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REVISÃO AV1 – DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

1. Quais os vínculos que unem a sociedade internacional?

À política, à economia, à geopolítica, ao poder militar, à cultura e, por fim, aos interesses,
necessidades e ideais humanos.

2. O que é uma sociedade internacional?

Um conjunto de vínculos entre diversas pessoas e entidades interdependentes entre si, que
coexistem por diversos motivos e que estabelecem relações que reclamam a devida disciplina.

3. Características da sociedade internacional:

Universal, heterogênea, interestadual, paritária e descentralizada.

4. Quais as principais características da globalização?


A. O aumento nos fluxos de comércio internacional e de investimento estrangeiro direto
(IED);
B. O acirramento da concorrência no mercado internacional;
C. A maior interdependência entre os países;
D. A expansão dos blocos regionais;
E. E a redefinição do papel do Estado e de noções como a de soberania estatal.

5. As necessidades de regulamentação de uma sociedade internacional mais dinâmica


vêm ensejando o aparecimento de novas modalidades normativas mais flexíveis. Cite
um exemplo:

Soft law. O termo soft law se refere a qualquer instrumento internacional, além dos tratados,
que contenham princípios, normas, padrões ou outras declarações de comportamento
esperado.

6. Defina Direito Internacional:

Como o ramo do Direito que visa a regular as relações internacionais e a tutelar temas de
interesse internacional, norteando a convivência entre os membros da sociedade
internacional, que incluem não só os Estados e as organizações internacionais, mas também
outras pessoas e entes como os indivíduos, as empresas e as organizações não governamentais
(ONGs), dentre outros.
7. Na atualidade, qual o objetivo do Direito Internacional?

Na atualidade, o objeto do Direito Internacional vem-se ampliando, passando a incluir também


a regulamentação da cooperação internacional, pautando o modo pelo qual os Estados, as
organizações internacionais e outros atores deverão proceder para atingir objetivos comuns,
normalmente ligados a problemas globais, como a proteção do meio ambiente, ou a interesses
regionais, a exemplo da integração regional.

8. Defina teoria voluntarista:

O voluntarismo é uma corrente doutrinária de caráter subjetivista, cujo elemento central é a


vontade dos sujeitos de Direito Internacional. Para o voluntarismo, os Estados e organizações
internacionais devem observar as normas internacionais porque expressaram livremente sua
concordância em fazê-lo, de forma expressa (por meio de tratados) ou tácita (pela aceitação
generalizada de um costume). O Direito Internacional, portanto, repousa no consentimento
dos Estados. É também chamado de “corrente positivista”.

9. A doutrina desenvolveu várias vertentes do voluntarismo, que são as seguintes:


A. Autolimitação da vontade;
B. Vontade coletiva;
C. Consentimento das nações;
D. Delegação do Direito interno.

10. Defina teoria objetivista:

O objetivismo sustenta que a obrigatoriedade do Direito Internacional decorre da existência de


valores, princípios ou regras que se revestem de uma importância tal que delas pode
depender, objetivamente, o bom desenvolvimento e a própria existência da sociedade
internacional. Nesse sentido, tais normas, que surgem a partir da própria dinâmica da
sociedade internacional e que existem independentemente da vontade dos sujeitos de Direito
Internacional, colocam-se acima da vontade dos Estados e devem, portanto, pautar as relações
internacionais, devendo ser respeitadas por todos.

11. O objetivismo também inclui vertentes teóricas, como as seguintes:


A. Jusnaturalismo;
B. Teorias sociológicas do Direito;
C. Teoria da norma-base de Kelsen;
D. Direitos fundamentais dos Estados.

12. O que diz o artigo 13 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969?

Determina que é nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma
norma de Direito Internacional aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos
Estados como um todo como preceito do qual nenhuma derrogação é permitida
13. Existe hierarquia entre as normas do Direito Internacional?

Não.

14. Em todo caso, o Direito Internacional dispõe de instrumentos de sanções. Cite


exemplos:

Exemplos disso são o envio de tropas da ONU para regiões em que esteja sendo violada a
proibição do uso da força armada, a expulsão de diplomatas que abusem de suas imunidades
(declaração de persona non grata), reparações financeiras, retaliações comerciais etc.

15. Entretanto, é possível que ocorram, em uma situação concreta, conflitos entre os
preceitos de Direito Internacional e de Direito interno, suscitando a necessidade de
definir qual norma deveria prevalecer nessa hipótese. Em geral, a doutrina examina a
matéria com base em duas teorias, quais são?

O dualismo e o monismo.

16. Defina dualismo:

O dualismo é a teoria cuja principal premissa é a de que o Direito Internacional e o Direito


interno são dois ordenamentos jurídicos distintos e totalmente independentes entre si, cujas
normas não poderiam entrar em conflito umas com as outras.

17. É certo afirmar que a doutrina dualista estabelece uma clara divisão entre o Direito
Internacional e o Direito Interno?

Sim. A doutrina dualista estabelece uma clara divisão entre o Direito Internacional e o
Direito Interno, permitindo a internalização do direito internacional por procedimento do
respectivo Estado.

18. Defina monismo:

O monismo fundamenta-se na premissa de que existe apenas uma ordem jurídica, com
normas internacionais e internas, interdependentes entre si. Além disso, não é necessária a
feitura de novo diploma legal que transforme o Direito Internacional em interno. Para definir
qual norma deverá prevalecer em caso de conflito, foram desenvolvidas duas vertentes
teóricas dentro do monismo.
19. É correto afirmar que: São características do monismo o culto à constituição e a crença
de que em seu texto encontra-se a diversidade das fontes de produção das normas
jurídicas internacionais condicionadas pelos limites de validade impostos pelo Direito
das Gentes?

Não! Para o monismo existe apenas uma ordem jurídica, independente, porém formada
por normas nacionais e internacionais. Onde a aplicabilidade de suas normas nacionais não
deve contrariar os preceitos do Direito das Gentes, diferente do declarado na questão. O
monismo fundamenta-se na premissa de que existe apenas uma ordem jurídica, com
normas internacionais e internas, independentes entre si.

Pelo monismo, as normas internacionais podem ter eficácia condicionada à harmonia de


seu teor com o Direito Interno, e a aplicação das normas nacionais pode exigir que estas
não contrariem os preceitos de Direito das Gentes aos quais o Estado se encontra
vinculado

20. Para definir qual norma deverá prevalecer em caso de conflito, foram desenvolvidas
duas vertentes teóricas dentro do monismo. Quais são?

O monismo internacionalista (ou “monismo com primazia do Direito Internacional”) e o


monismo nacionalista (ou “monismo com primazia do Direito interno”).

21. Quais sistemas o Brasil adotou?

Aparentemente, o modelo de celebração de tratados adotado pelo Brasil herdou uma


característica do dualismo moderado, visto que o Estado brasileiro efetivamente incorpora ao
ordenamento interno, por meio de decreto presidencial, o tratado já em vigor na ordem
internacional e que foi ratificado pelo Brasil.

Aparentemente, o modelo de celebração de tratados adotado pelo Brasil também herdou uma
característica do monismo nacionalista, visto que o ordenamento jurídico brasileiro,
mormente a Constituição da República, comanda a celebração de tratados pelo Brasil e define
a norma que deve prevalecer em caso de conflito.

22. Defina o “princípio da primazia da norma mais favorável”:

O Direito Internacional dos Direitos Humanos vai conceber o princípio da primazia da norma
mais favorável à vítima/ ao indivíduo, pelo qual, em conflito entre normas internacionais e
internas, deve prevalecer aquela que melhor promova a dignidade humana.

23. O que seria o princípio “pacta sunt servanda”?

A expressão latina "pacta sunt servanda", por tradução livre, "os pactos devem ser
respeitados" ou mesmo "os acordos devem ser cumpridos", portanto o definido entre as
partes (tratados ou contratos) criam obrigações jurídicas e devem ser cumpridas. Na
Convenção, art. 26, determina que o tratado em vigor gera obrigação de cumprir às partes,
indicando a força obrigatória dos tratados.
24. O que é a CIJ?

Corte Internacional de Justiça.

25. Há previsão expressa de princípios gerais do direito internacional no Estatuto da CIJ?

Não!

26. Dividimos as fontes formais do Direito Internacional em:

Estatutárias (aquelas que constam do artigo 38 do Estatuto da CIJ) e extraestatutárias (as que
não aparecem entre as fontes indicadas no Estatuto da CIJ).

27. O Estatuto da Corte elenca como fontes do Direito Internacional:

Os tratados, o costume, os princípios gerais do Direito, a jurisprudência e a doutrina.

28. Essas fontes adicionais (extraestatutárias) são:

Os princípios gerais do Direito Internacional, os atos unilaterais dos Estados, as decisões das
organizações internacionais e o soft law.

29. A doutrina também classifica as fontes em principais e acessórias, ou auxiliares.


Defina:

As fontes principais são aquelas que efetivamente revelam qual o Direito aplicável a uma
relação jurídica. Já as fontes acessórias ou auxiliares são as que apenas contribuem para
elucidar o conteúdo de uma norma.

30. As fontes também se distinguem em convencionais e não convencionais. Defina:

As fontes convencionais resultam do acordo de vontades dos sujeitos de Direito das Gentes
pertinentes e abrangem especialmente os tratados. As não convencionais compreendem todas
as demais e originam-se da evolução da realidade internacional, como o jus cogens, ou da ação
unilateral de sujeitos de Direito Internacional, como a jurisprudência, os atos dos Estados e as
decisões das organizações internacionais.

31. Defina “ex aequo et bono”:

No contexto da arbitragem, ela é utilizada quando as partes optam por conferir aos árbitros o
poder de decidir o conflito, com base em seu leal saber e entender.
32. Existe valor na hierarquia das fontes do direito internacional?

Não há a hierarquia.

33. O que é necessário para que um comportamento comissivo ou omissivo seja


considerado como um costume internacional?

É necessária a presença de um elemento material, qual seja: uma prática reiterada de


comportamentos que, de início, pode ser um simples uso.

34. Para se constatar a existência de um costume, é necessário verificar a presença de um


elemento subjetivo, qual seria?

A certeza de que tais comportamentos são obrigatórios por expressarem valores exigíveis e
essenciais.

35. É correto afirmar que a parte que invoca um costume tem de demonstrar que ele está
de acordo com a prática constante e uniforme seguida pelos Estados em questão?

Sim!

36. Os precedentes judiciais têm obrigatoriedade no direito internacional público?

Não. Os precedentes judiciais são vinculativos tão-somente para as partes em um litígio e em


relação ao caso concreto, não tendo, assim, obrigatoriedade em DIP.

37. Acerca das fontes do direito internacional público, o fornecimento da prova do


conteúdo do direito e a influência no seu desenvolvimento, constituem funções da
doutrina?

Sim!

38. Defina o princípio do “objetor persistente”:

Refere-se à não vinculação de um Estado para com determinado costume internacional.

39. O que diz a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados?

Foi uma reunião realizada em 1969 com o objetivo de definir e normatizar temas referentes
aos tratados internacionais. As resoluções da Convenção de Viena entraram em vigor a partir
de 1980 quando foi ratificada por 35 países.

Com o objetivo de abarcar os acordos celebrados entre Estados e organizações internacionais


ou apenas entre as próprias organizações internacionais, uma nova convenção foi realizada.
Por isso, novamente em Viena, no ano de 1986, foi normatizada todas as questões jurídicas
sobre os tratados assinados entre Estados e não-Estados.

40. O que são “soft norms”?

As soft norms são as conhecidas soft laws. São normas flexíveis (o oposto de jus cogens) que os
Estados se comprometem a respeitar, ao mesmo tempo, em que não são obrigados a tal, já
que tais normas não geram obrigações jurídicas. As soft laws surgiram no século XX com o
Direito Internacional do Meio Ambiente.

41. Complete: as normas de Direito Internacional peremptório (jus cogens) ...

Pressupõem uma ordem pública internacional não disponível para os Estados individualmente.

42. A noção de “jus cogens” é definida pelo artigo 53 da Convenção de Viena sobre o
Direito dos Tratados, que estabelece que:

É nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa de
Direito Internacional geral. Para os fins da presente Convenção, uma norma imperativa de
Direito Internacional geral é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional
dos Estados como um todo como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só
pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza.

O rol das normas de jus cogens não é expressamente definido por nenhum tratado. Aliás, nem
mesmo a Convenção de Viena de 1969 fixa essas normas, limitando-se a proclamar a sua
existência e seu caráter de princípios e regras que restringem a capacidade de celebrar
tratados dos Estados e das organizações internacionais.

43. Dentre as normas do jus cogens encontram-se aquelas voltadas a tratar de:

Temas como direitos humanos, proteção do meio ambiente e promoção do desenvolvimento


sustentável, paz e segurança internacionais, Direito de Guerra e Direito Humanitário,
proscrição de armas de destruição em massa e direitos e deveres fundamentais dos Estados.

44. É certo afirmar que à Corte Internacional de Justiça faculta-se julgar casos que lhe
sejam submetidos também por equidade, se as partes com isto concordarem?

Sim. A presente disposição (art. 38 do Estatuto da CIJ) não prejudicará a faculdade da Corte de
decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem.
45. É correto afirmar que as normas jus cogens não podem ser revogadas por normas
positivas de direito internacional?

Sim!

46. Principais informações sobre costumes do Direito Internacional Público:

A formação de uma norma costumeira internacional requer dois elementos essenciais: um, de
caráter material e objetivo; o outro, psicológico e subjetivo.

Material e objetivo: Generalizada.

Psicológico e subjetivo: Interna.

Durante muitos séculos, o costume foi a principal fonte de Direito Internacional. Entretanto, as
normas costumeiras perderam parte da importância de que antes se revestiam em benefício
do tratado, que oferece maior estabilidade às relações internacionais por vários motivos. Com
efeito, o tratado adota a forma escrita, o que confere mais precisão ao conteúdo normativo.
Em segundo lugar, não é possível que o Estado ou organismo internacional denegue haver
celebrado um tratado do qual é parte, ao passo que, em tese, um desses entes pode alegar
não reconhecer determinado costume. Por fim, a tarefa de provar a existência do costume
pode ser complexa.

Com isso, o costume vem-se integrando ao processo de codificação do Direito Internacional,


por meio da incorporação de preceitos costumeiros a tratados. Exemplo disso é a Convenção
de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961.

Em todo caso, o costume continua cumprindo papel relevante no Direito Internacional,


regulando temas como a imunidade de jurisdição dos Estados e a reciprocidade. Além disso, o
costume contribui para a elucidação e aplicação do conteúdo de tratados. Por fim, o costume é
mais sensível e flexível à evolução das relações internacionais, ao contrário dos tratados, que,
por requerem um processo de elaboração que pode ser longo, difícil e complexo, podem
impedir que o universo jurídico possa atender mais rapidamente às demandas da sociedade
internacional.

47. Quando pode se extinguir um costume?


A. Pelo desuso, quando determinada prática deixa de ser reiterada, generalizada e
uniforme dentro de um determinado grupo social após certo lapso temporal, ou
quando se perde a convicção acerca de sua obrigatoriedade;
B. Pelo aparecimento e afirmação de um novo costume que substitua costume anterior ,
o que ocorre quando a dinâmica internacional impõe novas práticas mais
consentâneas com a realidade e;
C. Pela substituição do costume por tratado internacional que incorpore as normas
costumeiras, dentro de um processo conhecido como “codificação do Direito
Internacional”.
48. É necessário incorporar o costume ao ordenamento interno brasileiro para que seus
termos gerem efeitos jurídicos em território nacional?

Não! Não é necessário incorporar o costume ao ordenamento interno brasileiro para que seus
termos gerem efeitos jurídicos em território nacional.

49. É correto afirmar que opinio juris é um dos elementos constitutivos da norma
costumeira internacional?

Sim!

50. É correto afirmar que Diferentemente dos tratados, os costumes internacionais


reconhecidos pelo Estado brasileiro dispensam, para serem aplicados no país,
qualquer mecanismo ou rito de internalização ao sistema jurídico pátrio?

Sim!

51. Para que uma norma costumeira internacional se torne obrigatória no âmbito do
direito internacional privado, são necessários a aceitação e o reconhecimento
unânimes dos Estados na formação do elemento material que componha essa norma?

Não! Não é necessária a unanimidade dos Estados, mas que seja de prática geral reiterada
(critério objetivo) e aceito como de direito (critério subjetivo). Nasce do comportamento
aceito e praticado pela comunidade internacional como um direito.

52. Aos juízes de Haia, autorizados pelo estatuto da Corte Internacional de Justiça, é
conferido o poder de aplicar, de forma automática as equidades?

Não! A equidade só pode ser base para a decisão se as partes litigantes concordarem.

53. É certo dizer que se sobrevier uma nova norma imperativa de Direito Internacional,
qualquer tratado existente que estiver em conflito com essa norma só será cumprido
até o final de sua vigência, não podendo ser prorrogado ou renovado?

Não! O art.53 da Convenção de Viena traz o conceito da norma de jus cogens. Segundo tal
dispositivo, seria uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos Estados,
da qual nenhuma derrogação é permitida.

54. Cite exemplos de princípios gerais do Direito Internacional:


A. A dignidade da pessoa humana;
B. O pacta sunt servanda;
C. A boa-fé;
D. O devido processo legal;
E. A res judicata;
F. E a obrigação de reparação por parte de quem cause um dano.
55. Cite exemplos de princípios gerais do Direito Internacional Público:
A. A soberania nacional;
B. A não intervenção;
C. A igualdade jurídica entre os Estados;
D. A autodeterminação dos povos;
E. A cooperação internacional;
F. A solução pacífica das controvérsias internacionais;
G. A proibição da ameaça ou do uso da força;
H. E o esgotamento dos recursos internos antes do recurso a tribunais internacionais;
I. A prevalência dos direitos humanos nas relações internacionais.

56. Seriam os sujeitos de Direito Internacional apenas:

Os Estados soberanos (Estados), as organizações internacionais, os blocos regionais, a Santa


Sé, o Comité Internacional da Cruz Vermelha, os beligerantes, os insurgentes e algumas nações
em luta pela soberania.

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