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Grupo I
1-R: No processo laboral, o juiz pode condenar o réu em quantidade superior e até mesmo
em pedido diferente do que foi formulado se disto resultar claramente da aplicação da lei
aos factos apurados. Nisto se traduz este princípio, que no dizer do doutrinador João
Garcia, também pode ser chamado de princípio da extrapetição (n.º 2 do art.º 32.º do
Decreto Executivo n.º3/82, de 11 de Janeiro), este princípio serve como uma garantia aos
trabalhadores, visto que em processo laboral, há direitos de que as partes não podem
dispor e normas que as partes não podem afastar, por outro lado, pelo facto das partes não
estarem obrigadas a constituir advogado poderão cometer erros e/ou formular pedidos de
modo deficiente.
2-R: De forma suscinta, porém traslucida, podemos asserçar que a primordial distinção
entre as duas figuras assenta no facto de que:
Os acidentes de trabalhos são causado por alguma lesão corporal ou uma perturbação
funcional que pode causar uma perda permanente ou temporário da capacidade laboral do
trabalhador, em sede do local de trabalho ou fora, no entanto dentro da jornada de
trabalho, por sua vez, as doenças proficionais podem ser causadas por uma variedade de
fatores, mais comumente devido à exposição contínua a fatores de risco (físicos,
químicos, biológicos e radiológicos), presentes no local de trabalho.
Caso Prático.
1-R: al. c)
2-R: A prior, o presente caso prático, vislubra sobre um conflito laboral, emergente de
um despedimento ilegal (art.º 205.º, 208.º e 209 da LGT e 76.º da CRA). Nestes termos,
a especie de processo é o Declaratório comum (aplica-se, a título residual, a todos os
outros casos da competência dos tribunais do trabalho, ou seja, àqueles a que não
corresponde processo especial), pois aos processos especiais, aplicam dois processos
declarativos especialmente previsto na lei: os emergentes de acidente de trabalho e
doenças proficionais e o Recurso Em Matéria Disciplinar (Decreto-Lei n.º 45.497, de 30
de Dezembro de 1963, no seu capítulo I.).
Quanto a forma de processo é ela a sumária, visto que o processo declarativo comum
angolano segue apénas a forma sumário, por força dos princípios da celeridade e da
simplicidade de tramitação (art.º n.º 2 do art.º 28.º da Lei n.º 9/81 de 2 de Novembro).
Quanto ao formalismo, ou fases do processo declaratório comum sumário, pode ser
dividido em cinco: a dos articulados, do saneamento e condensação do processo bem
como o julgamento antecipado da lide, o da istrução, o da discussão e o do julgamento da
causa.
Na fase dos articulados, é a fase em que as partes ajuízam a lide com peças processuais
escritas. A primeira dela é a petição inicial (por parte do autor) e depois a contestação
(por parte do réu), poderá seguir-se também a responta á contestação (por parte do autor)
e a reconvenção por parte do réu (quando este formua algum pedido reconvencional, art.º
785.º e 786.º do CPC).