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Introdução
*
Mestre em Direito Internacional (UFSC). Advogado e Consultor Jurídico. Professor de Direito
Internacional (Uniceuma) e Processo Legislativo no Curso de Especialização em Direito
Constitucional (UnDB). Membro da American Society of International Law (ASIL). O autor
agradece a André Vinícius Tschumi pela leitura e comentários, sendo que os eventuais
percalços deste estudo somente podem ser atribuídos ao autor.
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3
ARON, Raymond. Paix et Guerre entre Les Nations. 6. ed. Paris: Calmann-Lévy, 1962, p. 113.
4
ARON, Raymond. Paix et Guerre entre Les Nations, p. 372.
5
WIGHT, Martin. A política do poder. Tradução de C. Sérgio Duarte. 2.ed. Brasília: Editora da
UnB, 2002, p. 94. Ressalva-se, esta é uma afirmação unicamente da perspectiva do realismo
político.
4
Pari passu, surge o que Bull define como uma sociedade de Estados,
ou seja, “um grupo de Estados, conscientes de certos interesses e valores
comuns, formam uma sociedade no sentido de que eles mesmos aceitam estar
ligados por um conjunto comum de regras em suas relações, e participam
conjuntamente de instituições comuns”7.
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BULL, Hedley. The Anarchical Society. A Study of Order in World Politics. New York:
Columbia University Press, 1977, p. 9-10
7
BULL, Hedley. The Anarchical Society, p. 13.
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Em contraposição a esta afirmativa, ver: GOLDSMITH, Jack L.; POSNER, Eric A. The Limits
of International Law. Oxford: Oxford University Press, 2005.
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VINER, Jacob. The Customs Union Issue. Lancaster: Lancaster Press, 1950, p. 22-23.
8
2. A Cooperação Internacional
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BULL, Hedley. The Anarchical Society, p. 41.
14
AXELROD, Robert; KEOHANE, Robert O. Achieving Cooperation Under Anarchy: Strategies
and Institutions. World Politics. v. 38, n. 1, Princeton, oct. 1985, p. 226.
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Importante a afirmação feita pelo professor Alcides Costa Vaz, na introdução de obra de sua
autoria, ao dizer que: “O institucionalismo liberal, por sua vez, coloca em perspectiva a
capacidade das instituições internacionais de gerar incentivos para a cooperação internacional,
corrigindo falhas de mercado, reduzindo problemas de ação coletiva e gerando normas e
regras orientadoras do comportamento dos Estados, com o que elevam os custos de ações
unilaterais que possam fragilizar interesses coletivos, tornando assim mais estável e previsível
o sistema em que eles interagem. Essa perspectiva construída sobre o legado funcionalista,
coloca em questão a ação de atores não-estatais, inclusive nos planos domésticos, como
importante explicativo da natureza e da dinâmica dos processos de integração regional.” In:
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21
KEOHANE, Robert O.; NYE, Joseph S. Power and Interdependence Revisited, p. 736-737.
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“Parte do problema com a definição de Krasner é que ele não nos permite identificar regimes
com precisão ou separar regimes facilmente do resto das relações internacionais. A definição
comum é realmente só uma lista de elementos que são difíceis de diferenciar conceitualmente
e que, com freqüência, encobrem situações no mundo real.” Cf. YOUNG, Oran. R. International
Regimes: Toward a New Theory of Institutions, p. 106.
23
KEOHANE, Robert O.; NYE, Joseph S. Power and Interdependence Revisited, p. 740.
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O professor Antonio Jorge Ramalho da Rocha, reforça a idéia aqui exposta ao afirmar que a
obra de Robert Keohane e Joseph Nye, “ao discutir o fenômeno da interdependência, analisa
as condições de surgimento, manutenção e mudança de regimes internacionais. Embora o
conceito de regimes internacionais fosse então bastante mais vago do que ficou depois do
seminário organizado por [Stephen] Krasner para que se construísse um consenso mínimo a
respeito dos fenômenos da realidade aos quais querem se referir os analistas quando utilizam
este termo, a preocupação com a divergência de expectativas dos agentes internacionais em
áreas específicas da vida internacional já era bastante significativa em fins dos anos 60 e início
dos anos 70”. Cf. ROCHA, Antonio Jorge R. da. Poder, Interdependência e Interdependência
Complexa. In: OLIVEIRA, Odete Maria de; DAL RI JUNIOR, Arno (Orgs.). Relações
Internacionais: interdependência e sociedade global. Ijuí: Editora Unijuí, 2003, p. 486.
25
KEOHANE, Robert O.; NYE, Joseph S. Power and Interdependence. 3.ed. New York:
Longman, 2001, p. 17.
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KRASNER, Stephen D. Structural Causes and Regime Consequences: Regimes as
Intervening Variables. In: KRASNER, Stephen D. International Regimes. Ithaca and London:
Cornell University Press, 1983, p. 2. Segundo Raimundo Batista Junior, “o que estimula a
formação dos regimes é a existência de interesses compartilhados, que podem estar baseados
no recíproco desejo de agilizar a eficiência das trocas orientadas por eles, ou seja, a
necessidade dos atores realizarem acordos com objetivo de maximizar ganhos no interior do
sistema internacional. Mas tais acordos não poderiam ser realizados restritivamente, sem o
recursos de um arcabouço institucional”. In: SANTOS JUNIOR, Raimundo B. Diversificação das
relações internacionais e teoria da interdependência. In: BEDIN, Gilmar Antonio et al.
Paradigmas das relações internacionais: idealismo-realismo-dependência-interdependência, p.
285.
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KRASNER, Stephen D. Structural Causes and Regime Consequences: Regimes as
Intervening Variables. In: KRASNER, Stephen D. International Regimes, p. 7.
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KRASNER, Stephen D. Structural Causes and Regime Consequences: Regimes as
Intervening Variables. In: KRASNER, Stephen D. International Regimes, p. 4.
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MOREIRA, Adriano. Teoria das relações internacionais, p. 339.
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Susan Strange é considerada uma das maiores críticas a análise de regimes internacionais,
contrária tanto ao seu conceito como aos fins para os quais eles são criados consoante autores
como Stephen Krasner, Robert Keohane, Arthur Stein entre outros. De todo modo, não se
considerou a discussão dessa parte do estudo neste trabalho. Cf. STRANGE, Susan. Cave! Hic
Dragones: A Critique of Regime Analysis. In: KRASNER, Stephen D. International Regimes, p.
337-354.
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GILPIN, Robert. Global Political Economy: understanding the international economic order.
Princeton, New Jersey and Oxford: Princeton University Press, 2001, p. 83.
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A Alemanha é o 3° maior contribuinte das Nações Unidas, com 8,7% do orçamento, sendo o
Reino Unido em 4° com 6,1%, a França em 5°, com o equivalente a 6,0%, e por fim, a China e
Rússia, com 2% e 1% respectivamente. Deve-se lembrar que juntamente com o G-4 havia a
União Africana (AU) na disputa por um assento no CS/ONU, mas os muitos desentendimentos
entre os países da AU não foram positivos para a candidatura de (um) seus países.
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Termo emprestado de ALMEIDA, Paulo Roberto de. A ONU e a questão da assimetria de
poder. Disponível em: <www.pralmeida.org>. Acesso em: 19 mar. 2006.
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6. Considerações Finais
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KEOHANE, Robert O. After Hegemony, p. 53. Bem se destaca que nem sempre se faz
necessário o uso da negociação para efetuar o ajuste de políticas.
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Referências bibliográficas
ARON, Raymond. Paix et Guerre entre Les Nations. 6. ed. Paris: Calmann-
Lévy, 1962.
BULL, Hedley. The Anarchical Society. A Study of Order in World Politics. New
York: Columbia university Press, 1977.
KEOHANE, Robert O.; NYE, Joseph S. Power and Interdependence. 3.ed. New
York: Longman, 2001.
VINER, Jacob. The Customs Union Issue. Lancaster: Lancaster Press, 1950.
WIGHT, Martin. A política do poder. Tradução de C. Sérgio Duarte. 2.ed.
Brasília: Editora da UnB, 2002.