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2ª etapa - Período Formulário: Há ainda o desdobramento em duas partes, porém existe maior ênfase na
parte sacramental (necessidade de exatidão nos modos formais de expressão da pretensão - como
pretendia se realizar a administração do conflito e os fatos). Havia formas previamente estabelecidas, que
deveriam ser seguidas nesse procedimento.
Critério fornecido pela lei material - ela diz quem é o vencedor. A decisão possuí a
solução.
²: Enquanto o Estado não tem força, o particular vai impondo a própria vontade.
Meta secundária relacionada a uma consciência dos direitos que temos.
Crescimento da importância dos precedentes e decisões judiciais - incremento de
força. Aproximação do Common Law e Civil Law.
o Para que seja viável o fenômeno processual, é necessário um Estado forte - com poder! Poder é a
capacidade de decidir e de impor a decisão.
Não basta pacificar, nem dizer quem tem razão - deve-se decidir com justiça. No Brasil, tem
determinados setores em que o Estado não entra (i.e. até a empresa de luz precisa pedir autorização para
os traficantes da área). Enquanto estiver positivada, a lei é a solução de justiça - decidir com justiça é
aplicar a norma de direito material.
Estado cria ordenamento processual, sistema de justiça (enxerga-se normas jurídicas sobre o modo de
desenvolvimento do processo). A questão processual se insere no âmbito do direito público, relações nas
quais o Estado se faz presente.
Além do método jurisdicional, temos outros métodos de resolução de conflito: i.e. autotutela, não é
adequada, pois representa, frequentemente, uso de violência - forçar a realização da própria vontade. Ideia
geral de vedação da autotutela no ordenamento (exercício arbitrário das próprias razões é crime!). Em
algumas situações, será permitido: legítima defesa, por exemplo, porém é necessária que haja proporção
entre a agressão e a forma de defender.
o Situação de autocomposição: partes chegam ao equilíbrio, harmonia, sem necessidade de
intervenção de um terceiro.
O nome técnico de acordo recebe o nome de transação (art. 840 do C.C.)
o Heterocomposição - existe um terceiro. Mediação e conciliação. Tem-se uma terceira pessoa que
ajuda a chegar ao acordo.
Há, ainda, a possibilidade de uma arbitragem, que não se confunde com a
heterocomposição. Na arbitragem, o árbitro decide quem tem razão, não concilia.
No processo, também há uma decisão - decide-se sobre o bem da vida. Mecanismos processuais para
executar o direito já assegurado. A diferença da arbitragem é que a decisão vem do Estado - uma pessoa
habilitada pelo Estado para decidir (juiz atua com o poder do próprio estado). Na arbitragem, advém da
vontade das partes a eleição dos árbitros.
o Se deixar os outros como alternativos e trazer o processo como estatisticamente frequente, o
processo será mais procurado. Por isso, é correto dizer, em vez de alternativos, métodos
adequados de solução de conflitos - logo, será o método mais apropriado para a resolução
daquele conflito do caso concreto.
o Possibilidade de ir a juízo pra obrigar a parte a funcionar à arbitragem (submeter ao mecanismo).
o Deficiências do processo:
Demora
Custo
Excesso de formalidade: essencialmente. Forma prevalece sob a substância.
Importância de mecanismos para diminuir crises - modos de mitigar esses problemas.
Mecanismo de deformalização
Juizados Especiais (Lei 8.099/90): Tipo de processo com menos aspectos formais detalhados -