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Limitações ao Poder de Tributar

Antes de se analisar as limitações ao poder de tributar, devemos indagar o que significa esse
poder? O poder de tributar é um aspecto da soberania estatal, uma vez que no seu exercício,
exige que os indivíduos lhe abasteçam os recursos de que necessita instituindo tributo.
A relação que o Estado mantém com seus contribuintes é denominada de relação tributária.
Nos primórdios, ela era pautada exclusivamente no poder de tributar, pois se tratava de
imposição, na qual os súditos deveriam obediência ao rei e seu poder era ilimitado. Aos
poucos, esta relação foi ganhando contornos jurídicos, que passaram a limitar o poder de
tributar do Estado, razão pela qual, atualmente não é mais razoável admitir-se a relação
tributária como relação de poder.
Para a Teoria Geral do Direito Tributário, a expressão “poder de tributar” não se confunde com
a expressão “competência tributária”. A primeira é a aptidão para realizar a vontade, seja por
qualquer meio, até mesmo contra a lei. Já a segunda significa atribuição outorgada pelo Direito,
e só existe no mundo do sistema normativo.
Pois bem, a expressão “poder de tributar” é uma expressão equivocada, uma vez que o correto
seria competência tributária, aptidão para criar, in abstrato, tributos, ou seja, é a repartição da
competência tributária, constitucionalmente atribuído aos diversos entes políticos da federação,
de modo que cada um tenha a autonomia de instituir e arrecadar seus tributos, descrevendo,
legislativamente, suas hipóteses de incidência, seus sujeitos ativos, seus sujeitos passivos,
suas bases de cálculo e suas alíquotas.[1]
Dessa forma, podemos dizer que no Brasil a relação tributária existente entre o Estado e seus
contribuintes não é apenas uma relação de poder, mas também uma relação jurídica, isto é,
não há que se falar em poder tributário (absoluto), mas, tão-somente, em competência
tributária regrada e disciplinada pelo Direito.
A Constituição Federal determina que o Sistema Tributário obedeça a certas limitações ao
poder de tributar, a fim de proteger os direitos individuais, preservar o equilíbrio entre as
unidades federativas e a diminuir o grau de discricionariedade daqueles que possuem o poder
de tributar, ou melhor, a competência tributária.
Segundo Luciano Amaro[2], “(...) as chamadas “limitações ao poder de tributar” integram o
conjunto de traços que demarcam o campo, o modo, a forma e a intensidade de atuação do
poder de tributar (ou seja, do poder, que emana da Constituição, de os entes políticos criarem
tributos).”
Os limites ao poder de tributar, ou seja, o exercício da competência tributária desdobra-se nos
princípios constitucionais tributários. Em face desses princípios e das demais normas
constantes do texto constitucional, os doutrinadores afirmam ser duas as principais
características do sistema tributário: a) a rigidez, ou seja, a Constituição não fornece ao
legislador ordinário a liberdade para desenhar-lhe qualquer traço fundamental, uma vez que ela
própria determina o campo de cada uma dessas pessoas dotadas de competência tributária; b)
exaustão e complexidade, onde a Constituição estabelece todos os contornos do sistema,
pouco relegando à legislação ordinária.
 
Princípios Constitucionais Tributários
Noções

O termo princípio vem do latim principium, consiste na ideia de origem. Do ponto de vista


jurídico, o princípio trata-se de uma base de um sistema jurídico, de forma a sustentá-lo e
orientá-lo, tendo em vista que são verdadeiros pilares que dão sustentação a todo o
ordenamento.
Logo, percebe-se a violação dos princípios constitui dano irreparável de toda à estrutura do
sistema jurídico. Nesse aspecto, Humberto Ávila[3] preceitua que:
Os princípios são normas imediatamente finalísticas, primariamente prospectivas e com
pretensão de complementaridade e de parcialidade, para cuja aplicação se demanda uma
avaliação da correlação entre o estado das coisas a ser promovido e os efeitos decorrentes da
conduta havida como necessária à sua promoção.
Celso Antônio Bandeira de Mello[4] é quem melhor define princípios, ao prescrever em sua obra
“Estudos em homenagem a Geraldo Ataliba” o seguinte entendimento:
Princípio é, por definição, mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele,
disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas, compondo-lhe o espírito e
servindo de critério para sua exata compreensão e inteligência, exatamente por definir a lógica
e a racionalidade do sistema normativo. No que lhe confere a tônica e lhe dá sentido
harmônico.
 
Nesse sentido, Roque Antônio Carrazza [5] preceitua que “Sendo o princípio, pois, a pedra de
fecho do sistema ao qual pertence, desprezá-lo equivale, no mais das vezes, a incidir em
erronia inafastável e de efeitos bem previsíveis: o completo esboroamento da construção
intelectual, a exemplo, como lembra Geraldo Ataliba, do que ocorreu na “Abóboda”, de
Alexandre Herculano”.
Assim sendo, os princípios constitucionais visam adequar as normas ao tempo, sem alterar sua
essência, ou seja, os princípios são pilares que dão sustentação a todo o ordenamento jurídico.
Do ponto de vista jurídico, para que se possa lançar mão de um sistema jurídico seguro, a
complexidade de suas normas deve estar pautada na existência de princípios que as norteiem,
tendo tanto o legislador como o jurista a obrigação de seguir tais princípios, sob pena de
romper com sua dinâmica.
Até agora, pode-se ter uma ideia, ainda que perfunctória, do que se deve considerar como
princípio, sendo notório que, no Direito, ele constitui a viga mestra que constitui o ordenamento
jurídico. Mas, ainda repercute o questionamento - o que vem a ser um princípio jurídico?
Para responder a esta pergunta, mais uma vez, avocamos as palavras do brilhante Antônio
Roque Carrazza[6] “segundo pensamos, princípio jurídico é um enunciado lógico, implícito ou
explícito, que, por sua grande generalidade, ocupa posição de preeminência nos vastos
quadrantes do Direito e, por isso mesmo, vincula, de modo inexorável, o entendimento e a
aplicação das normas jurídicas que com ele se conectam.”
Analisando as palavras do tributarista, conclui-se que princípio é um enunciado lógico, implícito
ou explícito, de conteúdo genérico, pelo qual se vincula as demais normas.
Independentemente de o princípio se encontrar ou não no ordenamento, a generalidade é sua
principal característica. A boa doutrina costuma dividir as normas jurídicas em princípios e
preceitos. Os preceitos são dotados de conteúdo específico e concreto, e regulam no todo ou
em parte uma determinada matéria e devem estar previstos no texto legal. Os princípios são
genéricos e abstratos, não havendo necessidade de que os mesmos estejam expressos na lei.
Com efeito, em qualquer das concepções adotadas na doutrina, é claro que o princípio, o
constitucional, por excelência, é que serve de parâmetro para nortear tanto a aplicação das leis
e normas infralegais, quanto para a interpretação do próprio texto constitucional. Por isso, em
seu sentido amplo, os princípios constitucionais regem tanto as normas constitucionais quanto
às infraconstitucionais
Em matéria tributária, um dos aspectos relevantes é o de que os direitos fundamentais do
contribuinte estão protegidos pelos princípios constitucionais – limitações constitucionais ao
poder de tributar, quais sejam: o princípio da legalidade, o da anterioridade, o da igualdade ou
isonomia, o da liberdade de tráfego, o da vedação ao confisco e o da capacidade contributiva.
 
Legalidade

O princípio da legalidade previsto no artigo 5º, inciso II da Constituição Federal   prevê


que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".
Este princípio geral projeta-se sobre todos os ramos do direito. Neste dispositivo, contido no rol
dos direitos individuais, encontra-se  formulado o conceito da liberdade, de forma  mais ampla
possível, ou seja, consiste no poder de fazer tudo o que não ofende a outrem. Estes limites não
podem ser estabelecidos senão pela lei.
Destaca-se neste momento que, em Direito Tributário, este princípio fundamental deve ser
incondicionalmente observado. Trata-se de questão relacionada à segurança jurídica do
contribuinte, que não pode ser surpreendido pela cobrança de um tributo não instituído e/ou
majorado por lei, sem prejuízo das demais garantias que lhe foram dadas pela Magna Carta.
Também chamado de princípio da estrita legalidade tributária (ou tipicidade fechada) prevista
no artigo 150, inciso I da Carta Magna ao estabelecer que “sem prejuizos de outras garantias
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios: I - exigir ou aumentar tributoo sem lei que o estabeleça”.
Resta incontroverso que a cobrança de qualquer tributo pela Fazenda Pública (nacional,
estadual, municipal ou distrital) só poderá ser validadamente operada se houver uma lei que a
autorize. O princípio da legalidade tributária é um limite intransponível à atuação do Fisco.
Em suma, os princípios da tipicidade fechada e da estrita legalidade impedem a tributação e/ou
a condenação do contribuinte por presunções, ficções ou indícios, tampouco por razões de
conveniência social ou atendendo aos anseios da opinião pública.
Portanto, via de regra, os tributos só podem ser criados e/ou majorados por meio de lei
ordinária, salvadas as hipóteses que a própria Carta da República determina quando o tributo é
criado e/ou majorado por lei complementar (empréstimos compulsórios, aos impostos residuais
da união e às contribuições sociais previstas no artigo 195, §4ª da Constituição Federal. Não só
os tributos que devem ser criados e/ou majorados por lei ordinária, mas também suas
penalidades, conforme determinada artigo 97, incisos V e VI primeira parte do Código Tributário
Nacional, bem como as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários
artigo 97, segunda parte do mesmo diploma legal.
Contudo, medida provória é meio idoneo para criar e/ou majorar imposto reservado de lei
ordinária. Entretanto, os tributos adstritos à lei complementar não poderão ser instituídos e/ou
alterados por medida provisória.
Em outras palavras, onde a lei complementar versar, a medida provisória não irá disciplinar.
Todavia, a medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, só produzirá
efeitos no exercício financeiro seguinte (salvo os tributos que podem ser cobrados
imediatamente) se houver side convertido em lei até o último dia daquele em foi editada.
 
Anterioridade

Pelo princípio da anterioridade, nenhum tributo será cobrado no mesmo exercício financeiro em
que haja sido publicada a lei que os instituiu e/ou aumentou, conforme assegura o artigo 150,
inciso III, alínea “b” da Carta da República.
O princípio da anterioridade exige, evidentemente, que a lei que cria ou majora um tributo só
venha a incidir sobre fatos ocorridos no exercício financeiro subsequente ao de sua entrada em
vigor. Visa evitar surpresas para o contribuinte, com a instituição ou a majoração de tributos no
curso do exercício financeiro. Graças a este princípio, os destinatários da lei tributária (fisco e
contribuintes), conhecendo-a, podem preparar-se para bem cumpri-la.
Mas, recentemente, com a publicação da Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de
2003, que acrescentou a alínea “c” ao art. 150, III, da CF/88, passa-se a exigir do tributo que
ele não seja cobrado antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei
que os instituiu e/ou aumentou, observado o disposto na alínea “b” (ou seja, somente o
exercício financeiro seguinte ao de sua instituição ou majoração). Esta novidade trazida pela
EC 42/2003, é o chamado princípio da anterioridade nonagesimal.
Este princípio guarda íntima relação com a segurança jurídica, orientado a garantir os
interesses dos contribuintes e atuando na eficácia da lei. A anterioridade mais a nonagesimal,
juntas estabelece que para a lei produza efeitos em 01 de janeiro, deve ter sido publicada até
02 de outubro do ano anterior. Mas, ese a lei entrar em vigência entre 03 de outubro e 31 de
dezembro, quando passará a ser eficaz? Existem três interpretações possíveis, senão vejamos:
De acordo com a primeira, aceita por parte majoritária da doutrina e pelas autoridades
fazendárias, a lei será eficaz já no próximo exercício financeiro, bastando aguarde a fluência do
prazo de 90 (noventa) dias, a que alude o art. 150, III “c” do texto constitucional. Exemplo, se
uma lei for publicada em 08/12/10, será eficaz para incidir 08/03/11. [7]
A segunda interpretação, prestigiada por Eduardo Domingos Bottallo, a lei que institua e/ou
majora tributo sempre incidirá a partir de 1º de abril do ano seguinte ao de sua publicação, isto
é, 90 (noventa) dias após o inicio do exercício financeiro, ainda que estiver em vigor antes de
02 (dois) de outubro do ano anterior.[8]
Já a terceira interpretação, defendida por Roque Antônio Carrazza [9], “(...) a lei que criar ou
aumentar um tributo somente incidirá a partir do 1º de janeiro seguinte ao do exercício
financeiro em que completou a noventena”. Assim, por exemplo, se uma lei criar um tributo for
publicado no dia 08 de dezembro de 2010, somente incidirá sobre fatos ocorridos a partir do dia
1º de abril de 2012.
Todavia, o princípio da anterioridade bem como o da anterioridade nonagesimal, admitem
algumas exceções.
Sabe-se que a principal função dos tributos é garantir ao Estado os recursos financeiros
necessários para atender aos interesses públicos, visando o bem da coletividade. Esta é a
função fiscal dos tributos.
Contudo, alguns deles visam, antes mesmo que a própria arrecadação financeira interferir no
domínio econômico, estimulando ou desestimulando determinados comportamentos do
contribuinte.
Dentre os tributos cuja função extrafiscal é predominante, há o Imposto de Importação, Imposto
de Exportação, Imposto de Produtos Industrializados e o Imposto de Operações Financeiras,
razão pela qual estão elencados no artigo150, §1º, primeira parte, da Constituição Federal
como exceções ao princípio da anterioridade, juntamente com o empréstimo compulsório para
despesa extraordinária, o imposto extraordinário e as contribuições sociais a que se refere o
artigo 195, §6º do texto constitucional.
Como exceções ao princípio da anterioridade, esses tributos poderão ser cobrados no mesmo
exercício financeiro em que foram, por lei, instituídos, aumentados e/ou diminuídos, razão pela
qual são chamados de extrafiscais.
Na segunda parte do referido artigo, foram apontados os tributos que não devem obediência ao
princípio da anterioridade nonagesimal. São eles: Imposto de Importação, Imposto de
Exportação, Imposto de Operações Financeiras, Imposto de Renda, empréstimo compulsório
para despesa extraordinária, imposto extraordinário, bem como a fixação das bases de cálculo
do IPTU e do IPVA.
A exceção prevista no artigo150, §1º, segunda parte, implica na cobrança imediata destes
tributos tão logo seja editada a lei que os tenham instituído majorado ou diminuído, sem que
para isto, aguardem o lapso temporal de noventa dias, conforme estabelece o princípio da
anterioridade nonagesimal.
O imposto sobre produtos industrializados, como exceção ao princípio da anterioridade é
passível de ser exigido do contribuinte no mesmo exercício financeiro em que tenha sido
instituído ou majorado, mas não antes de decorridos os noventa dias de sua publicação, visto
que não figura entre as exceções ao princípio da anterioridade nonagesimal.
 
Vedação ao Confisco

Preceitua o artigo 150 da carta Magna que “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) IV –
utilizar tributo com efeito de confisco. (...).”
Antes de definirmos o que vem a ser tributo com efeito confiscatório, devemos ressaltar o
princípio da não-confiscatoriedade deriva do princípio da capacidade contributiva.
Tributo com efeito confiscatório pressupõe a tributação excessiva, ou seja, aquela tributação
que vilipendia o patrimônio do contribuinte sem indenização, esgotando sua riqueza tributável,
portanto, não leva em conta sua capacidade contributiva e de seu direito de propriedade.
Portanto, tal princípio exige do legislador ao instituir e/ou majorar um tributo, uma conduta
equilibrada e moderada, tudo pelo direito tributário justo. Ou seja, limita os entes políticos
expropriar bens privados, reforçando o direito de propriedade
 
Liberdade de Tráfego

Este princípio encontra-se previsto no artigo 150, inciso V, da Constituição da República, e tem
por finalidade coibir os entes federados dotados de competência tributária de instituírem
tributos cujo fato gerador seja a transposição de fronteiras municipais e/ou estaduais de
pessoas ou bens.
A própria Carta Magna faz a ressalva quanto à cobrança de pedágios para a conservação das
vias públicas. A mencionada ressalva dá ao pedágio a clara feição tributária, cobrando-se o
pedágio pela utilização efetiva do serviço de conservação de rodovias, ainda que pelo
equivocado regime de direito privado, o que nos parece incoerente à luz da constituição. 
Assim, o pedágio só poderá ser exigido apenas pelo uso efetivo e real da via, jamais pela sua
disponibilidade ao contribuinte.
O Supremo Tribunal Federal[10] já decidiu que o pedágio tem natureza tributária de taxa, uma
vez que dotado de especificidade e divisibilidade, além de ser ressalva a um princípio
tipicamente tributário – liberdade ao tráfego de pessoas e bens.

Imunidades e Isenções

 
1. Noções gerais:
 
 Incidência: Há incidência quando ocorrer o fato gerador do tributo.
 
 Não incidência: se dá quando ocorrer fatos não abordados na hipótese de
incidência do tributo (fatos tributariamente irrelevantes) ou quando não ocorrerem
fatos. 

Muitas vezes, o legislador traz a não-incidência expressa, mas é apenas um


reforço, pois já não haveria incidência tributária caso não estivesse explicitada.
 
 Imunidade: É uma hipótese de não-incidência tributária constitucionalmente
qualificada.
 
 Isenção: Para alguns autores, é uma hipótese de não-incidência legalmente
qualificada. Para outros se trata de uma exclusão do crédito tributário, pois embora
tenha acontecido o fato gerador do tributo (haja incidência), o ente tributante está
impedido de constituir e cobrar o crédito tributário.

Para que desapareça uma imunidade, é preciso alterar a Constituição, já para que
desapareça uma isenção, basta que a lei seja revogada.
 
 Alíquota zero: Há incidência, mas o valor a recolher será nulo, em face do cálculo.
 
 
Imunidade tributária
 
1. Conceito:
Imunidade é uma proteção que a Constituição Federal confere aos contribuintes. É uma
hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada.
 
As imunidades previstas no artigo 150 da Constituição Federal só existem para
impostos, mas não podemos esquecer que existem imunidades espalhadas na
Constituição em relação às taxas e contribuições especiais.
 
A imunidade só atinge a obrigação principal, permanecendo assim as obrigações
acessórias.
 

Imunidades genéricas
 
1. Imunidades genéricas:
As imunidades genéricas destinam-se a todos os impostos.
 
-         Imunidade recíproca às pessoas políticas (art. 150, VI, “a” da CF).
 
-         Imunidade do patrimônio, renda e serviços das Autarquias e Fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público (art. 150, §2º da CF).
 
-         Imunidade do patrimônio, da renda e dos serviços dos templos de qualquer culto
(art. 150, VI, “b” da CF).
 
-         Imunidade dos Partidos Políticos, Sindicatos dos empregados, Instituições
assistências e educacionais sem fins lucrativos (art. 150, VI, “c” da CF).
 
-         Imunidade dos jornais, livros, periódicos e o papel destinado a sua impressão
(art. 150, VI, “d” da CF).
 
2. Imunidade recíproca as pessoas políticas:

As pessoas políticas não podem tributar-se reciprocamente por meio de impostos. “Sem
prejuízo de outras garantias ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios instituir imposto sobre patrimônio renda e serviços uns dos
outros” (art. 150, VI, “a” da CF).- Tal imunidade decorre do princípio da isonomia no
âmbito político, o qual afirma que as pessoas políticas são iguais.
 
-   Imunidade subjetiva: Refere-se à entidade e não a um determinado bem.
 
-   Patrimônio, renda e serviços: Devemos fazer uma interpretação extensiva
abrangendo todos os impostos.
 
-   Pessoas políticas que praticarem atividade econômica regida pelo direito privado:
Não serão abrangidas pela imunidade (art. 150, VI, §3º da CF).
 
-   Pessoa políticas que prestarem serviço público em que haja contraprestação ou
pagamento de tarifa pelo usuário: Não serão abrangidas pela imunidade (art. 150,
VI, §3º da CF).
 
-   O adquirente do imóvel das pessoas políticas tem que pagar ITBI.

 
3. Imunidade do patrimônio, renda e serviços das Autarquias e Fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público:

É vedado às pessoas políticas instituírem impostos sobre Autarquias e Fundações


instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, renda e
serviços, vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes (art. 150,
§2º da CF).
 
-         Imunidade subjetiva: Refere-se à entidade e não a um determinado bem.
 
-         Patrimônio, renda e serviços vinculados às finalidades essenciais ou dela
decorrentes: Diferentemente das pessoas políticas, basta que o patrimônio, a renda
e os serviços não estejam vinculados à finalidade para que não haja imunidade.
Nas pessoas políticas a imunidade abrange qualquer patrimônio, renda e serviços.
 
-         Autarquias e Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público que
praticarem atividade econômica regida pelo direito privado: Não serão abrangidas
pela imunidade (art. 150, VI, §3º da CF). Ex: lanchonete dentro de uma autarquia.
 
-         Autarquias e Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público que
prestarem serviço público em que haja contraprestação ou pagamento de tarifa
pelo usuário: Não serão abrangidas pela imunidade (art. 150, VI, §3º da CF).
 
-         O adquirente do imóvel dessas pessoas tem que pagar ITBI.
 
4. Imunidade do patrimônio, da renda e dos serviços dos templos de qualquer
culto:

É vedado às pessoas políticas instituírem impostos sobre templos de qualquer culto no


que se refere ao patrimônio, renda e serviços, vinculados a suas finalidades essenciais
(art. 150, VI, “b” e §4º da CF).
 
-         Imunidade subjetiva: Refere-se à entidade e não a um determinado bem. 

Templos de qualquer culto é uma expressão ampla que abrange não só as Igrejas,
como também as Lojas maçônicas, Casa do Pastor, Convento, Centro de
Formação de Rabinos, Seminários, Casa Paroquial, Imóveis que facilitam o culto,
veículos utilizados para atividades pastorais, como o templo móvel e etc. Assim os
anexos dos templos também são abrangidos.

Como os Templos presumem-se não imorais, cabe à Pessoa Política provar que o
são para que possa fazer incidir os impostos.
 
-         Patrimônio, renda e serviços relacionados com as finalidades essenciais
do templo: Tendo em vista que a imunidade tem limites, não alcança atividades
desvinculadas do culto (art. 150, §4º da CF). 

Ex: Estacionamento da Igreja pode ser tributado por ISS, IPTU, IR, etc. –
Entretanto, o que é comercializado dentro do templo esta a salvo da tributação,
pois faz parte do culto.
 
5. Imunidade dos Partidos Políticos, Sindicatos dos empregados, Instituições
assistenciais e educacionais sem fins lucrativos.
É vedado às pessoas políticas instituir imposto sobre patrimônio, renda e serviços dos
Partidos políticos e suas fundações, Sindicatos de empregados e Instituições
assistenciais e educacionais sem fins lucrativos, observados os requisitos apontados na
lei (art. 150 III, “c” da CF).

-         Imunidade subjetiva: Refere-se à entidade e não a um determinado bem.


 
 Partidos Políticos: precisam ter registro no Tribunal Superior Eleitoral,
ainda que provisório.
 
 Entidades Sindicais: O dispositivo é restrito aos sindicatos dos
empregados. As centrais sindicais também estão abrangidas pela
imunidade. Ex: CUT.
 
 Instituições assistenciais e educacionais: Não podem ter fins
lucrativos.
 
-         Requisitos que devem ser obedecidos pelas instituições assistenciais e
educacionais sem fins lucrativos: Cabe à lei complementar apontar os requisitos
que devem ser observados, pois a ela compete regular as limitações
constitucionais ao poder de tributar (art. 146, II “a” da CF e 14 do CTN).
 
 Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas
rendas, a qualquer título (art. 14, I do CTN).
 
 Aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção,
dos seus objetivos institucionais (art. 14, II do CTN).
 
 Manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão (art. 14, III do
CTN).
 
Na falta de cumprimento dos requisitos do artigo 14 do Código Tributário
Nacional, a autoridade competente pode suspender a aplicação do beneficio.
 
6. Imunidade dos jornais, livros, periódicos e o papel destinado a sua impressão:

É vedado às pessoas políticas instituírem impostos sobre livros, jornais, periódicos e o


papel destinado a sua impressão (art. 150, VI “d” da CF).
 
Tal imunidade visa a proteger a liberdade de imprensa e difusão da cultura. Assim, os
livros que não se destinam à propagação do pensamento não estão imunes. Ex: livro de
ata, livro de bordo, livro de ouro, livro-diário e etc.
 
-         Imunidade objetiva: Como a imunidade é objetiva e não subjetiva, é o objeto que
é imune e não a empresa. Ex: Sobre a venda do jornal na banca não há impostos,
mas a empresa jornal do Estado é tributada. 

A imunidade também abrange livros pornográficos, livros raros (Ex: 1 a edição dos
Lusíadas), papel marca d´água, papel vegetal e pergaminho que se destine a
impressão, CD-ROM e etc, pois a Constituição Federal não traz qualquer distinção.

Os outros componentes dos livros (insumos. Ex.: cola, tinta) não são abrangidos
pela imunidade, pois a Constituição Federal só mencionou o papel destinado a
impressão, excluindo os demais.
 

Imunidades específicas
 
1. Imunidades específicas:
A imunidade específica refere-se a um único imposto.
 
-         Imunidade em relação ao IPI
 
-         Imunidade em relação ao ITR
 
-         Imunidade em relação ao ICMS
 
-         Imunidade em relação ao ITBI
 
2. Imunidade em relação ao IPI:

O IPI não incide sobre exportações de produtos industrializados (art. 153, §3º, III da CF).
O país não deve exportar tributos, mas sim produtos e estes devem chegar ao mercado
internacional com condições de competitividade.
 
3. Imunidade em relação ao ITR: 
O ITR não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando o proprietário
que as explore não possua outro imóvel (art. 153, §4º, II da CF).
 
Embora o artigo mencione lei, cabe à lei complementar definir o que são pequenas
glebas rurais, pois a ela cabe regular as limitações constitucionais ao poder de tributar
(art. 146, II da CF). 
 
4. Imunidade em relação ao ICMS:
 
-         O ICMS não incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior,
nem sobre serviços prestados a destinatário no exterior, assegurada a manutenção
e o aproveitamento do montante do imposto, cobrado nas operações e prestações
anteriores. (art. 155, §2º, X, “a” da CF).
 
-         O ICMS não incidirá sobre operações interestaduais de petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados e energia elétrica (art.
155, §2º, X, “b” da CF). Ex: Quando Itaipu vende energia elétrica para São Paulo,
não incide ICMS. 

A LC 87/96 dispõe que a imunidade só se restringe ás operações destinadas à


comercialização ou à industrialização. Assim, quando as operações interestaduais
de petróleo e seus derivados se destinar ao consumidor final, não haverá
imunidade.
 
-         ICMS não incide nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de
radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita (art. 155, §2º,
X, “c” da CF).
 
-         O ICMS não incidirá sobre o ouro quando utilizado como ativo financeiro ou
instrumento cambial, mas nesta operação incidirá IOF (art. 153, §5º da CF).
 
Com exceção do ICMS, II e IE, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo,
combustíveis e minerais do País (art. 155, §3º da CF).
 
5. Imunidade em relação ao ITBI:
 
-         Não incide sobre os direitos reais de garantia incidentes sobre imóveis. (art. 156,
II, in fine da CF) Ex: Hipoteca e Anticrese.
 
-         Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio
de pessoa jurídica em realização de capital (art. 156, §2º, I da CF).
 
-         Sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão (reunião de 2 ou
mais sociedades para formar uma só), incorporação (absorção por uma ou mais
sociedades de uma ou outras), cisão (transferência de parte do patrimônio de uma
sociedade anônima a outras já existentes com tal finalidade)  ou extinção de
pessoa jurídica (art. 156, §2º, I da CF).

Exceção: Se a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses


bens ou direitos, locação de imóveis ou arrendamento mercantil, haverá incidência
do ITBI (art. 156, §2º, I, da CF). “O disposto no artigo anterior não se aplica quando
a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou
locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua
aquisição” (art. 37 do CTN).
 
-         São isentas de ITBI as transmissões imobiliárias decorrentes de desapropriações
realizadas para fim de reforma agrária. Houve um erro de técnica legislativa, pois
na verdade são imunes (art. 184, §5º da CF). Também não incide sobre os bens
adquiridos por usucapião, pois é forma originária de aquisição da propriedade.
 
Outras imunidades
 
1. Imunidade em relação às contribuições sociais:
 
-         A contribuição para a seguridade social não incidirá sobre aposentadoria e
pensão concedidas pelo regime geral de previdência de que trata o art. 201 (art.
195, II da CF).
 
-         São isentas de contribuições sociais para a seguridade social as entidades
beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei
(art. 195, §7º da CF). Embora mencione “isentas”, trata-se de imunidade.
 
2. Imunidades com relação as taxas:
3.
Ex: direito de petição, certidão de nascimento; certidão de óbito (art. 5º, XXXIV, “a” e
“b” da CF).
 
 
 Isenção
 
1. Conceito:
Para alguns autores, isenção é uma hipótese de não-incidência legalmente qualificada.
Para outros, é uma exclusão do crédito tributário, pois embora tenha acontecido o fato
gerador do tributo (haja incidência), o ente tributante esta impedido de constituir e cobrar
o crédito tributário.
 
As isenções não são extensíveis às taxas, a contribuições de melhoria e aos tributos
instituídos posteriormente à sua concessão (art. 177, I e II do CTN).
 
2. Princípio da legalidade:
Assim como um tributo só pode ser criado por meio de lei, a isenção também só pode
ser concedida por meio de lei (sentido lato). O poder de isentar decorre do poder de
tributar (art. 176 do CTN).
 
Os tributos instituídos por lei ordinária serão revogadas por lei ordinária. Os tributos
instituídos por lei complementar serão revogados por lei complementar. O decreto
legislativo pode conceder isenção aos tratados internacionais que assim determinarem.
 
A isenção deve ser autonômica, isto é, concedida pela própria pessoa política tributante.
Mas há exceções:
 
-         A União, por meio de tratados internacionais, pode conceder isenções a tributos
não federais, pois a rigor quem está concedendo isenção é o Estado Brasileiro, a
ordem jurídica nacional. Há autores que entendem que não pode haver isenções
heterônomas.
 
-         A União, por meio de lei complementar, pode isentar de ICMS as exportações
para o exterior de produtos e serviços além dos mencionados no inciso X, a da CF
(art. 155, §2º, XII, “e” da CF).
 
-         A União poderá, por meio de lei complementar, isentar de ISS as exportações de
serviços (art. 156, §3º, II da CF).
 
3. Isenção quanto ao ICMS:
Cabe a lei complementar regular a forma como, mediante liberação dos Estados e
distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados
(art. 155, §2º, XII, “g” da CF).
 
As isenções, incentivos e benefícios fiscais devem ser concedidos por meio de convênio
entre as unidades da federação. Segundo Geraldo Ataliba, os convênios, depois de
celebrados, devem ser ratificados. Assim a isenção de ICMS é concedida por meio de
decreto legislativo que ratifica convênio entre todos os Estados Membros e o Distrito
Federal.
 
“Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: I - suspensão ou
exclusão do crédito tributário; II - outorga de isenção; III - dispensa do cumprimento de
obrigações tributárias acessórias” (art. 111, I, II e III do CTN).
 
4. Revogação da isenção e o princípio da anterioridade:
Há autores que afirmam que a lei que revoga uma isenção tributária deve obedecer ao
princípio da anterioridade. A que concede não precisaria, pois é para proteger o
contribuinte e não para prejudicá-lo.
 
Entretanto, a posição aceita no Supremo Tribunal Federal é de que não precisa atender
o princípio da anterioridade, pois ao revogar uma isenção não se esta instituindo o
tributo. Tanto já estava instituído o tributo que precisou de uma lei detalhando-o.
Entretanto, se o Estado quiser outorgar tratamento benéfico, é obvio que pode.
 
5. Características:
 
-         As isenções tributárias podem ser concedidas com prazo certo (isenções
transitórias) ou com prazo indeterminado (isenções permanentes). De modo
condicionado (bilateral ou onerosa) e incondicionado (isenção unilateral ou
gratuita).

Exemplo de isenção com prazo certo de modo condicionado: Os médicos que se


instalarem na periferia ficarão isentos de ISS por 5 anos. Se a lei que concede for
revogada os que se instalaram terão direito adquirido durante os 5 anos, ou seja, a
isenção pode ser revogada, mas a incidência não será imediata.

A Diferença entre Imunidade e Isenção

Imunidade é uma hipótese de não-incidência tributária constitucionalmente qualificada, ou seja,


prevista na Constituição, limitando os poderes das pessoas políticas de tributar.

Isenção é uma hipótese de não-incidência legalmente qualificada. É a dispensa do tributo


devido, feita por disposição expressa da lei.
Simplificando a diferença entre imunidade e isenção consiste no seguinte: a imunidade é a
dispensa de um tributo por força da constituição, a isenção é a dispensa do tributo por força de
lei ordinária.

A imunidade dependerá de um estudo da Constituição Federal enquanto a isenção dependerá


da legislação ordinária.

Elisão e evasão fiscal

São duas formas de evitar o pagamento de tributos.

A evasão fiscal é o uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de taxas, impostos e outros
tributos. Entre os métodos usados para evadir tributos estão a omissão de informações, as
falsas declarações e a produção de documentos que contenham informações falsas ou
distorcidas, como a contratação de notas fiscais, faturas, duplicatas etc.

Já a elisão fiscal configura-se num planejamento que utiliza métodos legais para diminuir o
peso da carga tributária num determinado orçamento. Respeitando o ordenamento jurídico, o
administrador faz escolhas prévias (antes dos eventos que sofrerão agravo fiscal) que
permitem minorar o impacto tributário nos gastos do ente administrado.

Diferentemente da evasão fiscal (onde ocorre o fato gerador do tributo e o contribuinte não
paga uma obrigação legal) na elisão fiscal, através do planejamento, evita-se a ocorrência do
fato gerador. E por não ocorrer o fato gerador, o tributo não é devido. Dessa forma, o
planejamento não caracteriza ilegalidade, apenas usa-se das regras vigentes para evitar o
surgimento de uma obrigação fiscal.

A elisão fiscal é muito utilizada por empresas quando das transferências internacionais de
recursos, na busca de conceitos tributários diferentes em países diferentes - de forma a
direcionar o tráfego dos valores; assim, pode-se reduzir a carga tributária e fazer chegar às
matrizes as maiores quantidades possíveis de recursos vindas das filiais. Como as grandes
matrizes internacionais encontram-se em países já de mais recursos, as discussões sobre
elisão fiscal, revestidas de legalidade, têm também adquirido contornos de discussões morais.

Elisão Fiscal é a realização de operações (societárias, p.ex.) que aparentem um negócio


jurídico legítimo e válido, com o único objetivo de se obter os efeitos da causa daquele negócio
para não recolher tributos ou diminuir a carga tributária. A Elisão Fiscal são atos qualificados
como fraudulentos, pois não são realizados com o propósito verdadeiro daquele negócio, ou
seja, são desprovidos de causa negocial.

Diferença entre Anistia e Remissão

A anistia é uma forma de exclusão de crédito tributário, ela é destinada a ao perdão das
infrações, ou seja ela perdoa apenas a multa e que é uma sanção por ato ilícito. A remissão é
uma forma de extinção do crédito tributário e ela pode perdoar tanto o tributo quanto a multa.
Bibliografia

http://jus.com.br/revista/texto/14790/as-limitacoes-constitucionais-do-legislador-
infraconstitucional

http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Tribut_rio/Imunidades_tribut_rias.htm

http://ictuscontabilidade.wordpress.com/2009/09/16/a-diferenca-entre-imunidade-e-isencao/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Elis%C3%A3o_e_evas%C3%A3o_fiscal

http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=249281

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