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Capítulo I
2019/2020
Direito Internacional Público
Sujeitos de DIP:
● Estados
● Organizações Internacionais [compostas por Estados e criadas por um
tratado (que nos diz as regras, as normas pelas quais a Organização se
orienta)]
*Indivíduo como sujeito passivo [pode ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional (crimes
de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra de teor agressivo) ou pelo
Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (indivíduo faz queixa ao Tribunal Europeu contra o
Estado, por negligência médica que provoca a morte, por exemplo, é violado o direito à
vida)]
( Nem todos os Estados podem ser julgados no Tribunal Internacional. Para o Tribunal
Internacional ser competente de julgar um Estado, este tem de lhe admitir competência. )
*Multinacionais [ainda não são consideradas sujeito do Direito Internacional, mas já é tema
falado e há mesmo quem considere]
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B) A Soberania
Conceito moderno, surge no século XVI, caracterizado pela
concentração e centralização do poder nas mãos do príncipe e o consequente
fortalecimento do poder material e espiritual do Estado (monarquia absoluta ou
absolutismo). Os interesses específicos de cada Estado e a ideia de que este
constitui uma sociedade perfeita resulta em dificuldades nas relações
internacionais, marcadas pela razão de Estado amplamente generalizada e
aceite na Europa.
Soberania absoluta – cada Estado é visto como uma sociedade
perfeita, assumindo-se internacionalmente como os únicos juízes das questões
que lhes dizem respeito e reconhecendo apenas as normas por si produzidas,
sendo necessário o seu consentimento para a obediência às normas
internacionais e não reconhecendo nenhuma entidade superior que o possa
obrigar a tal
Soberania relativa – submissão às normas internacionais continua a ser
voluntária contudo, os Estados já não podem negar impunemente o Direito
Internacional
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D) A Guerra
As relações internacionais foram desde sempre perturbadas por guerras,
o que levou à necessidade da criação de normas relativas ao uso da força. A I
Grande Guerra expôs os efeitos da guerra sobre os povos e sobre as relações
entre estes, o que gerou a consciência da necessidade de paz e da
necessidade de encontrar instituições capazes de garantir a cooperação entre
os povos e os Estados. É nesta altura que surge a Sociedade das Nações, a
primeira Organização Internacional de natureza política e de carácter geral e
universal.
B) A China
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C) A Índia
A Índia regia-se pela doutrina de Buda, que permitiu a humanização da
guerra e o reconhecimento da posição dos representantes diplomáticos. Surgiu
depois o código Manu, que regulamentava a Índia e as suas relações com
outros Estados, impondo penas a quem o desrespeitasse.
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A guerra era algo que estava regulamentado entre os árabes, sendo proibido
executar mulheres, crianças e escravos. Após a guerra, os povos conquistados
tinham a opção de se converter e seguir a doutrina ensinada no Corão, ou
então optar por ser escravizados e pagar por isso. A isto, os árabes chamavam
“guerra justa” ou “guerra santa”.
No que diz respeito a ocupação territorial, os povos árabes permitiam a
coexistência com cristãos e judeus.
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Santo Agostinho, a partir das teses de São Paulo – sobre a unidade do género
humano e a delimitação territorial das nações –, fundamenta a sociedade
internacional sem suprimir a diversidade cultural dos povos – as suas leis, os
seus costumes e as suas instituições – ao mesmo tempo que teoria a guerra
justa, defendendo que guerra justa é aquela que tem como objetivo a reposição
da justiça violada.
Até São Tomás de Aquino, o tema da guerra é tratado sob o ponto de vista
cristão. Com São Tomás de Aquino, passa a ser um tema teológico-moral.
A partir do século XIII surge o problema de saber quem seria a autoridade
competente para declarar a guerra justa. Esta questão divide os teólogos. Para
alguns, a declaração de guerra caberia ao Papa enquanto que para outros,
defensores do império, entendiam que seriam os príncipes as autoridades com
poderes para tal.
No que diz respeito ao povo romano, este iniciava a guerra com uma reunião
de sacerdotes, que davam o seu parecer e deixavam a decisão nas mãos dos
homens (Príncipe). Por vezes o Papa dava de igual forma o seu parecer,
recebendo por isso.
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1.6. Jusnaturalismo
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3.3.1. Preliminares
A conceção monista tem como ponto de partida a ideia segundo a qual todas
as normas jurídicas estão subordinadas umas às outras, ou seja, existe uma
hierarquia de normas que implica a sua sufra infra ordenação no quadro de um
único sistema jurídico.
O monismo é assim a defesa da unidade do sistema jurídico e, nessa medida,
esta conceção defende que o direito interno e o Direito Internacional constituem
um único sistema.
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