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Guia de Simulação

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New York – UN Headquarters
2016

Ameaça: de rompimento de
fronteiras resultado de uma
Guerra Civil Venezuelana, de
invasões estrangeiras e de
quebra de soberania.

BASSO, Flávia Marize Viginéski

CABRAL FILHO, Aricésar da Silva

CARDOSO, Ana Flávia da Cruz Montemor

NOGUEIRA, Júlia Buzatti

SILVA, Camila Guerreiro e

SILVA, Lara Liza Lopes da

SILVA, João Pedro Gurgel e

SILVA, Olívia Maria Soares

SIMÕES, Renata Moraes

SOFIATTI, Maria Luísa Felicio

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Sumário

Histórico da OI................................................................................................5
Estrutura..........................................................................................................6
1. Estrutura da Organização das Nações Unidas..................................7
2. Estrutura do Conselho de Segurança..............................................11
2.1. Os membros............................................................................11
2.2. O Processo Decisório..............................................................12
Estudo de Caso.............................................................................................11
3. Histórico de Conflito..............................................................................14
4. Situação Fictícia Simulada....................................................................18
Roteiro de Simulação...................................................................................19
5. Procedimentos Básicos....................................................................19
5.1 Mesa Diretora......................................................................20
5.2 Delegados...........................................................................20
5.3 Lista de Oradores................................................................20
5.4 Discurso..............................................................................21
5.5 Moções e Questões ...........................................................21
6. Documentos.....................................................................................25
6.1. Declaração de Posição Oficial...........................................25
7. Código de Vestimenta......................................................................25
8. Placas de Identificação....................................................................25
9 Procedimentos de Votação...............................................................19
9.1 Votação...............................................................................26
10. Critérios de Avaliação....................................................................26
10.1 Critérios de avaliação do Grupo Propositor aos
delegados.............................................................................................27
10.1.1 Participação e comportamento.......................................27
10.1.2 Seguimento dos Procedimentos Básicos.......................27
10.1.3 Pesquisa e Coerência....................................................27
10.2 Critérios de avaliação dos Delegados ao Grupo
Propositor.............................................................................................27
10.2.1 Apresentação na Modelagem........................................27
10.2.2 Fluidez da Simulação.....................................................28
10.2.3 Direcionamento Prévio...................................................28
11. Envio de Feedbacks.......................................................................28
Agenda de Simulação...................................................................................29
Distribuição dos Grupos..............................................................................29
Bibliografia para Estudo das Delegações..................................................32
12. Angola............................................................................................32
13. Austrália.........................................................................................32
14. Brasil..............................................................................................33
15. China..............................................................................................33

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16. Colômbia........................................................................................34
17. Espanha.........................................................................................34
18. Estados Unidos da América...........................................................34
19. França............................................................................................35
20. Índia...............................................................................................35
21. Inglaterra........................................................................................36
22. Irã...................................................................................................36
23. Republica Democrática do Congo.................................................36
24. Rússia............................................................................................37
25. Ucrânia...........................................................................................37
26. Venezuela......................................................................................38
Referencias do Guia.....................................................................................39

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Histórico da OI

Durante a Segunda Guerra Mundial, entendeu-se que as negociações


entre os países deveriam tomar rumos diferentes daquelas que estruturaram
conflitos passados. Para que a harmonia no sistema internacional fosse
alcançada, surge a proposta da criação de uma Organização Internacional
com a finalidade de assegurar a paz internacional, porém, que não fosse
capaz de interferir na soberania dos Estados. (GARCIA, 2013)
Em 14 de agosto de 1941 a Carta do Atlântico, o primeiro documento
relevante que antecedeu a Organização das Nações Unidas, é firmada por
Londres e Washington. A Carta do Atlântico enumera os seguintes princípios:
proibição do uso da força nas questões de relações exteriores, a liberdade
dos povos de escolher sua organização política, obrigação da consulta aos
povos quando há intenção de mudança de territórios, acesso aos mercados e
matéria-prima, liberdade de navegação em mares e a segurança coletiva.
Mesmo o documento não demonstrando a necessidade da criação de uma
Organização Internacional, em janeiro de 1942 a Conferência de Washington,
com a presença de vinte e seis países, deixa claro a urgência da criação de
uma Organização Internacional que unisse as nações para fazer frente ao
Eixo. (SEINTENFUS, 2012, p. 127)
Em outubro de 1943, na Conferencia de Moscou, os países aliados
defendem a criação de um órgão que respeitasse o princípio de soberania
dos Estados e fosse capaz de estabelecer a paz e a segurança
internacionais, a Organização das Nações Unidas (ONU) nasce em meio à
Segunda Guerra Mundial com o propósito de estabelecer a paz no globo.
(SEINTENFUS, 2012, p. 128)
No ano de 1945 a Carta de São Francisco foi assinada numa
conferencia de mesmo nome, ela representa a junção dos países contra um
inimigo comum, com a vontade de organizar a situação do sistema
internacional. A segurança tornou-se o primeiro e o principal objetivo da
Organização Internacional, com isso, o Conselho de Segurança foi
estabelecido para discutir questões importantes referentes à ameaças à paz.
(SEINTENFUS, 2012, p.130-133)

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Como organização intergovernamental, a Organização busca
disciplinar a conduta dos Estados, porém, sem ferir o princípio de soberania
dos mesmos. Um de seus desafios consiste em harmonizar o individual e o
coletivo, a razão comunitária e a razão de Estado. (GARCIA, 2013, p. 11)
A ONU, desde então, é dividida em vários instâncias ou órgãos
administrativos, sendo o Conselho de Segurança um dos principais. O
Conselho de Segurança é organizado de acordo com o Capítulo V da Carta
das Organizações Unidas, designando seus membros e suas atribuições.
Esse órgão tem como principais funções: regulamentar os litígios entre os
seus Estados-membros, regular a distribuição e comércio de armamentos e
atuar em casos de agressão e ameaça à paz. O Conselho de Segurança tem,
inclusive, a capacidade de adotar decisões obrigatórias e autorizar
intervenções militares para garantir o cumprimento de suas resoluções.
(THEODORO, 2014)
Criado para tomar o lugar de órgão principal das Nações Unidas, o
Conselho de Segurança compunha-se, inicialmente, de onze membros, dos
quais cinco eram permanentes e seis eleitos pela Assembleia Geral por um
prazo de dois. Em 1963, entretanto, a composição do Conselho de
Segurança foi alterada e passou a configurar-se em dez membros não
permanentes e permanentes, os quais são: China, Estados Unidos, França,
Reino Unido e Rússia. (THEODORO, 2014)

Estrutura

Durante a criação a Organização das Nações Unidas (ONU), a


principal dicotomia enfrentada pela nova organização, foi a caracterização
pela constante busca de um equilíbrio entre as grandes potencias e os
princípios e vontades da maioria, assim, ouvindo a voz de países menos
influentes no cenário internacional.
No entanto, na década de 50, com a Guerra Fria, o poder de veto dos
membros permanentes do Conselho de Segurança, estava sendo muito
utilizado, em virtude da divisão das grandes potenciais. Dessa forma, os
cinco membros permanentes estavam tendo seus interesses, em vezes, mais
representados que a maioria dos membros rotativos.

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Pós-Guerra Fria, o Conselho de Segurança da Nações, passa a ter,
novamente, um maior equilíbrio entre os países mais influentes e aqueles de
menor influencia. Dessa forma, cada país passa a ter o mesmo valor de voto.

1. Estrutura da Organização das Nações Unidas


A Organização apresenta uma estrutura complexa, na qual se
destacam cinco principais órgãos: a Assembleia Geral, o Conselho de
Segurança, o Conselho Econômico e Social e a Corte Internacional de
Justiça.
As disposições do órgãos, segue de acordo com o organograma
anexado a seguir. No centro encontram-se os principais órgãos da instituição,
aqueles em que suas representações tem igualdade entre os países. De um
lado as instituições especializadas e de outro os órgãos de apoio à nações.
“Este é o organograma atualizado. Nele não consta o Conselho de
Tutela, criado com a Carta e vinculado à Assembleia Geral no mesmo nível
do Conselho Econômico e Social. Em razão da descolonização, o Conselho
de Tutela não mais responde a função importantes. Tal situação é
amplamente reconhecida na atualidade. Assim, por exemplo, o projeto de
reforma proposto pelo ex-Secretário Kofi Annan indica a supressa do
Conselho de Tutela.” (SEITENFUS, Ricado, Manual das Organizações
Internacionais, 2012, pág. 141)

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Imagem 1: Organograma das Nações Unidas

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Dentro desta disposição apresentada no organograma da organização,
a Assembleia Geral (AGNU), é o órgão central da instituição, este é pleno e
totalmente democrático, sendo assim a maior representação de democracia
uma vez em que todos os países tem o mesmo peso de voto.
A Assembleia reúne todos os Estados- Membros, atualmente 193
países, e cada um tem direito, estabelecido por ser princípio fundador, a um
voto. As sessões são feitas de forma regular, no calendário fixo de setembro
à dezembro e em seguida de janeiro até que todas as principais pautas
sejam abordadas pelas discussões.
No entanto, podem ser convocas de forma extraordinária pela maioria
dos Estados-Membros. A disposição dos lugares é feita em ordem alfabética,
porém, como o princípio da AG é a igualdade, existe uma rotatividade
quantos as cadeiras em que os países ocupam.
Entre as sessões, a Assembleia é representada por um “Bureau” que é
composto por um presidente, três vice-presidentes e os presidentes das sete
comissões.
As manifestações de interesses da AGNU são materializadas por meio
de resoluções. A natureza estas são distintas, tratam-se de recomendações
feitas tantos pelos Estados-Membros, quanto pelo Conselho de Segurança
(CS) aos agentes à fim de um constrangimento. As resoluções passam para
o CS e são obrigatoriamente seguidas, ocasionado em punições caso
contrário.
Em busca da criação de um órgão no qual fosse responsável por um
desenvolvimento não apenas em questões de segurança das nações, mas
também igualdade e estabilidade econômico (por meio de trabalho efetivo e
justo) e social (por meio de igualdade e dos direitos humanos), a ONU criou o
Conselho Econômico e Social (ECOSOC).
Este, se reúne duas vezes por ano. A primeira sessão ocorre na
primavera do hemisfério norte e tem como sede a cidade de Nova Iorque,
onde os assuntos abordados são essencialmente de caráter social e
econômico. E a segunda sessão ocorre em julho, no verão dos hemisfério
norte, tendo como sede a cidade de Genebra e como questão de discussão
principalmente os direitos humanos.

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Os membros desse Conselho, são eleitos na Assembleia Geral, e é
composto por dezoito membros. Estes tem um mandando de três anos, mas
podem ser reduzidos. O sistema proposto permitiu, segundo Seitenfus, que
os Estados pudessem integrá-lo num sistema de rodízio, assim incluindo
periodicamente todos os Estados-Membros.
O Conselho desfruta de uma ampla autonomia perante aos demais
órgãos da ONU, diferentemente do Conselho de Segurança, como veremos
ao longo desse documento. Aquele, adota seu regulamento interno, cria
livremente as comissões necessárias ao exercícios de suas funções e
finalidades e determina o ritmo e a duração de suas sessões. Dessa maneira,
algumas importantes comissões foram criadas pelo ECOSOC para atender
as necessidades regionais. No entanto, não são órgão intergovernamentais e
por isso possuem um Secretário Executivo, no qual é diretamente vinculado
ao Secretáriado das Nações Unidas – trataremos desse órgão adiante neste
documento –.
Alguns exemplos são: UNICEF; UNESCO; ONUDI; ACNUR; PNUD;
UNCTAD. Que são comissões específicas à cada necessidade encontrada
pela ECOSOC e as quais atuam em áreas específicas.
O terceiro importante órgão das Nações Unidas, é a Corte
Internacional de Justiça. Embora tenha esse nome que remete aos órgãos de
jurisprudência interna dos Estados, a Corte, mesmo sendo o único órgão de
fato jurídico da ONU, tem uma atuação, relativamente diferente à das demais
cortes estatais.
Regida por Estatuto interno próprio, a Corte tem como regimento que
apenas os Estados-Membros tem acesso ao mesmo, assim nem os cidadãos
e nem as organizações não-governamentais podem se utilizar desse órgão.
Sua ampla competência pode julgar qualquer tipo de questão, no entanto, as
partes devem se submeter-se a esta, assim como, devem submeter-se a
tratados e acordos em vigor entre as mesmas.
De tal maneira que existem duas formas de um caso se chegar à
Corte. O primeiro consiste em um caso concreto em que os Estados, aqui
membros ou não da organização, tenham o interesse de submeter. A
segunda forma é como prevenção, e pode ser ela de acordo com o tratado (já
estabelecido neste que a Corte será responsável na decisão) ou declaração

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por um Estado. Dessa forma, sua jurisprudência só é obrigatória àqueles
países que manifestarem submissão à Corte.
Ainda de acordo com seus artigos, o processo eleitoral dos juízes da
Corte, vão de acordo com os princípios de representatividade e
independência dos mesmos. São eleitos por maioria absoluta em AGNU e do
CS. São eleitos quinze juízes, nos quais não contam com o Poder de Veto
dos Estados Permanentes, e estes tem o mandado de nove anos, podem ser
reeleitos.
Frente a administração da organização, o secretariado, é representado
pelo Secretário-Geral, atualmente o senhor Ban Ki-moon. Este tem funções
burocráticas e técnicas perante a organização e não deve ser influenciado
por nenhum Estado-Membro.
O mandando do Secretário é de cinco anos, e pode ser reeleito
apenas uma vez. As eleições ocorrem na Assembleia Geral da ONU mas é
seguido de uma recomendação do Conselho de Segurança da organização.
Dessa forma, entre outras vontades, o candidato deve reunir uma
unanimidade perante os Estados Permanentes do Conselho, uma vez que
nesta eleição, os Poderes de Veto são válidos.

2. Estrutura do Conselho de Segurança


A Carta das Nações Unidas estipula quatro finalidades principais,
sendo que a primeira delas é “manter a paz e a segurança internacionais e,
para esse fim, tomar coletivamente, medidas efetivas para evitar ameaças à
paz e chegar, por meios pacíficos e de conformidade com os princípios da
justiça e do direito internacional, a um ajuste ou solução das controvérsias ou
situações que possam levar a uma perturbação da paz.”. Isso significa que a
ONU se compromete a tomar ações preventivas frente a situações de
ameaça à paz, e não somente tentar buscar soluções em um momento em
que a paz já foi ferida, para que assim, a segurança seja mantida.

2.1. Os membros

O Conselho de Segurança é formado por 15 membros, sendo cinco


deles, membros permanentes, e 10 deles, membros temporários. China,

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França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos são os membros
permanentes. Os membros temporários são eleitos (cinco por ano), com
permanência no Conselho por dois anos. Os 10 países com assento
temporário no momento são Angola, Egito e Senegal representando a África;
Japão e Malásia representando Ásia-Pacífico; Uruguai e Venezuela
representando América Latina e Caribe; Espanha e Nova Zelândia
representando Europa Ocidental e Outros; e Ucrânia representando Europa
Oriental. Em cada mês, um membro é presidente do Conselho, nunca
deixando de representar os interesses de seu país. Na simulação os
membros eleitos serão hipoteticamente alterados, para a melhor dinâmica da
atividade.

2.2. Processo Decisório

Para que uma decisão seja tomada no Conselho de Segurança, é


necessário que haja a unanimidade de votos dos cinco membros
permanentes. Por essa razão é dito que esses membros possuem poder de
veto, já que se pelo menos um deles não se disporem a aceitar alguma
proposta, ela não é levada a diante no Conselho. O mesmo mecanismo não é
válido para os membros temporários. Para evitar que muitos vetos sejam
usados, os países Estados Unidos, França e Reino Unido (“instância P3”) se
reúnem previamente e decidem o posicionamento ocidental, e posteriormente
se reúnem com os outros dois países com a mesma finalidade. As reuniões
dos cinco membros (“petit comité”) são consideradas a “instância P5”.
O número mínimo de votos favoráveis é de nove membros. Ou seja,
somada à unanimidade dos membros permanentes, mais quatro membros
devem aceitar a decisão. Existe a possibilidade de um “veto coletivo”, que
seria um acordo entre os membros eletivos para não votarem
favoravelmente.
Apesar das opções de veto, o CS prefere tomar decisões consensuais,
usando de negociações longas, com imposição de limites de cada membro,
conciliada de certa flexibilidade dos mesmos. Outro meio para alcançar o
consenso é o exercício da explicação dos votos, que auxilia na negociação, e
evita que os membros permanentes precisem usar seus vetos. Outra forma

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dos membros permanentes não apoiarem uma negociação, sem vetá-la, é
abster-se do voto.
O Conselho de Segurança tem a função de cumprir o primeiro objetivo
da Carta das Nações Unidas, principalmente. Os membros determinam quais
são as ameaças, e tomam medidas. Essas medidas são separadas em
etapas, sendo que a primeira consiste na tentativa de “congelamento” da
ameaça à paz, acompanhada de ações provisórias, com caráter de
advertência. A segunda consiste em ações que não impliquem forças
armadas, mas que sejam formas de sanções, como por exemplo, embargos.
A terceira é mais radical, e consiste em qualquer “ação que [o Conselho]
julgar necessária”, deixando um amplo espaço para interpretações, sendo
que geralmente esse caso pode envolver as forças armadas dos países
membros da ONU. Independente da decisão tomada pelo conselho dentro
desse âmbito, todos os países membros têm que cumprir compulsoriamente.
Segundo o Centro de Informação das Nações Unidas Rio de
Janeiro (UNIC Rio), “Suas principais funções e atribuições são:
• Manter a paz e a segurança internacional;
• Determinar a criação, continuação e encerramento das
Missões de Paz, de acordo com os Capítulos VI, VII e VIII da Carta;
• Investigar toda situação que possa vir a se transformar
em um conflito internacional;
• Recomendar métodos de diálogo entre os países;
• Elaborar planos de regulamentação de armamentos;
• Determinar se existe uma ameaça para [a] paz;
• Solicitar aos países que apliquem sanções econômicas e
outras medidas para impedir ou deter alguma agressão;
• Recomendar o ingresso de novos membros na ONU;
§ Recomendar para a Assembleia-Geral a eleição de um
novo Secretário-Geral.”

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Estudo de Caso

3. Contexto Histórico
A atual situação venezuelana, não é fruto de problemas recentes, e
sim de medidas que o ex-presidente, Hugo Chávez, aplicou. Em meados dos
anos 2000, Chávez declarou que a Venezuela assumiria uma posição como
Estado Socialista, ou seja, o governo teria um maior controle sobre a
economia e poderia estatizar empresas. A oposição acusava Chávez que
procurar estabelecer um regime autoritário e absoluto, além de tentar suprimir
a liberdade de expressão da população.
Mesmo controladas pelo governo, as empresas não conseguiram
manter seus níveis de produção, e ao mesmo tempo em que isso ocorria, os
preços do petróleo decaiam e, portanto, reduzia a capacidade de importar os
produtos básicos, ou seja, havia a escassez destes. A Venezuela apresenta
agora uma crise econômica de níveis extraordinários, com inflação na média
dos 56% e falta de itens para consumo básicos, incluído produtos de higiene
básica.
Chávez utilizou o capital proveniente da venda do petróleo, para
financiar seus programas sociais, como o “Misiones”, o qual aumentou sua
popularidade entre as classes mais baixas. Contudo o método de administrar
as economias do pais realizado por Hugo Chávez, deixou a Venezuela com
uma dívida de aproximadamente 18 bilhões de dólares no ano de 2011.
Mesmo possuindo grande carinho da população, existiam parcelas da
sociedade que desaprovavam o governo de Chávez, principalmente por
conta do grande déficit habitacional, o desemprego alastrado, a alta taxa de
criminalidade e a inflação sempre crescente. A oposição utilizava destes
aspectos para fortalecerem sua base política e criar movimentos
antichavistas.
Nos aspectos de politica externa, o ex-presidente Hugo Chávez se
distanciou e cortou algumas relações com os Estados Unidos, começando ao
expulsar do território venezuelano a DEA (Agência Antidrogas
Estadunidense), e, também, no ano de 2008 expulsou dois embaixadores
norte-americanos. Isto fez com que ele se aproximasse dos países
esquerdistas americanos, como Argentina, Bolívia, Cuba e Equador.

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Hugo Chávez faleceu em 2013, antes de assumir seu novo mandato
que duraria até 2019, contudo declarou que seu sucessor seria Nicolas
Maduro, o qual ganhou as eleições contra Henrique Capriles. Chávez deixou
para trás uma Venezuela desequilibrada tanto economicamente quanto
politicamente, e um ambiente hostil no qual os grupos contra e a favor do
governo colidem constantemente em protestos.
Após a crise econômica derivada da má administração do chavismo,
somada a vitória do sucessor de Chaves, Nícolas Maduro, sob um ambiente
político altamente dividido, se seu o estopim das revoltas no território
venezuelano. A primeira manifestação ocorreu no dia do resultado das
eleições, 13 de abril de 2013, quando um grupos simpatizantes à oposição,
Henrique Capriles Radonski (Mesa da Unidade), foram as ruas pedindo a
recontagem de votos. Alguns desses grupos são: Vontade Popular e Primeiro
Justiça e a aliança de partidos políticos contrários ao regime venezuelano
chama-se Mesa de Unidade Democrática (MUD). (CARTA CAPITAL, 2014)
(EL PAÍS, 2013)
A partir desse momento, o país se viu divido entre duas forças. O
governo caracterizava a oposição como uma “classe média” incapaz de
vencer o governo, entretanto, as manifestações eram reflexos de uma
incapacidade de manutenção do chavismo mais aos reflexos de um governo
que está presente a mais de 15 anos no poder, deflagrando na maior inflação
do mundo em 2013, homicídios e insegurança com os cidadãos. (EL PÁIS,
2013)
Em maio do mesmo ano, o governo de Maduro iniciou um controle
maior sob a economia chamado “ofensiva econômica”, que se constitui em
um confisco de todos os preços de bens e serviços comercializados no país.
(EL PAÍS, 2013)
Após 7 meses sem uma rebelião, somado ao fato ocorrido em maio,
os rebeldes entram em protesto após a assinatura da Lei Habilitante, a qual
lhe dá a permissão de governar por decreto por um ano sem passar pelo
Parlamento. Medida tomada pelo governo a fim de combater a inflação,
estabelecendo os preços à cifra atingida pela inflação no ano de 2013. (EL
PAÍS, 2013)

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A situação se tornou mais delicada com as eleições municipais quando
o afronte entre os dois partidos políticos se deu de forma mais pesada.
Enquanto Maduro investia fortemente em campanhas eleitorais, com o apoio
da imprensa, dentro de uma crise econômica, Capriles unia-se com seus
aliados para a derrota do chavismo. Mais uma vez, a diferença entre as duas
ideologias se deu de forma muito pequena o que fez surgir uma revolta da
população mediante a uma possível mudança do resultado feito por Maduro.
(EL PAÍS, 2013) (VEJA, 2013)
Em janeiro de 2014, a morte de uma atriz venezuelana mostra a prova
a falsa estabilidade da revolta populacional e melhoria da vida urbana que o
governo estava arquitetando, com a ampliação do poder financeiro das
Forças Armadas feitas por um banco e uma construtora, reforço no controle
de preços e a intervenção no varejo, na tentativa de reduzir a inflação. Em
fevereiro do mesmo ano, Leopoldo López, dirigente da oposição Volunted
Popular se entrega a servidores públicos da Guarda Nacional Bolivariana
pois este estava sendo procurado pelas autoridades venezuelanas por causa
da promoção de protestos anti-chavismo. (EL PAÍS, 2014)
Maduro propõe em fevereiro de 2014, um dialogo com a oposição com
o objetivo a paralização dos protestos. Criou-se mais tarde no mesmo ano,
uma comissão para investigar os protestos (Comissão da Verdade), o que
derrubou uma deputada da oposição, María Corina Machado. (EL PAÍS,
2014)
Em abril de 2014, o Governo e a oposição venezuelana chegaram a
três acordos: ampliação da Comissão da Verdade, estratégia para combater
o crime (Pátria Segura) e a revisão de alguns presos políticos. (EL PAÍS,
2014)
Entretanto, tais medidas foram ineficazes para se acabar com a
disputa pelo poder, insatisfação popular com a crise econômica e as
perseguições a opositores. Tamanha que em Maio do mesmo ano, a MUD
cancelou o dialogo que havia começado com o governo de Maduro. (EL
PAÍS, 2014)
Entre idas e vindas de diálogos e presentes manifestações dos
rebeldes, no início de 2015 o caso foi levado à UNASUL (União Sul-
Americana de Nações), após um estopim de que a oposição estaria, de

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acordo com o presidente, planejando um golpe por meio de um documento
com milhares de assinaturas contra o governo de Maduro. Conspiração essa
que levou o prefeito da área metropolitana de Caracas a prisão. Atuaram os
chanceleres do Brasil, da Colômbia e do Equador. (EL PAÍS, 2015)
Entre medidas e diálogos propostos entre a UNASUL, opositores e o
governo venezuelano, Barack Obama aplica sanções contra altos
funcionários da Venezuela após apontar esta como uma ameaça à
segurança nacional e à política exterior, promovendo funcionários
responsáveis pela erosão dos direitos humanos. O presidente ainda pediu a
libertação de todos os presos políticos. (EL PAÍS, 2015)
Tal posicionamento levou a uma reunião extraordinária da UNASUL
com o propósito de chegar a uma posição comum. Pediu-se, então, que
revogassem as sanções já que estas medidas ameaçavam a soberania do
país e ao princípio de não intervenção nos assuntos internos dos Estados.
Até o momento, os países buscam um dialogo. (EL PAÍS, 2015)
Em setembro de 2015, Leopoldo López, um dos principais líderes
opositores, foi condenado a um pouco mais de 13 anos de prisão por ser o
responsável de incitar as manifestações de 2014. Tal sentença fora criticada
pra oposição. (EL PAÍS, 2015)
Dentro desse contexto, no final de 2015 ocorreram as eleições
parlamentares. Por ser um sistema eleitoral conhecido por suas fraudes, OEA
(Organização dos Estados Americanos) questionou a imparcialidade presente
nesse sistema, apresentando um documento que mostra apresenta as
distorções e a falta de transparência. (EL PAÍS, 2015)
Apesar no medo presente nas eleições e o clima um pouco mais
ameno, a oposição venceu como maioria, em 6 de dezembro de 2015, para
compor o Parlamento Venezuelano deixando Nicolás Maduro em uma
situação mais complicada, sem o apoio de uma base parlamentar. (EL PAÍS,
2015)
O ano de 2016 para os novos parlamentares começou turbulento com
a ação do Supremo Tribunal de Justiça pedindo a suspensão da proclamação
de três deputados eleitos da oposição. A MUD qualificou o ato com “golpe de
estado judicial” solicitando respeito a vontade popular. O objetivo do

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chavismo é retirar a maioria absoluta de dois terços obtida pela oposição. (EL
PAÍS, 2016)
Até o fechamento do guia, a relação entre o Governo e o Parlamento
resiste entre discussões e acordos. Este aprovou a anistia a presos políticos
da Venezuela contrapondo as antigas ações governamentais. Além disso, a
oposição anunciou que acionará mecanismos da Constituição Nacional para
a mudança de Governo, acionando novamente o povo as ruas. (EL PAÍS,
2016)

4. Situação Fictícia Simulada


Dado este contexto histórico, a proposta de simulação pretende
apresentar uma problemática baseada na seguinte situação fictícia: os fatos
que se sucederam no país, desde a tomada de poder de Hugo Chavéz,
levaram ao desenrolar de uma situação venezuelana cada vez mais delicada
e problemática, se tornando em uma questão de segurança global por se
tratar de uma guerra civil com questões fronteiriças muito delicadas. Neste
tópico vemos a construção fictícia feita pelo grupo que será a situação
debatida durante a simulação.
Durante os meses de julho, agosto e setembro de 2016, os conflitos
armados dentro do país tomaram medidas maiores. Os rebeldes estavam
atacando, tanto as forças armadas, quantos uns aos outros, visto que existe
mais de uma facção presente no país. O número de feridos aumentava cada
dia mais, e os bombardeiros e confrontos diretos continuavam.
O abastecimento do país estava prejudicado. Quando uma notícia
vinculada a jornais internacionais revelou que os armamentos estavam sendo
oferecidos pelas as FARC e por grupos rebeldes que cruzam as fronteiras do
Brasil, Colômbia e Venezuela ilegalmente.
Com a continuação dos conflitos, as produções agrícolas estavam
decaindo, a população estava passando fome. Uma coalização entre os
países sul-americanos (Equador e Bolívia) que apoiavam o presidente
venezuelano começaram, em agosto de 2016, a enviar alimentos, água e
suplementos básicos.
A preocupação internacional aumentou ainda mais quando os Estados
Unidos anunciaram uma possível invasão no país caso as fronteiras com a

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Colômbia fossem ameaçadas, logo depois que os rebeldes invadiram o
Suriname e a Guiana. Na mesma semana, o Brasil declarou estar
preocupado com as suas fronteiras que faz com a Venezuela. Uma área
importante e de difícil acesso (uma vez que se encontra dentro da floresta
Amazônica) e que nos perímetros da área já foi reforçado o número de
soldados que estão em alerta máximo.
Com a preocupação brasileira, os países, mesmo que mantendo apoio
ao governo venezuelano, declaram que estar mais preocupados com as
fronteiras e com o grande fluxo de refugiados que estão saindo da Venezuela
e indo em direção aos demais países da américa latina. Houve, então, uma
nova coalização com uma reunião em meados de agosto, em que países
como Argentina, Chile e Peru, declaram apoio ao Brasil em qualquer
situação.
Além das coalizões que formavam-se na América, duas novas
ameaças internacionais surgiram. Na mesma quinzena, a França declarou
que irá sob qualquer situação proteger as fronteiras, território e população da
Guia Francesa, seu território ultramarino.
Com tantas ameaças opostas ao governo venezuelano, o Irã, país
aliado a Venezuela, declarou no começo do mês de setembro, que iriam
enviar ajuda militar e que estariam em apoio ao governo legítimo e a
coalização em que o Equador (também país membro da OPEP – organização
dos países exportadores de petróleo).
Em vista as declarações de tantos países e as coalizões formadas por
meio de interesses e das diplomacias (até o momento), o Conselho de
Segurança das Nações Unidas propõem o debate vislumbrando uma
resolução que chegue tanto em uma melhoria para o país, bem como
alianças de ajuda ao país, dessa forma, evitando qualquer possibilidade de
conflito armado fora das fronteiras venezuelanas e uma quebra na soberania
deste país.

Roteiro da Simulação
5. Procedimentos Básicos
As sessões do Conselho de Segurança terão seu início, a partir do
horário programado, mediante presença de quórum de metade mais um dos

  19  
membros permanentes e rotativos. O Quórum deve ser atualizado aos
delegados pela mesa a todo início de sessão, bem como os números
correspondentes à Maioria Simples e Qualificada para futuras votações
procedimentais e substantivas.

5.1. Mesa Diretora


A mesa do Conselho de Segurança representa a auto mediação e
organização dos membros, juntamente com aliança a estrutura ONU para
seu funcionamento. Desta forma, a mesa não é soberana e sim subserviente
as nações no Conselho representadas e deve seguir, por consenso ou
votação, a decisão destes.
Sua divisão se dá primeiramente entre Bureau e Secretariado. O
Bureau são os cargos reesposáveis pela condução da sessão e divide-se:
• Chair: modera o debate
• Rappoteur: representante de agências da ONU,
secretariado de outras OI’s e ONG’s que foram convidadas a
fazer um relatório inicial das atividades, conjuntura,
possibilidades dos casos enviados ao Conselho, conforme o
interesse das mesmas no assunto.
O Secretariado é responsável pela contagem dos votos, atualização
da lista de discursos e outras atividades procedimentais para o seguimento
da sessão.

5.2. Delegados
Os delegados devem comparecer às sessões em posse de Placa de
Reconhecimento de seus respectivos países, em vestimenta adequada e
portando os documentos solicitados neste Guia.

5.3. Lista de Oradores


A fim de uma maior igualdade entre as delegações, esta simulação
terá o formato de Lista de Oradores, dessa maneira, cada delegação que
desejar se pronunciar deverá levar sua placa e o secretário irá imediatamente
coloca-la na sequência.

  20  
5.4. Discurso
Na simulação, os discursos serão limitados por 90 segundos (1
minuto e 30 segundos) de acordo com a vez de cada delegação, a fim de
dinamizar os debates. Estes tempo não será modificado, no entanto, caso o
tempo termine a delegação poderá concluir seu pensamento.
Não haverá cessão de tempo à outra delegação, no entanto, as
delegações terão o direito a réplica, quando solicitada. Neste caso, afim de
uma fluidez maior, não haverá direito de tréplica.

5.5. Moções e Questões


Moção de reconhecimento
É utilizada quando uma delegação chega depois do início da sessão e perde
a chamada. Esta poderá encaminhar à Mesa uma moção de reconhecimento,
declarando-se “presente” ou “presente e votante”. Essa moção é acatada
automaticamente pela Mesa (MINIONU, 2012).

Moção para debate não moderado


É utilizada quando uma delegação julgar que determinada questão pode ser
melhor discutida sem a moderação da Mesa. Se aprovada, as
representações terão liberdade para saírem de seus lugares e dialogarem
com outras representações no comitê. A delegação proponente deverá
informar à Mesa o tempo total e uma justificativa para a escolha do debate
não moderado (MINIONU, 2012). Esta moção será votada pelas delegações.

Moção para introdução de Documento de Trabalho


A Mesa anunciará que as moções para introdução de Documento de
Trabalho estão abertas após apreciar e aprovar um Documento de Trabalho
e especificará qual(is) tipo(s) de documento(s) está(ão) em ordem para
introdução. Caso a delegação erga a placa de identificação para pedir essa
moção, a Mesa o(a) convidará (ou algum dos signatários) para lê-lo
(MINIONU, 2012).
Os documentos de trabalhos tem a finalidade de direcionar e enfatizar
alguma questão ou situação. Eles não são votados, porém devem conter,

  21  
pelo menos, 3 (cinco) de assinaturas do número total de membros do comitê.
Salienta- se que assinar um documento de trabalho significa estar disposto a
discuti-lo e não necessariamente concordar com ele (MINIONU, 2012).

Moção para introdução de proposta de resolução


Essa moção é utilizada após enviada e aprovada uma proposta de resolução
à Mesa. As delegações irão redigir uma proposta de resolução que abrangerá
tudo que foi decidido e aprovado durante as reuniões. A Mesa convidará o(a)
representante proponente (ou algum dos signatários) para lê-la, no entanto
não poderá ser lido as cláusulas preambulares ou ser feito comentários e/ou
considerações a respeito da proposta em questão (MINIONU, 2012).
A proposta de resolução deve conter, no mínimo, um terço de
assinaturas do número total de membros do comitê (MINIONU, 2012).

Moção para introdução de proposta de emenda


Essa moção só estará em ordem durante a discussão de uma Proposta de
Resolução. Caso proposta por alguma delegaçnao ão e aprovada, a Mesa irá
expor o conteúdo da emenda e convidará um signatário para lê-la.
Posteriormente, a Mesa questionará quais delegação gostariam de se
pronunciar a favor e quais delegação gostariam de se pronunciar contra a
emenda em questão. Será aberta uma lista composta por delegação
escolhidas pela Mesa, sendo duas a favor e duas contra. As delegação se
pronunciarão e iniciará automaticamente a votação da proposta de emenda
(MINIONU, 2012).
Para ser aprovada, necessitará de dois terços do número total de
membros votantes do comitê, lembrando que as delegações que se
declararam “presentes e votantes” não poderão se abster. Caso a emenda
seja aprovada, ela será incorporada a Proposta de Resolução discutida, se
reprovada, ela será automaticamente descartada (MINIONU, 2012).

Moção para adiamento de sessão


A Mesa anunciará quando esta moção estará em ordem. Ela será procedente
pouco antes do término das reuniões. Essa moção não finaliza o debate, ela

  22  
apenas adia. Os mesmos serão retomados no próximo horário pré-
estabelecido (MINIONU, 2012).

Moção para encerramento da sessão


Essa moção só estará em ordem quando uma proposta de resolução for
aprovada. Ela será utilizada quando um(a) delegado(a) julgar que foi
discutido tudo que foi apresentado na Agenda. Será necessário a maioria
qualificada dos votos para a aprovação da moção e, se aprovada, colocará
fim às discussões do comitê (MINIONU, 2012).

Moção para extensão do debate não moderado


Caso seja necessário, essa moção permite a extensão de um debate não
moderado. O debate será estendido pelo mesmo tempo que foi proposto
para o debate não moderado que está sendo executado. Exemplo: O debate
não moderado de cinco minutos será estendido por mais cinco minutos
(GUIA DE SIMULAÇÃO, 2015).

Moção para o encerramento do debate


É utilizada para encerrar o debate de uma proposta de resolução ou de uma
emenda. Com a aprovação da moção, a Mesa poderá reconhecer até dois
discursos contra o encerramento do debate e, posteriormente, entrará em
regime de votação (GUIA DE SIMULAÇÃO, 2015).

Moção de divisão de questão


Essa moção é utilizada caso algum(a) representante ache necessária a
votação da proposta de resolução em partes, podendo ser artigo por artigo ou
em blocos (GUIA DE SIMULAÇÃO, 2015).

Moção de votação por chamada


Utiliza-se essa moção durante a votação do documento final. Caso solicitada,
a Mesa acatará automaticamente a moção e as delegações explicitarão
oralmente seus votos através de uma chamada em ordem alfabética (GUIA
DE SIMULAÇÃO, 2015).

  23  
Moção para Tour de Table
Utiliza-se essa moção para fazer uma pergunta objetiva e justificada que
todas as delegações terão que responder em no máximo 30 segundos. A
moção será acatada automaticamente pela Mesa e pode ser pedida por
qualquer representação (GUIA DE SIMULAÇÃO, 2015).

5.6. Ordem de precedência das questões e moções


• Questão de privilégio pessoal
• Questão de ordem
• Questão de dúvida procedimental
• Moção de reconhecimento
• Moção para Tour de Table
• Moção para encerramento da sessão
• Moção para adiamento de sessão
• Moção de alteração de tempo de discurso
• Moção para debate não moderado
• Moção para extensão do debate não moderado
• Moção para introdução de documento de trabalho
• Moção para introdução de proposta de resolução
• Moção para introdução de proposta de emenda
• Moção para encerramento de debate
• Moção para divisão de questão
• Moção por votação de chamada

6. Documentos
6.1. Documento de Posição Oficial
É, necessário que cada delegação apresente a Mesa propositora um
documento de posição oficial do país diante o tema. Também será
necessário o envio de um tabela de posicionamento preenchida pela
delegações afim de facilitar o desenvolvimento da agenda e,
consequentemente, as discussões.
O modelo de tabela será enviado no e-mail, dessa forma os delegados
poderão apenas preencher a situação proposta pelo grupo propositor ou,

  24  
também, propor outras situações que acreditem ser importante para o debate
e para uma possível resolução. E cada DPO, deverá conter no máximo 1
página.
Estes devem ser encaminhados para a Mesa até o dia 06/05/2016 às
23:59 por meio dos e-mail: mesasimulacaocs@gmail.com, e também deve
ser levado no primeiro dia de simulação impresso e assinado pelos
delegados. Quanto à tabela, esta deve ser apenas enviada para o e-mail
correspondente.

6.2. Documento de Trabalho


Os delegados podem apresentar este documento à qualquer
momento. São necessários no mínimo 3 signatários para que o documento
de trabalho seja acatado pela Mesa.
Este será reproduzido digitalmente, a partir desse momento, a Mesa
reconhecerá o documento provisório e este poderá ser citado por todas as
representações presentes durante seus discursos. Ainda, assim que
reconhecido o documento, a mesa convidará um dos signatários para lê-lo
aos demais delegados.

7. Código de Vestimenta
Os delegados devem se vestir com trajes formais, do tipo esporte fino
para ambos os dias da simulação.

8. Placas de Identificação
Cada delegação deverá levar consigo a placa de identificação de seu
país. Esta deve conter, a bandeira do país, o nome no idioma português
(idioma simulado) e o nome oficial do país em seu respectivo idioma oficial.
Caso a delegação não esteja com a sua placa oficial, esta não poderá
participar da simulação.

9. Procedimentos de Votação
Os mecanismos de decisão das Nações Unidas prezam sempre pela
aprovação de todas as resoluções e documentos através do consenso entre
os envolvidos. Visto que muito representantes participam dos debates,

  25  
portando Win-sets, lista Mini-max, além dos procedimentos de ratificação
interno de cada país, somente os mecanismo de consenso economizam
recursos humanos e tempo, além da conclusão profícua dos debates
propostos.
O estimulo às politicas de governança e representação num cenário
global maior põem as delegações numa situação em que se a resolução for
levada ao Bureau para ser votada já um cenário pessimista, pois mesmo que
aprovado não condiciona nenhum dos membros real envolvimento e
efetivação.

9.1. Votação
Num cenário em se mantenha a necessidade de votação para a
aprovação de rascunho de resolução ou questões substantivas.

• Emendas: apresenta-se e votam-se todas as emendas


de uma só vez;
• Divisão da questão: vota-se como será votado o
documento. Se por completo, por blocos, por artigos, por alíneas.
• Não-sponsors: aqueles que se abstiveram ou foram
contrário têm um momento para discursarem seu posicionamento.
• Votação: se dá por levantamento de placas ou roll call se
um delegado assim requerer. Não há votos com discursos.
• Ao fim os Não-sponsors explicam seu posicionamento e
ou suas reservas.

Critérios de Avaliação
• Do Grupo Propositor para os delegados:
Ø Participação e Comportamento.
Ø Pesquisa e Coerência
Ø Seguimento de Procedimentos
• Dos Delegados para o Grupo Propositor:
Ø Apresentação na Modelagem
Ø Direcionamento Prévio

  26  
Ø Fluidez da Simulação

10.Critérios de Avaliação
10.1. Critérios de avaliação do Grupo Propositor aos delegados
10.1.1. Participação e comportamento
Mensuráveis: presença e participação nos dias de simulação; decoro
durante a simulação; posicionamento e participação das delegações; entrega
do Relatório dentro do prazo e pontualidade na participação durante a
simulação.

10.1.2. Seguimento dos Procedimentos Básicos


Mensuráveis: respeito e seguimento da agenda proposta;
cumprimentos dos procedimentos citados no guia pelo Grupo Propositor;
utilização das questões e moções para manter a fluidez da simulação;
seguimento do código de vestimenta.

10.1.3. Pesquisa e Coerência


Mensuráveis: apresentação de referenciais sólidos como base de
pesquisa; utilizar a consulta aos conselheiros; posicionamento coerente com
a posição oficial do Estado representado; coerência de posicionamento
durante o decorrer da simulação.

10.2. Critérios de avaliação dos Delegados ao Grupo Propositor


10.2.1. Apresentação na Modelagem
Mensuráveis: conhecimento do conteúdo discorrido no Guia;
apresentação dinâmica e clara com relação à proposta; soluções às dúvidas
levantadas pela classe durante a modelagem; auxílio dos conselheiros.

10.2.2. Fluidez da Simulação


Mensuráveis: conhecimento das regras de procedimento, do Estudo
de Caso e do guia como um todo; postura e decoro durante a simulação;
capacidade de direcionamento da simulação.

  27  
10.2.3. Direcionamento Prévio
Mensuráveis: auxílio prévio dos Conselheiros; disponibilidade e
capacidade de auxílio do Grupo Propositor para com as delegações;
organização no recebimento dos Relatório Final.

11. Envio de Feedbacks


Cada delegação deverá enviar até às 23:59 do dia 14/05/2016 um
feedback analisando a própria participação na simulação, assim como a
postura do grupo propositor, baseando-se nos critérios acima descritos. Os
documentos deverão ser enviados em formato (.pdf) para o seguinte
endereço eletrônico: mesasimulacaocs@gmail.com
O grupo propositor se encarrega de disponibilizar os arquivos digitais
para a Professora Marrielle e fica a encargo da dupla levar o documento
impresso para ser entregue à professora no dia do feedback (16/05).
No dia do Feedback, cada delegação possuirá 150 minutos (2
minutos e 30 segundos) para apresentar seu feedback, totalizando 45
minutos. Os últimos 30 minutos são reservados ao grupo propositor, para que
sejam feitas considerações finais a cerca da simulação.

Calendário
Tarefas Data

Modelagem 03/05

Primeiro Dia de Simulação 09/05

Segundo Dia de Simulação 11/05

Envio de Feedbacks 14/05 - até às 23:59

Feedbacks e Entrega de Feedbacks 16/05

Agenda da Simulação

a) Apresentação da Mesa Diretora; fala Introdutória da


Chair (tempo de discurso, procedimentos, organização dos trabalhos).

  28  
b) Introductory Remarks UN Senior Staff: apresentar os
principais pontos do tema do comitê; tempo; perguntas e respostas.
Enquanto o Secretariado faz seu relatório, será passada uma lista de
Discurso, para que as delegações manifestem seu interesse em
apresentar o “country report”.
c) Documentos de Posição Oficial: cada delegação terá
1min e 30 segundos para apresentar o documento, proposto no tópico
Delegado, que discorre sobre o posicionamento das delegações frente
ao tema. A lista é fechada ao passo que o primeiro discurso se inicia.
d) Debate por Lista de Oradores: será aberto o debate das
delegações por meio da lista apresentada.

Distribuição dos Grupos

De acordo com o proposto Roteiro de Simulação, apresentado pelo


grupo, as delegações foram divididas de acordo com os respectivos grupos
de simulação. No entanto, o Conselho de Segurança, como já apresentado
neste guia, é composto por quinze países, entre eles cinco países
permanentes (sendo eles: China, Estados Unidos, França, Inglaterra e
Rússia) e outros dez membros rotativos.
No presente ano, os países que compõem as reuniões do CS são:
Chade, Chile, Jordânia, Lituânia, Nigéria, Angola, Espanha, Malásia, Nova
Zelândia e Venezuela. Porém, prezando uma maior proximidade com o tema
proposto pelo grupo, os dez países rotativos foram alterados pelo grupo, de
forma a manter a proporção continental, dessa forma, os países
determinados para serem representados pelas respectivas delegações estão
representados na tabela a seguir:

Tabela 1: Membros Participantes da Simulação


Membros Continentes Conselheiro
China Ásia Maria Luisa/ João
Rússia Europa Olívia
França Europa Flávia
Inglaterra Europa Renata/ Ana F.
Estados Unidos América Flávia

  29  
Membros Continentes Conselheiro
Angola África Júlia
Austrália Oceania Flávia
Brasil América Júlia
Colômbia América Olívia
Espanha Europa Olívia
Índia Ásia Maria Luisa/ João
Irã Ásia Maria Luisa/ João
República Júlia
África
Democrática do Congo
Ucrânia Europa Olívia
Venezuela América Renata/ Ana F.

Dessa maneira, cada grupo será dividido em quatro duplas, sendo


essas um único país. O grupo de número 1, tem os alunos: Lara Lima Diniz,
Tuane Fonseca, Jady Brasil, Maiara Lima, Leandro Tassara, Lucas Dantas,
Letícia Resene, Ilana Luzia e Warley Gian.
De acordo com a tabela a baixo, cada dupla deve se organizar como
delegação e seguir o Roteiro de Simulação proposto pelo grupo, bem como a
Agenda de Discussão proposta pelo mesmo.

Tabela 2: Delegações
Duplas Países
Tuane Fonseca e Lucas Dantas Angola
Warley Gian e Membro do Grupo Austrália
Leandro Tassara e Jady Brasil Estados Unidos
Maiara Lima e Ilana Luzia França
Letícia Resende e Lara Lima República Democrática do Congo

Seguido pelo próximo grupo de simulação, o grupo de número 3, tem


os alunos: Fernanda Salerno, Caio César, Eduardo Luíz, Carolina Souza,
Andressa Mendes, Cláudio Germano, Alysson César, Vinícius Cardoso, Caio
Greco e Stevan Bernardino
De acordo com a tabela a baixo, cada dupla deve se organizar como
delegação e seguir o Roteiro de Simulação proposto pelo grupo, bem como a
Agenda de Discussão proposta pelo mesmo.

  30  
Tabela 3: Delegações
Duplas Países
Fernanda Salerno e Carolina Souza China
Vinícius Cardoso e Andressa Mendes Colômbia
Cláudio Germano e Eduardo Luíz Irã
Caio César e Alysson César Rússia
Stevan Bernardino e Caio Greco Venezuela

Dando continuação aos grupos de simulação, o grupo de número 4,


tem os alunos: Pedro Costa, Isabela Scheicher, Anna Clara Theodoro,
Matheus Di Simoni, Paulo Sézer, Mariana Dias, Maria Eduarda Lima,
Carolina Mcnabb, Ana Iza Moreira e Letícia Arantes
De acordo com a tabela a baixo, cada dupla deve se organizar como
delegação e seguir o Roteiro de Simulação proposto pelo grupo, bem como a
Agenda de Discussão proposta pelo mesmo.

Tabela 4: Delegações
Duplas Países
Matheus Di Simoni e Pedro Brunetta Brasil
Mariana Alfonso e Maria Eduarda Lima Espanha
Paulo César e Anna Clara Theodoro Índia
Isabela Scheicher e Letícia Arantes Inglaterra
Carolina Mcnabb e Ana Iza Moreira Ucrânia
 
 
Bibliografia para Estudo das Delegações

De acordo com a divisão feita pelo grupo das Delegações de


Simulação, segue a baixo, por disposição alfabética dos países, o que cada
grupo deverá estudar para o dia da simulação.
Nesta parte do documento poderá ser encontrado o posicionamento
político e de algumas específicas questões de cada país, membros

  31  
permanentes e rotativos do Conselho, e links nos quais levaram às
delegações à sites que trarão uma abordagem maior.

12. Angola
A Angola, desde sua independência é governada pelo partido MPLA,
que é um partido de esquerda. Seu presidente e presidente do partido está
no poder desde 1979. A Angola possuí um acordo bilateral com a Venezuela
em relação ao petróleo e é também um dos membros integrantes da OPEP.

Links para estudo:


http://www.portalangop.co.ao/angola/en_us/noticias/politica/2015/9/40/Angola
-Venezuela-outline-strategies-strengthen-bilateral-ties,5036bd6b-ad37-4cde-
8a27-7f97b9dd2b42.html
http://www.theguardian.com/world/2016/mar/31/anonymous-hacks-angolan-
government-after-activists-jailed
http://www.bbc.com/news/world-africa-13036732

13. Austrália
A Austrália segue uma linha de apoio as democracias. Possui grande
parceria econômica com os EUA, o que tem grande importância sob a forma
como agir com outros Estados.

Links para estudo:


http://noticias.r7.com/internacional/noticias/primeira-ministra-da-australia-
deve-manter-politica-externa-20100625.html
https://prezi.com/b1bjcwagnp1i/politica-externa-e-diplomacia-segundo-uma-
visao-australiana/

14. Brasil
O Brasil, o qual é o maior Estado democrático dentro da América
Latina, desde o governo Lula, com continuidade no governo Dilma, vem
aumentando suas relações com a Venezuela, como parte do projeto de
unidade entre os países latinos. Além da necessidade de ações em conjunto

  32  
para a defesa do território amazônico, o governo Brasileiro apoia o
Venezuelano.

Links para estudo:


http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=
5411&Itemid=478&cod_pais=VEN&tipo=ficha_pais&lang=pt-BR
http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/As-relacoes-Brasil-
Venezuela-na-era-pos-Chavez/6/27865
http://seer.ufrgs.br/index.php/ConjunturaAustral/article/view/19386/12055
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/03/150311_brasil_venezuela_n
egocios_gl_pai

15. China
A China e a Venezuela são grandes parceiros econômicos, mesmo
com a crise econômica venezuelana a aliança entre os Estados não se
enfraqueceu. O governo chinês continua a financiar muitos projetos
conjuntos, o quais em sua maioria serão pagos em remessas de petróleo.

Links para estudo:


http://brasil.elpais.com/brasil/2014/07/21/internacional/1405973469_339054.h
tml
http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/mundo/americadosul/2016/02/27/n
oticiasaamericadosul,3580906/autoridades-da-venezuela-visitam-china-para-
aprofundar-relacoes-econom.shtml
http://pt.rfi.fr/americas/20140422-china-aumenta-investimentos-no-setor-
petrolifero-na-venezuela

16. Colômbia
A relação entre os dois países é marcada por momentos conturbados,
principalmente pela questão fronteiriça. O governo colombiano não concorda
com muitas ações, principalmente, de caráter externo da politica do atual
governo venezuelano.

  33  
Links para estudo:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/30/opinion/1440956285_259656.html
http://www.opovo.com.br/app/opovo/mundo/2015/09/02/noticiasjornalmundo,3
498357/entenda-a-crise-que-desgasta-relacao-entre-colombia-e-
venezuela.shtml
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/colombia-e-venezuela-chegam-a-
acordo-para-normalizar-relacoes.html

17. Espanha
Recentemente a Espanha quase rompeu suas relações com a
Venezuela devido ao fato de que Maduro acusou-os de influenciar o
terrorismo. O governo espanhol ainda afirmou que a única forma da
Venezuela voltar a se desenvolver e melhorar sua relação com os espanhóis
seria por meio de uma redemocratização.
Links para estudo:

http://www.dw.com/pt/maduro-diz-que-venezuela-prepara-resposta-%C3%A0-
espanha/a-18385157
http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/apesar-das-tensoes-espanha-nao-quer-
romper-relacoes-com-a-venezuela
http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/mundo/americadosul/2016/01/23/n
oticiasaamericadosul,3565823/venezuela-revisa-relacoes-com-espanha-e-
madri-convoca-embaixador.shtml

18. Estados Unidos da América


As relações entre Venezuela e EUA são muito conflituosas desde o
período da Guerra Fria, a situação vive uma inconstância a décadas. O
governo norte-americano afirmou no ultimo ano considerar a Venezuela como
um inimigo em potencial, uma ameaça ao sistema.

Links para estudo:


http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/venezuela-e-eua-enfoque-
anacronico-3709.html

  34  
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/membros-dos-governos-de-
venezuela-e-eua-se-reunem-para-discutir-relacao.html
http://www.pucminas.br/imagedb/conjuntura/CNO_ARQ_NOTIC20060522155
651.pdf?PHPSESSID=f2b578499e6432e493269cbec6ecc45e
http://www.rtp.pt/noticias/mundo/obama-diz-se-preocupado-com-economia-
venezuelana-e-recomenda-eleicao-de-governo-legitimo_n903704

19. França
A França é a favor de um governo mais democrático na Venezuela,
principalmente pelo proximidade com a Guiana Francesa, grande área de
influencia dos franceses.

Links para estudo:


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1464001-5602,00-
VENEZUELA+ACUSA+FRANCA+DE+SE+INTROMETER+EM+ASSUNTOS+
INTERNOS.html
http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/a-ilha-das-guianas-e-
america-do-sul-8438.html

20. Índia
A Índia e a Venezuela fecharam recentemente uma parceria
econômica, o que traz mais apoio ao governo de Maduro.

Link para estudo:


http://portugueseindependentnews.info/2013/12/23/venezuela-e-india-
subscrevem-acordos-sector-petrolifero/

21. Inglaterra
A Inglaterra, além de grande defensora de formas democráticas de
governo, esta de certa forma ligada a Venezuela graças a sua fronteira com a
Guiana Inglesa. Atualmente a situação encontra-se critica na área,
estremecendo as relações entre o governo inglês e o venezuelano.

  35  
Links para estudo:
http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/guiana-prepara-mil-
soldados-para-possivel-confronto-com-a-
venezuela,2e244f8e36416d46ac3fa4b473ed2ba638l8gpjo.html
http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2015/07/venezuela-e-guiana-
expoem-conflito-territorial-na-cupula-do-mercosul
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/07/maduro-eleva-tom-com-a-
vizinha-guiana-as-vesperas-da-eleicao-venezuelana-4809790.html

22. Irã
O Irã é um país que tem uma relação bem próxima com a Venezuela e
seu atual governo, ambos fazerem parte da OPEP e têm opiniões bem
parecidas em relação aos Estados Unidos e seu papel no sistema
internacional.

Links para estudo:


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/01/venezuela-e-ira-fortalecem-
alianca-que-contraria-os-eua-1.html
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2016/02/17/internas_economia,7
34986/ira-iraque-venezuela-e-catar-iniciam-reuniao-sobre-petroleo-em-
teera.shtml
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/42382/ira+e+venezuela+sao+
autenticos+amigos+diz+maduro+a+khamenei+em+cupula+de+exportadores+
de+gas.shtml

23. República Democrática do Congo


A República Democrática do Congo é o segundo maior país da África
em questão territorial. O país sofre desde o final do século passado uma
intensa guerra civil envolvendo países vizinhos, rebeldes, diferentes etnias e
recursos naturais. Apesar do nome “democrática” é hoje um dos países
menos democráticos.

Links para estudo:

  36  
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/story/2003/07/030717_congomt.shtm
l
http://www.bbc.com/news/world-africa-13283212
http://www.economist.com/media/pdf/DEMOCRACY_INDEX_2007_v3.pdf

24. Rússia
A Rússia e a Venezuela são importantes parceiros políticos e
econômicos, um dos motivos vem da simpatia do governo russo pela forma
de Maduro e anteriormente Chavez de comandar. Recentemente Putin
declarou, se necessário, apoio armado ao governo venezuelano.

Links para estudo:


http://br.sputniknews.com/portuguese.ruvr.ru/news/2015_01_15/Putin-e-
Maduro-mantem-conversa-es-sobre-coopera-o-6246/
http://gazetarussa.com.br/ciencia/2014/06/06/cooperacao_militar_entre_russi
a_e_venezuela_ganha_impulso_25989
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/02/140227_russia_militares_dg

25. Ucrânia
A Ucrânia é um país de democracia direta que nos últimos anos vêm
recebendo apoio estadunidense para enfrentar a situação da Criméia, região
disputada com a Rússia. O país lida também com questões de rebeldes tanto
pró-ucrânia quanto pró-Rússia.
Links para estudo:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/eua-e-ucrania-lancam-manobras-
militares-no-oeste-do-pais-europeu.html
http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/rebeldes-pro-russia-derrubam-caca-e-
helicoptero-ucranianos
http://www.bbc.com/news/world-europe-34107489

26. Venezuela
A Venezuela se encontra em uma das suas maiores crises, politicas,
econômicas e sociais. O que está gerando um reboliço na sociedade, a qual

  37  
passou a se questionar sobre a necessidade de um governo tão rígido, de
viés socialista.

Links para estudo:


http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/03/internacional/1417639233_318921.h
tml
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/01/27/internacional/1422327590_892217.h
tml
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/01/24/internacional/1422072149_063735.h
tml
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/01/12/internacional/1421076238_825358.h
tml
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/01/venezuela-promete-caminho-para-
superar-crise-sem-prejuizo-social.html

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Referencias

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<http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/venezuela-oposicao-vence-nas-
grandes-cidades-ou-eleicoes-numa-ditadura/>. Acesso em: 05 abr. 2016.

BOYD, Alek. O “diálogo” deve continuar: Passou-se mais de um ano


desde aquele apoio na Venezuela a uma auditoria total dos resultados
eleitorais, que acabou não realizada. 2014. Disponível em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2014/05/16/opinion/1400268187_189306.html>
. Acesso em: 05 abr. 2016.

CASTRO, Maolis. Oposição venezuelana acionará todos os mecanismos


para saída de Maduro: A MUD anuncia uma emenda à Constituição e um
referendo revogatório. 2016. Disponível em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/08/internacional/1457454413_859335.
html>. Acesso em: 05 abr. 2016.

CASTRO, Maolis. Parlamento aprova anistia a presos políticos da


Venezuela: Nicolás Maduro advertiu que não será promulgada a lei que
beneficia opositor Leopoldo López. 2016. Disponível em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/30/internacional/1459300444_971034.
html>. Acesso em: 05 abr. 2016.

CRIME na Venezuela: O assassinato de uma atriz derruba a estratégia oficial


de silenciar o problema da violência. O assassinato de uma atriz derruba a
estratégia oficial de silenciar o problema da violência. 2014. Disponível em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2014/01/10/opinion/1389310800_242844.html>
. Acesso em: 05 abr. 2016.

ENTENDA os protestos na Venezuela: País deve ser palco de novas


manifestações, que têm como pano de fundo problemas econômicos e
de violência urbana instrumentalizados por alas da oposição. País deve

  39  
ser palco de novas manifestações, que têm como pano de fundo
problemas econômicos e de violência urbana instrumentalizados por
alas da oposição. 2014. Disponível em:
<http://www.cartacapital.com.br/internacional/entenda-os-protestos-na-
venezuela-8218.html>. Acesso em: 05 abr. 2016.

FUKUSHIMA, Kátia Alves; MORAES, Rafael. Hugo Chávez: do ideal


bolivariano ao ideal chavista, por Kátia Alves Fukushima e Rafael
Moraes. 2013. Disponível em: <http://www.mundorama.net/2013/03/09/hugo-
chavez-do-ideal-bolivariano-ao-ideal-chavista-por-katia-alves-fukushima-e-
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<http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/11/internacional/1442003844_055979.
html>. Acesso em: 05 abr. 2016.

LAFUENTE, Javier. Venezuela inicia uma nova era com a oposição na


maioria do Parlamento: Último dado oficial confere 107 deputados à Mesa
da Unidade Democrática. 2015. Disponível em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/08/internacional/1449529530_173812.
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<http://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/26/internacional/1424910986_490640.
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de Maduro: O presidente venezuelano afirma que usará seus poderes
legislativos e aprovará as duas primeiras leis na quinta-feira. 2013. Disponível
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MEZA, Alfredo. A oposição venezuelana racha: As divergências ganham


força entre os adversários do chavismo, incapazes de assumir a iniciativa
política ou de capitalizar a fratura do governismo. 2014. Disponível em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2014/07/20/internacional/1405823151_757808.
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MEZA, Alfredo. A Unasul será mediadora entre a oposição e o Governo


venezuelano: Três chanceleres viajam na sexta-feira a Caracas para tratar
da tensão política. 2015. Disponível em:
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<http://novo.more.ufsc.br/homepage/inserir_homepage>. Acesso em: 05 abr.
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MEZA, Alfredo. Maduro convoca uma conferência de paz para tentar


parar os protestos: A oposição qualifica o ato como sem importância e diz
que não irá participar. 2014. Disponível em:
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MEZA, Alfredo. O Governo e a oposição da Venezuela chegam a seus


primeiros três acordos: A segunda reunião acabou após cinco horas de
deliberações. A Mesa da Unidade conseguiu que o regime reconsidere
questões de honra como a libertação do ex-chefe de polícia Iván Simonovis,
o preso político mais emblemático do regime. 2014. Disponível em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2014/04/15/internacional/1397586126_709366.
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MEZA, Alfredo. Unasul tenta mediar crise política da


Venezuela: Delegação da entidade se reúne com Maduro e a oposição.
2015. Disponível em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2015/03/06/internacional/1425674826_481016.
html>. Acesso em: 05 abr. 2016.

MODELO socialista venezuelano também fracassou: Regime similar ao de


países do Leste da Europa, marcado pelo intervencionismo, se esgotou, e
reação do governo de Maduro tem sido aumentar a repressão Leia mais
sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/modelo-socialista-
venezuelano-tambem-fra 2015. Disponível em:
http://oglobo.globo.com/opiniao/modelo-socialista-venezuelano-tambem-
fracassou-17012030. Acesso em: 05/04/2016

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OEA questiona objetividade do sistema eleitoral da Venezuela: Luis
Almagro responde à negativa do Governo em receber observadores
internacionais. Luis Almagro responde à negativa do Governo em receber
observadores internacionais. 2015. Disponível em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/12/internacional/1447290067_713993.
html>. Acesso em: 05 abr. 2016.

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Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/os-14-anos-
do-governo-socialista-de-chavez-na-
venezuela,7b0c2812d904d310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html>.
Acesso em: 05 abr. 2016.

SCHARFENBERG, Ewald. A oposição marcha contra a deriva autoritária


de Maduro: Capriles convoca seus seguidores a ir às ruas pela primeira vez
desde as eleições e protesta contra o desabastecimento. 2013. Disponível
em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/23/internacional/1385236956_872907.
html>. Acesso em: 05 abr. 2016.

SCHARFENBERG, Ewald. O chavismo destitui uma deputada opositora


para levá-la a julgamento: O Governo de Maduro afirma que María Corina
Machado deixou de ser parlamentar venezuelana ao aceitar o cargo de
embaixadora alternativa do Panamá na OEA. 2014. Disponível em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2014/03/24/internacional/1395701671_050646.
html>. Acesso em: 05 abr. 2016.

SCHARFENBERG, Ewald. O diálogo na Venezuela beira o fracasso com a


saída da oposição: A Mesa da Unidade Democrática denuncia o
"estancamento" das negociações e exige avanços ao Governo de Maduro.
2014. Disponível em:
<http://brasil.elpais.com/brasil/2014/05/14/internacional/1400033785_729517.
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<http://brasil.elpais.com/brasil/2014/02/18/internacional/1392752132_837055.
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