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PRINCÍPIO DE LEGALIDADE:
Como o próprio nome nos sugere, o princípio da legalidade diz respeito à
obediência à lei. Em nossa Constituição encontramos algumas variantes, entretanto,
o mais importante é o dito princípio genérico, que vale para todos, que é encontrado
no inciso II, do artigo 5° da CF/88, que diz: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar
de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Em outras palavras, no popular,
poderá fazer tudo que não seja proibido pela lei.
No Direito Administrativo, esse princípio determina que, em qualquer
atividade, a Administração Pública está estritamente vinculada à lei. Então, se não
houver previsão legal, nada pode ser feito.
Note que no princípio genérico as pessoas podem fazer de tudo, exceto o
que a lei proíbe, já no Direito Administrativo, a Administração Pública só pode fazer
o que a lei autoriza. Seus atos tem que estar sempre pautados na legislação.
PRINCÍPIO DE IMPESSOALIDADE
Seja qual for o agente público, sendo ele eleito, concursado ou indicado, ele
está ocupando a posição de servir aos interesses do povo. Isto é, seus atos
obrigatoriamente deverão ter como finalidade o interesse público, e não o próprio,
ou de um conjunto de pessoas amigas, ou seja, o interesse deve ser impessoal.
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
Anos atrás os romanos já diziam que “non omne quod licet honestum est”
(nem tudo que é legal é honesto). Obedecendo a esse princípio, o administrador
deve, além de seguir o que a lei determina, pautar sua conduta na moral comum,
fazendo o que for melhor e mais útil ao interesse público, separando o bem do mal,
legal do ilegal, justo do injusto, conveniente do inconveniente e honesto do
desonesto.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Este é mais um vetor da Administração Pública, e diz respeito à obrigação de
dar publicidade, ou seja, de levar ao conhecimento de todos os seus atos, contratos
ou instrumentos jurídicos como um todo. Fazendo isso, dá transparência e confere a
possibilidade de qualquer pessoa questionar a atividade administrativa que, destaco
novamente, deve representar o interesse público. A publicidade surte os efeitos
previstos também se feita através de órgão oficial, que é o jornal, sendo ele público
ou não.
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Este princípio foi o último a ser introduzido na CF/88. Ele revela dois
aspectos distintos, um em relação à atuação do agente público, outro em relação à
organização, estrutura e disciplina da Administração Pública.