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RAMOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO

Direito privado
 Relação de igualdade (horizontal)
 Interesse entre as partes
 Autonomia de vontade
 Direito civil e comercial.

Direito público
 Desigualdade (superioridade), relação vertical
 Interesse público
 Presença do estado
 Não tem autonomia de vontade
 Direito administrativo, direito constitucional e direito
penal.

Estado
“Segundo Hely Lopes Meirelles, o conceito de Estado varia
segundo o ângulo em que é considerado: sociológico – é uma
corporação territorial dotada de um poder de mando originário;
político – é comunidade de homens, fixada sobre um território,
com poder superior de ação, de mando e de coerção;
constitucional – é uma pessoa jurídica territorial soberana”.

 Pessoa jurídica de direito público interno;


 É dotado de personalidade jurídica, isto é, possui a aptidão
genérica para adquirir direitos e contrair deveres;
 Como ente personalizado, o Estado tanto pode atuar no
campo do Direito Público como no do Direito Privado,
mantendo sempre sua única personalidade de Direito
Público
Elementos do estado:
 Povo -> componente humano
 Território -> espaço geográfico
 Governo soberano -> elemento condutor do estado

Formas de estado
Federação
 Diversos centros de poder, ou seja, unidades subnacionais
autônomas com governo próprio;
 Possuem autonomia política, administrativa e financeira;
 Não há direito de secessão;
 É cláusula pétrea
 Ex: Brasil

Unitário
 Único centro de poder
 Ex: Uruguai e França.

Formas de governo

FORMA DE GOVERNO = REPÚBLICA (FOGO NA REPÚBLICA)

REGIME DE GOVERNO = DEMOCRACIA (REGO DEMOCRÁTICO)

FORMA DE ESTADO = FEDERAÇÃO (O ESTADO FEDE) – CLÁUSULA


PÉTREA

SISTEMA DE GOVERNO = PRESIDENCIALISMO (SIGO O


PRESIDENTE)
REPÚBLICA: MANEIRA PELA QUAL SE DÁ A INSTITUIÇÃO DO PODER
NA SOCIEDADE E A RELAÇÃO ENTRE GOVERNANTES E GOVERNADOS.

 Eletividade
 Temporalidade
 responsabilidade

Monarquia

 Hereditariedade
 Vitaliciedade
 Irresponsabilidade

FEDERAÇÃO: CLÁUSULA PÉTREA, NÃO SE ADMITE O DIREITO DE


SECESSÃO E NEM POR EMENDA CONSTITUCIONAL, EXEMPLO: E, DF,
M E DF NÃO PODEM SE SEPARAR DO ESTADO FEDERAL

Sistema de governo
Presidencialismo

 Separação entre legislativo e executivo (independentes


entre eles);
 Presidente é chefe de estado e o chefe de governo
 Mandato fixo;
 Exemplo: Brasil

Parlamentarismo

 colaboração entre poder executivo e o legislativo;


 temos um chefe de estado: presidente ou monarca;
 Temos um chefe de governo: primeiro ministro (mandato
sem prazo fixo);
 ex: ingraterra

Regime de governo ou regime político

Democracia

 todo poder emana do povo


 a soberania é do povo
 nossa democracia é considerada SEMIDIRETA ou
PARTICIPATIVA;
 ex: BRASIL

autocrático

 governo autoritário, poder absoluto e arbitrário.

DIREITO ADMINISTRATIVO
CONCEITO:
“Conjunto de normas e princípios jurídicos que regem a
atuação da Administração Pública: agentes públicos, entidades e
órgãos estatais objetivando o atendimento das necessidades da
coletividade e os fins desejados pelo estado”.

“Direito Administrativo é o conjunto harmônico de princípios


jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades
públicas tendentes a realizar, concreta, direta e imediatamente,
os fins desejados pelo Estado. (Hely Lopes Meirelles)”.
Celso Antônio bandeira de mello: “é o ramo do direito público
que disciplina a função administrativa e os órgãos que a
exercem”.

 É considerado como Direito não codificado.

 Direito Administrativo pátrio é considerado não


contencioso.

 Possui regras que se traduzem em Princípios


Constitucionais e Princípios Infraconstitucionais.

Fontes do direito administrativo

FONTES
“Local de onde provém.

1° PRIMÁRIA/MAIOR/DIRETA
São as leis em sentido amplo.

Exemplo:

 Lei 8112/90;
 8429/92;
 8666/93;
 Constituição federal;
 Súmulas vinculantes;
 Decretos.
2° SECUNDÁRIAS/MENORES/INDIRETAS
São as:

 Doutrinas (livros universais de juristas estudiosos)


 Jurisprudências (várias decisões judiciais)
 Costumes (fontes indiretas, regras não escritas)

Conceito de administração pública


 Administração em sentido ESTRITO: é conjunto de
entidades, órgãos e agentes públicos que exercem a função
administrativa do Estado.

 Administração em sentido AMPLO: abrange toda a


administração, como por exemplo órgãos superiores que
exercem função política e tem grande poder de decisão:

 Sentido OBJETIVO/MATERIAL OU FUNCIONAL: é a


própria atividade administrativa ou função administrativa,
ou seja, é o que está sendo realizado. “Meter a mão na
massa”.

 Sentido SUBJETIVO, FORMAL, ORGÂNICO: é o


conjunto de pessoas jurídicas, órgãos e agentes.

Minemônico:

“O mate funciona” (objetivo, material e funcional).

“Forma su or” (formal, subjetivo e orgânico).


Regime jurídico administrativo

 “Conjunto de normas e princípios pertencentes ao direito


administrativo, denomina-se tecnicamente regime jurídico
administrativo”;
 O regime jurídico-administrativo representa um conjunto
de princípios que colocam a Administração Pública em uma
posição de supremacia, em posição privilegiada.
 Se aplica a toda administração pública direta e indireta;

É devido ao regime jurídico administrativo que a administração


tem algumas prerrogativas (poderes) como também algumas
restrições (limitações).

Prerrogativas/poderes: decorre do princípio da supremacia do


interesse público;

Restrições/limitações: decorre do princípio da


indisponibilidade do interesse público.

PILARES DO REGIME JURÍDICO


ADMINISTRATIVO

SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO


SOBRE O PARTICULAR
“São prerrogativas, direitos da Administração Pública. O
administrador, quando for julgar ou decidir, deverá sempre
atender ao interesse público, sem atender a interesses
pessoais ou então beneficiar ou prejudicar alguém de maneira
indevida”.
“O Princípio da Supremacia gera direitos à Administração
Pública, como, por exemplo, a possibilidade de interditar
estabelecimento comercial, aplicar uma multa, derrubar uma
obra que está sendo construída de maneira irregular, entre
outros”. Ex: desapropriação; poder de polícia, fechar
estabelecimento.

INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE
PÚBLICO
A coisa pública não está disponível, o agente público não pode
dispor de direitos da coletividade nem de bens. O recurso público
não é particular, sendo indisponível na supremacia das
prerrogativas.
O Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público trata de
sujeições, obrigações, restrições para Administração Pública.

Tomando o exemplo de quando Administração Pública for


contratar pessoal, havendo sempre a necessidade de concurso
público: o administrador fica sujeito à realização de concurso
para contratar uma obra, um objeto, um serviço, tendo que licitar
sempre.

Poderes do estado ou poderes da república


 Presente na constituição federal, no art. 2°. São poderes da
união, independentes e harmônicos entre si, o
legislativo, o executivo e o judiciário.
 Essa separação é uma cláusula pétrea da constituição
federal, ou seja, não pode ser alterado por uma emenda
constitucional.
 Sistema de freios e contrapesos.

Função dos poderes


Poder executivo
 Função típicas: administrar (executar as leis);

 Função atípica: legislar (expede decretos e regulamentos

para a fiel execução das leis, edita medidas provisórias ou

leis delegadas).

Poder legislativo
 Função típica: legislar ou normatizar (elaborar leis e
fiscalizar);
 Função atípica: jurisdicional e administrativa

Poder judiciário
 Função típica: jurisdicional ou judicial
 Função atípica: legislar e administrar

Atenção!!! Não há exclusividade entre as funções

Princípios expressos da
administração pública
“São proposições que alicerçam ou embasam um sistema e lhe
garante validade”.
- Podem ser EXPRESSOS: está escrito/positivado

Exemplo: atr. 37 cf -- > legalidade, impessoalidade,


moralidade, publicidade e eficiência.

- Podem ser IMPLÍCITOS: não está escrito/ não positivado.

Exemplo: proporcionalidade, razoabilidade, supremacia do


interesse público sobre o particular, indisponibilidade do
interesse público entre outros...

LEGALIDADE
“O ADMINISTRADOR TEM O Dever de respeitar as leis de
forma ampla”

Particular: pode fazer tudo que a lei não proíba

Administrador: só pode fazer aquilo que a lei permite

IMPESSOALIDADE
“O princípio da impessoalidade  consiste na atuação da
Administração sem discriminações que visem prejudicar ou
beneficiar determinado administrado, ou seja, funda-se na
conduta e  tratamento isonômico  da Administração perante os
administrados, com a destinação de atingir o  interesse
coletivo”.

” desdobra-se em quatro:

a) Princípio da finalidade:
Os atos devem ser praticados visando o INTERESSE
PÚBLICO.
b)Princípio da igualdade ou isonomia:
A administração tem que atender a TODOS de forma igual SEM
DISCRIMINAÇÕES, PERSEGUIÇÕES OU FAVORECER
PESSOAS

c) Vedação de promoção pessoal


Não pode haver promoção pessoal de agentes públicos

Ex: símbolos, nomes, IMAGENS etc...

d) Impedimento e suspeição:

Afasta o agente que não tem condições de aplicar a lei de forma


imparcial. Ex: processo administrativo 9784/99

Nepotismo: cargo em comissão


"Súmula n.13 – "A nomeação de CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE
EM LINHA RETA, COLATERAL OU POR AFINIDADE, ATÉ O
TERCEIRO GRAU, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma  pessoa jurídica  investido em cargo em comissão de direção, chefia
ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou função de
confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta
em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a
Constituição."

Nepotismo direto ou cruzado -- > proibido

Cargo político

“Não costa na súmula vinculante de número 13 do STF,


tecnicamente pode nomear parentes para cargos políticos

MORALIDADE
Expõe a professora Fernanda Marinella;

"O princípio da moralidade exige que a Administração e seus


agentes atuem em conformidade com princípios éticos,
honestidade, exigindo a estrita observância de padrões éticos,
de boa-fé, de lealdade, de regras que assegurem a boa
administração e a disciplina interna na Administração Pública.

(...) O princípio da moralidade administrativa não se


confunde com a moralidade comum. Enquanto a última preocupa-
se com a distinção entre o bem e o mal.

Instrumentos para defesa da moralidade:

 Ação Popular
 Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa
 Controle externo exercido pelos Tribunais de Contas
 Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs)

Nepotismo  é a nomeação de parente  até 3° grau  (fere à


moralidade e impessoalidade adm) Adm púb. direta e
indireta (inclusive direito privado - EP e SEM), SALVO
PARA CARGOS POLÍTICIOS – MINISTROS E
SECRETÁRIOS.

O nepotismo é uma conduta repugnante que contraria a moral


comum. Observa-se, contudo, que além de atingir o senso
comum de justiça, tal prática afeta um princípio maior da
Constituição Federal, ou seja, o princípio da moralidade.

PÚBLICIDADE
O princípio da publicidade NÃO É ABSOLUTO, vem do dever de
divulgação oficial dos atos administrativos. Encarta-se, pois, no
livre acesso dos indivíduos a informações de seu interesse e de
transparência na atuação administrativa. Portanto, a publicidade
dos atos administrativos constitui medida voltada a exteriorizar
a vontade da Administração Pública divulgando seu conteúdo
para conhecimento público.

- Facilita o povo controlar os atos da administração, tanto o povo


como a administração;

- Nem todos os atos praticados pela administração têm que ser


públicos

Exemplo do sigilo: segurança do estado, segurança da sociedade e


intimidade

- STF: a divulgação no portal de transparência do nome do


servidor e remuneração não fere o princípio da publicidade,
mas CPF, RG E ENDEREÇO, fere o princípio da publicidade.

EFICIÊNCIA
O renomado HELY LOPES MEIRELLES, definiu o princípio da
eficiência, como “o que se impõe a todo o agente público de
realizar suas atribuições com presteza, perfeição, rendimento
profissional e racional, rapidez, evitar desperdícios, melhor
produtividade, economicidade.

PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS

SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O


PARTICULAR
“Coloca a administração pública em posição de superioridade
sobre o particular VERTICALMENTE”.

Exemplo: na lei 8666/93 falas sobre as cláusulas exorbitantes


que são decorrentes da supremacia do int. pub. Sobre o
particular

- é um ato de IMPÉRIO;

- Não é absoluto -- > exemplo a desapropriação

Princípio da indisponibilidade do interesse público


- Bens e interesses públicos não pertencem a administração,
cabendo apenas aos agentes geri-los e conservá-los em prol da
coletividade exemplo: licitação, concurso público são
consequências desse princípio, o administrado tem que licitar ou
até abrir concursos, fora disso fere esse princípio;

- o administrador público não pode renunciar total nem


parcialmente o interesse público.

RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE

Segundo Hely Lopes Meirelles, o Princípio da Razoabilidade visa a


proibir o excesso, no sentido de aferir a compatibilidade entre
meios e fins de modo a evitar restrições desnecessárias ou
abusivas por parte da Administração Pública, com lesão aos
direitos fundamentais. Dessa forma, veda a imposição pelo Poder
Público, de obrigações e sanções em grau superior àquelas
estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.

De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o Princípio da


Razoabilidade exige proporcionalidade entre os meios utilizados
pela Administração e os fins que ela deve alcançar. A emissão
de um ato administrativo que contenha razoabilidade e
proporcionalidade está ligada aos atos de natureza
DISCRICIONÁRIA (poder de escolha, opção, margem de
oportunidade e conveniência oferecida pelo Estado ao Agente
Público na prática de determinados atos administrativos).

AUTOTUTELA

Súmula vinculante 473 STF, A administração


pode  ANULAR  seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornam ILEGAIS, porque deles não se originam direitos;
ou  REVOGÁ-LOS, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial.

No nível federal, o princípio da autotutela chegou a ser alçado ao


texto de lei, com redação até mais precisa que a da Súmula 473:

Lei 9.784/1999, art. 53. A Administração deve  anular  seus


próprios atos, quando eivados de  vício de legalidade, e
pode  revogá-los por motivo de  conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.

ANULAÇÃO REVOGAÇÃO

 Ato ILEGAL, INVÁLIDOS;


 Realizado pela -> ato LEGAL;
ADMINISTRAÇÃO
-> inconveniente e inoportuno;
(autotutela) ou pelo
JUDICIÁRIO (tem que ser -> apenas pela própria
provocado) ADMINISTRAÇÃO.
TUTELA ou CONTROLE

“É quando a adminitração DIRETA (união, estados, df e


municípios FISCALIZE E CONTROLE as atividades exercidas
pela administração INDIRETA (autarquias, fundações públicas,
empresas públicas e sociedade de economia mista).

 Lembrando que não há hierarquia entre a adm. Direta e


indireta e sim um controle finalístico.

PRINCÍPIO DA SINDICABILIDADE:

“MAIS AMPLO QUE O PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA, impõe


que a administração pública se submeta a um tipo de CONTROLE
(pela própria administração ou pelo poder judiciário, qualquer
lesão ou ameaça de lesão a direito”.

PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA:

Base do estado de direito

“lei 9784/99 dispõe que nos processos administrativos sejam


observados, entre outros, os critérios de interpretação da
norma administrativa da melhor forma que garanta o
atendimento do fim público a que se dirige, PROIBIDA
aplicação RETROATIVA de nova interpretação”, ou seja, a norma
não retroagirá.

PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO A CONFIANÇA

“Corolário com o princípio da segurança jurídica, leva em conta a


BOA-FÉ DO CIDADÃO, que acredita e espera que os atos
praticados pelo poder público seja, lícitos, e nessa qualidade,
serão mantidos e respeitados pela própria administração ou por
terceiros”.

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO

“Lei 8987/95 os serviços públicos têm que ser prestados de


forma CONTÍNUA, SEM INTERRUPÇÕES;

 Tem relação com o princípio da eficiência;

PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU


VERACIDADE

“os atos administrativos são presumidos verdadeiros e legais


até que se prove o contrário. O ato administrativo mesmo com
vício produz efeito imediato.

PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE

“Reflete a DESCENTRALIZAÇÃO da administração, em que a


adm. Direta (u,e,df,m) cria a indireta (a,f,ep,sem) p/
desempenho de finalidades específicas.

Ex; inss só trabalha com presidência

PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO

“O princípio da motivação impõe à Administração Pública a


obrigatoriedade de fundamentar o ato praticado, bem como o
dever de indicação dos PRESSUPOSTOS DE FATO E DE
DIREITO que determinaram a decisão do ato nos termos do art.
2º, §único, VII, da Lei n. 9.784/99.

 Teoria dos motivos determinantes: uma vez motivado o


ato, a sua validade se vincula aos motivos que foram
indicados como fundamentos.

PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA

“A isonomia, dentro do direito, nada mais é do que a equalização


das normas e dos procedimentos jurídicos entre os indivíduos,
garantindo que a lei será aplicada de forma igualitária entre
as pessoas, levando em consideração suas desigualdades para a
aplicação dessas normas”.

 Igualdade formal: prevista em lei “Art. 5º Todos são


iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes”.
 Igualdade material: a igualdade material é a
concretização da igualdade na prática . significa "tratar os
iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual na
exata medida das suas desigualdades”, ou seja, lei trás
tratamento diferenciados, como: lei maria da penha,
cotas raciais, desconto na energie elétrica, estatuto do
idoso e etc...

Atenção!!! Podem ter tarifas diferenciadas em serviços


públicos.

PRINCÍPIO DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA


“administrador tem que agir com probidade, legalidade,
moralidade, honestidade e ética”.

Princípio da hierarquia

“ os órgãos estão estruturados hierarquicamente” para garantir


a eficiência.

PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA

“O princípio do contraditório e da ampla defesa decorre do art.


5º, LV, da Constituição Federal, que determina que “aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados
em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os
meios e recursos a ela inerentes”. Além disso, eles constam
expressamente no caput expressamente no caput do art. 2º da
Lei 9.784/99”.

PRINCÍPIO DA INTRANCEDÊNCIA SUBJETIVA DAS AÇÕES

“Segundo o STF: inibe a aplicação de severas sanções às


administrações por ato de GESTOR ANTERIOR à assunção dos
deveres públicos”.

PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO

“ a administração deve tomar medidas preventivas”

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