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Integração em África.
Princípio da Subsidiariedade e o Princípio da
Proporcionalidade
Conceitos Gerais:
Princípio da Subsidiariedade:
Princípio da Proporcionalidade:
Qualidade de Proporcional, do que possui uma relação idêntica com outra coisa, especialmente
Princípio da Subsidiariedade:
A finalidade geral do princípio da Subsidiariedade é garantir um determinado grau de
autonomia a uma autoridade subordinada a uma instância hierarquicamente superior, ou a uma
autoridade local em relação ao poder central. Isto implica, uma repartição de competências
entre diversos níveis de poder.
Princípio da Proporcionalidade:
Refere-se à adequada relação que deve existir entre a ação e o resultado ou entre os valores
protegidos pelas normas jurídicas.
O princípio da proporcionalidade ´tem a sua configuração assente na limitação interna material
à atuação jurídico-pública de carácter discricionário, visando conter os efeitos excessivos do
poder público.
O princípio da Subsidiariedade e o princípio da
Proporcionalidade na C.R.A:
O Princípio da Proporcionalidade não encontra uma consagração expressa no texto constitucional, contudo, sua
manifestação está presente em um leque de artigos:
«As restrições a direitos, liberdades e garantias, devem limitar-se ao necessário para salvaguardar outros direitos ou
interesses constitucionalmente protegidos», art.º 51, nº1 da CRA.
«A opção pelo estado do sítio ou pelo estado de emergência, bem como as respectivas declaração e execução, devem
respeitar o princípio da proporcionalidade e limitar-se (...)» art.º 58, nº1 da CRA.
O princípio da proporcionalidade constitui um importante moderador do estado constitucional proibindo o excesso.
Princípio da Subsidiariedade, não encontra, de igual modo, consagração expressa na CRA.
Os Princípios da Proporcionalidade e da
Subsidiariedade na União Europeia:
Princípio da Subsidiariedade:
O art.º 5º do tratado da EU, estipula que, em virtude do princípio supra. “nos domínios que não
sejam da sua competência exclusiva, a união intervém apenas se e na medida em que os
objectivos da acção considerada não possam ser suficientemente alcançados pelos Estados-
Membros, tantos ao nível central com a nível regional e local, (...) podendo ser bem mais
alcançada a nível da união.
Este princípio, na união europeia, serve de critério regulador ao exercício das competências
não exclusivas da união. Ele acaba por excluir a intervenção da União, quando o assunto ou
matéria pode ser regulamentada, de forma eficaz, pelos Estados-Membros, tanto a nível
central, regional ou local. Em síntese, pode-se dizer, que em situações de atribuições
concorrentes – como bem assevera Costa, T. 2012, p.25 – a intervenção da União em domínios
que não sejam de sua competência exclusiva só ocorrerá sempre que se entender que os
objectivos da acção não poderão ser alcançados somente com o envolvimento dos Estados-
Membros.
Princípio da Proporcionalidade: