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Ementa da matéria:
Aborda a teoria geral do conflito e os diferentes modelos de meios de solução de conflitos inseridos
no contexto de sistema de justiça multiportas. Analisa o cenário normativo atual, voltado para
compreensão da adequação dos métodos para a resolução de conflitos em âmbito judicial e
extrajudicial.
(Δ extrajudicial - passa fora do juízo, que não corre perante os órgãos judiciais)
AGU Explica - Sistema Multiportas
Aula 2 – 23/02/2022
Meios alternativos de resolução de conflitos
OBS - 1º semestre será todo sem intervenção do judiciário seguido de outros 9 semestres com intervenção do judiciário.
• Autotutela
• Estado forte – paz social e bem comum (justiça publica)
3. Jurisdição
Atividade – Função – Poder - Deveres
Podemos dizer que a matéria ensina como resolver conflitos sem acionar o poder judiciário. Nem tudo o que se cabe processo se faz
necessário a abertura do mesmo.
DIZER – O direito é aplicar suas decisões (conceder a tutela {proteção} jurisdicional- RAZÃO –
Quando existe, aplicar a razão. – Caso contrário realizar apenas um pronunciamento judicial)
SOLUCIONAR – Trazer uma solução aos conflitos propostos.
PACIFICAR – A sociedade e os envolvidos
Legislativo
• Constituído por senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores;
• São os responsáveis pela elaboração de leis e fiscalização dos atos do poder judiciário.
Executivo
• Constituído pelo presidente da República, governadores estaduais e prefeitos municipais.
• É o responsável por gerir os Estados.
Judiciário
• São os juízes e seus iguais.
• Esse é o único poder que o povo não volta para escolher quem atuará no cargo.
• Pode ser dividido entre União Estadual, Federal.
Entende-se que o povo escolhe as leis, porque se o povo escolhe quem as cria, votando nos
poderes Executivos e legislativo, é como se também votasse nos projetos de lei visto que, se
utilizam destes para formar suas candidaturas.
Direito -Ação.
Ato de demandar - Princípio da demanda, limites do processo → Instrumento: petição inicial.
Um processo só pode começar após a abertura da petição inicial.
Ferramenta/ Instrumento (técnica)→ processo judicial (relação jurídica com vínculo dinâmico
entre os sujeitos do processo) + Procedimento (atos processuais) = Ambiente onde o magistrado
exerce a jurisdição e as partes exercem o direito de ação (e exceção = defesa).
Características da jurisdição.
Substitutividade - O juiz (de forma imparcial), substituirá as vontades das partes, aplicando o bom
direito.
Definitividade - Autoridade que torna imutável e indiscutível o ato final da jurisdição (coisa julgada)
Imperatividade - Efeito de obrigatoriedade (coercibilidade), auto executividade (dar efetividade ao
processo)
Inafastabilidade - O juiz não pode se escusar de decidir toda lesão ou ameaça de direito.
Indelegabilidade - Não pode ser delegado para outros poderes ou órgãos do estado.
Jurisdição - principal forma de solução de conflitos no Brasil.
Trata se do meio mais adequado?
Em qualquer conflito?
►Definições
Jurisdição → é a função típica do poder judiciário dizer o direito, conforme disposto na Constituição Federal.
Ação→ é direito fundamental assegurado a qualquer pessoa, facultado ao titular de pleiteá-lo em juízo.
Transitar em julgado →é quando não cabe mais recurso e temos a decisão final.
Problemas:
a) População: 215 milhões
b) Complexidade da Sociedade
c) Conflitos mais específicos
d) Tempo (lentidão) – sociedade mais ágil e acelerada
e) Confiança: Risco Brasil (Aspectos Financeiros, Material Humano, Infraestrutura, Interesses
envolvidos)
f) Custos: despesas
g) Qualidade dos serviços prestados (Justiça)
h) Publicidade (conhecimento de todos – salvo exceções)
i) Imponderável: solução do conflito indesejada (alea jacta est)
Aula 3 – 09/03/2022
• Formas alternativas de solução de conflitos.
A. Autotutela ou autodefesa.
• É a pessoa que se protege de forma autônoma. (emprego da força por uma das partes, e a submissão da parte
contrária)
• Crime segundo o artigo 345 do Código penal.
• Exceto em caso de legitima defesa ou invasão de propriedade.
B. Autocomposição.
É quando as partes chegam em acordo sem o auxílio de terceiros.
Não é o terceiro que decide, e sim as partes que entram em um consenso.
RESULTADOS
o Submissão a parte acusada anui a sua vontade.
o Renúncia a parte que questionou renuncia à sua vontade.
o Transação concessão recíproca entre as partes.
Qualquer um dos meios pode chegar a um desses resultados.
MEIOS
o Negociação relação direta entre as partes (autocomposição espontânea).
o Conciliação autocomposição induzida por um terceiro desconhecido pelas partes.
o Mediação autocomposição induzida por alguém conhecido das partes.
OBS: A conciliação pode ou não ser feita por alguém do meio jurídico.
O conciliador e o mediador intermediam a soluções.
o Heterocomposição.
Existe um terceiro a quem cabe o poder de decisão.
O principal meio de Heterocomposição existente no Brasil hoje é a arbitragem.
Jurisdição = Heterocomposição pública.
O árbitro pode ser indicado por uma das partes ou por um juiz.
Particular: Arbitragem (Lei 9.307/96 – alterada pela Lei 13.129/15)
- art. 3º, §1º, CPC. É permitida a arbitragem, na forma da lei.
* Art. 1º. As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a
direitos patrimoniais disponíveis.
Forma: Convenção de Arbitragem (art. 3º)
Espécies: a) Cláusula compromissória (art. 4º) b) Compromisso arbitral (art. 9º)
Aula 4 – 16/03/2022
5 -Heterocomposição (Jurisdição) X Autocomposição
PREMISSAS:
A. Perspectiva temporal:
- Hetero: retrospectiva – passado
Na Hetero composição o passado é relevante porque o juiz devera dizer quem errou e quem está certo.
B. Foco Preponderante:
- Hetero: culpa – reparar
- Autocomposição: solução/ interesses – necessidades
E. Regramentos:
- Hetero: mais formal (devido processo legal – Estado Democrático de Direito)
- Autocomposição: maior maleabilidade – menor formalidade interferência das partes
6 - Vantagens e Desvantagens:
(Vai depender dos “valores” que para as partes serão mais prestigiados)
7- Sistema Integrado de Meios Alternativos (Adequados) de Resolução
de Conflitos
a) Elementos Estruturais: Órgãos do Estado: - CNJ (Art. 103-B, CF/88)
- Poder Judiciário (art. 92 CF/88)
– Administração Pública (U: Ministério da Justiça; E: Procon; Cejusc
– TJSP e Prefeitura [Convênio com TJSP] - [Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania] -
https://www.tjsp.jus.br/Conciliacao ).
– Site: consumidor.gov https://www.consumidor.gov.br/pages/conteudo/publico/1
→ Lei 8906/94 (EAOAB) e CEDOAB (art. 2º: dever do advogado: conciliar) Art. 3º, § 2º, CPC. O Estado
promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
→ Art. 3º, § 3º, CPC. A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos
deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público,
inclusive no curso do processo judicial.
Compreensão Geral
Trata-se de uma modalidade de resolução de conflito complementar, tendo um direcionamento,
prioritariamente, às questões relacionadas ao Direito Criminal;
No Brasil a Justiça restaurativa foi implantada no século XXI, mas em outros países como a nova
Zelândia o Canadá essa modalidade é forte.
Ordenamento Jurídico – Legislação Pena.
Tipo Penal: Infração → resposta do Estado [sanção] – Exceção: ação penal privada.
Violação do ordenamento jurídico e caos social (quebra de paz) – Crime/Pena: art. 5º XXXIX, CF/88:
‘’não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal’’. (Princípio da
Legalidade Penal).
Sanções: (art.5º, XLVI, CF/88): privativa de liberdade (regime fechado, aberto e tornozeleira
eletrônica), suspensão ou interdição de direitos (não poder dirigir, não poder viajar etc.) perda de bens
(perder imóveis que ele conseguiu criminalmente) multa (crime leve), prestação social alternativa
(prestar serviços sociais).
Finalidade
→ Punir o ato (Predominante, praticou roubo tem que ser preso);
→ Prevenção (exemplo à sociedade);
→ Ressocialização
Realidade?! Sistema tem funcionado?
Aula - Ferramenta utiliza um diálogo construtivo (pacto de cidadania) – voluntário, inclusivo e
informal.
NORMATIZAÇÃO
→ Resolução 2002/12 (ONU): Princípios Básicos para utilização de Programas de Justiça
Restaurativa em Matéria Penal.
→ Política Pública Nacional de Justiça Restaurativa no Âmbito do Poder Judiciário: Resolução
225/16.
→ Portaria 91/16 (CNJ): Institui o Comitê da Justiça Restaurativa → Portaria 137/18 (Comitê
Gestor).
→ Resolução 300/19 (CNJ): Estabeleceu prazos para os Tribunais implementarem órgãos de
Justiça Restaurativa.
→ Projeto de Lei 2976/19 (Câmara dos Deputados). Dep. Paulo Teixeira
Punir- 155 furto 157 roubo exemplos- será condenado aquele que praticou o ato, tem a
finalidade de prevenção ex. homicídio 12 anos de prisão
Negociação -
1- Compreensão inicial
PRINCIPAIS ETAPAS
Só existe negociação quando pelo menos duas pessoas, representando ou não alguma organização, e estão
buscando atingir algum objetivo. LEMBRE-SE: numa negociação os dois lados têm interesses comuns e interesses
conflitantes. Negociação exige duas partes dizendo SIM, mas começa com pelo menos uma dizendo NÃO.
4 - Tipos de negociação
Conciliação e Mediação
Noções Gerais
Mediação → Considera-se mediação a atividade técnica exercida por terceiro imparcial sem
poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou
desenvolver soluções consensuais para a controvérsia.
Conciliação → Age de maneira assertiva, mais interventiva, vai sugerir soluções para o conflito. É
um solucionador de conversa.
Em ambas, quem dará a palavra final são as partes envolvidas no conflito.
Na mediação as pessoas se conhecem e na conciliação as pessoas não se conheciam antes do
conflito, se conhecem após (exemplo, batida de carro).
Art. 165, § 2º (Conciliador e § 3º (Mediador), CPC
A. Negociador Perfil
→ Catalizador
Pontos positivos: Personalidade que quer muito ajudar e compra a ideia facilmente. Pontos
negativos: Personalidade impulsivo e não mede os passos.
→ Apoiador
Pontos positivos: Personalidade que tem o foco no relacionamento interpessoal.
Pontos negativos: Aceita as coisas só para não desagradar.
→ Controlador
Pontos positivos: Personalidade eficiente.
Pontos negativos: É autoritário, mandão e controlador.
→ Analítico
Pontos positivos: Personalidade que valoriza a segurança e é organizada.
Pontos negativos: É mais lento e precisa de tempo.
Sugestão de análise de perfil comportamental (personalidade) Teste DISC (RH-
Psicologia)
Noções gerais
Conciliação: Age de maneira assertiva, mais interventiva, vai sugerir soluções para
o conflito. É um solucionador de conversa.
MEDIADOR:
• Auxilia, facilita, estimula as partes a compreender as questões e os interesses em
conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar,
por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.
• Atua preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes
• Não propõe soluções para os litigantes.
Parágrafo único. Considera-se mediação a atividade técnica exercida por terceiro imparcial
sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar
ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia (A Lei n.º 13.140/2015 forneceu um conceito
para mediação)
ABRANGÊNCIA (ART.1º)
B) Objeto
CARACTERÍSTICA PRINCIPAL
A principal caraterística a voluntariedade, significa que você faz mediação apenas se quiser.
Caso queira mediar e parar no meio a qualquer momento você pode negociar o
procedimento.
As partes que decidem.
Voluntariedade (art. 2º, §2º)
Judicial → Tem que comparecer caso já exista um processo.
Extraprocessual (particular) Ou Endoprocessual (Art. 334, § 4º CPC) → Ato ADJ (multa: 2%)
Objeto da mediação é correto afirmar que a mediação só se aplica para direitos disponíveis?
NÃO. Pode ser objeto de mediação os conflitos que versem sobre:
► direitos disponíveis; (ex. questões patrimoniais)
► direitos indisponíveis que admitam transação. (homologação judicial e participação do MP - Art. 3º,
Parágrafo 2º)
Vale ressaltar, no entanto, que o consenso das partes envolvendo direitos indisponíveis, mas transigíveis, deve ser homologado
em juízo, exigida a oitiva do Ministério Público (§ 2º do art. 3º da Lei). Em outras palavras, se envolver direitos indisponíveis, o
acordo celebrado entre as partes deve ser homologado em juízo, com parecer do MP.
https://www.dizerodireito.com.br/2015/06/comentarios-lei-131402015-lei-da.html
CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
1)Noções Gerais
- Meios Alternativos (Adequados) de Resolução de Conflitos → forma auto
compositiva intermediada;
* Mediação ≠ Conciliação
* atividades do intermediário e relação material do conflito
►Art. 165, §2º (Conciliador) e §3º (Mediador), CPC
2)Normatização
a) Lei de Mediação (L.M.) ► Lei 13.140/15
b) Lei 13.105/15 (CPC)
3)Compreensão
– Art. 1º, p.ú., L.M. (conceito)
► Considera-se mediação a atividade técnica exercida por terceiro imparcial sem poder
decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou
desenvolver soluções consensuais para a controvérsia.
5)Característica Principal
- Voluntariedade (art. 2º, §2º)
►Ninguém será obrigado a permanecer em procedimento de mediação (nem começar).
* Extraprocessual (particular)
ou
* Endoprocessual (art. 334 CPC) ► Ato ADJ (multa: 2%)
■ Judicial → pode ter que comparecer
8)Mediadores (e Conciliadores)
a) Compreensão
► O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo
anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a
utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes
conciliem (art. 165, §2º, CPC)
► O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo
anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os
interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da
comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios
mútuos (art. 165, §3º, CPC)
b) Ambiente de atuação
- Extrajudicialmente
- Judicialmente (existência de processo judicial) → Jurisdição (Auxiliar da
Justiça)
c) Destacamento (art. 4º):
- Designado pelo Tribunal
- Escolhido pelas partes (consenso)
d)Imparcialidade (art. 5º) ► semelhantemente à judicial (Impedimento e
Suspeição – art. 144 e art. 145 CPC);
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - Em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou
prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou
companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha
reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de
prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo
ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do
Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de
mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente
a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que
aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em
linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
Prescrição - perda de um direito FORA de um processo - ex.: perder o tempo estipulado em lei para abertura
de um processo
Preclusão - perda de um direito dentro de um processo - ex.: perda de prazo
e) Reuniões sequenciais (posteriores): necessária anuência das partes quando tiverem que
estar presentes (art. 18). Art. 18. Iniciada a mediação, as reuniões posteriores com a presença das partes
somente poderão ser marcadas com a sua anuência.
f) Intermediação (art. 19): reuniões com as partes ►conjuntamente (princípio da igualdade) ou
separado (caucus). Art. 19. No desempenho de sua função, o mediador poderá reunir-se com as partes, em
conjunto ou separadamente, bem como solicitar das partes as informações que entender necessárias para facilitar o
entendimento entre aquelas.
De <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13140.htm>
Aula 0- 27/04/2022
Arbitragem
1. Noções Gerais
-Meios alternativos de resolução de conflito (pq não é jurisdição)
-Método heterocomposivo→ privado (não jurisdicional)
• Princípio do Acesso à justiça (Art. 5º,XXXV,CF88)→ Indeclinabilidade da justiça
(A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito)
2. Fontes Legais
A)Lei 9.307/96 (alterada pela lei 13.129/15)
B)Lei 13.105/15 (CPC)
-ART. 3º, §1º CPC( É PERMITIDA A ARBITRAGEM , NA FORMA DA LEI) STF-
(12/12/2001)→CONTITUCIONAL
A) Autonomia da Vontade;
B) Boa fé;
C)Imparcialidade do arbitro;
D) Livre convencimento do arbitro;
E) igualdade;
F) Ampla defesa e contraditório;
G) Kompetenz-Kompetenz Art. 8º A cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato em que estiver
inserta, de tal sorte que a nulidade deste não implica, necessariamente, a nulidade da cláusula compromissória.
Parágrafo único. Caberá ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes, as questões acerca da existência,
validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória.
5. Vantagem e desvantagem
A) Especialização
B) Rapidez;
C) Irrecorribilidade;
D) Informalidade;
E) Confidencialidade
F) Economia;
G) Ausência de Coercibilidade
6. Formas de Arbitragem --> Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das
partes.
§ 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, desde que não haja
violação aos bons costumes e à ordem pública.
§ 2º Poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos
usos e costumes e nas regras internacionais de comércio.
§ 3o A arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e respeitará o princípio da publicidade.
A) de direito.
B) De equidade
ver o Art.9º