Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIREITO
INTERNACIONAL
PÚBLICO
Contudo, nação e Estado nem sempre são sinônimos, afinal, há Estados que
englobam diversas nações. Assim como há nações que se dispersam por vários
Estados. Além disso, há Estados nacionais, de modo que a realidade jurídica
(Estado) coincide com a realidade sociológica (nação), como é o caso de
Portugal.
Estado: organização política e jurídica de uma determinada comunidade,
servindo como entidade jurí
Nação: representa uma realidade sociológica, afinal, o povo é um conjunto de
indivíduos que se ligam por certas afinidades, sejam elas históricas, étnicas,
linguísticas, religiosas, culturais etc.
-Durante o século XIX, entendia-se que nação e Estados seriam sinônimos. Contudo,
atualmente, há o direito dos povos e nações à autodeterminação, dado a a
Direito das gentes (Francisco Vitória): é um direito das gentes, é aquele que regula as
relações que na comunidade estabelecem, entre indivíduos, ONG, sociedades
transnacionais etc…
Não é um direito homogêneo e por isso adquire o propósito de adquirir a diferença entre
direito internacional geral e direito internacional particular.
O Direito Internacional organiza, como já dito, a sociedade internacional. Para que seja
possível entender como tal função de organização social internacional desse direito é
exercida, é necessário estudar as circunstâncias históricas em que o Direito
Internacional surge.
Neste modelo:
1. Era composta por Estados situados num plano (formalmente) paritário, no
qual inexistiam órgãos externos (próprios da sociedade internacional)
limitadores do poder dos Estados soberanos. Os órgãos de cada Estado eram
também órgãos de ordem
2. Os Estados soberanos eram praticamente os únicos sujeitos dotados de
personalidade jurídica de Direito Internacional. Eventualmente os agentes de
insurreições também o poderiam ser caso fossem objeto de reconhecimento
internacional. Ao contrário do sujeito singular do direito internacional clássico,
havia uma pluralidade de sujeitos de direito interno de cada Estado na mesma
época.
3. Os Estados soberanos gozavam de liberdade irrestrita: não havia, na
sociedade internacional clássica, órgãos superiores a esse Estados que pudessem
limitar tal liberdade. Cada Estado era visto como "comunidade perfeita" e a sua
soberania era um poder absoluto. Há, assim, uma grande dispersão de poder
propiciada pela descentralização da sociedade internacional.
4. O Direito Internacional era exigido apenas para repartir o poder entre os
membros da sociedade internacional, sem alterar, contudo, o status quo de
cada Estado. Este direito é encarado, por conta disso, como um direito de
"laisser faire" ("deixe fazer"), já que impunha barreiras mínimas ao princípio da
autonomia da vontade dos Estados.
5. Em oposição ao que ocorria no direito internacional, no direito nacional há
uma abundância de sistemas jurídicos internos em cada Estado (direito
Constitucional, civil, penal, etc), os quais cerceiam o princípio da autonomia
contratual dos cidadãos. Por conta disso, a eficácia das normas e princípios de
Direito Internacional era limitada nessa época; a elas cabia, como já dito, apenas
assegurar a repartição do poder entre os membros da comunidade internacional.
EM SUMA:
Objetivo do direito internacional clássico: assegurar a coexistência e justaposição entre
os Estados (modelo de mera coordenação de entidades soberanas).Entidades soberanas
eram colocadas em um plano de paridade, sem que fossem considerados desequilíbrios
fácticos na sociedade internacional (plano paritário era consequência da ideia que se
tinha de igualdade formal das normas jurídicas vigentes)
Problema dos direitos das minorias: . após a Primeira Guerra Mundial: a criação de
certos Estados e o traçado artificial de fronteiras cria a necessidade da existência de
mecanismos que assegurem uma proteção efetiva dos povos deslocados, das minorias.
Em 1966, com o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, os direitos das
minorias são diretamente atribuídos; elas deixam de ser protegidas apenas pela via
diplomática e passam a ter sua personalidade jurídicas efetivamente reconhecida.
Atos jurídicos unilaterais → podem emanar tanto dos Estados quanto das
Organizações Internacionais. No caso das Organizações Internacionais, esses atos são
designados resoluções, as quais podem assumir a forma de decisões, recomendações ou
pareceres. As recomendações e pareceres, por serem desprovidos de força jurídica
obrigatória, são atos meramente exortatórios (adv
Valor da paz→a paz passa a ser entendida como um verdadeiro bem público, acolhendo
muitas das soluções normativas da Carta da ONU
Em suma:
o Direito Internacional contemporâneo é “axiologicamente fundado e
materialmente interessado”, não mais repousando, como fazia no modelo
clássico, na falsa ideia da igualdade apenas formal entre os Estados. As normas
internacionais, no modelo moderno, são orientadas por uma finalidade
(orientação teleológica) não mais sendo, como no modelo clássico, uma mera
ratificação do status quo da realidade internacional.
Em vista das interdependências crescentes, a sociedade se torna mais integrada e
institucionalizada, caminhando para um modelo de comunidade. Apesar de tal
integração, ocorrem, por vezes, situações graves no plano internacional.
A comunidade internacional não detém uma Constituição, embora a Carta das Nações
Unidas às vezes reproduza um valor constitucional, o qual é aplicado a partir do
Tribunal Internacional de Justiça (julga conflitos entre Estados), o qual possui um
Estatuto que regula o seu comportamento (Estatuto do Tribunal Internacional de Justiça
– texto universal vinculando a generalidade dos Estados). Neste estatuto estão contidas
as fontes do direito internacional que se podem recorrer ao Tribunal Internacional de
Justiça para julgar os conflitos internacionais, sendo estas (abrangendo o âmbito das
fontes formais):
Convenções internacionais;
Costume internacional (comportamento reiterado de condutas dos
Estados e adotado com convicção de obrigatoriedade – difícil de
provar);
Princípios gerais do direito (suprir lacunas).
o Jurisprudência;
o Doutrina.
Além disso, este Estatuto também esclarece que o Tribunal deve governar segundo o
princípio de equidade. E há, também, fontes que não estão mencionadas, como os
actos jurídicos unilaterais, os quais não se encontram explícitos no Estatuto porque na
época de criação do mesmo, tais actos não se comportavam como fonte relevante de
direito internacional.
Portanto, a partir da análise de todas estas fontes, chega-se a conclusão de que não há
hierarquia entre as fontes de direito internacional. Não se pode atribuir uma maior
importância a certas fontes, mas há hierarquia entre normas reguladas e criadas por estas
fontes. Embora não haja hierarquia, a ordem em que as fontes são apresentadas
representa a ordem que os juízes devem seguir no Tribunal. Na falta de uma, aplica-se
outra. Na falta de uma, o juiz recorre a outra. Não hierarquia, mas há uma ordem. A
noção das fontes de direito internacional é regulada consuetudinariamente, ou seja, os
autores de criação das fontes não sentiram a necessidade de detalhá-las, visto que são já
‘’impostas’’ pelo direito internacional. Cuidado: não confundir fonte com norma, a a
fonte criou a norma. Desta forma, estudaremos agora as fontes propriamente
ditas.
Anexos- é uma parte juridicamente obrigatória mas que se entende por bem distinguir
autonomizar ao dispositivo da convenção porque em causa estão normalmente
exposições de caráter técnico ou documentação que devem configurar parte, para a
convenção não ter um aspeto massudo;
Autenticação: É assinar a convenção, ou seja, os representantes do estado deverão
seguidamente prosseguir a sua autenticação, isto e, assinar a sua convença, a partir de
assinar o texto torna-se autêntico, essa assinatura costuma ser definitivas pode ser
meramente provisória, a certos efeitos jurídicos que se produzem, que caíram consoante
estejamos perante um tratado solene, acordos de forma simplificada, os três efeitos
comuns são, a partir da autenticação o texto da convenção torna-se definitivo em
segundo lugar a partir de autenticação cria-se para os estados um dever de boa fé, o
dever que não praticar atos que contrariem o objeto e o fim da convenção internacional),
ficam investidos na titularidade do direito a prática de atos de defesa da integridade da
convenção (tratado) mas estivermos perante um acordo de forma simplificado acresce
ara além dos 3 um quarto efeito aparece, é que mediante a autenticação o estado preste o
seu consentimento de obrigação a ficar internacionalmente vinculado o acordo
(acordo);
É a constituição que diz quais as convenções que devem ser aprovadas pela
assembleia e pelo governo:
A assembleia aprova os tratados solenes ela pode aprová-los mas
compete também à assembleia da república aprovar acordos em forma
simplificada, aqueles que versem matéria da sua competência reservada,
ou aqueles que o governo entenda por bem meter para aprovação, na
reserva absoluta só a assembleia pode intervir, legislar, quanto as de reserva
relativa é exclusiva da assembleia porém pode autorizar o governo a legislar.
(constituição art.161, 164-reserva absoluta e 165-reserva relativa), o
governo aprovará os acordos que não sejam da competência da
assembleia da república (perante casos práticos, temos que ir aos artigos
referidos anteriormente).
(Estamos perante um acordo em forma simplificada aprovada pelo governo depois de
negociado e autenticado o acordo é aprovado em conselho de ministros através de
decreto simples,decreto esse que é enviado para o presidente da república para
assinatura e devolvido ao governo para referenda, a falta de referenda determinada a
inexistência jurídica do acordo é um ato que não se pode dispensar.E se for um acordo
de forma simplificada pela assembleia aprovado pela acordo é também autenticado
depois é aprovado no conselhos de ministros com uma proposta de resolução, é
encaminhada para assembleia da república e converter-se-á de resolução o presidente
da república não assina só o trata ele prossegue para a sua ratificação)
1. Assinatura diferida: Adiar, é aquela que pode ser feita mais tarde, prmte.se
certos casos ques estados não assinem no momento próprio mas venham assinar
posteriormente, é um mecanismo que se utilizam para convenções que ainda não
estão em vigor, pois seja esta em vigor seria adesão quer tenham quer não
tenham participado na convenção, permite os estados averiguar se pretendem
assiná-la;
2. Adesão: é um mecanismo que se utiliza para convenções que já se encontram
em vigor permite a um qualquer estado tenha ou não praticado na negociação
tornar-se parte dela através desse ato bilateral;
3. Reservas: é uma declaração que um estado faz quando se apresenta tornar-se
parte de uma convenção internacional nos termos da qual pretende modificar ou
excluir determinada/o(s) exposições que não concorde;
Modificação: a
Exclusão: para afastar uma disposição com a qual o estado não concorda
Quando um Estado forma uma reserva isso vai motivar ou a aceitação ou a objeção dos
outros estados com
-Entre A e B a clausula vai valer como XY pelos termos da reserva, mas para outros
como inicial, Se B objetar - consequência: não se aplica a clausula
O surgimento de um novo sujeito internacional é algo que não pode ser contestado (A
carta das nações unidas vai produzir efeitos para terceiros e não apenas para os estad
Aqueles tratados que são redigidos à base de uma lei, criam regras objetivas.
Quais os requisitos?
3) quanto à sanação: sanar - tornar são; aceitar que o tratado possa continuar a
vigorar apesar do vício que afeta a sua validade. Só existe nas situações de nulidade
relativa. As nulidades absolutas são insanáveis. A sanação pode ser feita
expressamente se um estado declarar que pretende que a declaração continue a
vigorar apesar do vício ou a sanação tácita que resulta do comportamento do estado.
(Não confundir a visibi
Dolo: é também um erro só que é provocado pela contraparte. É preciso que a outra
contraparte do tratado utilize outros artifícios para levar a concluir o tratado no sentido
pretendido.
Há uma situação que pode atenuar esses efeitos retroativos - superveniência de uma
norma de "ius cogens" - incompatibilidade material.
Demos validada das convenções, destas convenções não surgiu invalidades mas
podem surgir fatores fatores que mais tarde poderão determinar a cessação.
2 condições/requisitos:
Demonstrar-se que aquelas circunstancias existiam aquando da convenção foram
determinantes para o estado em causa se vincular a essa convenção
Demonstrar que essa alteração de circunstâncias conduziu a uma alteração
radical da natureza das obrigações assumidas ao tratado.
Esta figura não se aplica a CI que delimitem situações objetivas, perde o direito a
invocar a alteração aquele estado que aceitou a manutenção do tratado em vigor após se
ter verfificado essa alteração de circunstancias: artigo nº45 da CVDT, Artigo nº54
CVDT
A importância do costume tende a ser maior nos ordenamentos jurídicos em que não
existem/escasseiam ou revelam algumas imperfeições os mecanismos de criação
autoritária, centralizada do direito: Caso do ordenamento jurídico internacional-
funcionam de modo imperfeito. Não há o poder legislativo internacional.
Se um Estado invoca um costume geral a contraparte é que tem de demonstrar que não
existe. Se for regional, o estado que invoca é que tem de fazer prova da sua existência
Principio da boa fé
Principio da proibição do abuso do direito
Principio do não enliçamento sem causa
Principio da reparação integral do prejuízo
Principio do ónus da prova
Principio da igualdade das partes nos processos judiciais
Principio do contraditório
Principio do Estopel
Para que os princípios gerais de direito sejam aplicados no plano internacional têm
de preencher dois requisitos:
Atos unilaterais , nenhum deles possui autonomia, não tem efeito sozinhos,
produzem efeitos na medida da sua conexão com a convenção internacional.
Renúncia: auto limitação de soberania porque é um ato pelo qual o Estado abdica ou
prescinde da titularidade de um direito, como não se podem presumir as autolimitações
de soberania, a renúncia so produz efeitos de modo expresso.
Efeito direto: suscetibilidade de um ato ser invocado por um cidadão num estado
membro de uma organização supranacional diretamente perante um estado ou outro
particular
2 fontes auxiliares: jurisprudência e a doutrina: não são fontes formais porque não
criam direito internacional
Há , todavia um fator que pode de alguma forma por em causa o prestigio que
normalmente anda associado as sentenças do TIJ. Os juízes podem exprimir a sua
concordância no próprio acórdão. Opinião individual ou incidente.
Individual: exprimida por um juiz que concorda com a decisão tomada mas discorda da
fundamentação da sentença.
Opinião dissidente: opinião exprimida por um juiz que não concorda com o sentido da
decisão que foi tomada. Voto de vencido. Ajudam a provar existência de normas de DI ,
normas consuetudinárias, a precisar o seu conteúdo e alcance, uma decisão tomada por
unanimidade é mais forte.
Equidade secund legem: segundo lei- não é preciso haver uma autorização expressa as
partes para que os juízes possam autorizar pois é suposto que qualquer órgão do
direito sobre a equidade , não podendo ser operação meramente logicodedutiva ,
mecânica. O julgador tem de se reger pelo critério de equidade.
Prater legem: equidade que funciona como regime subsidiário, utiliza-se quando o
direito aplicável ao caso concreto é lacunoso. É necessário recorrer a critérios. De
equidade para solucionar o caso de forma justa
Contra legem: afastar o direito aplicável ao caso para em vez dele utilizarem critérios
de equidade . Desvirtua a função jurisdicional, não podendo afastar a lei para julgar
sobre estes critérios.
Relações entre direito internacional e interno:
As normas de direito internacional podem ser enviadas. Quando surgem normas jurídica
internacional há problemas que podemos colocar. Como é que elas são incorporadas na
ordem jurídica dos estados? Uma vez recebida a norma no plano interna qual e a
posição hierárquica que ela ocupa mediante as normas do DI? Se por ventura for
detetada uma contradição normativa entre uma norma de DI e direito interna qual é que
e a consequência disso?
Duas correntes:
Técnicas de receção:
3. Receção semi plena: técnica hibrida. Parte de uma descrição entre normas de
direito internacional. Há certas normas de DI que vão inserir-se
automaticamente no plano interno. Outras com um conteúdo diferente terão de
transformadas em direito interno. Com base nos diferentes tipos de DI consagra
técnicas de receção diferenciadas. A receção automática assente em pressupostos
monistas. A transformação e tributaria de uma conceção dualista. A receção
semi plena conjuga os pressupostos das duas.
Artigo 7º CRP: consagra os princípios pelos quais se rege o estado Portugal em matéria
de relações internacionais. Na ordem interna artigo 8 CRP: receção do direito
internacional na ordem interna, nos 3 primeiros números. O 4º contende com 1
problema de hierarquia. Nº 3 foi acrescentado à versão originaria da versão portuguesa
da antecâmara
Hierarquia:
Sujeitos de DIP:
Estado: pessoa coletiva que dispõem de órgãos próprios que representam e por meio
dos quais o estado exprime a sua vontade. É definido como uma identidade composta
por 3 elementos : população , território e governo. Para além disso , possui um atributo
que só o estado é titular , soberania ou independência .
Os estados dispõem de :
Domínio Terrestre
Domínio Fluvial
Domínio Marítimo
Domínio Lacustre: refere-se aos lagos, isto é, superfícies de água doce
circundadas por terra. Se forem totalmente fechados, aplicam-se sobre eles as
normas que vigoram para os mares (regime de mar interno); caso eles se
comuniquem com o mar por um curso de água que atravesse vários Estados,
aplica-se a regulamentação internacional do domínio fluvial.
Domínio Aéreo: domínio aéreo é o espaço suprajacente ao território terrestre, às
águas interiores e ao mar territorial. Sobre este domínio, o Estado exerce
soberania completa, a qual só termina quando começa o espaço extra-
atmosférico (que é um espaço internacional)
• Água interiores
• Mar territorial
• Zona contígua(ART.33CMB)
Espaços Internacionais
Positivos:
Ausência de subordinação orgânica e jurídica do Estado face a outros sujeitos
de direito internacional(pode exercer a sua autoridade) está relacionado
normalmente á nacionalidade;
Direito de os Estados exercerem jurisdição sobre os respetivos território e
população
Autonomia constitucional e política do Estado.
Negativos.
Competências do estado
Responsabilidade Internacional do Estado:
1. Por normas primárias , são aquelas que consagram/impõe deveres de conduta
aos destinatários
2. Por normas secundárias , são aquelas que estabelecem consequências jurídicas
para a violação das normas primárias , ligam certas consequências jurídicas a
violação das normas primárias.
Responsabilidade por factos ilícitos , o estado incorre em responsabilidade
internacional quando viola por ação ou omissão uma obrigação
internacional a qual estava vinculado.
- É preciso que esse ato ilícito cause danos a outrem, a ocorrência de danos é
imprescindível.se houver dano á consequências jurídicas , á uma consequência
principal e duas consequências acessórias . A consequência principal é a reparação dos
danos ao estado vitima. As duas consequências acessórias é o dever de cessar o ato
ilícito se tratar de um ato ilícito continuado, as necessárias garantias do ato ilícito ,não
são especificadas , varia de caso para caso.
1. Reparação em espécie
2. Indemnização em sentido restrito
3. Satisfação em danos não patrimoniais (morais)
Soberania: termos absolutos, mas agora termo relativo mas ainda significa que o estado
não se encontra nem orgânico nem juridicamente subordinado a outro sujeito de direito:
ausência de subordinação orgânica e jurídica do estado relativamente a outros sujeitos
de direito
1. Restituito in integrum
2. Indemnização em sentido estrito: quantia pecuniária ao estado vitima
3. Satisfação adotada no casos dos danos não patrimoniais
4.
prestação de garantias de não repetição do ato ilícito: não estão específicas em texto
internacional, serão aquelas que as circunstancias tornem apropriadas- aparentemente
estão reunidos todos os pressupostos da responsabilidade internacional, conjunta para
que um estado incorra em responsabilidade internacional mas há uma circunstancia que
vão impedir que acerca da conduta de estado se forme um juízo de ilicitude então inibe
uma formulação de responsabilidade:
o consentimento tem de ser imputável a estado, não pode haver duvidas que foi o estado
que prestou validamente, para isso e necessário que ele tenha sido exteriorizado por um
órgão que representa o estado, que atua em nome do estado, só assim será imputável,
só opera dentro dos limites temporais e substantivos em que o estado vitima o tenha
definido
As represálias são atos hostis mas ilícitos, ilicitude afastada em virtude de constituírem
uma resposta a um ato ilícito prévia e mais grave (incumprimento de um tratado que
estava em vigor mas se for medida de represália essa ilicitude é afastada
Considerações genéricas das OI: associações de estados com carta constitutiva, sujeitos
derivados de DI, criados pelo sujeitos primários com um tratado. Nas OIS tem órgãos ,
estrutura organiza própria com caracter de permanência. Habitualmente essa
estruturas orgânica é tripartida: 3 tipos de órgãos:
Personalidade jurídica é ser titular de direitos e poder exerce los e ter obrigações daí
surgem corolários
OIS com personalidade jurídica interna porque não são sujeito base territorial, não
dispõe de território e portanto tem de celebrar com vários estados membros acordados
de instalação, tem de estar sediadas: dispõe de personalidade jurídica interna.
Organização das nações unidas: olhando sobretudo aos princípios em que se baseia o
posicionamento da ONU, aos seus órgãos principais, competências e procedimento
deliberativos: no Final 2ª guerra o objetivo era manutenção da paz e segurança: objetivo
primordial e opara isso e instituído um sistema e segurança coletivo :ataque a um é um
ataque a todos: A carta baseia-se em principio fundamentais , igualdade soberana dos
estados , a não ingerência, proibição de recurso a forca, principio da cooperação da boa
fé, etc.
1. Assembleia geral: é o órgão plenária das nações unidas e composto por todos os
membros das nações unidas que são quantos? 193 membros, todos assentes na
assembleia geral. Órgão plenário de democracia direta, pode discutir : sejam
diretamente submetidos ao plenário - Assembleia geral tem competência
genérica , pode deliberar sobre qualquer assunto mas em matéria que tenha a ver
com preservação da paz e segurança da paz o conselho tem primazia, quando
conselho esta a apreciar questão que contende com paz e segurança a segurança
deve abster se de adotar qualquer deliberação, enquanto o conselho de segurança
tiver a de liberdade a assembleia não se pronuncia . No âmbito da competência
genérica a assembleia geral só pode adotar recomendações portanto atos que não
rem força jurídica obrigatória, não impõe comportamento nomeadamente aos
estados membros. Há conjunto de matérias / competência especifica da
assembleia geral em que ela já pode adotar atos vinculativos ou decisões com
competências orçamentais
2. conselho de segurança: 54 membros que convertem o conselho económico
social num órgão demasiado pesado pouco ágil , as competências são de tal
maneira amplas que identificam mais por exclusão que inclusão: conselho
económico social e mais competente,
3. conselho económico e social:
4. conselho de tutela : conselho de tutela :foi um órgão pensado para que as
nações Unidas pudessem supervisionar a administração de territórios sobre
tutela internacional, cujas populações não tinham autodeterminação então
transitoriamente estão sujeitos a uma administração externa, nomeava potencia
administrante para esses territórios e essa administração ficava sujeita
supervisão do controlo das nações unidos através do conselho de tutela:
fiscalizar a administração desses territórios não autónomos em transito para a
independência, o último território internacional sobre tutela deixou de estar. Este
regime já nos anos 90 do seculo 20 , que já a quase 30 anos que o conselho de
tutela não existe no papel de modo que vamos olhar os ouros 5 órgãos das
nações unidas dando mais importância ao TIJ e ao conselho de segurança
5. secretariado : Só que este secretariado das nações unidas não é só
administrativo, secretario geral ?
Se já existir conflito:
As instaurações das ações podem ser de duas maneiras: através de notificação do acordo
especial caso tenha sido através desse mecanismo, ou através de uma petição (pedido)
escrita dirigida ao escrivão nas restantes situações, que devem estar limitado ao objeto
da controvérsia.
Princípios processuais: