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FAUSTINO MARTINHO
Luanda, 2020
Reprodução interdita
Qualquer reprodução deste manual, total ou parcial, que não tenha sido previamente
autorizado, pode constituir crime ou infração, puníveis nos termos das legislações aplicáveis.
Nota Prévia
Preliminares
1. Conceitos
2. Critérios de Distinção entre o Direito Público e o Direito Privado
3. O Método da Ciência Política e do Direito Constitucional
4. Tendências Actuais do Direito Constitucional
5. O Ensino do Direito Constitucional em Angola
Parte I
Parte II
Capítulo V – Poder Constituinte
1. O Que é o Poder Constituinte?
2. A Origem da Teoria do Poder Constituinte
3. Titularidade do Poder Constituinte
4. Quem é o Titular do Poder Constituinte
5. Formas e Exercício do Poder Constituinte
6. Poder Constituinte Originário e Derivado
7. Limites do Poder Constituinte
Capítulo VI – Revisão Constitucional
1. Modalidades de revisão Constitucional
2. Limites de revisão Constitucional
3. Limites de revisão na Constituição de Angola
4. A História Constitucional de Angola e as Revisões Constitucionais
5. A Constituição da República de Angola de 2010
6. A Constituição da República de Angola de 2010: IIª ou IIIª República?
Capítulo VII – Controlo e Garantia da Constituição
1. Inconstitucionalidade das Leis
2. Fiscalização da Constituição e da Legalidade
3. Recurso de Inconstitucionalidade
Parte III
Capítulo VIII – Direito Humanos e Liberdades Fundamentais
1. Alguns exemplos de Direito Fundamentais
2. Dimensões dos Direitos Humanos
3. Evolução e Constitucionalidade dos Direitos Fundamentais
4. As várias Gerações dos Direitos Fundamentais
5. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)
6. Direitos e Liberdades fundamentais na Constituição Angolana
7. Meios de Proteção dos Direitos Fundamentais
Capítulo IX – Democracia e Direito Eleitoral
1. O Sufrágio, da democracia directa à democracia representativa
2. Os Sistemas Eleitorais
3. Sistema Eleitoral
4. Partidos Políticos
NOTA PRÉVIA
1. Conceitos
1
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade, Fundamentos de metodologia científica, 2003,
pág. 80
2
AMARAL, Diogo Freitas do, História das Ideias Políticas, 2010, pág. 21
7
K PRELIMINARES
Cabe ainda ressalvar, que existem dois ramos do Direito, que são: o
Direito Público e o Direito Privado.
8
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
5
Ibidem, pág. 237.
9
K PRELIMINARES
6
MACHADO, Jónatas E.M; COSTA, Paulo Nogueira & HILÁRIO, Esteves Carlos, Direito Constitucional
Angolano. 2.ª ed. 2013, pág. 12.
7
JUSTO, António dos Santos, op. cit., 2012, pág, pág. 238 e 239.
10
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
11
K PRELIMINARES
Segundo o Código Civil vigente, isto é, nos termos do art.º 10, n.1 à n.º
3, quando o julgador estiver perante aos casos que a lei não preveja ou regula,
ele deverá resolve-lo, segundo a norma aplicável aos casos análogos (casos
semelhantes). Na falta de caso análogo, a situação é resolvida segundo a
norma que o próprio intérprete criaria, se houvesse de legislar dentro do
espírito do sistema, ou seja, na falta de uma lei e de um caso análogo (caso
semelhante), o juiz tem a legitimidade de criar uma norma jurídica, para dar
solução a um determinado conflito. Nestes termos é que surge a jurisprudência.
12
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
12
QUIXITO, Tereza, Apontamento de Sociologia do Direito, 2015, pág. 34
13
NADER, Paulo, Introdução ao Estudo do Direito, 36.ª, 2014, pág. 173
13
K PRELIMINARES
14
CANOTILHO, J.J. Gomes, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 7.ª ed, 2000, pág. 26
14
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
15
CORREIA, Adérito, Lições de Direito Constitucional, 2011, pág. 15
15
K PRELIMINARES
Consiste em relacionar o
Direito Direito Constitucional
Constitucional Nacional com o Direito
Comparado Constitucional Internacional,
(de um Estado para outro
Estado).
Tendências actuais do
Direito Constitucional
Consiste no acompanhamento
Acompanhar as novas dos diversos problemas de
leituras dos problemas âmbito político, social e
Políticos-Constitucionais económico, de forma a evitar
conflitos socias.
Consiste em acompanhar as
O Direito novas técnicas de
Constitucional e as informação para assegurar o
Novas Técnicas de bem-estar e a tranquilidade
informação da população.
16
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
6.1. Alemanha
16
Ibidem, pág. 23
17
Ibidem, pág. 16
17
K PRELIMINARES
6.2. França
6.3. Portugal
18
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
6.4. Grã-Bretanha
6.5. E.U.A
21
Ibidem, pág. 22
22
Ibidem, pág. 21
23
SMITH, S. A, Constitutional and Administrative Law, 3.ª ed. Peguim Books, 1913, apud CORREIRA,
Adérito, op. cit., 2011, pág. 20
19
K PRELIMINARES
24
E. Allem Farnsworth, Introdução ao sistema Jurídico dos Estados Unidos, pág. 182, apud CORREIRA,
Adérito, op. cit., 2011, pág. 21
25
CORREIRA, Adérito, op.cit., 2011, pág. 21
20
CAPÍTULO I
DIREITO CONSTITUCIONAL
Como anteriormente já se referiu, Direito Constitucional “consiste no
conjunto de princípios e de normas que regulam a organização, o
funcionamento e os limites do poder do Estado, assim como estabelecem os
direitos das pessoas à respectiva comunidade política” 26
26
GOVEIA, Jorge Bacelar, Manual de Direito Constitucional, 2005, pág.29.
21
DIREITO CONSTITUCIONAL
22
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
são aqueles estudos que resultam e condizem com uma determinada realidade
constitucional
30
MIRANDA, Jorge, op. cit., 2003, pág. 12
31
Ibidem, pág. 33
23
DIREITO CONSTITUCIONAL
Por exemplo: para criação das normas do Direito Penal, deve-se olhar
para o que a Constituição diz, ou seja, a Constituição nos termos do art.º 59º
diz claramente que é proibido a pena de morte, e consequentemente as
normas do Direito Penal não podem legalizar a pena de morte, sob pena
destas normas serem inválida, porque toda e qualquer norma abaixo da
Constituição só é válida se estiver de acordo com a Constituição.
32
SOUSA, Bornito de, Apontamentos de Ciência Política e Direito Constitucional, 2008, pág. 11.
24
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
25
DIREITO CONSTITUCIONAL
33
Gouveia, Jorge Bacelar, Manual, op. cit., 2005, pág. 39 a 45.
34
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 40.
26
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
A titulo de introito cabe salientar que o Direito não caminha só, com isto
queremos dizer, que o Direito não é independente, necessita de outras ciências
para que elas o possam dar suporte e auxilio.
35
MACEDO, Fernando, op. cit., 2013, pág. 40
36
GOUVEIA, Jorge Bacelar, op. cit., 2005, pág. 64-71
27
DIREITO CONSTITUCIONAL
37
CORREIA, Adérito, op. cit., 2011, pág. 37.
28
CAPÍTULO II
DIREITO CONSTITUCIONAL E A
CONSTITUIÇÂO
1. Constitucionalismo
1.1. Conceito
39
LOEWENSTEIN, Karl, Teoria de la Constitución, 2. ed, 1970, pág. 154
40
CORREIA, Adérito, op. cit., 2011, pág. 50
41
Ibidem, pág. 51
30
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
42
Cfr. Ibidem, 51
43
A Magna carta de 1215 e a Petition of Rigts de 1628 são pactos firmados durante a história
constitucional inglesa, ou seja, são convenções entre o monarca e os súditos concernentes ao modo de
governo e às garantias dos direitos individuais.
31
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
Todavia, a luta pela limitação do poder político teve que ser travada com
persistência teorética e político-institucional. Isto, porque as ideias que
apontavam para a centralização e o reforço do poder político tinham uma longa
tradição. Além disso, a experiência das guerras civis religiosas constituía, para
muitos, um forte argumento no sentido do fortalecimento da autoridade do
Monarca.
44
Udo Di Fabio, da Recht offener Staaten, Tubingen, 1998, 27 ss. apud, MACHADO Jónatas; COSTA, Paulo
e HILÁRIO, Esteves, op. cit., 2013, pág 17.
45
Di Fabio, Das Recht offener Staaten…, cit. 16 ss. E 38 ss apud MACHADO Jónatas; COSTA, Paulo e
HILÁRIO, Esteves, op. cit., 2013, pág. 18
32
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
46
Haverkate 1993, pp 48 apud MACHADO Jónatas; COSTA, Paulo e HILÁRIO, Esteves, op. cit., 2013, pág. 19
47
Bodin 1609, pág. 123 apud MACHADO Jónatas; COSTA, Paulo e HILÁRIO, Esteves, op. cit., 2013, pág. 19
48
Holmes, Passions and Constraint…, cit., 100 ss., 109 ss. e 120 ss., apud, M ACHADO Jónatas; COSTA,
Paulo e HILÁRIO, Esteves, op. cit., 2013, pág. 19
33
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
34
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
2. A Constituição
35
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
36
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
37
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
tampouco guarda relação com a ordem moral, pelo que não existiria a
obrigatoriedade de o Direito coadunar-se aos ditames desta (moral) 60.
60
PAULO, Vicente & ALEXANDRINO, Marcelo, op. cit., 2015, pág. 7
61
Ibidem, pág. 7
62
Cfr. Ibidem, pág. 7
38
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
lei nacional no seu mais alto grau. Ou, ainda, corresponde a certo documento
solene que contém um conjunto de normas jurídicas que somente podem ser
alteradas observando-se certas prescrições especiais.63
63
Ibidem, pág. 8
64
Ibidem, pág. 9
65
LENZA, Pedro, op. cit., 2019, pág. 143
39
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
66
PAULO, Vicente & ALEXANDRINO, Marcelo, op. cit., 2015, pág. 9
67
LENZA, Pedro, op. cit., 2019, pág. 143
40
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
41
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
42
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
68
LENZA, Pedro, op. cit., 2019, pág. 167
69
Ibidem, pág. 168
70
PAULO, Vicente & ALEXANDRINO, Marcelo, op. cit., 2015, pág. 11
43
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
concede a liberdade para uma efectiva discussão ou uma eventual rejeição das
propostas.
44
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
75
MORAIS, Alexandre de, Direito Constitucional, 13 ed., 2003, pág. 30
76
PAULO, Vicente & ALEXANDRINO, Marcelo, op. cit., 2015, pág. 13
45
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
77
Ibidem, pág. 13
78
Ibidem, pág. 14
46
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
79
Ibidem, pág. 17
47
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
80
Ibidem, pág. 20
81
Ibidem, pág. 20
82
Ibidem, pág. 20
48
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
83
Ibidem, pág. 22
49
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
84
Ibidem, pág. 22
85
Ibidem, pág. 22
50
Esquematização sobre as Classificações das Constituições
São aquelas
Escritas sistematizadas em um só
São elaboradas sem a
Outorgadas texto
participação do povo 2- Forma São aquelas que não estão
1-Origem Democráticas
São elaboras com a
Não Escritas
codificadas em um texto
participação do povo solene
Nestas Constituições o que importa
São elaboradas sem a
é o conteúdo da norma e não o
participação do povo, mas Material processo para sua elaboração
Cesaristas dependem da aprovação 4- Conteúdo
do povo, para estar em Nestas Constituições o que
vigor importa é o processo de
Forma elaboração da norma e não o seu
conteúdo
É aquela que não
Imutáveis admite modificação
do seu texto
Elaboração Constituições
Semiflexível É aquela que contém
São aquelas que resultam da
Históricas uma parte rígida e outra
lenta formação histórica
flexível
É aquela que
possui um texto É aquela quem tem como
Analítica extenso preocupação, limitar os
Conseguem regular e limitar poderes do Estado e
Normativas o poder do Estado 7- Extensão Garantia garantir os direitos
É aquela que
São criadas com objectivo de
Sintética possui um texto
fundamentais
É aquela que se limita em
6- Correspondência regular e limitar o poder, mas curto demonstrar a realidade
Nominativas Balanço
Com a Realidade não conseguem faze-lo social existente
Não regulam e nem limitam o 8- Finalidade
É aquela que define fins,
poder do Estado, mas sim,
programas, planos e diretrizes
Semântica beneficiam os detentores do
para a atuação futura dos
poder. Dirigente órgãos estatais
Pág. 51
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
86
CORREIA, Adérito, op. cit., 2011, pág. 56
87
TEIXEIRA, Carlos, A Nova Constituição Económica de Angola e as Oportunidades de Negocio e
Investimentos, 2011, pág. 4
88
Ibidem, pág. 4
89
Gouveia, Jorge Bacelar, op. cit., 2005, pág.
52
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
explicar por via da sua fulcral relação com os cidadãos, de onde provêm essas
receitas e como são aplicadas.
53
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
54
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
55
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
93
HERIQUES, Lucinda Sobral & LEANDRO, Manuela, Introdução à Economia, 2014, pág. 12
94
Ibidem, pág. 13.
95
Ibidem, pág. 8
56
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
96
GOUVEIA, Jorge Bacelar, Manual de Direito Constitucional,
57
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
97
A Lei 23/15 de 31 de agosto (Lei das Cooperativas), no seu artigo 3.º alínea a) define como
Cooperativas, as pessoas colectiva autónomas de livres constituição, de capital e composição variáveis e
de controlo democrático, em que os seus membros se obrigam a contribuir com os recursos financeiros,
bens e serviços, para o exercício de uma actividade empresarial, de proveito comum e com riscos
partilhados, que visa a promoção dos interesses sociais e económicos dos seus membros, com um retorno
patrimonial predominantemente realizado na proporção das suas operações com a cooperativa.
58
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
59
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
60
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
61
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
62
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
63
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
64
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
98
ALEXANDRINO, José Melo, Novo Constitucionalismo Angolano, 2013, pág. 55
65
DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO
66
CAPITULO III
1. Nota Preliminar
99
CARVALHO, Manual Proença de, Manual de Ciência Política e Sistemas Políticos e Constitucionais,
2008, pág. 71.
100
Ibidem.
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
2. Regimes Políticos
101
Ibidem, pág. 86.
68
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
102
FERNANDES, António José, Introdução à Ciência Política, teorias métodos e temáticas, 2010, pág 144.
69
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
70
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
3. Sistema de Governo
103
Entende-se por plesbicito, como uma manifestação popular expressa através de voto, que ocorre
quando o Estado toma uma decisão contra os interesses do cidadão.
104
Referendo, é um instrumento, pelo qual os cidadãos são chamados a pronunciar-se através de sufrágio
directo e secreto, sobre um determinado assunto que tem relevância para toda nação.
105
PAULO, Vicente & ALEXANDRINO, Marcelo, op. cit., 2015, pág.295.
71
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
72
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
107
CARVALHO, Manuel Proença, Manual de Ciência Política e Sistemas Políticos e Constitucionais, 2008,
pág. 92
73
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
108
Ibidem, pág. 94
74
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
109
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 244
110
Cf. Ibidem, pág. 245
111
SÁ, Luís, O Lugar da Assembleia da República no Sistema Político, 1994, pág. 334
75
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
112
MACHADO, Jónatas E. M; COSTA, Paulo Nogueira & HILÁRIO, Esteves Carlos, op. cit., 2013, pág. 229
113
POLITIZE, Sistemas e Formas de Governos: O Que São? 2017, pág. 20, Acesso em: 28.jan.2020
Disponível em: https://www.politize.com.br/trilhas/sistemas-de-governo/
114
Ibidem, pág. 20
77
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
Ele pode ser eleito para o cargo máximo do Poder Executivo sem nunca
ter exercido o cargo de deputado. Portanto, podemos considerar que o
Presidencialismo cria uma distinção mais clara entre os poderes Executivo e
Legislativo.
115
Ibidem, pág. 21
116
CARVALHO, Manuel Proença, op. cit., 2008, pág. 87
117
POLITIZE, op. cit., 2017, pág. 26
78
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
118
Ibidem, pág. 26
119
CARVALHO, Manuel Proença de, op.cit., 2008, pág. 147.
79
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
3.4.1.1.1. O Monarca
Desta feita, na ordem jurídica britânica, o Rei tem dois direitos que são:
ser informado sobre todos os factos importantes da vida política do Reino e o
direito de aconselhar o Governo.
120
GOUVEIA, Jorge Bacelar, op. cit., 2005 pág. 268 e ss
121
CAETANO, Marcelo, Manual de Ciência Política, I, p. 52 apud CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 83
122
GOUVEIA, Jorge Bacelar, op. cit., pág. 269
123
CAETANO, Marcelo, op. cit., p. 53 apud CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 84.
124
CARVALHO, Manuel Proença, op. cit. 2008, pág. 154.
80
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
125
DUVERGER, Maurice, Os Grandes Sistemas Políticos, 1988, pág. 231.
81
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
126
CARVALHO, Manuel Proença de, op. cit. 2008, 157.
127
BURDEAU, George, Manuel Droit Constitutionnel, 1998, pp. 225 apud CARVALHO, op. cit., 2008, pág.
158
82
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
3.4.1.1.3. O Gabinete
83
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
84
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
134
CAETANO, Marcello, op. cit., I, 1978 apud CAPOCO, Zeferino, op. cit. 2015 pág. 87.
135
GOVEIA, Jorge Bacelar, Manual de Direito Constitucional I e II, 2005, pág. 273.
136
CARVALHO, Manuel Proença de, op. cit. 2008, pág. 166.
137
Ibidem, pág. 167
85
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
Uma vez eleito, o líder reina no seu partido. Por seu turno, no
concernente à liderança do Partido Trabalhista, os sindicatos representam 1/3
do colégio eleitoral, os deputados 1/3 e os militantes do partido, igualmente 1/3.
Apesar do líder deter uma grande autoridade sobre o seu partido, esta
não é, no entanto, tão forte como no Partido Conservador, já que terá que
contar com os sindicatos que têm grande influência no seio do partido, e com
as várias tendências internas, nomeadamente da sua ala esquerda.
138
Ibidem, pág. 167
139
Ibidem, pág 167.
86
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
140
GOUVEIA, Jorge Bacelar, op. cit., I, 2005, pp. 276
141
MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, I, 1996, pág. 143.
142
MARTINS, Ana Guerra, Origem da Constituição Norte-Americana, 1994, pág. 116 e 117
87
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
143
CARVALHO, Manuel Proença, op. cit., 2008, pág. 184.
144
AMARAL, Diogo Freitas, História das Ideias Políticas, Volume II, 1997, pág. 76.
88
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
89
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
146
CARVALHO, Manuel Proença de, op. cit., 2008, pág. 225
90
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
3.4.2.3.1.2. O Senado
O mandato de senador tem a duração de seis anos, mas “cada vez que
é eleita uma Câmara de Representantes renova-se um terço do Senado”, pelo
que, “cada senador tem a sua data de início e do fim do mandato, mas existe
uma continuidade garantida para o conjunto, que nunca é totalmente
renovado”.
147
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 91
91
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
148
MIRANDA, Jorge. op. cit., Tomo I, 1997, p. 154
92
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
O veto só pode ser ultrapassado por uma maioria de dois terços dos
membros presentes em cada Câmara, prerrogativa esta iniciada a partir dos
finais do século XIX, que faz com que o Presidente atrase a produção
legislativa do Congresso, convertendo-se muitas vezes esta sua actuação em
veto absoluto.
3.4.2.3.1.4. Os Tribunais
149
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 91
93
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
150
CARVALHO, Manuel de Proença, op. cit. 2008, pág. 199.
151
DUVERGER, Maurice, op. cit., 1985, pág. 306
94
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
152
CARVALHO, Manuel de Proença, op. cit. 2008, pág. 203
153
Ibidem, pág. 245
95
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
O.B.S: as eleições nos E.U.A, são tão complicadas que nem os próprios
americanos percebem como eles votam.
154
Ibidem, pág. 245
96
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
155
POLITIZE, op. cit., 2017, pág. 29
156
Ibidem, pág. 27
157
Ibidem, pág. 27
97
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
158
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 95
159
CARVALHO, Manuel Proença de, op. cit., 2008, pág. 277
98
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
99
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
3.4.3.1.2. O Governo
160
Veja: o artigo 10.º da Constituição Portuguesa
161
GICQUEL, Jean, Droit Constituionel et Institutions Politiques, 1999, pág. 596 apud CARVALHO, Manuel
Proença de, op. cit., 2008, pág. 283 e 284.
162
CARVALHO, Manuel Proença de, op. cit., 2008, pág. 284
100
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
163
Ibidem, pág. 284 e 285
164
Ibidem, pág. 285
101
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
165
Ibidem, pág. 286
166
Ibidem, pág 287
167
MACHADO, Jónatas E. M; COSTA, Paulo Nogueira & HILÁRIO, Esteves Carlos, op. cit., 2013, pág 232
168
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 96
102
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
103
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
104
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
175
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág 100
105
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
por sufrágio universal directo para um mandato de 5 anos, podendo ser reeleito
uma vez.
106
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
178
Ibidem, pág. 353
179
Ibidem, pág. 354
180
Ibidem, pág. 354
107
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
108
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
3.4.4.2.3. O Governo
3.4.4.2.4. Os Tribunais
181
Ibidem, pág 363.
182
Vide os artigos 162.º, 163.º e 161.º da CRP
183
Ibidem, pág. 366
109
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
- O Tribunal de Contas.
184
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág 103
110
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
111
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
exercido pelo povo (art.º 3, nº 1 da CRA), pelo qual, devido a sua densidade
demográfica e extensão territorial, delega representantes, através de um
sufrágio Universal (art.º 4.º, nº 1 da CRA).
O Estado unitário, é regido por uma única lei que provem dos órgãos de
soberania com competências para tal (Presidente da Republica e a Assembleia
Nacional), isto pressupõe a dizer, que nenhuma província tem autonomia e
muito menos tem autoridade para criar as suas próprias leis (perspetiva
territorial).
112
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
188
MACHADO, Jónatas, e outros, Direito Constitucional Angolano, 2013, pp. 245.
113
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
115
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
189
MACHADO, Jónatas E. M; COSTA, Paulo Nogueira de; HILÁRIO, Esteves Carlos, op. cit., 2013, pág. 253
116
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
190
Ibidem, pág, 254
191
Ibidem, pág. 254
117
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
192
Ibidem, pág. 255
118
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
3.4.1.2.3. Incompatibilidade
193
Ibidem pág. 257.
119
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
3.5.1.3. Os Tribunais
194
URBANO, Maria Benedita, Representação Política e Parlamento, 2009, pág. 421-454 apud MACHADO,
Jonatas E.M.…. Op. cit., 2013, pág. 257.
195
Ibidem, pp. 260 e ss.
120
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
3.1.2.2.2. Imunidade
196
VENTURA, António José, Da Independência do Poder na Constituição da República de Angola –
Subsídios para a Compreensão, 2010, apud MACHADO e outros…, 2013, pág. 261.
121
REGIMES POLÍTICOS E SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO
197
MACHADO, Jonatas E.M…, op. cit., 2013, pág. 258.
122
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
CAPÍTULO IV
1. Os Elementos do Estado
1.1. O Povo
198
HERIQUES, Lucinda Sobral & LEANDRO, Manuela, op. cit., 2014, pág 10.
123
TEORIA GERAL DO ESTADO
político que não deve ser constituído por indivíduos cuja origem seja estranha
ao respectivo objectivo político.
Embora todas as nações tendem a ser uma Estado, existe, pois, uma
grande diferença entre um Estado e uma nação, porque há nações que ainda
não são Estados.
1.1.1. A Nacionalidade
199
Estrangeiros: são todos aqueles que não são tidos por nacionais, em relação a um determinado Estado,
isto é, as pessoas a que o Direito do Estado não atribuiu a qualidade de nacionais
200
Polipátrida: é aquele que possui mais de uma nacionalidade, em razão de o seu nascimento o
enquadrar em distintas regras de aquisição de nacionalidade.
201
Apátrida (“sem pátria” ou heimatlos): é aquele que, dada a circunstância de seu nascimento, não
adquire nacionalidade, por não se enquadrar em nenhum critério estatal que lhe atribua nacionalidade.
202
PAULO, Vicente & ALEXANDRINO, Marcelo, op. cit., 2015, pág. 266
124
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
1.2. Território
203
CAPOCO, Zeferino. Manual de Ciência Política e Direito Constitucional, 2015, pp. 185.
125
TEORIA GERAL DO ESTADO
126
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
2. Formas de Estado
205
PAULO, Vicente e ALEXANDRINO, Marcelo, op. cit., 2015, pág. 291.
206
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 196.
127
TEORIA GERAL DO ESTADO
207
ARAÚJO, Raul, Introdução ao Direito Constitucional Angolano, 2018, pág 88.
208
Ibidem, pág. 197.
209
FERNANDES, António José, op. cit., 2008, pág 100.
210
ARAÚJO, Raul, op. cit., 2018, pág. 88
128
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Urge, todavia, realçar que nestes tipos de Estado onde o poder político é
concentrado existe muita lentidão no solucionar de diversos problemas, pós,
devido essa modalidade, existe muita burocracia hierarquicamente organizada.
129
TEORIA GERAL DO ESTADO
(que pode ser comuna, municípios, províncias, etc.), elegidos pela própria
população, no sentido de estes resolverem os seus problemas e satisfazerem
as suas necessidades.
212
NOVAIS, Jorge Reis, Tópicos de Ciência Política e Direito Constitucional. Apontamentos policopiados,
Porto, 1990, pág. 77, apud ARAÚJO, Raul, op. cit., 2018, pág. 91
130
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
213
ARAÚJO, Raul, op. cit., 2018, pág. 91
131
TEORIA GERAL DO ESTADO
132
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
2.2.4. Confederação
133
TEORIA GERAL DO ESTADO
219
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 194
220
Ibidem, pág. 195
221
Ibidem, pág. 195
134
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
222
Ibidem, pág. 195
223
Ibidem, pág. 195
224
SOUSA, Marcelo Rebelo de, Direito Constitucional (Introdução à Teoria da Constituição), pág. 132
apud CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 195.
135
TEORIA GERAL DO ESTADO
225
CAETANO, Marcelo, Manual de Ciência Política e Direito Constitucional, pág. 148 apud CAPOCO,
Zeferino, op. cit., 2015, pág. 202
226
SOUSA, Marcelo de, Direito Constitucional, pág. 148 apud CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 202.
227
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 203.
136
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
4.2.1. A Segurança
4.2.2. A Justiça
228
CAETANO, Marcelo. Op. cit., pág. 15.
229
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 204.
137
TEORIA GERAL DO ESTADO
230
Ibidem, pág. 204.
231
Ibidem, pág. 204.
232
SOUSA, Marcelo Rebelo de, Direito Constitucional, 1979, pág. 230 apud CAPOCO, Zeferino, op. cit.,
2015, pág. 205
138
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
O Estado define, assim, como um dos seus fins contribuir pelo bem-
estar, numa sociedade de liberdade e justiça, propondo-se a desenvolver o
progresso social, no que respeita ao desenvolvimento e distribuição da riqueza
pelos cidadãos, o que de certa forma se depreende dos artigos 14.º, 15.º e 16.º
da Constituição da República de Angola vigente.
139
TEORIA GERAL DO ESTADO
234
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 208.
140
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
235
SILVA, Maria Manuela Magalhães & ALVES, Dora Resende, Noções de Ciência Política e Direito
Constitucional, 2000, pág. 141 apud CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág, 209 e 210.
236
FERNANDES, António José, Introdução à Ciência Política, teorias métodos e temáticas, 2010, pág. 118.
141
CAPÍTULO V
O PODER CONSTITUINTE
237
CORREIA, Adérito, Lições de Direito Constitucional, 2011, pág. 86.
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
143
O PODER CONSTITUINTE
144
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
241
Ibidem, pág. 89
242
PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo & DIAS, Frederico, op. Cit. 2013, pág.104.
145
O PODER CONSTITUINTE
243
CORREIA, Adérito, op. Cit. 2011, p. 90.
146
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
244
Ibidem, pág. 90.
147
O PODER CONSTITUINTE
245
PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo & DIAS, Frederico, op. cit. 2013. pág. 108.
246
Ibidem, pág 108.
148
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
247
Ibidem, pág. 108.
149
CAPÍTILO – VI
REVISÃO CONSTITUCIONAL
Revisão constitucional são modificações que de certas normas
constitucionais. A natureza da revisão constitucional é de “assegurar a
continuidade da Constituição para que esta possa cumprir a sua tarefa” 248. A
modificação de uma norma constitucional pode ser 249:
248
MIRANDA, JORGE., Manual de Direito Constitucional., (2002, pp. 157 apud CAPOCO, Zeferino,…..
2015, pp. 157.
249
SILVA, Maria Manuela Magalhães e ALVES, Dora Resende., Noções de Direito Constitucional e Ciência
Política., (2000, pp. 100 apud CAPOCO, Zeferino,…. 2015, pp. 158).
250
CORREIRA, Adérito, Lições de Direito Constitucional., 2011, pp. 91.
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
251
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 159
252
Ibidem, pág. 159.
253
Ibidem, pág. 160.
151
REVISÃO CONSTITUCIONAL
Limites formais
Como antes já foi salientado, os limites formais são aqueles que ditam o
órgão ou os órgãos titulares do poder de revisão e que consequentemente,
254
CANOTILHO, J. J. Gomes, 1997 apud CAPOCO, Zeferino, Manual de Ciência Política e Direito
Constitucional. 2015, p. 160.
152
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
255
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 163.
153
REVISÃO CONSTITUCIONAL
154
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
257
Consagra-se uma nova república quando surge uma nova Constituição que introduz mudanças
profundas à anterior Constituição.
155
REVISÃO CONSTITUCIONAL
258
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 126.
259
Ibidem, pág. 127.
260
Ibidem, pág. 127.
261
CORREIRA, Adérito & SOUSA, Bornito de, Angola: História Constitucional, pág. 23 apud CAPOCO,
Zeferino, op. cit., 2015, pág. 127.
156
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
157
REVISÃO CONSTITUCIONAL
158
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Após à assinatura dos acordos de Bicesse ficou clara que se iria realizar
as eleições multipartidárias em Setembro de 1992, para a eleição dos
deputados ao futuro parlamento e a escolha do Presidente da República,
através do sufrágio universal directo e secreto.
268
CORREIA, Adérito, op. cit., 2011, pág. 92
269
Ibidem, pág 92 e 93.
270
Ibidem, pág. 93.
159
REVISÃO CONSTITUCIONAL
271
Ibidem, pág. 93
272
Ibidem, pág. 93.
273
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 132
274
Ibidem, pág. 132
160
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
275
Cfr. Ibidem, pág. 132.
276
Ibidem, pág. 136.
161
REVISÃO CONSTITUCIONAL
277
Cfr. Ibidem, pág. 136.
278
Ibidem, pág. 136.
279
POULSON, Lazarino, Pensar Direito, vol. III, 2009, pág. 49.
280
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 137.
281
Ibidem, pág. 138.
162
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Preâmbulo
Titulo I – Princípio Fundamentais (art.º 1.º - 21.º)
Titulo II – Direitos e Deveres Fundamentais (art.º 22.º - 88.º)
Capítulo I – Princípios Gerais (art.º 22.º - 29.º)
Capítulo II – Direito, Liberdades e Garantis Fundamentais (art.º 30.º -
75.º)
Secção I – Direitos e Liberdades individuais e colectivas (art.º 30.º -
55.º)
Secção II – Garantia dos direitos e liberdades fundamentais (art.º 56.º -
75.º)
Capítulo III – Direitos e Deveres económicos., sociais e culturais (art.º
76.º - 88. º)
163
REVISÃO CONSTITUCIONAL
164
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Ora bem, consagra-se uma nova República, quando surge uma nova
Constituição que possui mudanças profundas a da anterior Constituição.
165
REVISÃO CONSTITUCIONAL
Para nós a Constituição de 2010, trouxe sim novas mudanças que não
se verificavam no texto constitucional de 1992, mas há que se ter em conta,
que o texto constitucional de 2010 não extrapolou nenhum dos limites revisão
constitucional consagrados na Lei constitucional de 1992 e como frisamos
acima, não se pode falar de transição ou ruptura constitucional, quando não se
viola os limites de revisão constitucional.
282
GOUVEIA, Jorge Bacelar, op. cit., 2012, pág. 124 e ss.
166
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
167
CAPITULO VII
CONTROLO E GARANTIA DA
CONTITUCIONALIDADE
Chegamos a um tema bastante pertinente e mais cobrados aos
estudantes de Direito. Nomeadamente este capitulo concentrar-se-á na
questão das inconstitucionalidades e a fiscalização da
constitucionalidade, temas estes que constituem uma problemática a nível
mundial.
283
PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo & DIAS, Frederico, op. cit., 2013, pp.
169
CONTROLO E GARANTIA DA CONSTITUCIONALIDADE
284
CAPOCO, Zeferino, op. cit., 2015, pág. 150
285
Cfr. Ibidem, pág. 149.
170
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
171
CONTROLO E GARANTIA DA CONSTITUCIONALIDADE
Tipos de Directa
Ocorre quando uma norma inferior viola a Constituição
Inconstitucionali
dade Ocorre quando a Constituição é violada por actos infra
Indirecta legais
172
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
286
MEDEIROS, Rui, A Decisão de Inconstitucionalidade, 1999, pág. 49 apud CAPOCO, Zeferino, op. cit.,
2015, pág. 151.
173
CONTROLO E GARANTIA DA CONSTITUCIONALIDADE
287
CORREIA, Adérito, op. cit., 2011, pág. 108
288
Ibidem, pág. 108
174
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
175
CONTROLO E GARANTIA DA CONSTITUCIONALIDADE
292
Ibidem, pág. 111.
176
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
1ª Fiscalização Preventiva
2ª Fiscalização Sucessiva
293
Ibidem, pág. 112.
177
CONTROLO E GARANTIA DA CONSTITUCIONALIDADE
294
Ibidem, pág. 113.
295
Ibidem, pág. 113.
178
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
296
Ibidem, pág. 113.
297
Ibidem, pág. 114.
298
Ibidem, pág. 114.
299
179
CONTROLO E GARANTIA DA CONSTITUCIONALIDADE
180
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
a) O Presidente da República;
b) Um décimo dos Deputados à Assembleia Nacional em efectividade
de funções (desempenhado, desta forma, um aspecto da função
fiscalizadora e legislativa do órgão que represento);
181
CONTROLO E GARANTIA DA CONSTITUCIONALIDADE
4. Recurso de inconstitucionalidade
300
ARAÚJO, Raul, Introdução ao Direito Constitucional Angolano, 2018, pág. 253
182
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
183
CONTROLO E GARANTIA DA CONSTITUCIONALIDADE
Outra distinção entre dois recursos é que o recurso ordinário pode ser
interposto para o Tribunal Constitucional, directamente do tribunal da causa,
enquanto o recurso extraordinário requer que antes da sua apreciação pelo
Tribunal Constitucional tenham sido previamente esgotados todos os recursos
legalmente previstos.
184
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
185
CAPÍTULO VIII
Provérbio Umbundu
Como diz a famosa máxima latina “ubi Societas ibi jus”, “ibi jus, ubi
Societas” (onde há sociedade há Direito, onde há Direito há sociedade), ou
seja, para que exista sociedade é necessário que existam normas jurídicas que
preservam a ordem e a paz entre os homens. Mas mesmo com certas normas
jurídicas tem-se sempre constatado a violação de certos direitos inatos aos
homens, por isso, houve a necessidade de se criar uma Declaração que
defendesse os direitos dos homens, não só a nível nacional, mas também a
nível internacional, desta feita surge a Declaração dos Direitos Humanos.
Os Direitos Humanos (DH) são aqueles direitos que todos nós gozamos
pelo simples facto de sermos seres humanos, ou ainda, podem ser entendidas
como “garantias jurídicas universais que protegem os indivíduos e os grupos de
indivíduos contra acções e omissões que interferem com as liberdades e os
direitos fundamentais ou com a dignidade humana” 302.
- O direito à vida;
302
PÉREZ, Suzana, Manual de Formação Básica em Direitos Humanos (Conhece e Defende os teus
Direitos), 2012, pág. 13.
303
Ibidem, pág. 13-14.
304
Ibidem, pág. 13.
187
DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS
- A proibição da discriminação;
- O direito à saúde;
- O direito à educação;
- O direito à propriedade;
- O direito ao desenvolvimento.
Dimensões Clássicas:
188
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Dimensões Tradicionais:
- Direitos Difusos: são todos aqueles direitos que não podem ser
atribuídos a um grupo específico de pessoas, pois dizem respeito a toda a
sociedade. São por exemplo, os direitos referentes às parcelas do meio
ambiente, que atribuem a todos o direito de viver num ambiente sadio e não
poluindo, bem como o dever de o defender e preservar, nos termos do n.º do
art.º 39.º da CRA305.
Outras dimensões:
305
Ibidem, pág. 17
306
CAPOCO, Zeferino, op. Cit., 2015, pág. 267.
189
DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS
307
MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, Tomo IV, págs. 15-18 apud CAPOCO, Zeferino,
op. cit., 2015, pág. 268.
308
OTERO, Paulo, Instituições e Constitucionais, Volume I, Almeidina, Coimbra, 2007, págs. 94-121 apud
CAPOCO, Zeferino, op. Cit., 2015, pág. 268.
190
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
309
CUNHA, Paulo Ferreira da, Teoria da Constituição: Direitos Humanos, Direitos Fundamentais, pág. 94.
Apud CAPOCO, Zeeferino, op. Cit., 2015, pág. 270.
191
DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS
192
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
193
DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS
310
GOUVEIA, Jorge Bacelar, Manual de Direito Constitucional, Vol II, pág. 1075.
311
Ibidem, pág. 1092.
194
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Os órgãos que não fazem parte dos tribunais podem exercer um controlo
no tocante à defesa dos direitos fundamentais, com a sua actuação
independente, como é o caso do Provedor de Justiça, classificado
constitucionalmente no elenco da “Instituições Essenciais à Justiça” (n.º 1 do
art.º 192.º da CRA).
312
Cf. Idem, op. Cit., pág. 1092
313
CANOTILHO, J.J. Gomes, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 2000, pág. 499.
195
DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS
314
MACHADO, Jónatas E. M.; COSTA, Paulo Nogueira & HILÁRIO, Esteves Carlos, Direito Constitucional
Angolano 2013, pág. 215.
196
CAPÍTULO IX
315
VICENTE, Paulo & ALEXANDRINO, Marcelo, Direito Constitucional Descomplicado, 14.ª Ed., 2015, pág.
275.
Democracia e Direito Eleitoral
316
Ibidem, pág. 275.
317
BONAVIDES, Paulo, Ciência Política, 10.ª Ed., 2000, pág. 310
318
Ibidem, pág. 310.
198
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
319
ROUSSEAU, Contrato Social, Livro IV, Cap. II e III Ed. Prença apud CORREIRA, Adérito, op. cit., 2011,
pág. 157.
320
CORREIA, Adérito, Lições de Direito Constitucional, 2011, pág. 157.
321
Ibidem, pág. 157.
199
Democracia e Direito Eleitoral
2. Os Sistemas eleitorais
322
Ibidem, pág. 157.
323
ARAÚJO, Raul, Introdução ao Direito Constitucional Angolano, 2018, pág. 154.
324
Ibidem, pág. 154.
200
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
325
CORREIA, Adérito, op. cit., 2011, pág. 167.
201
Democracia e Direito Eleitoral
326
ARAÚJO, Raul, op. cit., 2018, pág. 155.
327
Ibidem, 155.
328
Ibidem 155-156.
202
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
329
CORREIA, Adérito, op. cit., 2011, pág. 169.
203
Democracia e Direito Eleitoral
204
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
333
ARAÚJO, Raul, op. cit., 2018, pág 166
205
Democracia e Direito Eleitoral
334
Ibidem, pág. 172
335
Ibidem, pág 173.
206
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Resolução:
Partidos 1 2 3 4
207
Democracia e Direito Eleitoral
E por último, divide-se o número de votos obtidos por cada partido pelo
repartidor diferente do quociente eleitoral (28.666) e obtém-se o número de
assentos de cada um destes partidos:
208
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
337
ARAÚJO, Raul, op. cit., 2018, pág. 175
209
Democracia e Direito Eleitoral
338
Ibidem, pág 175.
339
Ibidem, pág. 176
340
Idem, op. cit., 2018, pág. 176.
210
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
4. Partidos Políticos
São ainda deveres dos partidos, no que tange aos seus objectivos,
programa e prática: a consolidação da nação angolana e da independência
nacional; a salvaguarda da integridade territorial; o reforço da unidade nacional;
defesa da soberania nacional e da democracia; a proteção das liberdades
fundamentais e dos direitos da pessoa humana; a defesa da forma republicana
de governo e do carácter laico do Estado (art.º 17.º, n.º 3, da CRA).
211
Democracia e Direito Eleitoral
212
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
213
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
BIBLIOGRAFIA
ALEXANDRE, Morais de. Direito Constitucional. 13.ª ed. São Paulo: Atlas,
2003.
AMARAL, Diogo Freitas do. História das Ideias Políticas. Coimbra: Almedina,
2010.
__________. História das Ideias Politicas. Vol. II. Lisboa: Pedro Ferreira,
1997.
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10.ª ed. São Paulo: Malheiro Editores,
2000.
214
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
JUSTO, António dos Santos. Introdução ao Direito. 6.ª ed. Lisboa: Coimbra,
2012.
215
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
PINTO, Carlos Motta. Teoria Geral do Direito Civil. 3.ª ed. Coimbra editora,
1999.
POULSON, Lazarino. Pensar Direito. Vol. III. Luanda: Casa das Ideias, 2009.
216
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Prova Simulada 1
I Grupo
1 – Com base a tudo que vimos estabeleça um conceito sobre Direito Constitucional.
2 – Diga por tuas palavras, qual é a diferença entre o Direito Público e o Direito Privado
e exemplifique.
II Grupo
1 - Caso prático:
legítimo proprietário. Nestes termos o Rei delas quer saber se este procedimento da
administração do Estado está de acordo com a Constituição. Quid ius?
Prova Simulada 2
Grupo I
2 – Segundo o critério da posição dos sujeitos qual é a distinção entre o Direito Público
e o Direito Privado.
Constitucional. Exemplifique.
Grupo II
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Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Prova Simulada 3
3 – Quanto a estabilidade quais são os tipos de Constituições que estudaste e qual delas
admite um processo árduo para sua modificação.
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Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Prova Simulada 4
Grupo I
a) Segundo o conteúdo supracitado, qual destes poderes foi usado para a formação
da Constituição de Angola de 2010 e porque?
3 – De forma clara e sucinta, debruce sobre as condições sine qua non para revisão da
Constituição Angolana.
Grupo II
Faustino Martinho, mais conhecido por Pretinho Que Cuia, é um deputado independe
na Assembleia Nacional. Devido aos problemas que se têm emergido em Angola nos
últimos tempos, mormente no que concerne a criminalidade, o deputado entende que a
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Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Provas Simuladas 5
Grupo I
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Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Grupo II
Provas Simuladas 6
Grupo I
Grupo II
Deu-se a entrada na Assembleia Nacional a uma proposta de lei que vem da parte dos
deputados, sobre o aumento da maioridade penal, a mesma foi discutida na generalidade
e aprovada para sua entrada em vigor e não havendo estipulado o dia da mesma. A
presente Lei que foi recentemente aprovada não diz qual das leis penais venho revogar e
por isso tem emergido bastaste babilónia para os homens do Direito. Por isso,
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Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
Provas Simuladas 7
I. A Assembleia Nacional aprovou uma lei ordinária por maioria simples, que, no
entanto, é contestada por um grupo de parlamentares que entende que essa mesma lei
padece do vício de inconstitucionalidade. Por exemplo, uma lei que proíbe a entrada das
mulheres no ensino superior. Constantino Campos e Alexandre Muata, deputados da
oposição, afirmam que apresente Lei é inconstitucional porque viola alguns princípios
constitucionais e o Tribunal Constitucional deve imediatamente declarar a sua
inconstitucionalidade.
II. Suponhamos que no ano de 2018, foram realizadas eleições gerais em todo território
nacional, pelo qual concorreram 4 partidos políticos. A Nível Nacional contabilizou-se
um total de 28.561.361 votos validamente expressos pelo qual o partido A obteve
8.450.180 votos, o partido B obteve 7.800.280 votos, o partido C obteve 3.860.720
votos e o partido D obteve 8.450.181 votos. Suponha-se que no mesmo período de
eleições, em uma determinada província, que para este caso concreto é considerado um
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Provas Simuladas 8
1 – Caso prático:
Lucinda Fernandes era filha do já falecido Leonel Afonso, também conhecido por
muitos de o “come todas e o prova todas”, (alcunha atribuída pelo facto de ele
enquanto vivo ser muito mulherengo). O falecido deixou como herança várias
propriedades para sua filha amada “Lucinda Fernandes”. Mas posteriormente, surgiu
uma jovem chamada Yara Coelho que alega ser filha de um relacionamento que o
malogrado teve com a sua mãe já há algum tempo.
Yara Coelho, afirma que também tem direito à herança deixada pelo dê cujo, pois ela já
comprovou através de um teste de DNA, que de facto é filha do falecido. Lucinda
Fernandes não aceitou partilhar a herança com a Yara Coelho, alegando que no
testamento do seu falecido pai dizia categoricamente que 100% da herança caberia
somente a ela. Devido a esta controversa, as duas decidiram levar o litigio a um
Tribunal competente. Postos lá, o Tribunal decide a favor da Lucinda Fernandes,
afirmando que a Lei estabelece que são herdeiros, somente aqueles que são citados no
testamento deixado pelo dê cujo.
Yara Coelho muito constrangida com a decisão tomada pelo Tribunal, afirma que
durante a resolução do litigio houve um incidente processual, pois a parte contrária
invocou uma Lei que não a favorece, e que também é inconstitucional, porque atenta
contra o principio da igualdade estabelecido no art.º 23 da Constituição da República, e
por este motivo ela merece um tratamento igual no que concerne a repartição da
herança. Yara Coelho, pensa interpor recurso a um Tribunal Superior o mais breve
possível para reapreciação da decisão tomada pelo Tribunal em causa.
a) Diga se houve inconstitucionalidade na decisão domada pelo Tribunal em causa
e porque?
b) Identifica o tipo de inconstitucionalidade em causa?
224
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional
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Índice
PRELIMINARES
1. Conceitos............................................................................................................. 7
6.1. Alemanha.......................................................................................................17
6.2. França............................................................................................................ 18
6.3. Portugal.........................................................................................................18
6.4. Grã-Bretanha.................................................................................................19
6.5. E.U.A............................................................................................................. 20
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4. Características do Direito Constitucional..........................................................24
1. Constitucionalismo...............................................................................................29
1.1. Conceito.........................................................................................................29
2. A Constituição......................................................................................................35
1. Nota Preliminar...................................................................................................67
2. Regimes Políticos...............................................................................................68
3. Sistema de Governo...........................................................................................71
227
3.4.3. Sistema de Governo Francês.................................................................97
1. Os Elementos do Estado................................................................................123
2. Formas de Estado...........................................................................................127
228
1. Inconstitucionalidade das Leis........................................................................170
4. Recurso de inconstitucionalidade...................................................................183
2. Os Sistemas eleitorais....................................................................................200
4. Partidos Políticos............................................................................................211
BIBLIOGRAFIA...................................................................................................214
PROVAS SIMULADAS
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