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ESTATATUTOS

DA

ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE CIÊNCIA POLÍTICA E


RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Luanda, 12 de Dezembro de 2022


PREÂMBULO

AACPRI, é uma organização académica de ciência política e relações


internacionais de angola que dedica-se à reflexão e estudo de assuntos
relacionados a ciência política e relações internacionais, os quais aborda de
forma dinâmica e profunda. Com o intuito de complementar o curso,
essencialmente teórico, proporcionando uma vertente mais prática, organizamos
tertúlias, debates, simulações, conferências e outros eventos especiais onde
todos são bem-vindo e podem participar. As primeiras actividades incluem uma
simulação do conselho de segurança da ONU, uma tertúlia sobre a importância
das organizações internacionais governamentais nas relações internacionais.
Não há, hoje como não falarmos em relações internacionais sem citarmos a
participação das organizações internacionais governamentais, pois sem a
presença dessas instituições guardiãs da ordem mundial, só haverá caos e
instabilidade. Torna-se necessária entretanto a restruturação dessas
organizações de maneira que possam se adequar a realidade que vivemos,
permitindo de forma democrática, que todos os países tenham condições, de
alguma forma de participar das principais discussões mundiais, o
multilateralismo exercido no âmbito das organizações internacionais
governamentais apesar de certas falhas e incoerências ainda representa o
melhor instrumento nesse sentido.
CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 1º

(DENOMINAÇÃO E DURAÇÃO)

1. A organização denomina-se Associação Académica de Ciência


Política e Relações Internacionais, doravante designada pela sigla
A.A.C.P.R.I, é uma organização sem fins lucrativos de natureza
cientifica e académica;
2. A.A.C.P.R.I é constituída por tempo indeterminado e rege-se pelo seu
estatuto e demais disposições legais que regem os Estados onde se
encontram sua sede, escritórios e filiais.
3. A.A.C.P.R.I é uma organização apartidária e sem fins religiosos.

ARTIGO 2º

(SEDE)

A.A.C.P.R.I tem a sua sede em Luanda, representação na Rússia, Portugal e


Brasil. Para poder cumprir com as suas finalidades, criará escritórios, filiais
ou outras unidades quer dentro ou fora do território nacional, que se mostrem
necessárias para a realização dos seus objectivos.
ARTIGO 3º

(NATUREZA)

A.A.C.P.R.I é de âmbito nacional e internacional que congrega especialistas


em Ciência Política, Relações Internacionais, diplomatas, professores,
académicos e demais associados que se enquadram na linhagem pelo o qual
se funda associação.

ARTIGO 4º

(OBJECTIVOS)

A.A.C.P.R.I tem por objectivo se tornar uma plataforma científica de


natureza acadêmica e diplomata no domínio da Ciência Política e Relações
Internacionais.
CAPÍTULO II

DOS ASSOCIADOS

ARTIGO 4º

(CATEGORIA DOS ASSOCIADOS)

1. A.A.C.P.R.I será constituída por um número ilimitado de associados;


2. São Associados da A.A.C.P.R.I pessoas colectivas ou singulares, que
tendo aceite os presentes Estatutos e requisitos inerentes a natureza da
organização, tenham sido apresentados por qualquer Associado à
Direcção e estejam no exercício de suas obrigações na organização.

ARTIGO 5º
(DA CATEGORIA DOS ASSOCIADOS)
1. Os associados serão designados pelas seguintes categorias:
a) Associados Fundadores são aqueles que assinaram a Acta de
Fundação e os que forem admitidos no decurso de primeiro ano de
existência da A.A.C.P.R.I;
b) Associados Honorários: Personalidades nacionais ou estrangeiras que
tenham contribuído de forma particular para os objectivos da
associação e aceite os presentes estatutos;
c) Associados Efectivos: Académicos que desenvolvem ou estejam a
desenvolver actividades de docência, investigação em ciência política
e Relações Internacionais;
d) Associado Estudante: Estudantes que estejam inscritos num programa
de licenciatura ou pós-graduação em Ciência Política ou áreas afins
num Instituto superior ou Universidade;
e) Associados diplomatas: Diplomatas;
f) Associado Aderente: Personalidades que tenham revelado interesse
pelo estudo, pesquisa e divulgação da ciência política e áreas afins.

ARTIGO 6º

(DIREITO DOS ASSOCIADOS)

1. São direitos dos associados:


a) Votar e ser eleito para os árgão de direcção da A.A.C.P.R.I;
b) Participar nas Assembleias Gerais de acordo com o Regulamento da
A.A.C.P.R.I;
c) Participar nas actividades da A.A.C.P.R.I;
d) Solicitar ao Conselho de Direcção esclarecimentos sobre o
funcionamento da A.A.C.P;
e) Beneficiar da rede de contactos e experiências em matéria de estudo,
pesquisar e divulgar do saber em Ciência Política e Relações
Internacionais;
f) Ter acesso ao conteúdo e outras fontes electrónicas de informação,
conhecimento e saber com base nos protocolos que A.A.C.P.R.I vier
a estabelecer com outras instituições;
g) Possuir Carteira profissional de Cientista Político e de analista de
Ralações Internacionais;
h) Possuir Cartão de Associado.
ARTIGO 7º
(DEVERES DOS ASSOCIADOS)
1. São deveres dos associados:
a) Prestigiar e defender a Associação, lutando pelo seu engrandecimento;
b) Pagar as quotas periódicas ou outras contribuições que venham a ser
fixadas pela A.A.C.P.R.I;
c) Cumprir e respeitar o estatuto;
d) Participar nas reuniões da Assembleia Geral sempre que for solicitado;
e) Contribuir para prossecução dos fins e bjetivos da Associação.

ARTIGO 8º

(EXCLUSÃO DE ASSOCIADO)

1. A exclusão do associado poderá ocorrer:


a) Voluntariamente;
b) Por processo e medida disciplinar nos termos do Regulamento Interno
da associação;
c) Por deliberação da Assembleia Geral, observado o Estatuto e o
Regulamento Interno;
d) Quando o associado, sem justificação, não comparecer a Três (3)
Assembleias Gerais consecutivas;
e) Quando o associado não pagar as quotas ou outras contribuições
fixadas pela Assembleia Geral por mais de um ano, sem justificativa;
f) Quando o associado violar de forma grave e persistente deveres
impostos pelo Estatuto e pelo Regulamento Interno.
2. A exclusão do associado da A.A.C.P deverá ser decidida pelo
Conselho de Direcção, mediante a deliberação da Assembleia Geral e
aprovada por Três quartos (3/4) dos seus membros.
ARTIGO 9º

(INFRACÇÕES ESTATUTÁRIA)

1. Consideram-se infracções estatutárias:


a) O desrespeito ao preceituado neste Estatuto;
b) Comportamento não compatível com denominação e objectivos da
A.A.C.P.R.I;
c) Impontualidade e desinteresse provado no cumprimento das
actividades e objectivos assumidas para com o A.A.C.P.R.I;
d) Prática de actos não compatíveis com a boa reputação do
A.A.C.P.R.I.
CAPITULO III
(DOS ÓRGÃOS DA ASSOCIAÇÃO)
ARTIGO 10º
(COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS)

1. São órgãos da associação:


a) Assembleia Geral:
b) Direcção:
c) O Conselho Fiscal.
ARTIGO 11º
(ELEIÇÃO DOS ÓRGAOS)
1. Os Órgãos Directivos da Associação são eleitos em Assembleia Geral
especialmente convocada para o efeito, por um mandato de 5 anos,
devendo tomar posse até 30 dias após a realização do pleito.
a) Os Órgãos Directivos da Associação eleito em Assembleia Geral
poderão apenas dirigir por mais um mandato renovável
sucessivamente ou intercalada, obedecendo processo eleitoral.

2. Só poderão ser eleitos para os Órgãos da Associação os Associados


em pleno gozo dos seus direitos estatutários, excepto os Associados
honorários, desde que tenham a situação regularizadas.

SESSÃO I
ASSEMBLEIA GERAL
ARTIGO 12º
(DEFINIÇÃO)

1. A Assembleia Geral é o órgão máximo da Associação, e é composta


por todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos estatutários.
2. A Assembleia Geral é dirigida pela Mesa da Assembleia Geral,
composta pelo Presidente de Mesa da Assembleia Geral, pelo Vice-
Presidente da Mesa da Assembleia Geral, pelo Secretário da Mesa da
Assembleia Geral.

ARTIGO 13º

(COMPETÊNCIAS)

1. As competências da Assembleia Geral são:


a) Assegurar e monitorizar o cumprimento dos objectivos da associação;
b) Eleger os membros da Mesa da Assembleia Geral, do Conselho de
Direcção e destituí-los ocorrida justa causa;
c) Aprovar a admissão de sócios honorários com base na proposta do
Conselho Direcção;
d) Deliberar sobre as linhas fundamentais da A.A.C.P.R.I propostas pelo
Conselho de Direcção;
e) Apreciar e votar, anualmente, os relatórios das actividades do ano
anterior e do ano em curso, o orçamento anual, o plano de actividades
e contas do exercício elaborado pelo Conselho de Direcção ouvido o
parecer do Conselho Fiscal;
f) Deliberar sobre a alteração dos Estatutos e extinção, fusão ou cisão da
Associação;
g) Deliberar sobre a participação em entidades terceiras ou constituição
de novas entidades no seio da A.A.C.P.R.I
h) Fixar o montante das quotizações dos associados;
i) Deliberar sobre todas as matérias que não sejam da competência dos
outros órgãos sociais;
j) A aprovar as alterações dos Estatutos e do regulamento interno sob
proposta do Conselho de Direcção;
k) Aprovar a exclusão de associados mediante a proposta apresentada
pelo Conselho de Direcção;
l) Extinguir a Associação.
ARTIGO 14º

(REUNIÕES)

1. A Assembleia Geral realizar-se-á:


a) Ordinariamente: Assembleia Geral reunir-se-á, de forma ordinária,
uma vez por ano, para dar a conhecer aos seus associados o relatório
da Direcção, já aprovado pelo Conselho de Direcção, e eleger, quando
couber, membros do Conselho de Direcção e conselho fiscal;
b) Extraordinariamente: Assembleia Geral reunir-se-á, para fins
especiais e expressos, sempre que convocada pelo Conselho de
Direcção ou pela maioria absoluta dos associados fundadores e
efectivos em gozo dos seus direitos.
2. A convocação para a Assembleia Geral far-se-á com a antecedência
mínima de Vinte (20) dias, mediante correspondência aos associados,
bem como em Edital afixado em local visível na sede social;
3. A Assembleia Geral deverá funcionar, em primeira convocação, com
a presença mínima de Um terço (1/3) de seus membros, e, em segunda,
convocação, Uma (1) hora depois, com qualquer quórum acima de 20
(vinte) membros.
4. As deliberações e decisões da Assembleia Geral serão tomadas por
maioria de Dois terços (2/3) dos associados presentes e que estejam
no pleno gozo dos seus direitos.

Artigo 15
(Competências do Presidente)
1- Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia:
a) Convocar os membros da mesa da Assembleia dirigir os seus
trabalhos
b) Conferir posse aos membros eleitos;
c) Assinar a acta da respectiva mesa;
d) Exercer as demais atribuições.

Artigo 16º
(Competências do Vice-Presidente)
1- Compete ao Vice-Presidente:
a) Coadjuvar o Presidente nas actividades;
b) Substituí-lo em caso de impedimento.

Artigo 17º
(Competências do Secretário)
Compete ao Secretário:
a) Coadjuvar o presidente e o Vice-presidente no exercício das suas
funções;
b) Secretariar e assinar a acta da Assembleia.
c) Substituir o vice-presidente em caso de impedimento.
SESSÃO II
(DA DIREÇÃO ADMINISTRATIVA)

Artigo 18º

(Direção Administrativa)

A Direcção Administrativa é o Órgão de administração e representação da


Associação, nos termos estabelecidos na lei.

Artigo 19.º

(Composição da Direcção)

1. A Direcção da Cooperativa é exercida por um Presidente, um Vice-


presidente, e um Secretário Geral.

2. O Presidente pode delegar as suas competências no Vice-Presidente,


o qual o substituirá nas suas faltas e impedimentos.

3. O Presidente e o Vice-Presidente são nomeados e exonerados pela


Assembleia Geral sob proposta dos membros.

Artigo 20.º

(Competência da Direcção)

1. A Direcção incumbe praticar todos os actos necessários a prossecução


dos fins e objectivos definidos no presentes estatuto, bem como outras
funções de gestão, designadamente, a representação da Associação,
activa ou passivamente, em juízo ou fora dele.

2. Gerir a associação e praticar todos os actos e operações relativos ao seu


objecto que não caibam na competência atribuída a outros órgãos da
Associação.

3. Negociar e outorgar todos os actos e contratos que respeitem a


Associação.
4. A Direcção incumbe, ainda, elaborar anualmente e submeter ao parecer
do Conselno Fiscal e á apreciação e aprovação da Assembleia Geral o
relatório de gestão e as contas do exercício, bem como o plano de
actividades e o orçamento para o ano seguinte e os planos intercalares
de actividades da Associação.

5. Incumbe a Direcção a elaboração de regulamentos internos de


organização e funcionamento dos serviços, bem como submete-los à
aprovação da Assembleia Geral.

6. A Direcção pode nomear mandatários, conferindo-lhes os poderes


gerais ou especiais que se revelem necessários, bem como as condições
do respectivo exercício e revogação dos respectivos mandatos,
previamente definidos em Assembleia Geral.

7. Aplicar fundos disponíveis da Associação conforme o interesse e as


conveniências desta, mediante parecer favorável do órgão de
fiscalização. Em caso de oposição por parte do órgão de fiscalização,
a Direcção poderá submeter a deliberação à Assembleia Geral que
decidirá por uma maioria de votos correspondente a pelo menos 65%
(sessenta e cinco por cento) presente ou representado.

Artigo 21.º

(Formas de Obrigar)

A Associação fica obrigada pela assinatura conjunta do Presidente e do Vice-


Presidente ou de um procurador no âmbito dos poderes que lhes forem
delegados, salvo quanto aos actos de mero expediente em que basta a
assinatura do Presidente.
Artigo 22º
(Competências do Presidente)
O presidente do Conselho de Direcção é o titular do órgão executivo que
representa A.A.C.P.R.I, superintende, dirige, coordena e fiscaliza todas as
actividades da organização, a quem compete o seguinte:
a) Convocar e presidir com voto qualificado as reuniões das Comissões
dos Conselhos;
b) Assinar as correspondências do Conselho de Direcção;
c) Administrar e gerir o património da A.A.C.P.R.I;
d) Cumprir e fazer cumprir as orientações da Assembleia Geral;
e) Empossar os titulares de cargos do conselho de direcção das unidades
orgânicas;
f) Propor a substituição de Secretários, coordenadores das unidades
orgânicas, desde que não correspondam com as orientações
emanadas pelo órgão superior;
g) Velar pela observância das leis e regulamentos;
h) Promover actividades de relevância para o bem dos estudantes;
i) Cooperar com os movimentos estudantis nacionais e estrangeiros;
j) Indicar os Coordenadores das Unidades Orgânicas;
k) Dirigir e orientar os trabalhos dos Secretariados e coordenadores das
unidades orgânicas;
l) Executar as operações financeiras de forma democrática;
m) Executar as competências que o estatuto confere ao Secretariado-
geral;
n) Promover a troca de experiencia entre os Associados e Estudantes de
outras instituições;
o) Representar a Associação nos diversos órgãos sócias;
p) Representar a Associação em juízo;
q) Ser o interlocutor válido da A.A.C.P.R.I;
r) Executar as competências que os estatutos conferem o Conselho de
Direcção
s) Representar ou indicar representantes da A.A.C.P.R.I junto de outras
organizações ou entidades colectivas.
t) O Presidente do Conselho de Direcção, para além do voto pessoal,
poderá usar seu voto de qualidade para o desempate.
Artigo 23º
(Do Vice Presidente)
1- Compete ao Vice-Presidente:
a) Coadjuvar o Presidente;
b) Executar as tarefas que lhe forem atribuídas;
c) Substituir o Presidente em caso de impedimento.

Artigo 24º
(Competências do Secretariado Geral)
Compete ao Secretariado Geral:
a) Fazer correspondência com os Secretórios do Conselho de Direcção
Restrito, os Coordenadores das Unidades Orgânicas, sobre os vários
problemas relevantes da 7ª Região Académica;
b) Informar de forma actualizada e ininterrupta sobre os diversos factos
inerente à A.A.C.P.R.I perante o Presidente da Associação de
Estudantes;
c) Mediante delegação de poderes do Presidente da A.A.C.P.R.I,
presidir as reuniões do Conselho de Direcção, representar em juízo a
A.A.C.P.R.I;
d) Submeter ao Conselho de Direcção o plano anual de acção, o
orçamento, os relatórios e contas de execução da A.A.C.P.R.I;
e) Administrar e gerir o património da A.A.C.P.R.I;
f) Apresentar anualmente o relatório de contas e de actividades à
Assembleia Geral;
g) Acompanhar e informar ao Conselho de Direcção sobre as
actividades administrativas e de gestão associativa da A.A.C.P.R.I;
h) Aplicar as sanções nos termos dos referidos estatuto;
i) Propor a substituição de membros que não correspondam com as
orientações emanadas pelo secretariado.
j) Criar comissões da A.A.C.P.R.I;
k) Executar as deliberações do Conselho de Direcção;
l) Executar as competências da Assembleia Geral;
m) Mobilizar colaboradores para o pleno exercício das suas atribuições;
n) Organizar e apoiar as acções reivindicativas ou de protesto com vista
à defesa dos interesses dos associados;
o) Propor alterações aos estatutos;
p) Propor a Assembleia Geral os membros honorários;
q) Submeter as demais funções que lhe sejam atribuídas pela
Assembleia-geral;
r) Submeter à aprovação os documentos orientadores da A.A.C.P.R.I;
s) Ser interlocutor dos estudantes junto da Direcção da A.A.C.P.R.I e
instituições afins.
CAPÍTULO VIII

DO CONSELHO FISCAL

Artigo 25.º

(Órgão Fiscal)

1. O Órgão Fiscal é composto por 1 (um) Presidente e 2 (dois) Vogais,


sendo que um representará o Presidente nas suas ausências.

2. O Órgão Fiscal é o Órgão de controlo e fiscalização daAssociação, nos


termos estabelecidos na lei das Cooperativas.

Artigo 26.º

(Modo de funcionamento do Órgão Fiscal)

1. O Órgão Fiscal reunirá ordinariamente, pelo menos, 1 (uma) vez por


trimestre, mediante convocação do Presidente a quem compete dirigir
os trabalhos.

2. O Órgão Fiscal reunirá extraordinariamente sempre que o Presidente


o convocar, por sua iniciativa ou a solicitação da maioria dos seus
membros da Cooperativa.

Artigo 27.º

(Competência do Órgão Fiscal)

1. Ao Órgão Fiscal, incumbe, designadamente:

a) Examinar, sempre que entender conveniente, a escrita e toda a


documentação da Associação;

b) Verificar, sempre que necessário, o saldo de caixa e a existência


de títulos e valores de qualquer espécie, o que fará constar das
respectivas actas;
c) Elaborar relatório sobre acção fiscalizadora exercida durante o
ano e emitir parecer sobre o relatório de gestão e as Contas do
exercício, o Plano de actividades e o Orçamento para o ano
seguinte;

d) Requerer a convocação extraordinária da Assembleia Geral;

e) Verificar o cumprimento dos estatutos e da lei.

Artigo 28º
(Competências do Presidente)

Compete ao Presidente do Conselho Fiscal:


a) Dirigir e orientar os trabalhos do Conselho Fiscal;
b) Tratar de todos os expedientes, elaborar pareceres, relatórios de
contas e das actividades;
c) Exercer as demais tarefas que lhes sejam conferidas.

Artigo 29º
(Competências do Vice-Presidente)

Compete ao Vice-Presidente:
a) Coadjuvar o Presidente nas actividades;
b) Substituí-lo em caso de impedimento.

Artigo 30º
(Competências dos Vogais)

Compete aos vogais, coadjuvar o presidente, o Vice-presidente e o Secretário


no exercício das suas funções;
Artigo 31.º

(Receitas)

Constituem receitas da A.A.C.P.R.I:

a) Os fundos provenientes de comparticipações, dotações, transferências


e subsídios provenientes de quaisquer entidades públicas ou privadas;

b) Verbas resultantes da sua actividade;

c) Donativos e outros fundos de natureza gratuita que lhe sejam


atribuídos;

d) Outras.

Artigo 32º

(Reserva legal)

1. Será constituída uma reserva legal destinada a cobrir eventuais perdas, e


realização de actividades, objecto social da Associação, bem como os
programas de expansão.

2. Revertem para esta reserva: as quotas e 30/% os rendimentos anuais


líquidos.

3. Pode ser deliberada em Assembleia Geral a constituição de outras


reservas.

Artigo 33.º

(Alteração dos Estatutos)

1. Os presentes estatutos só podem ser alterados em Assembleia Geral


Extraordinária, expressamente convocada para esse efeito.

2. A convocatória da Assembleia Geral extraordinária será acompanhada


do texto das alterações propostas.
CAPÍTULO IX
DO PROCESSO ELEITORAL

Artigo 34º
(Cargos da Direção Administrativo e do Conselho Fiscal)

As eleições para os cargos da Direção Administrativo e do Conselho Fiscal,


realizam-se em Assembleia Geral Ordinária, através de listas completas e
distintas para cada um dos órgãos, ficando vedada a participação de
candidaturas individuais.

Artigo 35.º

(Foro Competente)

É escolhido o Foro da Comarca de Luanda, para dirimir todas as questões


emergentes da interpretação e aplicação dos presentes estatutos.
CAPÍTULO XII

Artigo 36º

(DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS)

1. Os casos omissos serão resolvidos pela Direção Administrativo, pelo


Regulamento interno e de acordo com os princípios gerais de direito,
sem prejuízo do espírito da Associação, sujeitos à homologação da
Assembleia Geral.

2. Este Estatuto entrará em vigor a partir da sua aprovação em


Assembleia Geral.

3. O presente Estatuto é parte constante da Acta da Assembleia Geral,


que o aprovou em Luanda, em 12 de Dezembro de 2022, e que foi
lavrada em livro próprio.

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