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2022
RESUMO DE D.I.P
Introdução ao D.I.P
O campo dentro do qual os Estados exercem sua soberania e domínio foi abordado. Foi
unanimemente aceito que a soberania dos Estados se estende ao seu solo, subsolo, mar
territorial e ao espaço acima deles ou ao espaço aéreo. Portanto, a noção de territorialidade
não é uma noção simples, mas uma noção tridimensional, ou seja, acima do solo, para
cima e para baixo. Várias tentativas podem ser nomeadas, como Alexandre o Grande, o
Império Romano, o Santo Império Romano e outras, mas a estas tentativas fracassadas
faltava algo muito importante, como o respeito mútuo, respeito pelas identidades
nacionais, respeito pela soberania territorial de cada um e muitos outros aspectos.
Em nível universal, a mais relevante e a que atua como órgão orientador de todas as outras
organizações é a Organização das Nações Unidas (ONU); em nível regional, a mais
relevante é a Organização dos Estados Americanos (OEA), e em nível sub-regional, uma
das mais destacadas é a Organização dos Estados da América Central (ODECA), que deu
origem ao Sistema de Integração Centro-Americana (SICA). Estas instituições e outras
organizações internacionais serão discutidas em detalhes para determinar sua importância
e contribuição para o direito internacional público.
Entre as áreas mais relevantes do direito que têm ajudado no desenvolvimento do direito
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a) Lei constitucional que estabelece moldes formais dentro dos quais o Estado tem que
se enquadrar no contexto do direito internacional público.
b) Direito administrativo que estabelece os processos e indica os órgãos competentes para
seu trabalho no campo do direito internacional público.
c) Lei financeira que fornece as diretrizes para preceitos tarifários no campo da
incorporação e assistência internacional.
d) Lei comercial indicando o caminho a ser seguido para a assistência e incorporação dos
Estados.
e) Direito penal que estabelece a classificação, enquadramento e critérios para crimes de
natureza internacional, como pirataria, tráfico de drogas, escravidão branca, entre outros.
f) Direito civil que rege as circunstâncias jurídicas de sujeitos legais e indivíduos no
trabalho jurídico internacional.
internacional, ligando-o ao surgimento dos estados mais arcaicos, como Egito, Fenícia,
Esparta, Atenas, Babilônia, Índia, China, assim como outros mais próximos de casa, como
Espanha, Inglaterra, França, Holanda, Alemanha e Itália. Por outro lado, há aqueles que
se concentram na origem do direito internacional com o surgimento dos estados
europeus modernos no século 16.
Um dos argumentos da primeira escola dita que é insensato deixar de lado a existência
de estados arcaicos e também julgar os laços internacionais e suas instituições com pontos
de vista do século XX. A segunda escola argumenta que o direito internacional público
se refere ao direito internacional público contemporâneo, codificado em termos de
igualdade e soberania, igualdade e soberania. Continuando com a segunda escola:
(b) os judeus que não aceitavam a igualdade legal das sociedades politeístas e, portanto,
preservavam laços quase diplomáticos somente com certas sociedades;
b) A sociedade estruturada pelo Sacro Império Romano que acreditava que toda a
humanidade estava sujeita a uma dupla autoridade: temporal (imperador) e espiritual (o
Papa), portanto com uma inclinação de domínio universal.
1.4.1.5. As guerras mundiais precedidas por uma era de grande pressão internacional,
as duas guerras mundiais eclodiram e nasceram a Liga das Nações (ou Liga das Nações)
e as Nações Unidas. Em ambas as organizações é aprovado o princípio de igualdade entre
os Estados, a soberania dos Estados e a resolução pacífica dos problemas. As Nações
Unidas também incorporaram a idéia de segurança de grupo contra ataques armados, a
estruturação de organizações universais para resolver conflitos econômicos e sociais da
Sociedade Internacional estão descritas, são elas: Universal, complexo, fragmentado,
interdependente, riscos globais.
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1.4.1.5. As guerras mundiais Precedidas por uma era de grande pressão internacional, as
duas guerras mundiais eclodiram e nasceram a Liga das Nações (ou Liga das Nações) e
as Nações Unidas. Em ambas as organizações é aprovado o princípio de igualdade entre
os Estados, a soberania dos Estados e a resolução pacífica dos problemas. As Nações
Unidas também incorporaram a idéia de segurança de grupo contra ataques armados, a
estruturação de organizações universais para resolver conflitos econômicos e sociais
A Sociedade Internacional tem uma estrutura social a nível internacional. De acordo com
Calduch, R. (1991):
Estes são os elementos fundamentais por meio dos quais é possível conhecer e explicar
sua configuração e evolução mediante diferentes momentos históricos:
• Extensão espacial.
• Diversificação estrutural.
• Estratificação hierárquica.
• Polarização.
• O grau de homogeneidade ou heterogeneidade.
• O grau de institucionalização. (p.3 cap.3)
Para Calduch, R. (1991) são considerados três componentes da sociedade, um dos quais
é a subestrutura econômica, com relações de produção e Relações Internacionais
correlacionadas com processos econômicos. Outro componente da Sociedade
Internacional é o componente político-militar, que inclui as organizações internacionais
e a sociedade internacional. A terceira subestrutura é a cultural e ideológica, constituída
por atores e relações internacionais baseadas em valores, formas de pensar e comunicação
na sociedade internacional.
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Estado estrangeiro não pode ser processado nos tribunais de outros Estados.
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Imunidade à execução: o Estado estrangeiro não pode estar sujeito à execução de seus
bens por meio de processos de execução em outro Estado.
1.8.2.1. Teoria monista é a teoria de que a ordem jurídica interna está incluída na ordem
jurídica internacional. Antigamente, considerava-se que o direito internacional tinha uma
hierarquia superior ao direito nacional, em caso de conflito entre normas nacionais e
internacionais, as nacionais são anuladas. A recente teoria monista considera que quando
há um conflito entre normas, é o Estado que torna ineficazes as normas internas que
contradizem as normas públicas internacionais.
Teoria Dualista
Na teoria dualista, o direito nacional e o direito internacional público são considerados
independentes, numa relação de coordenação no mesmo nível hierárquico, com
fundamentos e procedimentos diferentes na formulação, sanção e execução, e é evidente
que diferenciam do âmbito de aplicação, e a quem são dirigidos. Como pode ser visto na
esfera internacional, as regras do direito internacional público são direcionadas para a
regulamentação da conduta, para os sujeitos do direito internacional. Se houver conflitos
entre as regras do direito internacional público e as do direito nacional, eles são resolvidos
por meio das regras de resolução de conflitos para aplicação na situação em consideração.
1.8.2.3. Recepção da norma internacional no Direito Interno pode ser com validade
imediata ou pode ser realizado algum procedimento prévio para aplicação das normas
internacionais no Direito Interno. O Estado que assina um tratado internacional adquire a
obrigação de cumprir com as estipulações. A teoria da incorporação expressa que as
regras do direito internacional público são adotadas no Direito Interno. A teoria da
aplicação considera que as regras do direito internacional público devem passar por um
procedimento ou processo interno que lhes dê força no Direito Interno.
interna”
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2.2.1. A POPULAÇÃO
2.2.1. A POPULAÇÃO A população é a totalidade das pessoas que habitam o território
do Estado, que podem ter uma diversidade de etnia, crença, língua ou línguas e história,
e estão sob seu poder soberano.
2.2.2. PODER SOBERANO O poder soberano do Estado é constituído pela capacidade
de regular as relações sociais em seu território e pela capacidade de ser um sujeito de
direito internacional público. Segundo Rojas Amandi, Víctor Manuel (2010, p. 35), o
poder do estado é relativo e limitado em relação ao poder de outros estados.
2.2.3. O TERRITÓRIO Para Juárez Jonapa, Francisco Javier (2012, p. 202), o território
é um elemento relacionado ao lugar onde os seres humanos, agrupados em sociedade,
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vivem isolados, esse lugar é a superfície terrestre. O território é composto por terra, mar
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e espaço aéreo, com fronteiras que são delimitadas unilateralmente pelo Estado ou por
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Elementos do Estado
• Território: o elemento físico do Estado.
• População: um grupo de pessoas que vivem no território do Estado e que estão unidas
pelo vínculo de nacionalidade.
• Poder ou Soberania: Expressão da vontade da classe dominante, manifestada por meio
da vontade do Estado.
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