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- Segundo Soriano (1996), há três aspectos cruciais que marcam a era moderna: o
desdobramento impetuoso do indivíduo e do individualismo, diante de um Estado que
surgia como sujeito da política. O público foi definido na esfera estatal, enquanto o
privado parecia restrito à sociedade, objeto da política. Em segundo lugar, a dimensão
social que o público adquire. E, em terceiro lugar, a emergência desde o século XVIII
da nova noção de sociedade civil.
- Aduz que a relação entre Direito Internacional Privado e Direito Internacional Público
depende do que se entende por este último. Em sua concepção clássica, DIP é a
disciplina que regula as relações entre os Estados e outros sujeitos da comunidade
internacional, especialmente organizações internacionais, etc, e o DIPRI pode ser
considerado como o conjunto de normas materiais de direito público, aplicáveis às
hipóteses com elementos de estrangeirismo.
- Ainda que os Estados sejam sujeitos por excelência do DIP, vemos como o surgimento
de organizações internacionais, bem como o de um determinado grupo de indivíduos
(grupos socialmente vulneráveis) e, principalmente, o próprio indivíduo, passam a fazer
parte os sujeitos desse direito e torna impreciso alegar, como distinção válida entre DIP
e DIPRI, que o primeiro regula apenas as relações entre Estados, enquanto o segundo
regula as relações entre particulares.
- A inclusão do DIPRI no DIP depende da abordagem que lhe for dada, ou seja, aqueles
que determinam, a quais casos deve ser aplicado o seu próprio ordenamento jurídico.
Diante de um mundo global, só há espaço para respostas jurídicas globais, com as quais
desaparece a separação crassa entre as duas disciplinas.
- O artigo trata da regulação ambiental pública (em inglês, PER), que foi
progressivamente complementada pela regulação transnacional privada (em inglês,
PTR), criando um regime de governança ambiental híbrido.
- A abstenção ocorre quando o direito público silencia sobre questões abrangidas pela
regulação privada. Pode-se ver esse silêncio como uma forma de facilitação fraca, já
que a adoção da regulação privada não é incentivada nem desencorajada. Na maioria
dos casos, a abstenção possibilita o crescimento e a inovação da regulação privada,
criando espaço para iniciativas de mercado onde o Estado é inativo ou acordos
internacionais não se aplicam.
- É um erro ver as formas privadas de regulação como mera conversa fiada. No entanto,
devemos ser realistas sobre a capacidade da regulação privada de desencadear
mudanças radicais pró-sustentabilidade.