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d) costumes: são práticas habituais, tidas como obrigatórias, que o juiz pode
aplicar na falta de lei sobre determinado assunto. Também denominado direito
consuetudinário;
e) princípios gerais do direito: são critérios maiores, às vezes até não escritos,
percebidos pela lógica ou po
Nesse contexto a primeira fonte escrita do Direito Administrativo. Mas, segundo Hely
Lopes Meirelles, apenas a Constituição e a lei em sentido estrito são fontes primárias do
Direito Administrativo, enquanto as demais ações normativas expedidas pelo Poder
Público são apenas fontes secundárias.
Jurisprudência
Assim, mesmo existindo entendimento sobre determinada matéria, isso pode não impedir que
a Administração decida de forma distinta. Nessa perspectiva, Marcelo Alexandrino e Vicente
Paulo destacam que as decisões judiciais com efeitos vinculantes ou com eficácia, não são
consideradas fontes secundárias do Direito Administrativo. As fontes principais, uma vez
que alteram o ordenamento jurídico positivo, estabelecendo condutas de observância
obrigatória para toda a Administração Pública (e para o próprio Poder Judiciário).
Doutrina
Costume
Os costumes, quando não contrariam a lei, são fontes secundárias, indiretas, inorganizadas,
não escritas ou subsidiárias do Direito Administrativo. Percebe-se, pois, que o costume não
pode ser aplicado quando for contrário a lei. Deve existir uma consciência de
obrigatoriedade, ou seja, os agentes públicos e os cidadãos devem ter, em sua consciência, o
entendimento de que o princípio reveste-se de obrigatoriedade. Dessa forma, o costume só é
aplicável como fonte do Direito Administrativo sendo eles: For aplicado durante longo
período de tempo; Não for contrário à lei; Existir uma consciência de sua obrigatoriedade.
QUESTOES CONSTITUCIONAIS
1. Estado de Direito
• Império da lei como expressão da vontade geral; todos os actos do Estado são
limitados pela lei;
• Divisão dos poderes: legislativo, executivo e judicial;
• Direitos e liberdades fundamentais
• Garantia jurídica formal e efectiva realização
No entanto, a Constituição da República de Moçambique consagra um vasto conjunto
de requisitos do Estado de Direito.
Neste artigo está consagrado que todos os actos do Estado devem cumprir com a Constituição
da República bem coma as leis.
2. Democracia
A República de Moçambique é uma democracia. Isto quer dizer que, é dirigido pelo
povo. É uma democracia representativa, significa que o povo exerce o seu poder
através de representantes eleitos por ele. A democracia como princípio fundamental
da República de Moçambique explicámos intensivamente na nossa outra brochura
sobre: “Estrutura do Estado e democracia em Moçambique”.
a religião é separada do Estado. Há uma divisão total, em que a religião não tem nada
a ver com o Estado. A constituição reconhece a liberdade de se praticar a religião
assim como desenvolver actividades de interesse social, mas sempre em observância
com as leis do Estado.
Artigo 12
(Estado laico)
1. Direito à vida
Artigo 40
1. Todo o cidadão tem direito à vida e à integridade física e moral e não pode ser
sujeito à tortura ou tratamento cruéis ou desumanos. 2. Na República de
Moçambique não há pena de morte.
Exemplo 2:
Exemplo 3:
Resposta do exemplo 2:
Resposta do exemplo 3:
Exemplo 14:
Artigo 249
(Princípios fundamentais)
Artigo 250
(Estrutura)
Artigo 253
(Direitos e garantias dos administrados)
1. Os cidadãos têm o direito de serem informados pelos serviços
competentes da Administração Pública sempre que requeiram sobre o
andamento dos processos em que estejam directamente interessados nos
termos da lei.