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O estudo das relações internacionais, como disciplina própria só vem a fazer a sua
aparição na universidades, depois da primeira Guerra Mundial. As primeiras cadeiras de
Relações Internacionais foram criadas não por necessidade de natureza cientifica, mas sim
em resposta a preocupações de ordem moral e normativa. Vários autores definem, o estudo
das relações internacionais, como um conjunto de coerente e sistemátco de preposições que
tem o objectivo de esclarecer a esfera de relações sociais que se denomina de internacionais.
Cabe, então, destacar, dentro dessa esfera, o papel das organizações Internacionais.
Nos dias de hoje, as organizaões internacionais, actuam, além dos estados, como, actores
centrais no plano internacional. No entanto, com o eclodir da segunda guerra mundial,
período em que a teoria realista se tornou ainda mais preponderante, seu papel, sua função,
foram postas em causa.
O presente trabalho, sem esgotar o tema, se focará, não só, em apresentar as diversas
teorias – de forma suscinta – que tratam sobre o papel das organizações internacionais no
campo de relações internacionais, como também trará factos elucidativos quanto a sua
influência no campo internacional, e as classificações das mesmas.
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Teoria Geral Das Organizações Internacionais
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A criação de uma Organização internacional, tem como origem a decisão dos estados,
que inicialmente delimitarão seu campo de atuação. O que em outras palavras, significa, que a
as Organizações Internacionais, não são um acontecimento natural (Herz, Mônica e Hoffman,
Andrea. 2004 p.22). As grandes potências mundiais, acabam tendo um grande papel nesse
processo, sendo mais especifico, no processo de criação de uma organização mundial.
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União Poostal (1878);
União dos caminhos de ferro (1890);
União da Propriedade Intelectual (1883).
Nos finais do século XIX, além das referidas Comissões Fluviais encontravam-se 14
uniões administrativas de carárter marcadamente técnico.
Em volta de tudo isso, Inis Claude (apud Herz; Hoffman, 2004, p. 32), assevara, o acto
de que, para o desenvolvimento de OIGs existerem quatro pré-requisitos necessários :
Posteriormente, ainda no decurso da II guerra mundial, foi criada a Organização das Nações
Unidas (1945), que substituiu a Sociedade das nações.
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Realismo
Liberalismo
Segundo Herz e Hoffman (2004, p.51), a relevância dessa tradição para o estudo das
organizações internacionais parte de uma ideia básica que permite agrupar uma coleção
heterogênea, ou seja, o pressuposto da racionalidade como característica básica da
humanidade que abre as portas para o potencial de transformar as relações sociais e realizar o
progresso. A crença no progresso indica que é possível transcender a política de poder ou o
carácter endêmico da guerra.
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estados se relacionavam. Nota-se, aqui, um caminho aberto no sistema internacional para as
Organizações Internacionais.
Neoliberalismo
Evidencia-se, nesta teoria, o fator útil das instituições no plano internacional, como
geradoras de transparência, e diminuição do grau de incerteza.
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No âmbito das organizações internacionais, está em curso um processo (Herz;
Hoffman, p.23), social complexo em que normas são criadas, conhecimentos são gerados e
tarefas que cabem à comunidade internacional são definidas tais como gerar desenvolvimento.
Surgem novas categorias, como refugiados, difundem-se modelos de organização social e
política, como a democracia liberal, e os próprios Estados podem redefinir seus interesses a
partir dessa interação.
Gerais.
Especializadas.
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Segundo um âmbito Geográfico, as Organizações Internacionais, podem ser regionais
ou Globais.
José Cretella Neto (p.111), nos apresenta uma classificação baseada em mais de 6
(seis) critérios, dos quais, citarei apenas alguns:
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de Saúde”; entre as últimas, se pode citar “ Mercosul” e a CARICOM – Caribbean
Community.
Este critério as vai dividir tendo como base a sujeição das organizações somente ao
Direito Internacional ou disciplinadas tanto pelo Direito das Gentes, quanto por alguma ordem
jurídica nacional ao mesmo tempo. Desta forma, encontramos as Organizações Dependentes e
Independentes. Dentro das organizações independentes, temos a OMC. No segundo grupo
(organizações dependentes) encontramos, a União Postal Universal.
Este critério vai dividir as organizações em dois grupos: de um deles, fazem parte as
organizações internacionais dotadas de competência geral e do outro lado, as organizações de
competência especial. No primeiro caso, o tratado constitutivo prevê a assunção de funções
que permitam promover a cooperação em tantas questões quanto se entenda necessário. No
segundo caso, o Tratado constitutivo estabelece especificamente o sector – ou sectores – em
que se desenvolverão suas atividades de cooperação.
É uma classificação que atende ao domínio material, ou seja, ao objecto, social de cada
organização aferido pelos seus próprios fins. Encontramos então, segundo este critério as
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organizações dirigidas à fins Gerais e as organizações dirigidas à fins particulares ou
especiais.
Comunidade Europeia
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Comunidade da Energia Atômica
Comunidade Europeia de Carvão e aço
O critério que assenta esta última classificação resulta quer do número de estados de
que as organizações podem vir a ser compostas, ou seja, do número de Estados que poderão
em princípio ser membros dessas organizações, quer de maior ou menor dimensão do seu
âmbito de actuação. Teremos dessa forma:
Organizações Para-Universais;
Organizações Regionais;
Ex.: ONU e suas agências especializadas, o Gatt, o BIRD, o FMI, a OIT, etc.
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Conclusão
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Referência Bibliográfica
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