
substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.

Regra geral de legitimidade:


LEGITIMAÇÃO ORDINÁRIA: Ninguém pode exercer o direito do outro.

LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA: ocorre nas ações coletivas. Direitos difusos de 3


geração.
Legitimidade extraordinária – ações coletivas.

Interesse de agir:
Necessidade
Adequada

Art.19 CPC:

Art.20 CPC: só atinge pretensão declaratória.

PROCESSO E RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL


23/08/2023
TEMA: JUIZ

Juiz: Um dos sujeitos do processo, imparcial. Vejamos:

Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento; I - Art. 7 (princípio da paridade das armas).
II - velar pela duração razoável do processo;
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações
meramente protelatórias;
IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias
necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham
por objeto prestação pecuniária; (Ex: de multa).
V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de
conciliadores e mediadores judiciais; (Principio de áudio verificar)
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova,
adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do
direito; (Entender o prazo).
VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da
segurança interna dos fóruns e tribunais;
VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las
sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso;
IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios
processuais;
X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério
Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o
art. 5º da Lei nº 7.347 (lei de ação civil pública), de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei nº
8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva
respectiva.
Parágrafo único. A dilação de prazos prevista no inciso VI somente pode ser determinada antes
de encerrado o prazo regular.
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Obs.: Fórum João Mendes fazer visita técnica. Conhecer a comissão de prerrogativas,
significa privilégio.
Taxas processuais: Taxa judiciária ou concede-se benefício da gratuidade.
Plano de ensino o professor segue.

Duas exceções no Art. 144 e 145 CPC


Art. 144 - Impedimento: questão objetiva, pode-se entrar por ação rescisória em trânsito em
julgado em caso de que ninguém perceba. Não pode julgar e pronto. Impedimento é absoluto.
Tempo de 2 anos.
Art. 145 - Suspeição: é relativo, subjetivo, só durante o processo, depois não tem o que fazer.

Vejamos:
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro
do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do
Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim,
em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no
processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou
decorrente de contrato de prestação de serviços; ; (pode ter vinculo como professor apenas de 1
faculdade).
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro
ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive,
mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório. (DECLARADO
INCONSTUCIONAL POR VOTAÇÃO, AINDA FALTA CONFIRMAÇÃO).
https://www.conjur.com.br/2023-ago-22/stf-veta-impedimento-impraticavel-casos-parentes-
juizes
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

Art. 145. Há suspeição do juiz:


I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado
o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar
meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro
ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1º Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar
suas razões. (Prazo de 15 dias – entrar com ação de incidente de suspeição).
§ 2º Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.

PROCESSO E RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL


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23/08/2023
TEMA: JUIZ

Art. 70. 1
Art. 5 CC
Art. 71 CPC
Absoluto = representado. Apenas o menor de 16 é absolutamente incapaz
Relativo = assistido.
Art. 72 I E II. Apenas terá o curador especial se for por publicado no edital diário oficial.

Convênio da assistência entre OAB e a defensoria pública.

Art. 73 comunhão parcial de bens: a título oneroso dos dois. União estável confirmada
reconhecida. Direito real imobiliário.
Direito real – recai sobre a coisa, o bem móvel ou imóvel.
Direito pessoal – recai sobre a pessoa

Art. 74 – litisconsórcio não há obrigação dos 2 cônjuges estarem no polo ativo. O


litisconsórcio é obrigatório no caso de necessário. Não existe ativo necessário. Todo
litisconsórcio é facultativo.
Litisconsórcio passivo necessário ex sendo réu.

Art. 76
Art. 77 deveres das partes.
Art. 78
Art. 81 - 1 a 10 % do valor da causa
82: despesas do processo
83
84
85: Honorários do advogado. De sucumbência, eles pertencem ao advogado.
honorário - quota litis – cobrar no êxito até 49%.
- Juiz tem obrigação legal de arbitrar os honorários da sentença.
Todo processo tem honorários de sucumbência. Natureza alimentar. Não podem ser
compensados.

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06/09
TEMA: Ministério Público – Defensoria Pública

A Pessoa física para obter o benefício, basta que ela faça uma simples declaração no
processo que ela não tem condição de pagar as custas.
A declaração tem uma presunção de veracidade.
Pessoa jurídica precisa comprovar que não tem condições financeiras para arcar com as
custas do processo.

Novo Código de Processo Civil (CPC/2015)

“Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de


recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem
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direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.

1º A gratuidade da justiça compreende:

I - as taxas ou as custas judiciais;

II - os selos postais;

III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em


outros meios;

IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do


empregador salário integral, como se em serviço estivesse;

V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros


exames considerados essenciais;

VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor


nomeado para apresentação de versão em português de documento redigido em língua
estrangeira;

VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração
da execução;

VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de


ação e para a prática de outros atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e
do contraditório;

IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de


registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão
judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido
concedido.”

É possível a concessão da gratuidade judiciária mediante simples declaração formal, nos


autos, da pessoa física que não tem condições de pagar as custas, as despesas do
processo e os honorários advocatícios sem prejuízo próprio ou de sua família

Lei 1.060/1950 sobre a gratuidade da justiça.

Posso requerer a gratuidade no geral ou em algumas partes do processo

INCISO LXXIV (74) CF– ASSISTÊNCIA JURÍDICA INTEGRAL E GRATUITA


“O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos”

A assistência jurídica integral e gratuita é um direito de todo cidadão brasileiro em


situação de vulnerabilidade econômica. Tratado no inciso LXXIV do artigo 5º da
Constituição Federal, ele define que mesmo àquele que não tenha condições financeiras
de pagar pelos serviços de um advogado seja garantido o direito ao acesso à justiça.
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Dessa forma, cabe ao Estado custear as despesas necessárias para que esse direito não
seja violado.

Assistência jurídica é integral e gratuita? Bem, ela pode ser compreendida como a
disponibilidade do Estado de garantir todos os meios necessários para que indivíduos
em vulnerabilidade econômica possam ter acesso à justiça. Ou seja, caso você comprove
que não possui recursos suficientes para pagar por um advogado e outras despesas
processuais, o Estado deve arcar com o valor.

Arts. 98,99,100 CPC

101,102

Caso haja indeferimento da gratuidade da justiça


ainda há a possibilidade de pedir o pagamento das custas ao final do processo ou
parcelamento do valor devido das custas.

Arts. 176 a 178 CPC

O mandato é o contrato entre o advogado e seu cliente, por meio do qual fica prevista a
representação judicial ou extrajudicial. Ou seja, por meio do mandato, o advogado pode
responder pelo cliente, representando os seus interesses.

Arts. 105, 106 CPC

Advogado em causa própria, caso vença, deverá ganhar os honorários de sucumbência.

Art. 107 CPC

Art. 109 CPC

Em regra, impera o princípio da liberdade das formas, com ênfase na finalidade do ato. Isto
é: o importante é que o ato alcance sua finalidade essencial, mesmo que praticado por outra
forma que não a determinada em lei, uma vez que o processo e seus atos são instrumentos do
direito material.

Assim, impera a liberdade da forma dos atos, a não ser que a lei determine formalidade
específica. Mesmo nesses casos, se o ato praticado por modo diverso ainda cumprir sua
finalidade essencial, será considerado válido.

Caso não siga a forma específica, mas atingiu-se o resultado - o ato é válido, importante é
atingir o resultado.

O princípio da instrumentalidade das formas nos ensina que ainda que o ato processual seja
praticado de modo diverso daquele predeterminado pela lei, será convalidado pelo juiz caso
atinja sua finalidade essencial, isto é, não cause prejuízo as partes.
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A regra é: a nulidade deve ser reconhecida. A exceção é: se não houver prejuízo não existe
nulidade. Portanto, a nulidade deve ser declarada, salvo se for demonstrada a inexistência
de prejuízo. Só declarar a nulidade quando demonstrado o prejuízo é inverter a regra.

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13/09
Art.190
Direito disponível - direitos que posso abrir mão.
Direito Indisponível - não posso mexer no procedimento, ex: investigação de paternidade.
1° Regra: o direito tem que ser disponível. 2° Regra: as partes devem ser capazes.

Art.191 Calendário processual – são datas para apresentar o cronograma do processo. Uma
vez saindo o calendário, não sairá mais a manifestação de intimação. O que faz ganhar tempo no
processo. Só pode fazer isso se o processo em questão está em curso.

Recomenda-se atuar com esse calendário como advogado. Pois tenho o poder de controlar o
processo e as datas em que ocorrerão.

Obs.: Passo a passo de como fazer um calendário processual. Me interessei de pesquisar.

Art. 192 Artigo sobre escrever o processo todo em português.

Atos eletrônicos do processo existe regra no CPC.

Art. 200 - O ATO da parte que consiste em declaração de vontade produz efeito imediato.
ATO UNILATERAL. ATO BILATERAL é aquando faço acordo com a parte contrária ex:
acordo.
Desistência da ação é ato unilateral só produz efeito depois de ser homologado pelo juiz.

Art. 201 Pedir recibo nas petições, pode-se exigir um protocolo do juiz.
Art. 202 Não rabiscar a petição.
Art. 212 Realizar em dias uteis seg. a sex 06:00 as 20:00.
Art. 214 Durante as férias forenses e processuais não há a prática atos processuais. Desde 2012
a 20/01. A não ser os casos de URGÊNCIA.

Art. 218 PRAZOS – Período de tempo para realizar o período processual. A lei estabelece
prazos para não ser indeferido.

Prazo – LAPSO TEMPORAL:

- Prazo é peremptório (definitivo) – legais – preclusivos (Ser alvo de preclusão, impedimento


do uso de alguma faculdade processual (civil), por não a ter utilizado em tempo legal, por
incompatibilidade de seu exercício ou por já ter sido exercida.) – FATAIS.

- Prazo dilatório (prazo que difere ou adia para certo momento a possibilidade de
realização de um ato ou o início da contagem de um outro prazo) – judiciais. Questão que
não é falado o prazo.
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CONTAGEM DO PRAZO- eliminando o 1° dia e inclui o último dia. Despreza o 1 dia, no


último dia posso praticar o ato processual.
O prazo começa a correr na data da intimação. Se intimado hoje 13/09, contam 5 dias e
terminaria em 18/09.

Prazo de 5 dias.

Prazo começa a Correr: na data da intimação.


Prazo começa a contar: exclui o 1 dia da intimação e conta o 1 dia útil subsequente e o último.
dia conta 5 dias do prazo que seria 18.

Quando não houver prazo legal e o juiz não declarar, será considerado 5 dias.

Quando os prazos processuais forem estabelecidos em dias, conta-se em dias úteis, se for
prazo processual estabelecido pela lei ou pelo juiz em dias.

Prazo em dias corridos- Existem prazos não processuais? Sim.

Suspenção - fatores externos – citação valida interrompe a suspensão


Interrupção – a própria lei cria o que o prazo vai parar

Preclusão –
216 –
225 –

Até aqui a prova.

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