DIREITO ADMINISTRATIVO Poderes do Estado
Estado  instituição organizada política, social e jurídica, ocupando um
território definido, lei máxima é uma Constituição escrita e dirigida por um
Governo com soberania reconhecida tanto interna quanto externamente.
O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois
detém, o monopólio legítimo (coerção, especialmente a legal).
O Código Civil, o Estado possui personalidade jurídica de direito público,
com prerrogativas especiais, para que possa ser atingida a finalidade de
interesse público.
Elementos do Estado, portanto: povo, território e governo soberano.
Povo elemento humano, conjunto de pessoas submetidas à ordem jurídica
estata
Território elemento material, espacial ou físico do Estado, é a sua base
geográfica, superfície do solo, seu mar territorial e o espaço aéreo.
Governo organização necessária ao exercício do poder político.
Organização do Estado
 Unitário ou simples __ só existe uma fonte de Direito, no âmbito
nacional, uniformemente sobre todo o seu território (França, Bélgica,
Itália e Portugal são unitários).
 Composto: Estado Federado, reunião de vários Estados Membro
da Federação. Fontes de Direito: Federal, Estadual e Municipal (Brasil
e EUA são federados).
Poder Judiciário  função julgar, solucionar conflitos de
interesses entre as partes, aplicando as leis aos casos concretos.
Poder Executivo  função executar, administrar a coisa pública,
dentro dos limites impostos por lei, com a finalidade de atender
ao interesse público.
Poder Legislativo função legislar, inovar ordenamento juridico,
estabelecer regras gerais e abstratas, criando comandos a todos
os cidadãos, pois ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
Conceito de Governo
Governar é o poder de regrar uma sociedade política e o aparato
pelo qual o corpo governante funciona e exerce autoridade.
Governo não implica necessariamente a existência de Estado. É a
instância máxima de administração executiva como a liderança
de um Estado ou uma nação.
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Direito Administrativo disciplina a função e o exercício das atividades
administrativas e os órgãos que a exercem, assim como os princípios
jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas que
realizam concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado.
 A organização do Estado matéria constitucional trata da divisão política
do território nacional, a estruturação dos Poderes, à forma de Governo,
ao modo de investidura dos governantes, aos direitos e garantias dos
governados. Surgem, através da legislação complementar e ordinária.
 A organização administrativa das entidades estatais, de suas autarquias
e entidades paraestatais instituídas para a execução desconcentrada e
descentralizada de serviços públicos e outras atividades de interesse
coletivo
O Estado é dotado de personalidade jurídica tendo aptidão genérica para
adquirir direitos e contrair deveres. O Estado tem natureza de pessoa
jurídica de direito público.
A expressão “Administração Pública” abarca diversas concepções.
 Administração Pública (sentido amplo) (lato sensu) – órgãos
governamentais (políticos) + órgãos administrativos
 Administração Pública (sentido estrito) (stricto sensu) –
exclusivamente órgãos administrativos  como o conjunto de
órgãos, entidades e agentes públicos
 Conceito de Administração Pública
Sentido objetivo ou material ou funcional  atividade administrativa (o
que faz a Administração Pública?). Função exercida predominantemente
pelo Poder Executivo, porém, o demais Poderes também a exercem de
forma atípica.
Sentido subjetivo ou formal ou orgânico  órgãos + agentes + entidades
(quem faz a Administração Pública?)
 Entes ou Entidades ou Pessoas:
Entes políticos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios (todos
com personalidade jurídica de Direito Público)
Entes administrativos – autarquias, fundações públicas, empresas
públicas e sociedades de economia mista (todos com personalidade
jurídica de Direito Público e/ ou privado).
 Órgãos públicos: são centros de competência, despersonalizados,
integrantes da estrutura de uma pessoa jurídica, incumbidos das
atividades da entidade a que pertencem.
 Agentes públicos: todos que exercem, ainda que transitoriamente
ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato,
emprego ou função pública.
A natureza da Administração Pública  encargo de defesa, conservação e
aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade.
Obrigatório cumprir fielmente os preceitos do Direito e da moral
administrativa que regem a sua atuação, sempre visando o interesse
público ou bem da coletividade e toda e qualquer atividade administrativa
deve almejar este objetivo  sem este fim considerado ilícito e imoral.
RAMOS DO DIREITO PÚBLICO
 Direito Privado regula as relações entre os particulares/privado.
Direito Civil e Direito Empresarial. Ele disciplina direitos de vizinhança,
contrato particular, nascimento, bens privados, relação de parentesco etc.
 Direito Público disciplina/regula a administração pública e particular.  Critério negativista ou residual  direito administrativo é
Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Processual Civil e definido por exclusão  todas as atividades estatais que não
Penal, Direito Ambiental, Direito Tributário, Direito Financeiro, Direito fossem legislativas ou jurisdicionais.
Penal e Direito Urbanístico
Hoje critérios adotados
Direito Administrativo um sub-ramo do direito público  objetivo,
 Critério da administração pública  conjunto harmônico de
regular as relações jurídicas entre Estado e particulares; ou as relações
princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e atividades
existentes entre as próprias entidades integrantes seus órgãos e agentes
públicas tendentes a realização concreta, direta e imediatamente
públicos; e entre entidades estatais (União, Estados, Municípios e Distrito
os fins denegados pelo Estado Hely Lopes Meirelles.
Federal) e/ou entidades administrativas (autarquias, empresas públicas,
 Critério das relações jurídicas  conjunto de normas jurídicas
sociedades de economia mista, fundações públicas e consórcios públicos
regulam relações entre administração pública e administrados.
de direito público).

 Direito Administrativo não é codificado ... não há código de Direito

Administrativo.
Passado:
 Critério legalista ou exegético  conjunto de leis administrativas
vigentes no país. Excluindo a doutrina, jurisprudência, costumes e
princípios.
 Critério poder executivo (escola italiana)  decisões editadas
pelo poder executivo, desconsiderando os demais poderes.
 Critério do serviço público  conjunto de regras para os serviços
públicos, tanto em sentido amplo ou sentido estrito.
 Critério das relações jurídicas  conjunto de regras disciplinas as
relações entre administração pública/administrados/particulares.
 Critério teleológico ou finalístico  conjunto de princípio que
disciplinas as atividades do Estado para comprimento de seus fins.
Fontes do Direito Administrativo
FONTES ESCRITAS  sentido amplos, lei (CF, Emenda Constitucional, Lei
Complementar, Lei Ordinária, Medida Provisória e outras).
NÃO ESCRITAS  jurisprudência, costumes e princípios gerais de direito.
FONTES PRIMÁRIAS / DIRETAS / PRINCIPAIS  pautar as condutas
administrativas, legitimando as atividades exercidas pelas entidades,
agentes e órgãos públicos.
 Tanto a Constituição Federal como a lei em sentido estrito constituem
fontes primárias do Direito Administrativo 
LEIS  fonte primária/principal, sentido amplo (CF, medidas provisórias,
Tratados Internacionais...) e restrito (leis feitas no Parlamentares).
TRATADOS E ACORDOS INTERNACIONAIS  quando versarem sobre
matérias afetas à Administração Pública. EX: controle de gastos públicos.
SÙMULAS VICULANTE  resumo de um julgado.
LEIS
Jurisprudência fonte secundária do Direito Administrativa

Súmula vinculante fonte primária, produz efeitos semelhantes ao da lei, obrigando TRATADOS E
todos os órgãos inferiores do Poder Judiciário e Administração Pública. PRIMÁRIO ACORDOS
INTERNACIONAIS
TRT da 10ª Região, o CESPE  INCORRETA ASSERTIVA: “ As decisões
judiciais com efeitos vinculantes ou eficácia erga omnes são consideradas fontes
secundárias de direito administrativo, e não fontes principais”. SÚMULAS

FONTES DO
DIREITO
FONTES SECUNDÁRIAS / INDIRETA  quando as fontes primárias não ADMINITRATIVO JURISPRUDÊNCIA

resolvem. (Doutrina, costumes, jurisprudências, princípios).

PRINCÍPIOS
DOUTRINA  interpretação da norma administrativa ou indica soluções GERAIS DO
DIREITO
por livros/fonte de direito. SEGUNDÁRIO
COSTUMES 
JURISPRUDÊNCIAS  conjunto de julgamentos/decisões de um PRAXE
determinado tribunal sobre um assunto do mesmo sentido. ADMINISTRATIVA

COSTUMES  exercer influência na carência da legislação ou impossível DOUTRINA

legislar prática utilizado no dia a dia para usar como percepção daquilo
que é obrigatório, princípios. PRAXE ADMINISTRATIVA rotinas para
Fins de concursos, a DOUTRINA distingue Costume e Praxe administrativa.
facilita com eficiência as atividades administrativas previstas em lei.
COSTUMES apresenta os requisitos objetivo (prática habitual e continua) e subjetivo
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO  fundamentais expressos ou implícitos. (convicção de que se trata de conduta obrigatória)
Fundamento e base para a criação da própria legislação administrativa.
Praxe administrativa não possui requisito subjetivo e rotineira a prática. EX: Designar
servidor bacharel Direito presidir comissão de processo administrativo disciplinar.

CESPE  CORRETA ASSERTIVA considerava tanto o costume quanto a praxe

administrativa fontes indiretas do Direito Administrativo: “O costume e a praxe
administrativa são fontes inorganizadas do direito administrativo, que só
indiretamente influenciam na produção do direito positivo.
  Origem do Direito Administrativo
Direito Administrativo nasceu em fins do século XVIII e início século XIX,
não significa que inexistissem anteriormente normas administrativas, pois
onde quer que exista o Estado existem órgãos encarregados do exercício
de funções administrativas. Uma lei francesa de 1800, criou os tribunais
administrativos com a finalidade de decidir os conflitos da Administração
Pública e particulares, sem análise do Poder Judiciário.
No Brasil, apesar da criação dos primeiros cursos jurídicos através de Lei
de 11 de agosto de 1827, em São Paulo e Olinda, a cadeira de Direito
Administrativo apenas se tornou obrigatória em 1851, fato que propiciou
e impulsionou o desenvolvimento científico da disciplina.
 Evolução do Direito Administrativo
Direito Administrativo brasileiro se desenvolveu sob a influência de outros
em vários países, a exemplo da Alemanha, Itália e França.
SISTEMA FRANCÊS  obrigatoriedade do princípio da moralidade,
responsabilidade civil objetiva do Estado e o conceito de Serviço Público,
 coisa julgada administrativa ocorrida no âmbito da Administração
Pública é vista pelo Poder Judiciário diferente da francesa.
Provas de concursos, fique atento com a expressão coisa julgada
administrativa. Para José dos Santos Carvalho Filho, “significa que determinado
assunto decidido na via administrativa não mais poderá sofrer alteração nessa
mesma via administrativa, embora possa sê-lo na via judicial”.
DIREITO ALEMÃO princípio da segurança jurídica, em suas várias
vertentes, principalmente em virtude do transcurso do tempo e da boa-fé
e distinguem os princípios da segurança jurídica e o princípio da
impessoalidade  agente público não atua nome próprio, mas nome da
pessoa jurídica a qual está vinculado.
SISTEMA ITALIANO conceitos de mérito, autarquia, entidade paraestatal,
interesse público e a tecnicidade para o estudo da disciplina, da proteção
à confiança, indicando-se a inafastabilidade da estabilização jurídica;
SISTEMA COMMON LAW sistema de jurisdição una, mandado de
segurança, devido processo legal e mandado de injunção.
 Sistema Administrativo
Atos editados pela Administração submetidos a dois sistemas de controle
jurisdicional:
Contencioso administrativo (de sistema francês)  decisões é da
jurisdição administrativa não podem ser revistas pelo Poder Judiciário.
Brasil não existem órgãos administrativos com o do Conselho de Estado
Francês. Decisões dos órgãos e entidades administrativas podem ser
revistas pelo Poder Judiciário, ainda que proferidas por agências
reguladoras (ANATEL, ANS, ANVISA etc.).
Sistema judiciário ou de jurisdição única (UNA) (sistema inglês/ anglo-
americano)  impõe que todos os litígios ... âmbito social, de interesse da
Administração Pública ou exclusivamente de particulares ... sejam
solucionados pela jurisdição comum (Poder Judiciário). Adotado no Brasil.
Brasil ... Art.5ºCF amplo acesso ao poder judiciário a inafastabilidade do
aceso ao judiciário  palavra final. Ex: particular multado infração de
trânsito, poderá recorrer diretamente à Administração Pública ou propor
ação judicial com o esse objetivo.
 Objeto do Estudo do Direito Administrativo
Objeto exercício e função administrativa na prestação de serviços
públicos, atividade de fermento (inverte em alguma parte de pais por
peculiaridade), exercer o poder de polícia (fiscalizações de particulares
para respeita o direito), intervenção do Estado na propriedade particular
(interesse coletividade é maior do que do particular)
 Função administrativa (para fins de concursos):
 particulares, desde que no exercício de função pública, exercem
função administrativa, ainda que não integrem a Administração Pública.
EX: concessionários e permissionários, que licitações, formalizam contrato
e incumbido de prestar serviços públicos (Ex: transporte coletivo urbano).
 a função administrativa desempenhada por condutas infralegais ou,
excepcionalmente, infraconstitucionais: EX: decreto de nomeação de
candidato aprovado em concurso público. Em caráter excepcional a
função é diretamente por lei (status hierárquico inferior ao CF, portanto,
infraconstitucional), sem a necessidade da edição de ato administrativo.
Ex: lei cria 30 cargos na estrutura de determinado órgão público.
 Função administrativa e função de governo (função política)
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA  atividade subordinada à lei (infralegal) e
que tem por objetivo a satisfação das necessidades coletivas através de
atos concretos (construção de um hospital, por exemplo).
FUNÇÃO POLÍTICA (ou função de governo)  está pautada diretamente
no texto constitucional, independência e discricionariedade (celebração
de tratados internacionais e decretação de intervenção federal, por
exemplo).
 Função Administrativa  exercida pela Administração Pública
 Função Política  exercida pelo Governo.
Função de governo há metas, objetivos e diretrizes que orientar a
atividade administrativa, como soberana (somente se subordina a
constituição)  comando, coordenação, direção e planejamento.
Executivo tem o exercício das atribuições políticas; mas não exclusividade,
precisa da prévia ou posterior aprovação Congresso Nacional.
Função política  Executivo e Legislativo, juntos são responsáveis pela
elaboração das políticas públicas e diretrizes para embasar a atuação da
Administração Pública. O Judiciário não exerce função de governo, apenas
controla, quando violados os limites constitucionais.
Cargo de Assistente Técnico do Ministério da Integração, o CESPE
considerou correto o seguinte enunciado: “Na sua acepção formal,
entende-se governo como o conjunto de poderes e órgãos
constitucionais”.
Direito Administrativo disciplinar
 ATIVIDADES CONCRETAS (específicas) prestação de serviços públicos,
construção de escolas e hospitais, nomeação de aprovados em concursos
públicos, exercício de polícia administrativa etc.
 ATIVIDADE DIRETA nas relações jurídicas de direito material e não
precisa ser provocada para agir (não precisa particular pedir para tapar
um buraco na rua).
 ATIVIDADE INDIRETA do Poder Judiciário, em regra, somente pode agir
mediante provocação do interessado.
Atividade administrativa é imediata.
REGIME JURÍDICO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A expressão utilizada para designar, em sentido amplo, regimes de direito
público e direito privado que se submeter a Administração Pública.
Na Constituição a exploração direta de atividade econômica pelo Estado
só será permitida quando relacionada a segurança nacional ou relevante
interesse coletivo, definidos em lei. Apenas em situações excepcionais o
Estado irá explorar atividade econômica, valendo-se de empresas públicas
e sociedades de economia mista.
Caso ocorra ficará sujeito ao regime jurídico de direito privado próprio das
empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis,
comerciais, trabalhistas e tributários. Sem prerrogativas/vantagens
especiais em transações com particulares, seria injusto  relação jurídica
horizontal.
Lembre-se: o Estado não é facultativo optar pelo regime jurídico que melhor atenda
às suas necessidades. Atuando na exploração de atividade econômica, é submetido a
obrigatoriamente às regras de direito privado.
 Questões de concursos afirmando que o regime jurídico de empresas públicas e de
sociedades de economia mista de natureza híbrida, pois, mesmo quando explorando
atividades econômicas, não serão submetidas apenas às regras de direito privado.
Elas obediência aos princípios insculpidos no art. 37 CF/1988 e vários outros preceitos
de direito público. Ex: contratar seus empregados são obrigadas realizar concurso
público / contratar serviços, adquirir bens ou realizar obras regras licitatórias.
Submetem às normas de direito privado e direito público, por isso são regidas por
regime jurídico híbrido.
O princípio da supremacia do interesse púbico sobre o privado assegura à responsabilização civil, penal e administrativa dos agentes que as
Administração Pública uma série de prerrogativas, que podem ser desrespeitarem.
entendidas como “vantagens” ou “privilégios” necessários para se atingir
Dentre tais restrições, citem-se a observância da finalidade pública, bem
o interesse da coletividade, estabelecendo uma relação jurídica vertical,
como os princípios da moralidade administrativa e da legalidade, a
desigual, portanto, em face dos administrados. Compreende, em face da
obrigatoriedade de dar publicidade aos atos administrativos
sua desigualdade, a possibilidade, em favor da Administração, de
constituir os privados em obrigações por meio de ato unilateral daquela. Ex: realização de concursos para seleção de pessoal e de concorrência
pública para a elaboração de acordos com particulares / obrigatoriedade
Ex: podemos citar a existência de cláusulas exorbitantes nos contratos
de licitação para a contratação de serviços, aquisição de bens ou
administrativos, possibilitando, por exemplo, alterar ou rescindir
realização de obras fundamenta-se no interesse público, que impõe a
unilateralmente um contrato administrativo; a concessão de prazos
seleção da proposta mais vantajosa dentre aquelas que foram
diferenciados nos processos em que for parte no Poder Judiciário;
apresentadas.
presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos, entre
outras. O regime jurídico-administrativo deve pautar a elaboração de atos
normativos administrativos, a execução de atos administrativos e, ainda, a
Ex: se a atuação da Administração Pública inviabilizada  antes de retirar
sua respectiva interpretação.
os moradores de imóvel particular prestes a desabar, tivesse de propor
ação judicial pleiteando autorização para assim proceder. Até que fosse
deferida a autorização judicial, o imóvel já teria desabado e morrido todos
os seus moradores.

Supremacia do interesse público, os atos administrativos gozam do

atributo da autoexecutoriedade, portanto, a Administração Pública não
precisa de autorização judicial para executar as suas próprias decisões em
emergências.

Se o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado

assegura “privilégios” para a Administração Pública, de outro lado, o
princípio da indisponibilidade do interesse público impõe restrições, isto
é, sujeições ou limitações à atividade administrativa, gerando a