Código de Posturas de Nova Santa Rita - RS

20/09/2023, 13:13 Código de Posturas de Nova Santa Rita - RS
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Versão consolidada, com alterações até o dia 22/04/2020
LEI Nº 209, DE 04 DE JANEIRO DE 1995.
DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
ODONE MACHADO RAMOS, Prefeito Municipal de Nova Santa Rita, no uso de suas atribuições legais FAÇO
SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte LEI:
CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este Código contém as medidas de política administrativas a cargo do Município, em matéria de
higiene, ordem pública e funcionamento dos estabelecimentos comerciais e industriais, estatuindo as
necessárias relações entre o Poder Público local e os munícipes.
Art. 2º São logradouros públicos, para efeito desta Lei, os bens públicos de uso comum, tais como os
define a Legislação Federal que pertençam ao Município de Nova Santa Rita.
Ao Prefeito e, em geral, aos servidores municipais, incumbe velar pela observância dos preceitos
Art. 3º
deste Código.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO
Notificação é processo administrativo formulado por escrito, através do qual se dá conhecimento

Art. 4º
à parte, de providência ou medida que a ela incumbe realizar, dentro do prazo estabelecido no
regulamento desta Lei.
A verificação, pelo agente fiscal, da situação proibida ou vedada por esta Lei, gera a lavratura de
Art. 5º
Auto de infração, no qual se assinala a irregularidade constatada e se dá prazo de oito dias para
oferecimento de defesa.
Constitui infração, toda a ação ou omissão contrária às disposições desta Lei ou de outras Leis,
Art. 6º
Decretos ou Regulamentos baixados pelo Poder Executivo Municipal no uso de suas atribuições.
Art. 7ºSerá considerado infrator, todo aquele que cometer, mandar, constranger ou auxiliar alguém a
praticar infração e, ainda, os encarregados da execução das leis que, tendo conhecimento da infração,
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deixarem de autuar o infrator.
Parágrafo único. Os autos de infração obedecerão a modelos padronizados pela Administração.
Art. 8º Recusando-se o infrator a assinar o auto, será tal recusa averbada no mesmo, pela autoridade
que o lavrar.
O não oferecimento de defesa dentro do prazo legal, ou de ser julgado improcedente, será
Art. 9º
imposta pelo Titular do Órgão competente a multa prevista, sem prejuízo das demais penas.
Parágrafo único. Nas reincidências, as multas serão comina das progressivamente em dobro, tendo
por base o valor da primeira multa imposta.
Art. 10As penalidades a que se refere este Código não isentam o infrator de reparar o dano resultante
da infração na forma dó Artigo 159, do Código Civil.
Parágrafo único. Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a
houver determinado.
Art. 11 Será notificado o infrator da multa imposta, cabendo recurso ao órgão Fiscalizador, a ser
interposto no prazo de 08 (oito) dias, acompanhado de comprovante de depósito do valor
correspondente à multa imposta.
Art. 12 Negado provimento ao recurso, o depósito será convertido em pagamento.
Art. 13 A multa imposta, da qual não tenha sido interposto recurso, deverá ser paga no prazo de 08 (oito)
dias.
Parágrafo único. Decorrido este prazo, será inscrito o débito em dívida ativa e encaminhado à
cobrança judicial.
CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
As infrações resultantes do descumprimento das disposições desta Lei, serão punidas com as
Art. 14
seguintes penas:
a) multa;
b) apreensão;
c) embargo;
d) cassação.
§ 1º Quando a ação ou omissão no descumprimento das disposições desta Lei implicar em pena de
multa, a mesma corresponderá ao valor de 1 (uma) unidade fiscal municipal ao máximo de 100 (cem)
unidades fiscais do município, excetuando-se os casos de reincidência e do artigo 21, desta Lei.
§ 2º Nas infrações ao presente Código para as quais não haja cominação específica de penalidade
pecuniária, a multa poderá ser arbitrada pelo Prefeito Municipal ou por Agente com delegação de
competência, dentro dos limites de no máximo 100 (cem) unidades fiscais do município.
Art. 15 Na imposição da multa, e para graduá-la ter-se-á em vista:
I - a maior ou menor gravidade da infração;
II - as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes;
III - os antecedentes do infrator, com relação ás disposições desta Lei.
Art. 16 Quando couber, será aplicada, a critério do órgão competente, concomitantemente com a multa,
a pena de apreensão, que consistirá na tomada dos objetos que constituem a infração, sendo o seu
recolhimento feito mediante recibo descritivo.
Art. 17 Nos casos de apreensão será lavrado termo circunstanciado, individuando-se a coisa apreendida,
a qual será recolhida ao depósito da Prefeitura.
§ 1º Quando a isso não se prestar ou quando as apreensões se realizarem fora da área urbana,
poderá ser a mesma depositada em mão de terceiros, ou do próprio detentor, observadas as
formalidades legais.
§ 2º A devolução da coisa apreendida só se fará depois de pagas as multas que tiverem sido aplicadas,
e indenizada a Prefeitura das despesas que tiverem sido feitas com a apreensão, o transporte e o
depósito.
§ 3º Os produtos alimentares perecíveis serão destinados à instituições de caridade ou afins, sendo o

seu recolhimento feito mediante recibo descritivo, cancelando-se a multa aplicada.
No caso de não ser reclamado e retirado dentro de trinta dias, o material não perecível será
Art. 18
vendido em Leilão pela Prefeitura, sendo aplicada a importância apurada na indenização das multas e
despesas de que trata o artigo anterior e entregue o saldo, se houver, ao proprietário, mediante
requerimento devidamente instruído e processado, cujo prazo de decadência será de uma ano.
Art. 19 A omissão no cumprimento de obrigações cominada em Lei Municipal, poderá ser sanada pelo
Município ã custa do faltoso, que disto será cientificado.
Art. 20 O embargo ou interdição consiste no impedimento de continuar fazendo qualquer coisa que
venha em prejuízo da população, ou de praticar qualquer ato que seja proibido por esta Lei ou
Regulamento Municipal.
Parágrafo único. O embargo de que trata este artigo não impede a aplicação concomitante de outras
penas estabelecidas nesta Lei.
Art. 21Ao infrator que incorrer, simultaneamente, em mais de uma penalidade, constantes de diferentes
dispositivos legais, aplicar-se-á a pena maior aumentada de dois terços.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DOS BENS PÚBLICOS
Art. 22 O bens públicos municipais são:
a) os de uso comum do povo, tais como os rios, as estradas, ruas e praças;

b) os de usos especiais, tais como edifícios ou terrenos aplicados a serviços ou estabelecimentos
municipais;
c) os dominicais, isto é, os que constituem patrimônio do Município como objeto de seu direito
pessoal ou real.
Art. 23 Todos podem utilizar-se livremente dos bens de uso comum, desde que respeitem os costumes, e
tranquilidade alheia, os princípios de higiene e segurança pública, nos termos da legislação vigente.
Art. 24 É permitido a todos o livre acesso aos bens de uso especial, nas horas de expediente ou de
visitação pública.
§ 1º Somente terão acesso aos recintos de trabalho os servidores ou pessoas devidamente

autorizadas.
Art. 25 É dever de todo cidadão zelar pelos bens de uso comum, assistindo-lhe o direito de fiscalizar a
sua utilização e evitar atos depredatórios.
Art. 26 É proibido:
a) danificar os bens públicos;

b) andar armado no recinto das repartições, exceto nos casos permitidos expressamente;
c) promover desordem dentro das repartições, ou desacatar servidores no exercício de suas funções;
d) poluir ou obstruir curso d`água, fontes, represas, lagos naturais ou artificiais, ou nas suas
proximidades localizar privadas, cocheiras, estábulos ou outras instalações anti-higiênicas.
Parágrafo único. Qualquer servidor municipal é competente para lavrar auto de infração no caso
deste artigo.
Art. 27 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de 1
(uma) a 35 (trinta e cinco) unidades fiscais do município.
CAPÍTULO II
DAS VIAS PÚBLICAS
Art. 28 Vias públicas são caminhos abertos ao trânsito público, compreendendo as ruas, as avenidas, as
alamedas, as travessas, os becos, as passagens, as galerias e as estradas.
§ 1º A abertura de via pública, em terrenos particulares, somente será permitida depois de aprovada
a respectiva planta pela municipalidade.
§ 2º Ninguém poderá fechar, desviar ou modificar estradas públicas, tão pouco alterar as cercas
divisórias que deem sobre as mesmas, sem prévia licença da Prefeitura.
Art. 29Os proprietários de prédios situados em logradouros que possuam meios-fios, tem a
responsabilidade de calçar os passeios e a mantê-los em bom estado de conservação, de acordo com as
normas ditadas pela Municipalidade.
§ 1º Danificados os passeios ou outros logradouros, pela arborização das vias públicas, repará-lo-á o
Município à sua custa.
§ 2º Os proprietários terão 1 (um) ano para regularizarem os passeios, após notificação; caso não o
façam, a Prefeitura executará o serviço e repassará os custos aos proprietários.
a) levantar o calçamento;
b) levantar os passeios, salvo para repará-los, mediante prévia licença da Municipalidade;
c) fazer escavações nas vias públicas ou noutros logradouros;
d) podar, danificar ou destruir as árvores plantadas nos logradouros públicos.
Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta a multa correspondente ao valor de 1
Art. 31
(um) a 35 (trinta e cinco) unidades fiscais do município.
Parágrafo único. Se a destruição, ou dano, não resultar de ato culposo, o responsável é obrigado
apenas a reparar o dano, ficando isento de multa.
Art. 32Nas ruas arborizadas, os fios condutores de energia elétrica, telefônicos ou telegráficos deverão
ser estendidos à distância razoável das árvores ou convenientemente isolados.
a) obstruir valetas, bueiros e calhas ou impedir o escoamento estabelecido;

b) encaminhar águas pluviais, para a via pública, quando nela existirem as respectivas redes coletoras.
(um) a 35 (trinta e cinco) unidades fiscais do município.
CAPÍTULO III
DA HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS
Art. 35O serviço de limpeza das ruas, praças e logradouros públicos será executado diretamente pela
Prefeitura, ou por concessão.
Art. 36 Os moradores são responsáveis pela limpeza fronteiras às suas residências.
§ 1º A valagem ou varredura dos passeios e sarjeta, deverá ser efetuada em hora conveniente e de
pouco trânsito.
§ 2º É absolutamente proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer

natureza, para os ralos dos logradouros públicos.
§ 3º Sacudir tapetes ou capachos das aberturas dos prédios para a via pública.
§ 4º Colocar nas janelas ou balaústres dos prédios, objetos que possam cair na via pública tais como
vasos, floreiras e outros.
§ 5º Colocar cartazes ou fazer qualquer espécie de propaganda nas paredes dos prédios, muros,
cercas, postes e árvores, sem prévia licença escrita de seus proprietários e devida autorização da
Municipalidade.
§ 6º Transportar areia, aterro, entulho, lixo, serragem, cascas de cereais, penas de aves e semelhantes
em veículos carregados em excesso, ou sem as devidas precauções.
§ 7º Dar tiros ou fazer algazarra;
§ 8º Fazer lavagem de veículos nas vias públicas;
Art. 37 É proibido fazer varredura dos interiores dos prédios dos terrenos e dos veículos para a via
pública e bem assim despejar ou atirar papéis, anúncios reclames ou qualquer detrito sobre o leito dos
logradouros públicos.
Art. 38 A ninguém é lícito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento das águas
pelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias públicas, danificando ou obstruindo tais servidões.
Art. 39 Para preservar de maneira geral a higiene pública, fica terminantemente proibido:
I - lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situados nas vias públicas;
II - consentir o escoamento das águas servidas das residências para a rua;
III - conduzir sem as precauções devidas, quaisquer materiais que possam comprometer o asseio das
vias públicas;
IV - queimar, mesmo nos próprios quintais, lixo ou qualquer corpo em quantidade capaz de molestar
a vizinhança;
V - aterrar vias públicas, com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos;
VI - conduzir para a cidade, vilas ou povoações do Município, doentes portadores de moléstia

infectocontagiosas, salvo com as necessárias precauções de higiene e para fins de tratamento.
É proibido o depósito de caixas ou quaisquer objetos nas calçadas ou passeios, exceto no

Art. 40
momento de carregar veículos e de modo a não interromper o trânsito.
Art. 41 Toda a demolição ou construção deverá ser cercada com tapume de madeira e tomada as
providências a fim de que a poeira ou os detritos não prejudiquem a coletividade.
§ 1º O espaço fronteiro às construções ou demolições, ocupado pelo tapume a que se refere este
artigo, não poderá exceder a metade da largura da calçada.
§ 2º É proibida a permanência de materiais de construção ou demolição nas vias públicas, por tempo
superior ao necessário ao seu recolhimento e transporte.
§ 3º O transporte de materiais das vias públicas para as construções e as das demolições para as vias
públicas só será permitido sobre a prancha.
Art. 42 É proibido a preparação de argamassa nos passeios e na faixa de rolamento.
§ 1º Quando não houver espaço suficiente para tal fim no interior da propriedade ou do tapume,
poderá ela ser preparada na via pública, porém dentro da caixa, a qual deverá ser recolhida após a tarefa
diária.
Art. 43 A propaganda partidária somente será permitida dentro das normas instituídas pelo Código
Eleitoral.
Parágrafo único. A Prefeitura indicará os locais destinados à propaganda mediante cartazes e a

realização dos comícios.
a) Quebrar postes ou lâmpadas elétricas, bem como cortar fios da iluminação pública, ou danificá-los
de qualquer modo.
Art. 45Nos pontos de táxis e nos locais de estacionamento de ônibus, bem como em locais de
engraxates, é obrigatória a colo cação de recipiente para o depósito de lixo.
Art. 46 Quem, de qualquer modo, danificar o calçamento ou o passeio, ficará obrigado a reparar o dano,
sob pena de ser executado no valor do mesmo.
CAPÍTULO IV
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES
As residências e os estabelecimentos comerciais ou industriais deverão ser caiados ou pintados,

Art. 48
sempre que a critério da autoridade municipal, as condições de higiene o exijam.
Art. 49Os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar em perfeito estado de asseio os seus
quintais, pátios, terrenos e prédios.
Parágrafo único. Não é permitida a existência de terrenos cobertos de matagal, pantanosos ou

servindo de depósito de lixo, dentro dos limites da cidade, vilas e povoados.
Art. 50Não é permitido conservar águas estagnadas nos quintais ou pátios dos prédios situados na
cidade, vilas e povoados.
Parágrafo único. As providências para o escoamento das águas estagnadas em terrenos particulares
competem ao respectivo proprietário.
O lixo das habitações será recolhido em vasilhas apropriadas, providas de tampas, para ser
Art. 51
removido pelo serviço de limpeza pública, onde houver este serviço.
Parágrafo único. Não serão considerados como lixo, para efeito de remoção pelo serviço de limpeza
pública, os resíduos de Fábricas e Oficinas, os restos dos materiais de construção, os entulhos
provenientes da demolição, as matérias excrementícias e restos de forragens das cocheiras e estábulos, as
palhas e outros resíduos das casas comerciais, bem como, terra folhas e galhos provenientes dos jardins,
cuja remoção será de responsabilidade do proprietário ou locatário do imóvel, de que provierem.
As chaminés de quaisquer espécies de fogões, particulares, de restaurante, pensões, hotéis e

Art. 52
estabelecimentos comerciais ou industriais de qualquer natureza deverão ter altura suficiente para que, a
fumaça, a fuligem, ou outros resíduos que possam expelir, não incomodem os vizinhos.
Parágrafo único. Em casos especiais, a critério da Prefeitura, as chaminés poderão ser substituídas por
aparelho eficiente, que produza idêntico efeito.
Art. 53 Na infração de qualquer artigo deste Capitulo, será imposta multa correspondente de 1 (uma) a
35 (trinta e cinco) unidades fiscais do município.
CAPÍTULO V
DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO
Art. 54 A Prefeitura exercerá severa fiscalização sobre a produção, o comércio e o consumo de gêneros
alimentícios em geral.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, consideram- se gêneros alimentícios todas as
substâncias, sólidas ou líquidas, destinadas a ser ingeridas pelo homem, excetuando-se os medicamentos.
Art. 55 Não será permitida a produção, exposição ou vendas de gêneros alimentícios deteriorados,
falsificados, adulterados ou nocivos à saúde, os quais serão apreendidos pelo servidor encarre gado da
fiscalização e removidos para o local destinado à inutilização dos mesmos.
§ 1º A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ou estabelecimento comercial, do pagamento

das multas e demais penalidades que possam sofrer em virtude da infração.
§ 2º A reincidência na prática das infrações previstas neste artigo, determinará a cassação da licença
para funcionamento da fábrica ou casa comercial.
Art. 56 Nas quitandas e casas congêneres, além das disposições gerais concernentes aos
estabelecimentos de gêneros alimentícios, deverão ser observadas as seguintes.
I - o estabelecimento terá, para depósito de verduras que devem ser consumidos sem cocção,
recipientes ou dispositivos de superfície impermeável e à prova de moscas, poeiras e quaisquer
contaminações.
II - as frutas expostas à venda serão colocadas sobre mesas ou estandes, rigorosamente limpos e
afastados um metro, no mínimo, das ombreiras das portas externas;
III - as gaiolas para aves serão de fundo móvel para facilitar a limpeza, que será feita diariamente.
Parágrafo único. É proibido utilizar-se, para outro qualquer fim, dos depósitos de hortaliças, legumes
e frutas.
Art. 57 É proibido ter em depósito ou exposto à venda:
I - aves doentes;
II - frutas não sazonadas;
III - legumes, hortaliças, frutas ou ovos deteriorados;
Toda água, não provinda de abastecimento público, e que tenha que servir na manipulação ou
Art. 58
preparo de gêneros alimentícios deverá ter sua pureza comprovada por análise.
Art. 59 O gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com água potável, isento de qualquer
contaminação.
As fábricas de doces e de massas, as refinarias, padarias, confeitarias, e os estabelecimentos

Art. 60
congêneres deverão ter:
I - As paredes das salas, de elaboração dos produtos deverão ser revestidas de azulejos ou material
equivalente, aprovado pela autoridade municipal, até a altura de 2,00m, bem cano os pisos que deverão
ser revestidos com ladrilhos ou mosaicos.
II - As salas de preparo dos produtos com as janelas e aberturas teladas à prova de moscas.
Art. 61 Os vendedores ambulantes de alimentos preparados, não poderão estacionar em locais em que
seja fácil a contaminação dos produtos expostos à venda.
CAPÍTULO VI
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
Art. 63Os hotéis, restaurantes, bares, cafés, botequins, e estabelecimentos congêneres, deverão
observar o seguinte:
I - a lavagem da louça e talheres deverá fazer-se em água corrente, não sendo permitido sob qualquer
hipótese a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhames;
II - a higienização da louça e talheres, deverá ser feita em água fervente;
III - os guardanapos e toalhas serão de uso individual;
IV - os açucareiros serão do tipo que permita a retirada do açúcar, sem o levantamento da tampa;
V - a louça e os talheres deverão ser guardados em armários, com portas e ventilados, não podendo
ficar exposto à poeira e as moscas.
Os estabelecimentos a que refere o artigo anterior, são obrigados a manter os seus empregados,
Art. 64
ou garçons limpos convenientemente trajados, de preferência uniformizados.
Art. 65 Nos salões de barbeiros e cabelereiros é obrigatório o uso de toalhas e golas individuais.
Parágrafo único. Os oficiais ou empregados usarão durante o trabalho, blusas brancas, apropriadas,
rigorosamente limpas.
Nos hospitais, casas de saúde e maternidade além das disposições gerais deste código, que lhes
Art. 66
forem aplicáveis é obrigatória:
I - a existência de uma lavanderia à água quente com instalação completa de desinfecção;
II - a existência de depósito apropriado para roupa servida;
III - a instalação de necrotérios, de acordo com o artigo nº 67, deste código;
IV - a instalação de uma cozinha com, o mínimo, três peças, destinadas, respectivamente, a depósito
de gêneros, preparo de comida e à distribuição de comida, lavagem e esterilização de louças e utensílios,
devendo todas as peças ter os pisos e paredes revestidas de ladrilhos, até a altura mínima de dois (2)
metros.
Art. 67 A instalação dos necrotérios e capelas mortuárias será feita em prédio isolado, distante no
mínimo vinte (20) metros das habitações vizinhas de maneira que, o seu interior não seja devassado ou
descortinado.
Art. 68 As cocheiras, estábulos, pocilgas, viveiros e zoológicos existentes na cidade, nas vilas ou nas
povoações do Município, deverão, além da observância de outras disposições deste Código, que lhe
forem, aplicáveis; obedecer ao seguinte:
I - possuir muros divisórios, com três (3) metros de altura mínima, separando-os dos terrenos
limítrofes;
II - conservar a distância mínima de dois (2,5) metros e meio entre a construção e a divisa do lote;
III - possuir sarjetas de revestimento impermeável para águas residuais e sarjetas de contorno para as
águas das chuvas.
IV - possuir depósito para estrume, à prova de insetos e com a capacidade para receber a produção
de vinte e quatro (24) horas, a qual deve ser diariamente removida para zona rural;
V - possuir depósito para forragens, isolado da parte destinada aos animais e devidamente vedado
aos ratos;
VI - manter completa separação entre os possíveis compartimentos para empregados e a parte

destinada aos animais;
VII - obedecer um recuo de pelo menos vinte (20) metros do alinhamento do logradouro;
Na infração de qualquer artigo, deste capítulo será imposta a multa correspondente ao valor de 1
Art. 69
(uma) a 35 (trinta e cinco) unidades fiscais do Município.
CAPÍTULO VII
DAS PRAÇAS
Art. 70 As praças são logradouros públicos de uso comum, compreendendo jardins, parques e lagos,
instituídos para recreação pública.
Art. 71 Nas praças é proibido:
a) andar sobre os canteiros e gramados;

b) arrancar mudas, galhos e flores;
c) escrever ou gravar nomes ou símbolos em árvores, bancos ou ornamentos, ou a estes danificar ou
remover;
d) matar, ferir, ou desviar animais;
e) exercer qualquer espécie de comércio, sem prévia licença da Municipalidade.
(uma) a 15 (quinze) unidades fiscais do município.
CAPÍTULO VIII
DA DENOMINAÇÃO DOS LOGRADOUROS E SERVIÇOS PÚBLICOS E DA NUMERAÇÃO DE CASAS
Art. 73 A denominação de bens logradouros públicos poderá ser sugerido mediante petição individual,
coletiva, ou por parte de entidades legalmente constituídas, através da Câmara de Vereadores.
§ 1º Os logradouros e serviços públicos poderão receber a denominação de pessoas ilustres, de datas

e fatos históricos, de acidentes geográficos e outros ligados a vida nacional.
§ 2º Não são vedados nomes estrangeiros, desde que motivos existam para cultuá-los.
§ 3º É vedado dar nomes de pessoas vivas a logradouros públicos ou serviços públicos de qualquer
espécie ou natureza.
§ 4º As homenagens póstumas só serão permitidas após um ano do falecimento da pessoa

homenageada.
§ 5º A Municipalidade não pode mudar as designações das vias públicas e demais logradouros a não
ser em casos excepcionais.
Art. 74 As placas designativas de nome indicarão, logo após este, sinteticamente, o título que motivou a
homenagem.
Art. 75 Dado o nome a uma via pública ou logradouro, serão colocadas as placas como segue:
a) nas ruas, as placas serão colocadas nos cruzamentos, duas em cada rua, uma de cada lado, no
prédio de esquina, ou na sua falta, em poste colocando em terreno baldio.
b) nos largos e praças serão colocadas à direita, na direção do trânsito, nos prédios ou terrenos de
esquinas com outras vias públicas.
Art. 76 É de competência do Município, a colocação das placas indicativas dos bens e logradouros
públicos.
Art. 77 A numeração das casas será efetuada, privativamente, pela Municipalidade, correndo por conta
dos proprietários as despesas das placas.
§ 1º A numeração começará nas extremidades iniciais das vias públicas, em ponto aquém do qual não
possa haver novas construções, e de modo que os números pares fiquem do lado esquerdo e os ímpares,
no lado direito.
§ 2º O número corresponderá à metragem existente entre a estrada principal do prédio e a

extremidade inicial da rua, guardando-se o mesmo critério para numeração dos demais prédios.
Não podem receber denominação as vias públicas e logradouros não recebidos pelo Município
Art. 78
em decorrência de loteamento não aprovados e registrados na forma da Lei.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS E DAS CASAS E LOCAIS DE ESPETÁCULOS
Art. 79 Divertimento público, são os que se realizam em logradouros públicos ou locais de diversões,
quando permitido acesso ao povo em geral.
Parágrafo único. Os divertimentos de que trata este artigo, somente poderão ser realizados mediante
prévia autorização do Município.
Art. 80 Em todas as casas e locais de diversões públicas, serão obrigatoriamente observadas as seguintes
disposições:
I - as instalações de aparelhos de renovação de ar condicionado deverão ser conservados e mantidos

em perfeito funcionamento;
II - serão tomadas todas as precauções necessárias para evitar incêndios, sendo obrigatória a adoção
de extintores de fogo, em perfeito estado de funcionamento, em locais visíveis e de fácil acesso, devendo
os corredores de descarga serem convenientemente sinalizados com indicação clara no sentido da saída e
mantidos desobstruídos;
III - manter higienicamente limpas as salas de entradas como as de espetáculo;
IV - manter as instalações sanitárias higienicamente limpas, para uso de seus frequentadores;
V - manter o mobiliário em perfeita conservação;
VI - manter a saída de emergência convenientemente sinalizadas e desimpedidas.
§ 1º É proibida a venda de ingresso em número superior à capacidade do estabelecimento.
§ 2º É proibido fumar ou manter acesos nas salas de espetáculos, cigarros ou assemelhados.
Art. 81 Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta a multa correspondente ao valor de 1
Art. 82A vistoria para funcionamento de bailões, boates, dancings e congêneres, será procedida
mediante requerimento dos interessados para observação do cumprimento das exigências ditadas pelo
Município.
Parágrafo único. Efetuada a vistoria, a licença somente se rá liberada caso não contrarie as normas e
regulamentos municipais.
Art. 83Não será permitida a realização de jogos ou diversões ruidosas em locais compreendidos em área
formada por um raio de 200 (duzentos) metros dos hospitais, casas de saúde, templos, colégios,
bibliotecas, entidades congêneres, respeitadas as demais disposições legais regradoras da matéria.
§ 1º Não é permitida a permanência de menores de 16 (dezesseis) anos, após às 20 (vinte) horas, nas
casas de jogos como Fliperama, Snooker e Mini-Snooker.
§ 2º É obrigatória a afixação de cartazes contendo a proibição de que trata o parágrafo anterior, no

interior dos estabelecimentos, em local visível.
Na infração deste artigo, será imposta a multa correspondente ao valor de 1 (uma) a 35 (trinta e
Art. 84
cinco) unidades fiscais do município.
Parágrafo único. Excetuam-se das disposições deste artigo, os ginásios, as canchas de esportes,
anexos aos estabelecimentos de ensino e templos religiosos.
Art. 85 A localização e licenciamento de bailões, dancings, boates e congêneres, dependerão do

atendimento as disposições do artigo nº 80 e incisos do presente código, do disposto da Lei do Plano
Diretor Urbano, subsidiariamente, das normas constantes no Decreto Estadual nº 20.637, de 31 de
outubro de 1970.
Parágrafo único. Na localização e licenciamento de bailões, dancings boates ou estabelecimentos de

diversões noturnas, a Secretaria afim, que licenciar, terá sempre em vista o sossego e o decoro público.
Art. 86 Nos bailões, dancings, boates e congêneres é proibido:
I - manutenção de quartos para aluguel;
II - algazarra ou barulho que perturbe o sossego;
III - a entrada e permanência de menores de 21 (vinte e um) anos;
Na infração do disposto nestes incisos acarretará a pena de 1 (uma) a 20 (vinte) unidades fiscais
Art. 87
do município.
Art. 88 Armação de circos e parques de diversões, dependerá de prévia autorização da Prefeitura.
§ 1º Os circos e parques de diversões, embora autorizados, só poderão ser franqueados ao público,
depois de vistoriados em todas as suas instalações pela fiscalização da Prefeitura e mediante
apresentação das vistorias dos Órgãos de Segurança do Estado.
§ 2º A seu juízo, poderá a Prefeitura, não renovar a autorização de um circo ou parque de diversões,
ou obriga-lo a novas restrições ao conceder-lhes a nova pedida.
§ 3º Ao conceder a autorização, poderá a Prefeitura, estabelecer restrições que julgar convenientes,

no sentido de assegurar a ordem e a moralidade dos divertimentos e o sossego da vizinhança.
Art. 89 Para permitir a armação de circos ou barracas, em logradouros públicos, poderá o Município
exigir, se julgar conveniente, um depósito de no máximo até o valor de 100 (cem) unidades fiscais do
município, como garantia de despesas eventuais de limpeza e recomposição do logradouro.
Parágrafo único. O depósito será restituído integralmente se não houver necessidade de limpeza
especial ou reparos.
Art. 90Os teatros e cinemas, bem como quaisquer outros locais de espetáculos públicos, são sujeitos a
verificação periódica de suas instalações e condições de segurança.
Art. 91 Os empresários são obrigados a:
a) manter em condições higiênicas todas as dependências das casas de espetáculos;

b) ter, em lugar discreto e de fácil acesso, instalações sanitárias independentes para senhoras e
cavalheiros;
c) manter em perfeita conservação o mobiliário;
d) ter em lugar de fácil acesso e visíveis, e em perfeito estado e funcionamento os extintores de
incêndio.
Art. 92 Ao espectador é proibido:
a) fumar na sala de espetáculos;

b) prejudicar a higiene da casa ou atender contra a ordem e os bons costumes.
c) depredar as poltronas e instalações da casa de espetáculos.
Pena: advertência pessoal ou retirada do recinto, além da obrigação de ressarcimento do dano causado.
Art. 93 Aos empresários é proibido:
a) vender entradas além das lotações;

b) projetar anúncios depois da hora marcada para o inicio das sessões;
c) iniciar as sessões com atrasos superiores a dez (10) minutos, salvo força maior comprovada;
d) iniciar nova sessão sem a indispensável renovação de ar, sempre que não haja ar condicionado ou
exaustores suficientes.
Art. 94 Na infração dos itens acima citados o valor da multa imposta será de 1 (uma) a 15 (quinze)
unidades fiscais do município.
Art. 95 Para a realização de espetáculos, bailes e festas de caráter público é indispensável a prévia licença
da Municipalidade.
Parágrafo único. As conferências remuneradas equiparam-se ãs festas públicas.
CAPÍTULO II
DOS JOGOS
Art. 96 A realização dos jogos lícitos, depende de prévia licença da Municipalidade.
Parágrafo único. Não será autorizada a realização de jogos ou diversões ruidosas em locais
compreendidos em áreas formadas por um raio de 200 (duzentos) metros de distância de hospitais, casa
de saúde ou estabelecimento de ensino.
A lotação das arquibancadas e de outros lugares destinados ao público, que deverão fornecer a
Art. 97
máxima segurança, será fixada por técnicos da Municipalidade.
Parágrafo único. Esses locais deverão ser dotados de bebedouros, e coletores de lixo, sanitários
independentes para ambos os sexos, higiênicos e em números proporcionais à lotação.
Art. 98 As provas desportivas nas ruas ou praças só poderão ser realizadas com licença da
Municipalidade ou de Órgão Estadual competente.
Parágrafo único. As licenças de que trata este artigo são concedidas gratuitamente.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO
É expressamente proibido às casas de comércio ou aos ambulantes, a exposição ou venda de

Art. 99
todo e qualquer material pornográfico ou obsceno para menores de 18 (dezoito) anos.
Parágrafo único. A reincidência na infração deste artigo determinará a cassação de licença de

funcionamento.
Os proprietários dos estabelecimentos em que se vendam bebidas alcoólicas, serão responsáveis

Art. 100
pela manutenção da ordem dos mesmos.
Parágrafo único. As desordens, algazarras, ou barulhos por ventura verificados nos referidos
estabelecimentos, sujeitarão os proprietários às multas, podendo ser cassada a licença para o seu
funcionamento nas reincidências;
Art. 101 É expressamente proibido perturbar o sossego público com ruídos ou sons excessivos, evitáveis,
tais como:
I - os de motores de explosão desprovidos de silenciosos ou com estes em mal estado de

funcionamento;
II - os de buzinas, clarins, tímpanos, campainhas, ou qualquer outro aparelho;
III - a propaganda realizada com alto-falantes, bumbos tambores, cornetas, etc., a critério da
autoridade municipal;
IV - os produzidos por arma de fogo;
V - os de morteiros, bombas e demais fogos ruidosos;
VI - os de apitos ou silvos de sereia de fábricas cinemas ou estabelecimentos outros, por mais de 30

(trinta) segundos ou depois das 22 (vinte e duas) horas;
VII - os batuques, congados e outros divertimentos congêneres, a critério da autoridade municipal.

(Revogado pela Lei nº 1590/2020)
Parágrafo único. Excetuam-se das proibições destes artigos:
I - os tímpanos, sinetas ou sirenas dos veículos de assistência, Corpos de Bombeiros e Policiais quando
em serviço;
II - os apitos da ronda e guardas policiais;
É proibido executar qualquer trabalho ou serviço que produza ruído excessivo, antes das 7 (sete)
Art. 102
horas e após às 20 (vinte) horas, nas proximidades dos hospitais e asilos.
Art. 103Nas igrejas, conventos e capelas, os sinos não poderão tocar antes das 5 (cinco) horas e depois
das 22 (vinte e duas) horas, salvo os toques de rebates por ocasião de incêndio ou inundação.
Art. 104 As instalações só poderão funcionar quando tiverem dispositivos capazes de eliminar, ou pelo
menos reduzir ao mínimo, as correntes parasitas, diretas ou induzidas, as oscilações de alta frequência,
chispas e ruídos prejudiciais à radio-recepção.
Parágrafo único. As máquinas e aparelhos que, a despeito da aplicação de dispositivos especiais, não
apresentarem diminuição sensível das perturbações, não poderão funcionar aos domingos e feriados,
nem a partir das 18 (dezoito) horas, nos dias úteis.
Art. 105 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de
1 (uma) a 35 (trinta e cinco) unidades fiscais do município.
TÍTULO V
CAPÍTULO I
DOS CAFÉS, RESTAURANTES, BARES, BOTEQUINS, MERCADINHOS E FEIRAS
Art. 106 A instalação e funcionamento de cafés, bares, restaurantes, botequins, mercadinhos e

congêneres, dependem de prévia licença da Municipalidade, que determinará o horário oficial para as
suas atividades.
Art. 107 Esses estabelecimentos são obrigados a manter:
a) o pessoal em serviço devidamente trajados, de preferência uniformizados, e com carteira de saúde;

b) dependência e instalações em perfeitas condições de higiene;
c) coletores de lixo do tipo aprovado pela Municipalidade.
Art. 108 É proibido aos estabelecimentos mencionados neste capítulo:
a) vender bebidas alcóolicas a menores de 18 (dezoito) anos e as pessoas embriagadas;

b) permitir algazarra ou barulho que perturbe o sossego público;
c) Expor ao sol ou poeira, artigos de fácil contaminação ou deterioração;
d) deixar de lavar, diariamente, os açougues, as bancas de verduras, de aves ou de peixes;
e) deixar de higienizar as gaiolas de aves diariamente;
f) impedir a limpeza do recinto;
g) depositar mercadorias ou fazer tenda de trabalho, nos passeios;
h) vender, por atacado, gêneros ou artigos de primeira necessidade.
Art. 109 Na infração de qualquer dos itens acima citados o valor da multa imposta será de 1 (uma) à 35
(trinta e cinco) unidades fiscais do município.
Art. 110 Qualquer mercadoria contaminada ou deteriorada será apreendida pela municipalidade.
CAPÍTULO II
DOS HOTÉIS, MOTÉIS, PENSÕES E CASAS DE CÔMODOS
Art. 111 As instalações e o funcionamento de Hotel, Motel, Pensões e Casas dependem de licença da
municipalidade.
Art. 112 Esses estabelecimentos são obrigados a manter:
a) observância dos bons costumes e condições de higiene;

b) quarto de banhos e aparelhos sanitários em número suficientes e higiênicos;
c) leitos, roupas de cama e cobertas em perfeitas condições de higiene;
d) móveis e assoalhos semanalmente desinfetados;
e) guarda-roupas e gavetas dos móveis sempre com desinfetantes.
Art. 113 Nos estabelecimentos de que trata este capítulo é proibido:
a) a permanência de hóspedes ou empregados, ou de quaisquer pessoas, cujos os hábitos sejam

considerados inconvenientes, imorais e indecentes;
b) utilizar mais do que uma vez, sem lavar as roupas de cama, toalhas ou guardanapos;
c) admitir hóspedes portadores de moléstias contagiosas;
d) utilizar lavatórios ou banheiros para lavagem de roupas;
Parágrafo único. Quando se verificar, por qualquer circunstância, o previsto na alínea "C", deverá ser
feita imediata comunicação a Autoridade Sanitária da Municipalidade.
Art. 114 Nos quartos de hotéis, motéis, pensões e casas de cômodos é obrigatório a colocação, em lugar
visível de um quadro contendo a transcrição dos artigos desta seção.
Art. 115Na infração de qualquer dos artigos deste capítulo, será imposta a multa correspondente ao
valor de 1 (uma) a 15 (quinze) unidades fiscais do município.
CAPÍTULO III
DAS BARBEARIAS E ENGRAXATERIAS
Art. 116A instalação e o funcionamento das barbearias, salões de beleza e as engraxaterias dependem
de licença da Municipalidade.
Parágrafo único. As instalações desses estabelecimentos devem respeitar as regras de higiene

prescritas pelo órgão Estadual competente.
Na infração deste artigo será imposta a multa correspondente ao valor de 1 (uma) a 15 (quinze)
Art. 117
CAPÍTULO IV
DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PROFISSIONAIS.
Art. 118 Nenhum estabelecimento comercial, industrial de prestação de serviço ou de entidade
associativas poderá funcionar sem prévia licença do Município.
Art. 119 Na infração do disposto neste artigo, será imposta a multa correspondente ao valor de 1 (uma) a
35 (trinta e cinco) unidades fiscais do município.
§ 1º O Alvará de Licença será exigido, mesmo que o estabelecimento esteja localizado no recinto de
outro já munido de alvará.
A infração do disposto neste parágrafo acarretará a pena de multa de 1 (uma) a 15 (quinze) unidades
fiscais do município.
§ 2º Excetuam-se das exigências deste artigo, os estabelecimentos da União, do Estado, do Município

ou das entidades paraestatais e os templos, igrejas, sedes de partidos políticos, sindicatos, federações ou
confederações, reconhecidos na forma da Lei.
§ 3º O Alvará de Licença deverá estar afixado em lugar próprio e facilmente visível.
A infração do disposto neste parágrafo acarretará a pena de multa de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades fiscais
do município.
§ 4º Sempre que for alterado o uso do imóvel, deverá ser requerido o novo Alvará de Licença, para
fins de verificação de obediência ás leis vigentes.
Art. 120 O alvará de Licença será expedido mediante requerimento ao Prefeito.
§ 1º O Alvará de Licença terá validade enquanto não se modificarem quaisquer dos elementos
essenciais nele inscritos.
§ 2º O estabelecimento cujo Alvará caducar, deverá requerer outro com as novas características
essenciais.
Art. 121A licença para funcionamento de açougues, padarias, confeitarias, cafés, bares, restaurantes,
hotéis, pensões e outros estabelecimentos congêneres, será sempre precedida de exame do local e
aprovação da autoridade sanitária competente.
Art. 122 A licença deverá ser cassada pela Municipalidade:
I - quando se tratar de negócio diferente do requerido;
II - como medida preventiva, a bem da higiene, da moral, ou do sossego e segurança pública;
III - quando o licenciado se opuser ã ação da fiscalização municipal;
IV - por solicitação da autoridade competente provados os motivos que fundamentarem a solicitação;
V - quando constatado que seu fornecimento contrariou as disposições legais do Município;
Parágrafo único. Cancelada a licença, o estabelecimento, será imediatamente fechado.
Art. 123 É proibido depositar ou expor à venda, mercadorias sobre os passeios ou utilizando as paredes
ou vãos, ou sobre marquises e toldos.
Pena: multa no valor de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades fiscais do município.
Art. 124 A abertura e o fechamento dos estabelecimentos comerciais do Município, obedecerão ao
seguinte horário, observados os preceitos da Legislação Federal que regulam os contratos e as condições
de trabalho; o sossego e decoro público e as convenções das partes interessadas homologadas pelo Poder
Executivo:
a) o horário de funcionamento do comércio será fixado, pelo estabelecimento, dentro dos limites
seguintes: abertura às sete horas; fechamento às dezenove horas.
CAPÍTULO V
DO COMÉRCIO AMBULANTE
Art. 125 Considera-se Comércio Ambulante, para os efeitos Lei, toda e qualquer forma de atividade
lucrativa, de caráter eventual ou permanente, que se exerça de maneira itinerante, nas vias e logradouros
públicos.
Parágrafo único. O carro-bar não poderá exercer sua atividade nas vias e logradouros públicos,
devendo obedecer as normas ditadas pelos artigos 137 e seguintes desta Lei.
A infração do disposto neste parágrafo acarretará a pena de multa no valor de 1 (uma) a 35 (trinta e
cinco) unidades fiscais do município.
O exercício do comércio ambulante dependerá sempre, de prévio licenciamento da autoridade

Art. 126
competente, sujeitando-se o vendedor ambulante ao pagamento do tributo correspondente,
estabelecido na legislação tributária do Município.
A infração do disposto neste artigo acarretará a pena de multa de 1 a 10 unidades fiscais do município.
Parágrafo único. A autorização para o exercício do comércio ambulante será concedida através de
fornecimento de Alvará de Licença.
Art. 127Além de Alvará de Licença, o vendedor ambulante deverá portar Licença Especial, concedida a
título precário, de caráter pessoal e intransferível, devendo ser requerida ao Prefeito em formulário
próprio e servindo, exclusivamente, para os fins declarados.
A infração do disposto neste artigo acarretará a pena de multa de 1 (uma) a 10 (dez) unidades fiscais do
município.
§ 1º A Licença Especial deverá ser, sempre conduzida pelo seu titular e terá validade pelo prazo nela
fixada.
§ 2º A atividade licenciada deverá ser, obrigatoriamente, exercida pelo licenciado, ou por seus
auxiliares devidamente registrados na Secretaria Específica, e deverão portar, obrigatoriamente. Carteira
de Saúde fornecida pelo órgão competente.
A infração do disposto neste parágrafo acarretará a pena de multa de 1 (uma) a 10 (dez) unidades fiscais
do município.
A Licença para o exercício de Comércio ambulante, deverá ser renovada anualmente, através de
Art. 128
requerimento ao Prefeito Municipal.
§ 1º Para os efeitos deste artigo, o interessado deverá requerer a renovação de licença anual, dentro
dos prazos estabelecidos na legislação tributária do Município, e seu indeferimento não dará direito ã
indenização.
§ 2º Sujeitar-se-á, ainda, ao pagamento dos tributos estabelecidos na legislação tributária do
Município.
§ 3º Todo e qualquer indeferimento à solicitação de renovação de licença deverá ser expresso por
escrito e será, sempre, baseado em razões de interesse público.
Art. 129 O vendedor ambulante não licenciado ou que for encontrado sem renovar licença para o
exercício corrente, está sujeito à multa e apreensão da mercadoria e equipamento encontrado em seu
poder, até o pagamento da multa imposta, prevista no artigo 127.
Parágrafo único. Quando se tratar de apreensão, aplicar-se-á o disposto no Titular I, Capítulo II, desta
Lei.
Art. 130 O comércio ambulante obedecerá a seguinte classificação:
I - pela forma como será exercido, se ambulante de caráter eventual ou permanente;
II - pelo prazo de licenciamento, anual ou diário, tendo em vista o período de validade da licença
concedida.
Art. 131 É proibido ao vendedor ambulante:
I - estacionar nas vias e logradouros públicos, salvo o tempo estritamente necessário para efetuar as
vendas;
II - impedir ou dificultar o trânsito, nas vias e logradouros públicos;
III - apregoar mercadorias em altas vozes ou molestar transeuntes com o oferecimento dos artigos
postos à venda;
IV - vender mercadorias que não pertencem ao ramo autorizado;
V - transitar pelos passeios conduzindo cestos ou outros volumes de grande porte;
VI - trabalhar fora dos horários estabelecidos para a atividade licenciada;
VII - exercer a atividade licenciada sem o uso de uniforme aprovado pelo Município;
VIII - utilizar veículos ou equipamentos que não estejam de acordo com os modelos aprovados pelo
Município;
IX - operar com veículos ou equipamentos sem a devida aprovação e vistoria de órgão competente da
Secretaria da Saúde;
Na infração de qualquer item deste artigo, será imposta a multa no valor de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades
Art. 132 Não será concedida licença, para o exercício do comércio ambulante em vias e logradouros
públicos, das seguintes atividades:
I - preparo de alimentos, salvo de pipocas, centrifugação de açúcar, "churros", cachorro-quente e "xis"

desde que em equipamento aprovado pelo órgão Sanitário do Município;
II - preparo de bebidas ou mistura de xaropes, essências, e outros produtos corantes ou aromáticos,
para obtenção de líquidos ditos refrigerantes, salvo quando permitidos pelo Órgão Sanitário Municipal;
III - venda fracionada ou em copos de refrescos de bebidas refrigerantes;
IV - venda de bebidas alcoólicas, salvo para distribuidores e entrega a estabelecimentos comerciais ou

residenciais;
V - venda de cigarros, calçados, bijuterias, brinquedos, confecções e outros artigos e manufaturados

correlatos.
Parágrafo único. Não se aplica às disposições deste artigo, a atividade de artesanato, que poderá ser
exercida mediante autorização da Secretaria Específica e nos locais por ela determinados.
§ 1º Preparo de alimentos, salvo de pipocas, centrifugação de açúcar, ‘churros’, cachorro-quente, ‘xis’,

hambúrguer, crepes, tapioca, entrevero no pão, pizza brotinho e churrasquinhos, desde que em
equipamento aprovado pelo Órgão Sanitário do Município. (Redação dada pela Lei nº 1467/2018)
Art. 133 O licenciamento especial para estacionamento no perímetro urbano da cidade, em vias e
logradouros públicos, somente será concedido para a atividade de banca de revistas e jornais, nos locais
previamente determinados pela Prefeitura.
§ 1º O licenciamento de que trata o presente artigo, será concedido, sempre a título precário, razão
porque, a critério do Município, poderão ser reexaminados e alterados os locais de estacionamento.
§ 2º O remanejamento para local de estacionamento diverso, não poderá ser contestado, nem dará
direito à indenização.
Art. 134 A ninguém será concedida mais do que uma Licença ou Alvará para o exercício de qualquer
atividade disciplinada neste Capítulo.
§ 1º O exercício da atividade não poderá sofrer solução de continuidade, sendo que a ausência por
mais de 10 (dez) dias, sem autorização prévia do Município, será considerado como abandono do local.
§ 2º VETADO
Art. 135 Concedida a licença, não serão admitidas transferências a qualquer título, salvo por
incapacidade física definitiva ou falecimento do licenciado, assegurado o direito aos herdeiros.
Art. 136 Os vendedores ambulantes, portadores de licença especial para estacionamento, são obrigados
a conduzir recipientes para coletar lixo proveniente de seu negócio.
A infração do disposto neste artigo acarretará a multa no valor de 1 (uma) à 10 (dez) unidades fiscais do
município.
Art. 137 O carro-bar e similares são considerados ambulantes de caráter permanente e somente poderão
exercer suas atividades nas zonas estabelecidas pela Prefeitura Municipal.
Parágrafo único. As licenças serão fornecidas nos termos do artigo 125, sempre a título precário, e sua
revogação não gera direito à indenização, e acontecerá nos termos estabelecidos por esta Lei,
particularmente o artigo 127.
Art. 138 Os carros-bar e similares somente poderão funcionar em terrenos baldios que preencham as a
seguintes condições:
I - sejam saneados, murados e iluminados;
II - possuam sanitários independentes para cada sexo, providos de lavatórios, de acordo com as
normas do Código de Obras;
III - tenham água corrente em todas as dependências inclusive no carro-bar e similares;
IV - rede de esgoto;
V - os vasilhames e demais mercadorias necessárias ao funcionamento dos mesmos, deverão ser

mantidas em lugar fechado;
VI - coletores de lixo.
Na infração do disposto nestes incisos acarretará a multa no valor de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades fiscais
do município.
Parágrafo único. O carro-bar e similares deverão obedecer, também as normas de higiene ditadas
pela Secretaria da Saúde do Município.
Art. 139 A medida que os terrenos onde estão instalados os carros-bar e similares forem sendo
edificados, ou por qualquer motivo que obrigue a transferência dos mesmos, somente poderão funcionar
em local à ser determinado pela Prefeitura.
§ 1º Na transferência de que trata este artigo, deverão ser observados os termos do artigo 138, da
presente Lei.
§ 2º O indeferimento à nova licença, por falta de local, nos termos do artigo 138, não dará direito a
indenização.
Art. 140 Concedida a licença para funcionamento dos carros-bar e similares, não serão admitidas
transferências a qualquer título, salvo por incapacidade física definitiva do licenciado, assegurado o
direito aos herdeiros.
Art. 141 Aplicam-se as disposições do artigo 131, no que couber, aos carros-bar e similares.
Parágrafo único. A disciplinação imposta pelo artigo 134, atinge os carros-bar e similares.
Art. 142 As exposições de caráter científico ou cultural poderão funcionar nas vias logradouros públicos,
desde que autorizadas pela Prefeitura Municipal, em locais por ela designadas.
TÍTULO VI
CAPÍTULO ÚNICO
DO TRÂNSITO URBANO
O trânsito, de acordo com as Leis vigentes, é livre, e sua regulamentação tem por objetivo
Art. 143
manter a ordem, a segurança, a tranquilidade e o bem estar dos transeuntes e da população em geral.
§ 1º A Prefeitura compete disciplinar da forma mais conveniente, o trânsito e o estacionamento de

veículos no perímetro urbano, visando proporcionar maior segurança ã população.
§ 2º Da mesma forma, poderá Lei Municipal, instituir áreas especiais de estacionamento, visando
desobstruir o centro da cidade e em especial, determinar limitações do tempo de estacionamento,
permitindo o uso rotativo aos usuários.
§ 3º Sem prejuízo das penalidades que a autoridade competente possa aplicar aos que descumprirem
o regulamento do estacionamento rotativo, por infração ao CNT, incorrerão também na multa fixada no
artigo 145, podendo o veículo estacionado em desacordo com as normas legais, ser removido para um
próprio municipal, cuja liberação deverá ser precedida da indenização competente pelo uso do guindaste,
e pagamento da multa.
É proibido embaraçar ou impedir por qualquer meio o livre trânsito de pedestre ou veículos nas
Art. 144
ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeitos de obras públicas, ou quando
exigências policiais o determinarem.
Parágrafo único. Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser colocada
sinalização vermelha, claramente visível de dia e luminosa à noite.
Pedestres e veículos, no que lhe couber, são obrigados a respeitar a sinalização existente nas vias
Art. 145
públicas e outros logradouros.
Na infração do disposto nos artigos acima citados. Acarretará multa no valor de 1 (uma) a 10 (dez)
TÍTULO VII
CAPÍTULO ÚNICO
DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA EM GERAL
A Prefeitura compete disciplinar da forma mais conveniente, as medidas de segurança em geral,

Art. 146
visando a proteção e resguardo da população.
Parágrafo único. Além das medidas já estabelecidas nesta Lei, os Munícipes ficam subordinados ao
cumprimento das normas estabelecidas neste Título.
Toda a firma ou sociedade comercial, legalmente constituída, poderá comercializar a GLP, desde
Art. 147
que previamente licenciado pela Prefeitura Municipal, observadas, subsidiariamente, as prescrições
pertinentes, nas resoluções do CNP, e o disposto na presente Lei.
Parágrafo único. A licença poderá ser concedida aos interessados, através de requerimento, instruído
em cópia de planta do depósito, sujeita à aprovação pelo Município.
Os postos de comercialização fixa do GLP, não poderão manter estoque superior ao equivalente
Art. 148
a 200 (duzentos) botijões de 13 (treze) Kg, ou 2600 Kg de GLP.
§ 1º Os recipientes deverão ficar colocados em local de boa ventilação, de preferência ao ar livre, e

previamente vistoriado pelo Município.
§ 2º O local deverá dispor de um extintor de pó químico com capacidade de 4 Kg, para cada 10
botijões de 13Kg. de GLP, sendo que ao menos uma das paredes do local deverá ser fechada apenas por
grades para permitir perfeita ventilação.
§ 3º Os atuais postos de venda terão um prazo de 90 (noventa) dias contados da vigência desta Lei,
para adequarem aos seus termos.
§ 4º Findo o prazo e não cumpridas as determinações e exigências deste artigo, a Prefeitura
determinará o fechamento dos postos fixos de revenda de GLP, sem que a tanto caiba indenização de
espécie alguma.
§ 5º As infrações ao disposto no presente artigo acarretarão multa de 1 (uma) a 100 (cem) unidades
Art. 149 Aplicar-se-ão, subsidiariamente, no que couber, as normas do Conselho Nacional de Petróleo.
Parágrafo único. O comércio de derivados de petróleo, gasolina, querosene e óleos, regulam-se por lei
especial.
Art. 150 Fica proibido, de forma visível ao público, a execução das seguintes atividades:
a) serviço de solda;
b) esmerilho;
c) pintura de veículos;
d) jato de areia;
e) outros que prejudiquem ou contribuam para falta de segurança da população.
Na infração do disposto neste artigo acarretará a multa de 1 (uma) a 35 (trinta e cinco) unidades fiscais do
município.
Art. 151 É obrigatória a instalação de semáforo de advertência nas entradas e saídas dos seguintes
estabelecimentos:
a) garagens coletivas;
b) postos de atendimento a veículos, seja a que título for;
c) estabelecimentos comerciais e industriais, desde que haja movimento habitual de veículos;
d) outros locais, que, a juízo do Município, sejam necessários.
A infração do disposto neste artigo acarretará a pena de multa de 1 (uma) a 35 (trinta e cinco) unidades
TÍTULO VIII
CAPÍTULO I
DA POLUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Art. 152 Para impedir ou reduzir a poluição do meio ambiente, o Município exigirá dos titulares de
estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviço, proprietários de imóveis, e da
população em geral, a tomada de medidas para preservar o estado de salubridade do ar, evitar os ruídos e
sons excessivos e a contaminação das águas.
Art. 153É vedado o lançamento de qualquer substância ou mistura de substância, em estado sólido,
líquido ou gasoso, no meio ambiente (água, ar e solo) que possam torná-lo:
a) impróprio, nocivo, ofensivo, inconveniente ou incômodo à saúde e ao bem-estar do homem, bem

como ás atividades normais da comunidade;
b) prejudicial ao uso e gozo da propriedade e danoso às edificações.
A infração do disposto neste artigo acarretará a pena de multa de 1 (uma) a 100 (cem) unidades fiscais do
município.
Art. 154Os estabelecimentos referidos neste capítulo deverão instalar dispositivos para eliminar ou
reduzir ao mínimo, os fatores da poluição, de acordo com os programas e projetos implantados ou
aprovados pela Secretaria de Saúde do Município de Nova Santa Rita.
município.
CAPÍTULO II
DA POLUIÇÃO DO AR
Art. 155Os estabelecimentos que produzem fumaça, poeira e vapores químicos ou de qualquer forma
desprendam odores desagradáveis, incômodos ou prejudiciais à saúde, deverão instalar dispositivos para
eliminar ou reduzir ao mínimo os fatores da poluição, de acordo com os programas e projetos aprovados
pela Secretaria de Saúde do Município de Nova Santa Rita.
município.
CAPÍTULO III
DA POLUIÇÃO SONORA
Art. 156 É vedado perturbar o bem estar e o sossego público ou de vizinhanças, com ruído, barulho e
sons excessivos ou incômodos de qualquer natureza, produzidos por qualquer forma e que ultrapasse os
níveis máximos de intensidade, fixados nesta Lei.
Art. 157 Para impedir ou reduzir a poluição, proveniente de sons ou ruídos excessivos, incumbe ao
Município:
I - impedir a localização de estabelecimentos industriais, fábricas e oficinas que produzam ruídos,

sons excessivos ou incômodos em zonas residenciais;
II - impedir o uso de qualquer aparelho, dispositivo ou motor de explosão que produza ruídos
incômodos ou sons além dos limites permitidos;
III - sinalizar convenientemente as áreas próximas a hospitais, casas de saúde e maternidade;
IV - disciplinar o horário de funcionamento noturno das construções;
V - impedir a localização, em local de silêncio ou nas zonas residenciais, de casas de divertimentos

públicos que, pela natureza de suas atividades, produzam sons excessivos ou ruídos incômodos.
Art. 158Não poderão funcionar, aos domingos e feriados e no horário compreendido entre 22 horas e 6
horas, máquinas, motores e equipamentos eletroacústicos em geral, de uso eventual que, embora
utilizado dispositivos para amortecer os efeitos de som, não apresentem diminuição sensível das
perturbações ou ruídos.
Parágrafo único. O funcionamento nos demais dias e horários dependerá de autorização prévia do
setor competente do Município.
município.
Art. 159 Fica proibido:
I - queimar ou permitir a queima de foguetes, morteiros, bombas ou outros fogos de artificio,

explosivos ou ruidosos nos estádios de futebol ou em qualquer praça de esportes;
II - a utilização de buzinas, trompas apitos, tímpanos, sinos, campainhas e sirenas, ou de quaisquer

outros aparelhos semelhantes;
III - a utilização de matracas, cornetas, ou outros sinais exagerados e contínuos, usados como anúncio
por ambulantes, para venderem seus produtos;
IV - a utilização de alto-falantes, fonógrafos, rádios e outros aparelhos sonoros usados como meio de
propaganda, mesmo em casas de negócio, ou para outros fins, desde que se façam ouvir fora do recinto
onde funcionam.
Na infração do disposto nos itens acarretará multa de 1 (uma) a 10 (dez) unidades fiscais do município.
Art. 160 Não se compreendem nas proibições do artigo anterior, os sons produzidos por:
I - vozes ou aparelhos usados na propaganda eleitoral de acordo com a legislação própria;
II - sinos de igrejas ou templos, desde que sirvam exclusivamente para indicar as horas ou para
anunciar a realização de atos ou cultos religiosos;
III - bandas de música, desde que em procissões, cortejos ou desfiles públicos;
IV - sirenas ou aparelhos de sinalização sonora de ambulâncias, carros de bombeiros ou

assemelhados;
V - apitos, buzinas ou outros aparelhos de advertência de veículos em movimento, dentro do período

compreendido entre 6 ho ras e 20 horas;
VI - explosivos empregados no arrebentamento de pedreiras, rochas ou nas demolições, desde que

detonados em horário previamente deferido pelo setor competente do Município.
VII - manifestações em recintos destinados à prática de esportes, em horários previamente

licenciados, uma vez observadas as disposições do artigo 159, inciso I;
VIII - os apitos tradicionais das fábricas, desde que notificado o horário de suas atividades.
Art. 161 Durante os festejos carnavalescos, festas juninas e de Ano Novo, são toleradas
excepcionalmente, as manifestações tradicionais, normalmente proibidas por esta Lei.
Art. 162Casas de comércio ou locais de diversões públicas, como parques, bares, cafés, restaurantes,
cantinas, bailões, boates, e dancings, nas quais haja execução ou reprodução de números musicais por
orquestra, instrumento isolado ou aparelhos de som, deverão adotar instalações adequadas a reduzir
sensivelmente a intensidade das execuções ou reproduções de modo a não perturbar o sossego da
vizinhança.
município.
Art. 163 Os níveis máximos de intensidade de som ou ruído permitido, são os seguintes:
a) zonas residenciais: 60 decibéis (60db) no horário compreendido entre 7 horas e 19 horas, medidos
na curva "B", e 45 decibéis (45db), das 19 horas às 7 horas, medidos na curva "A";
b) nas zonas industriais: de 85 decibéis (85db) no horário compreendido entre 6 horas e 22 horas,
medidos na curva "B", e 65 decibéis (65db),das 22 horas às 6 horas, medidos na curva "B";
c) em zonas comerciais: de 75 decibéis (75db), no horário compreendido entre 7 horas e 19 horas,
medidos na curva "B", e 60 decibéis (60db), das 19 horas às 7 horas medidos na curva "B".
A infração do disposto neste artigo acarretará a pena de multa de 1 (uma) a 35 (trinta e cinco) unidades
Parágrafo único. A medição dos níveis de sons incômodos e ruídos será feita dentro do domicílio ou
estabelecimento prejudicado, com as janelas e portas fechadas, e à distância de um metro da parede
CAPÍTULO IV
DA POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
Art. 164 Para impedir a poluição das águas, é proibido:
I - As indústrias, comércio, prestadores de serviços e oficinas, depositarem ou encaminharem a cursos

de água, os resíduos ou detritos provenientes de suas atividades, sem obediência a regulamentos
municipais;
II - canalizar esgotos para rede destinada ao escoamento de águas pluviais;
III - localizar estábulos, pocilgas e estabelecimentos semelhantes nas proximidades de cursos de água,
fontes, represas e lagos, de forma a propiciar a poluição das águas;
A infração de qualquer item acarretará multa de 1 (uma) a 100 (cem) unidades fiscais do município.
TÍTULO IX
CAPÍTULO I
DOS LOCAIS DE CULTO
Art. 165As igrejas e os templos e as casas de culto são locais tidos e havidos por sagrados e por isso
devem ser respeitados, sendo proibido escrever em suas paredes e muros, ou neles pregar ou colar
cartazes.
Art. 166 Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao Público deverão ser conservados
limpos, iluminados e arejados.
As igrejas, templos e casas de culto não poderão conter maior número de assistentes, a qualquer
Art. 167
de seus ofícios, do que a lotação comportadas por suas instalações.
Art. 168 Na infração de qualquer um dos artigos acarretará a multa de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades fiscais
municipais.
TÍTULO X
CAPÍTULO I
DO EMPACHAMENTO DAS VIAS PÚBLICAS
Art. 169Nenhuma obra, inclusive demolição, quando feita no alinhamento das vias públicas, poderá
dispensar o emprego de tapume provisório, nem ocupar mais do que a metade do passeio.
Parágrafo único. Quando os tapumes forem construídos em esquinas, as placas de nomenclatura dos
logradouros, serão neles afixados de forma bem visível.
Art. 170 Os andaimes deverão satisfazer as seguintes condições:
I - apresentarem perfeitas condições de segurança;
II - terem a largura do passeio, até o máximo de dois metros;
III - não causarem danos às árvores, aparelhos de iluminação e redes telefônicas e de distribuição de
energia elétrica.
Parágrafo único. O andaime deverá ser retirado quando ocorrer a paralização de obra, por mais de 60
(sessenta) dias.
Art. 171 Poderão ser armados coretos ou palanques provisórios nos logradouros públicos, para comícios
políticos, festividades religiosas, cívicas ou de caráter popular, desde que sejam observa das às seguintes
condições:
I - Serem aprovados pela Prefeitura, quando a sua localização e condições de segurança para as
pessoas que os usarem;
II - não perturbarem o trânsito público;
III - não prejudicarem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais, correndo por conta dos
responsáveis pe Ias festividades, os estragos por acaso verificados;
IV - serem removidos no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar o encerramento dos festejos.
Parágrafo único. Uma vez findo o prazo estabelecido no item IV, a Prefeitura promoverá a remoção,
dando ao material removido o destino que entender.
Art. 172 Nenhum material poderá permanecer nos logradouros, exceto nos casos previstos no parágrafo
primeiro do artigo 143, deste código.
Art. 173 O ajardinamento e arborização das praças e vias públicas, poderá ser em parceria com a
iniciativa privada.
§ 1º A iniciativa privada poderá adotar a praça, sendo permitida a colocação de cartazes explicativos.
§ 2º Nos logradouros abertos por particulares, com licença da Prefeitura, é facultado ao interessado
promover ou custear a respectiva arborização.
Art. 174 É proibido podar, cortar, derrubar e sacrificar árvores da arborização pública, sem o
consentimento expresso da Prefeitura.
Nas árvores dos logradouros públicos e nestes, não será permitida a colocação de cartazes e
Art. 175
anúncios nem a fixação de cabos ou fios, sem a autorização da Prefeitura.
Art. 176 Os postes telegráficos, de iluminação e força, as caixas postais, os avisadores de incêndio e de
policia e as balanças para a pesagem de veículos, só poderão ser colocados nos logradouros públicos
mediante autorização da Prefeitura, que indicará as posições convenientes e as condições da respectiva
instalação.
Art. 177 As colunas e suportes de anúncios, as caixas de papéis usados, os bancos ou abrigos de
logradouros públicos, somente poderão ser instalados, mediante licença prévia da Prefeitura.
As bancas para as vendas de jornais e revistas, poderão ser permitidas nos logradouros públicos,
Art. 178
desde que satisfaçam as seguintes condições:
I - terem sua localização aprovada pela Prefeitura;
II - apresentarem bom aspecto quanto a sua construção;
III - não perturbarem o trânsito público;
IV - serem de fácil remoção.
Art. 179Os estabelecimentos comerciais poderão ocupar, com mesas ou cadeiras, parte do passeio
correspondente a testada do edifício, desde que fique livre para o trânsito público, uma faixa do passeio
de largura mínima de 2 (dois) metros.
Os relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos, somente poderão ser colocados nos
Art. 180
logradouros públicos, se comprovado o seu valor artístico ou cívico, e a juízo da Prefeitura.
§ 1º Dependerá, ainda, de aprovação, o local escolhido para fixação dos monumentos.
§ 2º No caso de paralização ou mau funcionamento de relógios instalados em logradouros públicos,

seu mostrador deverá permanecer coberto.
Art. 181 Na infração de qualquer artigo acarretará multa no valor de 1 (uma) a 35 (trinta e cinco)
TÍTULO XI
CAPÍTULO I
DOS ANÚNCIOS DE PROPAGANDA
Art. 182São anúncios de propaganda, as indicações por meio de inscrições, letreiros, tabuletas, dísticos,
legendas, cartazes, painéis, placas, projeções fotográficas ou cinematográficas, visíveis da via pública, em
locais frequentados pelo público, ou por qualquer forma, expostas ao público e referentes aos
estabelecimentos comerciais, industriais ou profissionais, a empresas ou produtos de qualquer espécie,
ou reclamo de qualquer pessoa ou coisa.
Parágrafo único. Excetuam-se das disposições deste artigo a propaganda efetuada em vitrinas de
estabelecimentos comerciais.
Art. 183 Nenhum anúncio de propaganda poderá ser exposto ao público ou mudado de local, sem a
prévia licença do município.
Na infração dos artigos acarretará a pena de multa no valor de 1 (uma) a 15 (quinze) unidades fiscais do
município.
§ 1º Anúncios de qualquer espécie, luminosos ou não com pinturas decorativas ou simplesmente
letreiros, terão de submeter-se à aprovação do município, mediante a apresentação de desenhos e
dizeres em escala adequada, devidamente cotados, em duas vias, contendo:
a) as cores que são usadas;

b) a disposição do anúncio ou onde será colocado;
c) as dimensões e a altura da sua colocação em relação ao passeio;
d) a natureza do material de que será feito;
e) a apresentação de responsável técnico, quando julgado necessário;
f) o sistema de iluminação a ser adotado;
g) a identificação do sistema de colocação e segurança a ser adotado.
§ 2º O Município, através de seus órgãos Técnicos, regulamentará a matéria, visando a defesa do

panorama urbano.
Art. 184 É proibida a colocação de anúncios.
I - que obstruam, ou reduzam o vão de portas, janelas e bandeirolas;
II - que, pela quantidade, proporção ou disposição, prejudiquem o aspecto das fachadas;
III - que desfigurem, de qualquer forma, as linhas arquitetônicas dos edifícios;
IV - que, de qualquer modo, prejudiquem os aspectos paisagísticos da cidade, seus panoramas,

monumentos, edifícios públicos, igrejas ou templos;
V - que, pela natureza, provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito;
VI - que sejam ofensivos à moral ou contenham dizeres desfavoráveis a indivíduos, crenças e

instituições;
VII - que contenham incorreções de linguagem.
Na infração de qualquer item acarretará a multa no valor de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades fiscais do
município.
Art. 185 São também proibidos os anúncios:
I - inscritos ou afixados nas folhas das portas ou janelas;
II - pregados, colocados ou dependurados em árvores das vias públicas ou outros logradouros, e nos
postes telefônicos ou de iluminação, bem assim e propaganda panfletária por qualquer meio, inclusive
cartazes ou folhetins distribuídos na via pública diretamente aos transeuntes;
III - confeccionados de material não resistente às intempéries, exceto os que forem para uso no
interior dos estabelecimentos, para distribuição a domicílio ou em avulsos;
IV - aderentes, colocados nas fachadas dos prédios, paredes, muros ou tapumes, salvo licença
especial do Município;
V - em faixas que atravessem a via pública, salvo licença especial do Município.
Na infração de qualquer item acarretará a multa no valor de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades fiscais do
município.
A toda e qualquer entidade que fizer uso das faixas e painéis afixados em locais públicos, cumpre
Art. 186
a obrigação de remover tais objetos até 72 (setenta e duas) horas após o encerramento dos atos a que
aludirem.
Parágrafo único. A infração de disposto neste artigo acarretará a pena de multa no valor de 1 (uma) a
5 (cinco) unidades fiscais do município.
Art. 187 Será facultado às casas de diversões, teatros, cinemas e outros, a colocação de programas e de
cartazes artísticos na sua parte externa, desde que colocados em lugares próprios e se refiram
exclusivamente ãs diversões nelas exploradas.
Art. 188 Aplicam-se, ainda as disposições desta Lei:
I - placas ou letreiros de escritórios, consultórios estabelecimentos comerciais, industriais,

profissionais e outros;
II - a todo e qualquer anúncio colocado em local estranho à atividade ali realizada.
Parágrafo único. Fazem exceção ao inciso I deste artigo placas ou letreiros que, nas suas medidas não
excedam 0,30m X 0,50m e que contenham apenas a indicação da atividade exercida pelo interessado,
nome, profissão e horário de trabalho.
Art. 189 São responsáveis pelo pagamento das taxas e multas regulamentares:
I - os proprietários de estabelecimentos franqueados ao público ou de imóveis que permitam

inscrição ou colocação de anúncios no interior dos mesmos, inclusive de seu estabelecimento;
II - os proprietários de veículos automotores, pelos anúncios colocados nos mesmos;
III - as companhias, empresas ou particulares que se encarregarem da fixação do anúncio em

qualquer parte e em quaisquer condições.
Art. 190 A propaganda falada em lugares públicos, por meio de amplificadores, alto-falantes e
propagandistas, está igualmente sujeita à prévia licença e ao pagamento da taxa respectiva, nos termos
da legislação tributária.
A infração do disposto neste artigo acarretará a pena de multa de 1 (uma) a 3 (três) unidades fiscais do
município.
TÍTULO XII
CAPÍTULO I
DOS MUROS, CERCAS E PASSEIOS
Art. 191 Os proprietários de terrenos, edificados ou não, são obrigados a murá-los ou cercá-los dentro
dos prazos estabelecidos pelo município bem como mantê-los em perfeito estado de limpeza, e drenados.
A infração do disposto neste artigo acarretará a multa no valor de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades fiscais do
município.
§ 1º É proibido o uso de arame farpado para cercar terrenos, salvo nas áreas localizadas fora do
perímetro urbano.
§ 2º É, ainda, proibido o uso de ofendículos nos muros.
§ 3º Nos terrenos onde funcionem depósitos de madeira, lenha e sucata em geral, deverão ser
murados, na altura mínima de 3 (três) metros.
A infração do disposto nestes parágrafos acarretará a multa no valor de 1 (uma) a 35 (trinta e cinco)
Art. 192Os proprietários de terrenos edificados ou não, localizados em logradouros que possuam meio-
fio, são obrigados a executar a pavimentação do passeio fronteiro a seus imóveis, dentro dos padrões
estabelecidos pelo município, e mantê-los em bom estado de conservação e limpeza.
§ 1º A declividade do passeio público não poderá ser superior a 3%, no sentido do alinhamento
predial meio-fio, bem como deverão ser reservadas áreas para plantio de árvores, de um metro quadrado,
com distância máxima entre si de 7 (sete) metros, respeitando os elementos pré-existentes, como postes
de iluminação, telefones e semáforos.
§ 2º O material utilizado para a execução do passeio público deverá ser antiderrapante.
A infração do disposto neste artigo e parágrafos acarretará a multa no valor de 1 (uma) a 15 (quinze)
TÍTULO XIII
CAPÍTULO I
DOS ELEVADORES
Art. 193 Os elevadores, as escadas rolantes e monta-cargas são aparelhos de uso público e seu
funcionamento dependerá de licença e fiscalização do município.
Fica o funcionamento desses aparelhos condicionados à vistoria, devendo o pedido ser instruído
Art. 194
com certificado expedido pela firma instaladora e que se declarem estar em perfeitas condições de
funcionamento, terem sido testados e obedecerem ás normas das disposições legais vigentes.
Parágrafo único. Quando houver transferência de propriedade deverá ser comunicada, por escrito, ã
fiscalização no prazo de 30 (trinta) dias.
Nenhum elevador, escada rolante ou monta-cargas, poderá funcionar sem a assistência e

Art. 195
responsabilidade técnica da empresa credenciada pelo município, registrada no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
A infração do disposto neste artigo acarretará a multa no valor de 1 (uma) a 35 (trinta e cinco) unidades
Art. 196 Junto aos aparelhos e à vista do público, colocará o município uma ficha de inspeção que deverá
ser rubricada, ao menos mensalmente, após a revisão pela empresa responsável pela sua conservação.
§ 1º Em edifícios residenciais que contenham portaria ou recepção, é facultada a guarda da ficha de

inspeção junto a essas.
§ 2º A ficha conterá, no mínimo, a denominação do edifício, número do elevador, sua capacidade,

firma, ou denominação da empresa conservadora, com endereço e telefone, data da inspeção, resultados
e assinatura do responsável pela inspeção.
§ 3º O proprietário ou responsável pelo prédio deverá comunicar, anualmente, até o dia 31 de

dezembro, à Fiscalização Municipal, o nome da empresa encarregada da conservação dos aparelhos, que
também assinará a comunicação.
§ 4º No caso de vistoria para "Habite-se", a comunicação de que trata o parágrafo anterior, deverá ser
feita dentro de 30 (trinta) dias a contar da expedição do certificado de funcionamento.
§ 5º A primeira comunicação após publicação desta Lei deverá ser feita no prazo de 60 (sessenta)
dias.
§ 6º As comunicações poderão ser enviadas pela empresa conservadora quando, para tanto, for
autorizada pelo proprietário ou responsável pelo edifício.
§ 7º Sempre que houver substituição da empresa conservadora, esta e o proprietário ou responsável,

deverão dar ciência ao município, no prazo de 10 (dez) dias dessa alteração.
Na infração de qualquer parágrafo acarretará a multa no valor de 1 (uma) a 10 (dez) unidades fiscais do
município.
Art. 197 Os proprietários ou responsáveis pelos edifícios e as empresas conservadoras, responderão

perante o Município pela conservação, bom funcionamento e segurança da instalação.
Parágrafo único. A empresa conservadora deverá comunicar, por escrito, à fiscalização, a recusa do
proprietário ou responsável, em mandar efetuar reparos para a correção das irregularidades e de feitos
na instalação que prejudiquem seu funcionamento ou comprometam sua segurança.
A infração do disposto neste artigo acarretará a multa no valor de 1 (uma) a 35 (trinta e cinco) unidades
Art. 198 A transferência de propriedade deverá ser comunicada, por escrito, ã fiscalização, dentro de 30
(trinta) dias.
município.
Parágrafo único. Cabe ao proprietário, também, o prazo de 30 (trinta) dias, para fazer comunicação
em atendimento aos fins previstos no artigo 194, a desativação de aparelhos será comunicada em 48
(quarenta e oito) horas.
A infração do disposto neste parágrafo acarretará a multa no valor de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades fiscais
do município.
Art. 199 Os elevadores deverão funcionar com permanente assistência de ascensorista habilitado,
quando:
I - o comando for a manivela;
II - nas horas de expediente, quando, com capacidade superior a 6 (seis) pessoas e estiverem
instalados em hotéis, edifícios de escritório, consultórios ou mistos.
município.
Art. 200 Do ascensorista é exigido:
I - pleno conhecimento das manobras de condução;
II - exercer rigorosa vigilância sobre as portas da caixa e do carro do elevador, de modo que se
mantenham totalmente fechadas;
III - só abandonar o elevador em condições de não poder funcionar, a menos que entregue a outro
ascensorista habilitado;
IV - não transportar passageiros em número superior à lotação.
A infração do disposto neste artigo acarretará multa no valor de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades fiscais do
município.
Art. 201 É proibido fumar ou conduzir acesos cigarros ou semelhantes, no elevador:
Na infração deste artigo acarretará multa no valor de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades fiscais do município.
Art. 202 As instalações são sujeitas à fiscalização, de rotina ou extraordinária, a qualquer dia e hora.
A infração do disposto neste artigo acarretará multa no valor de 1 (uma) a 5 (cinco) unidades fiscais do
município.
Art. 203 Além das multas, serão interditados os aparelhos em precárias condições de segurança, ou que
não atendam o que preceitua o artigo 195.
§ 1º A interdição será precedida pela amarração com arame ou selo de chumbo, de maneira a
impedir o funcionamento.
§ 2º O desrespeito à interdição será punido com multa em dobro e outras medidas aplicáveis.
A interdição poderá ser levantada para fins de consertos ou reparos, mediante pedido escrito da
Art. 204
empresa instaladora ou conservadora, sob cuja responsabilidade passarão a funcionar os aparelhos,
fornecendo, após, novo certificado de funcionamento.
Art. 205Somente será permitido o uso de elevador de passageiros, para o transporte de cargas,
uniformemente distribuídas e compatíveis com a capacidade do mesmo, antes das 8 horas da manhã e
após às 19 horas, ressalvados casos de urgências a critério da administração do edifício.
TÍTULO XIV
CAPÍTULO I
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
No interesse público a Prefeitura fiscalizará a fabricação, o comércio, o transporte e o emprego

Art. 206
de inflamáveis e explosivos.
Art. 207 São considerados inflamáveis:
I - o fósforo e os materiais fosforados;
II - a gasolina e demais derivados de petróleo;
III - os éteres, os álcoois, as aguardentes e os óleos em geral.
IV - os carburetos, e alcatrão e as matérias betuminosas liquidas;
V - toda e qualquer outra substância cujo o ponto de inflamabilidade seja abaixo de 135ºC (cento e
trinta e cinco) graus centígrados
Art. 208 Consideram-se explosivos:
I - os fogos de artifício;
II - a nitroglicerina e seus compostos e derivados;
III - a pólvora e o algodão-pólvora;
IV - as espoletas e os estopins;
V - os fulminatos, cloratos, formatos e congêneres.
VI - os cartuchos de guerra, caça e minas.
Art. 209 É absolutamente proibido:
I - fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinado pela Prefeitura;
II - manter depósito de substâncias inflamáveis ou de explosivos sem atender as exigências legais,

quanto a construção e segurança;
III - depositar ou conservar nas vias públicas, mesmo provisoriamente, inflamáveis ou explosivos.
§ 1º Aos varejistas é permitido conservar em cômodos apropriados, em seus armazéns ou lojas, a

quantidade fixada pela Prefeitura, na respectiva licença, de material inflamável ou explosivo, que não
ultrapassar a venda provável de 20 (vinte) dias.
§ 2º Os fogueteiros e exploradores de pedreiras, poderão manter depósitos de explosivos,

correspondente ao consumo de 30 (trinta) dias, desde que os depósitos estejam localizados uma distância
mínima de 250 (duzentos e cinquenta) metros da habitação mais próxima e a 150 (cento e cinquenta)
metros das ruas ou estradas.
Se a distância a que se refere este parágrafo forem superiores a 500 (quinhentos) metros, é permitido o
depósito de maior quantidade de explosivos.
Art. 210 Os depósitos de explosivos e inflamáveis, só serão construídos em locais especialmente

designados na zona rural, com licença especial da Prefeitura:
§ 1º Os depósitos serão dotados de instalação para combater ao fogo e de extintores de incêndio

portáteis, em quantidade e disposição convenientes.
§ 2º Todas as dependências e anexos dos depósitos de explosivos e inflamáveis, serão construídos de

material incombustível, admitindo-se o emprego de outro material apenas nos caibros, ripas e
esquadrias.
Art. 211 Será proibido o estacionamento de veículos transportando combustíveis ou explosivos, junto a
residências, hospitais, escolas e prédios públicos.
§ 1º Não poderão ser transportados simultaneamente, no mesmo veículo, explosivos e inflamáveis.
§ 2º Os veículos que transportam explosivos e inflamáveis, não poderão conduzir outras pessoas além
do motorista e dos ajudantes.
Art. 212 A instalação de postos de abastecimento de veículos, bombas de gasolina e depósitos de outros
inflamáveis, fica sujeita à licença especial da Prefeitura Municipal.
§ 1º A Prefeitura poderá negar a licença, se reconhecer que a instalação do depósito ou bomba de

gasolina, irá prejudicar, de algum modo, a segurança pública.
§ 2º A Prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar necessária ao interesse
da segurança.
Art. 213 Não será fornecida a licença para a construção de postos de abastecimento de veículos
automotores ou garagens comerciais em locais compreendidos em área formada por um raio de cem
metros (100m) de distância de hospitais, casas de saúde ou de estabelecimentos de ensino.
Art. 214 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente no valor de
1 (uma) a 100 (cem) unidades fiscais do município.
CAPÍTULO II
DAS QUEIMADAS E DOS CORTES DE ARVORES E PASTAGENS
Art. 215 A Prefeitura colaborará com o Estado e a União, para evitar a devastação das florestas e
estimular a plantação de árvores.
Para evitar a propagação de incêndios, observar-se-ão, nas queimadas, as medidas preventivas

Art. 216
necessárias.
Art. 217 A ninguém é permitido atear fogo em roçados palhadas ou matos que limitem com terras de
outrem, sem tomar as seguintes precauções:
I - preparar aceiros de, no mínimo 7 (sete) metros de largura;
II - mandar avisos aos confinantes, com antecedência mínima de 12 (doze) horas, marcando dia, hora
e lugar para lançamento do fogo;
Art. 218 A ninguém é permitido atear fogo em matas, capoeiras, lavouras ou campos alheios.
Parágrafo único. Salvo acordo entre os interessados, é proibido queimar campos de criação, em
comum.
Art. 219 A derrubada de mata dependerá de licença da Prefeitura:
§ 1º A Prefeitura só concederá licença quando o terreno se destinar a construção ou plantio pelo

proprietário.
§ 2º A licença será negada, se a mata for considerada de utilidade pública.
Art. 220 É expressamente proibido o corte ou danificação de árvores ou arbustos nos logradouros, jardins
e parques públicos.
Art. 221 Fica proibida a formação de qualquer pasto ou capim, tais como: ervas daninhas, mata-cavalos
etc., na zona urbana do município.
Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de
Art. 222
1 (uma) a 50 (cinquenta) unidades fiscais do município.
CAPÍTULO III
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRA, OLARIAS E DEPÓSITOS DE AREIA E SAIBRO
A exploração de pedreiras, cascalheiras, olarias e saibro, dependem de licença da Prefeitura

Art. 223
Municipal.
Art. 224 A licença será processada mediante apresentação de requerimento, assinado pelo proprietário
do solo ou pelo explorador e instruído de acordo com este artigo.
§ 1º Do requerimento deverão constar as seguintes indicações;
a) nome e residência do proprietário do terreno;

b) nome e residência do explorador, se este não for o proprietário;
c) localização precisa da entrada do terreno;
d) declaração do processo de exploração e da quantidade do explosivo a ser empregado, se for o
caso.
§ 2º O requerimento de licença deverá ser instruído com os seguintes documentos:
a) prova de propriedade do terreno;

b) autorização para a exploração, passada pelo proprietário em cartório, no caso de não ser ele o
explorador.
Art. 225 As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo.
Parágrafo único. Será interditada a pedreira ou parte da pedreira, embora licenciada e explorada de
acordo com este código, desde que posteriormente se verifiquem se sua exploração acarrete perigo ou
dano à vida humana ou a propriedade alheia.
Art. 226 Ao conceder as licenças, a Prefeitura poderá fazer as restrições que julgar convenientes.
Art. 227 Os pedidos de prorrogação de licença para a continuação da exploração, serão feitos por meio
de requerimento e instruídos com o documento da licença anteriormente concedida.
Art. 228 O desmonte das pedreiras pode ser feito a frio ou a fogo.
Art. 229 Não será permitida a exploração de pedreiras na zona urbana.
Art. 230 A exploração das pedreiras a fogo, fica sujeita as seguintes condições:
I - declaração expressa da qualidade do explosivo a empregar;
II - intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos entre cada série de explosões;
III - içamento, antes da explosão, de uma bandeira à altura conveniente, para ser vista à distância;
IV - toque por três vezes, com intervalos de 2 (dois) minutos, de uma sineta e o aviso em brado
prolongado, dando sinal de fogo.
A instalação de olarias nas zonas urbanas e suburbana do Município, deve obedecer as seguintes
Art. 231
prescrições;
I - as chaminés serão construídas de modo a não incomodar os moradores vizinhos, pela fumaça ou
emanações nocivas;
II - quando as escavações facilitarem a formação de depósitos de água, será o explorador obrigado a

fazer o devido escoamento ou aterrar as cavidades à medida que for retirado o barro.
Art. 232 É proibida a extração de areia em todos os cursos de água do Município:
I - a jusante do local em que recebem contribuições de esgoto;
II - quando modifiquem o leito ou as margens dos mesmos;
III - quando possibilitem a formação de loçadais ou causem por qualquer forma, a estagnação das
águas;
IV - quando de algum modo possam oferecer perigo a pontes, muralhas ou qualquer obra construída
nas margens ou sobre o leito dos rios.
Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de
Art. 233
1 (uma) a 100 (cem) unidades fiscais do município, além da responsabilidade civil ou criminal que couber.
TÍTULO XV
CAPÍTULO I
DOS CEMITÉRIOS
Art. 234 Os cemitérios municipais ou particulares são parques de utilidade pública, livres a todos os
cultos, sendo permitido, a todas as confissões religiosas, praticar neles os seus ritos.
§ 1º As associações religiosas e os particulares poderão, obedecidas as disposições desta Lei, de seu

Regulamento e outras disposições legais aplicáveis, manter cemitérios próprios, fiscalizados, porém, pelo
Município.
§ 2º As associações religiosas, para manter cemitérios próprios, destinados unicamente a seus

membros, deverão cumprir todas as disposições estabelecidas nesta Lei, seu regulamento e outras
normas aplicáveis.
Art. 235 Os cemitérios, por sua natureza, são locais res peitáveis e devem ser conservados limpos e
tratados com zelo.
Para aprovação de licença visando a localização, a instalação e funcionamento de cemitérios,

Art. 236
deverão ser observados os seguintes critérios:
I - além das áreas destinadas as ruas, alamedas e avenidas, serão reservados espaços para
construção, equipamento necessário ao seu funcionamento, entre outros: Capela Mortuária,
Administração, Necrotério, Enfermaria, Ossário, etc.;
II - exame da viabilidade de localização, de acordo com o Plano Diretor Urbano;
III - instalação sanitária pública, independente, para ambos os sexos;
IV - parque de estacionamento;
V - as ruas, alamedas ou avenidas deverão ser pavimentadas, arborizadas e ajardinadas, possuindo

redes de esgoto, água e iluminação;
VI - reserva de área correspondente a 5% (cinco por cento), destinadas a indigentes ou para uso da
Prefeitura como melhor aprouver;
VII - divisão em quadras e lotes;
VIII - obedecer aos princípios de higiene ditados pelo órgão Técnico do Estado;
IX - muros, na altura de 2,20 metros circundando a área do cemitério;
X - no caso de particulares, além dessas medidas, obediência às prescrições legais aplicáveis à

espécie;
Art. 237 As associações religiosas, para terem seus projetos de cemitérios aprovados, deverão cumprir
com todas as exigências estabelecidas no artigo 236, exceto a do item X, no que não for aplicável.
§ 1º Além de exigir o cumprimento das disposições retro indicadas, o município reserva-se o direito
de examinar:
I - o Estatuto Social da Entidade;
II - o número de associados da entidade a serem beneficiados com a instalação;
III - exame das reais necessidades de sua instalação.
§ 2º A municipalidade poderá negar a licença para a instalação do cemitério, após exame das
exigências legais, se concluir pela insuficiência de condições ou motivos para sua implantação.
Art. 238 Os sepultamentos serão feitos sem indagação de crença religiosa, princípios filosóficos ou
ideologia política do falecido.
Art. 239 Os sepultamentos, exumação e transladações obedecerão às normas ditadas pelo Código
Sanitário do Estado e demais disposições legais aplicáveis.
Parágrafo único. Não se fará sepultamento algum sem a Certidão de óbito, fornecida pelo Oficial do
Registro Civil do local do falecimento, ou na impossibilidade de obtenção dessa Certidão, mediante
solicitação, por escrito, da autoridade judicial ou policial, ficando com a obrigação do registro posterior do
óbito, em cartório, e da remessa da referida certidão de óbito ao cemitério em que se deu o
enterramento, para o fim de registro.
Art. 240A municipalidade, nos Cemitérios Públicos, compete construir, zelar e conservar os túmulos
comuns, popularmente conhecidos como Túmulo das Almas, destinados a abrigar os restos mortais de
indigentes.
Art. 241Os cadáveres de indigentes, ou de outras pessoas não reclamados, ou remetidos pelas
autoridades policiais, serão enterrados gratuitamente, nas sepulturas para esse fim destinadas.
Os cemitérios que atingirem o limite de saturação de matérias orgânicas serão interditados, não
Art. 242
sendo permitido, por um prazo mínimo de 10 (dez) anos, neles serem feitas inumações ou exumações.
Art. 243 As infrações ao disposto neste capítulo acarretará a multa no valor de 1 (uma) a 15 (quinze)
Art. 244O Prefeito Municipal baixará ato regulamentando o funcionamento dos cemitérios, respeitadas
as disposições desta Lei.
TÍTULO XVI
CAPÍTULO I
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Art. 245 É proibida a permanência de animais nas vias públicas.
Parágrafo único. VETADO.
Art. 246 Os animais encontrados nas ruas, praças, estra das ou caminhos públicos, serão recolhidos ao
depósito da Municipalidade.
Art. 247 O animal recolhido em virtude do disposto neste capítulo, será retirado dentro do prazo máximo
de 30 (trinta) dias, mediante pagamento da multa e da taxa de manutenção respectiva.
Parágrafo único. Não sendo retirado o animal nesse prazo, deverá a Prefeitura efetuar a sua venda em
hasta pública, precedida da necessária publicação.
Art. 248 É proibida a criação ou engorda de porcos no perímetro urbano do município.
Parágrafo único. Aos proprietários de pocilgas, atualmente existentes na sede do município, fica
marcado o prazo de noventa (90) dias, a contar da data da publicação deste Código, para a remoção dos
animais.
Art. 249 É igualmente proibida a criação, no perímetro urbano do município, de qualquer espécie de
gado.
Parágrafo único. Observadas as exigências sanitárias a que se refere o artigo 68 deste Código, é
permitida a manutenção de estábulos e cocheiras, mediante licença e fiscalização da Prefeitura.
Ficam proibidos os espetáculos de feras e as exibições de cobras e quaisquer animais perigosos,

Art. 250
sem as necessárias precauções para garantir a segurança dos espectadores.
Art. 251 É expressamente proibido:
I - criar galinhas nos porões e no interior das habitações;
II - criar abelhas nos locais de maior concentração urbana, devendo ainda ser considerado para o caso
das abelhas Africanas (APIS MELLIFERA ADANSONNI), o abaixo exposto:
a) o proprietário de terras onde forem localizadas abelhas africanas fica obrigado a destruí-las ou
alojá-las em colmeias racionais "caixas móveis". Na impossibilidade de realizar esta tarefa pelos próprios
meios, deverá solicitar auxílio às autoridades da associação de classe dos apicultores, dentro de vinte e
quatro horas.
b) todo proprietário de famílias de abelhas em caixas móveis, deverá substituir a rainha de más
características, por rainhas de boa origem;
c) o proprietário de instalações apícolas fica obrigado a criar somente zangões de boas características;
d) o proprietário que se omitir ou se recusar a colaborar com o contido neste Capítulo, será
responsabilizado pelos acidentes que por ventura houverem;
e) fica terminantemente proibida a aquisição de rainhas de qualquer origem a não ser as
devidamente licenciadas pelos serviços competentes da Secretaria da Agricultura.
Parágrafo único. Na zona urbana é permitida a existência de galinheiros e pombais, com a finalidade
comercial, higienicamente limpos, obedecidas as prescrições do Código Sanitário do Estado.
Art. 252 É expressamente proibido a qualquer pessoa, mal, tratar os animais ou praticar ato de crueldade
contra os mesmos, tais como:
I - transportar, nos veículos de tração animal, carga ou passageiros de peso superior ás suas forças;
II - carregar em animais peso superior a 150 quilos;
III - montar animais que já tenham carga permitida;
IV - fazer trabalhar animais doentes, feridos, extenuados, enfraquecidos ou extremamente magros;
V - obrigar qualquer animal a trabalhar mais de 8 (oito) horas contínuas, sem descanso e mais de 6
(seis) horas, sem água e alimento apropriado;
VI - martirizar animais para deles alcançar esforços excessivos;
VII - castigar de qualquer modo animal caído, com ou sem veículo, fazendo-o levantar a custa de
castigo e sofrimentos;
VIII - castigar com rancor e excesso qualquer espécie de animal;
IX - conduzir animais com a cabeça para baixo suspensos pelo pelos ou asas, ou em qualquer posição
anormal, que lhes possa ocasionar sofrimentos;
X - transportar animais amarrados à traseira de veículos, ou atados um ao outro pela cauda;
XI - abandonar animais doentes, extenuados, enfraquecidos ou feridos;
XII - amontoar animais em depósitos insuficientes ou sem água, ar, luz e alimentos;
XIII - usar de instrumentos diferentes do chicote leve, para estímulo e correção de animais;
XIV - empregar arreios que possam constranger, ferir ou magoar os animais;
XV - usar arreios sobre as partes feridas, contusões ou chagas dos animais;
XVI - praticar todo e qualquer ato, mesmo não especificado neste Código, que acarretar violência e
sofrimento para os animais.
Art. 253 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de
1 (uma) a 30 (trinta) unidades fiscais do município.
Parágrafo único. Qualquer pessoa poderá autuar os infratores, devendo o respectivo auto, que
também será assinado por duas testemunhas, ser enviado à Prefeitura Municipal, para fins de direito.
CAPÍTULO II
SEÇÃO ÚNICA
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 254 Revogam-se as disposições em contrário.
Art. 255 Este Código entra em vigor 30 (trinta) dias após a sua publicação.
PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA SANTA RITA, aos quatro dias do mês de janeiro de mil novecentos e
noventa e cinco (04/01/1995).
ODONE MACHADO RAMOS

Prefeito Municipal
MÁRIO DEMÉTRIO DA SILVEIRA RAMOS

Secretário Municipal de Administração
ISOLDE HILDA RECH VÊGA

Secretária Municipal da Fazenda
SUZANA DE LOURDES SERPA FEIX

Resp. p/Secretaria Municipal da Educação e Cultura
MARIA ELOI POZZO

Resp. p/Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social
CLAUDIR ZANLUCH
Secretário Municipal de Obras Públicas
ELETON MATEUS SILVEIRA RAMOS

Resp. p/Secretaria Municipal de Transportes e Serviços Públicos
JOSE EDEMAR PEIXOTO DE OLIVEIRA

Resp. p/Secretaria Municipal de Agropecuária, Indústria e Comércio
Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.
Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 06/05/2020

Código de Posturas de Nova Santa Rita - RS

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20/09/2023, 13:13 Código de Posturas de Nova Santa Rita - RS

LEI Nº 209, DE 04 DE JANEIRO DE 1995.

DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO E

CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA:

Notificação é processo administrativo formulado por escrito, através do qual se dá conhecimento

Parágrafo único. Os autos de infração obedecerão a modelos padronizados pela Administração.

Art. 12 Negado provimento ao recurso, o depósito será convertido em pagamento.

Art. 15 Na imposição da multa, e para graduá-la ter-se-á em vista:

I - a maior ou menor gravidade da infração;

III - os antecedentes do infrator, com relação ás disposições desta Lei.

§ 3º Os produtos alimentares perecíveis serão destinados à instituições de caridade ou afins, sendo o

Art. 22 O bens públicos municipais são:

a) os de uso comum do povo, tais como os rios, as estradas, ruas e praças;

§ 1º Somente terão acesso aos recintos de trabalho os servidores ou pessoas devidamente

a) danificar os bens públicos;

a) obstruir valetas, bueiros e calhas ou impedir o escoamento estabelecido;

Art. 36 Os moradores são responsáveis pela limpeza fronteiras às suas residências.

§ 2º É absolutamente proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer

§ 7º Dar tiros ou fazer algazarra;

§ 8º Fazer lavagem de veículos nas vias públicas;

I - lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situados nas vias públicas;

II - consentir o escoamento das águas servidas das residências para a rua;

V - aterrar vias públicas, com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos;

VI - conduzir para a cidade, vilas ou povoações do Município, doentes portadores de moléstia

É proibido o depósito de caixas ou quaisquer objetos nas calçadas ou passeios, exceto no

Art. 42 É proibido a preparação de argamassa nos passeios e na faixa de rolamento.

Parágrafo único. A Prefeitura indicará os locais destinados à propaganda mediante cartazes e a

As residências e os estabelecimentos comerciais ou industriais deverão ser caiados ou pintados,

Parágrafo único. Não é permitida a existência de terrenos cobertos de matagal, pantanosos ou

As chaminés de quaisquer espécies de fogões, particulares, de restaurante, pensões, hotéis e

§ 1º A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ou estabelecimento comercial, do pagamento

Art. 57 É proibido ter em depósito ou exposto à venda:

II - frutas não sazonadas;

III - legumes, hortaliças, frutas ou ovos deteriorados;

As fábricas de doces e de massas, as refinarias, padarias, confeitarias, e os estabelecimentos

II - a higienização da louça e talheres, deverá ser feita em água fervente;

III - os guardanapos e toalhas serão de uso individual;

I - a existência de uma lavanderia à água quente com instalação completa de desinfecção;

II - a existência de depósito apropriado para roupa servida;

III - a instalação de necrotérios, de acordo com o artigo nº 67, deste código;

VI - manter completa separação entre os possíveis compartimentos para empregados e a parte

Art. 71 Nas praças é proibido:

a) andar sobre os canteiros e gramados;

§ 1º Os logradouros e serviços públicos poderão receber a denominação de pessoas ilustres, de datas

§ 4º As homenagens póstumas só serão permitidas após um ano do falecimento da pessoa

§ 2º O número corresponderá à metragem existente entre a estrada principal do prédio e a

I - as instalações de aparelhos de renovação de ar condicionado deverão ser conservados e mantidos

III - manter higienicamente limpas as salas de entradas como as de espetáculo;

IV - manter as instalações sanitárias higienicamente limpas, para uso de seus frequentadores;

V - manter o mobiliário em perfeita conservação;

§ 1º É proibida a venda de ingresso em número superior à capacidade do estabelecimento.

§ 2º É proibido fumar ou manter acesos nas salas de espetáculos, cigarros ou assemelhados.

§ 2º É obrigatória a afixação de cartazes contendo a proibição de que trata o parágrafo anterior, no

Art. 85 A localização e licenciamento de bailões, dancings, boates e congêneres, dependerão do

Parágrafo único. Na localização e licenciamento de bailões, dancings boates ou estabelecimentos de

Art. 86 Nos bailões, dancings, boates e congêneres é proibido:

I - manutenção de quartos para aluguel;

II - algazarra ou barulho que perturbe o sossego;

III - a entrada e permanência de menores de 21 (vinte e um) anos;

Art. 88 Armação de circos e parques de diversões, dependerá de prévia autorização da Prefeitura.

§ 1º Os circos e parques de diversões, embora autorizados, só poderão ser franqueados ao público,

§ 3º Ao conceder a autorização, poderá a Prefeitura, estabelecer restrições que julgar convenientes,

Art. 91 Os empresários são obrigados a:

a) manter em condições higiênicas todas as dependências das casas de espetáculos;