Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Porem somente ao final do século XVI e início do século XVII que o DIP
aparece como ciência autônoma e sistematizada, o que surgiu
principalmente através dos tratados de Westlalia concluídos em 1648, onde
foi colocado um fim na guerra dos 30 anos que foi um conflito religioso
entre católicos e protestantes, tendo por vencedores estes últimos
fortalecidos pela França.
Com esses dois tratados de Westlalia (de Munster que foi assinado pelos
estados católicos e tratado de Osnabuch que foi assinado pelos
protestantes). Aqui foi demarcada a nova era do DIP onde fica conhecida
como ramo autônomo do direito moderno pelo simples fato de ter sido
reconhecido no plano internacional através do principio da igualdade formal
dos estados.
Em 1815 ocorreu o congresso de Viena que foi o segundo grande marco das
relações internacionais. O congresso marcou o fim das guerras napoleônicas
e estabeleceu um novo sistema de cooperação política e econômica na
Europa, acrescentando novos princípios ao direito internacional, como a
proibição do trafico de negros, liberdade irrestrita de navegação nos rios
internacionais da região e trouxe também as primeiras regras do protocolo
diplomático.
Quadro comparativo[1]
“Artigo 38.º
Respeito aos direitos humanos: Princípio que significa que todos os estados
devem proteger os direitos humanos. Esse princípio tem grande importância
pois é um pressuposto do direito internacional para o reconhecimento de
Estados.
Tratados:
Quanto à coletividade humana, não seria plausível que toda ela (bilhões de
pessoas) celebrasse um tratado. E, tratando-se do indivíduo/ser humano,
não é considerado legítimo representante para elaboração de tratado. Não
celebram, mas são destinatários/beneficiários de normas.
Manifestação da vontade
Como saber que um tratado precisa ser deliberado para obter aprovação?
Ou que precisaria apenas de uma simples assinatura de representantes
para sua aprovação, ou não?
Como não há uma regra universal, uma lei que disponha sobre a elaboração
de um tratado, muitas das respostas serão encontradas no próprio tratado,
no próprio procedimento de elaboração deste. Assim, num tratado, as
partes convencionarão se cabe, ou não, reserva e quais as cláusulas objeto
de reserva.
Havendo dúvida de aplicação de reserva, haverá uma regra geral que dirá:
a reserva não pode atingir o objeto e a finalidade do tratado. Isso também
é encontrado na Convenção de Viena, já mencionada.
Uma saída para um país que não pode cumprir um acordo é a denúncia, já
que não se trata de nulidade. A denúncia não acarreta sanção e deve ser
expressa.
A Corte em Haia pode ainda decidir ex aecquo et bono uma questão, com
base na justiça, ou seja, o que se entende justo pela comunidade
internacional, caso as partes concordem em levar o caso à sua jurisdição, e
não se encontre no repertório jurídico internacional dispositivo que resolva
de modo perene a questão.
Sujeitos do DIP:
Estados:
Por outro lado, território é o local onde a população habita e onde o governo
desse território é exercido. Frise-se que a extensão territorial não é motivo
determinante para se considerar um Estado, assim como ocorria antes da
segunda Guerra Mundial.
Nacionalidade
A título conceitual, a nacionalidade é um vínculo político entre o Estado
soberano e o indivíduo, fazendo deste um membro da comunidade
constitutiva da dimensão pessoal do Estado. Cabe a cada Estado, a
incumbência de legislar sobre sua própria nacionalidade.
- de trânsito
- de turista
- temporário
- de cortesia
- oficial
- diplomático[5]
Normas costumeiras:
São atos que servem como uma fonte para o direito internacional.
Casos de naturalização:
Aquele estrangeiro que mora no brasil a mais de 15 anos pode pedir sua
naturalização. “b”
- Situação deles no Brasil: podem estar no país como estrangeiro (não vota,
não pode ser votado, não pode adquirir terra em área de fronteira, não
pode adquirir empresas na área de comunicação, etc). deve ter o visto de
estrangeiro.
2. igualdade restrita: não tem o direito político e não presta serviço militar
no Brasil e sim em Portuga.
REFUGIO:
É tido como um direito natural, de modo que todos tenham obrigação dar
refúgio.
ACILUR- a ONU criou para se fazer uma ação em favor dos refugiados: de
guerra, vítimas de terrorismo, de casos de calamidade.
Ao chegar aqui no Brasil a lei determina que eles recebam uma identidade
própria de refugiado e permanece no país, porem cada país tem sua lei
própria.
O Brasil deu asilo para o chefe de família dos Haitianos, para não dar toda
garantia que se tem com o Refúgio, já os parentes entraram com um visto
especial para informar que era asilado.
Com o asilo não tem assistência do Governo, assim, eles tiveram que
começar a trabalhar e se virar para conseguir se sustentar.
Isto é, a pessoa tem direito de requerer asilo em outro país caso esteja
sendo perseguida por cometimento de crimes políticos, porém a pessoa
perde esse direito quando o crime for comum (terrorismo, assassinato,
genocídio e etc..) ou contrário a preceitos das Nações Unidas.
Somente podem ser detidos em caso de crime grave e com ordem judicial
da autoridade competente.
Território:
Governo:
Nisso existe uma comparação com a pessoa natural: uma pessoa nasce,
cresce, e quando chega à idade adolescente surge um médico e emite um
laudo em que reconhece expressamente que se trata de um ser humano;
nisso, feriu-se a dignidade de um ser humano, que não precisaria ser
reconhecido com tal que iniciasse suas atividades como pessoa.
Obs.: O Brasil, por exemplo, adota a Doutrina Estada quando não interfere
no processo políticos de outros Estados.
Reconhecimento de estado:
O governo local deve ter autoridade efetiva sobre sua população e seu
território, cumprindo ainda com suas obrigações internacionais.