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º ANO
A Professora de HCA
Adalgisa Duarte
HCA |MÓDULO 8| 12.º ANO
A Europa enfrentará um período conhecido por “Primavera das Nações”. Durante este
período verificaram-se vários movimentos revolucionários com vista à implementação da
independência das nações.
Principais movimentos - “Primavera das Nações”:
● Revolta da Polónia contra o domínio russo - divisão entre Rússia, Prússia
e Áustria, em 1841;
● Movimentos independentistas de cariz nacionalista na América Latina com vista à
libertação do domínio colonial português e espanhol. Independência do México.
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O liberalismo económico, surgiu na segunda metade do séc. XIX, como uma nova doutrina
económica que defendia a livre iniciativa de particulares e a não concorrência e a não
intervenção do Estado. Assim os privados ditavam as leis do mercado e financiavam-se através
de empréstimos ou da constituição de sociedades anónimas cotadas na bolsa.
(Vídeo Escola Virtual (EV) - O liberalismo económico, o crescimento e as crises)
(Leitura pág. 79, 1815-1905 - Da Batalha de Waterloo à Exposição dos Fauves p.3)
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Séc. XVIII
Aparecimento do comboio e das linhas férreas na atividade mineira e nas pedreiras.
Cerca de 1840
Havia já mais de 8854 km de linhas construídas não só na Europa como um pouco por todo o
mundo.
Este grande sucesso deveu-se às enormes vantagens que as linhas férreas traziam às
indústrias e populações por elas servidas:
(Vídeos EV - A industrialização e os avanços da técnica e da ciência).
Políticas
Maior eficácia e interligação na administração pública (central e local) / Deslocação rápida de
tropas e funcionários.
Sociais
Promoção hábitos de viagem / Acesso a novos empregos / Criação de empregos / Aumento da
qualidade de vida.
Económicas
Permitiam uma maior, mais fácil e mais rápida circulação dos produtos e mercadorias a nível
nacional e internacional / Alargamento de mercados (abastecimento e escoamento) /
Crescimento das fábricas e do comércio / Crescimento da industrialização / Facilitou a
Revolução Agrícola (especialização regional das culturas) / Incremento do Capitalismo (novo e
lucrativo campo investimento).
Cultural
Aumento do intercâmbio entre povos e culturas / Rápida divulgação de notícias / Facilitou a
expansão de ideias e correntes culturais e artísticas / Maior conhecimento da geografia.
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Demográficas
Mobilidade populacional (êxodo rural) / Aumento fluxos emigratórios e imigratórios/
Crescimento das cidades e formação novas cidades / Reformas urbanísticas.
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3. (O LOCAL) A GARE
As Gares:
Edifícios modernos e inovadores, avançados em termos de técnicas e materiais, construídas
nos pontos de paragem e abastecimento dos comboios.
Foram os novos “salões” da era industrial, como um polo de dinamização urbana e um espaço
privilegiado para a confluência de pessoas, trocas de ideias e de experiências e do
crescimento urbano.
Passaram a ser as “novas portas” das cidades e os símbolos do progresso, da modernidade e
do engenho humano no século XIX.
A gare e as linhas férreas foram a expressão do triunfo da industrialização devido ao
desenvolvimento económico, social e cultural e a afirmação da sociedade urbana,
cosmopolita e liberal.
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Outras Gares:
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• O conceito de Nação – conjunto de indivíduos unidos pela mesma raça e pela História
(acontecimentos de vida) e pela cultura;
• O Liberalismo personalizava o conceito de Nação – originou o “princípio das
nacionalidades” – cada nação tem o direito à autodeterminação e à auto governação
(dando origem a vários movimentos e conflitos);
• O “princípio das nacionalidades” fez nascer a “consciência nacional” que
desenvolveu o nacionalismo – sentimento afetivo das pessoas pelas suas raízes
históricas e pelas suas tradições e produções culturais.
• A reação aos malefícios da industrialização e o movimento de «regresso à Natureza».
• Exposição da renovada relação entre o indivíduo e a Natureza, como «refúgio» ou
como fonte de inspiração.
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Gustave Eiffel foi um dos protagonistas mais relevantes da engenharia das construções
metálicas no século XIX, contribuindo para a divulgação destes novos materiais e métodos
que promoveram a modernização da construção civil.
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Exploração de obras significativas de Gustave Eiffel.
1858 – Projeta a ponte ferroviária sobre o rio Garonne
1877 – Projeta a ponte ferroviária de D. Maria Pia, sobre o rio Douro, no Porto;
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Documentário RTP: A Torre Eiffel - A História de uma Aposta Incrível
https://www.youtube.com/watch?v=lzmyFwBCwrI
Ficha Técnica
Título original Tour Eiffel: l’histoire d’un pari impossible
Autoria e Realização: Mathieu Schwartz
Produção: MARTANGE PRODUCTIONS/ C8, Planete +
Ano: 2017
Duração: 52
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6. (ACONTECIMENTO) EXPOSIÇÃO UNIVERSAL (LONDRES, 1851)
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O concurso para o edifício central da Exposição Universal de 1851, a erguer no Hype Park em
Londres, teve como vencedor o arquiteto francês Hector Horeau. No entanto, o projeto não
respondia a alguns dos pressupostos do Comité da Exposição que
pretendia uma construção ligeira de construção fácil, rápida e barata que pudesse ser
desmontada e posteriormente reconstruída num outro local. Foi assim aberto novo concurso,
desta vez ganho pela equipa liderada por Joseph Paxton e pela empresa de construção Fox &
Henderson, associados ao vidraceiro R. L. Chance.
Paxton possuía já um significativo currículo ao nível da construção de grandes edifícios com
estrutura aligeirada, em madeira ou ferro preenchida por vidro seguindo princípios de grande
funcionalidade, economia e rapidez construtiva. Destes destaca-se a grande estufa em
Chatsworth, Derbyshire, erguida entre 1836 e 1841 para o Duque de Devonshire, com pilares
de ferro fundido e estrutura de madeira laminada.
Paxton criou um edifício que partia da tipologia e sistema construtivo da estufa, embora
extrapolado para uma escala muito maior. Foi construído em cerca de dez meses, utilizando
elementos de ferro, madeira e vidro pré-fabricadas e montadas no local, formando um
contentor transparente que deveria reforçar o mito tecnológico que os próprios produtos
expostos das grandes economias competidoras procuravam simbolizar.
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Com uma superfície coberta de 90 000 m2, o Palácio de Cristal apresentava 563 metros de
comprimento total, tendo o transepto 124 metros e uma altura máxima de 33 metros
no cruzamento das naves onde foram colocados grandes ulmeiros. As naves laterais
possuíam três pisos.
A planta foi definida a partir de um elemento modular de 7,32x7,32 metros que facilitou a
planificação e a montagem final. Os pilares foram pintados de amarelo, as vigas de azul e as
asnas de vermelho, o que permitia identificar muito claramente a função de cada elemento
dentro de todo o sistema estrutural. A cobertura foi construída seguindo o princípio já
utilizado por Paxton das duas águas de vidro que se repetiam por toda a extensão da planta.
Depois da exposição, o Palácio de Cristal foi desmantelado e transportado para um grande
terreno em Sydenham, a sul de Londres. Durante a sua reconstrução, entre 1853 e 1854,
introduziram-se algumas alterações das quais a mais significativa foi a abóbada cilíndrica
colocada sobre a grande nave central. Este edifício foi destruído por um incêndio em 1936.
A realização desta obra foi um êxito técnico, pois conciliava a elegância com a engenharia do
ferro, demonstrando que este podia perfeitamente associar-se à arquitetura. Posteriormente,
as obras de ferro e vidro repetiram-se noutros países, embora numa dimensão mais reduzida.
Alçado
Vista Geral
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TRONCO ESPECÍFICO
A Arte do século XIX | Entre a ilustração do sonho e a captação do real
As lutas liberais e os efeitos da revolução industrial tornaram os homens do séc. XIX seres de
emoções arrebatadoras e contraditórias. Guiados pela liberdade, abandonaram os modelos
clássicos e procuraram novas experiências.
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Os primeiros sinais desta nova postura manifestaram-se nos jardins que, desde inícios do
século XVIII, começaram a misturar as características do jardim francês, racional e
geométrico, com o chamado “jardim à inglesa”, natural e selvagem, semeado de pavilhões
chineses e falsas ruínas (13).
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ROMANTISMO EM PORTUGAL
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NATURALISMO E REALISMO
Um novo olhar sobre o real
Os pintores abandonaram as temáticas tradicionais e começam a pintar o que vêm perante si
– a paisagem, as cenas sociais – numa atitude mais atenta e interessada pela realidade que os
cerca (a natural e a social).
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Dando resultado a:
Estes sinais começaram com um grupo de pintores de Barbizon, que iniciaram o Naturalismo –
caracterizou-se por praticar uma pintura perante o motivo, em temáticas como a paisagem
campestre e urbana, o retrato e as cenas sociais. Usou naturalidade nas formas, cores,
luminosidade e composição (Camille Corot).
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Fazer da arte um exercício de análise rigorosa e objetiva do mundo visível, sobretudo nas
realidades sociais – espelho da sociedade;
• Rejeitar o sentimentalismo exagerado, a subjetividade, a fantasia e a fuga ao passado;
• Libertação da execução técnica do rigor académico – na aplicação de cor e do claro-
escuro;
• Os pintores realistas foram os primeiros a usar a fotografia como meio auxiliar para
enquadramentos e estudos de luz-sombra;
Em Portugal, a tendência com maior aceitação foi o Naturalismo – isto explica-se pela
estrutura económica fundamentalmente agrícola e comercial do país. Na passagem do século
XIX para o século XX começaram a aparecer influências realistas, impressionistas e
simbolistas, mas que não permaneceram durante muito tempo.
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O PÓS-IMPRESSIONISMO
Vincent Van Gogh – executava pinceladas fragmentadas, empastadas de tinta, num desenho
infantil com colorido arbitrário, vibrante e contrastante carregado de expressão – a sua arte
foi considerada antecessora do EXPRESSIONISMO.
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Paul Gauguin – é chamado de simbolista por querer atingir realidades invisíveis (espirituais,
metafísicas). Sintetiza a cor e a forma, rodeada de linhas (contorno), acentuação da
bidimensionalidade, cor antinaturalista e formas sinuosas.
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Toulouse-Lautrec – a sua arte caracteriza-se pelo desenho linear, delicado e flexível, pela
pincelada livre e pela temática da vida noturna e boémia de Paris. A sua expressão formal,
movimentada, sinuosa e rítmica, torna a sua arte antecessora da ARTE NOVA.
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ESCULTURA - RODIN
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A Arte Nova é o primeiro estilo verdadeiro inovador do século XIX. Recolheu influências do
movimento inglês Arts and Crafts (artes e ofícios), do Gótico e do Rococó e segue os seguintes
princípios:
• Rejeição dos estilos historicistas e revivalistas;
• Aceitação dos materiais e técnicas industriais;
• Criação de uma nova estética que se baseava na linha sinuosa, elástica e flexível.
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