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Kelly Cristine Canedo Araujo - 2021.

Teoria Geral do Processo I


Eduardo Sodré & Salomão

● Conceito Fundamental / Lógico jurídico


- Existe per si (independente da ordem jurídica)
Ex.: Prescrição, Capacidade Civil, Prova

● Conceito Jurídico Positivo


- dependem do ordenamentos jurídico em determinado
interregno
- restritos à determinado tipo de processo

Em TGP compreenderemos os conceitos fundamentais que são


aplicáveis a todo e qualquer processo. Aqueles lógico jurídicos
relativos à processo. São aplicáveis a qualquer processo no Brasil e no
mundo.
Ex: Prova é prova em qualquer lugar do mundo. O que muda é a
disciplina do conceito.

+ Parte Geral é diferente de Teoria Geral


- Parte geral trata de conceitos jurídicos positivos relativos à
toda uma parte do Direito

Papel dos conceitos lógico jurídicos/ e consequentemente da TGP


- se restam a funcionar como norte (orientador) da atividade
legislativa
- viabilizam a compreensão, interpretação e aplicação da norma
positivada/ conceitos jurídicos processuais
- Nem sempre a interpretação do texto jurídico vai ser formal

TGP incide sob os demais âmbitos do processo

+pode ocorrer que, do processo, venham normas gerais


- ao analisar um caso, chega-se a uma norma geral
- Ex.: reconhecimento pelo STF que cônjuge e companheiro têm os
mesmos direitos
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- Nasce um precedente obrigatório vindo da atividade jurisdicional

Crítica à TGP
- Confusão entre parte geral e teoria geral do processo

Âmbito de Incidência
- processo legislativo
- processo jurisdicional estatal
- processo jurisdicional não estatal
- processo administrativo
- processo negocial

Base
- Força normativa da Constituição
Artigo 1° do Novo CPC
-> Artigo 1° da CF (Estado Democrático de Direito)
+ cidadania
+ soberania
+ dignidade da pessoa humana
+ valores sociais do trabalho e da livre iniciativa
+ pluralismo político
+ poder emanado do povo

- Modelo cooperativo de processo


Artigo 6° Novo CPC (princípio da cooperação)
=> modelo liberal (ou adversarial) X Modelo publicista => Modelo
cooperativo
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Due Process of Law


Due = Devido, adequado, justo, equânime
Process = qualquer tipo de processo
Law = Direito

-> Processo Devido, adequado, justo, equânime em relação ao Direito

Devido processo “Legal” = Direito Fundamental à um processo devido


de acordo com o direito
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Fixação de premissas

- Texto é diferente de norma


- Princípio como espécie de norma
- Direito fundamental não é absoluto - são fundamentais mas nem
sempre serão executados em sua inteireza
- Postulado Hermenêutico da interpretação
- Atividade jurisdicional => Papel criativo + papel normativo

Aula Assíncrona 1

ANOTAÇÕES
Livro Teoria Geral do Processo - Antônio Carlos de Araújo Cintra

Indaga-se desde logo, portanto, qual a causa dessa correlação entre


sociedade e direito. E a resposta está na função que o direito exerce na
sociedade: a função ordenadora, isto é, de coordenação dos interesses
que se manifestam na vida social, de modo a organizar a cooperação
entre pessoas e compor os conflitos que se verificarem entre os seus
membros.
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A tarefa da ordem jurídica é exatamente a de harmonizar as relações


sociais intersubjetivas, a fim de ensejar a máxima realização dos valores
humanos com o mínimo de sacrifício e desgaste
Esses conflitos caracterizam-se por situações em que uma pessoa,
pretendendo para si determinado bem, não pode obtê-lo - seja porque
(a) aquele que poderia satisfazer a sua pretensão não a satisfaz, seja
porque (b) o próprio direito proíbe a satisfação voluntária da pretensão

Conflito = insatisfação = fatos antisocial

A eliminação de conflitos: Na primeira hipótese, um dos sujeitos (ou


cada um deles) consente no sacrifício total ou parcial do próprio
interesse (autocomposição) ou impõe o sacrifício do interesse alheio
{autodefesa ou autotutela). Na segunda hipótese, enquadram-se a
defesa de terceiro, a conciliação, a mediação e o processo (estatal ou
arbitrai).

Antes das leis, vigia o regime da autotutela: não garantia a justiça, mas
a vitória do mais forte, mais astuto ou mais ousado sobre o mais fraco
ou mais tímido.

São fundamentalmente dois os traços característicos da autotutela: a)


ausência de juiz distinto das partes; b) imposição da decisão por uma
das partes à outra.

São três as formas de autocomposição (as quais, de certa maneira,


sobrevivem até hoje com referência aos interesses disponíveis): a)
desistência (renúncia à pretensão); b) submissão (renúncia à resistência
oferecida à pretensão); c) transação (concessões recíprocas). Todas
essas soluções têm em comum a circunstância de serem parciais - no
sentido de que dependem da vontade e da atividade de uma ou de
ambas as partes envolvidas.

Quando, pouco a pouco, os indivíduos foram-se apercebendo dos males


desse sistema, eles começaram a preferir, ao invés da solução parcial
dos seus conflitos {parcial = por ato das próprias partes), uma solução
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amigável e imparcial através de árbitros, pessoas de sua confiança


mútua em quem as partes se louvam para que resolvam os conflitos.

À atividade mediante a qual os juizes estatais examinam as pretensões


e resolvem os conflitos dá-se o nome de jurisdição.

A pacificação é o escopo magno da jurisdição e, por conseqüência, de


todo o sistema processual (uma vez que todo ele pode ser definido
como a disciplina jurídica da jurisdição e seu exercício). E um escopo
social, uma vez que se relaciona com o resultado do exercício da
jurisdição perante a sociedade e sobre a vida gregária dos seus
membros e felicidade pessoal de cada um

É para a consecução dos objetivos da jurisdição e particularmente


daquele relacionado com a pacificação com justiça, que o Estado institui
o sistema processual, ditando normas a respeito (direito processual),
criando órgãos jurisdicionais, fazendo despesas com isso e exercendo
através deles o seu poder.

A autotutela é definida como crime, seja quando praticada pelo


particular (“exercício arbitrário das próprias razões”, art. 345 CP), seja
pelo próprio Estado (“exercício arbitrário ou abuso de poder”, art. 350).

Ao lado da duração do processo (que compromete tanto o penal como o


civil ou trabalhista), o seu custo constitui outro óbice à plenitude do
cumprimento da função pacificadora através dele.

As pretensões necessariamente sujeitas a exame judicial para que


possam ser satisfeitas são aquelas que se referem a direitos e
interes­ses regidos por normas de extrema indisponibilidade, como as
penais e aquelas não-penais trazidas como exemplo (esp., direito de
família).

Diz-se que as pessoas a quem se dirigem em concreto os preceitos do


direito objetivo estão interligadas por uma relação jurídica (nexo,
derivado do direito, que une dois ou mais sujeitos, atribuindolhes
poderes, direitos, faculdades e os correspondentes deveres, obrigações,
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sujeições, ônus). Através da relação jurídica regulam-se não só os


conflitos de interesses entre as pessoas, mas também a cooperação
que estas devem desenvolver em benefício de determinado objetivo
comum (são relações jurídicas, por exemplo, tanto aquela que constitui
um nexo entre credor e devedor quanto a que interliga os membros de
uma sociedade anônima ou os cônjuges na constância do matrimônio).

Para Chiovenda e outros, o ordenamento jurídico cinde-se nitidamente


em direito material e direito processual (teoria dualista do ordenamento
jurídico): o primeiro dita as regras abstratas e estas tor nam-se
concretas no exato momento em que ocorre o fato enquadrado em suas
previsões, automaticamente, sem qualquer participação do juiz. O
processo visa apenas à atuação (ou seja, à realização prática) da
vontade do direito, não contribuindo em nada para a formação das
normas concretas; o direito subjetivo e a obrigação preexis tem a ele.

Para outros, como Camelutti, o direito objetivo não tem condições para
disciplinar sempre todos os conflitos de interesses, sendo necessário o
processo, muitas vezes, para a complementação dos comandos da lei.
O comando contido nesta é incompleto, é como se fosse um arco que a
sentença completa, transformando-o em círculo. Para quem pensa
assim (teoria unitária do ordenamento jurídico), não é tão nítida a cisão
entre o direito material e o direito processual: o processo participa da
criação de direitos subjetivos e obrigações, os quais só nascem
efetivamente quando existe uma sentença. O processo teria, então, o
escopo de compor a lide (ou seja, de editar a regra que soluciona o
conflito trazido a julgamento).

Na grande maioria dos casos não-penais, os preceitos cumpremse pela


vontade livre das pessoas às quais se dirigem, satisfazendo-se direitos,
cumprindo-se obrigações, extinguindo-se normalmente relações
pessoais, sem qualquer interferência dos órgãos da jurisdição (ou seja,
sem necessidade de qualquer processo). Essa é a vida normal do
direito, a sua fisiologia; a patologia é representada pela dúvida em torno
da existência ou significado do preceito concreto, ou pela insatisfação
de uma pretensão fundada neste. Nesses casos é que o Estado, se
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estimulado por aquele que tem poder para tal (ação), exercerá
soberanamente a jurisdição, fazendo-o através do processo.

Caracterizada a insatisfação de alguma pessoa em razão de uma


pretensão que não pôde ser, ou de qualquer modo não foi, satisfeita, o
Estado poderá ser chamado a desempenhar a sua função jurisdicional;
e ele o fará em cooperação com ambas as partes envolvidas no conflito
ou com uma só delas (o demandado pode ficar revel), segundo um
método de trabalho estabelecido em normas adequadas. A essa soma
de atividades em cooperação e à soma de poderes, faculdades,
deveres, ônus e sujeições que impulsionam essa atividade dá-se o
nome de processo.

E chama-se direito processual o complexo de normas e princípios que


regem tal método de trabalho, ou seja, o exercício conjugado da
jurisdição pelo Estado-juiz, da ação pelo demandante e da defesa pelo
demandado.

Direito material é o corpo de normas que disciplinam as relações


jurídicas referentes a bens e utilidades da vida (direito civil, penal,
administrativo, comercial, tributário, trabalhista etc.).

O que distingue fundamentalmente direito material e direito processual é


que este cuida das relações dos sujeitos processuais, da posição de
cada um deles no processo, da forma de se proceder aos atos deste -
sem nada dizer quanto ao bem da vida que é objeto do interesse
primário das pessoas (o que entra na órbita do direito substancial).

O direito processual é, assim, do ponto-de-vista de sua função jurídica,


um instrumento a serviço do direito material: todos os seus institutos
básicos (jurisdição, ação, exceção, processo) são concebidos e
justificam-se no quadro das instituições do Estado pela necessidade de
garantir a autoridade do ordenamento jurídico.

Seja ao legislar ou ao realizar atos de jurisdição, o Estado exerce o seu


poder (poder estatal). E, assim como a jurisdição desempenha uma
função instrumental perante a ordem jurídica substancial (para que esta
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se imponha em casos concretos) - assim também toda a atividade


jurídica exercida pelo Estado (legislação e jurisdição, consideradas
globalmente) visa a um objetivo maior, que é a pacificação social.

O processo é, nesse quadro, um instrumento a serviço da paz social.


(aspecto positivo da instrumentalidade do processo)

Fala-se da instrumentalidade do processo, ainda, pelo seu aspecto


negativo. Tal é a tradicional postura (legítima também) consistente em
alertar para o fato de que ele não é um fim em si mesmo e não deve, na
prática cotidiana, ser guindado à condição de fonte geradora de direitos.
Os sucessos do processo não devem ser tais que superem

ou contrariem os desígnios do direito material, do qual ele é também um


instrumento (à aplicação das regras processuais não deve ser dada
tanta importância, a ponto de, para sua prevalência, ser condenado um
inocente ou absolvido um culpado;
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● Direito objetivo é sinônimo de direito material?


● A teoria mais aceita na doutrina é a dualista ou unitária?
● Procedimento é sinônimo de processo?

Conceitos lógico jurídicos fundamentais

Onde quer que exista uma pessoa, vai existir uma determinada
manifestação dela quanto à um determinado bem da vida

● INTERESSE: posição favorável de alguém quanto à determinado


bem da vida, seja ele material ou imaterial

Se sempre há um interesse, portanto sempre haverá o sujeito de


interesse e o objeto de interesse
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ENTÃO, ao juntar pessoas, juntam-se interesses

E se mais de uma pessoa manifestar interesses pelo mesmo bem da


vida e esse bem da vida não é suficiente para atender à necessidade de
ambos os sujeitos, há um CONFLITO DE INTERESSES
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Conflito entre sujeitos de interesses distintos = CONFLITO


INTERSSUBJETIVO DE INTERESSES

Esse conflito, permanecendo em equilíbrio, flui normalmente

Para situações de equilíbrio, foi criado um conjunto de regras pré


estabelecidas que regem as condutas da sociedade

DIREITO OBJETIVO: Conjunto de normas que rege as condutas da


sociedade

Há interesses que serão protegidos pelo conjunto normativo, e outros


que não

TITULAR DE UM DIREITO: aquele que é titular do interesse


juridicamente protegido (situação ativa)

A situação passiva é do titular do interesse juridicamente subordinado


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Nem todo conflito é regulado pelo direito

Se houver um conflito de interesses intersubjetivos, e o conflito de


interesses for regulado pelo direito, vai existir de um lado uma situação
jurídica passiva outra ativa
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Se houver um desequilíbrio, isto é, uma pretensão de um lado e uma


resistência do outro, haverá então uma LIDE

LIDE: Um conflito de interesses regulado pelo Direito e qualificado por


uma pretensão resistida

As patologias sociais se manifestam pelas lides


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2 ou mais sujeitos + Bem da vida + interesses convergentes sobre o


bem da vida + exercício de uma pretensão + resistência = LIDE

Lide é a relação jurídica qualificada por uma pretensão resistida

* A inexistência de texto legal quanto à uma situação não significa a sua


não regulação pelo Direito

Judiciário: face estatal que diz o direito objetivo que será aplicado no
caso concreto.

Face do Estado voltada para a jurisdição

dizer o juris - juris dizer - JURISDIÇÃO

É preciso que se diga como será feita essa jurisdição

DIREITO PROCESSUAL: conjunto normativo voltado para servir à


jurisdição

Relação entre direito material e processual

- relação circular
- um alimenta o outro
- o direito material precisa do processual porque é por meio dele
que se resolvem as suas violações
- O processual precisa do material porque é por meio dele que
aquele se realiza
- relação simbiótica entre eles

O Estado por meio dessa 3ª face ele presta a jurisdição, presta uma
tutela
Presta a tutela jurisdicional

TUTELA JURISDICIONAL

Espécies:
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- De certificação, de conhecimento ou cognitiva: Com vistas à


certificação da existência de um direito
- De execução: Com vistas à efetivação do direito previamente
certificado (ou títulos executivos extrajudiciais ou certificações
judiciais)
- Cautelar: Com vistas à acautelar o resultado útil de um provimento
jurisdicional plausível futuro (fumus boni iuris e periculum in mora)
(De na natureza acautelatória)

JURISDIÇÃO: Poder e dever de efetivar a composição do litígio


mediante a aplicação do direito objetivo ao caso concreto

Aula 08/03/2021

O Direito Material e o Direito processual mantêm

Normas processuais: regulam as condutas dos sujeitos do processo/


dos indivíduos no contexto endoprocessual

Normas Materiais ou de direito substancial: regulam as condutas dos


indivíduos no contexto extraprocessual

Evolução Histórica do Direito Processual Brasileiro

Século XIX

- Independência política em 1822 mas não tinhamos leis próprias:


Adoção das ordenações filipinas -> Tinha um livro que cuidava do
direito processual civil (livro 3) e de direito processual penal (livro
5) {admitia o uso da tortura e outros meios incivilizados}
- 1832: Código de processo criminal de primeira instância com
disposição provisória acerca da administração da justiça civil (Um
esboo de um código de processo civil)
- 1850: Regulamento 737 - disciplinar as relações do comércio
inicialmente e após para todo o âmbito civil
- 1876: Consolidação das leis do processo civil
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*consolidação o objetivo é juntar num só instrumento leis esarsas; o que


aconteceu aqui não foi uma consolidação

- Constituição Federal de 1891


+ Criou dois aparelhos judiciàrios: o federal e o estadual
+ Criação da justiça federal, coma consequente dualidade dos
aparelhos judiciários e espaço para legislações federal e
estadual a respeito de processo
+ resultaram em códigos estaduais (destaque para bahia e
SP)
Século XX
- 1939 - Código de processo civil - Seio de um regime ditatorial
{vargas}
- 1941 - Código de processo penal - também num regime ditatorial
- 1973 - Código de processo civil - Enrico Tullio Liebman
(processualista civil que influenciou no código) - inovador
- 1984 - Lei de Execução penal
- 1988 - Constituição Federal - consagra um Estado Democrático de
Direito que subjugaram todas as legislações infraconstitucionais
- 1999 - Lei do processo administrativo no âmbito da administração
pública federal - norte para o processo administrativo

Século XXI
- 2015 - CPC

*TGP não é um direito processual unitário: esse seria um conjunto de


normas que regeriam todos os tipos de processo

Posição do Direito Processual no contexto das ciências jurídicas

- Insere-se no campo do direito público


- mantém as mais diversas relações com outros ramos do direito
material
+ Reverência total ao direito constitucional
+ A depender do ramo, o direito processual tem que se
adaptar (Adaptabilidade a todos os ramos do direito
material)
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Norma Processual

- texto X norma (há texto inserido em diploma normativo do qual


não se extrai norma, e há norma extraída que não está no texto
normativo)
- Norma processual é o preceito jurídico que disciplina, com vistas
ao ambiente processual (atual ou futuro), o exercício da função
jurisdicional e a atuação dos demais sujeitos do processo
*Norma jurídica: incide numa base fática de onde se extrai um
efeito jurídico
- No caso da norma processual, a incidência da norma produz um
fato jurídico processual
- atua sobre os diversos sujeitos:
+ imparciais: juiz, testemunhas, peritos…
+ parciais: as partes

Classificação das normas processuais

● Normas procedimentais
- do procedimento
- Sequência de atos que serão praticados no processo

● Normas de organização judiciária


- Para estabelecer a organização judiciária
- “A Bahia está dividida em x comarcas…”
- Disciplinam a criação e a estruturação dos órgãos
jurisdicionais e dos seus serviços auxiliares

● Processuais em sentido estrito


- atuação dos sujeitos processuais
- disciplinam as diversas relações jurídicas que são travadas
no ambiente processual , atribuindo poderes, faculdades,
direitos, deveres e ônus aos seus sujeitos

Fontes das normas processuais


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+ De direito positivo

- Constituição Federal
- Tratados internacionais
- Leis delegadas nacionais
- Leis ordinárias
- Constituições estaduais
- Resoluções de tribunais
- Resoluções de órgãos

+ Negócios jurídicos processuais


*cláusula arbrital

+ Precedentes judiciais
- ex.: sumulas vinculantes dos supremos

+ Costumes
- há costumes que não estão na lei

Norma Processual no Espaço

A lei processual é aplicável somente no território do país que a editou

- Territorialidade: artigo 1° CPC e CPP

Norma Processual no Tempo

Artigo 2°, §2°, LINDB

Artigo 5°, XXXVI

Artigo 6°, LINDB

+ Especificidades da lei processual no tempo


● Não passam pelo campo de incidência do direito
intertemporal:
- Norma não positivada que continua não positivada
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- Norma positivada que continua positivada (A “lei nova”


traz uma norma que também era extraível da “antiga”,
ainda que em dispositivos legais diferentes)
ex.: cpc 73 - artigo 219, §5° X cpc 2015 artigo 487, II
- Norma não positivada (mas que já existia) que passa a
ser positivada (pseudo novidade)
ex.: Artigo 356, I e II

● Passam pelo campo de incidência do direito intertemporal:


- Norma nova, extraível de um texto novo
ex.: Artigo 219, CPC
- Norma nova, extraível de um texto antigo (há um
contexto geral que faz com que a norma tenha um
novo significado que não tinha antes)/ mesmo texto
mas uma nova dimensão normativa.
ex.: Artigo 158, CPC 1973 X Artigo 200, novo CPC
- Norma nova, não positivada. (lei nova traz novos
institutos que faz com precisemos extrair novas
normas que não estão na lei mas que são necessárias
para o novo funcionamento)
ex.: algumas das normas extraíveis do microssistema
normativo de formação concentrada de precedente
judicial vinculante - a aplicação do princípio do
contraditório deve ser redimensionada, de modo a que
o direito fundamental ao contraditório possa ser
exercitado pelo máximo possível de interessados.
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Três situações práticas:

- entrada em vigor de norma nova (em qualquer das 3 situações de


incidência do direito intertemporal) não terá ação sob o processo
findo
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- entrada em vigor de norma nova antes do início do processo se


aplica amplamente
- entrada em vigor de norma nova enquanto o processo está em
curso

+ Regras

- Sistema da unidade processual: se ao início ele


adotava uma norma, adotará até o fim, mantendo a
unidade processual
ex.: processos de falência/ artigo 1.054 CPC

- Sistema das fases processuais: Utilizará a lei nova


após encerrar a fase em que o processo se encontra
ex. 1.046, §1°, CPC/ artigo 1.047, CPC

- Sistema do isolamento dos atos processuais: atos


praticados de acordo com a lei antiga, regulados pela
lei antiga, atos praticados sob a lei nova, será regulado
por ele.
+ é a regra geral (artigo 14, CPC/ artigo 1.046,
CPC/ Artigo 2°, CPP)

Aula 22/03/2021

JURISDIÇÃO

PRETENSÃO: É a exigência de subordinação de um interesse alheio a


um interesse próprio. É o poder de exigir que outrem faça algo.

LIDE: conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida


(Carnelutti)

Jurisdição: atividade estatal com objeto de resolução de lide

Equivalentes jurisdicionais: meios de composição do litígio que não é


jurisdicional
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+ autotutela: veda-se como regra; exercê-la é um tipo penal;


excepcionalmente se autoriza a autotutela porque o Estado não
pode estar em todos os lugares e não se pode exigir o sacrifício
de direito alheio; Apenas em casos expressamente previstos no
ordenamento jurídico; Residual;

+ Autocomposição: resolução pelos próprios indivíduos incluídos no


litígio; 3 meios; amplamente incentivada
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- Transação: os dois cedem; ex.: conflito trabalhista


- submissão: um dos dois cede; reconhecimento da
procedência do pedido;
- renúncia da pretensão: renúncia do direito do qual começou
a ação

+ Mediação e conciliação: há um agente catalisador para a


composição. Estimulam a autocomposição.
- mediação recomendada para quando as partes já tem um
relacionamento anterior à lide. Estímulo as partes para
identificarem os caminhos para a resolução
- Conciliador atua naquelas situações que não há relações
entre as partes. Posição mais ativa.
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+ Arbitragem: se é considerada a jurisdição como de


monopólio estatal.
- se a jurisdição não é apenas monopólio estatal,
arbitragem é jurisdição
- as partes escolhem um árbitro e decidem se submeter
- antes no Brasil, a arbitragem dependia de
homologação judicial
- lei 9307/96
- há um terceiro imparcial que não é representante do
Estado que vai solver o litígio e é jurisdição;
-
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Jurisdição:
- poder dever do Estado (não é monopólio do Estado)
de efetivar a composição da mediante … (chiovenda)
- superada

+ Razão de ser da jurisdição


- ponto de vista político: exercício da soberania
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- ponto de vista social: a existência de um litígio abala a


organização social; bem comum;
- ponto de vista jurídico: afirmação da ordem jurídica

Jurisdição no campo estatal é una; Todas têm o mesmo valor porque


emana do Estado; Porém há competências;

liberman: competência é a quantidade de jurisdição dada a cada órgão


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Jurisdição:

+ Características
“função atribuída à terceiro imparcial”
- substitutividade
- imparcialidade
- juiz é imparcial mas tem um compromisso com a justiça,
solução razoável do processo.

“de realizar o direito de modo imperativo e criativo”


- inevitabilidade: não aconselha, mas determina e ordena; caráter
imperativo
- Criativa: Juiz não é só boca da lei
+ não é mera repetição dos textos legais
+ compõe, cria e recria
+ texto é diferente de norma
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“reconhecendo, efetivando,...”

- Inércia
- Pressuposto de existência de lide

“mediante decisão insucetível


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- Aptidão para a formação de coisa julgada material (regra)


*no campo estatal, ação rescisória ou
*no campo cível, ação rescisória, art 166 cpc
*no campo penal,

Alguns outros princípios:

Jurisdição adere ao território; O magistrado exerce sua jurisdição dentro


de um território;
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*videoconferência
*artigo 255, cpc
- vem sendo mitigado mas a regra ainda é a territorialidade

*não seria jurisdição pois não há litígio;


*há uma atividade administrativa e fiscalizadora do estado;
*vontade convergente;
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*não há lide mas a lei estabelece a necessidade de fiscalização judicial


*só há nos casos expressamente previstos em lei

*obrigatória a manifestação do ministério público

LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

- Jurisdição vem da soberania


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- cada estado é soberano


- cada Estado delimita de acordo com seu direito positivo a sua
jurisdição com base:
- Aspectos para delimitar:
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+ de direito internacional público

- 2 Viés

a competência é estabelecida mas não de forma excludente


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ESTRUTURA JURISDICIONAL
● com a ressalva da jurisdição legislativa e a privada (arbitragem),
as demais jurisdições são judiciárias
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Justiça Federal: artigo 109 da Constituição


Justiça Estadual: o que não é Federal

Aula 12/04

Regras: descrição comportamental


Princípios: estado das coisas a ser alcançado

Aula 19/04

TEORIA GERAL DA PROVA


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- reconstrução dos fatos mais próxima do possível;


- logo, está sujeita a falha;

- o limite para a obtenção das provas é a licitude


- a existência de provas típicas ou nominadas não impede a
utilização de provas atípicas
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a) ex.:
b) ex.: detector de mentiras; médiuns;
c) ex.: inspeção da cirurgia plástica íntima pelo juiz; obtenção por
meio de falseio;

Há quem entenda que pode haver uma utilização excepcional de provas


ilícitas sob três requisitos
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Ex.: a testemunha viu o acusado desferindo facadas na vítima (direta)


Ex.: a testemunha chegou no local e a vítima estava com muito sangue,
objetos espalhados… (indireta)
- indireta: presunção, indício;
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O objeto da prova é o fato. Para ser, precisa de 3 requisitos:


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Direito BR: Persuasão recional

- fato notório: aquele que é conhecido por todos


- II - desde que o litígio não esteja em torno de direito indisponível e
segundo o modelo de racional

Aula 26/04/21
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TEORIA GERAL DA DECISÃO JUDICIAL

- Quando se pede a atividade jurisdicional, pede-se a atuação do


órgão julgador para regular um conflito de interesses; (não lide
apenas na jurisdição voluntária)
- Julgador consulta o conjunto normativo para verificar no
ordenamento qual a norma aplicada àquela situação;
- O juiz identifica a norma geral que será aplicada em tantos casos
concretos quanto couber, numa atividade criativa (atividade
intelectual (recriação)) que resultou na concretização da norma;
- ao estabelecer a sentença, uma norma é criada de forma
individualizada para aquele caso; há uma conduta importa;
- atividade criativa: identificação da norma geral no caso concreto
- atividade normativa: estabelecimento da norma individualizada no
caso concreto

- Essa norma individualizada enseja uma decisão judicial;


- não é só nessa situação de pronunciamento final que a atividade
do órgão julgador se resume;

● Pronunciamentos Judiciais do juízo singular


- Sentença: ato... praticado por um juízo singular (um só
magistrado) que encerra a atividade jurisdicional; prestação
da tutela definitiva; caráter decisório; pode proferir decisão
antes da conclusão do processo (quanto à uma parcela
dele) mas não será sentença;
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*o STF não profere sentenças, apesar de a Const. se referir


- Decisão interlocutória: ato decisório que serve para a
resolução de questiúnculas do processo ou decidir parcela
do processo; só não corresponde à dois espaços: o da
sentença e o do despacho; fala decisória no curso do
processo;
- Despacho: não tem conteúdo decisório; o processo precisa
apenas de um impulsionamento; Ex.: marcar audiência

*liminar: tutela provisória reconhecendo uma probabilidade


de ter direito (fumus boni iuris) conjugada com uma situação
de risco (periculum in mora). Quando é muito evidente esse
risco há a tutela provisória da evidência. O proferido não é
uma sentença.

● Pronunciamentos judiciais dos órgãos julgadores de composição


colegiada
- Acordão: ato decisório praticado por um órgão julgador
colegiado por meio da atuação de mais de um julgador;
Acórdãos (finais ou interlocutórios);
- Decisões unipessoais do relator do processo, do presidente
ou do vice-presidente do órgão colegiado (a depender do
que estabeleça o regimento interno) (finais ou
interlocutórias) (as chamadas decisões monocráticas);
- Despachos do relator do processo, do presidente ou do
vice-presidente do órgão colegiado;

● Elementos da decisão judicial


- Relatório:
- Fundamentação:
- Dispositivo: estabelecer a norma individualizada no caso
concreto

● Capítulos da decisão judicial


- possibilidades infinitas;
- teoria dos capítulosd a decisão judicial;
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● Congruência da decisão judicial


- externa: objetiva (refere-se ao pedido e à causa de pedir);
extra petita, intra petita, citra petita (conferir) ou subjetiva
(refere-se às partes);
- interna: o ato decisório precisa ter começo, meio e fim, seja
claro, lógico...

● Interpretação da decisão judicial


- deve ser examinada em seu conjunto;

TEORIA GERAL DOS PRECEDENTES JUDICIAIS (pegar slides)

- há uma tendência de incorporação dos precedentes judiciais que


foram sistematizados pelo código atual
● Grandes sistemas jurídicos
- common law: sistema próprio do regime anglosaxão, insular;
- civil law: sistema próprio da regime continental, europa;
- nos dois, entretanto, o direito romanos faz-se valer;
- ruptura entre os sistemas se dá a partir da revolução
francesa;
- common law: mais flexível;
- civil law: mais segurança jurídica;
- A medida que se desvencilha da raiz histórica, se
aproximam
- Brasil, país de civil law, usando precendentes
gradativamente;
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diferente de jurisprudência: conjunto de decisões num sentido


diferente de súmula:
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ratio decidendi: aquele argumento determinante;

Se extrai a ratio decidendi da fundamentação;

é preciso estudar o caso para entender a ratio decidendi;


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aqueles cuja a ratio decidendi deve necessariamente ser aplicada em


outros casos;
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busca-se uma estabilidde mas nada é eterno


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pode ser por uma lei ou comportamento social incompatível com a ratio
decidendi

ler didier 2

TEORIA GERAL DOS RESCURSOS

- Conceito jurídico positivo;


- Será aquilo que um determinado ordenamento jurídico em dado
momento considerar recurso;
- Constituição voltada para um duplo grau de jurisdição
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- o que se assegura é um duplo grau, não um triplo ou quadruplo


- não existe assugurado o acesso aos tribunais superiores
- os recursos que dão esses acessos são exceções => especial:
acesso ao STJ; e extraordinário: acesso ao STF;
- os tribunais superiores não atuam para realizar a justiça no caso
concreto mas tem a missão de assegurar a unidade de
interpretação das normas infraconstitucionais (STJ) e
constitucionais (STF);
- De onde vem o duplo grau de jurisdição? (não há expresso)
● Há uma alusão na Constituição à tribunaiS
● Há a previsão na constituição também de que pode-se julgar
em instância única; único órgão julgador;
● A constituição faz alusão à recursos; especial; extraordinário
(art 102); ordinário: certas causas da competência original
que podem ser julgadas por outro tribunal;
● Há como a legislação infraconstitucional restringir ou até
eliminar a possibilidade de recursos;
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- Direito de obter outra avaliação por outro órgão julgador seja


porque a própria pessoa o provocou seja porque o sistema jurídico
submete automaticamente essa situação a outro órgão;
- Exemplo de primeira exceção: embargos de declaração; resolução
de um vício intrínseco à decisão; ou embargos infringentes de
alçada: é interposto e o próprio juiz que julgou o caso, julga de
novo; só cabe recurso extraordinário; artigo 34 da lei 6.830)
- No segundo: quando há uma decisão unipessoal proferidas por
membro de um orgão colegiado (agravo interno); jugado pelo
próprio orgão julgador;
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- dificulta o acesso a uma ordem jurídica justa; processo decidido


num menor tempo possível; é uma dilação devida mas há uma
dificuldade em relação ao tempo;
- A decisão do primeiro grau acaba desprestigiada; esvaziamento
da expectativa de justiça; aspecto político;
- Sensação externa de que o poder judiciário não é uno;
- O juiz de primeiro grau sente o teor da oitiva da testemunha;
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- Além do embargo de declaração e agravo interno, há commo o


juizo de segundo grau julgar algo que não foi julgado pelo primeiro
: supressão de grau de jurisdição;

Ação rescisória; Revisão criminal: Situações em que um ato decisório é


impugnado; = Demandas autônomas de impugnação;

- As demandas autônomas de impugnação não são recursos


- Embargos de terceiro > faz nascer outro processo;
- Querella nulitatis: requer a extinção do processo que nasceu e
acabou sem que houvesse conhecimento > faz nascer um
processo;
- Para ser recurso não pode abrir novo processo e tem que estar
previsto em lei como recurso;
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A COISA JULGADA

- Sua razão de ser é a segurança jurídica; não pode-se discutir


mais aquilo;

- Preclusão temporal: a parte perde o direito pelo decurso do


tempo;
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- Preclusão consumativa: se o ato já foi praticado, não pode-se


praticar novamente;
- Preclusão lógica: não pode-se praticar o ato por conta de uma
ação anterior; Comportamento processual subsequente deve ter
coerência lógica com os antecedentes;

- torna qualquer ato não mais possível no processo;


- impossibilidade de quaisquer atos;
- formal: não mais é possível julgar ato no processo mas a matéria
pode ser levada a outro processo; Ex.: extinção do processo sem
mérito;
- material: além da imutabilidade (fenomeno endo) há a
indiscutibilidade (efeitos EXTRAjudiciais);
-
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- O mérito pode ser examinado em cognição sumária ou cognição


exauriente;
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questão prejudicial: antecedente lógico para a resolução do mérito;


-só irão se acobertar de indiscutibilidade e i;

Para delimitar a coisa julgada, é preciso delimitar questão principal


(objeto de um pedido das partes);
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Direitos difusos e coletivos(olhar slides)


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