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Objetivo Geral
Administração central
Governo
Ministérios
Secretarias de estado
Administração autárquica
Municípios
Freguesias
Ramo de direito
O direito administrativo
enquadram-se no direito Público
ou no direito Privado?
Direito Administrativo é o ramo do direito
público que trata de princípios e regras que
disciplinam a função administrativa e que
abrange entes, órgãos, agentes e atividades
desempenhadas pela Administração Pública
na consecução do interesse público.
Na Constituição da República Portuguesa (CRP) podemos encontrar
uma “constituição administrativa” onde se encontram as bases
do direito administrativo. O artigo 266º CRP enuncia os
princípios constitucionais da atividade administrativa. Entre os
princípios enunciados um dos mais importantes é sem dúvida o
Princípio da Legalidade.
O objetivo fundamental da administração pública é a prossecução do
interesse público, mas a administração para alcançar este seu
objetivo tem de respeitar certos limites e certos valores.
Noção
–Órgãos
–Titulares
A Administração Pública é hoje uma pessoa jurídica.
a)Atribuições de soberania;
b)Atribuições económicas;
c)Atribuições sociais;
d)Atribuições educativas e culturais.
Atribuições auxiliares:
a)Gestão do pessoal;
b)Gestão do material;
c)Gestão financeira;
d)Funções jurídicas e de
contencioso;
e)Funções de arquivo e
documentação.
Atribuições de comando:
a)Estudos e planeamento;
b)Previsão;
c)Organização;
d)Controlo;
e)Relações públicas.
Distinto do conceito de pessoa coletiva pública,
surgem então os órgãos (Artigo 20º/1 CPA).
a)Provedor de Justiça;
b)Conselho Económico e Social;
c)Comissão Nacional de Eleições;
d)Entidade Reguladora da Comunicação Social.
RESUMO
• Administração Autónoma
A relação que estes grandes grupos estabelecem
com o Governo, na sua qualidade constitucional de
órgão supremo da Administração Pública, é
diferente e progressivamente mais ténue;
• Serviços centrais
• Serviços periféricos
Os Serviços centrais têm competência
em todo o território nacional, como
as Direções-Gerais organizadas em
Ministérios, e os Serviços
periféricos têm uma competência
territorialmente limitada, como
acontece com as Direções Regionais
(de Educação e de Agricultura, por
exemplo).
O segundo grupo – Administração indireta do Estado
– integra as entidades públicas, distintas da pessoa
coletiva “Estado”, dotadas de personalidade jurídica
e autonomia administrativa e financeira que
desenvolvem uma atividade administrativa que
prossegue fins próprios do Estado; trata-se de
administração “do Estado” porque se prosseguem
fins próprios deste, e de “administração indireta”
porque estes fins são prosseguidos por pessoas
coletivas distintas do Estado.
A Administração indireta do
Estado compreende três tipos
de entidades:
•Serviços personalizados
•Fundos personalizados
•Entidades públicas
empresariais
Os Serviços personalizados são pessoas coletivas de
natureza institucional dotadas de personalidade jurídica,
criadas pelo poder público para, com independência em
relação à pessoa coletiva Estado, prosseguirem
determinadas funções próprias deste.
É o caso, por exemplo, do Instituto Nacional de Estatística,
I.P., que tem por missão a promoção e divulgação da
informação estatística oficial, do Instituto de Emprego e
Formação Profissional, I.P., que tem por missão promover a
criação e a qualidade do emprego e combater o
desemprego através da execução de políticas ativas de
emprego e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, I.P.,
que tem por missão empreender, coordenar e promover a
investigação científica e o desenvolvimento tecnológico
necessárias ao progresso e à boa prática da engenharia
civil.
São também serviços personalizados do Estado:
O artigo 183º da CRP dá-nos conta da estrutura do governo, além do que já ficou explícito,
fazem parte do governo: o Primeiro-Ministro; os Vice- Primeiros- Ministros; os Ministros; os
Secretários de Estado e os Subsecretários de Estado.
Administração central do Estado – o Governo
a) O Primeiro Ministro
b) O Conselho de Ministros
c) Os Ministros
Estado como pessoa coletiva publica
Pessoas coletivas publicas
Para haver uma pessoa coletiva publica não se pode atender só aos poderes exorbitantes, à
finalidade nem à origem.
Assim, pessoa coletiva publica são pessoas criadas por iniciativa pública para assegurar a
prossecução necessária dos interesses públicos e por isso dotadas de poderes ou deveres
públicos.
As Pessoas Coletivas Públicas nascem sempre de uma decisão pública quer esta decisão
seja tomada pela comunidade nacional quer local.
As PCP também podem ser criadas por outras pessoas coletivas publicas já existentes.
As PCP existem para a persecução do interesse publico.
Mesmo que haja entidades privadas que exerçam funções públicas, estas estão sempre
sobre tutela, fiscalização da Administração Publica.
Autarquias locais,
Regiões Autónomas,
Estado
Quanto à criação são criadas por ato do poder central mas também
podem ser criadas por iniciativa local. Não tem o direito de se dissolver
por iniciativa própria.
Órgãos singulares e colegiais: órgão singular é o que é composto apenas por um titular, os
colegiais por dois ou mais titulares.
Órgãos centrais e órgãos locais: órgãos centrais têm competência em todo o território (estado), os
órgãos locais tem competência apenas a uma parcela do território (câmara municipal).
Órgãos primários, secundários ou vicários: tem competência própria para decidir matérias que lhe
estão confiada, órgãos secundários tem competência delegada, órgãos vicários só exercem
competência por substituição do órgão principal.
Órgãos representativos ou não representativos: Representativos são designados por eleição, não
representativos não são designados por eleição.