Brochura de Infrações

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DO INTERIOR
COMANDO PROVINCIAL DA PRM DE GAZA
REDACÇÕES DE AUTOS DE TRANSGRESSÃO AO CÓDIGO DA ESTRADA,
REGULAMENTO DE SINAIS DE TRÂNSITO, REGULAMENTO DE TRANSPORTE EM
AUTOMÓVEIS E REBOQUES E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR.
CÓDIGO DA ESTRADA
ARTIGO 3
(Liberdade de trânsito)
3.Quem praticar actos com intuitos de impedir ou embaraçar a circulação de veículos é
punido com multa de 3000,00MT, se a sanção mais grave não for aplicárvel por força
de outra disposição legal.
Na sua percepção, é aplicável a este artigo a um condutor que tenha parado ou
estacionado indevidamente o veículo? Ou quando não tenha colocado parcial ou
totalmente fora da faixa de rodagem?
Para ter certeza, primeiro entenda o significado chave da palavra “INTUITO.”
Para mim a esse condutor não é aplicável.
Requerendo para isso antes de aplicar multa, investigar se houve mesmo intenção
premeditado, para não agir injustamente, pois, porque parar para levar/deixar alguma
coisa, não constitue intenção maligno, mas sim um mal não intencional como tal, no
sentido da palavra. Porém, pode sim aplicar justamente para quem estiver a fazer (rali,
acrobacia, barreira no sentido de impedir passagem intencionalmente).
Artigo 3/2
(actos propositados)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (--) a (--)
tendo intencionalmente de forma a (impedir/obstruir/embaraçar) o trânsito, feito (barreira/travessia
perpendicular/ rali ect.), pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB)ː punido pelo número 3 do mesmo artigo e Código, multa de 3000,00MT.
ARTIGO 11/1
(Desobedecer o sinal de paragem dado pelo agente regulador de trânsito)
quando lhe fiz o sinal de paragem obrigatória não obedeceu, pelo que infringiu as
disposições mencionadas
NB): punido pelo número 3 do mesmo artigo e Código, multa de 1000,00mt
OBS): Se cumprir tardiamente, a multa é de 500,00mt.
ARTIGO 12/3
1
Omar Inrefo Pelos 42 Anos De Carreira,1978-2021

(Não Sinalizar obstáculo que constituir perigo na via)
Constatei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (--) (--)
por ter tido avaria deixou-o no interior da faixa de rodagem, sem qualquer sinalização e
representava um obstáculo de risco, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): punida pelas mesmas disposições multa de 10.000,00Mt.
ARTIGO 14/4
(Desobedecer hierarquia de sinais verticais de prescrições)
quando chegou no (a) (---), onde está implatado o sinal vertical de prescrição de
cumprimento (obrigatório/proibitivo) não obedeceu, pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
NB): punida pelas mesmas disposições, multa 1000,00MT.
Artigo 15/3
(Não dar passagem a veículos prioritários)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no sentido (....) a
(....), quando deparou com o veículo prioritário (ambulância/comitiva governamental), devidamente
sinalizado, não cedeu passagem prontamente, pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
NB): punido pelo número 4 do mesmo artigo e Código, multa 1000,00MT
Artigo 16/2
(praticar actos que causar perturbação na condução)
(rali)
(....), fazendo (acrobacia/ rali) causando embaraço para o trânsito, pelo que infringiu as
disposições mencionadas.
Obs): É justo também aplicar o artigo 3 quando for o caso de rali e elevar a multa para 3000mt.
Artigo 16/3
(circular com uma parte do corpo fora do veículo)
(....), deixando uma parte do corpo fora, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 17/1
(circular pela faixa contrária)
Presenciei que conduzia o referido veículo, pela artéria já indicada, no sentido (--) a (--)
circulando pela faixa contrária, pelo que infringiu as disposições mencionadas
Artigo 20/1
2

(Não guardar distância entre veículos)
sem deixar distância suficiente entre o veículo que imediatamente seguia, pelo que
infringiu as disposições mencionadas
NB): punido pelo número 3 do mesmo artigo e Código, multa 1000,00MT.
ARTIGO 31/1
(Marcha lenta de embraçar o trânsito)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no sentido (--) a (--) à
velocidade bastante lenta, abaixo do limite mínimo estabelecido que constituia
embaraço para o restante tráfego, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): punido pelo número 2 do mesmo artigo e Código, multa de 500,00MT.
ARTIGO 33/1
(velocidade excessiva)
tendo sido detectado (a) pelo radar a (----km/h) contra (60 km/h) estabelecidos por lei,
pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): punido pelo no 2 do mesmo artigo, a multa é variável consoante a diferença em
excesso, começando de 1000MT a 8000MT,vide a tabela abaixo
Automóveis ligeiros e motocíclos
Dentro das Velocidade Valor da multa Contravenção

localidades Se exceder até 20 km/h 1000,00MT Leve
De 20 km/h até 40 km/h 2000,00MT Média
De 40 km/h até 60 km/h 4000.00MT Grave
Mais de 60 km/h 8000,00MT Grave
Atenção: para outra classe de veículos (pesados) a diferença varia de 10, 20, 30, mais de 40,com os
mesmos valores
NB): Até 8000,00MT torna contravenção grave, nos termos da alínea p) no 1 do artigo 147 CE.
ARTIGO 39/1
(corte de prioridade)
Presenciei que conduzia o referido veículo, pela rua particular sem prioridade, quando
chegou junto à intersecção com a via prioritária, não cedeu passagem a veículo, com
direito de preferência;
Ou ainda, quando chegou junto à intersecção do (cruzamento/entroncamento) não sinalizado,
não observou regra pela direita, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 41/2
3

(Cruzamento irregular de veículos)
tendo feito manobra de cruzamento, sem que tivesse deixado livre distância lateral
suficiente, entre os veículos, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 43/2
(Ultrapassagem irregular)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (--) a (--),
tendo feito a ultrapassagem ao veículo que imediatamente seguia, pela esquerda, pelo
que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 44/1
tendo feito a ultrapassagem, em plena (lomba/ curva de visibilidade reduzida/ no cruzamento/ entroncamento),
ARTIGO 44/2
tendo feito a ultrapassagem ao veículo que estava ultrapassar o terceiro veículo, pelo
ARTIGO 45/2
(Mudança de direcção irregular à direita)
tendo mudado de direcção pela direita, sem que tivesse encostado ao eixo da via, com
antecedência, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 46/1
(Mudança de direcção irregular à esquerda)
tendo mudado de direcção para esquerda, sem que tivesse encostado com antecedência
à esquerda, pelo que infringiu as disposições mencionadas.

ARTIGO 47/1
(Inversão de sentido de marcha irregular)
tendo invertido o sentido de marcha de forma irregular, pelo que infringiu as
ARTIGO 48/1
(Marcha trás irregular)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, fazendo manobra de
marcha átras de forma irregular, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): punido pelo número 5 do mesmo artigo e Código, multa de 1000,00MT
ARTIGO 49/3 e 4
(parar e estacionar irregularmente)
tendo (estacionado/ parado), sem que tivesse colocado fora da faixa de rodagem ou junto à
margem da estrada, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 50/1
(Parar ou estacionar nos lugares proibidos)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no sentido (--) a (--)
tendo (parado/ estacionado), a menos de 5 metros do (cruzamento/entroncamento), pelo que infringiu as
ARTIGO 53/1
(paragem indevida de veículos de transporte semi-colectivo de passageiros)
em plena actividade de transporte semi-colectivo de passageiros, tendo parado fora da
paragem destinada para aquele tipo de transporte, pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
ARTIGO 55/3, 4
(Excesso de lotação de passageiros)
transportando (--) indivíduo (s) fora do (assento/ lotação), estabelecido no livrete, pelo que
infringiu as disposições mencionadas.
NB): punido pelo artigo 142 do Código da Estrada, multa de 500,00MT.
ATENÇÃO: Cujo valor não está especificado, se é por passageiro em excesso.

ARTIGO 56/2,3 g) e h)
(carga que deixar saliência)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no sentido (--) a (--),
transportando carga que, deixava (saliência ou sobressaía) nas partes laterais da caixa, pelo
ARTIGO 58/1
(Não autorização especial)
Carga de dimensão anormal
transportando carga de dimensão (anormal/objecto indivisível) que excedia os limites da caixa,
sem que para tal tivesse autorização e acompanhado pelo agente da Polícia de trânsito,
NB): punido pelo número 7 do mesmo artigo e Código, multa de 10.000,00MT
NOTA: Neste artigo refere-se sobretudo a veículo não escoltada pela Polícia de trânsito, que transportar máquinas e outros objectos
de dimensão anormal.
ARTIGO 59/3
(Falta de rectângulo listrado traseira)
sem que tivesse instalado o dispositivo luminoso/reflector, (rectângulo listrado), na parte
traseira da caixa, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): punida pelas mesmas disposições, multa de 2000,00MT.
ARTIGO 60/1
(Não funcionamento das seguintes luzes)
a) Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (--) a
(---), sem que estivesse a funcionar a luz da estrada (máximos), destinada a iluminar a via
para frente do veículo, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
b) Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no sentido (--) a
(--)
sem que estivesse a funcionar a luz de cruzamento (médios), desitinada iluminar a via
para frente do veículo, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
c) Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (---) a
(---), sem que estivesse a funcionar a luz de cor vermelha (presenças), na parte de trás
destinada assinalar a presença e largura do veículo durante noite, pelo que infringiu as

d), Presenciei que conduzia o referido veículo, pela artéria já indicada, no sentido (---) a
(---), sem que estivesse a funcionar a luz de cor alaranjada, destinada a assinalar
manobra de mudar de direcção, pelo que infringiu as, disposições mencionadas.
e) Presenciei que conduzia o referido veículo, pela artéria já indicada, n sentido (--) a
(--), sem que tivesse acendida luzes indicadores de mudança de direcção em simultâneo,
destinadas assinalar que o veículo representava perigo, pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
f) Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (--) a
(---), sem que estivesse a funcionar luzes de cor vermelha, destinadas a assinalar
manobra de travagem, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
g), Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (--) a
(--), sem que estivesse a funcionar luzes, destinadas iluminar a estrada na manobra de
rectaguarda, pelo que infringiu, as disposições mencionadas.
h) Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (--) a
(--), sem que estivesse provido de luz, destinada iluminar a chapa de matrícula da
retaguarda, pelo que infringiu, as disposições mencionadas.
i), Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (--) a
(---), sem que estivesse provido de luz de nevoeiro, destinada a tornar visível o veículo
(em caso de nevoeiro intenso/ situações de redução significativa de visibilidade), pelo que infringiu, as
ATENÇÃOː- Valor único, para todas as alíneas.
ARTIGO 61/5
(encandeamento)
com as luzes máximos acesa, em plena manobra de cruzamento a causar encadeamento,
Artigo 64/2
(Não cobrir com lona produto sujeito a espalhamento)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, transportando
produto (areia /outro produto que libertar poeira), que se espalhava ao ar, sem que tivesse coberto
de (lona/oleado), pelo infringiu as disposições mencionadas.
NB: punido pelo número 3 do mesmo artigo 2000mt.

ARTIGO 78/1
(poluição do solo e do ar)
Derramamento de oléo
e constatei que emitia (fumo escuro em quantidade superior/ derramava óleo), pelo que infringiu as
NB): punido pelo número 2 do mesmo artigo e Código, multa 750,00MT.
ARTIGO 78/4
(atirar objecto para o exterior do veículo em circulação)
e verifiquei que o (condutor/passageiro), atirou objecto para o exterior, pelo que infringiu as
Antenção: mesmo que o objecto tenha sido atirado pelo passageiro, a multa é passada ao condutor, na qualidade de responsável pela
Informação de procedimento cortês aos passageiros nele transportado.
ARTIGO 79/2
(poluição sonora)
(escape livre)
e constatei que tinha escape livre, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): punida pelo a) número 5 do mesmo artigo e Código, multa de 750,00MT.
Atenção: O valor varia de 750,00MT a 3000,00MT,consoante o excesso de barulho em decibéis medidos por
equipamento apropriado, este artigo inclue também o som alto de aparelho sonoro
ARTIGO 81/2
(condução sob efeito de álcool/estupefacientes/substâncias psicotrópicas)
quando lhe submetí ao teste de álcool no ar expirado, acusou positivo na percentagem
de_____mg/l, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): punido pelo número 7 do mesmo artigo e Código, multa minímo 1500,00mt.
OBS): A multa vária de 1500,00MT a 5000,00MT,consoante a diferença de taxa de álcool detectada, a partir
de 0,31mg/l a 0,71mg/l, vide a tabela abaixo.
Percentagem de álcool Valor da multa

Superior a 0,0mg/l até 0,30mg/l 1500,00MT
De 0,31mg/l até 0,40mg/l 2500,00MT
De 0,41mg/l até 0,70mg/l 3500,00MT
Mais de 0,71mg/l 5000,00MT

ARTIGO 87/1
(Não utilizar acessórios de segurança (cinto)
e constatei que não havia usado cinto de segurança, ou (--) passageiro (s) não havia (m)
usado, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
Atenção): O condutor é responsável informar os passageiros para o uso de cinto, pelo que, a multa aplicar-se-á a ele. Contudo, o artigo
não clarifica se a multa é por pessoa.
NOTA: O uso cinto de segurança é obrigatório em todas viaturas que dispõe deste acessório.
ARTIGO 87/2
(Não usar capacete de protecção)
Para motociclo
Presenciei que conduzia o referido motociclo pela artéria já indicada, no sentido (--) a (-
-), sem que fizesse o uso de capacete de protecção, pelo que infringiu as disposições
mencionadas
ARTIGO 87/4
(Transportar indevidamente menores de 12 anos de idade)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (--) a (-
transportando (--) menor (es) de 12 anos de idade, sem que estivesse (m) segura (s) por
sistema de retenção aprovado, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): punido pelo número 8 do mesmo artigo e Código, multa de 300,00MT por menor.
ARTIGO 88/1
(condução de veículos de transporte público de carga, com carta não profissionalizada)
em plena actividade de transporte público de (carga /passageiros), em regime de serviço
remunerado, sem que estivesse habilitado de carta de condução adequada, pelo que
NB): punido pelo número 3 do mesmo artigo e Código, multa de 10.000,00MT
ATENÇÃO: para a condução de veículos de aluguer de (carga e passageiros) deve se ter carta de condução (profissional) com
subcategoria (G) e para passageiros subcategoria (P) serviço público e ainda subcategoria (D) para carga explosivo.
ARTIGO 89/1
(proibição de utilização de certos aparelhos)
(falar ao telefone)
falando ao telemóvel a manusear em plena condução, pelo que infringiu as disposições
mencionadas.

ARTIGO 89/3
(instalar aparelho neutralizante de instrumentos de registo de transgressão )
e constatei que havia instalado o dispositivo neutralizante do aparelho de registo de
transgressão, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
Atenção: O agente fiscalizador deve proceder a sua imediata remoção e apreensão do tal dispositivo, se não for
possível, apreender então o (livrete), até à efectiva remoção e apreensão do dispositivo.
ARTIGO 91/1
(falta de sinal de pré-sinalização de perigo)
sem que estivese munido de dois sinais de pré-sinalização de perigo (triângulos), pelo que
ARTIGO 91/4
(falta de marca reflectiva em viaturas de carga)
sem que tivesse colado fita reflector de cor amarela, nas partes laterais, pelo que
Atenção: É obrigatório colocar fita reflectora no veículo de peso bruto igual ou superior a 10.000kg ou tenha igual ou superior a 6
metros de comprimento.
ARTIGO 96 /1,2
(Obrigação para utilização das luzes nos motociclos e ciclomotores)
Presenciei que conduzia, o referido (motociclo/triciclo/quadriciclo/ciclomotor) pela artéria já indicada,
no sentido (--) a (--), sem que tivesse, mantida acesa a luz ( médio), pelo que infringiu as
Atenção: Estes veículos quando em circulação, são obrigados a manter os dispositivos de sinalização luminosa e de iluminação
acesa, em quaisquer circunstâncias e momento.
ARTIGO 118/1
(transformação de veículo)
e constatei que os dados constantes no livrete, não conferiam com os do veículo, pelo
(ex. A cor, medida de pneus, no do motor, chassis ect. Ou ainda aplicar um certo acessório não previsto)
Atenção: O vidro pára-brisas, faróis de luzes e pisca-piscas com racha ou fenda, não alteram a característica do veículo, pois, é um
dano material.
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ARTIGO 119/1
(Não actualizar Inspecção periódica de veículos)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (...) a (...)
e constatei que não tinha a ficha de inspecção periódica actualizada, pelo que infringiu
as disposições mencionadas.
ARTIGO 122/4,5
(Não actualizar dados pessoais no título de registo de propriedade, do anterior para o actual proprietário )
e constatei que não estava actualizado o título de registo do anterior para o actual
proprietário, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
AtençãoːVerfica-se haver transgressão, passados mais de trinta (30).
ARTIGO 127/8
(condução cuja carta não confere habilitação)
cuja carta de condução não conferia habilitação para aquele tipo de (veículo/subcategoria), pelo
(ex.: conduzir moto enquanto não está averbado na carta ou ainda ter carta de condução para ligeiros e conduzir veículo pesado ou sem
subcategorias),
NB): punida pelas mesmas disposições, multa de 1000,00MT
Atenção: ter carta de condução para carro e conduzir moto ou ter carta para ligeiros e conduzir pesados, não é condução ilegal, pois,
é uma simples transgressão.
ARTIGO 127/16
(Esquecimento da carta de condução)
sem que estivesse munido da respectiva carta de condução, pelo que infringiu as
NB): punido pelas mesmas disposições, multa de 200,00MT.
ARTIGO 133/2 a)
(caducação da carta de condução)
Presenciei que conduzia o referido veículo, pela artéria já indicada, no sentido (--) a (--),
cuja carta de condução estava caducada a (...dias ou.....meses), pelo que infringiu as
NB): punido pelo no 7 do mesmo artigo, multa de 1000,00MT
Atenção: caducar a mais de 30 dias, o valor sobe para 5000,00MT nos termos da alínea c) no 17 artigo 127
11

ARTIGO 133/6)
(caducação de qualquer das subcategorias)
com a carta de condução, cujo prazo da subcategoria expirou , pelo que infringiu as
NB): punido pelo no 7 do mesmo artigo, multa de 1000,00MT
ARTIGO 142
(multa não especificada)
As contravenções dispostas no presente Código a que não corresponder pena especial
são punidas com a multa de 500,00MT
Ex: uma transgressão cujo valor da multa não esteja especificada no Código da Estrada.
REGULAMENTO DE SINAIS DE TRÂNSITO

ARTIGO 41/2
(marcas longitudinais
(Linha contínua)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no sentido (--) a(--)
tendo transposto a linha contínua marcada no pavimento, pelo que infringiu as
NB): punido pelo número 4 artigo 14 do Código da Estrada, multa de 1000,00MT.
REGULAMENTO DE TRANSPORTE EM AUTOMÓVEIS E REBOQUES
ARTIGO 9/1
(Condições de Transporte)
transportando indivíduos como (passageiros) no veículo destinado ao transporte de (carga) ou
de (carga) no veículo de passageiros (vice-versa), pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
NB): punida pelas mesmas disposições, multa de 15.000,00MT
Nota: b) n 2 do mesmo artigo permite o transporte de 4 pessoas ao máximo, a veículos de caixa aberta, sem qualquer implicação.
o
ARTIGO 9/2 a) b) c)
(fazer o transporte de pessoas ou carga em regime remunerado sem licença ou autorização)
exercendo actividade de transporte público de (passageiro/carga), sem que estivesse munida
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da respectiva licença ou autorização especial para o efeito, pelo que infringiu as
ARTIGO 9/3 e 6 a)
(falta de bancos ou afixação irregular de dimensões das mesmas)
transportando passageiros, sem bancos ou com bancos colocados irregularmente, pelo
ARTIGO 9/3 b)
(falta de escadote no veículo de caixa aberta para transporte de passageiros)
transportando passageiros na carroçaria, sem que tivesse colocado escadote para
permitir fácil acesso, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 9/3 d)
(falta de iluminação no interior da carroçaria)
transportando passageiros, sem que estivesse provido de iluminação no interior da
carroçaria, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 10/3 e 4
(parquear o veículo em locais impróprios, bem como entrada e saida irregular)
Constatei que havia parqueado o referido veículo, no lugar impróprio/ ou entrava/ saía
de forma irregular, afectando a circulação normal para o restante tráfego, pelo que
NB): punida pelas mesmas disposições, multa de 25.000,00MT
Atenção: no caso de parqueamento irregular usa no 3, entrada e saida no 4.
ARTIGO 13
(Documentos abordo)
1.Os veículos licenciados para o exercício da actividade de transporte devem ter abordo, licença,
livrete e título de propriedade ou documento equivalente, ficha de inspecção, cartão de seguros de
Responsabilidade Civíl.
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2.Para além dos documentos indicados no número anterior, os veículos licenciados para o exercício da
actividade de transporte devem apresentar;
a) Boletim de viagem, livro de controlo de tempo de condução, manual de segurança do
passageiro e a lista de passagereiros, quando se trate de transporte interprovincial e internacional de
passageiros;
b) Lista de contactos dos pais ou encarregados de educação dos estudantes ou crianças, quando
se trate de transporte escolar;
c) Manifesto de mercadoria quando se trate de transporte de mercadorias.
ARTIGO 13/2 c)
(falta de manifesto de mercadoria)
transportando mercadoria, sem que estivesse acompanhado do manifesto, pelo que
NB): Neste artigo omitiu-se o valor da multa a aplicar.
ARTIGO 17/1
(Falta de acessórios obrigatórios)
em plena actividade de transporte público de (passageiros/carga), sem que estivesse munido
de acessórios (macaco, extintor de incêndio, pneu sobressalente, chave de rodas, 2 triângulos de pré-sinalização e colecte
reflector) pelo que infringiu as disposições mencionadas.
OBS: Os extintores devem ser de 5 e 10 kgs quando se trate de veículos ligeiros e pesado.
(ARTIGO 22/2
(falta do taxímetro no veículo personalizado)
em plena actividade de transporte publico de passageiros personalizado, sem que tivesse
montado o taxímetro, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
Obs: Aqui se refere a veículos ligeiros empregues no transporte de taxi.
ARTIGO 25
(Não ter características específicas na viatura de serviço de taxi)
em plena actividade de transporte público de passageiros serviços de taxi, sem que
tivesse obedecido características regulamentadas cor (verde/amarela), pelo que infringiu as
ARTIGO 32
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(Falta de tabela de preço em veículos de transporte personalizado)
em plena actividade de transporte público de passageiros personalizado, sem que tivesse
tabela de preços, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
Obs: Aqui se refere a veículos ligeiros empregues no transporte de taxi.
ARTIGO 35
(Falta de identificação do veículo)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (--) a
(---), em plena actividade de transporte colectivo de estudantes, sem que o veículo
tivesse sido pintado de cor amarela, com indicação do nome da empresa, ou do
proprietário (e ostentar uma placa com no da licença ou alvará), pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
NB): Neste artigo não se estipulou multa.
ARTIGO 36
(Falta de acompanhante em veículo de transporte escolar)
em plena a actividade de transporte público de estudantes, sem que estivesse
acompanhado por vigiante dos alunos/crianças, pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
NB): punida pelas mesmas disposições, multa de 10.000,00MT.
Obs: para veículos com lotação inferior a 16 lugares 1 acompanhante, superior a 30 lugares 2 acompanhantes.
Missão do acompanhante, garantir o cumprimento das condições de segurança, usando colete reflector e raqueta com o
sinal de STOP.
ARTIGO 37/1
(Excesso de lotação no veículo transporte escolar)
em plena a actividade de transporte público de estudantes, em excesso de lotação, pelo
ARTIGO 37/2
(Deixar menores de 12 anos sentar proximo do condutor no veículo escolar)
em plena actividade de transporte público escolar, deixando crianças menores, sentados
proximo dele, sem separadores de protecção, pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
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OBS: Excepto automoveís que possuam separadores de protecção entre o condutor e lugares dos passageiros .
ARTIGO 38
(Portas e janelas que não oferecer segurança no veículo escolar)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no sentido (--) a (---),
em plena actividade de transporte público escolar, e constatei que portas e janelas não
ofereciam segurança, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 40/2
(Tomar e largar estudantes/crianças no lugar inseguro)
em plena a actividade de transporte público escolar e flagrei a levar ou largar estudantes
fora do recinto destinado para o efeito, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
Atenção: Os veículos empregues ao transporte escolar não devem tomar nem largar alunos, no lado oposto da faixa, nem nas vias
desprovidas de bermas ou passeios, a não ser que seja possível noutro lugar.
ARTIGO 52
(Falta de licença pela excursão feita por empresa)
Presenciei que conduzia o referido veículo, da empresa (..Y..), pela artéria já indicada,
no sentido (--) a (--), em plena actividade de transporte de excursão turístico, sem que
tivesse licença para tal, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): punida pelas mesmas disposições, multa de 15.000,00mt.
ARTIGO 65
(Falta de licença para transporte público de mercadoria)
em plena a actividade de transporte público de mercadoria, sem que tivesse a respectiva
licença, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 66/1
(Não identificar o veículo de aluguer)
em plena a actividade de transporte público de mercadoria, em regime de aluguer, sem
que tivesse distintivo de identificação do transportador, pelo que infringiu as
Citação: no 2 do mesmo artigo, os distintivos de identificação devem apenas conter o nome e o contacto da empresa, em lugar visível na
parte frontal da viatura de forma a ser visualizados a pelo menos 50 metros.
no 3 do mesmo artigo, os reboques e semi-reboques devem também ostentar os distintivos do transportador na parte traseira e o endereço
e contacto na parte lateral.
ARTIGO 67
(Falta de inscrição da capacidsade de peso bruto/lotação na viatura)
16

quando submeti à inspecção constatei a falta de inscrição em legenda a capacidade de
peso bruto/lotação, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
Obs: A escrita deve ser em letras vermelhas sobre o fundo branco de uma superfície com dimensões não inferiores a 0,80x0,30m
colocado no lado direito do veículo.
ARTIGO 94
(Não deixar livre o lugar para o fiscal)
sem que tivesse deixado livre o lugar destinado à autoridade fiscalizadora (PT, ANE, INATTER.
ECT.), pelo que infringiu as disposições mencionadas.

Obs: Os transportes colectivos de passageiros inrterurbanos, são obrigados a servar um lugar disponível para autoridade fiscalizadora.
ARTIGO 98
(Não obedecer horário laboral em vigor)
em plena actividade de transporte público de passageiros, fora do horário normal
estabelecido, para aquele tipo de transporte, pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
ARTIGO 101
(Aplicar tarifas especulativas não regulamentadas)
e constatei que aplicava tarifas (preços) especulativas, não fixados nos termos legais, pelo
ARTIGO 102
(Não reduzir tarifas especiais para os visados)
em plena actividade de transporte público de passageiros, sem reduzir a tarifa para os
visados que na altura transportava, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
Atenção: Os menores com idade igual ou inferior a 5 anos estão isento de pagamento, de 6 a 10 anos pagam meio bilhete, os
titulares de bilhete ou outro documento oficial, com idade igual ou superior a 60 anos estão isento de pagamento de tarifas nas carreiras
urbanas, correspondente a 5% da lotação do veículo.
17

Nas carreiras interurbanas as pessoas idosas pagam 50%, sendo no maximo de 2 passageiros por veículo.
Nas carreiras urbanas é aplicada aos estudantes do ensino superior com idade não superior a 25 anos e aos do ensino primário e
secundária, a terifa é reduzida para 50% mediante a apresentação do cartão de identificação aceite pela entidade transportadora.
Os passageiros com deficiência em estado de dependência absoluta e as respectivas bagagens são isentos de pagamento de qualquer
tarifa nas carreiras urbanas e terão tarifa reduzida em 50% nas carreiras interurbanas.
A isenção não é extensiva às mercadorias destinadas a actividade comercial.
ARTIGO 103/1
(Uso e conservação do bilhete pelo passageiro)
em plena actividade de transporte público de passageiros e constatei que (---) passageiro
(s) não possuia (m) bilhete de passagem, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 106/3
(Lotação em excesso)
em plena actividade de transporte público de passageiros, transportando (x) passageiro
(s) em excesso, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): É aplicada multa correspondente ao quintúplo do preço do boilhete de passagem do trajecto, isto é (5x preço do trajecto).
Multa= (5x preço do trajecto)
ARTIGO 108
(Falta de lista de pasageiros)
em plena actividade de transporte público de passageiros inter-provincial, sem que
tivesse lista de passageiros, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
ARTIGO 108
(Não actualizar lista de passageiros ao longo da viagem)
em plena actividade de transporte público de passageiros inter-provincial, sem
actualizar a lista de passageiros ao longo do percurso, pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
ARTIGO 109
(Falta de boletim de viagem)
em plena actividade de transporte público de passageiros inter-provincial, sem que
estivesse munido de boletim de viagem, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
Nota: Boletim de viagem a que se refere, é um documento de controlo do tempo que deve ser assinado no ponto de partida e nos
subsequentes postos de controlo.
18

ARTIGO 109
(Não actualizar boletim de viagem)
em plena actividade de transporte público de passageiros inter-provincial, sem
actualizar o boletim ao longo da viagem, pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
ARTIGO 110 a)
(Falta de Distintivo)
sem que tivesse sido inscrito no interior em lugar bem visível a tabela impressa, (horário e
tarifas das carreiras), pelo que infringiu as disposições mencionadas.
b)Presenciei que conduzia o referido veículo, pela artéria já indicada, no sentido (--) a
(--), sem que tivesse sido escrito no exterior em lugar bem visível, legenda referente à
lotação ou capacidade de carga de peso bruto (conforme se trate de transporte de passageiros/mercadorias,
escrita em letras vermelhas sobre o fundo branco, de uma tabela de dimensões não inferiores a 0,80x0,30), pelo que
c)Presenciei que conduzia o referido veículo em plena noite, pela artéria já indicada, no
sentido (--) a (--), sem que tivesse um letreiro devidamente iluminado, a indicar
respectivamente (“Desdobramento”, “Aluguer”, “Excursao”,“ Reservado”), pelo que infringiu as
NB): punida pelas mesmas disposições, multa de 20.000,00MT, por cada caso.
ARTIGO 111
(Encurtar ou alterar a rota)
em plena actividade de transporte público semi-colectivo de passageiros, estando a
encurtar ou desviar a rota, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
Atenção:
a) Pela 1a vez 10.000,00mt e apreensão da carta de condução do condutor até ao respectivo pagamento;
b) Pela 2a vez 18.000,00mt apreensão da carta de condução do condutor até ao respectivo pagamento;
c) Pela 3a vez 3000,00MT para o proprietário da viatura e apreensão da licença de transporte até ao seu pagamento e multa
de 6000,00mt para o condutor e inibição da faculdade de conduzir por um periódo de seis meses.
ARTIGO 113/1
(exibir licença internacional de país sem acordo mútua com o Moçambique)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (---) a
(--), em plena actividade de transporte público internacional de (passageiros/carga), sem que
19

tivesse licença com acordo mútua do seu país com o Moçambique, pelo que infringiu as
BN): punida pelas mesmas disposições multa de 40.000,00MT.
ARTIGO 114/1
Não ter licença internacional
em plena actividade de transporte público internacional de (passageiros/carga), sem que tivesse
a respectiva licença (permit), pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): punida pelas mesmas disposições multa de 40.000,00MT.
Artigo 114
(Reincidência por falta de licença internacional)
de forma reincidente, em plena actividade de transprte público internacional de
(passageiros/carga), sem que tivesse a respectiva licença, pelo que infringiu as disposiesções
mencionadas.
Artigo 115
(Cabotagem)
com licença internacional mas a (embarcar/ desembarcar, passageiros/carga), dentro do território
(permit),
nacional, pelo que infringiu as disposições mencionadas.

ARTIGO 116/1
(Inobservância de transporte gratuito de kilos de bagagem nas carreiras interprovinciais/internacionais)
em plena activide de transporte público de passageiros rota (interprovincial/internacional) sem que
beneficiasse dos 20 kgs gratuitos a cada passageiros, determinados no
regulamento,pelo que infringiu as disposições mencionadas.
Citação: no 1 os passageiros que viajem em veículos automóveis afectos a cerreiras interprovinciais/internacionacionais, têm direito
ao transporte gratuito de 20 kgs de bagagem.
NB): Neste artigo não se estipulou a valor da multa aplicar.
ARTIGO 124/1,2
(carta de condução inadequada)
em plena actividade de transporte público de (passageiros/carga) em regime de serviço
remunerado, sem que estivesse habilitado de carta de condução profissional averbada
a serviços público, pelo que infringiu as disposicoes mencionadas.
20

NB): punida pelas mesmas disposições multa de 10.000,00MT
ATENÇÃO: A entidade patronal que admitir no seu quadro de pessoal condutores com carta de condução a qual não confira
habilitação correspondente ao serviço de transporte previsto nos n os 1 e 2 do presente artigo é sancionada da seguinte
forma:
a) Cessação da licença por um período de 90 dias, quando se trate de 2ª vez;
b) Cessação da licença por um período de 1 ano quando se trate de 3ª vez.
ARTIGO 125/1
(tempo de condução)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no (--) a (--), em
plena
actividade de transporte público de passageiros interprovincial, durante quatro horas de
tempo sem interrupção para o descanso, de pelo menos de trinta minutos previstos, pelo
que infringiu as disposiesçõ mencionadas.
NB):punida pelas mesmas disposições multa de 10.000,00MT.
ARTIGO 126
(Inobservância do tempo limite de circulação de veículos de transporte público de passageiros)
em plena actividade de transporte público de passageiros, fora da hora limite estabeleci-
da, para aquele tipo de transporte, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
pela 1ª vez retenção do veículo, até o período previsto para circulação.
Pela 2ª vez 50.000,00MT, pagamento e a cessação da licença por um período de 30 dias.
ARTIGO 128
(Inobservância dos deveres da tripulação)
(--), em plena actividade de transporte público de passageiros, sem que a tripulação
estivesse uniformizado, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
Decreto 14/2008
Regulamento de Pesos, Dimensões, Combinações e Disposição de Carga em
Veículos Automóveis e Reboques.
ARTIGO 4
(PESOS MÁXIMOS)
transportando carga (geral /a granel/contêinere) quando submetí ao peso na báscula constatei o
excesso por eixo de (......kgs), cujo peso bruto autorizado é de (......kgs), pelo que
infringiu as disposições no no 1.
NB): punido pelo número 8 do mesmo artigo, multa de (..............,00MT).
Atenção: o valor é variável consoante a diferença do peso em excesso que for detectado.
21

Obs: espaço do artigo no aviso da multa, preencha assim: 4/1 Decreto no 14/2008.
Artigo 5
(Dimensões máximas)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no sentido (--) a (--) e
constatei que a carga ultrapassava extensão de (...cm/metros), cujo (comprimento/altura/largura)
indicado no livrte é de (......metros), pelo que infringiu as disposições no no 8 mesmo
artigo.
NB): punido pelo número 10 do mesmo artigo, multa de 5000,00MT.
Artigo 6/1
(carga especial)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no sentido (--) a (---)
transportando (substâncias explosivas/incendiário), sem que estivesse munido de extintor de
incêndio, pelo que infringiu as disposições no no 1.
NB): punido pelo número 9 do mesmo artigo, multa de 1000,00MT.
Atenção: Este valor é por falta de extintor.
Artigo 6/3,4,5,7e 8
(carga especial)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no sentido (--) a (---)
transportando (animais mortos/carne/ residuos/produto insalubre/ pulverulento/ inerte) inadequadamente,
pelo que infringiu as disposições nos nos (3, 4, 5,7 e 8 consoante o caso), punido pelo no 9
mesmo artigo multa de 2000,00MT.
Artigo 8/2 a)
(Reboque com largura superior a do veículo rebocador)
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada no sentido (--) a (--) a
rebocar atrelado com largura superior a do veículo rebocador, pelo que infringiu as
disposições na alínea a) do mesmo número.
NB): punido pelo no 10 mesmo artigo, multa de 2000,00MT.
b) (Reboque cujo comprimento e altura seja superior de acordo com peso bruto do auto)
rebocando atrelado de peso bruto de (........kg) cujo comprimento e altura é de (........) e
(.......) metros, respectivamente, superiores em relação ao peso bruto do auto, pelo que
infringiu as disposições na alínea b) do mesmo número.
NB): punido pelo no 10 mesmo artigo, multa de 2000,00MT.
Vide tabela abaixo
Atenção: a violação do no 2 para além da multa implicada, proceder-se-á igualmente apreensão do reboque
Comprimento
22

Peso bruto Altura
Reboque 750kg 2,50cm 1,25cm
1500kg 3,50cm 1,75cm
3500kg 5,50cm 2,75cm
DECRETO NO 53/2009
REGULAMENTO SOBRE AS CARACTERISTICAS DO SINAL DE PRÉ-
SINALIZAÇÃO DE PERIGO, COLETE REFLECTOR E MARCAS
REFLECTIVAS
ARTIGO 5/1
(Falta de colete reflector)
sem que estivesse munido de colete com faixas reflectivas e fluorescentes, pelo que
NB): punido pelo artigo 10 do mesmo regulamento, multa de 1000,00MT.
ARTIGO 7
(Falta de marcas reflectivas)
sem que tivesse sido posto, marca reflectiva de cor amarela, nas partes laterais, pelo que
NB): punido pelo artigo 10 do mesmo regulamento, multa de 1000,00MT.
Decreto-Lei NO 49020
ARTIGO 1
(pneu careca)
com (---) pneu (s), cujo piso em toda zona de rolagem estava (m) liso (s), pelo que
NB): punido pelo artigo 4 do mesmo Decreto, multa de 300,00MT cada pneu.
NOTA: Para além da multa proceder-se-á apreensão do livrete, nos termos do artigo 6 do mesmo Decreto, em substituição passar-se-
á uma guia.
ARTIGO 2
(pneu com lesões)
(---), com (---) pneu (s) que apresentava (m) na (s) parte (s) laterais lesão (ões) que
atingiu (ram) a tela ou a punha (m) a descoberto, pelo que infringiu as disposições
mencionadas.
NB): punido pelo artigo 4 do mesmo decreto, multa de 300,00MT cada pneu.
23

DECRETO NO 14/2008 DE 25 DE JUNHO
REGULAMENTO DE PESOS, DIMENSÕES, COMBINAÇÕES E DISPOSIÇÃO DE CARGA
EM VEÍCULOS AUTOMÓVEIS E REBOQUES.
ARTIGO 4
(PESOS MÁXIMOS)
1.O peso máximo dos veículos não deve exceder os valores seguintes:
Veículo de:
a)
Dois eixos-16 toneladas

Três ou mais eixos -26 toneladas
b) Veículos articulados (Conjunto tractor semi-reboque) de:
Três eixos -25 toneladas

Quatro eixos-34 toneladas
Cinco eixos-42 toneladas
Seis eisos-48 toneladas
Sete eixos ou mais-56 toneladas
c) Conjunto veículo-reboque de:
Quatro eixos-34 toneladas

Cinco eixos-42 toneladas
Seis eixos-48 toneladas
Sete ou mais eixos-56 toneladas
d) Reboque de:
Um eixo-8 toneladas
Dois eixos-16 toneladas
Três ou mais eixos-24 toneladas
e) Reboques de tractores agrícolas de:
Um eixo-8toneladas
Dois ou mais eixos-16 toneladas
2.O peso bruto do reboque não pode ser superior ao peso bruto do veículo de carga ou a
tara do veículo de passageiros a que estiver atrelado.
3.Nos veículos com rodados equipados com pneumáticos peso bruto não de exceder 9
toneladas no eixo simples de tracção mais carregado, 18 toneladas no eixo duplo de
tracção e 24 toneladas no eixo triplo.
4.Os valores do peso bruto (P) admissíveis para o eixo duplo são relacionados com a
correspondente distância entre os dois eixos (L), pela forma seguinte:
L até 1m;P=10t
L de 1,01m a 1,10m;P=11,5t
L de 1,11m a 1,20 m; P=13t.
L de 1,21m a 1,30 m; P=14,5t.
L a partir de 1,31 m; P=16t.
24

5.O peso bruto do eixo da frente dos veículos com motor não deve exceder 7,7
toneladas.
6.O Instituto Nacional dos Transportes Terrestres poderá autorizar:
a) O trânsito de veículos e reboques cujo peso exceda os limites fixados
b) A matrícula de veículos e reboques de pesos superiores aos fixados.
7.A Administração Nacional de Estradas ou Conselhos Municipais, poderão limitar o
trânsito de veículos de certas características, em algumas rodovias, com sinalização,
mediante o parecer favorável do Instituto Nacional dos Transportes Terrestres.
8.A falta de autorização prevista no número 6 deste artigo a inobservância dos
condicionamentos fixados nessa autorização, será punida com multa em conformidade
com a tabela abaixo ao veículo ficará imobilizado na localidade mais próxima até ser
concedida a necessária autorização para concluir o percurso, sob pena de desobediência
qualificada.
Multas em Meticais
kg em Excesso Eixo Simples Eixo Simples Eixo Múltiplo
de 2 rodas de 4 rodas de 4 rodas
400 6. 799 3.800 3.100 2.600
800 1.199 4.600 3.700 3.200
1200 1.999 5.500 4.400 3.700
2000 2.999 7.700 6.100 5.200
3000 3.999 11.200 9.000 7.600
4000 4.999 19.600 12.700 10.800
5000 5.999 21.800 17.500 14.900
6000 999 29.300 23.500 20.000
7000 7.999 38.700 31.000 26.300
8000 Em diante 50.000 40.000 34.000
9.Ao proprietário do veículo ou reboque em relação ao qual se verifiquem estas

infracções não será concedido, dentro do prazo de um ano, qualquer das autorizações
previstas no número anterior.
25

10.Excepruam-se do disposto neste artigo os veículos pertencentes às Forças Armadas
ou militarizadas.
11.Os pesos referidos neste artigo serão controlados pelas autoridades competentes,
utilizando básculas fixas ou móveis, bem como quaisquer outros aparelhos devidamente
aprovados pela Administração Nacional de Estradas.
12.Para efeitos de aplicação da multa por infracção ao disposto neste artigo, estabelece-
se a tolerância até 2% (dois por cento) no excesso de carga.
13.Os veículos com excesso de carga devem reduzir a carga em excesso no local de
controlo da carga, sob a responsabilidade do dono da mesma ou do proprietário do
veículo.
ARTIGO 5
(Dimensões máximas)
1.O contorno envolvente dos veículos, compreendendo a carga e todos os acessórios,
excepto os espelhos retrovisores e os indicadores de mudança de direcção, não poderá
exceder os valores seguintes:
a) Em comprimento:
Veículos de dois ou mais eixos-13m.
Veículos articulados de três ou mais eixos-18m.
Conjuntos veículo-reboque-22m
Reboques de um ou mais eixos-13m.
Reboques de tractores agrícolas de:
Um eixo-7m.
Dois ou mais eixos-10.
b) Em largura-2,60m
c) Em altura (medida a partir do solo (chão)) 4,3m.
2.Nos veículos articulados especialmente adaptados e aprovados pelo Instituto Nacional

dos Transportes Terrestres para o transporte de contentores comprimento máximo será
de 16,50 metros.
3.O Instituto Nacional dos Transportes Terrestres poderá autorizar, nos veículos
empregues em transporte público de passageiros, em serviço urbana altura máxima de
4,40metros.
4.As extremidades dos eixos dos rodados, os travões, os ganchos e suportes para
amarração de carga e todos os demais acessórios, com excepção dos espelhos
retrovisores e dos indicadores de mudança de direcção, não podem formar saliências
sobre as faces laterais dos veículos.
26

5.Os cubos das rodas e as lanternas dos veículos de tracção animal poderão, todavia,
sobressair até ao limite de 20cm sobre cada uma das faces laterais.
6.Os estrados e caixas dos automóveis pesados de mercadorias só podem exceder a
altura do rodado mais largo até 5cm para cada lado.
7.As correntes e outros acessórios móveis devem ser fixados de forma a evitar que
arrastem sobre o pavimento ou sofram oscilações que passem além do contorno
envolvente do veículo.
8.O Instituto Nacional dos Transportes Terrestres poderá autorizar:

a) O trânsito de veículos que, pelo transporte de objectos indivisíveis, excedam os
limites fixados.
b) A matrícula ou o trânsito de veículos especiais com dimensões superiores às
fixadas.
9.As condições para concessão das autorizações, referidas nos n o s 6 do artigo 4 e 8
deste artigo do presente regulamento serão definidas por Diploma conjunto dos
Ministros que superintendem as ás dos transportes e das obras públicas.
10.A falta de autorização prevista no número 8 deste artigo ou a inobservância dos
condicionamentos fixados nessa autorização será punida com a multa de 5.000,00Mt e
o veículo ficará imobilizado na localidade mais próxima até ser concedida a necessária
autorização para concluir o percurso, sob pena de desobediência qualificada.
ARTIGO 6
(Trânsito de veículos que efectuem transportes especiais)
(Obrigatoriedade de extintor a certos veículos)
1.Salvo autorização especial do Instituto Nacional dos Transportes Terrestres, mediante
parecer favorável da Polícia da República de Moçambique, os veículos que
efectuem transporte de substâncias explosivas só poderão transitar de dia e
nas condições constantes da respectiva legislação, devendo observar-se em
especial os requisitos seguintes:
a) Os veículos devem possuir pelo menos dois extintores de incêndios;
b) Os veículos não poderão transitar com uma velocidade superior 40km/h,
quando for de caixa aberta, esta não excederá os 30km/h;
c) Os condutores e quaisquer outras pessoas que sigam nos veículos não poderão fumar;
d) À frente e do lado superior direito do veículo será colocada uma bandeira preta;
quando excepcionalmente, estes veículos forem autorizados a transitar de noite
bandeira será substituída por uma faixa preta de 5cm de altura colocada
horizontalmente sobre um farol de luz branca ou amarela, cujo feixe luminoso
atinja, de noite e por tempo claro pelo menos 100m (máximos); os veículos de
tracção animal utilizados neste transporte, só poderão trazer iluminação eléctrica.
27

2.Exceptuam-se do disposto no número anterior, os veículos que transportem
explosivos em quantidade não superior a 2kg, pólvora em quantidade não
superior a 5kg,artifícios pirotécnicos cujo peso não exceda 10kg,ou rastilhos em
qualquer quantidade, bem como os veículos pertencentes às Forças Armadas ou
militarizadas.
3.O trânsito de veículos que transportem animais mortos ou carnes para consumo só
será permitido quando os mesmos forem de caixa fechada e o mesmo se faça em
perfeitas condições de higiene.
4.Excepcionalmente, o transporte de animais de grandes dimensões poderá fazer-se em
veículos de caixa aberta desde que se utilize um encerado ou cobertura
semelhante para ocultar completamente a carga.
5.O trânsito de veículos que transporte resíduo, materiais insalubres ou de mau cheiro
só será permitido desde que os mesmos sejam de caixa fechada, ou, sendo de
caixa aberta, transportem os referidos materiais em recipientes fechadas.
6.O disposto no número anterior não se aplica ao transporte de estrumes, que será feito
nas condições determinadas pelos Conselhos Municipais.
7.Os veículos de caixa aberta que transportem peles verdes só poderão transitar quando
estas forem devidamente enfardadas ou ensacadas.
8.Os veículos que efectuem o transporte de materiais pulverulentos e inertes transitarão
de forma a evitar que estas se espalhem pelo ar ou no solo, para o que serão
cobertos com oleados ou lonas de dimensões adequadas.
9.A contravenção do disposto neste artigo será punida com a multa de
2000,00Mt.Exceptua-se a contravenção do disposto no no 1,que será punida com
a multa de 1000,00Mt.
ARTIGO 7
(classificação dos veículos)
1.Os veículos automóveis classificam-se em:

a) Automóveis ligeiros
b) Automóveis pesados
c) Motociclos
2. A classificação dos veículos automóveis e reboques será feita pelo Instituto Nacional
dos Transportes Terrestres aquando da aprovação das respectivas marcas e
modelos
3.O Instituto Nacional dos Transportes Terrestres poderá autorizar a transformação de
automóveis ligeiros de modo a permitir a sua condução por indivíduos portadores
de deficiência física.
ARTIGO 8
(combinação de veículos)
28

1.A cada veículo a motor não poderá ser atrelado mais de um reboque, excepto veículos
denominados “INTERLINKS” que podem atrelar dois semi-reboques.
2.Sem prejuízo do disposto no número anterior permitido atrelar apenas um reboque em
transporte público de passageiros com excepção do urbano que não deve atrelar,
devendo os respectivos reboques terem as seguintes características:
a) A largura do reboque deverá ser igual ou inferior a do veículo afecto ao serviço
público;
b) Os reboques com peso bruto até 750kg deverão ter o comprimento e altura (contada a
partir do solo) no máximo, respectivamente 2500 e 1250mm;
c) Os reboques com peso bruto até 1500 kg deverão ter o comprimento e altura (contada
a partir do solo) no máximo, respectivamente, 3500 e 1750mm;
d) Os reboques com peso bruto até 3500kg deverão ter o comprimento e altura (contada
a partir do solo) no máximo respectivamente, 5500 e 2750mm;
e) Os reboques com mais de 750kg deverão ter um sistema de travões compatível com o
veículo tractor
Peso bruto do Até 5.000kg Até 10.000kg Acima de
veículo 10.000kg
Peso Bruto 750kg 1500kg 3500kg
máximo do
reboque
3.Os veículos afectos ao serviço público de passageiros com reboque não deverão
levar carga no tejadilho.
4.Todos os aparelhos, acessórios e instrumentos pertencentes a um veículo automóvel
ou a um reboque são considerados como dele fazendo parte integrante e, salvo
avarias ocasionais e imprevisíveis devidamente justificadas, o seu funcionamento
é equiparado à sua falta, para os efeitos deste regulamento.
5.Os reboques de carga só podem ser atrelados a tractores ou automóveis pesados
destinados ao transporte de mercadorias. Os reboques desta natureza que tenham
peso bruto inferior a 750kg poderão, no entanto, ser atrelados a qualquer
automóvel destinado ao transporte de mercadoria desde que este possua um
motor de cilindrada igual ou inferior a 2000 cm 3 ou uma tara igual ou superior a
duas vezes o peso bruto do reboque.
6.Aos automóveis de passageiros podem ser atrelados reboques de campismo, desporto
ou bagagens, desde que sejam observados os seguintes limites de tara ou peso
bruto, consoante se trate, respectivamente, de reboque da primeira ou das últimas
categorias:
Cilindrada em centímetros cúbicos Tara ou peso bruto em quilogramas

Até 2500 inclusive 750
De 2500 a 3500,inclusise 1500
29

Superior a 3500 2500
7.Salvo casos especiais autorizados pelo Instituto Nacional dos Transportes Terrestres,
só os automóveis pesados poderão ser carroçadas para guindastes tractores.
8.Os fabricantes de veículos e reboques, os seus representantes ou os importadores
devem requerer ao Instituto Nacional dos Transportes Terrestres a aprovação das
marcas e modelos dos veículos que desejem fazer transitar nos pais.
9.O Instituto Nacional dos Transportes Terrestres determinará no acto de aprovação, e
de harmonia com as regras que esse efeito for fixado lotação ou peso bruto dos
veículos, os quais todavia, nunca poderão exceder os indicadores pelos
respectivos fabricantes.
10.A contravenção do disposto no número 2 deste artigo determina a apreensão do
reboque e multa de 2000,00Mt.
11.A contravenção do disposto no no 7 deste artigo será punida com a multa de
500,00MT.
DIPLOMA MINISTERIAL NO 56/2003 DE 28 DE MAIO
REGULAMENTO DAS INSPECÇÕES PERIÓDICAS OBRIGATÓRIAS AOS

VEÍCULOS AUTOMÓVEIS E REBOQUES.
ARTIGO 2
(Veículos sujeitos a inspecção)
1.O presente Regulamento aplica-se aos seguintes tipos de veículos automóveis:
a) Veículos ligeiros e pesados licenciados para o transporte público;
b) Veículos pesados de serviço particular;
c) Veículos automóveis ligeiros, pesados e motociclos licenciados param a instrução;
d) Ambulâncias e veículos funerários;
e) Veículos pesados de passageiros utilizados para transporte escolar;
f) Reboques e semi-reboques com com peso bruto superior a 3500kg;
g) Reboques com peso bruto superior a 300kg e inferior a 3500kg;
h) Veículos automóveis ligeiros e motociclos;
i) Todos os veículos que se tenham envolvido em algum sinistro grave, sofrido
alterações, reconstrução ou nos casos de mudança de proprietário;
j) Veículos em estado de usado.
30

DECRETO NO 51/2007 DE 16 DE NOVEMBRO
Havendo necessidade de se adoptar o sistema de matrículas de veículos automóveis e
reboques que permita não só a existência de maior espaço numérico, como também a
personalização e diferenciação das matrículas de veículos do Estado das dos
particulares, ao abrigo do disposto na alínea f) do no 1 do artigo 204 da Constituição da
República o Conselho de Ministros decreta:
Artigo 1
É aprovado o Regulamento sobre o sistema de matrículas de veículos automóveis e
reboques, anexo ao presente Decreto e que dele faz parte integrante.
Artigo 2
São revogados os artigos 34 de Código da Estrada e 21 e 23 do Regulamento do
Código da Estrada, aprovados respectivamente, pelo Decreto-lei no 39672,de 20 de
Maio de 1954,e pela Portaria no 13.469,de 6 de Novembro de 1959
Artigo 3
O presente Decreto entra em vigor cento e oitenta dias após a sua publicação.
Aprovado pelo Conselho de Ministros, 9 de Outubro de 2007.
Publique-se
A Primeira-Ministra,
Luísa Dias Diogo
Boletim da República I Sé
REGULAMENTO SOBRE O SISTEMA DE MATRÍCULAS DE VEÍCULO

AUTOMÓVEIS E REBOQUES
ARTIGO 1
Definições
1.Para efeitos do presente Regulamento, considera-se:
a) Matrícula para veículos de particulares número de matrícula atribuído a veículo
pertencente a qualquer pessoa colectiva ou singular;
b) Matrícula para veículo do Estado-número de matrícula atribuído a veículo
pertencente ao Estado;
c) Matricula personalizada-número de matrícula atribuído a veículo pertencente a
qualquer pessoa singular, composto por elementos da sua preferência.
ARTIGO 2
Objecto
1.O presente Regulamento tem por objecto a criação de um novo sistema de matrículas
de veículos automóveis e reboques.
ARTIGO 3
Âmbito da aplicação
1.O presente Regulamento é aplicável a todos os veículos automóveis e reboques.
2.Exceptuam-se do disposto no número anterior, quanto à combinação de letras,
algarismos, símbolos e à cor.
31

a) Os veículos pertencentes às Forças Armadas ou militarizadas;
b) Os reboques cujo peso bruto não exceda 300kg.
ARTIGO 4
Inscrições
1.Os veículos automóveis terão à frente e à retaguarda, inscrito em chapa metálica o
respectivo número de matrícula.
ARTIGO 5
Chapas de matrículas
1.Sobre a chapa de matrícula serão colocados os seguintes elementos:
a) Emblema da República de Moçambique;
b) Duas linhas sinusoidais em forma de marcas de água e holograma do Emblema da
República.
2.A chapa de matrícula de veículos automóveis e dos reboques deverá obedecer aos
modelos constantes no anexo I, deste Regulamento.
3.As chapas de matrícula serão colocadas no veículo a uma altura do solo não inferior a
250mm à frente e 300mm à retaguarda.
4.Conselho Nacional dos Transportes Terrestres poderá autorizar a utilização de
molduras especiais destinadas à aposição do número de matrícula, sem prejuízo das
dimensões prescritas e da visibilidade.
5.A chapa de matrícula de veículos terá as seguintes dimensões:
a) 440mmx12omm,para a parte da frente;
b) 440mmx120mm ou 305mmx165mm,para a retaguarda.
6.As letras e algarismos da chapa de matricula com as dimensões de
440mmx120mm,terão 75 mm de altura.
7.As letras e algarismos de matrícula com dimensões de 305mmx165mm terão 60mm
de altura.
8.O espaço entre as letras ou algarismos deverá ser de 10mm.
9.A espessura de linhas deverá ser de 8mm e a das letras e algarismos de 35mm.
ARTIGO 6
Características da chapa de matrícula
1.A chapa de matrícula de veículos terá as seguintes características:
a) Nas chapas de matrícula de veículos serão usadas letras normalizadas do tipo
vertical;
b) A chapa de matrícula será apenas metálica e a sua validade será observada aquando
da inspecção do veículo;
c) A chapa de matrícula para veículos de particulares terá um fundo azul reflectivo, com
holograma do Emblema da República e duas linhas sinusoidais como marca de
segurança, com orla, letras, algarismos e símbolos a preto;
32

d) A chapa de matrícula para veículos do Estado terá um fundo azul reflectivo, com o
holograma do Emblema da República e duas linhas sinusoidais como marca de
segurança, com orla, letras, algarismos e símbolos a vermelho;
e) A matrícula personalizada terá no máximo oito dígitos, dos quais, os dois últimos
serão de utilização específica da entidade emissora da matrícula. Esta matrícula poderá
ser uma combinação de letras, algarismos, símbolos, letras e algarismos, algarismos e
símbolos ou letras e símbolos com a cor verde.
2.O número de matrícula será inscrito na chapa da seguinte forma:
a) Um grupo de três letras seguido por outro de três algarismos, Emblema da República
e um grupo de duas letras, em veículos automóveis;
b)Um grupo de duas letras seguido por outro de três algarismos, Emblema da República
e um grupo de duas letras em reboques;
c) O Emblema da República deverá estar situado no centro, entre o grupo de números e
o de letras indicativo da Província de registo da matrícula e terá 40mmde diâmetro.
3.Na chapa de matrícula de motociclos, os algarismos, letras e os respectivos espaços
terão as dimensões indicadas nos modelos a fixar.
4.Nos motociclos chapa da frente deve, sempre que possível, ser colocada nas faces
laterais dos guarda-lamas, na parte superior que fica para a frente da forqueta e de modo
a não ultrapassar os limites superior e dianteiro do guarda-lamas, podendo, neste caso,
formato da mesma acompanhar a curvatura existente.
5.Na chapa de matrícula será apenas permitidas inscrições de números, letras ou
símbolos previstos neste Regulamento.
ARTIGO 7
Número de matrícula
1.O número de matrícula é constituído por um agrupamento de símbolos, conforme o
tipo a que pertence o veículo.
2.O número de matrícula para veículos automóveis será constituído do modo seguinte:
a) Um grupo de três letras determinativas da série;
b) Um grupo de três algarismos que indica a ordem dentro da série;
c) Um grupo de duas letras indicativas da Província onde se tenha efectuado a
matrícula.
3.O número de matrícula para o reboque será composto do modo seguinte:
a) Um grupo de duas letras determinativas da série;
b) Um grupo de três algarismos que indica a ordem dentro da série;
c) Um grupo de duas letras indicativas da Província em que se tenha efectuado a
matrícula.
4.As letras indicativas de cada Província, referidas na alínea c) dos n o s 2 e 3 deste artigo
constam do anexo II.
ARTIGO 8
33

Limitação de dígitos
O número de matrícula a que se refere o artigo anterior do presente Regulamento, terá o
máximo de oito dígitos.
ARTIGO 9
Procedimento de troca de matrícula
Os procedimentos de troca de matrícula de veículos de particulares para o Estado e
vice-versa, bem como outros aspectos regulamentares relacionados com a chapa e o
número de matrícula serão determinados por Diploma Ministerial conjunto dos
Ministros que superintendem às áreas dos Transportes, Finanças e Justiça.
ARTIGO 10
Licenciamento dos fabricantes de chapa de matrícula
1.Os fabricantes de chapas de matrícula estão sujeitos ao licenciamento.
2.Compete ao Ministro dos Transportes e Comunicações aprovar o Regulamento de
licenciamento de fabricantes de chapas de matrícula.
ARTIGO 11
Contravenções
1.As contravenções ao disposto no presente Regulamento serão punidas da seguinte
forma:
a) Aos artigos 4,5 e 6 com a multa de 1000,00Mt;
b) Ao artigo 7,com a multa de 500,00Mt.
2.A actualização dos valores das multas será determinada por despacho conjunto dos
Ministros dos Transportes e Comunicações e Finanças.
3.O valor das multas a que se refere o no 1 deste artigo tem o seguinte destino:
a) 40% Para o Orçamento do Estado;
b) 60% Para o Instituto Nacional dos Transportes Terrestre
ARTIGO 12
Disposições transitórias
1.Os proprietário dos veículos automóveis e reboques, devem trocar as respectivas
matricula até 31 de Dezembro de 2010.
2.A validade das matrículas regulamentadas pelo Decreto-Lei no 39.672,de 20 de Maio
de 1954,e pela Portaria no 13.469 de 6 de Novembro de 1959,expira no prazo referido
no número anterior
REDACÇÃO AO ARTIGO 6/1
ostentando chapas de matrícula, com características não regulamentadas, (preta/branca),
NB): punida pelo artigo 11 do mesmo regulamento de 1000,00MT.
NOTA: Proceder-se-á igualmente àpreensão do livrete nos termos da g) do n 1 artigo 161
o
do Código da Estrada.
DECRETO No 66/2010 DE 31 DE DEZEMBRO
34

Havendo necessidade de proceder à alteração do Regulamento sobre o Sistema de
Matriculas de veículos e reboques, aprovado pelo Decreto n o 51/2007 de 16 de
Novembros ao abrigo do disposto na alínea f) do número1 do artigo 204 da
Constituição da República o Conselho de Ministros decreta:
Único
O artigo 12 do Regulamento sobre o Sistema de Matriculas de veículos Automóveis e
Reboques, aprovado pelo Decreto n o 51/2007 de 16 de Novembro, passa a ter a
seguinte redacção
Artigo 12
Chapas de matrícula
O prazo e o calendário para a troca de chapas de matrículas de veículos automóveis e
reboques serão fixados por Diploma do Ministro que superintende a área dos
Transportes.
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 14 de Dezembro de 2010.
Publique-se.
O Primeiro-Ministro
Aires Bonifácio Baptista Ali
Boletim da República I série 10o Suplemento número 52
EM TEMPO:
CÓDIGO DA ESTRADA
APREENSÕES
ARTIGO 159
Apreensão preventiva de título (carta) de condução
1.Os títulos de condução devem ser preventivamente apreendidos pelas autoridades de
fiscalização ou seus agentes, quando:
a) Suspeitem da sua contrafacção (falsificação) ou viciação fraudulenta
(contrabandeado)
b) Tiver expirado o seu prazo de validade;
c) Se encontrem em estado de conservação que torne ininteligível (incompreensível)
qualquer indicação ou averbamento
2.Nos casos previstos nas alíneas b) e c) do número anterior deve, em substituição do
título (carta), ser fornecida uma guia de condução válida pelo tempo julgado necessário e
renovável quando ocorra motivo justificado.
35

ARTIGO 160
Outros casos de apreensão de título (carta) de condução
1.Os títulos (carta) de condução devem ser apreendidos para cumprimento da cassação
(invalidação) do título (carta) proibição ou inibição de conduzir.
2.O INATTER deve ainda determinar apreensão dos títulos (cartas) de condução
quando:
a) Qualquer dos exames realizados nos termos dos nos 1 e 3 do artigo 132
revelar incapacidade técnica ou inaptidão física, mental ou psicológica do examinando
para conduzir com segurança;
b) Condutor não se apresentar a qualquer dos exames referidos na alínea
anterior ou no no 3 do artigo 132,salvo se justificar a falta no prazo de 5 dias.
c) Tenha caducado nos termos do no 1 do artigo 133.
3.Nos caso previsto nos números anteriores, o condutor é notificado no momento da
autuação para, no prazo de 15 dias, entregar o título (carta) de condução à Delegação
Provincial de Viação da respectiva área, sob pena de incorrer em crime de
desobediência.
4.Sem prejuízo da punição por crime desobediência qualificada, se o condutor não
proceder à entrega do título (carta) de condução nos termos do número anterior, pode a
entidade competente determinar a sua apreensão, através da autoridade de fiscalização e
seus agentes.
5. Independentemente da apreensão do título (carta) nos termos do disposto no número
anterior o auto lavrado sobre a matéria é enviado ao tribunal competente, acompanhado
de informação sobre o incumprimento do disposto no no 3 deste artigo.
ARTIGO 161
Apreensão do documento de identificação do veículo (livrete)
1.O documento de identificação do veículo (livrete) deve ser apreendido pelas autoridades
de fiscalização ou seus agentes, quando:
a) Suspeitem da sua contrafacção (falsificação) ou viciação fraudulenta;
b) Se encontre em estado de conservação que torne ininteligível qualquer
indicação ou averbamento;
c) O veículo em consequência de acidente, se mostre inutilizado;
d) O veículo for apreendido;
e) O veículo for encontrado a circular não oferecendo condições de segurança;
f) Se verifique inspecção, que o veículo não oferece condições de segurança ou
ainda, estando afecto a transportes públicos, não tenha a suficiente comodidade;
g) As chapas de matrícula não obedecem às condições regulamentares
relativas a características técnicas e modos de colocação;
36

h) O veículo circule desrespeitando as regras relativas à poluição sonora, (escape
livre), do solo (derramamento de óleo e outras substâncias) e do ar (fumo);
i) As características do veículo a que respeitam não confiram com as nele
substituído, salvo tratando-se de motores de substituição devidamente registados ou de
pneus de medida superior à indicada adaptável às rodas.
2.Com a apreensão do documento de identificação (livrete) do veículo procede-se
também à de todos os outros documentos que à circulação do veículo digam respeito, os
quais são restituídos em simultâneo com aquele documento.
3.Nos casos previstos nas alíneas a), c) e g) do número 1,deve ser passada, em
substituição do documento de identificação do veículo, uma guia válida pelo prazo e
nas condições na mesma indicada.
4.Nos casos previstos nas alíneas b) e e) do no 1,deve ser passada guia válida apenas
para o percurso até ao local de destino do veículo.
5.Deve ainda ser passada guia de substituição do documento de identificação do
veículo, válido, para os percursos necessários às reparações a efectuar para
regularização da situação do veículo, bem como para a apresentação a inspecção.
6.Nas situações previstos nas alíneas f) e h) do no 1,quando se trate de avarias de fácil

reparação nas luzes pneumáticos ou chapa de matrícula, pode ser emitida guia válida
para apresentação do veículo com a avaria reparada, em posto policial, no prazo
máximo de 8 dias, sendo, neste caso multas aplicáveis reduzidas para metade nos seus
limites mínimos e máximos.
7.Sem prejuízo do disposto nos nos 3 a 5, quem conduzir veículo cujo documento de
identificação (livrete) tenha sido apreendido é sancionado com a multa de 1500,00MT
quando se trate de motociclo, automóvel com ou sem reboque de 750,00MT,quando se
trate de outro veículo a motor.
ARTIGO 162
Apreensão de veículos
1.O veículo deve ser apreendido pelas autoridades quando:
a) Transite com número de matrícula que não lhe corresponda ou não
tenham sido legalmente atribuído;
b) Transite sem chapas de matrícula ou não se encontre matriculado, salvo
nos casos permitidos por lei;
c) Transite com números de matrícula que não sejam válidos para o trânsito
em território nacional;
d) Transite estando o respectivo documento de identificação apreendido,
salvo se este tiver sido substituído por guia passada nos termos do artigo anterior;
e) O respectivo registo de propriedade ou a titularidade do documento de
identificação não tenha sido regularizado no prazo legal;
37

f) Tenha dado causa a um acidente, sem o seguro de responsabilidade civil
nos termos da lei;
g) As características do veículo a que respeitam não confiram com as do
documento de identificação do mesmo, salvo tratando-se de motores de substituição
devidamente registados ou de pneus de medida superior à indicada adaptável às rodas;
h) Transite sem ter sido submetido à inspecção para confirmar a correcção
de anomalias verificadas em anterior inspecção, em que reprovou, no prazo que lhe for
fixado;
i) A apreensão seja determinada ao abrigo do disposto no artigo 149.
2.Nos casos previstos no número anterior o veículo não pode manter-se apreendido por
mais de 90 dias, devido a negligência do proprietário em promover a regularização da
sua situação, sob pena de perde do mesmo a favor do Estado.
3. Nos casos previstos nas alíneas a) e b) do no 1,o veículo é colocado à disposição da
autoridade judicial competente, sempre que tiver sido instaurado procedimento
criminal.
4. Nos casos previstos nas alíneas c) a f) do no 1,pode o proprietário ser designado fiel
depositário do veículo.
5. No caso de acidente, a apreensão referida na alínea f) do no 1,mantém-se até que se
mostrem satisfeitas as indemnizações dele derivadas ou, se o respectivo montante não
tiver sido determinado, até que seja prestada caução por quantia equivalente ao valor
mínimo do seguro obrigatório.
6. Quem for titular do documento de identificação do veículo responde pelo pagamento
das despesas causadas pela sua apreensão
Consulta: qualquer dúvida relacionada na aplicação de certos artigos por favor ligue
para 828813400 ou 846862035
ADVERTÊNCIA AOS MEMBROS DA PRM, EM PARTICULAR A P T
Se és um bom Polícia, se amas a tua profissão e justiça, ao presenciares uma

transgressão, cumpre o teu dever:
Actua com benevolência mas com rigidez;
Mas, sobretudo, actua sempre.
Ao presenciares um acidente de viação ou ao levantares um auto com ele
relacionado, não te deixes guiar por sentimentalismo;
Não te deixes enganar por falsas ignorâncias ou fingidas inocências, e
arrependimento.
Lembre-te, sobretudo, de que a vítima poderia ter sido tu ou o mais chegado dos teus
familiares.
38

Mas, não te esqueça também:
A missão da polícia é essencialmente benéfica e protectora e o seu bom serviço não
consiste tanto na ostentação de numerosas participações de ocorrências policiais, como
nas diligências empregadas em evitar delitos e as contravenções; pela advertência e pelo
conselho.
Extraído num livro da PSP
vocabulário
resíduo=aquilo que resta de qualquer substância
insalubre=que origina doença
pulverulento=coberto de pó
inerte=sem actividade
LEI N0 2/2003 DE 21 JANEIRO
Com o crescimento do tráfego rodoviário, o aparecimento de circulação cada vez maior

de viaturas desprovidas de qualquer tipo de seguro, o índice cada vez maior de
acidentes de viação, impõe a necessidade de revisão do Código da Estrada em vigor no
que concerne ao seguro de automóveis, de forma a adequa-lo à realidade actual.
Nestes termos, ao abrigo do n o 1 do artigo 135 da Constituição, a Assembleia da
República determina:
Artigo 1
Obrigação de segurar
1.É obrigatório o seguro de responsabilidade civil automóvel na República de
Moçambique.
2.O Artigo 57o do Código da Estrada passa a ter a seguinte redacção:
Artigo 57o Seguro:
1.É vedado o trânsito na via pública de veículos automóveis e seus reboques sem que
esteja efectuado, nos termos da Lei, o respectivo seguro de responsabilidade civil
automóvel, contratado em seguradora autorizada a exercer a sua actividade na República
de Moçambique e que garanta a responsabilidade das pessoas ou entidades civilmente
responsáveis pelos danos patrimoniais e não patrimoniais causados a terceiros, em
consequência de acidentes de trânsito
39

2.A obrigação de segurar impende (toca) sobre o proprietário do veículo, exceptuando-se
os casos de usufruto, venda com reserva de propriedade e regime de locação financeira,
em que a referida obrigação recai, respectivamente, sobre o usufrutuário, adquirente ou
locatário.
3.Se qualquer outra pessoa celebrar, relativamente ao veículo, contrato de seguro que
satisfaça o disposto na presente Lei, fica suprida, enquanto o contrato produz efeitos, a
obrigação das pessoas referidas no número anterior.
4.Estão ainda obrigados os garagistas, bem como quaisquer pessoas ou entidades que
habitualmente exerçam a actividade de fabrico, montagem ou transformação, de compra
ou venda, de reparação, de desempanagem ou controle do bom funcionamento de
veículos segurar a responsabilidade civil em que incorrem quando utilizem, por virtude
das funções, os referidos veículos no âmbito da actividade profissional.
5.A obrigação referida no no 1 do artigo 1 da presente Lei não se aplica aos responsáveis
pela circulação dos veículos de caminho-de-ferro, bem como das máquinas agrícolas não
sujeitas a matrícula.
6.Nenhuma licença é passada ou renovada para a exploração de transporte público sem
que o respectivo proprietário apresente a apólice do seguro referido no n o 1 do artigo 1
da presente Lei.
Artigo 2
Isenções
Os veículos automóveis e seus reboquem que transitem no território
Nacional proveniente de países limítrofes, ficam isentos do seguro contratado nos
termos do no 1 da presente Lei, desde que relativamente aos mesmos os seus condutores
façacontram prova de existência de seguro contra danos patrimoniais e não patrimoniais
causados a terceiros contratado no respectivo pai, com o qual a República de
Moçambique haja celebrado acordo que estabeleça tratamento de reciprocidade.
Artigo 3
Âmbito e garantia de cobertura
1 .O seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel previsto no n o 1do artigo 1
da presente Lei abrange a obrigação de indemnizar estabelecida na lei civil, até
montante do capital mínimo obrigatoriamente seguro, por sinistro e por veículo
causador e relativamente aos danos emergentes de acidentes não excluídos nesta Lei.
2.O contrato de seguro garante a responsabilidade civil do respectivo tomador do
seguro, dos sujeitos da obrigação de segurar previstos no artigo 57 o do Código da
Estrada, com a redacção dada pelo no 2 do artigo 1desta Lei, e dos legítimos detentores
e condutores do veículo.
Artigo 4
Exclusões
1.Excluem-se da garantia do seguro os danos decorrentes de lesões corporais sofridos
pelo condutor do veículo segurado e os indivíduos transportados gratuitamente.
40

2.Excluem-se também da garantia do seguro quaisquer danos decorrentes de lesões
materiais causados às seguintes pessoas:
a) condutor do veículo e titular da apólice;
b) todos aqueles cuja responsabilidade é, nos termos do n o 2 do artigo
3,garantida,nomeadamente em consequência da co-propriedade do veículo seguro;
c) os representantes legais das pessoas colectivas e sociedades comerciais, responsáveis
pelo acidente, quando no exercício das funções;
d) conjugue,ascencentes,descendentes ou adoptados das pessoas referidas nas alíneas
a) e b), assim como outros parentes ou afins até ao 3o grau das mesmas
pessoas,mas,neste último caso, só quando coabitem ou vivam a seu cargo;
e) aqueles que, nos termos dos artigos 496º e 496º do Código Civil, beneficiem de uma
pretensão indemnizatória decorrente de vínculos com alguma das pessoas referidas nas
alíneas anteriores;
f) os passageiros, quando transportados em contravenção às regras relativas a
transporte de passageiros;
g) Causador doloso do acidente, autor cúmplice e encobridor de roubo ou furto de
qualquer veículo que intervenha no acidente, bem como aos passageiros nele
transportados que tivessem conhecimento da posse ilegítima do veículo e de livre
vontade nele fossem transportados
3.No caso de falecimento, em consequência do acidente, de qualquer das pessoas
referidas nas alíneas d) e e) do número anterior, é excluído qualquer indemnização ao
responsável culposo do acidente por danos não patrimoniais.
5.Excluem-se igualmente da garantia do seguro:
a) Os danos causados no próprio veículo segurado
b) Os danos causados nos bens transportados no veículo seguro, quer se verifiquem
durante o transporte, quer em operações de carga e descarga;
c) Quaisquer danos causados a terceiros em consequência de operações de carga e
descarga;
d) Os danos devidos, directa ou indirectamente explosão, libertação de calor ou
radiação, proveniente de desintegração ou fusão de átomos. Aceleração artificial de
partículas ou radioactividade;
e) Quaisquer danos ocorridos durante provas desportivas e respectivos treinos oficiais,
salvo tratando-se de seguros celebrados para o efeito;
f) Os danos causados cujo responsável não seja identificado;
g) Os danos causados por veículos roubados ou furtados.
Artigo 5
Direito de regresso da seguradora
1.Satisfeita a indemnização, a seguradora apenas tem direito de regresso:
a) Contra o causador do acidente que o tenha provocado dolosamente;
41

b) Contra o condutor, se este não estiver legalmente habilitado ou tiver agido sob
influência de álcool, estupefacientes ou outras drogas ou produtos tóxicos, ou quando
haja abandonado o sinistro;
c) Contra o responsável civil por danos causados a terceiros em virtude de queda de
carga decorrente de deficiência de acondicionamento;
d) Contra o responsável pela não apresentação do veículo à inspecção periódica,
segundo o disposto no no 2 do artigo 36o do Código da Estrada e diplomas que o
regulamentem, excepto se o mesmo provar que o sinistro não foi provocado ou
agravado pelo mau funcionamento do veículo.
Artigo 6
Infracções
1.Constirui infracção, punida com multa correspondente a dois salários mínimos, a
colocação ou mero consentimento dado pelo sujeito sobre o qual impende (recai) a
obrigação de segurar, para a circulação do veículo não coberto por seguro obrigatório
previsto na presente Lei.
2.As transgressões por parte das seguradoras às disposições legais e regulamentos sobre
o seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel, são puníveis nos termos dos
preceitos aplicáveis às transgressões relativas ao exercício da actividade seguradora.
Artigo 7
Competência regulamentar
1.Compete ao Governo fixar os capitais minímos, tendo em consideração a classe do
veículo e a actividade a que se destina.
2.Compete ao Governo aprovar e fazer publicar a regulamentação da presente Lei,
imediatamente após a sua entrada em vigor.
Artigo 8
Entrada em vigor
1.A presente Lei entra em vigor cento e oitenta dias após a sua publicação.
Aprovada pela Assembleia da República, ao 24 de Outubro de 2002.
O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Joaquim Mulémbwé.
Promulgada em 21 de Janeiro de 2003.
Publique-se.
O Presidente da República,
JOAQUIM ALBERTO CHISSANO
42

Artigo 1/1 Lei 2/2003
(O veículo não seguro)
REDACÇÃO
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (…) a (..)
sem que estivesse coberto de Apólice de seguro de Responsabilidade Civil Automóvel
Obrigatório, pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB:Punido pelo artigo 6 da mesma Lei.

A multa 2 salários mínimos na República de Moçambique (---------,00MT)
DECRETO NO 47/2005
Tornando-se necessário regulamentar a Lei n o 2/2003,de 21 de Janeiro, relativa às

alterações ao Código da Estrada, no que concerne ao seguro de automóveis, ao abrigo
do disposto no no 2 do artigo 7 da referida Lei, o Conselho de Ministros decreta:
Artigo 1
É aprovado o Regulamento da Lei n 2/2003,de 21 de Janeiro, que introduz alterações
o
ao Código da Estrada no que concerne ao seguro de automóveis, em anexo e que faz

parte integrante do presente Decreto.
Artigo 2
Compete ao Ministro das Finanças, ouvido o Ministro dos Transportes e Comunicações,
proceder ao reajustamento dos valores do capital mínimo do seguro obrigatório de
responsabilidade civil automóvel, estabelecidos no Regulamento em anexo
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 22 de Novembro de 2005.

Publique-se
A Primeira-Ministra
Luísa Dias Diogo
43

Boletim da República Série 2o Suplemento Numero 46
________
Auto nº 05/CI/CDL/BT/020, Comando Distrital da PRM do Limpopo, Brigada de Trânsito,

Chicumbane, Província de Gaza, Zona Rural, data 10.06.2020
Horas 11H40
(CONDUÇÃO ILEGAL)
(Classificação do Crime)
Dia em que ocorreu: 09:06.2020 horas: 12 H30,

Características do Caso
Endereço do caso: Estrada nacional número 1
Que na data, hora e local acima indicado eu, Arsénio Pedro Chivulele, Guarda da Polícia, em serviço
no Comando Distrital da PRM do Limpopo, Brigada de Trânsito Chicumbane, quando me encontrava
no exercício das minhas funções, (FISCALIZAÇÃO DO TRÂNSITO RODOVIÁRIO), capturei em
flagrante delito, o Tiodoso Cuambe, solteiro, 30 anos de idade, desempregado, filho de Alípio
Cuambe e de Celina Zerlinda, natural e residente em Xai-Xai no bairro Ndambine 2000, a conduzir
auto ligeiro de carga caixa aberta, “TOYOTA-HILUX2.4”, branca, com chapas de inscrição número
MGA-49-67, sua propriedade, no sentido Chipenhe/ Xai-Xai, sem que estivesse habilitado de carta de
condução ou outro documento equivalente para conduzir aquele tipo de veículo, pelo que infringiu as
disposições contidas no número 1 do artigo 125 e alínea a) do numero 17 do artigo 127 ambos Código
da Estrada…
Para com o capturado, foram cumpridas as formalidades legais, tendo sido detido nas celas do Posto
Policial de Chicumbane, para trâmites subsequentes……………………………………….....................
Para constar lavrei o presente auto que depois de digitar, revi e passo a assinar.
Agente autuante
Arsénico Pedro Chivulele
_________________________________
Arsénio Pedro Chivulele
(Guarda da Polícia)
44

Guião
_________
Auto nº002/CA/DTG/020, Comando Provincial da PRM de
Horas 09H10 Gaza Departamento de Trânsito, Cidade de Xai-Xai, Província de Gaza, Zona Urbana, data
30.04.2020
(CORRUPҪÃO ACTIVA)
Características do Caso
Dia em que ocorreu: 29:04.2020 horas: 16H00,
Endereço do caso: Rua 25 de Setembro
Que na data, hora e local acima indicado eu, Osvaldo Eusébio Calongue, Guarda da Polícia, em
serviço no Comando Provincial da PRM de Gaza na (DOSP) -Departamento de Trânsito Xai-Xai,
quando me encontrava no exercício das minhas funções, (PATRULHA MOTORIZADA) na rua 25
de Setembro, capturei, Armando Azarias Mabunda, solteiro, 30 anos de idade, nascido no dia 17 de
Novembro de 1988, motorista, filho de Azarias António Mabunda e de Sancelina Jeremias Bila,
natural e residente em Zongoene no bairro 5 Avoz da FRELIMO, titular da carta de condução do tipo
pesados amador de categoria (C1) com número 10655993/1, passada pelo (INATTER) -Instituto
Nacional dos Transportes Terrestres Maputo, no dia 04.08.2015, contacto (842635224), quando
conduzia auto ligeiro de carga (camioneta) “NISSAN-ATLAS”, branca, com chapas de inscrição
número, AEZ795MP, sua propriedade, no sentido rua da Circunvalação à Avenida Samora
Machel…………………………….............................................................................................................
No entanto, quando submeti à inspecção para apurar a legalidade dos documentos, concretamente carta
de condução, constatei que estava na situação de suspenso, por não ter pago voluntariamente multa
passada nos termos do artigo 14/2 Código da Estrada, querendo por isso subornar me com o valor de
mil meticais (1000,00MT) para escapar a retenção da carta de condução, nos termos do número 1
artigo 160 Código da Estrada……………………………………………………………………………
Pelo que violou artigo 501 do Código Penal..............................................................................................
Para com o mesmo, foram cumpridas as formalidades legais, tendo sido detido nas celas da (CPP) -
Cadeia de Prisão Preventiva junto à 2a Esquadra da PRM cidade, para trâmites subsequentes………….
Junto vai anexo o referido valor, em notas (100MTx3) +(200MTx1) + (500MTx1) ………………......
Para constar lavrei o presente auto que depois de digitar, revi e passo a assinar.
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Agente autuante
Osvaldo Eusébio Calongue
_____________________
Osvaldo Eusébio Calongue
GUIÃO
Auto nº61/DB/1 ESQ/BT/020, Comando Distrital da PRM Xai-Xai, Brigada de Trânsito, Cidade de Xai-Xai,
a
Província de Gaza, Zona: Urbano, data: 10.06.2020

Horas 09H00
(DESOBEDIÊNCIA)
Característica do Caso Dia em que ocorreu: 09.06.2020 horas: 16H20

Endereço do caso: Rua do Hospital Provincial.
Que na data, hora e local acima indicada eu, Emílio António Marizane, Subinspector da Polícia, agente
regulador de trânsito, em serviço no Comando Provincial da PRM- (DOSP) -Departamento de
Trânsito Xai-Xai, quando me encontrava no exercício das minhas funções, (PATRULHA
MOTORIZADA) na rua do Hospital Provincial, fazendo cumprir o Decreto Presidencial, n o 12/2020
de 29 Abril, que decretou estado de emergência nacional, para tomada de medidas de prevenção da
pandemia (COVID-19), capturei em flagrante, Abu Mussagy, solteiro, 31 de idade, nascido no dia 13
de Fevereiro de 1989, motorista, filho de Mussagy Abu Mussagy e de Octávia dos Santos Mendes,
natural e residente em Xai-Xai no 1º bairro Patrice Lumumba, contacto (840000000), titular da carta
de condução do tipo pesados amador de categoria C1 com o no 10175664/3, passada pelo (INATTER)
- Instituto Nacional dos Transportes Terrestre Maputo, no dia 12.10.2017, quando conduzia auto
pesado de passageiros “TOYOTA-HIACE”, branca, com chapas de inscrição no ABY888MP, em
plena actividade de transporte semi-colectivo de passageiros, no sentido Hospital Provincial à cidade
baixa, transportando no total 18 passageiros contra 15, a lotação indicada no livrete, em transgressão
do no 3 artigo 55 Código da Estrada, para além de desobedecer o Decreto Presidencial, violando assim
artigo 412 do Código Penal……………………………………………….................................................
Para com o capturado foram cumpridas as formalidades legais, tendo sido detido nas celas da 2ª
Esquadra da PRM cidade, para o cumprimento dos trâmites subsequentes……………………………...
Para constar lavrei o presente auto, depois de digitar revi e assino………………………………………
Agente autuante
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Emílio António Marizane
Emílio António Marizane
(Subinspector da Policia)
OBS: Quando o auto for lavrado no Distrito, deve se obedecer o seguinte:
Depois do no do auto, coloca em sigla o nome do Comando. Ex: Auto no001/CDMB/BT/020
C=Comando
D=Distrital
M=Macia
B=Bilene
B=Brigada
T=trânsito
Código de numeração de autos de notícia nos Comandos Distritais da PRM Gaza:

Xai-Xai.no………/AV/CDX/BT/020
Limpopo no……../AV/CDL/BT/020
Chongoene no….../AV/CDC/BT/020
Chibuto no…......../AV/CDC/BT/020
Mandlakazi no…….AV/CDM/BT/020
Macia no…….../AV/CDMB/BT/020
Chòkwé no………/AV/CDC/BT/020
Mabalane no……/AV/CDM/BT/020
Massingir no……/AV/CDM/BT/020
Chicualacuala no../AV/CDC/BT/020
Massangena no…/AV/CDM/BT/020
Mapai no………../AV/CDM/BT/020
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AUTOS DE NOTÍCA E DENUNCIA POR ACIDENTES DE VIAÇÃO
_________
Auto de notícia n 008/AV/DTG/2020,Unidade,Comando Provincial da PRM de Gaza, Departamento
o
de Trânsito, Cidade de Xai-Xai, Província de Gaza, zona: urbano, data: 09.10.2020

Horas: 08H30
ACIDENTE DE VIAÇÃO POR (CHOQUE ENTRE/CARROS)

(Classificação do crime)
Nesta unidade apresentou-se, José Geraldo João, sexo masculino, casado, 41 anos de idade, nascido
no dia 4 de Novembro de 1979, casado, carpinteiro, filho de Geraldo João e de Hortência Nguiliche,
natural de Xai-Xai, Província de Gaza, nacionalidade moçambicana, local de trabalho, Xai-Xai,
endereço do local de trabalho, conta própria, residente no bairro 5 Inhamissa.
ê Característica do caso Dia em que ocorreu: 03.10.2020 horas: 21H00 lugar: via pública.
Endereço do caso: Avenida Samora Machel.
Declara:
Estar envolvido no acidente de viação no local e nas circunstâncias a seguir mencionadas.

LOCAL DO ACIDENTE: - Ao lado do supermercado “SEVERITE”.
VEÍCULOS INTERVENIENTES:- VEÍCULO NÚMERO UM: -Auto ligeiro de passageiros
“TOYOTA-HILUX”, número do quadro, AHT33GNG508003524, cinzenta, com chapas de inscrição
número, AAI cento oitenta e três GZ, pertencente e conduzido na altura pelo proprietário, José
Geraldo João, de identidade acima descrita, titular da carta de condução do tipo pesados profissional
de categoria (C1) e subcategoria (G), com o número dez milhões, setecentos oitenta e cinco mil,
novecentos quarenta e sete, barra dois, (10785947/2), passada pelo (INATTER) - Instituto Nacional
dos Transportes Terrestres Maputo, no dia catorze de Novembro de dois mil e dezassete, válida até no
dia treze de Novembro de dois mil vinte e dois, (14.11.2017 a 13.11.2022), teve aulas teórica e
práticas na escola de condução (ENI) – Xai-Xai, contactos (824702640) ou (849479144)......................
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VEÍCULO NÚMERO DOIS:- Auto ligeiro de passageiros, “TOYOTA-ALLION”, número do
quadro “NZT240~0067607”, cinzenta, com chapas de inscrição número, AJP cento vinte e um MC,
pertencente e conduzido na altura pelo proprietário, Luís Santino Chuchar Chichava, solteiro, 29
anos de idade, nascido no dia, 22 de Janeiro de 1991, militar, filho de José Francisco Chichava e de
Natércia Lazaro Machai, natural de Chòkwé, residente em Xai-Xai no bairro 24 Patrice Lumumba,
titular da carta de condução do tipo pesados amador de categoria (C1) com o número dez milhões,
quinhentos e dezoito mil, quatrocentos quarenta e cinco, barra dois, (10518445/2), passada pelo
(INATTER) - Instituto Nacional dos Transportes Terrestres Maputo, no dia dezoito de Janeiro de dois
mil e dezassete, válida até no dia dezassete de Janeiro de dois mil vinte e dois, (18.01.2017 a
17.01.2022), teve aulas teórica e práticas na escola de condução (ENI) -Xai-Xai, contactos
(84/87/0489600)…………………………………………………………………………………………...
DESCRIÇÃO DO ACIDENTE: -O condutor do veículo número um, José Geraldo João, conduzia-o
pela rua particular naquelas horas da noite, no sentido auto “SAMBATE” a “SEVERITA”, no entanto,
quando chegou no entroncamento formado por esta artéria, com a estrada principal, portanto, Avenida
Samora Machel, onde deveria ter parado, por se apresentar perante o sinal vertical de prescrição de
cumprimento obrigatório, (STOP), desleixou-se e entrou na via principal, acabando então por ser
embatido na parte lateral frontal direita do seu veículo, com a parte frontal do veiculo numero dois,
que circulava pela Avenida Samora Machel, no sentido parte baixa a parte alta da cidade……………..
Do acidente resultou, danos materiais avultados ambos os veículos, danos estes de certo montante,
cujos prejuízos não foram avaliados na devida altura, os condutores saíram ilesos....................................
Não foram experimentados os órgãos de direcção, travagem, sinalização eléctrica e acústica de ambos
veículos, em virtude de não poder circular pelos próprios meios, devido avarias resultantes do acidente.
SEGUROS: -Ambos os veículos encontram-se segurados, o veículo número um na (INDICO) -
Companhia de Seguros Indico, S.A. coberto de Apólice sob número COMA3189253, no montante de
cinco milhões e quatrocentos mil meticais (5.400.000,00MT), válido desde o dia vinte e sete de Maio
de dois e vinte, até no dia vinte e seis de Maio de dois mil vinte e um, (27.05. 2020 a 26.05.2021) e o
dois na (MOÇAMBIQUE COMPANHIA DE SEGUROS) coberto de Apólice sob número,
(AUTO.07-01.0003595), no montante de três milhões (3000,000,00MT), válidos desde o dia vinte e
quatro de Setembro de dois mil e vinte até no dia vinte e quatro de Setembro de dois mil vinte e um
(24.09.2020 a 24.09.2021), conforme as cópias dos respectivos Apólices anexo………………………..
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CAUSAS PROVAVEĺS DO ACIDENTE E PARECER POLICIAL: O acidente ocorreu no período
da noite, na via pública, Avenida Samora Machel, sinalizada, quer vertical e horizontalmente, na qual
o trânsito de peões, veículos e animais, se processa regularmente, em ambos sentidos…………………
Não foi presenciado por mim e me indicaram testemunhas oculares sobre o mesmo, mas atendendo às
declarações dos dois condutores, e a forma como o mesmo se deu, sou de parecer que tenha sido
causado pelo condutor do veículo número um, José Geraldo João, pois, este ia conduzindo pela rua
particular, no entanto, quando chegou na intersecção desta com Avenida Samora Machel,
apresentando-se perante o sinal vertical (STOP) de prescrição de cumprimento obrigatório, onde
deveria ter parado e não parou, acabando então por culminar o choque, neste contexto, julgo que tenha
infringido as disposições na alínea d) número 2 artigo 14 punido pelo número 4 mesmo artigo, número
3 artigo 22 e alínea a) número 1 artigo 39 todos do Código da Estrada………………………………….
Quanto à responsabilidade a atribuir ao condutor do veículo número dois, Luís Santino Chuchar
Chichava, este ia conduzindo regularmente, com direito de preferência, no entanto, quando chegou no
local, foi surpreendido pela manobra cometida pelo condutor do veículo número um, que entrou em
sua frente, nada pôde fazer dada à curta distância que os separava, acabando então por se dar colisão,
ora sendo assim, julgo que não tenha infringido quaisquer dos preceitos regulamentares sobre trânsito
Por razões alheias à vontade, não se envia o croqui com a configuração aproximada do local onde se
deu o acidente............................................................................................................................................
E para constar lavrei o presente auto, que depois de digitar, revi e passo a assinar nos termos dos
números 2 e 3 do artigo 170 do Código da Estrada.
Agente autuante
_________________________________
Osvaldo Mateus Mondlane
(1º Cabo da Polícia)
50

_________
Auto de notícia n 07/AV/DTG/2020,Unidade,Comando Provincial da PRM de Gaza, Departamento
o
de Trânsito, Cidade de Xai-Xai, Província de Gaza, zona: urbano, data: 26.09.2020

Horas: 12H00
ACIDENTE DE VIAÇÃO POR (ATROPELAMENTO)

Nesta unidade apresentou-se, Gercio Simião Mavinhane, sexo masculino, solteiro, 31 anos de idade,
nascido no dia 24 de Novembro de 1989, mecânico-auto, filho de Simião Mavinhane e de Precida
Fabião Valoi, natural de Xai-Xai, Província de Gaza, nacionalidade moçambicana, local de trabalho,
Xai-Xai, endereço do local de trabalho, auto-Manjate, residente em Xai-Xai no bairro 11.
Quem declara na qualidade de interveniente.
Característica do caso Dia em que ocorreu: 19.09.2020 horas: 11H45 lugar: via pública
Endereço do caso:- Avenida Samora Machel.
Declara:
LOCAL DO ACIDENTE: - Descida de Manecas bairro 8.
VEÍCULO INTERVENIENTE:-Auto ligeiros de passageiros, “TOYOTA-VITZ”, número do
quadro “SCP10~3089579”, azul, com chapas de inscrição número ABI oitocentos oitenta e dois MC,
pertencente a Admira Francisco Chilaule, residente em Mandlakazi no bairro Pinda, conduzido na
altura por, Gercio Simião Mavinhane, de identidade acima descrita, não titular de carta de condução,
pois, não apresentou, mas disse que tinha carta de condução sul-africana e extraviou-se a um tempo
atrás, contactos (823402858) ou (842929163) ……………………………………………………………
DESCRIÇÃO DO ACIDENTE:-O condutor Gercio Simião Mavinhane, conduzia o referido veículo
pela Avenida Samora Machel, naquelas horas da manhã, no sentido parte baixa à parte alta da cidade, a
uma velocidade regular, no entanto, quando atravessou a ponte sobre o rio Nguluzane exactamente na
vulgo Paragem bairro 8, foi colher com a parte frontal do seu veículo, Verónica Filipe Ngoenha, 53
anos de idade, filha de Filipe Ngoenha e de Isabel Tivane, natural de Mandlakazi, residente em Xai-Xai
no bairro 4 Coca-Missava, contactos de familiares (849322278) ou (846518148), este último do
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sobrinho, segundo declarações do condutor, nem viu de que lado veio, senão quando colheu e caiu logo
no asfalto e ele parou no local....................................................................................................................
Do acidente resultou ferimentos graves à pedestre, tendo sido prontamente socorrida e transportada na
viatura particular para o banco de socorros do Hospital Provincial, onde depois de observada, ficou de
baixa na cirurgia do mesmo estabelecimento Hospitalar.............................................................................
O veículo não sofreu nenhum dano material, tendo igualmente saído ileso o condutor..............................
Experimentados os órgãos de direcção, travagem, sinalização eléctrica e acústica do veículo, verifiquei
que tudo se encontrava em bom estado de funcionamento..........................................................................
SEGUROS:-O veículo não se encontra segurado a nenhuma empresa moçambicana de seguros ou
degénero…………………………………………………………………………………………………..
CAUSAS PROVÁVEIS DO ACIDENTE E PARECER POLICIAL:- O acidente ocorreu no período
da manhã, na via pública, Avenida Samora Machel, com asfalto em bom estado, sinalizada, quer
vertical e horizontalmente, na qual o trânsito de peões, veículos e animais, se processa regularmente,
em ambos sentidos.....................................................................................................................................
Não foi presenciado por mim e nem me indicaram testemunhas oculares sobre o mesmo, mas
atendendo às declarações do próprio condutor e a forma como se deu, sou de parecer que tenha sido
motivado pela peoa, Verónica Filipe Ngoenha, pois, é muito provável que ela tenha-se introduzido na
via sem a devida precaução, no sentido de observar primeiros aos lados, dado a qualquer distracção
sua, acabando então por ser colhida, neste contexto julgo que tenha infringido as disposições contidas
no número 1 artigo 104 e alínea c) número 3 artigo 140 ambos do Código da Estrada…………………
Quanto à responsabilidade a atribuir ao condutor Gercio Simião Mavinhane, este conforme suas
declarações, segundo as quais, não viu de que lado veio para estrada, senão quando atropelou, o que dá
perceber que estava distraído, contudo, pelo facto de não ter apresentado carta de condução,
alegadamente por ter-se extraviada muito antes do acidente, considero para todos efeitos não
habilitado, consequentemente infringiu as disposições contidas no número 1 artigo 125 e alínea a)
número 17 artigo 127 ambos do Código da Estrada, ainda por o seu veículo não estar coberto de
Apólice de Seguro de Responsabilidade Civil Automóvel Obrigatório, infringiu igualmente as
disposições contidas no número 1 artigo 1 da Lei no 2/2003, punido pelo artigo 6 da mesma Lei,
correspondente a dois salários mínimos na República de Moçambique…………………………………
Por o veículo ter sido retirado do local antes da intervenção da Polícia, não se envia o croqui com a
configuração aproximada do local onde se deu o acidente........................................................................
E para constar lavrou-se o presente auto, que depois de digitado, revi e passo a assinar nos termos dos
52

Agente Autuante
______________________________
Jochua Chidzingo
(Inspector da Polícia)
53

_________
Auto de notícia no079/AV/DTG/20,Unidade,Comando Provincialda PRM de Gaza, Departamento de

Trânsito, Cidade de Xai-Xai, Província de Gaza, zona: urbano, data: 21.09.2020
Horas: 08H20
ACIDENTE DE VIAÇÃO POR (DESPISTE)
Nesta unidade apresentou-se Elvis Francisco Dava, sexo masculino de 26 anos de idade, nascido no
dia 10 de Novembro de 1994, desempregado, filho de Francisco Ndava e de Cecília Chambisse,
natural de Xai-Xai, Província de Gaza, nacionalidade moçambicana, local de trabalho inexistente,
endereço do local de trabalho inexistente, residente em Xai-Xai no bairro 1Inhamissa.
Característica do caso Dia em que ocorreu:20.09.2020 horas: 19H45 lugar: via pública
Endereço do caso:Estrada regional número 851.
Declara:
Estar envolvido no acidente de viação no local e nas circunstâncias a seguir mencionadas
LOCAL DO ACIDENTE: Ao lado do edifício da “THEBA”.
VEÍCULO INTERVENIENTE- Auto ligeiro de passageiros “NISSAN-MARCH”, número do
quadro AK12~320503, branca, com chapas de inscrição número, ACV zero sessenta e cinco MP,
pertencente e conduzido na altura pelo proprietário, Elvis Francisco Dava, de identidade acima
descrita, não titular de carta de condução ou outro documento equivalente, contacto (850705782) ……
DESCRIÇÃO DO ACIDENTE:- O condutor do veículo despistante, Elvis Francisco Dava,
conduzia-o pela estrada regional número 851, naquelas horas da noite, no sentido localidade da praia
de Xai-Xai, em direcção à cidade, a uma velocidade presumivelmente excessiva e sob efeitos de
álcool, no entanto, quando chegou exactamente ao lado do edifício da “THEBA”,
, em circunstâncias desconhecidas, despistou-se para o lado direito fora da estrada, isto em relação ao
seu sentido de marcha, onde caiu de lado, mas depois de ter atingido, portanto, atropelado o peão,
Eusébio Bento Sitoe, solteiro, 21 anos de idade, estudante, filho de Bento Francisco Sitoe de Telma
54

Teodoro Simbine, natural e residente em Xai-Xai no bairro 2013, contacto (852522310), o qual teve
ferimentos ligeiros, motivo porque foi logo de imediato transportado na viatura particular para o banco
de socorros do Hospital Provincial, onde depois de tratado, seguiu o seu destino, ficando a receber
tratamentos ambulatórios………………………………………………………………………………
Do acidente resultou danos materiais avultados na viatura, danos estes de certo montante, cujos
prejuizos ainda não avaliados, o condutor saiu ileso..................................................................................
Vinha como passageiro, Eugénio Sérgio Manjate, solteiro, 24 anos de idade, biscateiro, filho Sérgio
Paulo Manjate e de Celeste João Chambisse, natural e residente em Xai-Xai no bairro 3 Marien
Ngoaby, contacto (848977683), este feriu ligeiramente, tendo sido igualmente socorrido e transportado
na mesma viatura particular para o banco de socorros do Hospital Provincial, onde depois de tratado,
seguiu o seu destino, ficando a receber tratamentos ambulatórios………………………………….........
Não foram experimentados os órgãos de direcção travagem sinalização eléctrica e acústica do veículo,
em virtude de não puder circular pelos meios próprios, devido o estado em que ficou em consequência
do acidente..................................................................................................................................................
SEGUROS:- O veículo não se encontra segurado a nenhuma empresa moçambicana de seguros ou de
género..........................................................................................................................................................
CAUSAS PROVAVEĺS DO ACIDENTE E PARECER POLICIAL:-O acidente ocorreu no
período da noite, na via pública, estrada regional número 851, numa recta, com o pavimento em estado
razoável, sinalizada verticalmente, na qual o trânsito de peões, veículos e animais, se processa
regularmente, nos dois sentidos..................................................................................................................
atendendo às declarações do próprio condutor e a forma como se deu, sou de parecer que tenha sido
motivado pela imprudência do condutor, Elvis Francisco Dava, pois, este ia a uma velocidade
presumivelmente excessiva e sob efeitos de álcool, tendo por isso sido submetido ao exame de
pesquisa no ar expirado, nos termos da alínea a) número 1 artigo 80, cujo resultado foi positiva na
percentagem de (0,65mg/l), conforme o formulário em anexo, no entanto, quando chegou no local,
devido a qualquer motivo adverso, despistou-se para fora da estrada, onde atropelou o peão,
finalmente acabou caíndo de lado, neste contexto, julgo que tenha infringido as disposições contidas
nos números 1 artigos 29 32 alínea a) ainda por o mesmo ter conduzido sob efeitos de álcool e sem
que estivesse habilitado de carta de condução ou outro documento equivalente, infringiu igualmente as
disposições contidas no número 2 artigo 81 e número 1 artigo 125, alínea a) número 17 artigo 127,
55

respectivamente, todos do Código da Estrada, ainda por o seu veículo não estar coberto de seguros,
infringiu ainda o número 1 artigo 1 da Lei no 2/2003……….....................................................................
Por razões alheias à vontade, não se envia o croqui com a configuração aproximada do local onde se
deu o acidente.............................................................................................................................................
Para com o condutor, foram cumpridas as formalidades legais, tendo sido detido nas celas da 1ª
Esquadra da RPM, por conduzir ilegalmente, conforme o mandado de condução em anexo……………
Agente autuante
_____________________________
Nazir da Graça Macie
(Guarda da Polícia)
56

_________
Auto de notícia no 022/AV/DTG/2020, Unidade, Comando Provincial da PRM de Gaza, Departamento de
Trânsito, Cidade de Xai-Xai, Província de Gaza, zona: urbano, data: 07.03.2020
Horas: 11H50
ACIDENTE DE VIAÇÃO POR (QUEDA DE PASSAGEIRO)

Nesta unidade apresentou-se, Joaquim Isaque Licusse Júnior, sexo masculino, 20 anos de idade, nascido no
dia 2 Maio de 1995, estudante, filho de Joaquim Isaque Licusse e de Ruth Lâzaro Nhacheque, natural de Xai-
Xai, Província de Gaza, nacionalidade moçambicana, local de trabalho Xai-Xai, endereço do local de trabalho,
residente no 1º bairro Patrice Lumumba.
Característica do caso Dia em que ocorreu: 05.03.2020 horas: 21H00 lugar: via pública
Endereço do caso: Rua particular
Declara:
LOCALDOACIDENTE:-No interior do bairro Patrice Lumumba

VEÍCULO INTERVENIENTE: -Auto ligeiro de carga “TOYOTA-HILUX 2.4”,número do quadro,
YN580001393, branca, com chapas de inscrição número MGA traço cinquenta traço noventa e nove,
pertencente a Joaquim Isaque Licusse, residente em Xai-Xai, conduzido na altura pelo filho, Joaquim Isaque
Licusse Júnior, de identidade acima descrita, titular da carta de condução do tipo pesados amador de categoria
(C1), com o número dez milhões, quinhentos oitenta e cinco mil, seiscentos e dez, barra um, (10585610/1),
passada pelo (INATTER) Instituto Nacional dos Transportes Terrestres Maputo, no dia vinte de Novembro de
dois mil e catorze, válida até dia dezanove de Novembro de dois mil e dezanove, (20.11.2017 a 19.11.2022),
teve aulas teórica e práticas na escola de condução (ENI)-Xai-Xai,seu contacto (820742131)...............................
DESCRIÇÃO DO ACIDENTE: O condutor, Joaquim Isaque Licusse Júnior, conduzia o referido veículo,
pela rua particular de terra batida, naquelas horas da noite, no interior do 1º bairro Patrice Lumuba, em direcção
à sua casa, transportando na caixa um certo número de passageiros, entre eles vizinhos e amigos, no entanto, ao
longo do percurso, saltou da viatura, Stélio Ezequiel Mazuze, solteiro, 25 de idade, desempregado, filho de
Ezequiel Mazuze e de Rute Rafael Mate, natural e residente em Xai-Xai no 2º bairro Patrice Lumumba,
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contacto da familia (823810105),que mal caiu, mas o condutor não se apercebeu na devida altura e nem os
amigos lhe disseram nada........................................................................................................................................
Da que resultou lhe problemas graves, tendo posteriormente sido socorrido e transportado na viatura particular,
para o banco de socorros do hospital Provincial, onde veio perder vida minutos depois, segundo fontes daquele
estabelecimento hospilatar........................................................................................................................................
Vinham como passageiros na referida viatura entre outros, Izaque Joaquim Licusse, solteiro, 18 anos de idade,
filho de Joaquim Licusse e de Ruth Lâzaro Nhacheque, natural e residente no 1º bairro Patrice Lumumba,
contacto (845807161), António Jorge Sitoe, solteiro, 18 anos de idade, filho de Jorge Sitoe e de Julieta Paulino
Mate, natural de Chilaulene, residente no 1º bairro Patrice Lumumba, contacto, (848227475) e Julieta Gabriel
Mazuze, menor, 16 anos de idade, filha de Gabriel Ezequiel Mazuze e de Cacílda Rafael Sitoe, natural de
Chilaulele, residente no 1º bairro Patrice Lumumba, contacto, (843660095), os quais confirmam que o vítima,
saltou da viatura por si mesmo..................................................................................................................................
Experimentados os orgãos de direcção, travagem, sinalização eléctrica e acústica do veículo, verifiquei que
tudo se encontrava em bom estado de funcionamento......................................................................................
SEGUROS:-O veículo não se encontra segurado a nenhuma empresa moçambicana de seguros ou de género,
contudo, não procedi apreensão do mesmo nos termos da alínea f) número 1 do artigo 162 do Código da
Estrada, por não ter dado causa ao acidente, pois, o passageiro saltou sozinho……………………………………
CAUSAS PROVAVEĺS DO ACIDENTE E PARECER POLICIAL: O acidente ocorreu no período da noite,
na via pública, rua particular de terra batida, não sinalizada, na qual o trânsito de peões, veículos e animais, se
processa regularmente, em ambos sentidos...............................................................................................................
Não foi presenciado por mim e nem me foram indicada testemunhas oculares sobre o mesmo, mas atendendo
às declarações do próprio condutor e passageiros nele transportados, sou de parecer que tenha sido motivado
pelo, Stélio Ezequiel Mazuze, pois, este ia como passageiro na caixa, entretanto, quando chegou no local, ao
invés de pedir o condutor para parar, saltou da viatura e mal caiu, netste contexto, julgo que tenha infringido as
disposições contidas no número 1 artigo 54 do Código da Estrada...........................................................................
Quanto à responsabilidade a atribuir ao condutor, Joaquim Isaque Licusse Júnior, este ia conduzindo
normalmente, no entanto, quando chegou no local, o passageiro saltou por si mesmo, confirmação dada pelos
amigos e nem se apercebeu, ainda mais os restantes passageiros não lhe disseram algo, só veio saber depois
quando o vítima já estava no hospital, neste contexo, torna difícil lhe atribuir qualquer grau de culpabilidade,
concernente ao cometimento de qualquer manobras perigosas, salvo opinião em contrário, senão por o seu
veículo não estar coberto de Seguro de Responsabilidade Civil Automóvel Obrigatório, pelo que infringiu as
disposições contidas no número 1 artigo 1 da Lei no 2/2003, punido pelo artigo 6 da mesma lei............................
Por o condutor não ter parado no local, pelo facto de não ter-se apercebido não se envia o croqui com a
configuração aproximada do local onde se deu o acidente........................................................................................
58

E para constar lavrei o presente auto, que depois de digitar, revi e passo a assinar nos termos dos números 2 e 3
do artigo 170 do Código da Estrada.
Agente Autuante
______________________________
Juvenália Vasco Mucavele
(Guarda Estagiária da Polícia)
59

_________
Auto de notícia no 044/INC/DTG/020,Unidade,Comando Provincial da PRM de Gaza, Departamento
de Trânsito, Cidade de Xai-Xai, Província de Gaza, zona urbano, data 02.06.2020
Horas: 11H50
INCIDENTE POR (DERRUBE DE POSTE E CORTE DE FIOS)

Nesta unidade apresentou-se, Vicente Domingos Sanção Macie, sexo masculino, casado, 60 anos de
idade, nascido no dia 5 de Outubro de 1959, motorista de profissão, filho de Sanção Samussone Macie
e de Celeste Salvador Mimbir, natural de Taninga-Manhiça, Província de Maputo, nacionalidade
moçambicana, local de trabalho, Maputo, endereço do local de trabalho, Vodacom, residente na cidade
de Maputo no bairro Laulane Q-40 casa no 83.
Dia em que ocorreu: 29.05.2020 horas: 12H50 lugar: via pública
Característica do caso
Endereço do caso: Rua do Hospital Provincial.
Declara:
Estar envolvido no incidente no local e nas circunstâncias a seguir mencionadas.
LOCAL DO INCIDENTE:- Defronte do Comando Provincial da PRM.
VEÍCULO INTERVENIENTE: -Auto pesado de carga caixa aberta “ISUZU-FVR1400” número do
quadro, ADMPVZ34R8Z538883, branca, com chapas de inscrição número, AAX novecentos e nove
MP, pertencente a empresa, COMSERV MOCAMBIQUE SA, sita Avenida Vlademir Lenine n o 174
bloco “B” 6o andar Maputo, conduzido na altura por, Vicente Domingos Sanção Macie, de identidade
acima descrita, titular da carta de condução do tipo pesados profissional e Serviços Públicos de
categoria (CE) e subcategorias (PGD), com o número dez milhões, zero vinte mil, novecentos e vinte,
barra seis, (10020920/6), passada pelo (INATTER) - Instituto Nacional dos Transportes Terrestres
Maputo, no dia cinco de Agosto de dois mil e dezanove, válida até no dia quatro de Agosto de dois mil
vinte e quatro, (05.08.2019 a 04.08.2024), teve aulas teórica e práticas na escola de condução
(BEIRA) - Beira, contactos (844389490) ou (849903099) ou ainda (849903029) (844111032)………
DESCRIÇÃO DO INCIDENTE:- O condutor, Vicente Domingos Sanção Macie, conduzia o
veículo, naquelas horas da tarde, defronte das instalações do Comando Provincial da PRM, fazendo
60

manobra para saír onde estava estacionado, no entanto, ao seguir para frente, fios aéreos de corrente
eléctrica atravessados perpendicularmente que alimentam energia no Comando Provincial, entalaram-
se no tubo de escape montado verticalmente, do gerador que transportava na altura e puxou os fios à
força, e fez com que derrubassem o poste de madeira da EDM que suportava os fios e corte de alguns
Do incidente resultou o derrube de poste, causando danos materiais, cujos prejuizos ainda não
avaliados, o condutor saiu ileso………………………..............................................................................
Experimentados os órgãos de direcção, travagem, sinalização eléctrica e acústica do veículo, verifiquei
que tudo se encontrava em bom estado de funcionamento………………….............................................
SEGUROS:-O veículo encontra-se segurado na (HOLLARD-SEGUROS), coberto de Apólice sob
número MAP/CLAMMP/000076518, no montante de doze milhões de meticais (MT12,000,000.00),
válido desde o dia dezoito de Maio de dois mil e vinte, até no dia trinta de Abril de dois mil vinte e um
(81.05. 2020 a 30.04.2020), conforme a cópia do respectivo Apólice anexo.............................................
CAUSAS PROVAVEĺS DO INCIDENTE E PARECER POLICIAL:- O incidente ocorreu no
período da manhã, na via pública, rua do Hospital Provincial, defronte do Comando Provincial da
PRM, com o asfalto em bom estado, sinalizada verticalmente, na qual o trânsito de peões, veículos e
animais, se processa regularmente, nos dois sentidos.................................................................................
atendendo às declarações do próprio condutor, Vicente Domingos Sanção Macie, e a forma como o
incidente se deu, é certo que tenha sido motivado pelo tubo de escape do gerador que transportava,
mas também houve lapso por parte dele, sobretudo por não ter-se apercebido da altura dos fios, para
que pudesse controlar, contudo, torna difícil concluir se terá ou não violado as disposições contidas
nos termos da alínea c) número 1 artigo 5 do Regulamento de Pesos, Dimensões, Combinacões e
Disposição de Carga em Veículos Automóveis e Reboques, mas seja como for causou prejuízos à
EDM………………………………………………………………………………………………………
Agente autuante
___________________________
Manuel Alberto
(Subinspector da Polícia)
61

_________
Auto de denúncia no 004/DN/DTG̸ 2020,Unidade, Comando Provincial da PRM de Gaza,

Departamento de Trânsito, Província de Gaza, Cidade de Xai-Xai, zonaː urbano, dataː17.03.2020
Horasː 10H35
ACIDENTE DE VIAÇÃO POR (ATROPELAMENTO E FUGA)

Nesta unidade apresentou-se, Ana Georgina Júlio Macave, sexo feminino, solteira, 37 anos de idade,
nascida no dia 13 de Maio de 1983, bancária, filha de Júlio Macave e de Maria Tovela, natural de Xai-Xai,
Província de Gaza, nacionalidade moçambicana, local de trabalho, Xai-Xai, endereço do local de trabalho,
Letshego, residente em Xai-Xai no bairro 24 Patrice, contacto (842805400).
Quem declara na qualidade de denunciante.
Característica do caso Dia em que ocorreu: 16.03.2020.horas: 19H:00 Lugar: Via Pública
Endereço do caso: Estrada não classificada de pavês.
Denuncia:
Contra desconhecido, em virtude de o mesmo, na data, local e hora acima indicada, quando conduzia auto
ligeiro de passageiros, cuja marca, modelo e cor desconhece, com chapas de inscrição número ABM 824 sem
as últimas letras, no sentido Hospital Provincial, em direcção a Madagáscar, a uma velocidade
presumivelmente excessiva, no entanto, quando chegou, exactamente pouco depois da loja “NOSSA
MANDLHA”, em circunstância desconhecidas, foi colher com parte frontal do seu veículo, Cornélio
Traciano Acussaca, casado, 61 de anos de idade, desmobilizado do exército, filho de Traciano
Acussaca e de Terezinha Tagir, natural de Montepuez- Cabo Delgado, residia no bairro Patrice
Lumumba, contactos da nora (84/862805400), o qual foi projectado para fora da estrada no lado
esquerdo, isto em relação ao sentido de marcha do veículo atropelante, onde ficou estatelado................
Do acidente resultou ferimentos graves e morte instantânea no local do pedestre, tendo posteriormente
o seu corpo sido removido e transportado na viatura da Polícia, para o Hospital Provincial e depositado
na morgue, para o cumprimentos das subsequentes formalidades, presumindo-se que o veículo tenha
sofrido danos materiais ligeiros, e o condutor ileso, seguidamente pós-se em fuga..................................
62

Em virtude da fuga do condutor, não foram experimentados os órgãos de direcção, travagem,
sinalização eléctrica e acústica do veículo atropelante.............................................................................
SEGUROS: nada se sabe..........................................................................................................................
CAUSAS PROVAVEIS DO ACIDENTE E PARECER POLICIAL: O acidente ocorreu no período
da noite, na via pública, estrada não classificada de pavês, sinalizada verticalmente, na qual o trânsito
de peões, veículos e animais, se processa regularmente, nos dois sentidos................................................
Não foi presenciado por mim e nem me indicaram testemunhas oculares sobre o mesmo, mas tomando
em conta a forma como se deu e atitude negativa tomada pelo individuo até então desconhecido, sou
de parecer que tenha sido causado pelo mesmo, pois, presume-se que estivesse a circular a uma
velocidade bastante excessiva, no entanto, quando chegou no local, em circunstâncias conhecidas
colheu e projectou o peão para fora da estrada, neste contexto, julgo que tenha infringido as
disposições contidas nos números um 1 dos artigos 29, 30, 32 e alínea d), ainda por o mesmo ter-se
posto em fuga, infringiu igualmente as disposições contidas no número 2 artigo 92 e alínea b) número
1 artigo 154 todos do Código da Estrada....................................................................................................
Quanto à responsabilidade atribuir ao peão, Cornélio Traciano Acussaca, desconhece-se as
circunstâncias que deram origem ao acidente, mas pelo facto de o condutor do veículo ter fugido, julgo
que não tenha infringido quaisquer dos preceitos regulamentares sobre trânsito, salvo opinião em
contrário…………………………………………………………………………………………………..
Junto vão os fragmentos do farol da luz de estrada, achados no local, quebrado em consequência do
acidente, com cravação de matricula sob número ABM 824, mas com falta das últimas duas
letras............................................................................................................................................................
E para constar lavrei o presente auto, que depois de digitar, revi e vai a assinado por mim e pela
denunciante.
Agente autuante Denunciante
________________________ ________________________
Elisa Salvador Machai Ana Georgina Júlio Macave
(Sargento Principal da Polícia)
63

_________
Auto de denúncia no 008/DN/DTG̸2020,Unidade, Comando Provincial da PRM de Gaza,

Departamento de Trânsito, Província de Gaza, Cidade de Xai-Xai, zonaː urbano, dataː09.10.2020
Horasː 10H35
ACIDENTE DE VIAÇÃO POR (ATROPELAMENTO E FUGA)

Nesta unidade apresentou-se, Dionísio Constantino Munguambe, sexo masculino, solteiro, 33 anos
de idade, nascido no dia 5 de Novembro de 1987, técnico de contas, filho de Constantino Simão Silva
e de Raquel João Nhamuave, natural de Inharrime, Província de Inhambene, nacionalidade
moçambicana, local de trabalho, Xai-Xai, endereço do local de trabalho, Serviço Provincial da Justiça
e Trabalho, residente no bairro 3 Patrice Lumumba, contactos (843305376) ou (843820465).
Quem declara na qualidade de denunciante.
Característica do caso Dia em que ocorreu: 04.10.2020.horas: 09H:00 Lugar: Via Pública
Endereço do caso: Estrada nacional número 1.
Denuncia:
Contra Virgílio Salvador Langa, não bem identificado, natural de Macupulane, residente em Chidenguele,
titular da carta de condução do tipo pesados amador de categoria (C1), com o número dez milhões, seiscentos
trinta e oito mil, seiscentos e noventa, (10638690), passada pelo (INATTER) -Instituto Nacional dos
Transportes Terrestre Maputo, cuja data de emissão e validade se desconhece, contacto, (846492745), os dados
pessoais e da sua carta de condução, foram fornecidos pelo dono da viatura, em virtude de o mesmo, na data,
local e hora acima indicada, quando conduzia auto pesado passageiros do tipo minibus “TOYOTA HIACE”,
número do quadro LH1721021173, cinzenta, com chapas de inscrição número AHZ quatrocentos trinta e sete
MC, pertencente a Michaque José Manjate, residente em Chidenguele, contacto (847264761), no sentido
cruzamento da praia de Xai-Xai, em direcção a Chongoene, a uma velocidade regular, no entanto,
quando chegou, exactamente nas proximidades do (STAE) Provincial, em circunstância desconhecidas,
atropelou com parte frontal do seu veículo, Célio Pedro Langa, solteiro 34 anos de idade, motorista, filho
de Pedro Langa e de Laura Langa, natural de Manjacaze e residente Xai-Xai, contacto (849419493),
64

pelo sinal tio do denunciante, seguidamente pôs-se em fuga e foi deixar a viatura algures numa oficina e
ligou para o dono da viatura e comunicou-lhe do ocorrido e depois sumiu para parte incerta,
posteriormente o veículo levado para o Comando Provincial…………………………………………....
Do acidente resultou ferimentos graves ao pedestre, tendo sido posteriormente socorrido e
transportado na viatura particular para o banco de socorros do Hospital Provincial, onde depois de
tratado baixou na cirurgia do mesmo estabelecimento hospitalar e o veículo com danos materiais
ligeiros.........................................................................................................................................................
Não foram experimentados os órgãos de direcção, travagem, sinalização eléctrica e acústica do
veículo atropelante......................................................................................................................................
SEGUROS:- O veículo não se encontra segurado a nenhuma empresa moçambicana de seguros ou de
género, motivo porque procedi apreensão do mesmo nos termos da alínea f) número 1 artigo 162 do
Código da Estrada e entregue ao legítimo proprietário, como fiel depositário nos termos do número 4
do mesmo artigo, com a obrigação de o entregar quando lhe for exigido, não o podendo utilizar ou
alienar por doação, venda ou por qualquer outra forma, enquanto se encontrar à sua guarda...................
CAUSAS PROVAVEIS DO ACIDENTE E PARECER POLICIAL: O acidente ocorreu no período
da manhã, na via pública, estrada nacional número 1, sinalizada, quer horizontal e verticalmente, na
qual o trânsito de peões, veículos e animais, se processa regularmente, nos dois sentidos........................
Não foi presenciado por mim e nem me indicaram testemunhas oculares sobre o mesmo, mas tomando
em conta a forma como se deu e atitude negativa tomado pelo fugitivo, sou de parecer que tenha sido
causado pelo mesmo, pois, é certo que ia a uma velocidade regular, mas pelo facto de ter-se posto em
fuga, abandonando o vítima no local, pelo que julgo que tenha infringido as disposições contidas no
número 2 artigo 92 e alínea b) número 1 artigo 154 ambos do Código da Estrada....................................
Quanto à responsabilidade atribuir ao peão, Célio Pedro Langa, desconhece-se as circunstâncias que
deram origem ao acidente, mas pelo facto de o condutor do veículo ter fugido, julgo que não tenha
infringido quaisquer dos preceitos regulamentares sobre trânsito, salvo opinião em contrário.................
E para constar lavrei o presente auto, que depois de digitar, revi e vai assinado por mim e pelo
denunciante.
Agente autuante Denunciante
________________________ ________________________
Anatércia Machavane Dionísio Constantino Munguambe
(1º Cabo da Polícia)
65

_______
AUTO DE APREENSÃO DO VEÍCULO AUTOMÓVEL
Aos três dias do mês de Setembro do ano dois mil e vinte, pela oito horas e quarenta minutos, em Xai-
Xai, eu Armindo Fernando Saniquela Mussengue, Sargento Principal da Polícia, prestando serviço no
Comando Provincial da PRM de Gaza, Departamento de Trânsito, em Xai-Xai, em cumprimento do
disposto na alínea f) do número 1 do artigo 162 Código de Estrada.
Procedi ápreensão do veículo Automóvel registado no (INATTER) -Instituto Nacional dos
Transportes Terrestres Maputo Província, “TOYOTA-HIACE”, com chapas de inscrição número
AGE duzentos e treze MP, propriedade de Fabião Beneia Simbine.
Por ter dado causa a um acidente de viação que causou morte, conforme auto de notícia registado sob
número 07/AV/DTG/20, não se encontrando segurado o qual foi entregue ao legítimo proprietário,
que o recebeu como fiel depositário, com a obrigação de o entregar quando lhe for exigido, não o
podendo utilizar ou alienar por doação, venda ou por qualquer outra forma, enquanto se encontrar à
sua guarda.
E para constar lavrei o presente auto que depois de digitar, vai assinado por mim e pelas testemunhas.
Omar Inrefo, Adjunto Superintendente da Polícia, residente em Xai-Xai
Gelson Jaime Madija, Subinspector da Polícia, residente em Chongoene.
Apreensor
_____________________________________
Armindo Fernando Saniquela Mussengue
O fiel depositário
_________________________________
Ijonia Albrto Monjane
As testemunhas
__________________________
Omar Inrefo
________________________
Gelson Jaime Madija
66

SAIBA DETERMINAR A CAUSA DO SINISTRO RODOVIÁRIO
Introdução
Determinação da causa do sinistro rodoviário
Comovido pela fraca análise na investigação e determinação da causa de sinistro, que

tem se verificado com frequência na maioria dos colegas, quer a nível local, quer a nível
de outras províncias, através do LINK criado a nível nacional pela (RIPAV) Repartição
de Investigação de Acidentes de Viação para efeitos de interação.
Pelo facto de constatar que muitos profissionais que lidam na tomada de ocorrência de
acidentes de viação, determinam as causas do sinistro de forma equívoco, deixando até
dúvidas na perceção da real causa e a pontam com frequência quase para todos os tipos
de acidente viação, “VELOCIDADE EXCESSIVA”, que na verdade não tem sido
verdade, por isso achei imperioso fazer este manual com intenção de com o pouco que
sei, ajudar limar as tais dificuldades.
No entanto, antes porém, deve se conhecer os 4 factores que intervenham no trânsito
rodoviário, que são:
Homem;
Veículo;
Via;
Tempo;
Conhecendo a participação de cada um desses factores no sinistro, com certeza saberá
determinar com precisão a causa dum sinistro, mas também não é suficiente limitar-se
nos 4 factores aqui indicados. Deve se também conhecer e dominar artigos do Código
da Estrada, que concorrem na práticas de manobras perigosas e não perigosas, que
violados contribuem na sinistralidade fatal, que mais diante darei alguns exemplos.
Primeiro falarei sobre a contribuição de cada factor na sinistralidade.
67

FACTORES INTERVENIENTES NO TRÂNSITO RODOVIÁRIO
HOMEM- Factor dotado de raciocínio, mas o mais complicado e perigoso, este

desrespeita às regras de trânsito, conduz sob efeito de álcool, em estado emocional de
tristeza assim como de alegria, sendo ele dotado de capacidade para conhecer e saber o
mal e o bem, seria o grande contribuinte na prevenção e combate de sinistralidade, mas
não tem sido capaz, dado a sua complexidade.
VEÍCULO- factor dependente do homem, pois, é homem quem deve saber velar pelas
condições de segurança do veículo, quer na manutenção, verificação de pneus, sistema
de travões, sistema de suspensão e toda situação anómala com ele relacionado.
VIA- É também dependente do homem, quem deve controlar e saber lidar com o mau
estado de conservação, curvas, largura da faixa de rodagem, desníveis, troço
escorregadio, buracos, subidas e descidas falta de sinalização, que muito contribui na
sinistralidade.
TEMPO-Também está sob controlo do homem, condições atmosféricas, chuva intensa,
nevoeiro, calor excessivo, cacimba, vento, fumaça, contribui na sinistralidade.
Mas dentre eles o chefe é o factor homem.
Pesquisas realizadas em todo mundo sobre acidentes de viação, apresentaram a seguinte
estatística:
6% Problemas da Via
30% Problemas mecânicos
64% Problemas do homem
Mas não basta só conhecer estes factores, pois, precisa conhecer também os artigos de
manobras perigosas, que quando violados torna fatal a ocorrência de sinistro, os
principais determinantes da causa de cada acidente de viação. Eis abaixo enumerados.
17, 19, 29, 30,32,33,38,39,41,43,44,45,46,47,48,
Artigos que não são de manobra perigosas, mas que contribuem na sinistralidade
14,20,23,24,60, 81,102,103,104
68

No entanto, conhecendo bem os 4 factores que intervenham no trânsito rodoviário e
artigos de manobras perigosas e não perigosas que quando violados originam o
acidente, será sem dúvida capaz de determinar a causa sem equívoco.
Em diante darei alguns exemplos consoante a cada artigo de manobra perigosa não
perigosa.
EXEMPLOS
A Partir de Artigos de Manobras Perigosas
O condutor que conduzir um veículo automóvel circulando na faixa contrária e choca-se

contra outro veículo, este último na sua faixa. Qual é a causa do acidente?
Com certeza a causa do acidente é “ CIRCULAR PELA FAIXA CONTRÁRIA” logo o

condutor violou artigo 17 do Código da Estrada. Vide a figura abaixo.
Um condutor parou/estacionou de forma recomendada, mas ao retomar a marcha, não

prestou atenção, consequentemente acabou sendo violentamente embatido por um
veículo que circulava na mesma faixa e sentido de marcha. Qual terá sido a causa do
sinistro?
É causa do sinistro, “ RETOMA DA MARCHA SEM PRESTAR ATENÇÃO” artigo 19

Código da Estrada. Vide a figura abaixo. Atenção, não há aqui de modo algum corte
de prioridade.
O condutor que conduzir um veículo automóvel, seguindo imediatamente um outro

veículo na mesma via e sentido de macha, todos à velocidade de 40 a 50 km/h, mas o da
frente por evitar colher um peão que entrou bruscamente em sua frente, travou e evitou
o acidente e o da trás embate-se no da frente. Qual terá sido a causa do sinistro?
69

A causa deste é o “NÃO GUARDAR DISTÂNCIA ENTRE OS VEÍCULOS” no 1
artigo 20 Código da Estra. Isto pelo facto de os veículos seguir no mesmo sentido um
átras do outro. Vide a figura acima. Não há aqui de modo algum, “VELOCIDADE
EXCESSIVA”.
O condutor que conduzir um veículo automóvel numa via seja ela ou não sinalizada, a
uma velocidade entre 50 a 80 km/h, ao longo do percurso depara-se com uma situação
de risco e não consegue evitar o mal, logo envolve-se no sinistro, quer seja por choque
entre carros, atropelamento ou mesmo despiste. Qual terá sido a causa do sinistro?
Tomando em conta que o artigo 29 generaliza os cuidados que um condutor deve tomar.
“MAU ESTADO DA VIA, ALIADO À VELOCIDADE EXCESSIVA”.
Em primeiro lugar deve se tomar em conta o estado da via, neste caso concreto
encontramos duas situações, mau estado da via e velocidade excessiva, então a primeira
causa é o factor via, aliado à velocidade excessiva. Porque assim? Porque a velocidade
em si só, não causaria o sinistro, por isso deve se considerar como a principal causa via
e a velocidade como secundária. No 1 artigo 29 Código da estrada. Vide a figura
acima.
Um condutor que conduzir veículo automóvel numa via sinalizada, quer seja dentro ou
fora da localidade, a 140 km/h, onde por imposição da lei, deveria circular a 60 km/h, se
envolve no sinistro, quer seja por choque entre carros ou atropelamento. Qual terá sido
a causa do sinistro?
70

Obviamente, sabendo se de antemão que o local do facto a velocidade é limitada, não
restam dúvidas que a causa seja “VELOCIDADE EXCESSIVA”. Vide a figura acima.
Um condutor que conduzir veículo automóvel numa via secundária, que vai se ligar
numa outra principal, se envolver no sinistro. Qual terá sido a causa do sinistro?
Logicamente aqui há corte de prioridade, pelo facto de o condutor estar a sair na rua
secundária, em relação o outro. No 1 artigo 39. Vide a figura abaixo.
Corta prioridade todo o condutor que saia de qualquer de estacionamento, zona de

abastecimento de combustíveis, caminho particular, que numa intersecção pretende
mudar de direcção para direita, em relação ao que na mesma via se apresente em
sentido contrário e siga em frente.
Um condutor que conduzir veículo automóvel na via pública, ao logo do percurso e em

plena manobra de cruzamento não encoste a sua esquerda e envolve-se no sinistro,
contra um outro que também circula na mesma via e sentido oposto. Qual terá sido a
causa do sinistro?
A causa do sinistro é “CRUZAMENTO IRREGULAR”. No 2 artigo 41 ou no 2 artigo

20 ambos do Código da Estrada. Vide a figura acima.
Um condutor que conduzir veículo automóvel na via pública, seguindo imediatamente

um outro veículo, querer fazer manobra de ultrapassagem envolve-se no sinistro contra
a viatura que estiver a seguir ou que venha do sentido oposto. Qual terá sido a causa do
sinistro?
71

A causa deste sinistro é 100% “ULTRAPASSAGEM IRREGULAR”. No 4 artigo 43.
Vide a figura acima. Não há aqui de modo algo velocidade excessiva.
Um condutor que conduzir veículo automóvel na via pública, querer fazer manobra de
mudança direcção, envolve-se no sinistro contra a viatura que venha no mesmo ou
sentido oposto. Qual terá sido a causa do sinistro?
A causa deste sinistro é “MUDANÇA DE DIRECÇÃO IRREGULAR”. No 2 artigo 45

Código da Estrada. Vide a figura acima.
inversão de sentido de marcha, envolve-se no sinistro contra a viatura que venha no
mesmo ou sentido oposto. Qual terá sido a causa do sinistro?
A causa do sinistro é a “INVERSÃO DE SENTIDO DE MARCHA”. No 1 artigo 47

Código da Estrada. Vide a figura acima.
marcha atrás, envolve-se no sinistro contra a viatura que venha na sua rectaguarda. Qual
terá sido a causa do sinistro?
72

A causa desse sinistro é “MARCHA ATRÁS IRREGULAR”, no 2 artigo 48 Código da
Estrada. Vide a figura acima.
Por fim falarei apanas do artigo 104 em representação dos 102 e 103, artigos esses que
regulam o procedimento do peão quando se faz na via pública.
Um condutor que conduzir veículo automóvel pesado ou ligeiro na via pública, fora das
localidades num trajeto sem limitação de velocidade a 90km/h e envolve-se no sinistro
por atropelamento de peão, sabendo se de antemão que fora das localidades os veículos
pesados e ligeiros obedecem velocidade instantânea, segundo a classe, para ligeiros 120
e pesados 100km/h. Qual terá sido a causa do sinistro?
Como pode observar o condutor ia 90 km/h nem havia atingido o limite, o peão
atravessava obliquamente e sem qualquer precaução. Analisando todos esses
pormenores, a forma como atravessava o peão e a velocidade da viatura, logicamente a
responsabilidade recai ao peão, logo a causa a determinar é “MÃ TRAVESSIA DO
PEÃO”. Vide a figura acima.
É importante sempre que possível, sobretudo quando um veículo tenha se envolvido

num acidente e deixa rastos de travagem e mantenha-se ainda no local, assim como o
corpo do atropelado, fazer medições para achar as distâncias de separação entre o local
do facto, até onde o veículo tiver imobilizado. Usando fórmula matemática para tal, que
abaixo se indica.
FÓRMULA PARA O CÁLCULO DE VELOCIDADE.
2. Resolução:
Dados:
73

d=distância 5mx3,6
coeficiente é constante 96km/h-30km/h

g= 9,8 gravidade, é constante.
v=velocidade a calcular 66km/h
Quero acreditar que com a criatividade comovido pelas lacunas que tenho constatado na
determinação da real causa dum acidente de viação, este trabalho seja valioso para
apetrechar os profissionais na área de trânsito rodoviário de conhecimento no
tratamento de casos relacionado com acidente de viação sobretudo na determinação da
causa.
CASOS OMISSOS
Relativo ao DECRETO no 51/2007 de 16 de Novembro.

Regulamento Sobre o Sistema de Matrículas de Veículos Automóveis e Reboques.
Não colocar chapas de matrícula, frente e à rectaguarda.
Artigo 4 no 1 Regulamento Sobre o Sistema de Matrículas de Veículos Automóveis e reboques.
REDACÇÃO
Presenciei que conduzia o referido veículo pela artéria já indicada, no sentido (---) a (---), quando
submeti à inspecção do mesmo verifiquei que não ostentava chapas de matrícula a frente e átras (ou
mesmo se faltar umas das partes), pelo que infringiu as disposições mencionadas.
NB): Punido pelo artigo 11 do mesmo regulamento, multa de 1000,00MT.
OBS: No espaço de colocar artigo, isto no seu livro de autuação preenche da seguinte maneira:
Artigo 4/1 do RSM, transgressão punido pelo artigo 11 do mesmo Regulamento.
74

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Omar Inrefo Pelos 42 Anos De Carreira,1978-2021

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Dentro das Velocidade Valor da multa Contravenção

Omar Inrefo Pelos 42 Anos De Carreira,1978-2021

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Omar Inrefo Pelos 42 Anos De Carreira,1978-2021

Omar Inrefo Pelos 42 Anos De Carreira,1978-2021

Omar Inrefo Pelos 42 Anos De Carreira,1978-2021

Percentagem de álcool Valor da multa

Omar Inrefo Pelos 42 Anos De Carreira,1978-2021

Omar Inrefo Pelos 42 Anos De Carreira,1978-2021

Omar Inrefo Pelos 42 Anos De Carreira,1978-2021

Omar Inrefo Pelos 42 Anos De Carreira,1978-2021

REGULAMENTO DE SINAIS DE TRÂNSITO

REGULAMENTO DE TRANSPORTE EM AUTOMÓVEIS E REBOQUES

Omar Inrefo Pelos 42 Anos De Carreira,1978-2021

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NB): punida pelas mesmas disposições, multa de 2500,00MT.

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nacional, pelo que infringiu as disposições mencionadas.

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Dois eixos-16 toneladas

Três eixos -25 toneladas

Quatro eixos-34 toneladas

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9.Ao proprietário do veículo ou reboque em relação ao qual se verifiquem estas

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2.Nos veículos articulados especialmente adaptados e aprovados pelo Instituto Nacional

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8.O Instituto Nacional dos Transportes Terrestres poderá autorizar:

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1.Os veículos automóveis classificam-se em:

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Cilindrada em centímetros cúbicos Tara ou peso bruto em quilogramas

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DIPLOMA MINISTERIAL NO 56/2003 DE 28 DE MAIO

REGULAMENTO DAS INSPECÇÕES PERIÓDICAS OBRIGATÓRIAS AOS

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REGULAMENTO SOBRE O SISTEMA DE MATRÍCULAS DE VEÍCULO

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6.Nas situações previstos nas alíneas f) e h) do no 1,quando se trate de avarias de fácil

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ADVERTÊNCIA AOS MEMBROS DA PRM, EM PARTICULAR A P T

Se és um bom Polícia, se amas a tua profissão e justiça, ao presenciares uma

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LEI N0 2/2003 DE 21 JANEIRO

Com o crescimento do tráfego rodoviário, o aparecimento de circulação cada vez maior

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