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2023
CONSELHO DE SEGURANÇA
DAS NAÇÕES UNIDAS
Conflito Rússia x Ucrânia
Fernando Piterman
Diulia Hostalácio
Maria Gabriela Marques
Sumário
2. ANTECEDENTES HISTÓRICOS.................................................................6
4.1 Introdução................................................................................................... 20
4.3 Conceitos-chave..........................................................................................23
5. BLOCK POSITION........................................................................................26
5.2 FRANÇA......................................................................................................27
5.4 RÚSSIA.......................................................................................................27
5.5 CHINA......................................................................................................... 28
5.6 ALEMANHA.................................................................................................28
5.7 GRÉCIA.......................................................................................................29
5.8 CHILE..........................................................................................................29
5.9 EGITO......................................................................................................... 30
5.11 BRASIL......................................................................................................31
5.13 JAPÃO.......................................................................................................32
5.14 ÍNDIA.........................................................................................................32
5.15 POLÔNIA.................................................................................................. 32
5.16 UCRÂNIA..................................................................................................33
5.17 FINLÂNDIA................................................................................................33
1. O CONSELHO DE SEGURANÇA DAS NAÇÕES UNIDAS
1
TRINDADE, Antonio Augusto Cançado. Direito das Organizações Internacionais. 3ª edição.
Belo Horizonte: Del Rey, 2003. (p. 73)
final da primeira metade do século XX. São eles a República da China 2, Reino
Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas, a França e os Estados Unidos da América. É atribuição à
Assembleia Geral das Nações Unidas realizar a eleição de membros
permanentes para mandatos de dois anos como membros eleitos, ou rotativos,
totalizando seis vagas a esses. A composição inicial foi mantida até 1963,
quando ocorreu a reforma nos artigos 23 e 27 da Carta, responsáveis pela
composição e pela votação, respectivamente. A nova configuração manteve os
membros permanentes, acrescentando mais quatro vagas à categoria eleitos,
totalizando quinze membros ao Conselho. A presença de membros convidados
é comum às reuniões, devido à sua ligação e interesses diretamente
envolvidos com as questões do debate. Possuem apenas a capacidade de
expressar-se por meio do discurso e votam apenas nas questões referentes ao
andamento dos debates e não em questões substantivas, presentes nas
resoluções3.
Os encontros do CSNU são realizados frequentemente. Por cada
membro, eleito e permanente, possuir um embaixador em regime de trabalho
exclusivamente voltado para as atividades do Conselho, as reuniões podem
acontecer de forma extraordinária, de acordo com as demandas políticas a
serem tomadas no momento. As reuniões, devido à sua gama de
complexidade, são realizadas ao longo de dias de debates, onde nem sempre
chega-se a uma resolução final votada e aprovada.
A importância do Conselho atribui a obrigação aos seus membros de
apresentar à comunidade internacional, imprensa e demais interessados nas
reuniões feedbacks a respeito de como andam as negociações. As resoluções
e coberturas midiáticas não são as únicas formas de mostrar o
desenvolvimento dos debates no órgão. As declarações presidenciais e à
imprensa4 são práticas regularmente adotadas ao final dos dias de
negociações para apresentar os pontos levantados durante o dia na Câmara do
Conselho.
2
Substituída em 1971 pela República Popular da China.
3
Maiores informações a respeito da votação e composição estarão presentes no Guia de
Regras.
4
Maiores informações a respeito das declarações presidenciais e à imprensa serão
explanadas no Guia de Regras.
2. ANTECEDENTES HISTÓRICOS
A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que mais de 360 civis foram
mortos até agora. Muitos estão tentando deixar o país, com estimativas de que
mais de 1,5 milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas.
Na perspectiva da ONU, essa é a crise de refugiados na Europa mais
acelerada desde a Segunda Guerra Mundial, assim grandes
congestionamentos foram registrados nas estradas que levam às fronteiras dos
países vizinho, como Lituânia, Letônia, Polônia, Hungria, Eslováquia e
Romênia e Moldávia. Tais nações disseram que esperam uma onda de
refugiados da Ucrânia, no entanto, não todas que possuem estrutura para
receberem essa avalanche de indivíduos, o que gera problemas para o país
acolhedor e aos refugiados.
Também aconteceram tentativas para a criação de "corredores humanitários",
que permitiram que os refugiados saíssem das áreas de conflito, como
Mariupol, com mais segurança, mas, na prática, essas tentativas falharam, com
acusações de que o cessar-fogo foi desrespeitado de ambos os lados.
3.4 LINHA DO TEMPO
Essa breve linha do tempo sintetiza eventos importantes que ocorreram desde
o início do conflito, em fevereiro de 2022 até a sua concretização de 1 ano, em
fevereiro de 2023.
Em 21 de fevereiro de 2022, a independência das províncias separatistas de
Donetsk e Luhansk, localizadas no Donbass, território no leste ucraniano. O
episódio foi considerado o estopim do conflito. Em 24 de fevereiro de 2022,
Putin autorizou o início de uma “operação militar especial” com a justificativa de
proteger a população das regiões separatistas, “desmilitarizar” e “desnazificar”
o território ucraniano.
Em março de 2022, a Rússia reivindicou o controle da cidade de Kherson, no
sul ucraniano, onde também foram feitos bombardeios constantes contra a
cidade portuária de Mariupol. Dias depois, tropas russas tomaram a usina
nuclear de Zaporizhzhia. Localizada no sul da Ucrânia, a instalação de
produção de energia é a maior da Europa. No fim deste mesmo mês Moscou
anunciou a retirada de forças de Kiev e de regiões próximas a capital
ucraniana. Militares russos passaram a se concentrar mais na região de
Donbass.
Já em abril, após a retirada russa de Kiev, centenas de corpos de civis
deixados nas ruas e em valas comuns foram encontrados. Muitos deles
apresentaram sinais de tortura e houve indícios de que os civis mortos foram
“executados” por militares russos. A Rússia negou ter cometido os crimes, e o
episódio ficou conhecido como “massacre de Bucha”.
Essa longa crise está destruindo a Ucrania ao mesmo tempo que suga
recursos de ambos os lados. No caso da Ucrania tais custos estão sendo
predominantemente bancados por algumas potências ocidentais enquanto a
Rússia arca sozinha tais custos.
Dado esse cenário, a Rússia passou a usar o gás natural como arma
geopolítica, já que é uma grande exportadora dessa fonte energética, inclusive
vários países são dependentes desse recurso russo.
4.1 Introdução
4.3 Conceitos-chave
6
Do inglês “United Nations Peacekeeping Operations Department”
(http://www.un.org/en/peacekeeping/)
Quando nenhuma das medidas citadas anteriormente teve resultado
efetivo, é necessária a implementação de peace enforcement (“imposição da
paz”). Essa medida é legitimada pelo capítulo VII da Carta das Nações Unidas,
e incluiu o uso de força na manutenção ou reestabelecimento da paz e da
segurança internacional em situações em que o CSNU reconheceu a existência
de uma ameaça, ruptura ou ato de agressão à paz.
Após o fim de um conflito, pode ser fundamental a presença das forças
de peacebuilding. Tais forças têm o objetivo de colocar em vigor medidas e
estruturas que promovam a paz, além de construir e fortalecer a confiança
entre os antigos inimigos, evitando possíveis retomadas do conflito.
Esta gama de ações fornece certa quantidade de flexibilidade na
resposta aos diferentes tipos de conflito que a comunidade internacional pode
enfrentar.
5.2 FRANÇA
O Reino Unido é o país que mais forneceu apoio financeiro à Ucrânia, com
cerca de 2,3 bilhões de libras, além de ser a segunda potência que mais
ofereceu apoio militar à nação. O novo chefe militar afirma querer derrotar em
combate, mesmo que o Reino Unido não esteja em guerra, ele afirma que os
soldados devem estar preparados. Vale ressaltar que após o Brexit, o país não
faz mais parte da União Europeia, no entanto, continua a colaborar e coordenar
suas ações de acordo com os Estados membros da EU, OTAN, além de ser
defensor da expansão desses blocos. O país investe cada vez mais para o fim
da guerra e para que a paz seja estabelecida.
5.4 RÚSSIA
5.5 CHINA
5.6 ALEMANHA
5.7 GRÉCIA
O primeiro-ministro grego, Mitsotakis, reiterou o apoio da Grécia à Ucrânia
durante o congresso do Partido Popular Europeu em Roterdã, Holanda. Mas
também mencionou as "relações relativamente próximas da Grécia com a
Rússia devido à geografia e à tradição da Igreja Ortodoxa". Segundo ele,
"estava claro desde o primeiro momento que deveríamos fazer a coisa certa,
que era apoiar a Ucrânia de todas as maneiras possíveis", ainda por cima,
alguns gregos foram mortos por soldados russos, visto que há presença de
cidadãos gregos na cidade de Mariupol. Por isso, a Grécia enviou para a
Ucrânia, em troca de equipamentos modernos alemães, veículos militares da
era soviética
5.8 CHILE
5.9 EGITO
5.11 BRASIL
5.13 JAPÃO
5.14 ÍNDIA
5.15 POLÔNIA
5.17 FINLÂNDIA
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia fez, pela primeira vez, a Finlândia sair da
sua posição de neutralidade. O país declarou apoio à Ucrânia, fornecendo
assistência militar e econômica. Além disso, o conflito motivou a nação a aderir
à OTAN, acirrando ainda mais as tensões entre Ocidente e Rússia, que agora
divide oficialmente uma fronteira de mais de 1.300 quilômetros com um país
membro da aliança. A entrada do país na OTAN pode trazer mais segurança
pois agora ela é membro de uma rede de proteção militar, porém pode também
trazer mais riscos, pois em 2022 o vice-chefe do serviço de segurança da
Rússia, Dmitri Medvedev, prometeu "consequências indesejáveis" caso a
Finlândia fosse até o fim no processo de adesão à Otan.