Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Direito Financeiro
Direito Financeiro
Prof. Guilherme Pedrozo da Silva
1
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Olá! Boas-Vindas!
Este material foi preparado com muito carinho para que você
possa absorver da melhor forma possível, conteúdos de qua-
lidade!
Com carinho,
Equipe Ceisc ♥
2
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Direito Financeiro
Prof. Guilherme Pedrozo da Silva
Sumário
Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do curso preparatório para
a 1ª Fase OAB e deve ser utilizado como um roteiro para as respectivas aulas. Além disso, reco-
menda-se que o aluno assista as aulas acompanhado da legislação pertinente.
3
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Quando vamos estudar Direito Financeiro, vários outros termos poderiam ser denomina-
dos em nosso edital, como: Administração Financeira e Orçamentária (AFO). Assim, seja AFO,
Finanças Públicas e/ou Direito Financeiro, estaremos narrando e compreendendo a mesma te-
mática. Lembramos ainda que quando tratamos de qualquer desses temas, eles se equivalem
em praticamente 90% do que poderá ser cobrado e/ou exigido em sua prova.
4
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
[...] a obtenção de receitas e a realização de despesas está na base desse conceito, na-
turalmente que devemos perguntar como e mediante quais condições, do ponto de vista
formal e material, as receitas são obtidas e podem ser gastas. Isso implica um estudo
detalhado (i) do orçamento público, como peça responsável pela delimitação das receitas
e despesas em um dado exercício, (ii) das formas, condições e limites de obtenção de
receita para fazer frente às despesas fixadas; e (iii) das formas, condições e limites de
gasto do dinheiro público e, assim, os métodos de aplicação e dispêndio das receitas. Tal
detalhamento será realizado nos capítulos subsequentes.
Ademais, será que bastará a existências de receitas para que os entes possam gastar
e assim manter os seus deveres básicos com toda sociedade? A resposta é não, eis que
os mesmos deverão prever, planejar, ter um orçamento, com a finalidade de justificar e
atingir seus propósitos de gestão. Exercer de forma racional seus propósitos é a forma de
perseguir e atender as finalidades coletivas.
Estarão obrigadas à presente racionalização das receitas e despesas todas as esfe-
ras da administração pública? A resposta é negativa, eis que, via de regra, os órgãos da
administração indireta (empresas públicas e sociedades de economia mista) não se incluem
neste princípio, eis que suas atividades estarão reguladas na forma dos setores privados. Assim
apenas os entes, exercendo suas atividades próprias estarão albergadas pela atividade
financeira.
Mas acaso estas sociedades de economia mista e/ou empresas públicas receberem
dinheiro público, não estarão controladas pelo Tribunal de Contas, por exemplo? A res-
posta é sim, eis que, inobstante tenham por observância a legislação privada, eles poderão ter
seus atos controlados pelos Tribunais de Contas na forma do artigo 71, II da Constituição Fede-
ral. Desta forma já decidiu inclusive o Supremo Tribunal Federal nas seguintes demandas: MS
25.092 e MS 25.181.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio
do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e va-
lores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades ins-
tituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a
perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.
5
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Atenção: o direito financeiro terá por conduta orientar e disciplinar a vida financeira
dos entes públicos, mais especificadamente no que diz respeito às receitas, despesas e
orçamento público.
Por fim, e não menos importante para que depois possamos adentrar ao orçamento pú-
blico, vamos estudar alguns dos princípios mais importantes das finanças públicas e/ou direito
financeiro, quando do estudo do orçamento público. Entretanto, antes de irmos aos orçamentos,
será necessário gravar alguns conceitos importantes que veremos ao decorrer das aulas do
curso.
a) PPA – Plano Plurianual – Visão estratégica da gestão.
b) LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias – Ajustará metas anuais fatiadas do PPA.
c) LOA – Lei Orçamentária Anual – é o orçamento onde serão estimadas as receitas e
fixadas as despesas.
6
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Universalidade: todas
receitas/despesas;
Anualidade: duração de um
ano;
Exclusividade: previsão de
receitas e fixação de
despesas;
Publicidade: orçamento
divulgado de forma ampla;
7
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
O princípio da unidade tem por referência evitar orçamentos paralelos e/ou interes-
ses omissos da boa gestão financeira.
Igualmente é importante referir que inexiste a possibilidade de uma LOA de caráter naci-
onal, devendo cada ente competente tratar de seu orçamento de forma unificada, porém única.
Logo é importante o candidato fixar que todas as previsões de receitas e fixação de des-
pesas deverão estar em um documento único.
Atenção: duas questões importantes ainda de prova para finalizar.
A) Poderemos ter a existência de vários orçamentos autônomos dentro de um único do-
cumento? A resposta é positiva, desde que apresentados e inseridos em um único documento.
B) Também poderá ser apresentado como princípio da Totalidade.
8
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Perguntinha de prova: poderá o Poder Público fazer uso do dinheiro sem registrar na
LOA? A resposta é negativa.
- Único documento;
- Cada ente da federação terá o próprio
(esfera do poder - NÃO);
UNIDADE
- Existe LOAS Nacional? Não;
- Também conhecido totalidade - todas
receitas e despesas.
PREMISSAS ORÇAMENTÁRIAS
(todo processo orçamentário)
- Todas receitas e despesas deverão estar
na LOA;
- Receitas orçamentárias apenas;
UNIVERSALIDADE - Poder público poderá utilizar dinheiro sem
registrar? Não;
- Crédito extraordinário abre crédito e depois
retificado LOA.
9
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Anualidade
Exceção: reabertura de
crédito especial e
extraordinário.
Premissas orçamentárias
(todo processo orçamentário)
- LOA não poderá conter
matéria estranha;
- Fixação de despesa e
fixação de receita.
Exclusividade
Exceção:
a) Autorização - abertura de
créditos suplementares;
b) Autorização - contratação de
operações de créditos.
10
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Lei 4.320/64
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais,
vedadas quaisquer deduções.
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão,
como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no
orçamento da que as deva receber.
Igualmente é importante referir que o candidato não poderá confundir o referido princípio
com aquele da especificação, pois este último se refere apenas e tão somente à necessidade de
descriminar a origem e destino do montante.
11
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Legalidade Exceção:
a) Crédito Extraordinário:
não precisará estar na lei;
b) Crédito Extraordinário:
poderá ser autorizado pelo
executivo.
12
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
LRF – Art. 48
São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulga-
ção, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de
diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relató-
rio Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões
simplificadas desses documentos.
Publicidade Exemplo:
a) Aqui trata-se de publicizar as
leis orçamentárias;
b) Garantir a qualquer
interessado o acesso às
Premissas informações.
orçamentárias
(todo processo
orçamentário)
Divulgar como são
realizadas as leis
orçamentárias.
Transparência
Instrumentos de transparência:
Prestação de Contas / Parecer
T. Contas.
- Art. 48 da LC 101.
Art. 167 da CF
São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repar-
tição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a
destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
13
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Não afetação
Cuidado:
a) Dos demais tributos sim;
b) Art. 167, IV - Repartições
Tributárias - sim.
Logo, será de iniciativa (proposição) do Poder Executivo a criação dos seguintes orça-
mentos/planos:
a) PPA → Plano Plurianual → Unidade por cada 4 anos → Plano Estratégico;
b) LDO → Lei de Diretrizes Orçamentárias → 1 por cada ano → Plano Tático;
c) LOA → Lei de Orçamento Anual →1 por cada ano.
Entretanto, é importante ressaltar que não são apenas estes os planos previstos em
nossa Constituição Federal. Podemos citar o Plano Nacional de Saúde (3 anos) e o Plano
Nacional de Educação (10 anos), tudo isto conforme o que disposto no artigo 165, §4º da
CF.
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição
serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso
Nacional.
Mas afinal do que contas o que é o PPA? Este é o plano que irá estabelecer as priori-
dades de governo nos seus 4 anos de governança. Ademais no PPA, os demais planos
14
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Cuidado: lembre-se de que se trata de função típica do Poder Executivo. Prova disso
é que, se o Chefe do Executivo não elaborar, ele responderá por crime de responsabili-
dade.
Muita atenção: o prazo de duração do PPA, já que apresentado no primeiro ano do
governo, serão contados do segundo ano do mandato até o término do primeiro ano se-
guinte do novo mandado (seja do governo atual ou novo governo).
O PPA será enviado, na esfera federal, até o dia 31de agosto e deverá ser devolvido até
o dia 22 de dezembro. Lembra-se ainda que cada ente competente poderá dispor de prazo pró-
prio. Tal prazo mencionado é da esfera federal.
Acaso não for aprovado o PPA no prazo, o Congresso Nacional igualmente entrará em
recesso, permitindo-se convocação extraordinária para votação do mesmo conforme o que dis-
posto no artigo 57 da Constituição Federal.
Retornando o PPA do Congresso Nacional, o Presidente da República terá prazo de 15
dias úteis para sancionar e publicar.
15
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Atenção:
a) Competência do Presidente;
b) Não poderá ser delegada;
c) Critérios regionais;
Presidente deverá enviar até dia
31 de agosto e o Congresso d) Não terá qualquer despesa.
Nacional devolver até o dia 22
de dezembro.
Despesas deverão constar:
Prazos
a) Duração continuada;
b) Despesas de capital.
- Presidente terá 15 dias úteis
para sancionar e publicar;
- Se não fizer: crime de
responsabilidade.
16
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Diretrizes
Estratégico
Iniciativa P. Executivo -
Metas
art. 165, I, CF
4 anos contados do
segundo ano do mandato
até o término do primeiro
ano seguinte. Objetivos
Duração de 4 anos
17
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
do Supremo Tribunal Federal, a LDO poderá ser fiscalizada tanto pelo Legislativo, quanto pelo
Tribunal de Contas.
Igualmente a LDO apresenta um importante papel, pois poderá propor alteração da legis-
lação tributária, bem como estabelecerá as formas de políticas de aplicação de agências finan-
ceiras, como por exemplo: Caixa e BNDES.
Igualmente é importante ressaltar que a avaliação do cumprimento dos objetivos das po-
líticas monetárias, creditícias e cambiais serão realizadas pelo BACEN e pela Comissão Mista
de Orçamento. Logo, para fixar conhecimento:
1º) Onde deverão constar os programas de regionalização? PPA.
2º) Onde deverão constar os programas de duração continuada? PPA.
3º) Onde deverão constar o equilíbrio entre receita e despesa? LDO.
Qual será o prazo para aprovação de uma LDO? Lembramos inicialmente que cada ente
poderá fixar o seu prazo. Ademais, tratando-se da esfera federal, o Presidente da República terá
prazo de até 15 de abril para apresentar a LDO. Já o Congresso Nacional terá o prazo até o dia
17 de julho para devolução. Da devolução, o Presidente terá o prazo de 15 dias úteis para san-
cionar e publicar, sob pena de crime de responsabilidade.
Atenção: pergunta de prova. Para aumentar despesa com pessoal, deverá existir
autorização na LDO e dotação na LOA? Sim, via de regra, deverá ter tal autorização e
dotação, sem prejuízo do processo de fiscalização com base na Lei de Responsabilidade
Fiscal.
18
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Mas cuidado: em situação de calamidade (via pandemia, por exemplo), é possível contra-
tar temporariamente, sem autorização na LDO e sem que exista inclusive dotação orçamentária
na forma da Emenda Constitucional 106/2020 – art. 2º.
Orientará elaboração
da LOA
Tático Metas
Iniciativa P. Executivo -
art. 165, I, CF
Terá duração de 1 ano e Prioridades / Diretrizes
será elaborado no ano de política fiscal
anterior a lei orçamentária
anual.
Funções LDO na CF
19
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
20
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Orçamento Fiscal
Regra geral: portanto,
será orçamento
- Educação;
- Transporte Público;
- Defesa Nacional;
- Segurança Pública.
Orçamento da Seguridade
SUS / Previdência / Bolsa
Família
21
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Art. 165 da CF
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Pú-
blico;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituí-
dos e mantidos pelo Poder Público.
Exemplo: bolsa de
valores.
Estatais controladas
(maior parte do capital
social).
Orçamento de
Investimento
22
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Atenção: o orçamento para seguridade social não terá como finalidade reduzir a
desigualdade social, eis que para este deverá existir um tratamento isonômico.
As presentes Lei Orçamentárias Anuais terão vigência no ano civil, ou seja, entre 1º de
janeiro até 31 de dezembro, também chamado em provas de exercício financeiro.
Ainda, deverão as LOA´s de cada ente ter alguma reserva para algum imprevisto? A res-
posta é positiva, ou seja, deverão ter uma reserva de contingência para situações de emergência.
A Lei de Responsabilidade Fiscal é clara ao afirmar que todos os entes deverão ter a referida
reserva. Quem definirá o montante à ser reservado serão as LDO´s de cada ente, através de
dotação global (percentual), definindo igualmente as LDO´s os critérios de utilização.
Reserva de situações de
emergência
Poupança na LOA
Será realizado em
percentual (dotação
global)
Critérios de utilização
também na LDO
23
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
junto o Participativo. Diante desse contexto, vários foram as metodologias orçamentárias utiliza-
das pelos gestores públicos.
Até 1964, por exemplo, o Brasil adotou a metodologia do orçamento Clássico, proveniente
da Inglaterra. Tal orçamento apresentava as seguintes características:
a) Desvinculado do Planejamento: sem limites de gastos;
b) Focava no objeto e não no objetivo;
c) Documentação não era obrigatória;
d) Despesa identificada pelo gestor que se utilizava do crédito.
Após 1964, o Brasil passou adotar o modelo de Orçamento Programado, tendo como base
a própria Lei 4.320/64. Tal orçamento apresenta as seguintes características:
a) Foco no objetivo (resultado);
b) Planejamento;
c) Controle e Avaliação de Gastos;
d) Base firmada em um programa.
Nada obsta afirmar que, junto ao Orçamento Programado, alguns governos utilizaram da
metodologia do Orçamento Participativo em suas gestões.
24
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
fim.
§ 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto
nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
Assim, tendo como base o Projeto de Lei Orçamentário Anual Federal, passaremos a
estudar o procedimento legislativo orçamentário conforme o disposto na Constituição Federal.
Logo, uma vez proposto o PLOA, o Presidente enviará para o Congresso Nacional até o dia 31
de agosto.
A propósito, este PLOA poderá ser emendado caso ocorra defasagem na previsão
das receitas? A resposta é positiva, e isto ocorrerá através de um novo projeto de lei.
De que forma será enviado o PLOA? Será enviado por meio de mensagem presidencial,
25
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
de forma eletrônica. Tal mensagem será encaminhada pelo Sistema Integrado de Planejamento
e Orçamento à Mesa Diretora do Congresso Nacional.
Após análise da Mesa Diretora, o PLOA será encaminhado para Comissão Mista de Or-
çamento que será composta por 40 parlamentares das duas casas. Tal comissão mista será
permanente, porém renovada a cada ano. Atualmente é regulada pela Resolução nº 01/06 do
Congresso Nacional.
26
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Sobre a reestimativa de receitas, sempre é importante ressaltar que elas poderão ser fei-
tas seja pelo Poder Executivo, mas também pelo Poder Legislativo quando da análise do PLO.
Normalmente o PLO tem suas receitas reestimadas quando ocorre omissão ou erro. Lembro
ainda se a receita diminuir, chamaremos de emenda supressiva, logo não será necessário indicar
à fonte.
Igualmente, questiona-se: quais serão as fontes para que ocorram emendas parla-
mentares?
1º) A primeira fonte será aquela decorrente de anulação de despesas (poderá ser total ou
parcial);
2º) Já a segunda fonte será aquela decorrente de reestimativa de receita.
Por fim, outros pontos importantes sobre o processo legislativo:
1º) Quando já iniciada votação do projeto, poderá o Presidente da República buscar mo-
dificá-lo? A resposta é negativa. Assim, quando já iniciada a votação o Chefe do Executivo já
não mais poderá enviar projetos alterando.
2º) Poderá o PLOA ser rejeitado totalmente? A resposta é positiva. Em caso de rejeição
total, poderá ser utilizado a LOA do ano anterior? A resposta é igualmente negativa em face da
lesão ao princípio da anualidade.
3º) Chefe do Executivo será obrigado a concordar com todas as mudanças | emendas
sugeridas pelo Congresso? A resposta é negativa, eis que o mesmo terá o poder de vetar tais
alterações.
27
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
andamento e propostas de orçamento, suas limitações para realização de receitas e fixação dos
gastos.
Já sobre abertura de créditos adicionais, é importante que o aluno conheça do artigo 167
mais dois incisos: VII e V.
Por fim, sobre as discriminações das receitas e despesas, a leitura deverá percorrer o
artigo 167 da Constituição Federal, e os respectivos incisos II, III e IV.
Já sobre a Execução Orçamentária, é muito importante que o aluno conheça da disponi-
bilidade (ciclo) financeira das unidades orçamentárias:
a) Empenho;
b) Nota de Empenho;
c) Liquidação;
d) Ordem de Pagamento;
e) Pagamento.
28
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
29
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
c) Depósito na Conta Única do Tesouro (não afetação | cada ente terá sua conta).
Igualmente, do que se trata o conceito de receita orçamentária? Esta servirá para
custear o gasto do orçamento, notadamente, financiamento o atendimento das políticas
públicas. Tais despesas estarão fixadas na LOA.
Importante ainda ressaltar que nem toda receita estará prevista, como as doações.
Reza o artigo 11 da Lei 4.320/64 que as receitas públicas serão classificadas em receitas
correntes e de capital.
Lei 4.320/64
Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Corren-
tes e Receitas de Capital.
Art. 57 - Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classifica-
das como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas,
inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.
30
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Lei n. 4.320/1964:
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,
comoção intestina ou calamidade pública.
Art. 167, §3º da CF:
A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas im-
previsíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, observado o disposto no art. 62.
31
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Quem fará a análise da abertura do crédito será o Poder Executivo, junto com o Ministério
da Economia será a Secretaria de Orçamento Federal.
Veja o esquema na próxima página...
Presente na LOA
(previsão de
receitas);
Receita
Orçamentária
Receita Capital: Utilizada como forma
Gasto Público a) Transferência de capital; de despesa.
b) Outras receitas de capital;
c) Alienação de bens;
Receita Corrente: d) Operação de crédito;
a) Impostos / Taxas; e) Amortização de
empréstimos.
b) Patrimonial;
c) Agropecuária;
d)Industrial;
e) Serviços;
f) Transferências correntes;
g) Receitas correntes;
h) Outras contribuições.
32
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
Art. 158. Pertencem aos Municípios:
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
Ainda, no tocante aos Estados e o Distrito Federal, na forma do artigo 157, II da Constitui-
ção Federal, estes terão o direito de receber 20% do produto da arrecadação de um novo im-
posto, acaso a União venha criar.
Já no que tange aos municípios, estes terão direito, acaso venha firmar convênio com a
União na forma do artigo 153, §4º, III da Constituição Federal de receber 100% da arrecadação
realizada referente ao ITR pago pelos proprietários de imóveis rurais localizados no respectivo
município. Entretanto, acaso o convênio não seja realizado pelo município, este terá direito a
redistribuição de apenas 50% da arrecadação realizada pela União quando do pagamento do
ITR pelos contribuintes.
Ainda, os municípios terão o direito de receber 50% da arrecadação do IPVA realizada
pelos Estados, referente aos veículos licenciados dentro do respectivo município. Por fim, terão
direito os Municípios ao percentual correspondente à 25% do produto da arrecadação do ICMS
realizado pelo respectivo estado que faça parte.
33
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Por fim, será vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recur-
sos atribuídos na Repartição das Receitas Tributárias, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, neles compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos.
34
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Regra Geral:
Autorização na LDO
Exceção:
Situação de calamiadade
pública
35
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
1º) Empenho;
2º) Pagamento;
3º) Prestação de Contas.
Note-se que o empenho sempre será realizado, modificando-se apenas o momento em
que o pagamento será realizado.
O suprimento de fundos constitui uma despesa orçamentária. No momento da liquidação,
no enfoque patrimonial, observam-se os seguintes efeitos: aumento no ativo e aumento no pas-
sivo.
No processo de concessão de suprimentos de fundos, a variação patrimonial diminutiva
ocorre somente quando da prestação de contas do suprido.
Ao analisar processos relativos à concessão de suprimentos de fundos, um agente de
controle deve estar atento para o seguinte equívoco tais adiantamentos representam uma varia-
ção patrimonial diminutiva.
Mas afinal de contas, quais serão as situações em que se permite o regime de adianta-
mento, ou seja, os suprimentos de fundos necessários e que não poderão aguardar a execução
das despesas normais.
a) Despesas Eventuais: são aquelas despesas para cobrir os gastos eventuais dos
agentes públicos, como através do pagamento de viagens, serviços especiais, diárias,
e/ou ajuda de custos.
b) Despesas com Caráter Sigilo: as despesas com caráter sigilo são aquelas que não
poderão estar demonstradas e publicidades, principalmente em razão da segurança
dos agentes públicos. Neste interim, podemos citar as verbas secretas, como por
exemplo a alimentação e bebida que é consumida pela Presidente da República. Igual-
mente aqui também podemos citar as diárias para policiais em atividade/serviço.
c) Despesas de Pequeno Vulto: são aquelas despesas que serão realizadas, observa-
das as questões licitatórias, para o bom andamento da administração e gestão pública,
adequando-se as necessidades dos serviços que serão desempenhados. Por exem-
plo, aqui citamos, a compra de lâmpadas, papel higiênico, tinta para impressora.
36
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Vale ressaltar que o valor sempre será satisfeito em espécie (dinheiro) e, igualmente,
sempre será necessário o empenho.
Igualmente na forma do artigo 69 da Lei 4.320/64 não se fará adiantamento a servidor em
alcance nem a responsável por dois adiantamentos. Diante disto, se algum agente público rece-
beu o dinheiro, não prestou contas e/ou tem dois adiantamentos em andamento, não poderá
receber outro.
O pagamento ocorrerá, via de regra, principalmente tratando-se da esfera federal (União)
mediante o cartão. O referido cartão é regulado através de Portaria do Ministério da Fazenda nº
95/2002, onde nela constam os limites globais e individuais.
Igualmente no tocante ao cartão (CPGF) o pagamento apresenta duas modalidades: fa-
tura (regra) e através de saque (exceção). O método do saque será realizado basicamente por
aqueles que prestem serviços e/ou necessitem do adiantamento em locais fora da zona econô-
mica tradicional, como por exemplo, por funcionários da FUNAI e Policiais em Atividade.
Por fim, o pagamento também poderá ser realizado através da Conta Tipo B, onde o SIAF
irá transferir os valores para suprir as despesas necessárias de adiantamento. Quem utilizará
desta forma de pagamento, será o Legislativo, Judiciário e Defensoria, por exemplo.
Trata-se de uma das várias leis que compõem e organizam o orçamento público. Muitas
vezes, o examinador pergunta e propõe como assertiva correta a seguinte questão: a lei de res-
ponsabilidade fiscal é a norma que vem a disciplinar as finanças públicas.
Qual é o objetivo desta lei? Ela buscará a responsabilidade na gestão fiscal, buscando o
equilíbrio com os gastos que são realizados pelos gestores com o dinheiro público. Tal preceito,
fica bastante claro pela simples leitura da lei, quando assim ela determina:
Art. 1º. Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.
§ 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em
que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas pú-
blicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a
obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas
com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações
de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em
Restos a Pagar.
37
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Igualmente é importante referir que tal norma não busca sancionar a pessoa física do
gestor, mas sim o seu ato, sua instituição, o próprio ente e/ou o órgão que ele pertence.
Logo, é correto afirmar que a lei de responsabilidade fiscal pressupõe um conjunto
de ações planejadas e transparentes, que visa a prevenir riscos, corrigir desvio com o
grande objetivo de equilibrar as contas públicas.
Para muitos doutrinadores, a referida Lei Complementar acabou por disciplinar os artigos
163 até 169 da Constituição Federal, tipificando condutas que deverão ser adotadas pelos ges-
tores, com a ideia do que pode ou não ser feito com o dinheiro público.
Ademais tal regulamentação tornou-se extremamente necessária eis que os gastos públi-
cos se tornaram cada vez mais frequentes, muitas vezes sendo muito superiores aos valores
arrecadados pelos gestores. Logo, como forma de compatibilizar tais receitas e despesas, tor-
nou-se necessário endividar e/ou empobrecer os cofres públicos, tudo isso com ideia de gerar
um equilíbrio, pelo menos formal, nas contas públicas (receita igual despesa).
Também nunca é demais salientar que existem despesas correntes (primárias) e aquelas
decorrentes de capital, que servem para pagar os juros de dívidas já contraídas pelos gestores
anteriores. Essas despesas chamamos de despesas financeiras.
Entretanto, tem-se observado que as despesas primárias notadamente são maiores que
as receitas primárias, ou seja, os gestores públicos têm realizado gastos que superam e muito
suas arrecadações. Assim, para gerar uma formalidade financeira, acabam por contrair dívidas
e/ou vendendo patrimônio.
Mas afinal de contas a lei de responsabilidade fiscal foi criada para impedir à realiza-
ção de despesas e financiamentos para estas? A resposta é negativa, desde que se man-
tenha o equilíbrio e controle das mesmas.
Estarão submetidos à lei de responsabilidade fiscal todos os entes, poderes, ou seja, em
geral, toda administração pública direta e/ou indireta.
Atenção: empresas estatais estarão submetidas também a lei de responsabilidade
fiscal? A resposta será depende, eis que as estatais dependentes do setor público e que
tenham o seu capital (maior parte do capital votante) majoritário público, estarão subme-
tidos a lei de responsabilidade fiscal.
Também a empresa estatal dependente é a empresa controlada que recebe do ente con-
trolador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral
ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acio-
nária.
38
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Já as empresas estatais independentes (só relação negocial) não estarão vinculadas à lei
de responsabilidade fiscal.
A lei de responsabilidade fiscal irá limitar gastos com base na previsão de arrecadação
prevista na PLOA, ou seja, a arrecadação é utilizada como referência para a limitação de gastos,
visando o equilíbrio das contas públicas.
E qual será a base referencial para definir os limites para com os gastos públicos?
A base será a receita corrente líquida (RCL).
A receita corrente líquida consubstancia-se nas receitas correntes com o desconto das
deduções previstas na LRF. Ademais é importante ressaltar que as receitas de capital não farão
parte na conta da receita corrente líquida.
Logo a receita corrente líquida é a soma das receitas correntes de forma bruta, diluídas
(subtraídas) das deduções legais. Lembrando que cada ente terá suas deduções possíveis, na
forma da LRF. Sobre o tema, reza o artigo 2º da norma:
Por fim, é importante ressaltar que a apuração da receita corrente líquida ocorrerá da
seguinte forma: “A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no
mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades”.
Muito embora existam as programações necessárias, principalmente na LDO e na LOA,
será necessário que os gestores públicos, de forma transparente, trabalhem com uma ideia men-
sal de fluxo de caixa, tudo isto para corrigir eventuais equívocos e riscos.
E tal demonstrativo mensal faz nascer o princípio da programação ratificado pelo artigo 8º
da Lei de Responsabilidade Fiscal. Reza o referido artigo que:
39
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a
lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o
Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução
mensal de desembolso.
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utiliza-
dos exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício
diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
40
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com
pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os
pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares
e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos
e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pen-
sões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer
natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades
de previdência.
§ 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substitui-
ção de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas
de Pessoal".
§ 2º A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em refe-
rência com as dos 11 (onze) imediatamente anteriores, adotando-se o regime de compe-
tência, independentemente de empenho.
§ 3º Para a apuração da despesa total com pessoal, será observada a remuneração bruta
do servidor, sem qualquer dedução ou retenção, ressalvada a redução para atendimento
ao disposto no art. 37, inciso XI, da Constituição Federal.
Assim, trouxe a lei de responsabilidade fiscal limitações para os gastos com pessoal, tudo
isso para que se tente evitar o acúmulo de servidores que não atenderiam os preceitos funda-
mentais.
Lembre-se ainda de que os gastos com indenização igualmente não serão considerados
gastos com pessoal.
Por fim, não será considerado como despesa com pessoal o disposto no artigo 19º, §1º
da LRF:
Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com
pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder
os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
I - União: 50% (cinqüenta por cento);
II - Estados: 60% (sessenta por cento);
III - Municípios: 60% (sessenta por cento).
§ 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computa-
das as despesas:
I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;
II - relativas a incentivos à demissão voluntária;
III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da Constituição;
IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração
a que se refere o § 2º do art. 18;
V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com
recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição
e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;
VI - com inativos e pensionistas, ainda que pagas por intermédio de unidade gestora única
ou fundo previsto no art. 249 da Constituição Federal, quanto à parcela custeada por re-
cursos provenientes:
a) da arrecadação de contribuições dos segurados;
b) da compensação financeira de que trata o § 9º do art. 201 da Constituição;
c) de transferências destinadas a promover o equilíbrio atuarial do regime de previdência,
41
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
na forma definida pelo órgão do Poder Executivo federal responsável pela orientação, pela
supervisão e pelo acompanhamento dos regimes próprios de previdência social dos ser-
vidores públicos.
§ 2º Observado o disposto no inciso IV do § 1º, as despesas com pessoal decorrentes de
sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art.
20.
§ 3º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, é vedada a dedução
da parcela custeada com recursos aportados para a cobertura do déficit financeiro dos
regimes de previdência.
42
1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
43