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Kelly Araujo - UFBA - 2021.

DIREITO FINANCEIRO
Pedro Caymmi

1 trabalho para entregar no fim do semestre + uma prova (30/11)

1. ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO

Antigamente as necessidades individuais eram mais comuns.

Hoje, pela integração social, é difícil que haja necessidades puramente


individuais.
A tendência é que, ainda que resolver o problema individual não seja resolver
o de todos, há uma preferência de resolver-se em conjunto.
Exemplo de coletiva: segurança pública

NECESSIDADES PÚBLICAS: Conjunto das necessidades comuns e coletivas;


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O Estado não é um ente ontológico. É teleológico. A sua finalidade é


antecedente à sua existência. O fim do Estado é a satisfação das
necessidades públicas.

MEIOS DIRETOS/IMEDIATOS: O Estado precisa de meios humanos (médico),


materiais (leitos de uti por exemplo) e instrumentais (legislação médica).

Tudo isso tem um custo. Num estado de direito como o Brasil, o


Estado não pode simplesmente obter esses meios de forma forçada. E numa
sociedade de mercado como vivemos, o Estado não está descolado da
realidade. Ele precisa comprar.

Numa economia de mercado, o Estado precisa ir às compras tendo


em vista as suas prerrogativas e restrições.

=> Para que se consiga mensurar quanto as coisas valem, na


economia de mercado, usa-se a moeda.

Por isso, para cumprir o que a Constituição diz, o Estado precisa recorrer a MEIOS
INDIRETOS: a moeda.

A atividade financeira do Estado é quem regula essa dinâmica.

Administrativa: envolver todo tipo de gestão e manuseio de recursos públicos;


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NO QUE TANGE AOS RECURSOS PÚBLICOS:

Criação por meio da Receita Pública;


Obtenção por meio da Dívida Pública;
Dispêndio por meio da Despesa Pública;
Gestão por meio de Orçamento Público;

E qual é a essência do fenômeno financeiro? Há algumas teorias.

TEORIAS

+ Consumo (Adam Smith, Ricardo, Liberais Clássicos):


- fenômeno financeiro implica na destruição ou consumo de riquezas;
- Ainda que o Estado seja necessário, ele deveria ser mínimo;

+ Circulação:
- fenômeno financeiro favorece a distribuição de riqueza;

+ Reprodução:
- ele garante as condições para a reprodução da riqueza pois garante o
marco civilizatório que traz a riqueza;
- Garante a segurança jurídica dos negócios, o que permite o consumo,
organização, distribuição…;

+ Repartição do Encargo Público:


1. Contribuição pela capacidade contributiva e conveniência de
arrecadação;
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2. Redistribuição de riqueza;
3. Caráter coativo na cobrança;
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Responsabilidade fiscal:
- Raiz na ideia de Accountability (prestação de contas):
● aquele que gerencia dinheiro de terceiros pode ser responsabilizado
pela má gestão;
● Há a necessidade de regras de governança/ de gestão responsável;
● Busca que aquilo não modifique o estado de ordem em que você se
encontra calculando o custo benefício de cada ato além da
transparência para que verifique-se se está tendo a responsabilidade
fiscal;
- A Gestão precisa privilegiar:
+ O equilíbrio;
+ A previsibilidade;
+ A transparência;

2. ORÇAMENTO

É uma noção fundamental no Direito Financeiro;

SENSO COMUM
- O que essa palavra nos evoca?
● Planejamento financeiro; Projeção do dinheiro; Projeção e
planejamento relacionados a um custo; Arremete a uma questão de
organização e ordenação; Ligado à responsabilidade;
Necessidade de segurança;
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DIMENSÃO ECONÔMICA

+ Orçamento se dará pela tabela receita X despesa;


- Se a receita é maior que a despesa tem-se um superávit (excesso de
capital)
RECEITA > DESPESA = SUPERÁVIT

- Se a despesa é maior que a receita tem-se dívidas (não é que se está


gastando o'que não tem, mas ele está gerando receita através de
dívida);
RECEITA < DESPESA = DÍVIDAS

- É apenas um instrumento da gestão;


+ não se é obrigado a seguir o orçamento;

DIMENSÃO POLÍTICA

- República/Estado de Direito
+ o Estado não pode nos cobrar como quiser;
+ Precisa-se haver um prévio marco legal para o exercício do poder;
+ “nenhum aumento de tributos sem a consulta dos representante”;
+ Receita pública possuindo um certo condicionamento;
+ “o que nós queremos que seja feito com esse dinheiro”;
+ Essa ideia foi evoluindo e então, passou-se a fazer projetos por
período. Começou a ser feito um planejamento financeiro (orçamento)
que seria aprovado ou não;
+ Orçamento intrinsecamente ligado à ideia de República;

- Nessa dimensão, orçamento é uma limitação do poder executivo;

+ Dupla limitação: o gestor não pode arrecadar do que ou quanto ele


quiser e também não pode gastar naquilo que bem entender;
+ Se direciona essa consulta e autorização àquele poder que representa
a coletividade; Por isso o orçamento se dá em lei pois é poder típico
do legislativo, enquanto institucionalizador da coletividade;

(pensamento meu: o problema orçamentário do Brasil é um problema de


representatividade política?)
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DIMENSÃO JURÍDICA

- Conceito: ORÇAMENTO é uma AUTORIZAÇÃO dada pelo legislativo ao


executivo quanto a determinado modelo de gestão a ser posto em
prática em determinado período de tempo;

+ AUTORIZAÇÃO: Aprovação prévia; Aprovado antes de ser colocado


em prática/antes do período de execução; Possui datas e prazos;
Atenção: Ainda que prévia não é definitiva;

+ LEGISLATIVO => EXECUTIVO: O primeiro enquanto representação


da coletividade; Autorização da função legislativa para a função
executiva; Poder legislativo;
Atenção: Salvo crédito extraordinário (167, §3º, CF); situações
urgentes E imprevisíveis, nesses casos, pode ser autorizado por
Medida Provisória;

+ MODELO DE GESTÃO: se concentra na análise de receitas e


despesas; Previsão de receita e fixação de despesas;
=> Em relação a receita, basta que o orçamento traga uma previsão/ é
um orçamento estimativo (não tem função autorizativa e não tem
uma função condicionante); RISCO: surper expectativa de
despesa; dificuldade comum no Brasil; diferença grande entre a
estimativa e o que de fato acontece;
=> Já a fixação da despesa é condicionante; É um ato condição; É
vedada a contração de despesas sem prévia previsão; “é uma
camisa de força”; só pode ser gasto aquilo que é autorizado pelo
orçamento;

+ PERÍODO: Trabalha necessariamente com um horizonte de tempo;


Horizonte de tempo: característica ontológica; É impossível raciocinar
o orçamento desprendido de um horizonte de tempo;
= CICLOS ORÇAMENTÁRIOS:
- Ciclo de elaboração: processo legislativo orçamentário
- Ciclo de execução: período de vigência e validade; realizar
aquilo planejado;
- Ciclo de controle: funciona como uma prestação de contas;
análise e julgamento das contas do chefe do executivo;
=> se sucedem no tempo;
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o Ciclo de execução se dá durante o exercício financeiro;

PPA, LDO, LOA

Segundo alguns doutrinadores, a Constituição induz a pensar que o planejamento


deve ser anual;
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- O que o artigo quer dizer na verdade é o ano calendário;

NATUREZA DO ORÇAMENTO

- Tem um relativa dualidade;


- Formalmente, o orçamento é uma lei ordinária (leis orçamentárias- trazem
o orçamento tendo por parâmetro uma vigência de tempo); (as normas gerais
- aquelas que falam sobre orçamento - são estabelecidas por lei
complementar); O orçamento em si se dá numa lei ordinária, e as normas
gerais que disciplinam o orçamento estão em lei complementar;
- Materialmente, ela não tem o conteúdo que usualmente se acha nas leis. A
lei deveria trazer um conteúdo geral e abstrato, hipotético e genérico, que
elas se apliquem quantas vezes aquilo que está prescrito aconteça. O
orçamento tem um conteúdo concreto e específico, referindo-se a
previsão de despesas e fixação de receitas de um determinado espaço
de tempo; Se parece muito mais com um ato administrativo;
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É pacífico que há a possibilidade de qualquer controle de constitucionalidade


referente às leis orçamentárias;

OS PRINCÍPIOS DE ORDEM ORÇAMENTÁRIA


- é preciso distinguir os princípios de direito financeiro daquele constitucionais
que estruturam e guiam o orçamento público;
- UNIVERSALIDADE (165, §5º, CF, NÃO É O §1º): a universalidade não é a
mesma quando se trata de receitas e de despesas; O ORÇAMENTO DEVE
TRATAR DE TODA A RECEITA E TODA DESPESA;

=> Nas receitas, a universalidade tem


um caráter de transparência (súmula
66, STF); As receitas estimadas não
são vinculantes hoje;
=> Despesas = condicionante; A
universalidade em relação às despesas
é muito mais marcante/cogente. O
poder público só pode realizar despesas
se prevista antes; artigo 167, II (há a
exceção: crédito extraordinário);

- EXCLUSIVIDADE: deve tratar somente da despesa e somente da receita; Se


refere a lei orçamentária anual; só deve tratar da previsão da receita e da
fixação da despesa; Não pode por exemplo criar ou extinguir cargos; Pode
trazer dela a previsão de autorização de crédito suplementar e contratações
de operações de crédito;
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- PERIODICIDADE: o orçamento funciona necessariamente num período de


tempo, dentro de um ciclo (ciclo de elaboração/ de execução=exercício
financeiro/ ciclo de controle); é estrutural ao orçamento o fato de ele se situar
num horizonte temporal; pode ser tratado como sinônimo de anualidade;

- PROGRAMAÇÃO: Orçamento programa; Exige a existência de harmonia e


complementaridade entre as leis orçamentárias e dessas com a
Constituição Federal; Ferramenta da implantação do modelo constitucional;

- LEGALIDADE: Intrínseco à ideia de orçamento; Super legalidade; O próprio


ato orçamentário precisa estar vinculado por lei (PPA; LDO; LOA); Lei
em sentido estrito;

- TRANSPARÊNCIA: Princípio geral do direito público; res pública da


titularidade de todos e não do gestor, por isso este precisa prestar contas; A
transparência no orçamento se daria pela conjugação desses 4 fatores:
CLAREZA OU INTELIGIBILIDADE (compreensão de conteúdo) /
ESPECIFICIDADE (dotações específicas, não genéricas) / FIDELIDADE
(execução orçamentária - correlação entre o que foi autorizado no orçamento
e o que está sendo realizado) / PUBLICIDADE (divulgação e acesso) ;

- EQUILÍBRIO:
=> FORMAL: Do orçamento; Identidade de montante receitas x despesas; O
volume de receita estimado equivaler ao realizado; Para gastar mais você se
endividou mas o endividamento é um jeito de gerar receita; Então a receita e
despesa sempre vão equivaler;
=>SUBSTANCIAL: adequada proporção receita x despesa x
endividamento;
*dívida sustentável: proporção aos outros ganhos;
- ECONOMICIDADE: Expressão Da eficiência administrativa em matéria
financeira; Melhor custo benefício possível dentro da quantidade de
recursos; Não pode-se exigir do gestor que decida com base naquilo que
não tinha;
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Não há um documento uniforme que fale sobre orçamento;

No Brasil, há o PPA, LDO, LOA;

Formação do orçamento a partir da conjugação dessas três leis, todas com uma
matriz constitucional importante;

PPA (Plano Plurianual)

- lei orçamentária de mais longo prazo;


- tem sua previsão principalmente no artigo 165 §1º e 167 §1º da CF;
- visa a análise das diretrizes, objetivos e metas da administração pública
principalmente para as despesas de capital (investimento é um tipo de
investimento de capital - despesas de capital = investimento:obras públicas,
aquisição de bens) e programas de duração continuada;
- é o primeiro momento do planejamento e tem maior durabilidade;
- é quadrienal (a cada 4 anos); (ainda que coincida na sua duração com o
mandato eletivo, não coincide com o mandato do chefe do executivo - o
presidente faz no primeiro ano de mandato e vale do segundo ano de
mandato até o primeiro ano do próximo gestor);
- não tem execução direta; são apenas etapas da programação
orçamentária; apenas condiciona de algum modo o orçamento anual;
- Nenhum investimento pode haver se não estiver no PPA - ou é parte do PPA
ou se torna parte, sob pena de crime de responsabilidade; (§1º, art 167)

LDO
- é uma inovação da Constituição de 88;
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- a partir de 88 surge esse novo instrumento de orçamento;


- é anual (1 por ano) - é feita no primeiro semestre, proposta discutida e
aprovada para que no segundo semestre ela sirva de molde para a LOA;
- Dá diretrizes ao orçamento;
- A lei de responsabilidade acrescentou diversas outras funções à LDO;
- Tem perfil duplo:
● Tem o perfil constitucional da LDO - orientação para a LOA -
estruturação do próximo exercício;
● E o perfil dado pela lei de responsabilidade - dar parâmetros, critérios
para a política financeira;

- artigo 165, §2º, CF;


- multiplicidade de atribuições relacionadas à estruturação das diretrizes do
próximo orçamento;
- metas e prioridades do próximo orçamento;
- áreas de atuação da gestão pública, o modo de gestão…
- A LDO não modifica a legislação tributária; o que ela faz é dispor sobre as
alterações que se planeja fazer nas leis tributárias, que podem ou não
ocorrer; Precisa fazer isso porque essas alterações têm impactos no
orçamento da união; Dispõe para servir de esboço do impacto dessas
alterações no orçamento para o qual ele está estabelecendo diretrizes;
- Traça política das agências oficiais de fomento; Se precisa alocar recursos
para que esses bancos façam o fomento…;
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- Esses elementos são aqueles de orientação constitucional


- Após a lei de responsabilidade, foram atribuídas funções relacionadas
a orientação da política financeira;
● LDO como instrumento de política financeira;
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- Resumindo: a LDO hoje tem uma função muito maior do que orientar o
próximo orçamento; Foi transformada pela lei complementar 101
um instrumento de instrução e regulação da própria lei de
responsabilidade; A LDO acaba funcionando como um instrumento
de complementação da LRF;
- Do ponto de vista orçamentário, também não é de execução direta; É
de programação; Não são orçamento no sentido estrito;

LOA

- É a mais importante por se tratar do orçamento em sentido estrito;


- É anual (1 por ano);
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- Ciclo de execução = 1 de janeiro a 31 de dezembro; Ao passar do dia 31, em


tese ela morreu; Nosso ordenamento permite, porém, que partes sejam
concluídas após o fim;
- É com base na sua estimativa de receita que se realiza as despesas;
- É um orçamento único mas divido em três parcelas para fins de transparência
e controle;
- Pode conter previsões para os exercícios seguintes seguindo a lógica do
PPA;
- quem está abrangido no orçamento? Entes federados, autarquias, fundações,
empresas estatais dependentes (empresas controladas que dependem do
ente controlador para obter recursos financeiros para pagamento de suas
despesas com pessoal ou de custeio em geral - não se sustentam - art. 2º, III)
(o valor injetado decorrente de aumento na participação acionária não
caracteriza empresa controlada dependente) (o que as tornam dependentes
é a entrega gratuita para sustento ou até investimento);
- Diante disso, a composição do orçamento se divide em 3:
● Orçamento fiscal: art. 165, §5º, I, CF
● Orçamento de investimento: apenas nas empresas não dependentes;
art. 165, §5º, II, CF
● Orçamento da seguridade social: receitas e despesas na área da
seguridade social; art. 165, §5º, III, CF (Seguridade Social = saúde,
previdência social - incluindo tanto o regime geral de previdência social
quanto o regime próprio do servidor público - e assistência social);

PROCESSO LEGISLATIVO ORÇAMENTÁRIO

- O orçamento enquanto lei passa por um processo legislativo. Precisa ser


formalmente uma lei, bem como materialmente. Para ser formalmente, é
necessário um processo.
- O orçamento, assim, é sempre produto de um processo legislativo. Como é
uma lei ordinária, segue-se em regra o processo padrão para esse tipo de lei
(61 a 69 CF)
- Há, entretanto algumas peculiaridades;
- A INICIATIVA:
● Privativa do chefe do poder executivo; (sempre gestado no executivo)
(art 165, caput, CF)
● elabora e encaminha uma proposta orçamentária com uma proposta
específica para o orçamento (a mensagem), o projeto de lei no perfil
receita X despesa e as tabelas explicativas que são demonstrativos e
resumos dos indicadores orçamentários; As propostas parciais vem
dos poderes e órgãos autônomos os quais elaboram suas próprias e
encaminham para o legislativo;
● Existe também um prazo (há um ciclo orçamentário de elaboração)
para que esteja pronta no tempo necessário;
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● O PPA até 31 de agosto do primeiro ano de mandato, LDO até 15


de abril; e LOA até 31 de agosto; (tempo pode ser modificado nos
termos da lei)

A primeira coisa é a previsão orçamentária de receita


- não pode-se exigir uma previsão exata (não é marcada de status
condicionante, é possível arrecadar mais ou menos)
- é marcada por uma incerteza típica daquilo que é antecipado;
- ainda que não se possa exigir uma projeção perfeita, não se pode admitir um
erro além da realidade;
- Se coloca-se uma superestimativa de receita, acaba-se desregulando a
questão da despesa; Assim dá-se mais liberdade na execução do orçamento,
pois não se pode seguir o plano;

- dentro do possível, essa estimativa de receita deve ser objetiva;


Cálculo minimamente baseado em parâmetros metodológicos;
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- Estimativa em bases objetivas: não pode ser um chute;


Feita a estimativa da receita, pode-se fazer a fixação orçamentárias da despesa
- é feita através da dotação orçamentária; (universalidade do orçamento - 167,
II, CF): A dotação orçamentária é a autorização de cada despesa; Cada
dotação é a autorização legal que identifica o valor que você admite que seja
cobrado e que seja gasto com determinado objetivo; Tem que ter um valor
(vedado o crédito em montante ilimitado) e tem que ser específica em relação
ao objeto (vedado o objeto genérico)
- vedação da dotação ilimitada, global e genérica
- Regra da especificidade na elaboração: o que eu vou gastar deve ser
específico; É preciso especificar o elemento da despesa;

- exceções: programas especiais de trabalho (lei 4.320, art. 20 - pelas suas


próprias características não se pode fazer essa divisão, havendo a dotação
global - exceção) e a reserva de contingente (é global e genérica por sua
própria natureza)
- unidade orçamentária: as dotações são vinculadas a um ponto da
administração que será responsável pela execução dessa despesa;

O projeto elaborado, segue para a casa legislativa. É importante nessa dinâmica a


comissão de orçamento ou comissão de orçamento, finanças e controle externo;
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- feita para um fim específico, existe durante toda a legislatura, composta


conjuntamente por deputados e senadores (para agilizar);
- 4 funções essenciais:

-
é um ponto essencial, tem alta interlocução com o executivo e com os demais
parlamentares;
- Antes de votação, passa pela comissão;
- Não só o PPA, LDO e LOA;

As emendas parlamentares
- geralmente em projetos de iniciativa do executivo, não tem a possibilidade
das emendas parlamentares; No orçamento porém é possível essas
emendas pela própria natureza do orçamento;

Art. 166, §§2ºa4º , CF:


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- conteúdo: ou você tem uma emenda que para trazer um novo gasto traz
outro, ou é de correção do texto, algum valor, etc.
- existem dotações que já foram feitas para serem anuladas e substituídas por
emendas parlamentares; dificilmente o parlamentar invade a dotação que não
abre espaço para uma emenda parlamentar;
- emendas parlamentares impositivas:

- alteraram substancialmente o artigo 166, a partir do §9º e acréscimo


do 166-A;
- existem dois tipos:
+ individuais: valor correspondente a 1,2% da Receita Corrente
Líquida (art. 2º, IV da Lei de Responsabilidade Fiscal) do
exercício anterior dividia entre os parlamentares sendo que dos
gastos que eles proponham para esse valor, metade tem que
ser para a saúde
+ da bancada: 1% da RCL reservada a elas;
- são de execução obrigatória durante o exercício financeiro (tentativa
de extinguir o tomaladaca no congresso)
- Acontecia antes: o executivo não alocar aquele recurso a não ser que
o parlamentar atendesse a determinadas exigências de aprovação e etc. (a
emenda impositiva teria como propósito extinguir isso)
- é complicado pois todo o orçamento não é executado integralmente
- foi criado o impedimento de ordem técnica de modo que se não for
possível cumprir a emenda impositiva, pode-se substituir;
- também a execução equitativa em que as emendas sejam executadas
de forma equitativa
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- emenda 100

O orçamento sai da comissão, vai a plenário, e depois vai ao executivo para sanção
ou veto; Antes da aprovação pela comissão, pode ser apresentada a mensagem
modificativa, até que se inicie a votação na comissão daquela parte que se pretende
modificar.

A falta de participação popular não enseja nenhum tipo de vício no orçamento;

No caso específico dos municípios, a realização dos debates, audiências e


consultas leva a um vício formas e invalidade daquele orçamento aprovado
sem a participação popular; Não há entretanto obrigatoriedade de atendimento às
demandas apresentadas nessas audiências e debates.

Prática de orçamento participativo ainda tímida;


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- geralmente quando não se consegue aprovar no tempo certo, usa-se 1/12 do


orçamento

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
- É uma execução da LOA; O PPA e a LDO se executam a partir do seu reflexo
na LOA; São mecanismos de afunilamento do planejamento orçamentário
partindo das pautas constitucionais até que se chegue no gasto público
específico a partir da arrecadação pública;
- A execução no sentido estrito (gastos e ganhos a partir do orçamento) vai se
dar na LOA;

EXECUÇÃO DAS RECEITAS

- Previsão
- Lançamento
- Arrecadação
- Recolhimento
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● em relação a receita, a universalidade é importante pois serve de paradigma


para a análise da arrecadação mas não tem caráter condicionante/vinculante;

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA


- se inicia com a sua projeção no orçamento; é uma estimativa;
- dentro do possível, essa estimativa deve ser o mais técnica possível;
- No orçamento, a estimativa seja colocada de modo mais próximo possível da
realidade

Aprovado o orçamento e iniciado a execução propriamente dita, tem-se o


fracionamento dessa meta anual em metas bimestrais; Não necessariamente em 6
partes iguais; A própria sazonalidade não permite que essas metas sejam
uniformes;
- A projeção do ano dividida
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Ultrapassada a fase de projeção, de estimativa, entra-se se fase de cobrança


propriamente dita (primeira: lançamento);

PRIMEIRA FASE: Lançamento da receita


- busca exigibilidade
- sua função é conferir exigibilidade ao crédito, tornando o crédito público
passível de exigência; Identificando os elementos da relação
- é um procedimento de liquidação - identificação dos elementos da relação de
crédito;
- Que o orçamento funcione como esse ato de imposição, identificando os
elementos de crédito e facilitando a cobrança;
- Não é obrigatório; algumas receitas passam por isso, outras não;

- O lançamento tributário tem disciplina específica;


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O lançamento hoje não é praticado na maioria dos tributos e outras receitas


públicas. Geralmente só é praticado quando ocorre um erro.

SEGUNDA FASE: arrecadação do tributo


- Entrega dos recursos pelo devedor ao agente arrecadador;
- Esse agente arrecadador pode ser o próprio tesouro público ou um agente
conveniado; (hoje é feito quase que exclusivamente por agentes conveniados

TERCEIRA FASE: RECOLHIMENTO

- unidade de tesouraria é sinônimo de unidade de caixa, caixa único ou


conta única;
- vedação não é tão absoluta, há duas exceções: há os fundos públicos
- afetação de receita para ser usada para uma finalidade específica; e
as contas de convênio (vinculadas ao regime de transferências
voluntárias);
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- Disponibilidade de caixa da união = conta única do tesouro nacional


- instituições financeiras oficiais = banco estatal
-

EXECUÇÃO DAS DESPESAS


- Tem-se a regra da universalidade da despesa - sempre condicionante

- Fixação de despesas no orçamento -> ato autorizativo -> ato


condição
- O controle é não só material mas formal - verificar qual é a
autorização orçamentária que está fundando aquela despesa
- aonde está a autorização
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- Dotação é para autorização de determinada despesa em


relação a determinado montante;
- está na lei orçamentária anual ou na lei de créditos adicionais;
- É preciso haver um instrumento de fluidez do orçamento mas
sem se abandonar a rigidez orçamentária;
- Sendo assim, existe um instrumento que dá uma certa
adaptabilidade ao orçamento para permitir novas autorizações
de despesas; Não representa, contudo, uma exceção a
exigibilidade da despesa; Esse instrumento são os créditos
adicionais;
- A dotação que autoriza os gastos ou estarão na LOA ou nos
créditos adicionais (Também submetido ao mesmo
procedimento legislativo);

-
- também precisam de autorização por lei; precisam ser abertos
por decreto executivo;
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- 3 tipos de crédito adicional:


+ suplementar: o valor destinado aquele objeto que já
estava no orçamento não era suficiente; é o mais
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comum; como é de reforço para um objeto já conhecido,


a autorização legal de suplementação pode vir na própria
Lei Anual Orçamentária; É uma autorização limitada;
+ especial: despesas que não estão no orçamento original;
objeto novo;
+ extraordinário: despesas urgentes e imprevistas em caso
de guerra, comoção interna ou calamidade pública;
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PROCEDIMENTO PROPRIAMENTE DITO DA EXECUÇÃO DA DESPESA


1) PROGRAMAÇÃO

2) EMPENHO
- Responsável por garantir a regularidade formal da despesa;
- Fazer a ligação de cada despesa com uma dotação orçamentária;
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- pode ser feito em relação a uma despesa já exigível ou uma


obrigação não exigível ainda;

- faz um controle da viabilidade orçamentária da despesa; se


confirma que realmente existe um crédito suficiente para a
realização daquele despesa;
- mecanismo de garantia da viabilidade orçamentária;
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- espécies:
+ por estimativa: você sabe que terá a despesa mas não
sabe quanto será;
+ empenho global: são despesas de montante único mas
de pagamento parcelado;

3) LIQUIDAÇÃO
- Garante-se que a receita é certa, líquida e exigível;
- Verifica-se a regularidade dos elementos da relação jurídica de crédito;

- vedado o pagamento sem prévia liquidação;


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- É importante para evitar fraudes;

4) PAGAMENTO
- ordem de pagamento é um ato administrativo feito por autoridade
competente

- A execução de pagamento é um ato material geralmente feita por


instituição financeira conveniada;

AULA 19/10

Sempre haverá um ciclo excedendo outro. Pode haver algumas questões para
garantir a fluidez da transição entre esses ciclos.É sobre isso que falaremos hoje.
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RESTOS A PAGAR
- como é feita a apropriação dentro do orçamento das receitas e das despesas;

-
- Na receita, as coisas coincidem;
- A receita é registrada no momento da arrecadação;
- regime de caixa: registra ao pelo momento em que o valor entra no caixa;
registra-se pela data do pagamento; registra-se a receita na hora que a
receita entra;
- A receita coincide com a arrecadação e a arrecadação coincide com o
ingresso do recurso;
- A despesa, ao contrário da receita, será registrada na data do seu empenho;
- Registro se baseia na emissão de um ato formal;
- regime de competência: se refere ao regime no momento do empenho;

Para que aqueles empenhos já feitos e não pagos até o fim do ano não fiquem sem
pagamento, existe o instituto dos restos a pagar;
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Os empenhos pendente em 31 de dezembro podem ser cancelados ou pode ser


inscrito nos restos a pagar: através dos restos a pagar existe a possibilidade de
você manter o empenho mesmo após o encerramento do orçamento.

Resíduos financeiros: ela subsiste como algo que ficou a pagar do exercício
orçamentário anterior;

A despesa extraorçamentária: é aquela sem registro no orçamento; Sem registro no


exercício atual mas no anterior havia; O pagamento do resto a pagar não é
registrado na execução orçamentária corrente pois ela pertence a execução
orçamentária anterior;

Constitui dívida flutuante: é de curto prazo (depois de 31 de dez daquele ano, é


cancelada) e sem registro orçamentário;

Nos processados: a liquidação já foi concluída


Nos não processados: a liquidação não foi iniciada ou foi iniciada e não concluída;

O que distingue é a conclusão da liquidação

Em 31 de dezembro, ou o gestor cancela o empenho ou inscreve o empenho em


restos a pagar;

É imoral que o estado cancele empenhos já processados. Sendo assim, salvo casos
excepcionais, os empenhos processados são inscritos em restos a pagar;
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A união inscreve todos os processados e alguns dos não processados;

O artigo 41 da lei de responsabilidade trazia uma limitação. mas pela sua má


formulação, foi vetado. ficamos sem uma limitação objetiva dos restos a pagar

No artigo 42 da mesma lei, é estabelecida uma limitação nos ultimos 8 meses do


mandato do titular do poder;

Não é um controle absoluto mas já ajuda na transição de mandato;


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LEI 4320/64

NOVO REGIME FISCAL

É fruto da emenda constitucional 95/16, popularmente conhecida por seu nome de


teto de gastos. Traz um limite de despesas primárias (aquelas que não levam em
conta as de natureza financeira) individualizadas por órgãos relevantes.
Entre um exercício e outro, apenas acompanha a inflação.

Em relação a estados e municípios, não há teto de gastos estabelecido em si. Há,


porém, hoje, dispositivos que abrem margem pra isso como:
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Estados e municípios estão em uma espécie de teto de gastos sempre que


ultrapassem 95% do orçamento;

AULA 26/10

OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O ORÇAMENTO: RECEITAS E DESPESAS

CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO
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Esse montante virá na dotação orçamentária;


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CLASSIFICAÇÃO REFERENTE A APENAS RECEITAS:

● Originárias ou de direito privado: o Estado agindo dentro do direito


econômico, como um agente de mercado; receitas obtidas pelo Estado
dentro da economia de mercado agindo analogamente a um ente privado;
○ Exercício de atividade econômica: se dedicando a atividades
produtivas ou de comércio; hoje o estado faz isso mais por empresas
do que diretamente;
○ Exploração de patrimônio: através da exploração do patrimônio
público;

● Derivadas: receitas típicas de Estado; O Estado valendo-se da sua


prerrogativa de império impõe a obrigação de efetuar aquele pagamento;
○ Expropriatórias: aquelas que implicam na perda de um elemento
patrimonial de um particular; geralmente ligada a ações ilícitas; Num
estado de direito, é permitida só em situações específicas;
○ Confiscatórias: significa um aniquilamento do patrimônio privado pela
absorção pelo Estado; Não tem também muito espaço no estado de
direito;
○ Punitivas: se baseiam no cometimento de um fato ilícito com a
previsão legal da punição; por exemplo, as multas;
○ Contributivas: o comportamento é lícito mas a pessoa perde uma parte
do patrimônio para o Estado; É o tributo;
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CLASSIFICAÇÃO REFERENTE A RECEITAS E DESPESAS:

As orçamentárias são o padrão e as extraorçamentárias são a exceção;


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Efetivas: acarretam aumento ou diminuição do patrimônio público; é um fato


modificativo;
Não efetivas: não alteram o volume do patrimônio, o montante patrimonial; Alteram
somente o elemento patrimonial, o tipo de patrimônio; é um fato permutativo;
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A classificação mais importante:


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Critério: categoria econômica

CORRENTES: as receitas e despesas deste tipo possuem um caráter efetivo,


ordinário, tem um fluxo contínuo, caráter de alteração patrimonial e ligadas à
manutenção do funcionamento do Estado

DE CAPITAL: São específicas, geralmente não efetivas, relacionadas a


investimentos;

NA CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS, 4 ETAPAS NA IDENTIFICAÇÃO DE


DESPESA:
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Indica o modo de execução da despesa;


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AULA 09/11/21
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RESPONSABILIDADE FISCAL
- Accountability: dever de prestar contas; focado na ideia de administrador de
bens de terceiros;
- Gestão pensada/planejada/análise prévia de riscos equilibrada
+ Equilíbrio
+ Previsibilidade
+ Transparência
- Grande marco normativo: Lei Complementar 101/2000 - Lei de
Responsabilidade Fiscal;

- Conceito importante: RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - correntes: aquelas


continuadas para o fim de manutenção do estado; em regra efetiva e
continuada; a corrente líquida é pegar no período de um ano a receita
corrente de um ente e efetuar uma dedução daquilo que fica preso na
previdência ou é repassado a outros entes federados; UM BOM
PARÂMETRO para aferir a saúde financeira pois é proporcional;

- A limitação de empenho, sequestration ou contingenciamento orçamentário é


um instrumento de garantia de equilíbrio da execução orçamentária
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- Há uma impossibilidade de que a receita se comporte dentro das limitações


impostas - muitas vezes o orçamento já nasce contingenciado;

- dispositivo pensado para a dinâmica dos municípios;


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renúncia de receita = criar uma despesa


- resumindo: qualquer benefício fiscal que corresponda a tratamento
diferenciado;

Não se aplica:
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II - é o crédito antieconômico

Requisitos:

Enquanto você faz, você paga por isso. Vai ser criada alguma medida para
compensar essa renúncia.
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AULA 16/11

O que é considerado despesa irrelevante vai depender do que a LDO considerar


naquele contexto específico
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Despesa difícil de ser tirada uma vez estabelecida;


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DÍVIDA PÚBLICA
- Tema polêmico pois se tornou um dos fatores para o crime de
responsabilidade

- dívida sempre se refere a uma obrigação de pagar futura; compromisso


financeiro

- falar em dívida é falar do conjunto de operações de crédito que estão


disponíveis para a dívida ou débito
- dívida pública é uma fonte de receita pública pois é um meio de o Estado se
financiar; Ou ele tributa a sociedade atual ou a sociedade futura;
- é uma das hipóteses de receita de capital, é uma receita extraordinária, e
uma receita não efetiva (não aumenta devidamente o patrimônio público)
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- como ato de império: imposto ao particular; obrigadas a emprestar dinheiro


ao Estado (há hoje resquícios disso - empréstimo compulsório art. 148, CF)
- como ato legal: ato de império vinculado a lei: o estado de marco legal existe
que as operações de crédito precisam de uma autorização legal
(necessidade de autorização legal)
- como contratual ou negocial: o que ocorre de fato;

- é um compromisso financeiro assumido pelo estado por força de vários


motivos, podendo ter as mais diversas origens
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- Compromisso financeiro é a troca de uma contraprestação atual em troca de


uma prestação financeira pecuniária futura
- no recebimento financeiro é ao contrário
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CLASSIFICAÇÃO

- FUNDADA/CONSOLIDADA: art 29, LRF


+ Tem natureza orçamentária: previsão de receita no orçamento
+ Amortização de longo prazo: + de 12 meses
+ ela é relacionada geralmente a algum tipo de investimento; contraída
para financiar uma linha de ação do Estado;
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- tem natureza extra orçamentária- é uma dívida relacionada apenas ao


movimento de caixa

-
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art. 148
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parei em 1h

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