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CÓDIGO DE POSTURAS.
FAÇO SABER, no uso das atribuições que me confere a Lei Orgânica do Município, em seu
Artigo 45, § 8º, que a Câmara Municipal, aprovou e eu, promulgo a seguinte, LEI:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
São logradouros públicos para efeitos desta Lei, os bens públicos de uso comum, tais
Art. 2º
como os define a legislação federal, que pertençam ao Município de Campo Bom.
Parágrafo único. Todos podem utilizar livremente os logradouros públicos, desde que
respeitem a sua integridade e conservação, tranquilidade e higiene, nos termos da legislação
vigente.
Art. 3º Aos bens de uso especial é permitido o livre acesso a todos nas horas de expediente
ou de visitação pública, respeitando o seu regulamento próprio.
Art. 4ºAo Prefeito e, em geral, aos servidores Municipais, incumbe cumprir e velar pela
observância dos preceitos deste Código.
Capítulo II
DAS INFRAÇÕES, PENAS E AUTUAÇÕES
Art. 5º Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste Código ou de
outras Leis, Decretos, resoluções ou atos baixados pelo Governo Municipal no uso do seu
poder de fiscalização.
Art. 6º Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar constranger ou auxiliar
alguém a praticar infração e, os encarregados da execução das Leis que, tendo conhecimento
da infração deixar de autuar o infrator, ou notificar a infração a quem tenha poder de
autuação.
Art. 7º A pena, além de impor a obrigação de fazer, desfazer ou não fazer, será pecuniária e
consistirá em multa, observados os valores estabelecidos neste Código, e aplicadas as penas
administrativas impostas pelo COMDEMA referentes ao meio ambiente.
Art. 8ºA penalidade pecuniária será judicialmente reivindica se, imposta de forma regular e
pelos meios hábeis, o infrator se recusar a satisfazê-la no prazo legal.
§ 1º A multa não paga no prazo regulamentar será inscrita em dívida ativa, devidamente
atualizada.
§ 2º Os infratores que estiverem em débito, relativo a multa, não poderão receber quaisquer
quantias ou créditos do Município, participar de procedimentos licitatórios, celebrar contratos
de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer título com a Administração Municipal.
Parágrafo único. Reincidente é o que violar preceito deste Código, por cuja infração já tiver
sido autuado e punido.
Art. 10. Os débitos decorrentes de multa, não pagos no prazo regulamentar, serão
atualizados, nos seus valores monetários, na base dos coeficientes de correção monetária que
estiverem em vigor na data da respectiva liquidação.
Art. 11. Nos casos de apreensão, a coisa apreendida será recolhida ao depósito do
Município; quando a isto não se prestar, poderá ser depositada em mãos de terceiros, ou do
próprio infrator, se idôneo, observadas as formalidades legais.
Parágrafo único. A devolução da coisa apreendida só se fará depois de pagas às multas que
tiverem sido aplicadas e ressarcido o Município das despesas que tiver tido com a apreensão,
o transporte e o depósito.
Art. 12. Em não sendo reclamado e retirado, mediante quitação dos débitos (multas e outras
despesas), dentro de 30 dias, o bem apreendido será vendido em hasta pública pelo
Município, sendo o produto aplicado na quitação das multas e despesas de que trata o artigo
anterior, entregando-se o saldo, se houver, ao infrator, mediante requerimento devidamente
instruído e processado.
Art. 13. Não são puníveis com as penas definidas neste Código:
Art. 14.Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes a que se refere o artigo
anterior, a pena recairá:
I - sobre os pais, tutores, curadores ou pessoa sob cuja guarda estiver o incapaz;
Art. 17.Dará motivo à lavratura de Auto de Infração qualquer violação dar normas deste
Código que for levada ao conhecimento do Prefeito, ou de chefia de unidade administrativa por
qualquer servidor municipal ou outra pessoa que a presenciar, devendo a comunicação ser
acompanhada de prova material, o testemunhado.
§ 2º São autoridades para lavrar o auto de infração os fiscais, ou outros funcionários para
tanto designados pelo Prefeito.
II - o nome de quem lavrou, relatando com toda a clareza o fato constante da infração e os
pormenores que possam servir de atenuante ou agravante à ação ou omissão ilegal;
§ 3º Recusando-se o infrator a assinar o auto, será tal recusa anotada no mesmo pela
autoridade que o lavrar.
Capítulo III
DA EXECUÇÃO
Art. 19. O infrator terá o prazo de 15 (quinze) dias, para apresentar defesa, contados da
lavratura do auto de infração, e respectiva intimação.
Parágrafo único. A defesa será por petição escrita ao Prefeito, acompanhada das provas que
possuir o infrator.
TÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
V - a higiene da alimentação;
Art. 22. Em cada inspeção em que for verificada irregularidade apresentará o funcionário um
relatório circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providências a bem da higiene
pública.
Parágrafo único. O funcionário tomará as providências cabíveis ao caso, quando o mesmo for
da alçada do Governo Municipal, ou remeterá cópia do relatório às autoridades federais e
estaduais competentes, quando as providências necessárias forem da alçada das mesmas.
Capítulo II
DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art. 23. Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio fronteiriço à sua residência.
III - obstruir valos, calhas bueiros ou bocas de lobo, ou impedir, por qualquer forma, o
escoamento das águas;
VI - transportar argamassa, areia, aterro, lixo, entulho serragem, cascas de cereais, ossos e
outros detritos em veículos inadequados ou que prejudiquem a limpeza das vias públicas e/ou
dos passeios;
VIII - embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos
logradouros e passeios públicos;
IX - utilizar escadas, balaústres de escadas, balcões ou janelas com frente para a via pública,
para a secagem de roupa ou para colocação de vasos, floreiras ou de roupa ou para
colocação de vasos, floreiras ou quaisquer outros objetos que apresentem perigo para os
transeuntes;
X - fazer varredura do interior dos prédios, terrenos e veículos para as vias públicas;
XI - depositar lixo em recipientes que não sejam sacos plásticos ou outros que não estejam
convenientemente fechados, em perfeitas condições de higiene e conservação, sem líquidos
em seu interior;
XII - colocar, nos passeios e vias públicas, mesas, cadeiras, bancos ou qualquer outro objeto
ou mercadoria, qualquer que seja a finalidade, excetuando-se os casos regulados por
legislação específica, salvo previamente autorizados pelo Município;
XIII - colocar marquises ou toldos sobre os passeis, qualquer que seja o material empregado,
sem prévia autorização do Município;
XIV - vender mercadorias, em qualquer local público, sem prévia licença do Município;
XV - estacionar, por mais de 24 (vinte e quatro horas) seguidas, veículos equipados para
atividade comercial;
XVI - estacionar veículos sobre passeios ou em áreas verdes, fora dos locais permitidos em
parques, jardins ou praças;
XVIII - colocar em postes, árvores ou com utilização de colunas, cabos, fios ou outros meio de
indicações publicitárias de qualquer tipo, sem licença do Município;
XIX - utilizar os logradouros públicos para a prática de jogos ou desportos, fora dos locais
determinados; exclui-se da proibição, a realização de competições esportivas, desde que em
local e/ou itinerários pré-determinados e autorizados pelo Município;
XX - praticar desportos, nos balneários, fora dos locais determinados pelo Município;
XXI - utilizar ou retirar para qualquer finalidade, água de fontes, piscinas ou espelhos d`água
localizadas em logradouros públicos;
XXII - retirar areia das margens dos rios e arroios, fazer escavações, lançar conduto de águas
servidas ou afluente cloacal ou detritos de qualquer natureza nas praias;
Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposto multa de no valor igual ao
Art. 25.
de 10 (dez) UPMS, além da obrigação ao faltoso de cessar a atividade irregular e retornar a
situação, quando for o caso, ao seu estado anterior.
Art. 26. Nos logradouros públicos são permitidas concentrações para realização de comícios
políticos, festividades religiosas, cívicas ou de caráter popular, com ou sem armação de
coretos ou palanques, desde que sejam observadas as seguintes condições:
III - não prejudicarem o calçamento, ajardinamento, nem o escoamento das águas pluviais e
cloacais;
Capítulo III
DAS HABITAÇÕES
Art. 27. As residências urbanas deverão atender as exigências das autoridades sanitárias.
Art. 29.Não serão considerados como lixos domésticos, os resíduos de fábricas e oficinas,
hospitais, clínicas, laboratórios e farmácias, os restos de material de construção, os entulhos
provenientes de demolições, resíduos de casas comerciais, terra, folhas e galhos em razão do
que serão removidos e tratados às custas dos respectivos produtores.
autorizados pelo Executivo Municipal. com observância das prescrições legais pertinentes.
Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposto multa de valor igual ao de
Art. 32.
05 (cinco) UPMS, além da obrigação ao faltoso de proceder à correção da irregularidade,
empreendendo ou deixando de empreender o que lhe for determinado.
Capítulo IV
DA POLUIÇÃO DO SOLO, DA ÁGUA, DO AR E SONORA
Art. 39. O Município poderá celebrar convênio com órgãos públicos federais ou estaduais,
para execução de tarefas que obtiverem o controle da poluição do meio ambiente e dos planos
estabelecidos para a sua proteção.
I - atinjam, no ambiente exterior do recinto em que têm origem, nível de som mais de 10 (dez)
decibéis-dB (A), na zona residencial e mista; 20 (vinte) decibéis-dB (A), na zona comercial e
25 (vinte e cinco) decibéis-dB (A) na zona industrial, todos acima do ruído de fundo existente
no local, sem tráfego de veículos automotores.
Art. 42. Considera-se noturno, o horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um
dia e às 06 (seis) horas do dia seguinte.
Parágrafo único. A medição dos níveis de sons será feita dentro do terreno do aparente
prejudicado, a uma distância de 1.50 m (um metro e cinquenta centímetros) da divisa do
mesmo, com o da origem do ruído.
Art. 44.As autorizações, para emissão de sons e ruídos, deverão ser solicitados com no
mínimo 02 (dois) dias de antecedência, junto ao órgão de controle do Município.
Art. 45. Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposto multa de valor igual ao de
10 (dez) UPMS.
Capítulo V
SEÇÃO I
DA HIGIENE DOS HOTÉIS, RESTAURANTES, CASAS DE LANCHES, CAFÉS, PADARIAS,
CONFEITARIAS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES
I - a lavagem de louças e talheres deverá ser feita em água corrente não sendo permitida, sob
qualquer hipótese, a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhames;
II - a higienização das louças e talheres deverá ser feita com detergente ou sabão e água
fervendo em seguida;
IV - a louça e os talheres deverão ser guardados em armários com portas e ventilados, não
podendo ficar expostos a poeiras e moscas;
VI - as cozinhas e copas terão revestimentos ou ladrilhos nos pisos e nas paredes até a altura
de 02 m (dois metros) no mínimo e deverão ser conservadas em perfeitas condições de
higiene;
VII - os utensílios de cozinha, os copos, as louças, os talheres, xícaras e pratos devem estar
sempre em perfeitas condições de uso. Será apreendidos e inutilizados imediatamente, o
material que estiver danificado, lascado ou trincado;
IX - nos salões de consumação não será permitido o depósito de caixas de qualquer material
estranho as suas finalidades.
§ 1º Não é permitido servir bebidas em copos ou utensílios que não possam ser esterilizados
em água fervente, excetuados os copos confeccionados em material plástico ou em papel, que
devem ser destruídos após uma única utilização.
Art. 47. Na infração de qualquer artigo desta seção imposta multa de valor igual ao de 05
(cinco) UPMS.
SEÇÃO II
DOS SALÕES DE BARBEIROS, CABELEREIROS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES
As toalhas ou panos que recobrem o encosto das cadeiras devem ser usados uma só
Art. 49.
vez para cada atendimento.
II - as paredes deverão ser recobertas até a altura mínima de 02 m (dois metros) com
revestimento impermeável;
Art. 52.Na infração de qualquer artigo desta seção será imposta multa de valor igual ao de 05
(cinco) UPMS.
SEÇÃO III
DA HIGIENE DOS HOSPITAIS, LABORATÓRIOS, FARMÁCIAS, CASAS DE SAÚDE E
MATERNIDADES
Art. 53.Nos hospitais, casas de saúde, maternidades e congêneres, além das disposições
gerais deste Código, que lhes forem aplicáveis, é obrigatório:
Art. 54.
Art. 54.Os resíduos produzidos pelos estabelecimentos de que trata esta seção, deverão
receber destinação conforme as exigências da Secretária da Saúde e Meio Ambiente do
Estado (SSMA), no mínimo, não podendo ser depositados de forma alguma com resíduos de
outra espécie e origem.
Na infração de qualquer artigo desta seção será imposta multa de valor igual ao de 10
Art. 55.
(dez) UPMS.
SEÇÃO IV
DA HIGIENE DAS CASAS DE CARNE E PEIXARIAS
III - ter balcões com tampa de aço inoxidável, mármore, granito ou fórmica;
VIII - ter as paredes recobertas com material impermeável, até a altura de 02 m (dois metros),
no mínimo;
Parágrafo único. As aves abatidas deverão ser expostas à venda completamente limpas, livres
tanto de plumagem como das vísceras e partes não comestíveis.
Nas casas de carne, não serão permitidos móveis de madeira sem revestimento
Art. 58.
impermeável.
III - manter coletores de lixo e resíduos com tampa, a prova de moscas e roedores;
Na infração de qualquer artigo desta seção será imposta multa de valor igual ao de 10
Art. 60.
(dez) UPMS.
SEÇÃO V
DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO
Parágrafo único. Para os efeitos deste código, consideram-se gêneros alimentícios todas as
substâncias sólidas ou líquidas, destinadas a serem ingeridas pelo homem, excetuados os
medicamentos.
Art. 62. Não será permitida a produção, exposição ou venda de gêneros alimentícios
deteriorados, falsificados, adulterados ou nocivos à saúde, os quais serão apreendidos pelos
funcionários encarregados pela fiscalização e removidos para local destinado a sua
inutilização.
Nas quitandas e casas congêneres, além das disposições gerais concernentes aos
Art. 63.
estabelecimentos de gêneros alimentícios, deverão ser observadas as seguintes disposições:
I - o estabelecimento terá, para depósito de verduras que devem ser consumidas sem cocção,
recipientes, impermeáveis, à prova de moscas, poeiras e contaminação por qualquer forma;
II - recipientes fechados, que evitem o acesso de impurezas e insetos, para os alimentos que
independam de cozimento para ingestão;
III - as gaiolas para aves serão de fundo móvel, para facilitar a sua limpeza, que serão feita
diariamente;
Art. 64.Toda água que tenha de servir de manipulação ou preparo de gêneros alimentícios,
desde que não provenha do abastecimento público, deve ser comprovadamente pura.
Art. 65.O gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com água potável, isenta de
qualquer contaminação.
II - as salas de preparo dos produtos com as janelas e aberturas teladas e a prova de moscas.
Art. 67.Os vendedores ambulantes e de gêneros alimentícios além das prescrições deste
código que lhe são aplicáveis, deverão ainda observar as seguintes disposições, sob pena de
apreensão destes alimentos:
I - velar para que os gêneros que ofereçam não estejam deteriorados nem contaminados e se
apresentam em perfeitos condições de higiene;
Na infração de qualquer disposição deste capítulo será imposta multa de valor igual
Art. 69.
ao de 05 (cinco) UPMS.
SEÇÃO VI
DA HIGIENE DAS PISCINAS DE NATAÇÃO
Art. 71. As águas das piscinas deverão ser tratadas com cloro ou preparados de composição
similar.
§ 1º Quando o cloro ou seus componentes forem usados com amônia, o teor de cloro residual
na água, (quando a piscina estiver em uso), não deve ser inferior a 0,6 partes por um milhão.
Art. 72. Em todas as piscinas é obrigatório o registro diário das operações de tratamento e
controle.
Os clubes e demais entidades que mantêm piscinas públicas são obrigados a dispor
Art. 74.
de salva-vidas durante todo horário de funcionamento.
Art. 75.Para o uso banhistas deverão existir vestiários distintos para ambos os sexos, com
chuveiro e instalações sanitárias adequadas.
Art. 76. Nenhuma piscina poderá ser usada quando suas águas forem julgadas poluídas pela
Art. 77. Das exigências deste capítulo, excetuando o disposto no artigo anterior, ficam
excluídas as piscinas das residências particulares, quando para uso exclusivo de seus
proprietários e pessoas de suas relações.
Art. 78. Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta multa de valor igual ao de
05 (cinco) UPMS.
TÍTULO III
DA POLÍCIA DE COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA
Capítulo I
DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO
Art. 79.Os proprietários dos estabelecimentos em que se vendem bebidas alcoólicas serão
responsáveis pela manutenção da ordem dos mesmos.
Art. 80.Nas igrejas, conventos e capelas, os sinos não poderão tocar antes das 06 (seis) e
depois das 22 (vinte e duas) horas, salvo os toques de rebates por ocasião de incêndios ou
inundações.
Art. 81. As instalações elétricas só poderão funcionar quando tiverem dispositivos capazes de
eliminar, ou pelo menos reduzir ao mínimo, as correntes parasitas, diretas ou induzidas, as
oscilações de alta frequência, chispas ou ruídos prejudiciais à rádio recepção.
Art. 82. Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta multa de valor igual ao de
05 (cinco) UPMS sem prejuízo da ação penal cabível.
Capítulo II
DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
Art. 83. Divertimentos públicos, para efeito deste código, são os que se realizarem nas vias
públicas, ou em recintos fechados de livre acesso ao público.
Art. 84. Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem autorização prévia do
Município.
III - todas as portas de saída deverão ser encimadas de placa de "SAÍDA", visível à distância e
suavemente iluminada, quando se apagarem as luzes da sala; e as portas se abrirão de
dentro para fora;
Art. 86. Não serão fornecidas licenças para a realização de jogos ou diversões ruidosas em
locais compreendidos na área formada por um raio de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
hospitais, casas de saúde e maternidades.
Art. 87. Para funcionamento de teatros, além das demais disposições aplicáveis deste
Código, deverão ser observadas as seguintes:
I - a parte destinada ao público será inteiramente separada da parte destinada aos artistas,
não havendo, entre as duas, mais que as indispensáveis comunicações de serviço;
II - a parte destinada aos artistas deverá ter, quando possível, fácil comunicação com as vias
públicas, de maneira que assegure saída ou entrada franca, sem dependência da parte
destinada à permanência ao público.
Art. 88. Para funcionamento de cinemas serão ainda observadas as seguintes disposições:
incombustível;
II - no interior das cabines não poderá existir maior número de películas do que as necessárias
para as sessões de cada dia e assim deverão estar elas depositadas em recipiente especial,
incombustível, hermeticamente fechado, que não seja aberto por mais tempo que o
indispensável ao serviço.
Art. 89. A armação de circos de pano ou parques de diversão só poderá ser permitida em
locais previamente autorizados pelo Município.
Art. 91. Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta multa de valor igual ao de
05 (cinco) UPMS.
Capítulo IV
DO TRÂNSITO PÚBLICO
Art. 97. O trânsito, de acordo com as leis vigentes é livre, e sua regulamentação tem por
objetivos manter a ordem, a segurança e o bem estar dos transeuntes e da população em
geral.
Art. 98. É proibido embaraçar ou impedir por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou
veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de
obras públicas, ou quando exigências policiais o determinarem.
Parágrafo único. Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser
colocada sinalização claramente visível de dia e luminosa à noite.
Art. 99.
§ 1º Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita diretamente no interior dos
prédios, será tolerada a descarga, e permanência da via pública, com o mínimo prejuízo ao
trânsito, por tempo não superior a 03 (três) horas, e fora do horário comercial.
Art. 100. É expressamente proibido nas ruas do perímetro urbano da cidade, bairros e/ou
vilas:
Art. 101. É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres por meios tais como:
Art. 102.Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, independentemente das penalidades
previstas no Código Nacional de Trânsito, será imposta multa de valor igual ao de 05 (cinco)
UPMS.
Capítulo V
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Art. 103. O animal solto ou encontrado nas ruas, praças, estradas, ou caminhos públicos
serão recolhidos ao depósito da Municipalidade, devendo o respectivo proprietário do mesmo
retirá-lo no prazo máximo de 07 (sete) dias, mediante o pagamento da multa incidente, igual
ao valor de 05 (cinco) UPMS, e do custo de manutenção.
Parágrafo único. Não sendo retirado o animal nesse prazo, deverá o Município efetuar a sua
venda em hasta pública, precedida da necessária publicidade.
Art. 104.Os proprietários de cães são obrigados a vaciná-los contra a raiva, nas épocas
determinadas pelo Município.
Art. 103. O animal solto ou encontrado nas ruas, praças, estradas, ou caminhos públicos
serão recolhidos ao depósito da Municipalidade, devendo o respectivo proprietário do mesmo
retirá-lo no prazo máximo de 07 (sete) dias, mediante o pagamento da multa incidente, igual
ao valor de 05 (cinco) UPMS, e do custo de manutenção.
Parágrafo único. Não sendo retirado o animal nesse prazo, deverá o Município efetuar a sua
venda em hasta pública, precedida da necessária publicidade.
Art. 104.Os proprietários de cães são obrigados a vaciná-los contra a raiva, nas épocas
determinadas pelo Município.
I - criar animais selvagens, abelhas, suínos, equinos, bovinos, ovinos e caprinos no perímetro
urbano;
II - crias pequenos animais (coelhos, perus, patos, galinhas, etc.) nos porões e no interior das
habitações.
Art. 106.É permitida a criação de animais domésticos no perímetro urbano, desde que não
prejudique a vizinhança.
Art. 107.É expressamente proibido a qualquer pessoa maltratar os animais ou praticar atos
de crueldade contra os mesmos, tais como:
I - transportar, nos veículos de tração animal, carga ou passageiro de peso superior à suas
forças;
VI - deixar animais em depósitos de metragem insuficiente, ou sem água, ar, luz e alimentos;
VII - usar instrumentos diferentes do chicote leve, para estímulo e correção de animais;
X - praticar todo e qualquer ato, mesmo não especificado neste Código, que acarrete
sofrimento para o animal.
Art. 108.Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposto multa de valor igual ao de
05 (cinco) UPMS.
Capítulo VI
MUROS, CERCAS, PASSEIOS E LIMPEZA DOS LOTES URBANOS
Art. 109. Os proprietários de terrenos urbanos não edificados já beneficiados com meio-fio
e/ou pavimentação são obrigados a murá-los ou cercá-los conforme normas do Código
Municipal de Obras em prazo determinado, não inferior a 60 (sessenta) dias da data da
respectiva notificação para tanto.
Art. 110.Os proprietários de terrenos urbanos, dedicados ou não que possuam meio-fio, são
obrigados a executar a pavimentação do passeio (calçada) fronteiriço a seus imóveis, dentro
dos padrões estabelecidos pelo Município, no prazo que lhe for notificado, nunca inferior a 60
(sessenta) dias.
Art. 111. Os proprietários de terrenos urbanos, não edificados, beneficiados ou não, são
obrigados a mantê-los limpos, capinados e drenados.
§ 2º O débito originado destes serviços executados pelo Município será exigível desde 30
(trinta) dias, após a sua realização.
Capítulo VII
DO EMPACHAMENTO DAS VIAS PÚBLICAS
Art. 112. Nenhuma obra ou demolição será feita no alinhamento das vias públicas, sem a
prévia colocação de tapume provisório, que deverá, no máximo, ocupar até metade do
passeio público, de sorte a permitir a passagem de pedestres.
I - construção ou reparos de muros ou grades com altura não superior a 02 (dois) metros;
Art. 113. O ajardinamento e a arborização das praças e vias públicas são atribuições
exclusivas do Município.
Parágrafo único. Nos logradouros abertos por particulares, com licença do Município, é
facultado aos interessados promover e custear a respectiva arborização.
Art. 116. Os relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos somente poderão ser
colocados nos logradouros públicos se comprovado o seu valor artístico ou cívico, e a juízo do
Poder Executivo.
Parágrafo único. Dependerá ainda, de aprovação, o local escolhido para a fixação dos
monumentos.
Art. 117.Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta multa de valor igual ao de
05 (cinco) UPMS.
Capítulo VIII
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
V - toda e qualquer outra substância cujo ponto de inflamabilidade seja acima de 135ºC (cento
e trinta e cinco graus centígrados).
I - fogos de artifícios;
IV - espoletas e estopins;
VII - dinamite.
I - fabricar explosivos sem licença especial e em local não autorizado pelo Município;
Art. 125. Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveis sem as precauções
devidas.
I - queimar fogos de artifício, bombas, busca-pés, morteiros e outros fogos perigosos, nos
logradouros públicos ou em janelas e portas que abrirem para os mesmos logradouros;
III - fazer fogueiras nos logradouros públicos, sem prévia autorização do Município.
I - se constatado que após a obtenção da licença, o responsável alterou sob qualquer forma o
Art. 130.O Município poderá estabelecer exigências para cada caso, sempre que as julgarem
necessárias à segurança pública.
Art. 131.Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta multa de valor igual ao de
10 (dez) UPMS.
Capítulo IX
DAS QUEIMADAS E DOS CORTES DE ÁRVORES E PASTAGENS
Art. 132. O Município colaborará com o Estado e a União para evitar a devastação das
florestas, estimular a plantação de árvores e cumprir todos os preceitos do Código Florestal.
Art. 133. A ninguém é permitido atear fogo em roçadas, palhadas ou matos que limitem com
terras de outrem, sem tomar as seguintes precauções:
II - mandar aviso aos confinantes, com antecedência mínima de 12 (doze) horas, marcando
dia, hora e lugar para lançamento do fogo.
Art. 134. É proibido derrubar, podar, remover ou danificar árvores ou quaisquer outras
espécies de vegetais nos logradouros públicos, sem a autorização do Município.
Art. 135.
Art. 135.Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta multa de valor igual ao de
10 (dez) UPMS.
Capítulo X
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, JAZIDAS DE ARGILA, SAIBRO E
AREIA
Art. 136.A exploração de pedreiras, cascalheiras, jazidas de argila, saibro e areia e depósitos
de areia, saibro e brita depende de licença do Município e do órgão Estadual licenciador
(FEPAM).
Art. 137.A licença será processada mediante apresentação de requerimento escrito, assinado
pelo proprietário do solo e/ou pretenso explorador, instruído com os seguintes dados e
documentos:
VII - projeto da lavra com proposta de recuperação posterior da área, assinada por técnico
responsável (Geólogo) e licença de instalação fornecida pela FEPAM.
Art. 138. As licenças para exploração serão sempre por prazo determinado.
Art. 139. A exploração e o desmonte de pedreiras, que podem ser "a frio" ou "a fogo", ficam
sujeitos ao seguinte:
III - içamento, 30 minutos antes do início das explosões, de bandeira indicativa em altura
conveniente à visibilidade à distância;
IV - toque por três vezes, com intervalos de dois minutos, entre casa um, de sineta com brado
prolongado, noticiando o início das explosões.
Art. 140.A instalação de olarias nas zonas urbanas e rurais do Município deve obedecer as
seguintes prescrições:
IV - oferecer perigo às pontes, muralhas ou qualquer obra construída nas margens ou sobre o
leito dos cursos de água;
Art. 142.Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta multa de valor igual ao de
10 (dez) UPMS.
Capítulo XI
Art. 143.A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros públicos, bem como
nos lugares acessíveis à qualquer pessoa, depende de licença do Município, sujeitando o
contribuinte ao pagamento de taxa respectiva.
§ 2º Por igual aplicam-se as disposições do "caput" aos anúncios que, embora postos em
imóveis privados, sejam visíveis ao público em geral.
Art. 145.Os pedidos de licença para realização de publicidade, ou propaganda por meio de
cartazes ou anúncios deverão mencionar:
I - a indicação dos locais em que serão colocados, com detalhamento através de um croqui;
§ 2º Os anúncios luminosos deverão ser colocados a uma altura mínima de 2,50 cm (dois
metros e cinquenta centímetros) do passeio, não podendo sua luminosidade ser projetada
contra residências.
Art. 146.Os anúncios e letreiros deverão ser conservados em boas condições e renovados ou
consertados, sempre que tais providências sejam necessárias para o seu bom aspecto e
segurança.
Art. 148.Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta multa de valor igual ao de
05 (cinco) UPMS.
TÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA
Capítulo I
DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS E
PRESTADORES DE SERVIÇOS
SEÇÃO I
DAS INDÚSTRIAS E DO COMÉRCIO LOCALIZADO
Art. 150. A licença deverá ser pleiteada por requerimento escrito, que especifique com
clareza:
§ 1º Não será concedida licença, aos estabelecimentos industriais que pela natureza dos
produtos, ou matérias-primas utilizadas, ou combustíveis empregados, ou por qualquer outro
motivo, possam prejudicar a saúde pública.
§ 2º O alvará de licença só poderá ser concedido após informado pelo órgãos competentes do
Município, em razão de vistoria prévia que o estabelecimento atende as exigências
estabelecidas neste código, especialmente no que refere a condições de higiene e segurança.
Art. 151. Para efeitos de fiscalização, o responsável pelo estabelecimento licenciado colocará
o alvará de localização em lugar visível e o exibirá à autoridade sempre que esta o exigir.
II - como medida preventiva da mantença da higiene, moral, sossego e/ou segurança pública;
SEÇÃO II
DO COMÉRCIO AMBULANTE
§ 2º Da licença deverão constar os seguintes elementos essenciais, além de outros que acaso
vierem a ser estabelecidos:
I - número de inscrição;
II - endereço do comerciante;
III - nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade funciona o comércio
ambulante.
II - estacionar nas vias públicas e outros logradouros, fora dos locais previamente
determinados pelo Município;
Parágrafo único. No caso do inciso I, além da multa de valor igual ao de 05 UPMS caberá a
apreensão da mercadoria e/ou objetos.
Capítulo II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS