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PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
Pressuposto subjetivo
- Juiz
Investidura (pressuposto de existência)
Imparcialidade (pressuposto de validade)
- Partes
Capacidade de ser parte (pressuposto de existência)
Capacidade de estar em juízo (pressuposto de validade)
Capacidade postulatória (pressuposto de validade)
Pressupostos objetivos
- Extrínsecos Negativos:
Pressupostos de validade
• Coisa julgada material: é denominada quando a autoridade torna
indiscutível a decisão de mérito, não mais sujeita a recurso.
• Litispendência: ajuizamento de duas ações que possuem as mesmas
partes, a mesma causa de pedir, e o mesmo pedido.
• Perempção: é o resultado da inércia do autor, quando há um abuso de
direito, pela parte autora que der causa, por 3 vezes, à extinção do
processo por abandono, não poderá propor uma nova ação contra o réu.
• Convenção de arbitragem: é o meio pelo qual as partes recorrem visando
a solução de seus conflitos de interesse em determinada relação jurídica.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
É um tipo de Processo judicial presente no Brasil e em outros países, que possui
o objetivo de obter o cumprimento de uma obrigação que o devedor não adimpliu
espontaneamente. Por meio de uma execução, o patrimônio do devedor pode
ser penhora para o pagamento da dívida.
PROCESSO DE CONHECIMENTO
É a fase que ocorre toda a produção de provas dentro do processo, oitiva das
partes e testemunhas, se dá o conhecimento dos fatos ao juiz responsável, para
que ele possa aplicar corretamente o direito do caso concreto, proferindo a
sentença.
TUTELAS JURISDICIONAIS
Para entendermos a tutela jurisdicional e suas espécies, bem como a
fungibilidade das tutelas jurisdicionais, é necessário relembra os elementos da
ação, notadamente a causa de pedir e o objeto.
O objeto, que lembramos será o delimitador da sentença, já que é ele quem
delimita o que será apreciado pelo juiz, ou seja, é ele que estabelece a tutela é
pretendida.
Assim ao requerer-se a tutela jurisdicional, como asseverado pelo princípio
dispositivo, o autor traça qual o delimitador RIDB, Ano 3 (2014), nº 6 | 4677 do
direito pleiteado.
Esse objeto, que se pede antecipadamente quando do requerimento da tutela
antecipada, que como sabemos é passível de ser requerida em todos as tutelas
de conhecimento, desde que se verifique a verossimilhança.
CONDENATÓRIA
Na tutela condenatória se busca a imposição da parte em pagar, ou entregar ou
fazer aquilo que foi pleiteado. Essa ação que para Pontes de Miranda, se valendo
da doutrina alemã, passou a determinar que se a condenação for para a pratica
de uma ordem determinada estaríamos diante de uma tutela mandamental. Da
mesma forma ainda fundada na mesma doutrina se passou a entender que se a
sentença condenatória trouxer uma ordem judicial que deva ter execução
imediata, como por exemplo, na ação de despejo, onde se condena a
desocupação, estamos diante da chamada tutela jurisdicional “executiva lato
sensu”.
DECLARATÓRIA
Na tutela declaratória o que se busca é a declaração de um direito. Entretanto
quando estamos diante de uma sentença considerada improcedente, a situação
seria de uma tutela declaratória negativa.
CONSTITUTIVA
Na tutela constitutiva o que se busca é a declaração da constituição, ou
desconstituição ou ainda a modificação de um determinado direito.
MANDAMENTAL
As ações mandamentais, tem por objetivo principal a busca de uma ordem do
juízo para que se faça ou deixe de fazer alguma coisa, de acordo com o sentido
da pretensão deduzida. São exemplos clássicos de ação mandamental, o
mandado de segurança e a ação de modificação de registro público.
COMPETÊNCIA
É um conjunto de limites dentro dos quais cada órgão do judiciário pode exercer
legitimamente a sua função jurisdicional.
Assim como a competência em razão do valor da causa, competência em
razão da matéria, competência em razão da pessoa, competência territorial
e competência funcional.
PROCEDIMENTO COMUM
O procedimento comum é um rito exauriente que busca através dos fatos
apresentados pelas partes acertar/reconhecer o direito da parte na sentença.
Sendo eles:
• Propositura da demanda. O processo civil tem início com a propositura da
ação. ...
• Vícios na petição inicial. ...
• Marcação de audiência de conciliação. ...
• Oferecimento da contestação e contagem de prazo. ...
• Réplica. ...
• Saneamento e Instrução. ...
• Sentença.
PROCEDIMENTO ESPECIAL
O procedimento especial tem como finalidade a simplificação e agilização dos
trâmites processuais, por meio de expedientes específicos, com prazos
adequados, eliminando assim atos desnecessários para a solução daquele
conflito proposto.
SUJEITOS DO PROCESSO
São todas pessoas que participam do processo, as partes, os advogados, os
terceiros que intervêm no processo, o juiz e os auxiliares da justiça, o Ministério
público, a advocacia e a Defensoria pública.
LITISCONSÓRCIO
É a pessoa que, juntamente com outra demanda alguém ou é a parte em juízo.
• Litisconsórcio ativo: mais de um integrante na parte autora;
• Litisconsórcio passivo: mais de um integrante do polo passivo, ou seja,
mais de um réu na mesma ação;
• Litisconsórcio misto: pluralidade de autores e réus.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Consiste na possibilidade de se admitir, em certos casos, a terceiros alheios à
relação processual, intervir no processo em que não sejam partes, de modo de
que no processo se valham para a defesa de seus direitos ou interesses,
sujeitando-se assim, a sentença a ser proferida.
Terceiro é o sujeito que não é parte no processo, deve possuir o interesse
jurídico, para intervir processualmente.
ATOS PROCESSUAIS
As partes basicamente realizam três tipos de atos processuais:
Os postulatórios são aqueles através dos quais a parte pleiteia dado provimento
jurisdicional, como, por exemplo, denúncia, petição inicial, contestação, recurso.
Os dispositivos no qual a parte desiste de um direito, de determinada posição
jurídica por diversos motivos, podendo desistir do processo, do recurso, etc.
Atos instrutórios as partes colecionam e instruem as provas, que levam ao livre
convencimento do juiz. Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões
interlocutórias e despachos.
Com tempo e lugar conceituados no Art. 212, CPC.
PRAZO PROCESSUAL
É um período legalmente determinado para as partes realizarem ações dentro
de um processo judicial. No Novo CPC, o sistema de contagem de prazos está
previsto no art. 219 e começa a partir do primeiro dia útil após a publicação da
intimação e inclui o dia do vencimento, sempre em dias úteis.
Preclusão
A preclusão é um acidente processual que ocorre quando uma das partes de um
processo perde o direito de se manifestar em dado momento no processo, seja
pela perda do prazo, pela não apreciação das normas ou pela perda do momento
oportuno.
Comunicação dos atos Processuais
A comunicação dos atos processuais se dá através de intimação e citação, de
diversas modalidades, portanto essas formas de comunicação dos atos
processuais são os laços que ligam o processo com a ação de ampla defesa, e
estão todos previstos nos Arts. 236 ao 275 no CPC.
VÍCIOS PROCESSUAIS
Inexistência: o ato processual poderá estar eivado de um vício gravíssimo e será
tido como inexistente. Haverá o vício da inexistência quando o ato não preencher
requisitos básicos.
Exemplo: olhando o ato processual sentença, se ela foi proferida por alguém que
não possui jurisdição, não será sentença, será inexistente.
Nulidade absoluta: se o ato possui requisitos básicos ele existe e no âmbito da
validade do ato processual temos vícios mais graves e menos graves, dessa
forma a doutrina costuma dizer que haverá nulidade absoluta quando não for
observada uma norma processual de ordem pública.
Nulidade relativa: haverá unidade relativa quando não for observada uma regra
processual onde prepondera o interesse das partes.
Irregularidade: vícios menos graves, com menos importância. Aqui o ato é
praticado sem a observância de vícios legais, mas ele vai produzir plenamente
seus efeitos e isso será uma mera irregularidade.
FORMAÇÃO DO PROCESSO
O processo se forma com a propositura da ação, ou seja, com a distribuição da
ação no que tange ao autor. A propositura da ação vincula apenas o autor e o
juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica
processual.
SUSPENSÃO DO PROCESSO
A suspensão pode ocorrer porque um processo não necessariamente seguirá
um caminho ininterrupto. É possível, então, que no decorrer do processo,
incidam sobre ele causas de suspensão do andamento. O CPC nos Arts. 313 a
315, prevê hipóteses de suspensão.
EXTINÇÃO DO PROCESSO
A extinção é quando um juiz ou uma juíza determina a extinção do processo,
porque ele não possui alguns requisitos previstos em lei no Art. 485, CPC. Não
significa que o autor tenha ganhado ou perdido a causa, mas, apenas, que o
processo não poderá prosseguir.
Jaline D. Santos