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Direito Internacional Privado.

Parte Geral
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1) Introdução:

1.1) Noção e objecto:

«O Direito Internacional Privado é o ramo da ciência jurídica onde se definem os princípios,


se formulam os critérios, se estabelecem as normas a que deve obedecer a busca de soluções
adequadas para os conflitos emergentes de relações jurídico-privadas internacionais».

Nas palavras de FERRER CORREIA, o DIP. é o «ramo da ciência jurídica onde se


procuram formular os princípios e regras conducentes à determinação da lei ou das leis
aplicáveis às questões emergentes das relações jurídico-privadas de carácter internacional e,
bem assim, assegurar o reconhecimento no Estado do foro das situações jurídicas puramente
internas de questões situadas na órbita de um único sistema de Direito estrangeiro (situações
internacionais de conexão única, situações relativamente internacionais)».

O Direito, assim como ensina NORBERTO BOBBIO, regula, geralmente, relações


intersubjectivas em que os respectivos sujeitos são cidadãos do mesmo Estado e o seu
objecto (coisa ou prestação) pertence ao território deste Estado (ou é nesse Estado que a
prestação deve ser cumprida). A grande maioria dos casos que em determinado país
chegam a solicitar a intervenção dos órgãos e agentes do Estado incumbidos da aplicação
do Direito, pertencem inteiramente à vida jurídica interna desse país, não se levantando
aqui, portanto, qualquer dúvida acerca do ordenamento jurídico estadual que ao caso deve
ser aplicado.

Contudo, as coisas nem sempre se passam assim. Nem todos os factos e processos do
comércio jurídico-privado decorrem inteiramente no âmbito de uma só comunidade
estadual, e isso porque a origem de todos ou quase todos os problemas do DIP. resulta da
existência de:

- trocas internacionais → comércio jurídico internacional;

- correntes migratórias entre os Estados → deslocação de pessoas.

Mas o que fazer ou que norma aplicar quando um dos sujeitos da relação for estrangeiro
ou quando a coisa objecto da relação jurídica se encontra em um outro Estado?

Como vimos, o DIP. se ocupa das relações plurilocalizadas, ou seja, daquelas relações que,
correspondendo a uma actividade que não se comporta nas fronteiras de um único Estado,
entram em contacto, através dos seus elementos (sujeitos, objecto, facto jurídico, garantia),
com diversos ordenamentos jurídicos.

1.4) Tipos de situações jurídicas:

1.4.1) Situações puramente internas:

Neste primeiro caso, todos os elementos de contacto ou de conexão relevantes de uma relação
jurídica (sujeitos, objecto, facto jurídico) referem-se ao mesmo ordenamento jurídico que é o
ordenamento jurídico local (v.g.: um contrato de mútuo celebrado em Portugal entre dois
portugueses e para ser executado em Portugal).

Aqui, naturalmente, ao órgão português de aplicação do direito não se coloca qualquer


problema de determinação da lei estadual aplicável ― esta lei há-de ser, obviamente, a lei
portuguesa.

1.4.2) Situações internacionais plurilocalizadas:

As situações internacionais plurilocalizadas podem ser de dois tipos:

__situações relativamente internacionais; e

__situações absolutamente internacionais.

a)Situações relativamente internacionais: dizem respeito a todos os factos que apresentam


pontos de contacto ou conexão com um único ordenamento jurídico que, todavia, não é o
ordenamento jurídico do foro chamado a conhecer da questão controvertida.

Também aqui não se põe o problema da determinação da lei estadual aplicável, pois, por
respeito ao princípio da não transactividade, apenas poderá ser aplicada ao caso a lei do único
ordenamento jurídico que com a relação jurídica em causa apresenta um ponto de contacto ou
de conexão (vg.: A, francês, é casado com B, também de nacionalidade francesa; residem em
França e discutem em Portugal a propriedade de um imóvel situado em França).

1.5) Modo de funcionamento do DIP.:

Ao contrário dos outros ramos de direito que são integrados por normas materiais, o DIP. é
integrado por normas secundárias ou indirectas (normas instrumentais) denominadas «regras de
conflitos».

Regras de conflitos: propõem-se a resolver um problema de concurso entre preceitos jurídico-


materiais procedentes de diversos sistemas de direito e realizam esta função remetendo para um
determinado ordenamento jurídico designado competente por um determinado elemento
operativo e será este o ordenamento jurídico competente que solucionará em termos materiais
aquele litígio. Logo, há aqui um processo indirecto de remissão.

O processo normalmente adoptado pelo DIP. para regular as relações jurídicas do comércio
privado internacional é o processo próprio do Direito de Conflitos, ou seja, ao invés de regular
directa ou materialmente a relação, adopta um processo indirecto de remissão que consiste em
determinar a lei ou as leis que hão de reger a relação jurídica «sub judice». Por isso é que se diz
que o DIP. é integrado por normas secundárias ou indirectas

Direito Internacional Público e a


Sociedade Internacional
Características e a relação com o Direito Interno.
1. Conceito de Sociedade Internacional:
Sociedade Internacional é o conjunto de sujeitos internacionais em
continua convivência global, relacionando-se e compartilhando
interesses comuns e recíprocos através da cooperação, o que
demanda certa regulamentação. É baseada na vontade legítima de
seus integrantes (Sujeitos de Direito Internacional Público) que se
associaram diplomaticamente para atingir certos interesses em
comum, é um conjunto de vínculos estabelecidos por motivos
políticos, econômicos, sociais e culturais. É formada por Estados,
pelos Organismos Internacionais e, Pelas Organizações não
Governamentais (ONGs), e até mesmo empresas num rol
exemplificativo.

Denota-se que a Sociedade Internacional não se confunde


com Comunidade Internacional.

2. Pressupostos para a existência do


Direito Internacional Público:
a) Sociedade Internacional:
 formada pelos Estados, organizações intergovernamentais e também
pelos indivíduos;
b) Interesses comuns:
 econômicos, comerciais, políticos etc.;
c) Necessidade de coexistência e cooperação: 
suportabilidade mútua.

3. Características:
3.1 Sociedade Internacional (no Direito Internacional
Privado Clássico):
Universal: Abrange todos os entes do globo terrestre;
Paritária: Uma vez que nela existe igualdade jurídica;
Aberta: Significa que qualquer ente que reúna determinadas
características pode se unir a sociedade Internacional.

3.2 Sociedade Internacional Contemporânea:


Universal: A universalização é caracterizada por um cenário
internacional caminhando para a unidade, marcado pela eliminação
das fronteiras. Um bom exemplo para essa tendência são os blocos
econômicos (Mercosul, União Europeia).

Novos atores internacionais: Os novos atores internacionais


representam uma nova ordem mundial, na qual não existem apenas
sujeitos internacionais, dotados de personalidade jurídica
internacional; mas também pessoas que apresentam papel de
destaque no cenário internacional. Exemplo: ex-chefes de estado,
grupos terroristas.

Anarquia: A anarquia no cenário internacional representa a atual


estrutura harmônica, em que os indivíduos de diferentes Estados são
soberanos e independentes. A atual sociedade é anárquica, ou seja,
marcada pela ausência de um poder central que dite as regras, oriente
e subordine os Estados.
Ordem Publica Internacional
Critérios gerais de delimitação da ordem pública
Está fora de causa a necessidade da reserva da ordem pública. Mas também é patente a
necessidade de “indicar critérios juridicamente fundamentados”, que sejam aptos a conter
dentro dos limites convenientes a “corrente livre do sentimento jurídico. Com efeito, o perigo
inerente à excepção da ordem pública reside na sua indeterminação e na consequente
possibilidade de se fazer nela um uso excessivo.

Existem no Código Civil duas disposições que nos vão remeter para o conceito de ordem pública
internacional do Estado: o art. 280º/2 CC (requisitos do objecto negocial); art. 22º CC.

Quando se sai de L1 para L2, não se sabe quantos ordenamentos jurídicos vão ser chamados para
regular o caso, o art. 22º CC é uma excepção, salvaguarda da ordem jurídica portuguesa porque o
Estado tem interesse na conservação da harmonia jurídica interna porque tem que manter as
concepções éticas dos bons costumes.

Para nós, são princípios gerais ou imperativos, quando a norma da ordem jurídica estrangeira
viole os nossos princípios fundamentais, tem-se que ir buscar ao ordenamento jurídico
estrangeiro alguma norma que se aproxime à nossa ordem jurídica se não se encontrar uma
disposição que de algum modo se possa aproximar à nossa ordem jurídica, aplica-se
subsidiariamente a ordem interna do Estado português, o que implica o afastamento total da
outra ordem jurídica.

A doutrina tem estabelecido alguns critérios limitativos da ordem pública, são critérios aptos a
criar limites convenientes para a aplicação da ordem pública porque o conceito de ordem pública
é um conceito indeterminado.

1)     Critério da natureza dos interesses ofendidos: a ordem pública intervém sempre que a
aplicação da norma estrangeira possa envolver ofensa dos interesses superiores do Estado ou da
comunidade local;

2) Critério do grau de divergência: a aplicação do direito estrangeiro será precludida sempre


que, entre as disposições aplicáveis desse direito e as disposições correspondentes
da lex fori, exista divergência essencial;

3)     Critério da imperatividade: serão de ordem pública as disposições rigorosamente


imperativas do sistema jurídico local.

A responsabilidade internacional do Estado como garantia


da ordem pública internacional
Contudo, as coisas nem sempre se passam assim. Nem todos os factos e processos do
comércio jurídico-privado decorrem inteiramente no âmbito de uma só comunidade
estadual, e isso porque a origem de todos ou quase todos os problemas do DIPr. resulta da
existência de:

- trocas internacionais → comércio jurídico internacional;

- correntes migratórias entre os Cidadaos de varios Estados → deslocação de pessoas.

Mas o que fazer ou que norma aplicar quando um dos sujeitos da relação for estrangeiro
ou quando a coisa objecto da relação jurídica se encontra em um outro Estado?

Como vimos, o DIPr. se ocupa das relações plurilocalizadas, ou seja, daquelas relações que,
correspondendo a uma actividade que não se comporta nas fronteiras de um único Estado,
entram em contacto, através dos seus elementos (sujeitos, objecto, facto jurídico, garantia),
com diversos ordenamentos jurídicos.

Uma tal teoria, contudo, já desde a Escola Estatutária foi negada e, quanto a nós, também
achamos que deve ser rejeitada, pois a aplicação da «lex fori materialis» (da lei do foro) a
quaisquer factos e situações que lhe sejam estranhos (ou seja, que não tenham com ela
qualquer conexão espacial), violaria gravemente o princípio universal do direito segundo o
qual, visando a norma jurídica regular os comportamentos humanos que se desenvolvem no
seio de uma sociedade, não poderá considerar-se aplicável a condutas que se situem fora da
sua esfera de eficácia (fora, portanto, do alcance do seu preceito), e isso quer em razão do
tempo (princípio da irretroactividade das leis), quer em razão do lugar onde se verificam
(princípio da não transactividade das leis).

O princípio da não transactividade das leis, portanto, consiste no princípio segundo o qual
nenhuma lei ― a do foro ou qualquer outra ― deve considerar-se aplicável a um facto ou
situação que não se acha (por qualquer dos seus elementos) em contacto com ela. O não
acatamento deste princípio universal de direito traria inevitavelmente consigo o perigo da
ofensa de direitos adquiridos ou de expectativas legítimas dos indivíduos.

A denominação deste ramo como «Direito Internacional Privado» ficou assente por
influência de uma obra intitulada «Traité du Droit International Privé» de FOELIX em
1843. É esta a denominação que veio a prevalecer nos países da Europa Continental e
América Latina, contudo, nos países anglo-americanos prevaleceu a denominação
«Conflito de Leis», assim como denominavam os estatutários holandeses e alemães e
também JOSEPH STORY.

1.2) A noção de limites da lei:

As normas jurídicas, como normas de conduta que são, vêem o seu âmbito de eficácia
limitado pelos factores tempo e espaço:
__ não podem, por um lado, ter a pretensão de regular os factos que se passaram antes de
sua entrada em vigor;

__nem, por outro lado, os que se passem ou se passaram sem qualquer contacto com o
Estado que as editou.

Ou seja, o ordenamento jurídico de um Estado não pode chamar a si a orientação daquelas


condutas que se passaram para além da sua possível esfera de influência. Há que respeitar-
se os direitos adquiridos ou situações jurídicas constituídas à sombra da lei eficaz, isto é, da
lei sob cujo império ou dentro de cujo âmbito de eficácia o direito foi adquirido ou a
situação jurídica se constituiu, dado que a natural expectativa dos indivíduos na
continuidade e estabilidade das suas relações jurídicas ou direitos é um pressuposto
fundamental da existência do Direito como ordem implantada na vida humana de relação.

1.3) Princípio da territorialidade:

A colocação do problema da lei estadual aplicável ou da lei competente para reger as


relações jurídicas privadas internacionais não parece como algo de inevitável.

Já vimos que parte da doutrina sustentou que nada obrigava a que os tribunais de um
Estado, quando chamados a conhecer de um conflito emergente de uma relação jurídico-
privada de carácter internacional, tivessem, só por isso, de encarar a possibilidade de para
elas encontrar uma solução diferente daquela que directamente resultasse do seu próprio
ordenamento jurídico.

O princípio da territorialidade, portanto, é aquele segundo o qual os tribunais de um país


devem aplicar sempre, sejam quais forem as circunstâncias do caso «sub judice», as leis
vigentes nesse país, e isso porque:

É forçosa, e postulada pela própria natureza das coisas, a colocação do problema da lei
aplicável para todas e quaisquer relações com elementos internacionais.

É de elementar justiça que toda a relação da vida social seja apreciada, onde quer que tal
se faça necessário, em função dos preceitos da lei competente.

Os Estados formam uma comunidade internacional, e o reconhecimento e respeito que


mutuamente se devem tributar bem poderão abranger as respectivas instituições civis. As
divergências entre estas não traduzem, em regra, qualquer autêntico desnível de
civilização, que faça aparecer como insuportável no Estado do foro a aceitação e a
aplicação de leis estranhas à sua ordem jurídica.

Contudo, é por uma consideração fundamental dos interesses dos indivíduos, e não do
interesse e soberania dos Estados, que as leis civis devem ser reconhecidas e aplicadas além
fronteiras. Em DIPr. são os interesses relativos dos indivíduos que constituem a dimensão
preponderante.
1.4) Tipos de situações jurídicas:

1.4.1) Situações puramente internas:

Neste primeiro caso, todos os elementos de contacto ou de conexão relevantes de uma relação
jurídica (sujeitos, objecto, facto jurídico) referem-se ao mesmo ordenamento jurídico que é o
ordenamento jurídico local (v.g.: um contrato de mútuo celebrado em Portugal entre dois
portugueses e para ser executado em Portugal).

Aqui, naturalmente, ao órgão português de aplicação do direito não se coloca qualquer


problema de determinação da lei estadual aplicável ― esta lei há-de ser, obviamente, a lei
portuguesa.

1.4.2) Situações internacionais plurilocalizadas:

As situações internacionais plurilocalizadas podem ser de dois tipos:

__situações relativamente internacionais; e

__situações absolutamente internacionais.

a)Situações relativamente internacionais: dizem respeito a todos os factos que apresentam


pontos de contacto ou conexão com um único ordenamento jurídico que, todavia, não é o
ordenamento jurídico do foro chamado a conhecer da questão controvertida.

Também aqui não se põe o problema da determinação da lei estadual aplicável, pois, por
respeito ao princípio da não transactividade, apenas poderá ser aplicada ao caso a lei do único
ordenamento jurídico que com a relação jurídica em causa apresenta um ponto de contacto ou
de conexão (vg.: A, francês, é casado com B, também de nacionalidade francesa; residem em
França e discutem em Portugal a propriedade de um imóvel situado em França). Qual a lei a
aplicar? Por respeito ao princípio da não transactividade, a única lei aplicável ao caso é a lei
francesa.

b)Situações absolutamente internacionais: englobam-se neste caso todos os factos que


apresentam pontos de contacto ou conexão com vários ordenamentos jurídicos (vg.: comerciante
português conclui em Inglaterra um contrato com um inglês).

Apenas neste último caso coloca-se verdadeiramente o problema da determinação da lei estadual
aplicável («choice of law»), visto serem duas ou mais as leis em contacto com a situação.

Neste segundo tipo de situações internacionais, o princípio da não transactividade assume uma
dupla função:

__por um lado, exclui todos os ordenamentos jurídicos que não apresentam pontos de contacto
ou conexão com a situação em causa, não podendo, portanto, ser aplicados ― dimensão
negativa do princípio da não transactividade das leis; e
__por outro lado, delimita os ordenamentos jurídicos potencialmente aplicáveis ― dimensão
positiva do princípio da não transactividade das leis.

Contudo, quando estamos perante uma situação absolutamente internacional, a simples


aplicação do princípio da não transactividade das leis, por si só, não basta. Após a realização
desta tarefa de delimitar os ordenamentos jurídicos estaduais potencialmente aplicáveis a uma
dada situação absolutamente internacional, temos ainda que fazer intervir uma especial regra de
conflitos capaz de dirimir o concurso entre as leis aplicáveis, e dirima este concurso ou conflito
tendo em atenção o ponto de contacto ou de conexão entre os ordenamentos jurídicos em
concurso e os factos que exigem uma solução (segundo momento do DIP.) ― há que atender à
conexão entre as leis potencialmente aplicáveis e os factos através do lugar da sua verificação, à
sede das pessoas e à situação da coisa ou outros elementos de conexão da maior relevância.

1.5) Modo de funcionamento do DIPr.:

Ao contrário dos outros ramos de direito que são integrados por normas materiais, o DIP. é
integrado por normas secundárias ou indirectas (normas instrumentais) denominadas «regras de
conflitos».

Regras de conflitos: propõem-se a resolver um problema de concurso entre preceitos jurídico-


materiais procedentes de diversos sistemas de direito e realizam esta função remetendo para um
determinado ordenamento jurídico designado competente por um determinado elemento
operativo e será este o ordenamento jurídico competente que solucionará em termos materiais
aquele litígio. Logo, há aqui um processo indirecto de remissão.

O processo normalmente adoptado pelo DIP. para regular as relações jurídicas do comércio
privado internacional é o processo próprio do Direito de Conflitos, ou seja, ao invés de regular
directa ou materialmente a relação, adopta um processo indirecto de remissão que consiste em
determinar a lei ou as leis que hão de reger a relação jurídica «sub judice». Por isso é que se diz
que o DIP. é integrado por normas secundárias ou indirectas.

OrdemPública

segundo Professora Raquel Perrota (p.3) Sendo aplicável o


direitoestrangeiro,oDireitointernacionalPrivadodalexfori,emprincípio,nãolevaemconsideraçãooseuconte
údo. Entretanto,odireitoestrangeironãoseráaplicadoseesteviolaraordempública

A face nacional da ordem pública


A ordem pública, apesar de sua patente importância para a aplicação do direito internacional
privado e a regulação dos contratos internacionais, é típico exemplo de um conceito jurídico
indeterminado, tendo sua acepção variado não apenas no tempo, mas entre os distintos
ordenamentos jurídicos.

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