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do Direito Internacional
DISCIPLINA: DIREITO INTERNACIONAL
PROFESSORA: LUA MARINA MOREIRA GUIMARÃES
Conceitos de Direito Internacional
Público
“Conjunto de regras e princípios que regem as relações jurídicas
entre Estados” ( Posição clássica-positivista )
o Caso Sudoeste Africano (Etiópia e Libéria vs. África do Sul), CIJ (1960): “It is
a court of law, and can take account of moral principles only in so far as these
are given a sufficient expression in legal form. Law exists, it is said, to serve a
social need; but precisely for that reason it can do so only through and
within the limits of its own discipline. Otherwise, it is not a legal service that
would be rendered.”
Desenvolvimento histórico
Períodos históricos (divisão didática)
1) O direito internacional até os tratados de Vestfália;
2) De Vestfália (1648) até Viena (1815);
3) De Viena (1815) até Versalhes (1919);
4) De Versalhes (1919) ao contexto presente.
Desenvolvimento histórico
• Formação embrionária: acordos políticos gerais
o Integridade territorial
o Cessação de hostilidades e alianças defensivas
o Juridicidade primitiva: cerimoniais, ritualismos e interesse direto das
lideranças
o Forte influência de princípios morais/religiosos de convivência
o Guerra com justa causa ou “guerra justa”
o Marco inicial: 3100 a.C - Fixa as fronteiras entre as cidades-estado de Lagash e
Umma, na Mesopotâmia
Desenvolvimento histórico
Direito Consuetudinário
a) da inviolabilidade de arautos e mensageiros;
b) da obrigatoriedade, se não mais, da santidade dos tratados (pacta sunt
servanda), incluindo a boa-fé na interpretação e aplicação destes;
c) do estatuto jurídico dos estrangeiros e estas, na medida em que se intensificam
os intercâmbios, resultam em regras a respeito de comércio internacional, asilo e
relações familiares (commercium et connubium);
d) das sanções de direito internacional e especialmente em matéria de guerra e
conflitos armados.
Desenvolvimento histórico
• Grandes civilizações
o Grécia/Roma: primeira percepção e regulação do
conceito de “estrangeiro”; primeiras concepções de
universalidade de direito (ius gentium)
o Império persa/Islã: reconhecimento de representantes
estrangeiros
o Sacro Império Romano Germânico:
mecanismos de universalização e
harmonização
Tratado de Kadesh, tratado de Paz Egípcio-Hitita
Direito canônico assinado entre o Rei hitita Hatusil III e o faraó
Código civil, comercial, marítimo Ramisés IV, em 1.259 a.C.
Desenvolvimento histórico
Tratado de
Tordesilhas,
assinado na
povoação
castelhana de
Tordesilhas em
7 de junho de
1494
Desenvolvimento histórico
Idade Moderna: transição do feudalismo para o capitalismo, conquista da
América, formação dos Estados-nacionais
Jean Bodin, teórico renascentista
Desenvolvimento do comércio marítimo: lex mercatória
Colonização e humanismo: Bartolomé de Las Casas X Guinés de La
Sepúlveda
Reforma protestante e guerras religiosas: quebra da autoridade papal
Tráfico internacional de pessoas escravizadas
Desenvolvimento histórico
• Centralizações teóricas Pré-Vestfália
o Francisco de Vitória: “justa causa” → limitações às ações do Império Espanhol
na América, teoria da guerra justa
o Francisco Suarez: ius gentium – sociedade internacional
o Alberico Gentili: “De Jure Belli”. Diplomata, jurista, escritor mais antigo do DIP.
o Zouch: jus inter gentes, costume como fonte de normas, distinção
positivismo/naturalismo
o Hugo Grócio: Leis de agressão, direito à auto-defesa, Direito do mar e res nullius
Desenvolvimento histórico