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ASSOCIAÇÃO DE MÚSICOS INSTRUMENTOS DE SALVAÇÃO

ESTATUTO SOCIAL

CAPITULO I

Denominação, Sede, Duração e Objetivos.

Art. 1º A Associação de Músicos Instrumentos de Salvação, é uma associação civil,


de direito privado, sem fins lucrativos, que se regerá pelo código civil brasileiro,
demais leis que lhe forem aplicáveis e por este estatuto.

Art. 2º A sede e o foro da Associação será, respectivamente, Rua Ceará, nº 292, Sala
Anexo à Igreja Adventista do Sétimo dia, Bairro CPA 2 em Cuiabá – MT, CEP
78.055-558 e a Comarca de Cuiabá.

Art. 3º A Associação é constituída por prazo indeterminado.

Art. 4º São objetivos da Associação:

I. Formar novos músicos dentro da comunidade;


II. Promover ações e eventos que visam a qualificação dos alunos;
III. Desenvolver ações e projetos que buscam o desenvolvimento de bandas e
orquestras na nossa cidade;
IV. Promover ou associar-se para viabilizar eventos e cursos de qualificação
profissional;
V. Interagir e relacionar-se com outras entidades congêneres.

Art. 5º Para a consecução de suas finalidades a Associação poderá:

I. Estabelecer um modelo de gestão de qualidade, com metodologia própria,


no intento de atingir seus objetivos preservando os valores que a regem;
II. Definir e revisar a qualquer tempo suas missões, estratégias, configuração
organizacional, recursos humanos, processos e sistemas;
III. Celebrar contratos e convênios com pessoas jurídicas públicas e/ou
privadas, nacionais e/ou internacionais;
IV. Contribuir com custos decorrentes da realização de seus encontros ou arcar
com despesas de eventos próprios, quando necessário, a partir de caixa
próprio.

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CAPÍTULO II

SEÇÃO I
Da admissão

Art. 6º A Associação será constituída por número limitado de associados, vinculados


ao número de membros por turma no aprendizado de cada instrumento. Levando em
consideração a seleção dos participantes pela prioridade estabelecida pelo corpo
administrativo.

Parágrafo único. Para ingresso de novos associados, um associado-fundador ou


colaborador deverá preencher previamente um questionário padrão com as
informações relativas ao candidato. Esse questionário será analisado pela Diretoria e
a aprovação para o ingresso se dará por maioria simples.

Art. 7º Poderá ser admitido como associado crianças a partir de 6 anos completos,
com a devida anuência dos pais ou responsáveis, e adultos.

Art. 8º A Associação tem as seguintes categorias de associados:

a) Associados fundadores: pessoas presentes no momento de fundação da


Associação, que tenham participado da Assembleia Geral de sua constituição e
cuja assinatura esteja registrada na respectiva ata;

b) Associados colaboradores: são aqueles admitidos após a constituição da


Associação, que se engajem ativa e regularmente nas atividades desenvolvidas
e que se disponham para a consecução de seus fins;

c) Associados alunos: são aqueles admitidos após período de inscrições, com


finalidade exclusiva de participar das aulas e eventos propostos pela direção.

Art. 9º É permitido ao associado solicitar a sua exclusão da Associação mediante


aviso por escrito ao conselho de administração, sob pena de ter que arcar com as
mensalidades até o momento em que ocorrer o comunicado oficial do desligamento.

CAPITULO III

Dos Direitos e Deveres dos Associados

Art. 10 São direitos dos associados:

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I. participar de todas as atividades da Associação;
II. gozar de todas as vantagens e benefícios proporcionados pela Associação;
III. apresentar propostas de atividades ou programas compatíveis com os
objetivos da Associação;
IV. solicitar, a qualquer tempo, informações relativas às atividades da
Associação;
V. participar de projetos, estudos, relatórios e demais atividades realizadas em
cumprimento a contratos e convênios firmados com terceiros;
VI. solicitar seu desligamento da entidade.

Parágrafo primeiro. Somente os Associados Fundadores e Colaboradores, aptos em


frequência e tesouraria, poderão se candidatar e ser eleitos membros do Diretoria e do
Conselho Fiscal.

Parágrafo segundo. A primeira diretoria será formada, obrigatoriamente, por


Associados Fundadores.

Parágrafo terceiro. Os associados fundadores, os colaboradores e os ex-presidentes


poderão, com assinatura de pelo menos 50% dos associados, requerer a convocação
de Assembleia Geral.

Art. 11 A Diretoria-Executiva tem direito independente para convocar, em qualquer


tempo, Assembleia Geral.

Art. 12 São deveres dos associados:

I. cooperar para o desenvolvimento e maior prestígio da Associação;


II. cumprir as disposições estatutárias e regimentais;
III. acatar as determinações da Diretoria Executiva;
IV. zelar pelo bom nome da Associação junto à comunidade;
V. desempenhar as funções para as quais tenham sido eleitos, bem como
integrar as Comissões, Coordenadorias e Grupos de Trabalho e de Estudo
para as quais tenha sido indicado;
VI. prezar pelo saneamento financeiro da Associação, zelando pelo bom
investimento dos recursos e honrando os compromissos assumidos.

Parágrafo único. A regularidade financeira do associado inclui estar em dia com o


pagamento mensal da Associação. O valor dessa mensalidade será definido em
Assembleia designada para tal fim.

Art. 13 Salvo quando expressamente autorizados pela Diretoria Executiva ou pela


Assembleia Geral, os associados não poderão pronunciar-se em nome da Associação,
representá-la em qualquer circunstância ou contrair obrigações.

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Art. 14 Os associados de qualquer categoria não respondem individualmente, de
maneira solidária ou subsidiária, pelas obrigações assumidas pela Associação ou
pelos atos praticados pela Diretoria Executiva.

SEÇÃO II

Das Penalidades

Art. 15 Os associados fundadores e colaboradores estão sujeitos às penalidades


sucessivas de advertência, suspensão e exclusão, nos casos de:

I. Deverá ser aplicada a pena de advertência aos casos em que o associado


faltar a três reuniões consecutivas sem justificativa e/ou estiver com a
anuidade atrasada por 90 dias.
II. Deverá ser aplicada a pena de suspensão aos casos em que o associado
faltar a três Assembleias Ordinárias consecutivas sem justificativa e/ou
estiver com a anuidade atrasada por mais de 120 dias.
III. Deverá ser aplicada a pena de exclusão aos casos devidamente analisados
pelo Diretoria.

Art. 16 A exclusão mencionada no inciso III do artigo 15 será decidida pela Diretoria
Executiva, após realizado procedimento disciplinar interno, no qual tenham sido
garantidos ao associado-acusado a ampla defesa e o contraditório e cuja conclusão
demonstre ter ocorrido pelo menos uma das seguintes hipóteses de exclusão por justa
causa:

I. O associado causar atos lesivos à Associação, que podem provocar-lhe


prejuízo moral ou material.
II. Descumprir as normas contidas neste estatuto ou decididas em Assembleia
Geral ou pelo Diretoria.
III. Deixar de arcar com as parcelas de contribuição associativa por 12 meses.
IV. Apresentar conduta incompatível com os objetivos da Associação, tais
como a prática de atividades criminosas ou ilícitas.
V. Faltar mais de três vezes as Assembleias Ordinárias sem justificativa.
VI. Infringir princípios éticos que pautam a conduta dos associados dentro e
fora da Associação.
VII. Levar a Associação à prática de atos judiciais para obter o cumprimento de
obrigações por ele contraídas.
VIII. Somar mais de uma penalidade prevista nos incisos I e II do artigo 15.

Parágrafo primeiro. Compete à Diretoria a constituição de uma comissão permanente


de ética assim como instaurar o procedimento de expulsão, mediante requerimento de
qualquer associado.

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Parágrafo segundo. O Diretoria deve averiguar as alegações apresentadas pelo
associado-denunciante, notificar o associado-acusado para apresentação de defesa em
15 dias e, após, elaborar relatório final sobre o caso no prazo de até 30 dias.

Parágrafo terceiro. Concluído o procedimento disciplinar, o Diretoria votará pela


expulsão, permanência ou aplicação de outras penalidades previstas no estatuto,
conforme as circunstâncias do caso. Notificado dessa decisão, o associado-acusado
poderá recorrer à Assembleia Geral no prazo de 15 (quinze) dias, a partir da ciência
da acusação.

Parágrafo quarto. A confirmação da expulsão do associado dependerá do voto


favorável de maioria simples dos associados presentes na Assembleia Geral
Extraordinária.

Parágrafo quinto. A Diretoria poderá definir a instalação de uma comissão de ética ou


outro fórum que entender mais adequado com o objetivo de subsidiar a decisão do
Diretoria.

CAPITULO IV

Patrimônio e Fontes de Recursos

Art. 17 O patrimônio da Associação é constituído de todos os bens e direitos que lhe


couberem e pelos que vier a possuir, no exercício de suas atividades, sob a forma de
subvenções, contribuições e doações, legados e aquisições, livres e desembaraçados
de ônus.

Parágrafo único. A alienação ou permuta de bens, para a aquisição de outros mais


adequados, serão decididas pela Diretoria Executiva.

Art. 18 As fontes de recursos para a manutenção da Associação constituir-se-ão de


contribuições por meio de uma anuidade a ser definida em Assembleia Geral, da
prestação de serviços contratados ou conveniados com outras entidades, doações e
auxílios de pessoas físicas ou jurídicas, privadas ou públicas e pelos rendimentos
produzidos em eventos.

Parágrafo único. A Associação não tem finalidade lucrativa, não distribui dividendos,
nem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas receitas, bem como aplica
integralmente no território nacional suas rendas, recursos e eventual resultado
operacional, exclusivamente, na manutenção e desenvolvimento das finalidades
institucionais.

CAPÍTULO V

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Da Administração

Art. 19 A Associação tem como órgãos deliberativos e executivos a Assembleia


Geral, a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal.

Art. 20 É vedado aos diretores executivos e conselheiros fiscais o recebimento, sob


qualquer pretexto, de remuneração, gratificações, superávit ou dividendos,
bonificações, participações ou vantagens.

SEÇÃO I

Assembleia Geral

Art. 21 A Assembleia Geral, órgão máximo de deliberação e fiscalização da


Associação é constituída por todos os associados regularmente registrados,
independente de sua categoria, que estejam em pleno gozo de seus direitos
estatutários.

Art. 22 A Assembleia se reunirá, no mínimo, uma vez por ano, e será presidida pelo
Presidente da diretoria executiva ou pelo seu substituto legal, que terá o voto de
qualidade em caso de empate nas votações, e as funções de secretário serão
desempenhadas por qualquer dos associados fundadores, escolhidos pela Diretoria
Executiva.

Art. 23 Compete privativamente à Assembleia Geral:

I. Eleger a Diretoria e o Conselho Fiscal, nos termos dos Arts. 26 e 40 deste


Estatuto;
II. Eleger a comissão de nomeação, a partir do primeiro exercício;
III. Destituir os Diretores Executivos;
IV. Aprovar as contas, orçamento anual, programa de trabalho, operações
patrimoniais;
V. Alterar o Estatuto.

Parágrafo único. Para as deliberações em referência nos incisos é exigido o voto


concorde de dois terços dos presentes à assembleia especialmente convocada para
esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta
dos associados, ou com menos de um terço nas convocações seguintes.

Art. 24 A Assembleia Geral será convocada com a antecedência mínima de 10 (dez)


dias, contendo a pauta dos assuntos a serem tratados, mediante edital a ser publicado
no Diário Oficial do Estado, a ser fixado na sede da entidade e encaminhado aos

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associados, por via postal ou outro meio reconhecido legalmente, inclusive
eletrônico, levando em conta as informações de cadastro mantidas pelos associados.

Art. 25 Para a instalação da Assembleia Geral será necessária a presença de pelo


menos 50% (cinquenta por cento) dos associados, em primeira chamada. Na segunda
chamada, realizada após decorridos 30 (trinta) minutos do horário previsto para
início, será instaurada com qualquer número de presentes.

SEÇÃO II

Diretoria Executiva

Art. 26 A Diretoria Executiva é o órgão de execução da Associação e será composta


pelo Presidente, Vice-Presidente, Secretário e suplente, Tesoureiro e suplente, eleitos
por aclamação ou votação, pelos associados presentes na Assembleia Geral.

Parágrafo único. Compete à Diretoria Executiva a convocação das Assembleias


Gerais e extraordinárias, bem como convocar todos os encontros da Associação,
utilizando os canais de comunicação disponíveis para o grupo.

Art. 27 O mandato dos diretores será de (3) três anos, permitida a recondução por
mais um mandato.

Art. 28 O Presidente será substituído pelo Vice-Presidente, no caso de impedimento,


ausência ou renúncia.

Art. 29 Em caso de vacância de outros cargos da Diretoria Executiva, a vaga será


preenchida por um associado, fundador ou colaborador, eleito em Assembleia Geral
convocada especialmente para este caso, para que exerça a função até o término do
mandato dos demais membros eleitos.

Art. 30 Os mandatos dos diretores prorrogar-se-ão, automaticamente, até a posse dos


que sejam eleitos para sucedê-los.

Art. 31 A Diretoria Executiva reunir-se-á ordinariamente e extraordinariamente e


suas decisões serão tomadas por maioria simples de votos, exigida a presença de, pelo
menos, 50% (cinquenta por cento) de seus diretores, além de seu Presidente.

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Parágrafo único. As decisões são tomadas por maioria dos votos, cabendo ao
Presidente o direito ao voto de qualidade.

Art. 32 Compete à Diretoria Executiva:

I. Elaborar e aprovar a prestação de contas e o relatório anual de atividades;


II. Organizar as pautas e os encontros mensais;
III. Conduzir os encontros da Associação, intermediar discussões e promover o
diálogo entre os membros;
IV. Prospectar parcerias de ações, eventos e cursos de qualificação para
discussão com os associados;
V. Executar as decisões da Assembleia Geral;
VI. Cumprir e fazer cumprir o estatuto.

Art. 33 Na elaboração da prestação de contas devem ser observados os Princípios


Fundamentais de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade.

Art. 34 O relatório anual de atividades, com a prestação de contas do período, deverá


ser apresentado ao Conselho Fiscal até o dia 31 de dezembro de cada ano, a fim de
receber parecer conclusivo.

Parágrafo único. No prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da


documentação referida no caput deste artigo, o Conselho deliberará e emitirá parecer,
encaminhando-o à apreciação da Assembleia Geral.

Art. 35 Compete ao Presidente da Diretoria Executiva:

I. Representar a Associação ativa e passivamente, judicial e


extrajudicialmente;
II. Coordenar as atividades dos diretores;
III. Assinar, em conjunto com o Tesoureiro, quaisquer documentos relativos a
movimentação financeira, ordens de pagamento, cheques, contratos e
convênios;
IV. Designar auxiliares para funções específicas;
V. Convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;

Art. 36 Compete ao Vice-Presidente da Diretoria Executiva:

I. Substituir o Presidente da Diretoria Executiva em suas faltas ou


impedimentos;
II. Auxiliar o Presidente da Diretoria Executiva em suas atribuições.

Art. 37 Compete ao Secretário(a) da Diretoria Executiva:

I. Secretariar as reuniões da Diretoria Executiva e redigir as atas;

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II. Coordenar as atividades de secretaria;
III. Substituir o Vice-Presidente da Diretoria Executiva em suas faltas e
impedimentos;
IV. Redigir e assinar as atas das assembleias gerais e extraordinárias;
V. Executar as demais funções a ele(a) designadas em Assembleia Geral ou
pela Diretoria Executiva e Conselho Fiscal.

Art. 38 Compete ao Tesoureiro(a) da Diretoria Executiva:

I. Coordenar as atividades da tesouraria;


II. Arrecadar e contabilizar as contribuições dos associados, rendas, auxílios e
donativos;
III. Elaborar o relatório financeiro mensal;
IV. Elaborar, semestralmente, o balancete;
V. Manter, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à
tesouraria.

SEÇÃO III

Do Conselho Fiscal

Art. 39 O conselho fiscal é o órgão colegiado responsável pela fiscalização das


contas e das atividades contábeis e financeiras da Associação.

Art. 40 O Conselho Fiscal será composto por 03 (três) membros, sendo nomeados
mediante Assembleia Geral juntamente com o Diretoria da Associação.

Art. 41 Compete ao Conselho Fiscal:

I. Conferência do Livro Caixa;


II. Cotação para aquisição de produtos e serviços;
III. Validar as compras e aquisição necessárias;
IV. Emitir parecer sobre a prestação de contas da Diretoria Executiva para
deliberação à Assembleia Geral.

Parágrafo único. A convocação para as reuniões será feita pelo Diretor-Presidente da


Associação ou por 50% (cinquenta por cento) dos membros do conselho fiscal.

SEÇÃO IV

Outras Disposições

Art. 42 Pelo exercício dos cargos mencionados neste capítulo não serão atribuídos
aos associados remunerações de qualquer espécie ou natureza.

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Art. 43 Os associados que, devidamente eleitos em Assembleia Geral, ocupem os
cargos mencionados neste capítulo poderão ser destituídos, por justa causa, mediante
a verificação que comportamentos que atentem contra as finalidades, a imagem e os
objetivos da Associação, bem como aqueles previstos nas penalidades do art. 15.

CAPÍTULO VI

Dissolução da Associação

Art. 44 No caso de dissolução de Associação, a Diretoria Executiva procederá à


liquidação, realizando as operações pendentes, a cobrança e o pagamento das dívidas,
e todos os demais atos de disposições que estime necessários.

Art. 45 A Associação dissolver-se-á pela deliberação de, no mínimo, 2/3 (dois terços)
dos associados presentes à assembleia geral especialmente convocada para esse fim,
que nomeará o liquidante e determinará a forma de liquidação, resolvendo neste ato,
sobre o destino dos bens e valores patrimoniais da Associação.

Art. 46 Os diretores respondem civil, administrativa e criminalmente por todos os


atos praticados que possam comprometer financeiramente ou a imagem da
Associação, inclusive com patrimônio pessoal.

CAPITULO VII

Exercício Social e Demonstrações contábeis

Art. 47 O exercício social é o ano civil de 1º de janeiro de 31 de dezembro, ao fim do


qual serão levantadas as demonstrações contábeis, compreendendo, no mínimo, o
balanço patrimonial, as demonstrações de receita e despesas e de fluxo de caixa, o
inventário dos bens da Associação e as listagens de créditos e obrigações existentes
na data do encerramento.

Parágrafo único. As demonstrações contábeis serão assinadas pelos membros da


Diretoria executiva e pelo contador responsável, juntamente com parecer do conselho
fiscal.

Art. 48 As variações patrimoniais positivas e aumento do patrimônio líquido ficarão


retidos na Associação e reaplicados nos seus objetivos, vedados sua distribuição sob
qualquer forma aos associados.

CAPITULO VIII

Das Nomeações

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Art. 49 A Nomeação para a Diretoria deverá ser realizada na primeira quinzena do
mês de outubro do ano que finda o mandato da gestão em exercício. A primeira
Diretoria e Conselho Fiscal serão compostos pelos membros fundadores da
Associação.

Parágrafo único. As eleições da Associação obedecerão incondicionalmente às


normas previstas neste Estatuto e Regimento Interno das Eleições.

SEÇÃO I

Da Comissão de Nomeações

Art. 50 As Nomeações da Associação serão coordenadas por uma Comissão de


Nomeações, eleita em Assembleia Geral e constituída de dois titulares e um suplente,
os quais serão inelegíveis para o respectivo processo eleitoral.

Parágrafo primeiro. A Assembleia Geral para a escolha da Comissão de Nomeação


deverá ser convocada e realizada até 90 (noventa) dias corridos antes das eleições,
tornada pública em edital veiculado em Diário Oficial do Estado e em outros meios
de comunicação e acesso da Associação.

Art. 51 A Comissão de Nomeação é o organismo apto à preparação, divulgação e


realização das nomeações da associação para a Diretoria e Conselho Fiscal.

Parágrafo primeiro. A minuta do edital das nomeações com o calendário do processo


e regimento interno da mesma, propostas pela Comissão de Nomeações, deve ser
aprovada em Assembleia Geral a ser realizada até 30 (trinta) dias corridos a contar da
eleição da referida comissão.

Parágrafo segundo. A Comissão de Nomeações receberá as observações dos


candidatos e da votação, bem como os pedidos de anulação das pessoas aprovadas em
maioria de votos, e deliberará acerca deles, sempre pautados no presente Estatuto e
Regimento Interno das Nomeações, cabendo recurso de suas decisões para a
Assembleia Geral.

Parágrafo terceiro. A Comissão de nomeação divulgará o edital das eleições em até 7


( sete) dias corridos após a realização da Assembleia Geral que deliberou pela
aprovação, em Diário Oficial do Estado e em outros meios de comunicação de acesso
da Associação.

SEÇÃO II

Do Registro de Membros para Ocupação de cargos na Direção

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Art. 52 As nomeações serão realizadas por cargo, sem chapa.

Art. 53 Os interessados em ocupar algum cargo precisa mostrar interesse através dos
documentos a seguir:

a) Ficha de qualificação dos candidatos, em três vias, assinadas, contendo, nome,


filiação, data de nascimento, estado civil, residência, número do Registro de
pessoa Civil e CPF, profissão, cargo ocupado em empresa.
b) Cópia de documento pessoal com foto, certidão negativa cível e criminal dos
últimos 5 anos.

Art. 54 O prazo para apresentação dos documentos mencionando o interesse em


participar da diretoria, é de 14 dias antes da comissão de nomeação.

Art. 55 Os membros registrados deverão ser numerados seguidamente a partir do


número um, obedecendo à ordem de registro.

Art. 56 Após a análise dos recursos de impugnação de candidaturas, a Comissão


Eleitoral publicará no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, em Diário Oficial
a listagem final das chapas e de seus membros.

Art. 57 Encerrado o prazo sem que tenha havido registro de nenhuma chapa, a
Comissão Eleitoral, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, providenciará nova
convocação.

Art. 58 A Comissão comunicará as instituições bancárias em caso de ter ultrapassado


o prazo do mandato da Diretoria.

Parágrafo primeiro. Qualquer associado pode recorrer à prévia das impugnações e


homologações, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após publicação, remetendo à
Comissão de Nomeações documento com as justificativas para tal contestação.

Parágrafo segundo. A chapa que teve seu pedido de registro previamente impugnado
ou teve apontadas irregularidades será formalmente informada pela Comissão
Eleitoral no dia da publicação da análise prévia.

SEÇÃO III

Da Votação

Art. 68 A hora fixada no edital e tendo considerado o recinto e o material em


condições, o coordenador da mesa coletora, declarará iniciado os trabalhos.

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Art. 69 Os trabalhos de votação poderão ser encerrados antecipadamente se já
ativerem votados os eleitores constantes da folha de votação, observado o tempo
mínimo de permanência da mesa no local de votação.

Art. 70 Somente poderão permanecer no recinto da mesa coletora os seus membros,


os fiscais designados e, durante o tempo necessário a votação, o eleitor.

Art. 71 Os associados cujos nomes não constarem na lista de votantes votarão em


separado, mediante lista complementar.

Parágrafo único. O voto separado será tomado pelo coordenador da mesa ou seu
suplente, garantido o sigilo ao eleitor. Dobrada a cédula, ou em seu verso, assinará o
coordenador que acrescentará o motivo do voto em separado.

Art. 72 Encerrados os trabalhos a Comissão Eleitoral lavrará a ata e registrará os


acontecimentos registrando data e horário, total de votantes, número de votos em
separado, se houver, bem como resumidamente os protestos se houverem. Em
seguida a Comissão Eleitoral entregará ao coordenador da mesa apuradora para
apuração dos votos.

Art. 73 A mesa apuradora será composta pela Comissão Eleitoral e mais um membro
da diretoria em exercício, em que inicialmente serão verificadas as questões relativas
aos votos em separados se houverem. Resolvidas essas questões, serão contados os
votos, e restará eleita e proclamada eleita a chapa que tiver a maioria simples dos
votos que constam na urna.

CAPÍTULO IX

Disposições finais e transitórias

Art. 81 O presente estatuto poderá ser reformado a qualquer momento, desde que
reunidas todas as condições em Assembleia Geral promovida para esse fim e conte
com votação de 2/3 (dois terços) dos votos dos associados quites com suas obrigações
sociais.

Art. 82 Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Executiva e ratificados ou


não pela Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária, ficando eleita o foro da
Comarca de Cuiabá, Estado de Mato Grosso, para sanar possíveis dúvidas.

Art. 83 Este Estatuto entrará em vigor na data de seu registro no serviço notarial e
registral de pessoas jurídicas de Cuiabá, Estado de Mato Grosso.

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Cuiabá – MT, 20 de Setembro de 2021.

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Presidente

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