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MESTRADO EM
POLÍTICAS SOCIAIS E
CIDADANIA
DIREITO
ADVOGADA -
CONSULTORA
EMPRESARIAL E
DIREITO E PROCESSO
TRABALHISTA
DO TRABALHO
MÃE
MULHER
DIREITO FOTÓGRAFA
EMPRESARIAL FELIZ DA VIDA
22/01/2024
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Normas Fundamentais do Processo Civil e sua Aplicação.
Jurisdição, Ação e Cooperação Internacional.
Competência: Disposições Gerais e Cooperação Nacional.
Modificação da Competência e Incompetência.
Capacidade Processual e Deveres das Partes e seus Procuradores.
Procuradores e Sucessão Processual.
Litisconsórcio.
Assistência e Denunciação da Lide.
Chamamento ao Processo, Amicus Curiae e Desconsideração da
Personalidade Jurídica.
Despesas Processuais e Gratuidade da Justiça.
Juiz: Poderes, Deveres, Responsabilidade e Parcialidade.
Auxiliares da Justiça, Ministério Público, Advocacia e Defensoria Pública.
Forma dos Atos Processuais.
Tempo, Lugar e Prazos para os Atos Processuais.
Comunicação dos Atos Processuais: Disposições Gerais e Citação.
Comunicação dos Atos Processuais: Cartas e Intimações.
Nulidades.
Distribuição, Registro e Valor da Causa.
Tutela Provisória: Generalidades e Tutela Antecipada Antecedente.
Tutela Provisória: Tutela Cautelar Antecedente e Tutela de Evidência.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Bibliografia Básica:
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil, v. 1. Lumen Juris.
MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil, v.1. Atlas.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil, v.1. Forense.
Bibliografia Complementar:
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil, v.1. Malheiros.
________. Litisconsórcio. Malheiros.
GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro, v.1. Saraiva.
SANTOS, Ernane Fidélis dos. Manual de direito processual civil, v.1. Saraiva.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. (Coord.). Curso avançado de processo civil, v.1. RT.
NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL E
SUA APLICAÇÃO.
Trata-se de um sobreprincípio.
A ideia de devido processo legal pressupõe a ideia de juiz natural, que haja
contraditório, paridade entre as partes, isonomia, entre outros princípios
constitucionais.
O processo legal no sentido procedimental é a noção clássica, ou seja,
o processo deve respeitar as garantias das partes, as garantias processuais
e o procedimento.
Processo devido, adequado e necessário.
Art. 5º, LIV, da CF/1988: “ninguém será privado da liberdade ou de
seus bens sem o devido processo legal”.
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO
Apresenta-se com 3 fases: efetivo, vedação da decisão surpresa e contraditório diferido).
A primeira faceta é o contraditório efetivo/material, também chamado por alguns autores de
contraditório democrático (previsto no art. 7º do CPC).
Por fim, o CPC trouxe, também, a vedação do contraditório diferido (conforme dispõe o art. 9º
do CPC).
Contraditório efetivo, material ou democrático
o Conceito tradicional: Informação + possibilidade de reação
o Conceito moderno: poder de influência
o Entende-se, modernamente, que, além de meramente informar e permitir a reação, a
realidade processual deve conceder às partes o chamado poder de influência na
decisão do juiz (DIDIER, 2017, p. 92). Em outras palavras, não basta garantir a mera
oitiva formal no processo, mas o contraditório somente se completaria quando a
parte efetivamente possui o direito de ter os argumentos considerados na decisão
judicial, e, ainda, o direito de participar da construção da decisão judicial.
PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO
Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se
obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
a) Dever de esclarecimento: o juiz, ao verificar dificuldades de entendimento
em relação ao requerido pelas partes, deverá indagá-los sobre os reais
propósitos de sua manifestação.
Art. 11: Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
Restrições à ampla publicidade processual (art. 189 CPC):
I – em que se exija o interesse público ou social;
II – que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação,
união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
III – em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;
IV – que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta
arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja
comprovada perante o juízo.
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES
JUDICIAIS
LIVRO I
TÍTULO ÚNICO
CAPÍTULO I
Princípio da territorialidade
Princípio da Extraterritorialidade
JURISDIÇÃO
No CPC...
DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras,
ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou
acordos internacionais de que o Brasil seja parte.
Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos
processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações
jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.
Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou
administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente.
LIVRO II
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL
TÍTULO I
DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território
nacional, conforme as disposições deste Código.
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado
pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como
assistente litisconsorcial.
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;
II - da autenticidade ou da falsidade de documento.
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do
direito.
TÍTULO II
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO
INTERNACIONAL
CAPÍTULO I
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular
e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja
de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;
III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha
de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou
tenha domicílio fora do território nacional.
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não
obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que
lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados
internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.
Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a
homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos
no Brasil.