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EDIÇÃO EXTRA

Caieiras, 29 de Janeiro de 2021

FPM deverá constar de cláusula do normas (do Estado, da União e auto, informando que foi realizada
termo de parcelamento de autori- Decretos municipais) emanadas a leitura da descrição do fato
LEI Nº5435 zação fornecida ao agente finance- das autoridades visando à aplica- autuado, com validade para o
(29 DE JANEIRO DE 2021) iro responsável pelo repasse das ção da legislação de prevenção e procedimento administrativo.
cotas, e vigorará até a quitação do combate à disseminação do Art. 6º. O Município de Caieiras
termo. Coronavírus causador da COVID- promoverá campanha de conscien-
DISPÕE SOBRE O § 2º. O IPREM poderá rescindir o 19. tização a população em geral sobre
PA R C E L A M E N T O D E parcelamento de que trata este Art. Parágrafo único. O descumprimen- as medidas de enfrentamento e
DÉBITOS DO MUNICÍPIO DE nas seguintes hipóteses: to do disposto nesta Lei sujeitará o controle do Coronavírus.
C A I E I R A S C O M O I – falta de pagamento de 3 (três) infrator às sanções nela previstas. Art. 7º. Esta Lei será regulamenta-
I N S T I T U T O D E prestações consecutivas ou alter- Art. 3º. Se o estabelecimento, da por Decreto do Executivo se
PREVIDÊNCIA MUNICIPAL nadas; atividade ou evento descumprir as necessário e entrará em vigor na
DE CAIEIRAS - IPREM II – ausência de repasse integral medidas para funcionamento das data de sua publicação, revogadas
CAIEIRAS, REFERENTE ÀS das contribuições devidas ao disposições dos Decretos as disposições em contrário.
C O N T R I B U I Ç Õ E S IPREM Caieiras, de competência Municipais, será lavrado Auto de
PATRONAIS SUSPENSAS posteriores à data da assinatura do Constatação de Infração e as ...Prefeitura do Município de
POR FORÇA DA LEI termo de acordo de parcelamento, infrações serão punidas, cumulati- Caieiras, 29 de janeiro de 2021.
MUNICIPAL Nº 5.343 DE 3 DE por 3 (três) meses consecutivos; va ou alternativamente, com as
JUNHO DE 2020. III – revogação da autorização seguintes penalidades: GILMAR SOARES VICENTE
fornecida ao agente financeiro para I - notificação de advertência para -PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CAIEIRAS-
. . . o PREFEITO MUNICIPAL DE vinculação ao FPM. regularização ou implantação das
CAIEIRAS, Senhor GILMAR Art. 6º. As despesas decorrentes da medidas de enfrentamento da
SOARES VICENTE, faz saber que Projeto de Lei nº 03/2021 de autoria
execução desta Lei correrão por pandemia do Coronavírus (COVID-
a Câmara Municipal aprovou e eu do Poder Executivo
conta da dotação orçamentária 19) em prazo razoável adeque o
sanciono e promulgo a seguinte Registrado, nesta data, na
própria, suplementada se necessá- estabelecimento ou evento.
Lei: Secretaria do Gabinete do Prefeito
rio. II - não havendo o acatamento da
Art. 1º. Fica autorizado o parcela- e publicado no Quadro de Editais.
Art. 7º. Esta Lei entra em vigor na ordem de fechamento ou encerra-
mento dos débitos do Município de data de sua publicação, revogadas mento nos termos da notificação,
Caieiras com o Instituto de MAURO CARO DIAS
as disposições em contrário. inclusive em desacordo com o CHEFE DE GABINETE
Previdência Municipal de Caieiras - horário permitido, ou no caso de
IPREM CAIEIRAS, referente às ... Prefeitura do Município de reincidência desta infração, serão
contribuições patronais suspensas Caieiras, 29 de janeiro de 2021. tomadas devidas cabíveis segundo REPUBLICAÇÕES
por força da Lei Municipal nº 5.343 o código sanitário.
de 3 de junho de 2020, no montante GILMAR SOARES VICENTE § 1º. Na infração por situação de
de R$ 6.841.356,79 (seis milhões -PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CAIEIRAS- aglomeração de pessoas em Fica a presente lei, republicada por
oitocentos e quarenta e um mil evento de qualquer natureza, ausência de anexos, fazendo desta
trezentos e cinquenta e seis reais e Projeto de Lei nº 01/2021 de autoria público ou privado, o responsável, forma dela constar os anexos.
setenta e nove centavos), detalha- do Poder Executivo organizador ou organizadores
dos no anexo desta Lei, em até 07 Registrado, nesta data, na serão advertidos sobre a necessi-
(sete) prestações mensais, iguais e Secretaria do Gabinete do Prefeito dade do distanciamento social, e
sucessivas, conforme Portaria e publicado na imprensa oficial do será promovido o direito de reorga- L E I Nº 5 3 9 2
SEPRT/ME nº 14.816 de 16 de município. nização do evento par aos padrões (07 DE
junho de 2020, observado o dispos- sanitários permitidos. OUTUBRO DE 2020)
to art. 195, §11 da Constituição MAURO CARO DIAS § 2º. No caso de funcionamento,
Federal com redação dada pela CHEFE DE GABINETE Dispõe
realização irregular (proibido) se
Emenda Constitucional 103/2019 e houver resistência de readequação sobre: A REVISÃO DO
o disposto no Art. 5° da Portaria LEI Nº 5 4 3 6 Z O N E A M E N T O ,
pelo organizador, realizador, por
MPS nº 402/2008. (29 DE JANEIRO DE 2021) PA R C E L A M E N T O , U S O E
seu proprietário ou preposto pre-
Art. 2º. Para apuração do montante sente no local serão tomadas OCUPAÇÃO NO SOLO, REVOGA
devido a ser parcelado, os valores DISPÕE SOBRE A LEI MUNICIPAL Nº 4.546/2012, E
medidas impostas pelo código
originais serão atualizados pelo PROCEDIMENTOS DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
sanitário.
Índice Nacional de Preços ao ADMINISTRATIVOS PARA
Art. 4º. Não poderá nenhuma
Consumidor - INPC, acrescidos de FISCALIZAÇÃO E . . . FAÇO SABER, que a Câmara
pessoa ou comerciante ser autua-
juros simples de 1,0 % (um por INSPEÇÃO SANITÁRIA do Município de Caieiras aprovou,
do com pena de multa ou lacração,
cento), acumulados desde a data D U R A N T E A PA N D E M I A e eu, GERSON MOREIRA
por motivos vinculados a pande-
de vencimentos até a data da DECORRENTE DO ROMERO, na qualidade de
mia, sem antes serem notificados
assinatura do termo de acordo de CORONAVÍRUS (COVID-19) Prefeito Municipal, sanciono e
para a sua regularização com
parcelamento. NO MUNICÍPIO DE promulgo a seguinte Lei:
prazo razoável pela ação.
Art. 3º. As prestações vincendas CAIEIRAS.
Art. 5º. Do ato de Auto de
serão atualizadas mensalmente Constatação de Infração lavrado TÍTULO I –
pelo Índice Nacional de Preços ao . . . o PREFEITO MUNICIPAL DE D A S D I S P O S I Ç Õ E S
caberá defesa observado:
Consumidor, acrescido de juros CAIEIRAS, Senhor GILMAR PRELIMINARES
I - o prazo para apresentação de
simples de 1,0 % (um por cento) ao SOARES VICENTE, faz saber que
defesa é de 2 (dois) dias úteis,
mês, acumulados desde a data de a Câmara Municipal aprovou e eu Art. 1º – O
contados da lavratura do Auto de
consolidação do montante devido sanciono e promulgo a seguinte Zoneamento, Parcelamento, Uso e
Constatação de Infração;
no termo de acordo de parcelamen- Lei: Ocupação do Solo do Município de
II - o prazo para interposição de
to até o mês do pagamento, com recurso é de 2 (dois) dias úteis, Caieiras, instituído pela Lei
vencimento até o último dia útil de Art. 1º. Esta Lei dispõe sobre Municipal nº 4546, de 11 de julho de
contados da ciência da decisão de
cada mês. procedimentos a serem adotados, 2012, passa a vigorar com a reda-
primeiro julgamento pelo autuado.
Art. 4º. As prestações vencidas no âmbito do Município de ção desta Lei, cujos objetivos são:
§ 1º. No ato da autuação, o autuado
serão atualizadas mensalmente Caieiras, para a fiscalização e
fornecerá endereço eletrônico para
pelo INPC acrescido de juros inspeção sanitária, pelos órgãos e I. Disciplinar o
receber notificações, intimações e
simples de 1 % (um por cento) ao servidores municipais competen- uso e ocupação do solo;
decisões, e no caso de não forneci-
mês e multa de 2% (dois por cento), tes, em estabelecimentos, ativida-
mento dessas informações, os atos
acumulados desde a data de des, eventos necessários à preven- II. Ordenação
da fiscalização serão realizados no
vencimento da prestação até o mês ção e combate à disseminação do e o controle do uso do solo, decor-
próprio estabelecimento, evento ou
do efetivo pagamento. Coronavírus (COVID-19). rentes das atividades de urbaniza-
atividade, dando ciência ao seu
Art. 5º. Fica autorizada a vincula- Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, ção e do parcelamento do solo no
responsável ou preposto presente
ção do Fundo de Participação dos considera-se infração administrati- território do município de Caieiras;
no local.
Municípios - FPM como garantia va sanitária, conforme Lei Estadual
§ 2º. No caso de recusa do recebi-
das prestações acordadas no nº 10.083, de 23 de setembro de III. Garantia
mento do ato fiscal ou procedimen-
termo de parcelamento e não 1998, que institui o Código de da distribuição adequada no
tal, a fiscalização certificará o ato,
pagas nos seus vencimentos. Vigilância em Saúde do Estado de território das diferentes funções e
descrevendo na autuação que o
§ 1º. A garantia de vinculação do São Paulo descumprir atos ou atividades urbanas, segundo
responsável se recusou a assinar o
Caieiras, 29 de Janeiro de 2021

critérios urbanísticos definidos em modo a garantir uma coerência Urbana (MCU):


função: lógica para o desenvolvimento do I. ZUPI 1 - Zona de Uso
município. I. Compreendem as porções do Predominantemente Industrial 1
a) Da manu- território que apresentam ocupa- (Conforme Lei Estadual
tenção, preservação e recupera- Art. 6º – A definição das macrozo- ções urbanas consolidadas, com 1.817/1978);
ção da qualidade ambiental; nas foi realizada a partir dos exceção daqueles que se localizam
seguintes diretrizes: dentro na Macrozona de Proteção II. ZUD - Zona de Uso
b) Da garantia Ambiental e Recursos Hídricos; Diversificado;
da fluidez e segurança do sistema I. O território do município de
viário estrutural; Caieiras possui particularidades II. São áreas destinadas à qualifica- I I I . Z P R - Z o n a
ambientais e geomorfológicas que ção e estruturação dos núcleos Predominantemente Residencial;
c) Do nível de pré-definem as características das urbanos atualmente dispersos e
incomodidade de certos usos sobre macrozonas que delimitam e orientação dos processos de IV. ZICS - Zona Industrial e de
os demais e dos conflitos gerados organizam a cidade. expansão urbana de Caieiras de Comércio Sustentável.
na convivência com usos incômo- modo a concentrar e direcionar o
dos; ll. O município também se caracte- adensamento urbano para a área Art. 16 – A Zona de Uso
riza pela formação de núcleos central do município aproveitando Predominantemente Industrial
d) Da intensi- urbanos dispersos no território, a infraestrutura disponível; (ZUPI 1) tem como características:
dade dos usos, da capacidade de além de uma grande porção de
suporte da infra-estrutura e do terras destinadas à silvicultura. III. Abrange as porções do território I. Porções de áreas onde estão
porte das edificações. não ocupadas localizadas entre as instaladas grandes indústrias
Art. 7º – Com o objetivo de unificar e áreas urbanas consolidadas e que localizadas no Município;
IV. A definição qualificar as porções urbanas do possuem proximidade com o
de condicionantes para a implanta- território, proteger e conservar as núcleo original do município (cen- II. Áreas que possuem grandes
ção de empreendimentos de riquezas ambientais e orientar a tro), tendo como marco limitador a vazios com potencial de ocupação;
impacto e a regulamentação do expansão e desenvolvimento oeste a SP 348 - Rodovia dos
Estudo de Impacto de Vizinhança, urbano, o município de Caieiras Bandeirantes, conforme ANEXO I- III . Os critérios de uso e ocupação
de forma a se tomarem aceitáveis está dividido em três unidades Mapa 01/02 Macrozoneamento desta zona são definidos por lei
sua implantação segundo as integradas chamadas macrozonas, estadual nº 1.817 de 27 de outubro
características da vizinhança; que são: A r t . 11 - S ã o o b j e t i v o s d a de 1978 e Lei Estadual 11.243, de
Macrozona de Consolidação 10 de outubro de 2002.
V. A definição I. Macrozona de Proteção Urbana (MCU):
dos parâmetros para a ocupação Ambiental e Recursos Hídricos PARÁGRAFO ÚNICO: A Zona de
do solo a partir do zoneamento; (MPARH); l. Incentivar a ocupação dos vazios Uso Predominantemente Industrial
urbanos dentro do perímetro (ZUPI 1) tem como objetivos:
Vl. Colaborar com a promo- II. Macrozona de Consolidação urbano;
ção do desenvolvimento urbano Urbana (MCU); a. Promover a ocupação das áreas
equilibrado, com áreas vocaciona- II. Promover o adensamento da desocupadas de vocação industri-
das para habitação de diferentes III. Macrozona de Expansão ocupação das áreas urbanas ainda al;
portes e também para atividades Urbana (MEU). não ocupadas e urbanizadas
sociais e econômicas; próximas aos núcleos urbanos b. Colaborar com o desenvolvimen-
Art. 8º – São definições das consolidados da região central do to econômico e geração de empre-
VII. A fixação de regras para novos Macrozona de Proteção Ambiental município; gos no Município;
parcelamentos do solo levando em e Recursos Hídricos (MPARH):
conta disponibilização de terrenos III. Aplicar instrumentos urbanísti- c. Regular o uso do EIV como
e a necessidade de simplificação I. É destinada à conservação e cos cabíveis para o controle e ferramenta de análise de novos
da legislação; e proteção dos recursos hídricos e direcionamento dos vetores de projetos de ocupação seu impacto
ecossistemas existentes de manei- crescimento e da garantia da no entorno;
VIII. Estimular e orientar o desen- ra interligada, sendo a instalação função social da propriedade e da
volvimento urbano. do uso residencial e o desenvolvi- cidade. Art. 17 – A Zona de Uso
mento de qualquer atividade Diversificado (ZUD), são caracteri-
TITULO II - DO ZONEAMENTO, urbana subordinada a estas diretri- Art. 12 - A Macrozona de Expansão zadas por áreas destinadas aos
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO zes; Urbana é definida por áreas usos industriais, de comércio e
destinadas à expansão das ocupa- serviços desde que se encaixem
Art. 2º – O zoneamento consiste na II. Compreende a porção do territó- ções urbanas do município. nos seguintes níveis de incomodi-
divisão do território em determina- rio leste e nordeste do município, Compreende grandes porções do dade: N0, N1, N2 e N3, e têm como
das porções homogêneas, cujas onde se encontram as seguintes território ao extremo oeste do objetivos;
características e objetivos servem áreas protegidas: município, destinadas atualmente
de referência para a parametriza- à silvicultura e que deverão, respei- I. Incentivar a ocupação das áreas
ção de critérios de uso e ocupação. a) Área de Proteção de tando os parâmetros estabelecidos através da adoção de critérios
Mananciais do Sistema Cantareira no Plano Diretor Municipal e nesta urbanísticos compatíveis;
Art. 3º – O território é divido a partir - APM Cantareira, Parque Estadual lei de Zoneamento, Parcelamento,
de dois tipos de unidades territoria- da Cantareira e Parque Estadual Uso e Ocupação, serem ocupadas II. Promover a qualificação urbanís-
is: as Macrozonas, definidas no do Juquery; e urbanizadas, conforme ANEXO I - tica e adequação da infra-estrutura
Plano Diretor Municipal de Caieiras Mapa 01/02 Macrozoneamento. urbana;
e as Zonas. III. A delimitação da área abrange a
Serra das Laranjeiras e uma por- Art. 13 – São objetivos da III. Regular o uso do EIV como
Art. 4º – São objetivos do ção do território caracterizado por Macrozona de Expansão Urbana ferramenta de análise de novos
Zoneamento: topografia particularmente aciden- (MEU): projetos de ocupação e seu impac-
tada e topo de morro, conforme to no entorno.
I. Estabelecer critérios para o ANEXO I Mapa 0l/02 I. Preservar os remanescentes de
controle, vetorização e densifica- Macrozoneamento. mata nativa, topos de morro e PARÁGRAFO ÚNICO: Ficam
ção do crescimento urbano no recursos hídricos da região; mantidas as ZUDIS já existentes
território; Art. 9º – São objetivos da definidas anteriormente através de
Macrozona de Proteção Ambiental ll. Controlar e regular a ocupação Lei Municipal, como também, as
II. Proteger das áreas inadequadas e Recursos Hídricos (MPARH): urbana a oeste do município, ZUPI1S existentes definidas pela
à ocupação urbana; priorizando ocupação nas áreas já Lei Estadual 1817, de 18 de outu-
I. Proteger, preservar, conservar e dotadas de infra-estrutura urbana bro de 1978.
III. Proteger o meio ambiente e os recuperar o meio ambiente e a rede adequada localizadas na
recursos hídricos; hídrica; Macrozona de Consolidação A r t . 1 8 – A Z o n a
Urbana. Conforme Anexo I - Mapa Predominantemente Residencial
IV. Minimizar dos conflitos de usos II. Proporcionar conexão entre as 01/02. divide-se em:
e atividades no território. diversas unidades de conservação,
fragmentos de mata nativa, áreas CAPITULO II - DO ZONEAMENTO I . Z P R 1 - Z o n a
C A P Í T U L O I - D O de proteção permanente a leste da Predominantemente Residencial
MACROZONEAMENTO cidade, formando corredores de SEÇÃO I - Das Zonas e Zonas de Alta Densidade;
biodiversidade; Especiais
Art. 5º – As macrozonas são unida- . I I . Z P R 2 - Z o n a
des territoriais complementares III. Controlar o uso e ocupação do Art. 14 – As zonas são subdivisões Predominantemente Residencial
entre si que definem as linhas território com critérios que definam das macrozonas em unidades de Média Densidade; e
gerais de uso e ocupação do solo baixos índices de adensamento e territoriais com diferentes caracte-
no território, tendo como referência usos sustentáveis e compatíveis rísticas, onde se definem parâme- I I I . Z P R 3 - Z o n a
as características dos ambientes com a necessidade de preservação tros de uso e ocupação do solo, de Predominantemente Residencial
natural e construído, em concor- do meio ambiente e recursos modo a controlar e dirigir os usos de Baixa Densidade.
dância com as estratégias da hídricos abundantes na região. adequados para a ocupação
política de desenvolvimento do Art. 19 – As zonas especiais são
município definidas no Plano Art. 10 – São definições da Art. 15 – As zonas do município de zonas que compreendem porções
Diretor Municipal de Caieiras de Macrozona de Consolidação Caieiras classificam-se em: do território com vocações específi-
Caieiras, 29 de Janeiro de 2021
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cas, o que requer tratamento 50 metros de profundidade. ferramenta de análise de novos


especial na definição de parâme- I. ZEPARH 1 - Zona Especial de projetos de ocupação e seu impac-
tros reguladores de usos e ocupa- Proteção Ambiental e Recursos to no entorno.
ção do solo. Hídricos 1; PARÁGRAFO ÙNICO – Os limites
de fundo dos corredores poderão Art. 30 – A Zona Especial da
Art. 20 – As zonas especiais do II. ZEPARH 2 - Zona Especial de sofrer pequenas adequações Unidade de Conservação do
município de Caieiras classificam- Proteção Ambiental e Recursos compatibilizando com as divisas Parque Estadual do Juquery
se em: Hídricos 2; dos terrenos, a critério do órgão (ZEUC 1) tem como característi-
técnico de aprovação. cas:
I. ZEIS - Zona Especial de III. ZEPARH 3 - Zona Especial de
Interesse Social; Proteção Ambiental e Recursos SEÇÃO II - Zonas Inseridas na I. Porção do território protegida em
Hídricos 3; Macrozona de Proteção Ambiental âmbito estadual como uma unida-
II. ZEPARH - Zona Especial de e Recursos Hídricos de de conservação, caracterizada
Proteção Ambiental e Recursos IV. ZEPARH 4 - Zona Especial de pela vegetação de cerrado;
Hídricos; Proteção Ambiental e Recursos Art. 27 – Estão inseridas na
Hídricos 4; Macrozona de Proteção Ambiental II. Possui limites próximos a áreas
III. ZESA - Zona Especial de e Recursos Hídricos: urbanas consolidadas de alta e
Saneamento Ambiental; V. ZEPARH 5 - Zona Especial de I. Zona Especial de Proteção baixa densidade.
Proteção Ambiental e Recursos Ambiental e Recursos Hídricos da
IV. ZEIM - Zona Especial de Hídricos 5. Serra das Laranjeiras (ZEPARH 1); Art. 31 – A Zona Especial da
Interesse Metropolitano; e Unidade de Conservação do
Art. 22 – A Zona Especial de II. Zona Especial da Unidade de Parque Estadual do Juquery
V. ZEUC - Zona Especial de Interesse Metropolitano - ZEIM se Conservação do Parque Estadual (ZEUC 1) tem como objetivo pro-
Unidade de Conservação. divide em: do Juquery (ZEUC 1); mover a proteção ambiental das
áreas de forma a garantir o cumpri-
A Zona Especial de Interesse I. ZEIM 1 - Zona Especial de III. Zona Especial da Unidade de mento dos parâmetros de uso e
Social - ZEIS se divide em: Interesse Metropolitano 1; Conservação da Área de Proteção ocupação do solo determinados
de Mananciais do Sistema pelo Decreto Estadual 36.859 de
I. ZEIS I - Zona Especial de ll. ZEIM 2 - Zona Especial de Cantareira (ZEUC 2); 05 de junho de 1993 e ao Plano de
Interesse Social I. A ZEIS I se Interesse Metropolitano 2. Manejo do Parque.
classificam em núcleos e se IV. Zona Especial da Unidade de
denominam: Art. 23 – A Zona Especial de Conservação Parque Estadual do Art. 32 – A Zona Especial da
Unidade de Conservação - ZEUC Cantareira (ZEUC 3); Unidade de Conservação da Área
a) I - Basílio da Gama, (Laranjeiras) se divide em: de Proteção de Mananciais do
V. Zona Predominantemente Sistema Cantareira (ZEUC 2) tem
b) 2 - Anita Garibaldi; (Jd. I. ZEUC 1 - Zona Especial de Residencial de Média Densidade como características:
Marcelino) Unidade de Conservação 1; (ZPR2);
I. Grande porção do território
c) 3 - Parque Genioli e Jd. Maria II. ZEUC 2 - Zona Especial de VI. Zona Predominantemente definida como área de proteção de
Luiza, (Calcárea) Unidade de Conservação 2; e Residencial de Baixa Densidade manancial, possuindo diversos
(ZPR 3); conflitos de assentamentos
d) 4 - Amabile Della Torre, (Vila III. ZEUC 3 - Zona Especial de irregulares inseridos na vegetação
Rosina) Unidade de Conservação 3. VII. Zona Especial de Interesse de Mata Atlântica;
Social I (ZEIS 1);
e) 5 - João Rosa e José Failace, Art. 24 – Corredores são zonas II. Área se caracteriza também pela
(Pinheiros) caracterizadas por porções linea- VIII. Zona de Uso Diversificado existência de loteamentos habitaci-
res do território que margeiam vias (ZUD); e onais de médio e alto padrão e
f) 6 - Ricardo Zerbinati, (Vila de circulação, prioritariamente com ocupações de serviços relaciona-
Rosina) capacidade para grandes fluxos de Art. 28 – A Zona Especial de das ao uso rural, como escolas de
veículos e cuja característica de Proteção Ambiental e Recursos equitação e clubes campestres.
g) 7 - Maria Bemarda Butler, (Vila ocupação ou atividade predomi- Hídricos da Serra das Laranjeiras
Rosina) nante difere do entorno próximo, (ZPARH 1) tem como característi- Art. 33 – A Zona Especial da
exigindo tratamento especial na cas: Unidade de Conservação da Área e
h) 8 - Catingueiro, (Santa Inês) definição de parâmetros regulado- Proteção de Mananciais do
res de uso e ocupação do solo. I. Grande porção do território Sistema Cantareira (ZEUC 2) tem
i) 9 - Avaí e Nova Baviera, (Santa localizada entre áreas de unidades como objetivos:
Inês) Art. 25 – Os Corredores do municí- de conservação estaduais, carac-
pio classificam-se em: terizando-se como áreas de declive I. Promover a proteção ambiental
j)10 - Alfredo Casarotto, (Pinheiros) acentuado, topos de morro, vasta das áreas de forma a garantir os
I. CCS - Corredor Comercial e de rede hídrica e remanescentes de parâmetros e uso e ocupação do
k) 11 - Manacás e Pinheirais, Serviços mata nativa; solo determinados pela Lei
(Eucaliptos) Estadual 1.172 de 17 e novembro
II. CCS 1 - Rodovia Tancredo II. Exigem definições de usos e de 1976 e atualizações posteriores;
l) 12 - Campinas, (Vila Miraval) Neves - SP 332 - Trecho Norte (a critérios de ocupação especiais
partir do cruzamento da SP332 destinado a proteger as caracterís- II. Incentivar a não ocupação da
m) 13 - Luiz Gonzaga Dártora, com o Viaduto Vereador José ticas ambientais presentes; área através de instrumentos
(Portal das Laranjeiras) Carlos da Silva Junior; urbanísticos adequados;
III. Possui ocupação residencial e III. Controlar o crescimento das
n) 14 - Comunidade Santa Clara e III. CCS 2 - Rodovia Tancredo de uso rural, com alguns conflitos áreas ocupadas por assentamen-
João Rosolem, (Vila Rosina) Neves - SP 332 - Trecho Sul; de usos industriais não compatíve- tos irregulares e inibir novas ocupa-
is com a característica de preserva- ções irregulares.
o) 15 - Jardim Victória, (Serpa) IV. CCS 3 - Centro antigo - Av. ção ambiental.
Professor Carvalho Pinto, Avenida Art. 34 – A Zona Especial da
p) 16 - Jardim Boa Vista, (Serpa) Q u a t o r z e d e D e z e m b r o , Av. Art. 29 – A Zona Especial de Unidade de Conservação Parque
Ambrosina Carmo Buonaguide e Proteção Ambiental e Recursos Estadual do Cantareira (ZEUC 3)
q) 17 - Rodolfo Polidoro, (Vila Avenida dos Estudantes; Hídricos da Serra das Laranjeiras tem como características:
Rosina) (ZPARH 1) tem como objetivos:
V. CCS 4 - Avenida Armando I. Pequena porção do território
r) 18 - Jardim Novos Rumos e Sestini; I. Promover a proteção ambiental protegida em âmbito estadual
Jardim Nova Era. das áreas estabelecendo critérios como uma unidade de conserva-
VI. CCS 5 - Av. Victor Teixeira da de uso e ocupação compatíveis ção;
II. ZEIS II - Zona Especial de Silva; com a característica primordial de
Interesse Social II. As ZEIS II são proteção dos elementos naturais; II. É cercada, dentro do território de
aquelas indicadas no Mapa 2/2 em VII. CCS 6 - Avenida Olindo Caieiras, pela área de Proteção de
anexo, sendo que outras áreas Dártora, Avenida João Martins II. Controlar a expansão de assen- Manancial do Sistema Cantareira.
serão definidas a partir da revi- Ramo e Avenida Valdemar Gomes tamentos irregulares existentes e
são/atualização do Plano Local de Marino; inibir novas ocupações; Art. 35 – A Zona Especial da
Habitação de Interesse Social – Unidade de Conservação Parque
PLHIS. VIII. CCS 7 - Avenida Paulicéia; III. Minimizar os conflitos de usos Estadual do Cantareira (ZEUC 3)
incompatíveis com a característica tem como objetivo promover a
PARÁGRAFO ÚNICO - As ZEIS I e IX. CCS 8 - Avenida Assembleia de da zona; proteção ambiental das áreas de
II descritas acima se encontram Deus; forma a garantir os parâmetros de
delimitadas no ANEXO II - Mapa de IV. Inibir a ocupação urbana em uso e ocupação do solo determina-
Zoneamento, desta lei. X. CCS 9 - AV. Luiz Gonzaga áreas de risco ou não aptas a dos pelo ao Decreto I Estadual
Dártora. ocupação; 41.626 de 30 dejaneiro de 1963 e
Art. 21 – Zona Especial de ao Plano de Manejo do parque.
Proteção Ambiental e Recursos Art. 26 – Os Corredores Comerciais V. Regular o uso do Estudo de
Hídricos - ZEPARH se divide em: citados no artigo anterior possuem Impacto de Vizinhança - EIV como A r t . 3 6 – A Z o n a
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Predominantemente Residencial (ZPR 1); ocupação.


de Média Densidade (ZPR2) na II. Inibir a ocupação urbana em
MPARH tem como característica a II. Zona Predominantemente VII. Regular o uso do EIV - Estudo áreas de risco ou com baixa apti-
porção do território com histórico Residencial de Média Densidade de Impacto de Vizinhança. dão à ocupação;
de uso rural (antiga fazenda), cuja (ZPR 2);
caracterização possibilita uso A r t . 4 5 – A Z o n a III. Estabelecer usos não residenci-
residencial, que deve ser sustentá- III. Zona Predominantemente Predominantemente Residencial ais compatíveis a baixa densidade
vel, em função da proximidade com Residencial de Baixa Densidade de Média Densidade (ZPR 2) na construtiva e demográfica planeja-
unidades de conservação e de (ZPR 3); MCU tem como características: da;
relevo caracterizado por declivida-
des acentuadas. I V . Z o n a d e U s o I. A ocupação das áreas na região IV. Regular o uso do EIV como
Predominantemente Industrial 1 central do município apresentando ferramenta de análise de novos
A r t . 3 7 – A Z o n a (ZUPI1); lotes de dimensões médias, com projetos de ocupação e seu impac-
Predominantemente Residencial grandes edificações e reduzidos to no entorno;
de Média Densidade (ZPR2) na V. Zona Industrial e de Comércio recuos laterais;
MPARH tem como objetivos: Sustentável (ZICS); V. Melhorar a integração entre os
II. Os loteamentos com essas bairros, incentivando a ocupação
I. Definir usos e parâmetros de VI. Zona Especial de Saneamento características não estão totalmen- dos vazios urbanos existentes.
ocupação que permitam o uso Ambiental (ZESA); te ocupados, apresentando alguns
residencial e colaborem com a vazios urbanos, com incidência de Art. 49 – A Zona de Uso
preservação ambiental da zona, VII. Corredor Comercial e de imóveis não edificados, subutiliza- Predominantemente Industrial 1
priorizando altos índices de perme- Serviços (CCS); dos e não utilizados. (ZUPI 1), na MCU, é caracterizada
abilidade e taxas de ocupação por porções de áreas onde estão
inferiores às permitidas na VIII. Zona Especial de Proteção A r t . 4 6 – A Z o n a localizadas grandes industrias ou
Macrozona de Consolidação Ambiental e Recursos Hídricos do Predominantemente Residencial áreas que possuem grandes vazios
Urbana; Morro dos Macacos (ZEPARH 3); de Média Densidade (ZPR 2) na com potencial de ocupação para
MCU tem como objetivos: usos industriais.
II. Colaborar para a continuidade IX. Zona Especial de Proteção
do espaço urbano em Caieiras, Ambiental e Recursos Hídricos das I. Criar espaços destinados à Art. 50 – A Zona de Uso
permitindo a conectividade do Matas Pacheco (ZEPARH 4) e; ampliação e qualificação da infra- Predominantemente Industrial
núcleo Alpes com o núcleo Morro X. Zona Especial de Proteção estrutura urbana; (ZUPI 1) na MCU têm como objeti-
Grande/ Laranjeiras. Ambiental e Recursos Hídricos do vos:
Rio Juqueri (ZEPARH 5); II. Controlar o adensamento popu-
A r t . 3 8 – A Z o n a lacional na ZPR 2, caracterizando a I – Promover a ocupação das áreas
Predominantemente Residencial XI. Zona Especial de Interesse ocupação de média densidade, desocupadas de vocação industri-
de Baixa Densidade (ZPR3) na Social I (ZEIS I). como uma área de transição entre al;
MPARH se caracteriza por uma a ZPR 1 e ZPR 3;
porção do território com histórico XII. Zona de Uso Diversificado II – Colaborar com o desenvolvi-
de uso rural (antiga fazenda), cuja (ZUD). III. Melhorar a integração entre os mento econômico e geração de
caracterização possibilita uso bairros, incentivando a ocupação empregos no Município;
residencial, que deve ser sustentá- XIII. Zona Especial de Interesse os vazios urbanos existentes;
vel em função da proximidade com Social II (ZEIS II). III - Regular o uso do EIV como
unidades de conservação e de IV. Inibir a ocupação urbana em ferramenta de análise de novos
relevo caracterizado por declivida- A r t . 4 3 – A Z o n a áreas de risco ou não aptas à projetos de ocupação e seu impac-
des acentuadas. Predominantemente Residencial ocupação; to no entorno.
de Alta Densidade (ZPR 1) na MCU
A r t . 3 9 – A Z o n a tem como características: V. Contribuir para a redução da Art. 51 – A Zona Industrial e de
Predominantemente Residencial saturação do sistema viário através Comércio Sustentável (ZICS), na
de Baixa Densidade (ZPR3) na I. Em parte, pelas áreas já consoli- da adoção de parâmetros urbanís- MCU, são caracterizadas por áreas
MPARH tem como objetivos: dadas, pela ocupação predominan- ticos que permitam futuras amplia- destinadas aos usos industriais, de
temente residencial de alta densi- ções de vias existentes e da carac- comércio e serviços desde que se
I. Definir usos e parâmetros de dade construtiva, inexistência de terização mínima das novas vias; encaixem nos seguintes níveis de
ocupação que permitam o uso recuos e baixa densidade demo- incomodidade: N0, N1, N2 e N3.
residencial e colaborem com a gráfica, entremeadas por áreas VI. Contribuir com a salubridade
preservação ambiental da zona, não ocupadas das edificações e áreas livres de Art. 52 – A Zona Industrial e de
priorizando altos índices de perme- edificações, no que concerne a Comércio Sustentável (ZICS) na
abilidade e taxas de ocupação II. A insuficiência da infra-estrutura ventilação e insolação, através da MCU têm como objetivos:
inferiores às permitidas na existente, principalmente no adoção de recuos proporcionais a
Macrozona de Consolidação sistema viário, que possui baixa ocupações de média densidade; I - Incentivar a ocupação das áreas
Urbana; capacidade de tráfego; através da adoção de critérios
VII. Regular o uso do EIV - Estudo urbanísticos compatíveis;
II. Colaborar para a continuidade III. Existência de centralidades de Impacto de Vizinhança.
do espaço urbano em Caieiras, incipientes distantes dos núcleos II - Promover a qualificação
permitindo a conectividade do urbanizados. A r t . 4 7 – A Z o n a urbanística e adequação da infra-
núcleo Alpes com o núcleo Morro Predominantemente Residencial estrutura urbana;
Grande/ Laranjeiras. A r t . 4 4 – A Z o n a de Baixa Densidade (ZPR 3) na
Predominantemente Residencial MCU é caracterizada por: III - Regular o uso do EIV como
Art. 40 – A Zona Especial de de Alta Densidade (ZPR 1) na MCU ferramenta de análise de novos
Interesse Social (ZEIS) 1 na tem como objetivos: I. Ocupações em lotes grandes, projetos de ocupação e seu impac-
MPARH se caracteriza por porções com grandes recuos e alta taxa de to no entorno.
do território caracterizadas pela I. Contribuir para o melhor aprovei- permeabilidade;
existência de imóveis não edifica- tamento dos equipamentos já Art. 53 – A Zona Especial de
dos ou subutilizados, reservadas instalados, ampliando a ocupação II. Áreas pouco ocupadas, com Saneamento Ambiental (ZESA) é
para implantação de Habitações de urbana; grande quantidade de vazios caracterizada por uma área especí-
Interesse Social - HIS e tem como urbanos com incidência de imóveis fica destinada às atividades de
objetivo: II. Permitir adensamento vertical na não edificados, subutilizados e não disposição de resíduos sólidos na
ZPR 1; utilizados; forma de aterro sanitário particular.
I. Promover a produção de
Habitação de Interesse Social em III. Contribuir para a redução da III. Existência de poucos equipa- Art. 54 – A Zona Especial de
concordância com as recomenda- saturação do sistema viário através mentos urbanos; Saneamento Ambiental (ZESA)
ções do PLHIS do Município de da adoção de parâmetros urbanís- tem como objetivo a identificação
Caieiras. ticos que permitam futuras amplia- IV. Existência, atualmente, de usos da área abrangida pela Lei
ções de vias existentes e da carac- incompatíveis com o baixo adensa- Municipal 2.676 de 10 de dezembro
Art. 41 – As zonas e zonas especia- terização mínima das novas vias; mento da zona. de 1.996 , vocacionada para dispo-
is acima descritas estão delimita- sição de resíduos sólidos, limitando
das no Anexo II - Mapa 02/02 - IV. Melhorar a integração entre os A r t . 4 8 – A Z o n a seu crescimento no território do
Zoneamento. bairros, incentivando a ocupação Predominantemente Residencial Município.
os vazios urbanos existentes; de Baixa Densidade (ZPR 3) na
SEÇÃO III - Zonas Inseridas na MCU tem como objetivos: Art. 55 – O Corredor Comercial e de
Macrozona de Consolidação V. Contribuir com a salubridade das Serviços (CCS) se caracteriza por
Urbana edificações e áreas livres de I. Controlar o adensamento popula- áreas destinadas à ocupação
edificações, no que concerne a cional na ZPR3, adotando altas predominantemente comercial e de
Art. 42 – Estão inseridas na ventilação e insolação, através da taxas de permeabilidade e baixa serviços, o longo de vias arteriais e
Macrozona de Consolidação adoção de recuos proporcionais a densidade construtiva e demográfi- da área central do Município,
Urbana (MCU): ocupações de alta densidade; ca, de modo a funcionar como área podendo ser residencial desde que
de transição entre zonas de prote- conjugado com comércio e servi-
I. Zona Predominantemente VI. Inibir a ocupação urbana em ção ambiental e as áreas densa- ços.
Residencial de Alta Densidade áreas de risco ou não aptas à mente ocupadas e urbanizadas;
Caieiras, 29 de Janeiro de 2021
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Art. 56 – O Corredor Comercial e de zada para a população de baixa ( ZEPARH 3) tem como objetivos a especial e corredor.
Serviços (CCS) tem como objeti- renda; garantia da utilização para o
vos: desenvolvimento de pesquisas CAPÍTULO III - DOS
II. Controlar a expansão dos assen- científicas e visitação com objeti- PARÂMETROS PARA USO E
I. Incentivar requalificação urbanís- tamentos precários e irregulares vos turísticos, recreativos e educa- OCUPAÇÃO DO SOLO
tica dos corredores existentes existentes; cionais, sendo vedados os usos
através da adoção de parâmetros urbanos (residenciais e não resi- SEÇÃO I - Usos
que colaborem com a ampliação de III. Promover a regularização denciais).
passeios e vias e com a criação de urbanística e fundiária, através de Art. 74 – O uso do solo no município
áreas de estacionamento; Plano de Urbanização específico Art. 68 – A Zona Industrial e de de Caieiras se classifica em usos
para cada área. Comércio Sustentável (ZICS) na residencial, usos não residencial e
II. Estabelecer usos não residenci- MEU se caracteriza por áreas uso misto.
ais com controle da interferência de PARÁGRAFO ÚNICO – Os planos atualmente ocupadas por silvicultu-
trafego; de urbanização deverão ser reali- ra, destinadas aos usos industriais, § 1º - Considera-se uso residencial
zados a partir de diagnóstico de comércio e serviços desde que aquele destinado à habitação
III. Promover pequenas centralida- socioeconômico e urbanístico de se encaixem nos seguintes níveis unifamiliar e multifamiliar.
des de comércio e serviço próxi- cada ZEIS I que deverá ser utiliza- de incomodidade: N0, N1, N2 e N3.
mas às áreas de uso predominan- do como base para estruturação do § 2º - Considera-se uso não resi-
temente residencial. projeto. O plano deverá contemplar Art. 69 – A Zona Industrial e de dencial aquele destinado ao exercí-
a definição de parâmetros urbanís- Comércio Sustentável (ZICS) na cio de uma ou mais das seguintes
Art. 57 – A Zona Especial de ticos especiais bem como ações MEU tem como objetivos: atividades: institucionais, industria-
Proteção Ambiental e Recursos para a qualificação das habitações, is, comerciais e de prestação de
Hídricos do Morro dos Macacos em concordância com as recomen- I. Permitir a ocupação das áreas, serviços.
(ZEPARH 3) se caracteriza por: dações do PLHIS - Plano Local de colaborando com o desenvolvi-
Habitação de Interesse Social do mento econômico do Município e § 3º - Considera-se uso misto
I. Área de interesse ambiental, com Município, que será revisto e com a geração de empregos; aquele constituído pelos usos
relevo acidentado e caracterizado atualizado. residenciais e não residenciais no
pela presença do topo de morro da II. Promover a qualificação urbanís- mesmo lote ou edificação.
Serra dos Macacos. Art. 63 – A Zona Especial de tica e adequação da infra-estrutura
Interesse Social II (ZEIS II) se urbana; Art. 75 – São categorias de uso
II. Parte significativa desta Zona caracteriza por porções do território residencial:
está inserida na Macrozona de caracterizadas pela existência de III. Garantir a ocupação com a I. Residencial Unifamiliar: caracte-
Expansão Urbana. imóveis não edificados ou subutili- instalação de infra-estrutura como rizada pela existência de uma única
zados, reservados para implanta- responsabilidade do empreende- unidade habitacional no lote;
Art. 58 – A Zona Especial de ção de Habitações de Interesse dor. II. Residencial Multifamiliar: carac-
Proteção Ambiental e Recursos Social - HIS. A Zona Especial de terizada pela existência de mais de
Hídricos do Morro dos Macacos Interesse Social ll (ZEIS 11) tem Art. 70 – A Zona Especial de uma unidade habitacional no lote,
(ZEPARH 3) tem como objetivos: como objetivos: Interesse Metropolitano (ZEIM 1 e podendo ser vertical ou não;
2) se caracteriza por áreas atual- III. Vila Condominial Residencial ou
I. Preservar o meio ambiente e os I. Promover a produção de mente ocupadas por silvicultura, Conjunto Vila : caracterizada como
recursos hídricos existentes; Habitação de Interesse Social em destinadas à expansão do uso conjunto residencial multifamiliar
concordância com as recomenda- residencial de alta e média densi- horizontal, em área de terreno não
II. Controlar a ocupação residencial ções do PLHIS do Município; dade demográfica ou projetos superior a 5.000m², cujos requisi-
e proibir a ocupação não residenci- estruturantes de âmbito e interesse tos urbanísticos serão definidas em
al, com exceção do uso para sítios II. A utilização das ZEIS II deverá metropolitano. legislação específica.
de recreio; ser objeto de Plano de Urbanização IV. Vila Ecológica: caracterizada
específico, que defina parâmetros Art. 71 – A Zona Especial de pela utilização de recursos de
III. Inibir a ocupação urbana em urbanísticos e construtivos ade- Interesse Metropolitano (ZEIM 1 e aumento de eficiência no uso da
áreas de risco ou não aptas a quados para a área, em concordân- 2) tem como objetivos: água e da energia elétrica, além de
ocupação. cia com as recomendações do infra-estrutura completa e própria
PLHIS - Plano Local de Habitação I. Os critérios de uso e ocupação para o saneamento ambiental.
Art. 59 – A Zona Especial de de Interesse Social do Município, e são similares aos definidos para a
Proteção Ambiental e Recursos como os parâmetros definidos ZPR 1 e ZPR 2; a) - As vilas ecológicas, que podem
Hídricos das Matas do Pacheco nesta lei. ser unifamiliares ou multifamiliares,
(ZEPARH 4) se caracteriza por II. Garantir que, caso haja projeto devem ter: sistema completo de
duas pequenas porções do territó- Art. 64 – As zonas e zonas especia- de interesse metropolitano, os coleta, tratamento e disposição de
rio a norte do município, remanes- is acima descritas estão delimita- critérios de uso e ocupação do solo esgoto sanitário, incluindo estação
centes de mata nativa, localizadas das no Anexo II - Mapa 02/02 - sejam alvo de projeto específico de tratamento própria, sistema de
entre áreas densamente ocupadas Zoneamento. para sua redefinição, com estudo reaproveitamento de água pluvial,
por edificações. A ZEPARH 4 tem envolvendo toda a MEU, a ser coleta seletiva de resíduos sólidos
como objetivos: SEÇÃO lV - Zonas inseridas na elaborado de forma participativa, domiciliares, redes de distribuição
Macrozona de Expansão Urbana com a aprovação do Conselho da de energia elétrica e telefones
I. Promover áreas de lazer que não Cidade; subterrânea, uso de energia solar
necessitam de edificação e Art. 65 – Estão inseridas na em áreas comuns, adoção de
pavimentação permanente; Macrozona de Expansão Urbana: III. Garantir, para os usos residenci- metodologias construtivas que
ais, critérios de parcelamento que reduzam os resíduos de constru-
II. Proibir usos residenciais, não I. Zona Especial de Proteção considerem a implantação de área ção civil, coleta e destinação
residenciais ou mistos. Ambiental e Recursos Hídricos do de amortecimento à ocupação adequada dos resíduos de constru-
Morro do Tico-Tico (ZEPARH 2); industrial na divisa com o município ção civil, entre outros critérios a
Art. 60 – A Zona Especial de de Cajamar, de modo a prevenir, serem definidos como contraparti-
Proteção Ambiental e Recursos II. Zona Especial de Proteção nas áreas de uso residenciais, d a s e m e s tu d o s e s p e c ífi c o s
Hídricos (ZEPARH 5) se caracteri- Ambiental e Recursos Hídricos do potenciais incômodos; (ambientais ou EIV);
za por áreas com relevo acidentado Morro dos Macacos (ZEPARH 3);
e outras áreas de a ciliar do Rio IV. Garantir a ocupação com a b) - A adoção de tais características
Juqueri. A ZEPARH 5 tem como III. Zona Industrial e de Comércio instalação de infra-estrutura como não exime o proprietário ou empre-
objetivos: Sustentável (ZICS); responsabilidade do empreende- endedor das limitações de uso
dor. definidas em outras normas legais
I. Promover a proteção e preserva- IV. Zona Especial de Interesse federais e estaduais.
ção de fragmentos de mata nativa e Metropolitano (ZEIM 1); Art. 72 – As zonas e zonas especia-
mata curar; is acima descritas estão delimita- PARÁGRAFO ÚNICO – Poderão
V. Zona Especial de Interesse das no Anexo II - Mapa 02/02 - ser construídas, na ZPR 1 – Zona
II. Proibir usos residenciais, não Metropolitano (ZEIM 2) e; Zoneamento. Predominante Residencial 1 até
residenciais e mistos. duas habitações conjuntas, agru-
Art. 66 – As Zonas Especiais de Art. 73 – As Macrozonas, Zonas, padas ou sobrepostas, no mesmo
Art. 61 – A Zona Especial de Proteção Ambiental e Recursos Zonas Especiais e Corredores lote, respeitada a quota mínima de
Interesse Social I (ZEIS I) se carac- Hídricos do Morro do Tico-Tico estão delimitados nos seguintes terreno de 80m², por unidade,
teriza por áreas públicas e/ou (ZEPARH 2) e Morro dos Macacos mapas anexos a esta lei: desde que respeitados os índices
particulares ocupadas por assenta- (ZEPARH 3) são caracterizadas de ocupação, aproveitando e
mentos irregulares e/ou precários por porções do território a oeste do I. Anexo I - Mapa 01/02 - recuos do terreno, não podendo ser
de baixa renda. município, com relevos acidenta- Macrozoneamento, onde são desdobradas.
dos, topos de morro, remanescen- definidas as macrozonas municipa-
Art. 62 – A Zona Especial de tes de mata nativa e diversas is; Art. 76 – São categorias de uso não
Interesse Social I (ZEIS I) tem nascentes. residencial:
como objetivos:
Art. 67 – As Zonas Especiais de I. Industrial: caracterizado pela
I. Garantir a função social da Proteção Ambiental e Recursos II. Anexo II - Mapa 02/02 - atividade de transformação de
propriedade e o direito à moradia Hídricos do Morro do Tico-Tico Zoneamento, onde são definidas materiais , associadas ao setor
digna com a acesso à terra urbani- (ZEPARH 2 ) e Morro dos Macacos as localizações de cada zona, zona econômico da indústria. O uso
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industrial é dividido em: caráter excepcional devendo, localização; valente em metros quadrados da
independentemente do porte dos diferença entre o CA máximo e o
a) IB: os de área construída acima novos empreendimentos, ser III. Incômodo Nível ll (N2): se define CA real instalado, não podendo
de 10.000 m² (dez mil metros realizado Estudo de impacto de pelo uso não residencial cujo nível utilizar essa diferença para cons-
quadrados e relacionados como IB Vizinhança, além das demais de incomodidade restringe sua truir até o CA máximo em seu
no Quadro II da Lei Estadual 1.817/ exigências de licenciamento instalação à localização; próprio lote;
1978; municipal e ambiental. Devem
respeitar os parâmetros urbanísti- IV. Incômodo Nível III (N3): se b) Lote que recebe o Direito de
b) IC: os de área construída acima cos definidos nesta lei; define pelo uso não residencial cujo Construir através de um dos instru-
de 2.500 m² (dois mil e quinhentos nível de incomodidade restringe mentos Transferência do Direito de
metros quadrados) até 10.000m III. Usos Proibidos: São os usos sua instalação à localização; Construir ou Outorga Onerosa do
(dez mil metros quadrados) e expressamente vetados, não Direito de Construir: poderá acres-
relacionados como IC no Quadro II admitidos sequer em caráter V, Incômodo Nível IV (N4): se centar os metros quadrados adqui-
da Lei Estadual 1.817/1978; excepcional na referida zona. define pelo uso não residencial ridos, até o limite de seu CA máxi-
Devem respeitar os parâmetros cujas atividades apresentam níveis mo.
c) ID: os de área construída até urbanísticos definidos nesta lei. de incomodidade e nocividade
2.500 m² (dois mil e quinhentos incompatíveis com o uso residenci- VIII. Taxa de Ocupação (TO): é o
metros quadrados) e relacionados PARÁGRAFO ÚNICO - A aplicabili- al; percentual máximo que pode ser
como ID no Quadro II da Lei dade dos usos em cada zona assumido pela relação entre a área
Estadual 1.817/ 1978; encontra-se no ANEXO III - Quadro Parágrafo único - A análise técnica de projeção horizontal da edifica-
dos Parâmetros Urbanísticos. do nível de incomodidade não ção e a área do lote;
II. Comercial: caracterizado pela dispensa o Estudo de impacto de
atividade de comércio de mercado- SEÇÃO II - Incomodidade dos Vizinhança, nos casos em que a lei IX. Taxa de Permeabilidade (TP): é
rias, desde que não conjugados Usos não Residenciais exigir, conforme ANEXO IV - Tabela a relação entre área mínima per-
com residências; de Incomodidade e outros dispositi- meável do lote e área total do lote;
Art. 79 – Considera-se incômodo vos definidos.
III. Serviços caracterizado pelas ou incomodidade o estado de X. Recuo frontal, lateral e de fundo:
atividades de prestação de servi- desacordo de uso ou atividade com é a distancia mínima perpendicular
ços, desde que não conjugados os condicionais locais, causando Artigo 81 – A instalação de abrigos entre a edificação e os limites do
com residências; reação adversa sobre a vizinhança, ou alojamentos de cães, ou anima- lote;
tendo em vista suas estruturas is domésticos com o intuito de criar,
IV. Institucional caracterizado pelas físicas e vivências sociais. cuidar ou vender, só poderá ocorrer XI. Gabarito: número de pavimen-
atividades da administração públi- na Zona Industrial e de Comércio tos máximo que uma edificação
ca e privadas de interesse coletivo; PARÁGRAFO ÚNICO - Para fins de Sustentável – ZICS. poderá ter, incluindo o pavimento
análise do nível de incomodidade, térreo.
V. Rural: caracterizado pela ativida- deverão ser observados os seguin-
de agropecuária ou silvícola, sendo tes fatores: SEÇÃO III - Parâmetros de XII. Número de vagas de veículos:
que a propriedade pode abrigar Ocupação É o número mínimo de vagas
também edificações residenciais I. Poluição sonora: geração de necessárias para o empreendi-
de uso do proprietário e seus ruído causado pelo uso de máqui- Art. 82 – São parâmetros urbanísti- mento, de acordo com o tipo de
funcionários, bem como edifica- nas, utensílios ruidosos, aparelhos cos reguladores da ocupação do uso, conforme especificações
ções de apoio às atividades rurais; sonoros ou congêneres no entorno; solo: contidas no ANEXO VII.

VI. Mineração: caracterizado pela II. Poluição atmosférica: lançamen- I. Lote mínimo: é a dimensão § 1º - A área necessária ao atendi-
atividade extrativista mineral, to na atmosfera de material particu- mínima do lote, a partir do qual não mento da exigência constante no
acompanhada ou não de beneficia- lado inerte ou não na atmosfera, pode haver fracionamento, desdo- item XII, e ANEXO VI, poderá
mento junto ao local de lavra; acima dos níveis admissíveis, ou bro ou subdivisão. O tamanho do localizar-se em outro imóvel, a uma
ainda, lançamento de gases noci- lote mínimo é determinado pelos distância máxima de 200m(duzen-
VII. Sítio de recreio: instalações vos ou d incômodos; parâmetros estabelecidos para a tos metros)desde que vinculado a
onde são prestados serviços de zona a qual está implantado o lote construção, por intermédio de um
aluguel de infraestruturas para III. Poluição hídrica: lançamento de em questão instrumento jurídico adequado,
festas e eventos ou pela utilização efluentes líquidos incompatíveis na com vigência mínima igual ao
do espaço para visitação, podendo rede hidrográfica ou sistema II. Lote máximo: é a dimensão período de validade do Alvará de
coexistir com o uso residencial. coletor de esgoto, ou poluição e máxima permitida para o lote, Funcionamento da atividade, salvo
contaminação do lençol freático; incluindo anexações, sendo que o as vagas para pessoas com defi-
§ 1º - No caso do uso misto, ambos tamanho do lote máximo, quando ciência ou idosos, que deverão ser
os usos residencial e não residenci- IV. Geração de resíduos sólidos e aplicável, é determinado pelos instaladas no próprio local da
al devem possuir acessos distintos poluição do solo: produção, mani- parâmetros estabelecidos para a atividade.
pelo logradouro. pulação, destinação ou estocagem zona a qual está implantado o lote
inadequada de resíduos sólidos ou em questão; § 2º - Os parâmetros urbanísticos
§ 2º - Não será permitida a existên- efluentes, com riscos potenciais ao III. Frente/testada mínima: é a aplicáveis a cada zona estão
cia concomitante do uso industrial e meio ambiente e à saúde pública; dimensão mínima da frente do lote; detalhados de acordo com as
institucional em lotes ou edifica- macrozonas e zonas no ANEXO III
ções mistas, tampouco a existência V. Vibração: impacto provocado IV. Coeficiente de Aproveitamento - Quadro Parâmetros Urbanísticos.
concomitante do uso residencial e pelo uso de máquinas ou equipa- (CA): também conhecido por índice
industrial em lotes ou edificações mentos que produzam choques de aproveitamento (IA) é um § 3º - As garagens e abrigos de
mistas. repetitivos ou vibração sensível, número que, multiplicado pela área veículos poderão ocupar o recuo
causando riscos potenciais à do terreno, indica a quantidade de frontal dos terrenos, desde que não
§ 3º - Em todas as zonas industriais propriedade, a bem estar ou à metros quadrados que podem ser representem alargamento de via,
não será permitido ou admitido o saúde pública; construídos, somadas as áreas de sendo que a parte superior das
uso residencial. todos os pavimentos. garagens e abrigos não poderão
VI. Periculosidade: atividades que ser cobertas, podendo ser utiliza-
Art. 77 – Todos os usos e atividades apresentem risco ao meio ambien- V. Coeficiente de Aproveitamento das como terraços descobertos.
poderão se instalar no território do te e à saúde, em função da produ- Mínimo: o mínimo que se pode
município de Caieiras, desde que ção, comercialização, uso ou construir para que o lote não seja TÍTULO III - ESTUDO DE
obedeçam as condições estabele- estocagem de materiais perigosos, considerado subaproveitado; IMPACTO DE VIZINHANÇA
cidas nesta lei, determinadas nos como explosivos, gás liquefeito de
parâmetros de ocupação e objeti- petróleo (GLP), gás natural veicular VI. Coeficiente de Aproveitamento Art. 83 – O Estudo de Impacto de
vos da macrozona e zona em que (GNV), inflamáveis, tóxicos e Básico: valor de referência que Vizinhança será requerido em todo
vier a se instalar e mediante a equiparáveis, conforme normas define o CA para cada zona; o território do município quando o
elaboração de Estudo de Impacto técnicas e legislação específica. empreendimento possuir caracte-
de Vizinhança, se aplicável. Art. 80 – Os usos e atividades serão VII. Coeficiente de Aproveitamento rísticas que poderão alterar ou
enquadrados nos níveis de inco- Máximo: O CAM permite um valor impactar significativamente o
Art. 78 – Em cada zona os usos modidade abaixo descritos, cujos adicional ao Coeficiente de ambiente construído e/ou natural,
serão classificados entre: parâmetros estão detalhados no Aproveitamento Básico e só pode- e/ou sobrecarregar a capacidade
A N E X O I V - Ta b e l a d e rá ser adotado nas zonas onde é da infra-estrutura existente no
I. Usos Permitidos: São usos Incomodidades: permitida a utilização dos instru- entorno, ou ainda causar incômo-
permitidos aqueles compatíveis mentos de Transferência do dos excessivos como ruído e
com os objetivos de cada zona, que I. Não incomodo (N0): se define Direito de Construir (TDC) ou da poluição.
podem ser instalados consideran- pelo uso residencial e as categoria- Outorga Onerosa do Direito de
do-se as exigências do licencia- is de uso não residencial que não Construir (OODC), conforme PARÁGRAFO ÚNICO - A elabora-
mento municipal e as condições interfiram negativamente no meio forma de cálculo definida no Plano ção do EIV não substitui o EIA -
definidas para o Estudo de impacto ambiente e na vizinhança; Diretor do Município. Estudo de impacto Ambiental, nem
de Vizinhança. Devem respeitar os o licenciamento ambiental requeri-
parâmetros urbanísticos definidos II. Incômodo Nível I (N1): se define a) Lote que transfere o Direito de do nos termos da legislação ambi-
nesta lei; por categorias de uso não- Construir através do instrumento ental.
II. Usos Admitidos: São aqueles residencial, cujo nível de incomodi- Tr a n s f e r ê n c i a d o D i r e i t o d e
que podem ser instalados em dade restringe sua instalação à Construir poderá transferir o equi- Capítulo I - Condições de
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Exigibilidade do EIV prevenção, mitigação e/ou de movimentações de terra previstas, atendidos em planta;
compensação. se houver;
Art. 84 – Deve-se realizar o Estudo c) Zoneamento e principais usos,
de Impacto de Vizinhança (EIV): PARÁGRAFO ÚNICO - Tais medi- k) Existência de áreas de interesse identificados também em planta;
das devem ser indicadas com paisagístico, histórico, cultural,
I. Em empreendimentos residenci- responsáveis e prazos para sua arquitetônicos e/ou natural na área d) Redes de abastecimento públi-
ais que possuam mais de 125 implantação. do empreendimento, sua caracteri- co;
(cento e vinte e cinco) unidades zação e como se inserem no
habitacionais ou com área de Art. 90 – O estudo elaborado deve empreendimento; e) lnfraestrutura viária regional e
construção igual ou superior a ser organizado relatório específico local e sua caracterização, com
10.000 m² (dez mil metros quadra- que contenha, no mínimo: I) Projeção de demanda de energia destaque para os principais aces-
dos), escolhendo-se o critério mais elétrica e comprovação da capaci- sos ao empreendimento;
restritivo; I. Introdução, contemplando apre- dade suporte do sistema instalado.
sentação com breve caracteriza- f) Quantidade e caracterização da
II. Em quaisquer empreendimentos ção do empreendimento proposto e IV. Soluções para Saneamento população do entorno;
que se caracterizem por nível de contextualização do mesmo no Ambiental do empreendimento,
incômodo N2, N3 ou N4; município e região. incluindo desenhos, plantas, g) Caracterização do meio ambien-
mapas, croquis de esclarecimento te na área do entorno imediato,
III. Quaisquer empreendimentos II. Caracterização do imóvel: e identificação para: incluindo se houver: flora e fauna,
industriais ou loteamentos com fins restrições ambientais, proximidade
industriais de qualquer área; a) Localização, matrículas e situa- a) Caracterização e dimensiona- com Unidades de Conservação,
ção no registro de imóveis; mento do Sistema de Drenagem rios, nascentes e cursos d'água,
IV. Quaisquer empreendimentos Pluvial; indicando as respectivas APPS;
sujeitos a EIA - Estudo de Impacto b) Estudos relativos à situação,
Ambiental; localização e implantação, incluin- b) Caracterização e dimensiona- h) Existência de áreas de interesse
V. Novos empreendimentos que se do se existir, estudos de alternati- mento do sistema de coleta e paisagístico, histórico, cultural,
caracterizam como usos admitidos vas locacionais; tratamento de esgotamento sanitá- arquitetônico e/ou natural no
nas zonas em que pretendem se rio; entorno imediato e sua caracteriza-
instalar; c) Zoneamento e parâmetros ção resumida;
urbanísticos permitidos e os que c) Caracterização e dimensiona-
VI. Em quaisquer atividades de serão adotados; mento do sistema de coleta, trans- l) Aspectos socioeconômicos
comércio e serviços ou área de porte e disposição de resíduos (atividades econômicas, renda da
terreno superior a 4.000 m²; d) Topografia e caracterização sólidos domiciliares, resíduos de população, empregos gerados no
geológica do solo na área do construção civil e de poda e árvo- diversos setores da economia);
VII. Em empreendimentos que se empreendimento, indicando áreas res, entre outros; VII. Avaliação dos impactos positi-
enquadrem nas condições indica- com inaptidão para o uso em vos e negativos potencialmente
das na Tabela de Incômodos, que função de declividades acentuada, d) Caracterização e dimensiona- gerados no bairro e no município
consta no Anexo IV desta lei. ou outros fatores, mento do sistema de abastecimen- pelo empreendimento para:
to de água.
Capítulo II - Responsabilidade pela e) Caracterização do meio ambien- a) Adensamento populacional;
Elaboração do EIV te na área do empreendimento, V. Caracterização do entorno
incluindo se houver: flora e fauna, imediato (área definida por um raio b) Equipamentos urbanos e comu-
Art. 85 – A elaboração do Estudo de restrições ambientais, proximidade de 500m no entorno do empreendi- nitários, incluindo consumo de
Impacto de Vizinhança (EIV) é de com Unidades d Conservação, mento): água e de energia elétrica, geração
responsabilidade do empreende- rios, nascentes e cursos d'água, de resíduos sólidos, líquidos e
dor, que responderá pela origem e indicando as respectivas APPs; a) Equipamentos e serviços públi- efluentes de drenagem de águas
confiabilidade das informações e cos existentes, com identificação pluviais;
análises apresentadas. III. Caracterização do empreendi- em planta;
mento: c) Uso e ocupação do solo;
PARÁGRAFO ÚNICO: O empreen- b) Disponibilidade de transporte
dedor poderá contratar empresa ou a) Dimensionamento: área total do coletivo e sua caracterização, com d) Valorização imobiliária, com
profissional para esse fim, devendo terreno, quadro com: área total identificação dos logradouros especial atenção para a criação de
os nomes dos envolvidos na reali- prevista a ser construída, área atendidos em planta; movimentos de expulsão da popu-
zação do Estudo de Impacto de institucional total, área total do lação já instalada no entorno;
Vizinhança constar no referido sistema viário, área total das faixas c) Zoneamento e principais usos,
estudo, juntamente com os respec- não edificáveis, área total das identificados também em planta; e) Sistema de circulação de pesso-
tivos registros em órgãos de clas- áreas verdes e preservação e d) Redes de abastecimento públi- as, incluindo, entre outros, tráfego
se. respectivos percentuais; co; gerado, acessibilidade. demanda
por transporte público, estaciona-
Capítulo III - Forma de Execução e b) População atendida: caracterís- e) Infra-estrutura viária regional e mento, carga e descarga, embar-
Conteúdo do EIV ticas e quantidade; local e sua caracterização, com que e desembarque;
destaque para os principais aces-
Art. 86 – O Estudo de impacto de c) Clientes: caracterização e sos ao empreendimento; f) Ventilação e iluminação;
Vizinhança (EIV) será executado quantidades, e previsões de horári-
de forma a contemplar os efeitos os de picos, com as respectivas f) Quantidade e caracterização da g) Áreas de interesse paisagístico,
positivos e negativos do empreen- quantidades de pessoas previstas população do entorno; histórico, cultural, arquitetônicos
dimento ou atividade quanto à nestes horários, se houver; e/ou natural;
qualidade de vida da população g) Caracterização do meio ambien-
residente na área e suas proximi- d) Número de funcionários durante te na área do entorno imediato, h) Poluição sonora, atmosférica e
dades. a implantação e a operação (em- incluindo se houver: flora e fauna, hídrica: geradas durante a implan-
pregos gerados); restrições ambientais, proximidade tação e operação do empreendi-
Art. 87 – O Estudo de Impacto de com Unidades de Conservação, mento;
Vizinhança (EIV) será entregue ao e) Horário previsto de funciona- rios, nascentes e cursos d'água,
órgão responsável na forma de mento/ uso; indicando as respectivas APPS; I) Vibração: gerada durante a
relatório que forneça informações implantação e operação do empre-
suficientes para a compreensão do f) Número de unidades e sua h) Existência de áreas de interesse endimento;
empreendimento e de seus impac- caracterização simplificada paisagístico, histórico, cultural,
tos na área do empreendimento, no (incluindo número de pavimentos, arquitetônicos e/ou natural no j) Periculosidade: gerada durante a
entorno imediato (definido pelo raio unidades por andar, etc., se hou- entorno imediato e sua caracteriza- implantação e operação do empre-
de 500m no entorno do empreendi- ver); ção resumida; endimento;
mento) e no entorno maior (definido
pelo raio de 1.000m no entorno do g) Área de estacionamento e i) Aspectos socioeconômicos k) Riscos ambientais gerados
empreendimento). número de vagas de estaciona- (atividades econômicas, renda da durante a implantação e operação
mento; população, empregos gerados no do empreendimento;
Art. 88 – Todas as análises deverão diversos setores da economia);
ser realizadas a partir de um diag- h) Área de carga e descarga; I) Impacto socioeconômico na
nóstico que caracterize o momento VI. Caracterização do entorno população residente ou atuante no
prévio à instalação do empreendi- i) Número e tipo de veículos que maior (área definida por um raio de entorno (sobre a renda, empregos
mento, com a posterior projeção devem circular diariamente no 1.000m no entorno do empreendi- gerados e atividades econômicas
das demandas setoriais e a avalia- empreendimento e nos horários de mento): nos diversos setores econômicos).
ção da capacidade de suporte da pico, incluindo os utilizados por
infra-estrutura instalada. contratados terceirizados e forne- a) Equipamentos e serviços públi- PARÁGRAFO ÚNICO - Os impac-
cedores, durante as fases de cos existentes, com identificação tos deverão ser caracterizados
Art. 89 – Posteriormente às análi- operação e da implantação do em planta; com a indicação da área afetada
ses e diagnósticos, devem ser empreendimento; pelo impacto, momento de incidên-
indicados os impactos positivos e b) Disponibilidade de transporte cia do impacto (implantação e/ou
negativos do empreendimento, j) Etapas da implantação do empre- coletivo e sua caracterização, com operação), duração do impacto
com as respectivas medidas de endimento, com detalhamento de identificação dos logradouros (curto, médio ou longo prazo) e
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com a indicação de tipo de impacto pelo menos 15 dias. p r e v i s t a s n o Te r m o d e garantir a manutenção da cobertu-
(positivo ou negativo). Compromisso. ra vegetal de qualquer porte,
Art. 95 – A Audiência Pública deve preservando a permeabilidade do
VIII. Ações de prevenção, mitiga- conter uma apresentação do Capítulo V - Liberação da realiza- solo, a fauna e a flora existentes;
ção e/ou compensação dos impac- empreendedor sobre o projeto e ção de EIV
tos negativos, indicando: sobre o EIV e garantir oportunidade VIII. Desdobro: subdivisão de lote
para que a população que reside, Art. 99 – Entidades sem fins em dois lotes, com acesso para via
a) Compromissos do empreende- trabalha ou detém propriedade na lucrativos ou de utilidade pública pública e que constituam novas
dor, com prazos de implantação; e área de influência do projeto se poderão solicitar ao Conselho unidades independentes de propri-
manifeste e tire suas dúvidas, que Municipal de Caieiras - COMCID a edade, devidamente registradas;
b) Sugestões para o Poder Público. deverão ser respondidas nesta liberação da realização de Estudo
ocasião. de Impacto de Vizinhança (EIV). IX. Fusão, Anexação, Unificação
IX. Desenhos, mapas, plantas e ou Remembramento: soma das
croquis - especializar as informa- Art. 96 – Após a realização a Art. 100 – A solicitação deverá ser áreas de duas ou mais áreas para
ções para esclarecimento pleno; Audiência e de posse de todas as realizada formalmente e votada em a formação de novas áreas que
avaliações, o plenário do Conselho reunião do COMCID, na qual os constituam novas unidades inde-
X. Outros itens que julgar esclare- da Cidade, em sessão ordinária ou solicitantes deverão comparecer pendentes de propriedade devida-
cedores; extraordinária, deliberará sobre o para justificar seus motivos para a mente registradas;
EIV, indicando: não realização do estudo.
Xl. Conclusão; X. Vila condominial: empreendi-
I. Sua aprovação, que poderá ser § 1º - Se aprovada, liberação da mento de pequeno porte que se
XII. Anexos: ART recolhida de total ou condicionada a ações realização do EIV deverá ser caracteriza pela edificação de
execução do estudo e outras adicionais de mitigação e compen- documentada em deliberação do unidades autônomas, às quais
informações que contribuam para a sação adicionais, incluindo melho- COMCID, com cópia fornecida ao correspondem frações ideais das
leitura rápida e clara do trabalho, rias de infra-estrutura urbana e/ou empreendedor. áreas de uso comum dos condômi-
incluindo cópias de documentos, de equipamentos comunitários, nos, com abertura de uma via
pareceres e aprovações de órgãos tais como: § 2º - Se reprovada, o estudo interna de acesso às unidades de
públicos e/ou concessionárias. deverá ser realizado, em conformi- domínio privado, respeitando-se os
a) Ampliação das redes de infra- dade com os parâmetros definidos parâmetros de uso e ocupação
Capítulo IV - Avaliação do EIV estrutura urbana; nesta lei. definidos para cada zoneamento
onde o uso é permitido, respeitan-
Art. 91 – O processo de avaliação b) Área do terreno ou área edifica- TÍTULO IV - DO PARCELAMENTO do especialmente o parâmetro de
do Estudo de Impacto de da para instalação de equipamen- DO SOLO cota mínima da unidade de mora-
Vizinhança (EIV) é de responsabili- tos comunitários em percentual dia;
dade da Administração Municipal e compatível com o necessário para Art. 101 – No território do
do Conselho da Cidade. o atendimento da demanda a ser Município, o parcelamento do solo XI. Via pública: o logradouro por
gerada pelo empreendimento; se dará através de loteamentos ou onde transitam pessoas, veículos e
Art. 92 – Uma vez protocolado o desmembramentos, observadas animais, compreendendo a pista,
EIV, no setor de protocolos da c) Ampliação e adequação do as disposições desta Lei e as das calçada, acostamento, ilha e
Prefeitura Municipal de Caieiras sistema viário, faixas de desacele- legislações Estadual e Federal canteiro central;
em duas cópias físicas e uma ração, pontos de ônibus, faixa de pertinentes.
digital, este deve ser encaminhado pedestres, semaforização; XII. Logradouro público: o espaço
para a Secretaria Municipal de PARÁGRAFO ÚNICO - A respon- livre de bem de uso comum do
Obras, Projetos e Planejamento e d) Proteção acústica, uso de filtros sabilidade pela tramitação das povo, destinado à circulação, arada
ao Conselho da Cidade - COMCID. e outros procedimentos que mini- análises técnicas relativas ao e estacionamento de veículos, ou
mizem impactos; parcelamento do solo no Município de circulação de pedestres, tais
PARÁGRAFO ÚNICO - Uma cópia é do setor de aprovação, vinculado como ruas, avenidas, calçadas,
será encaminhada para O e) Manutenção de imóveis, facha- à Secretaria de Obras, Projetos e calçadões, praças, parques e
COMCID, que organizará a análise das ou outros elementos arquitetô- Planejamento. áreas de lazer;
do EIV pelas Câmaras Técnicas. nicos ou naturais considerados de
interesse paisagístico, histórico, Art. 102 – Para fins de parcelamen- XIII. Leito carroçável faixa de
Art. 93 – A Secretaria Municipal de artístico ou cultural, bem como to, serão utilizados os seguintes rolamento: a parte da via normal-
Obras, Projetos e Planejamento recuperação ambiental da área; conceitos: mente utilizada para a circulação
terá 15 dias para realizar uma de veículos, identificada por
análise preliminar do Estudo f) Cotas de emprego e curso de I. Loteamento: subdivisão de gleba elementos separadores ou por
entregue, definindo: capacitação profissional, entre em lotes destinados à edificação, diferença de nível em relação às
outros; com abertura de novas vias de calçadas, ilhas ou aos canteiros
I. Setores da administração pública g) Percentual de habitação de circulação e logradouros públicos centrais;
que deverão avaliar o EIV e respec- interesse social no empreendimen- ou prolongamento, modificação ou
tivos prazos; to; ampliação das vias existentes; XIV. Calçada: a parte da via, nor-
malmente segregada e em nível
II. Período pelo qual o EIV deverá h) Manutenção de áreas verdes. II. Desmembramento: subdivisão diferente, não destinada à circula-
ser publicado para toda a popula- de gleba em lotes destinados à ção de veículos, reservada ao
ção, ficando disponível para ll. Sua reprovação, que deve ser edificação, com aproveitamento do trânsito de pedestres e, quando
consulta, no órgão municipal fundamentada. sistema viário existente, desde que possível, à implantação de mobiliá-
competente, por qualquer interes- não implique na abertura de novas rio urbano, sinalização, vegetação
sado. Art. 97 – As ações de prevenção, vias e logradouros públicos ou no e outros fins;
mitigação e/ou compensação prolongamento, modificação ou
III. Número de audiências públicas definidas como resultado do EIV ampliação dos existentes; XV. Passeio: parte da calçada, livre
a serem realizadas, antes da serão documentadas em Termo de de interferência, destinada à
decisão sobre o projeto, sempre Compromisso que deve ser assina- lll. Gleba: o terreno que não foi circulação exclusiva de pedestre;
que sugeridas pelos moradores da do pelo empreendedor e cuja objeto de parcelamento aprovado
área afetada ou suas associações. realização é condicionante para a ou registrado em Cartório; XVI. Sistema viário: é a organiza-
PA R Á G R A F O Ú N I C O - emissão de licenças e habite-se. ção estrutural e operacional de um
Posteriormente, o Estudo de IV. Lote: a unidade imobiliária conjunto de vias de circulação de
Impacto de Vizinhança (EIV) será PARÁGRAFO ÚNICO - O prazo servida de infra-estrutura básica e um dado local; e
disponibilizado para os órgãos da total de análise do EIV não deve que seja fruto de parcelamento
administração municipal envolvi- exceder 180 dias. regularmente aprovado pela XVII. Ciclovias São vias pavimenta-
dos na análise, de modo que todos Prefeitura Municipal, ou integrante das, dotadas de sinalização espe-
emitam seu parecer. Art. 98 – A aprovação do empreen- de condomínio de lotes, conforme cífica e destinadas a circulação de
dimento ficará condicionada à Lei Federal 13.465 de 2017; ciclistas e a prática do ciclismo,
Art. 94 – Paralelamente, será a s s i n a t u r a d e Te r m o d e para pessoas que se locomovem
fixada a(s) data(s) da(s) Compromisso pelo interessado, V. Infraestrutura básica: o sistema utilizando bicicletas não motoriza-
Audiência(s) Pública(s), que serão em que este se compromete a viário (pavimentação, passeio das.
organizadas pelo empreendedor, arcar integralmente com as despe- público, guias e sarjetas), os
sob sua responsabilidade e gastos. sas decorrentes das obras e servi- equipamentos urbanos de escoa- XVIII. Ciclofaixas: Refere-se a uma
A divulgação da audiência deverá ços necessários à minimização dos mento das águas pluviais, a ilumi- sinalização especial, para trânsito
ocorrer com antecedência mínima impactos decorrentes da implanta- nação pública, as redes de esgoto de ciclistas, incorporadas em vias
de 15 dias e deve garantir que os ção do empreendimento e demais sanitário, de abastecimento de já existentes e originalmente
habitantes do entorno imediato e exigências apontadas pelo Poder água potável e de energia elétrica destinadas ao trânsito de veículos
do entorno maior conheçam sua Executivo Municipal, antes da pública domiciliar. e demais meios de transporte
data e objetivo. finalização do empreendimento. motorizados, como ônibus e cami-
VI. Área institucional: área pública nhões.
PARÁGRAFO ÚNICO - Uma vez PA R Á G R A F O Ú N I C O - O resultante dos processos de parce-
fixada a data da Audiência Pública, Certificado de Conclusão da Obra lamento do solo destinada à XIX. Áreas de Lazer: São áreas
o EIV deverá ficar disponível ao ou o Alvará de Funcionamento só implantação de equipamentos institucionais destinadas ao lazer
público, na Sala dos Conselhos ou serão emitidos mediante compro- públicos; público, sendo áreas complemen-
local específico e divulgado, por vação da conclusão das obras VII. Área verde: aquela destinada a tares as áreas verdes do empreen-
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dimento. Abrigam mobiliário volta- pertinentes aplicáveis ao projeto. mento de águas pluviais transver- incluir APPS ou áreas com declivi-
do ao lazer, como parquinhos sais à pista, tais como grelhas e dade acima de 30%.
infantis e academias ao ar livre, CAPÍTULO II - DOS SISTEMAS sarjetões, quando o cálculo de
bem como bancos, iluminação e VIÁRIOS DOS NOVOS drenagem dispensar a execução VI – As áreas destinadas à
arborização pública. LOTEAMENTOS de galerias de águas pluviais. Sistema de Lazer deverão corres-
CAPÍTULO I - DOS REQUISITOS ponder a, no mínimo, 60% (
I M P R E S C I N D Í V E I S PA R A Art. 107 – A implantação de novos Art. 110 – Aspectos de segurança sessenta por cento) do total de
PARCELAMENTO DO SOLO loteamentos implicará, necessaria- das vias, como a necessidade de áreas verdes do loteamento.
mente, na expansão do sistema taludes nos terrenos lindeiros, deve
Art. 103 – Respeitando o definido viário através da abertura de novas ser considerada no projeto como Art. 114 – No caso das áreas
na lei federal 6.766/1979, com vias, que deverá obedecer aos obrigatoriedade, considerando institucionais reservadas, estas
redação dada pela Lei Federal seguintes requisitos: declividade máxima de 60% para deverão ser determinadas por meio
9785/99 e suas alterações, no tais taludes. Altemativas aos de diretrizes emitidas pela prefeitu-
território do Município não será I - A disposição das vias de um taludes, como muros de arrimo ou ra e entregues ao Poder Público
permitido o parcelamento do solo: plano de loteamento deve assegu- de proteção podem ser adotados, com declividade máxima de 30%
rar a continuidade do sistema viário sempre considerando-se as condi- (trinta por cento), não podendo ser
I - Em terrenos alagadiços e sujei- em que se inserir; ções necessárias para drenagem e área de fundo de vale ou área
tos a inundações, antes de toma- estabilidade das intervenções de sujeita a enchentes, anteriormente
das as providências para assegu- ll - A via que venha a ser prolonga- tais taludes. A responsabilidade ao recebimento do parcelamento.
rar o escoamento das águas; mento de outra já existente, ou pelos custos de tais taludes ou
constante de projeto aprovado pela muros é do empreendedor. A PARÁGRAFO ÙNICO: As áreas
ll - Em terrenos que tenham sido Prefeitura Municipal, não poderá declividade máxima deverá ser de destinadas para uso institucional
aterrados com material nocivo à ter largura inferior a essa; 60% (sessenta por cento). deverão ser terraplenadas, confor-
saúde pública, sem que sejam me orientações técnicas da
previamente saneados; lll - Todas as vias deverão se conec- Art. 111 – Quanto às quadras Secretaria de Obras, Projetos e
tar em vias de categoria igual ou decorrentes deste novo sistema Planejamento.
lll - Em terrenos com declividade imediatamente superior ou inferior; viário, a maior dimensão dos lados
igual ou superior a 30% (trinta por da quadra não pode exceder a Art. 115 – Faixas não Edificáveis:
cento), salvo se atendidas exigên- IV - Via a ser intercalada entre extensão máxima de 250m (duzen- Os projetos dos loteamentos
cias específicas das autoridades outras de larguras diferentes, já tos e cinqüenta metros), sendo deverão contemplar a necessidade
competentes; existentes ou constantes de projeto admitias vielas para trânsito de de reserva de faixa não edificável
já aprovado pela Prefeitura pedestres devidamente dotadas de destinada a equipamentos urba-
lV - Em terrenos onde as condições Municipal, prevalecerá como infra-estrutura (iluminação, calça- nos, como os necessários ao
geológicas não aconselham a padrão a de maior largura; mento e drenagem) ou para escoa- abastecimento de água, de servi-
edificação; mento de águas pluviais. ços de esgotos, energia elétrica,
V - Em função da topografia coleta de águas pluviais, telefonia,
V - Em áreas de preservação acidentada, as vias deverão privile- PARÁGRAFO ÚNICO – Quando a gás canalizado e similares.
ambiental; giar o traçado das curvas de nível, soma das áreas correspondente ao
de modo a reduzir a sua declivida- sistema viário for inferior a 20% PARÁGRAFO ÚNICO - Ao longo
Vl - Onde a poluição impeça condi- de; (vinte por cento) da área total do das faixa de domínio público das
ções sanitárias suportáveis, até a loteamento, a diferença até atingir rodovias e ferrovias, será obrigató-
sua correção. VI - As vias deverão ser entregues 20% ( vinte por cento) será acresci- ria a reserva de uma área não
sinalizadas e arborizadas segundo da nas áreas de sistema de lazer, edificável de 15m (quinze metros)
Art. 104 – As exigências específi- as orientações do órgão responsá- ou áreas verdes. de largura, de cada lado das faixa,
cas para declividades iguais ou vel. salvo maiores exigências de
superiores a 30% (trinta por cento) CAPÍTULO III - DAS ÁREAS legislação específica.
envolverão a necessidade de VII - Declividade máxima das ruas VERDES, INSTITUCIONAIS,
diretrizes geotécnicas, incluindo de até 15% com trecho máximo de SISTEMAS DE LAZER E NÃO Art. 116 – Ao longo dos cursos d
recomendações relacionadas a cem metros de percurso. EDIFICÁVEIS. água perenes ou intermitentes,
escavações, estabilidade de excluídos os efêmeros, deverão
taludes de corte e aterro, comporta- Art. 108 – No caso da abertura de Art. 112 – Deverão ser reservadas ser reservadas áreas de preserva-
mento de aterros quanto à defor- vias junto às rodovias estaduais ou e doadas ao Município, um mínimo ção permanente, desde a borda da
mação (recalques), estabilidade federais, estradas de ferro e linhas de 15% (quinze por cento) do total calha do leito regular, com largura
dos terrenos a erosão, bem como de alta tensão de energia elétrica, a da área a ser loteada , distribuídos mínima de 30m ( trinta metros) de
orientações para escolha das aprovação dos projetos ficará e definidos em conformidade com cada lado de suas margens;
fundações. sujeita à prévia consulta aos as diretrizes fornecidas pelo órgão
órgãos gestores competentes, bem responsável, para os seguintes § 1º Ao longo dos córregos com
Art. 105 – A aprovação dos projetos como ao atendimento das especifi- fins, salvo os acréscimos de áreas largura superior a 10m ( dez
de parcelamento do solo e de cações dos mesmos. estipulados no parágrafo único do metros) deverão ser respeitadas as
edificações poderá se dar de forma artigo anterior; áreas de preservação permanente
integrada, hipótese em que as PARÁGRAFO ÚNICO - As novas estabelecidas nas legislações
licenças urbanísticas expedidas vias abertas, em função de seu I. Áreas de lazer : 10% ( dez por estaduais e federais corresponden-
serão vinculadas ao recebimento caráter, devem seguir a classifica- cento) do total da área do lotea- tes;
das obras, ainda que em etapas, ção viária estabelecida no artigo 60 mento;
que se dará concomitantemente. do Código de Trânsito Brasileiro, § 2º - Nas nascentes, ainda que
bem como demais especificações II. Áreas institucionais para equipa- intermitentes, e nos chamados
PARÁGRAFO ÚNICO - Para a sobre sinalização nele contidas, mentos comunitários : 5% (cinco olhos d'água, qualquer que seja a
aprovação de projetos na forma respeitando os parâmetros para por cento) do total da área do sua situação topográfica, será
prevista neste artigo, as edifica- dimensionamento definidos no loteamento. obrigatório a reserva de área não
ções deverão respeitar os parâme- ANEXO V - tabela de edificável de raio mínimo de 50m
tros de ocupação definidos nesta Dimensionamento de Via. Art. 113 – No caso das áreas de (cinqüenta metros), salvo maiores
lei, assim como as normas vigentes lazer ou áreas verdes, deve-se exigências de legislação específi-
para o projeto, execução das Art. 109 – Para a abertura de novas considerar: ca.
obras, manutenção e utilização das vias deverão serem aplicadas
edificações, até que outras sejam exigências especiais quanto às I. A obrigatoriedade da recomposi- Art. 117 – No caso de divisão de
estabelecidas no Código de Obras infraestruturas necessárias, como ção da flora nativa quando a área terreno com área inferior a
e Edificações que será elaborado os dispositivos de captação e apresentar degradação em qual- 10.000m2 (dez mil metros quadra-
conforme definido do Titulo Vl - Das escoamento de águas pluviais, que quer nível; dos) e/ou que gerem menos de 5 (
Disposições Finais e Transitórias, deverão estar contemplados no cinco) unidades não será exigida
do Plano Diretor Municipal. projeto, devendo este conter ainda, II -Não serão computadas como doação de áreas públicas.
obrigatoriamente, guias e sarjetas áreas de lazer as áreas de reen-
Art. 106 – Quando da aprovação niveladas, exceto no caso da trância, concordância de alinha-
concomitante do parcelamento e existência de canteiro central, mentos e praças de retomo;
de edificações, o Habite-se, ou pavimentação, preferencialmente CAPÍTULO IV - DA APROVAÇÃO
Certificado de Conclusão das asfáltica, extensiva para vias de lll - A seleção das áreas verdes D O L O T E A M E N T O E
Obras, será emitido de acordo com acesso criadas. deverá priorizar os espaços que DESMEMBRAMENTO
os procedimentos vigentes, após o permitam conectividade com
recebimento total ou parcial do § 1º - As acentuadas declividades APPS, APAS, UCS e manchas de Seção I - Da Solicitação das
loteamento e a realização da presentes no município justificam vegetação nativa; Diretrizes
respectiva vistoria, até que outros cuidados especiais quanto à
sejam determinados no Código de limitação da declividade no cruza- IV - Parte da área verde poderá, a Art. 118 – Antes da elaboração do
Obras e Edificações. mento das vias, que devem ser de critério da Municipalidade, ser projeto de loteamento ou desmem-
3% no máximo, na menor extensão utilizada para implantação de bramento, deverão ser solicitadas
PARÁGRAFO ÚNICO: Para a possível, de modo a facilitar a equipamentos de recreação desco- diretrizes para a Prefeitura
expedição do Habite-se deverá ser concordância das pistas. bertos (não permeabilizados); Municipal, juntando-se a seguinte
analisada a existência e aprovação documentação:
das licenças ambientais cabíveis e § 2º - Somente serão permitidos V - As áreas verdes definidas nos
aprovações de outros órgãos dispositivos de captação e escoa- empreendimentos não devem I. 02 (duas) vias do projeto, assina-
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das pelo proprietário e pelo respon- 100 vertical de todas as vias e itens VI a Xl, devidamente aprova-
sável técnico devidamente regis- VII. A zona ou zonas de uso predo- praças projetadas; dos pelas áreas/ órgãos competen-
trado no CREA e na Prefeitura minante da área, com indicação tes.
Municipal; dos usos compatíveis. IV. Seções transversais definitivas
na escala de 1:100 de todas as vias Art. 123 – Os perfis longitudinais
II. Requerimento assinado pelo Art. 120 – As diretrizes emitidas projetadas, áreas para equipamen- requeridos deverão conter: o
proprietário da área a ser loteada e pela Administração Municipal tos comunitários e equipamentos traçado do terreno natural e da via
pelo responsável técnico, legal- deverão indicar o seu prazo de urbanos; projetada, as cotas do terreno e da
mente habilitado devidamente validade. Na ausência de tal indica- via em estacas de vinte em vinte
inscrito no CREA; ção, o prazo de validade é de V. Seções transversais e longitudi- metros, os valores de declividade
quatro anos. nais definitivas na escala de 1:1000 em cada trecho.
lll. 01 (uma) cópia do título de longitudinal e 1: 100 transversal
propriedade do terreno, com PARÁGRAFO ÚNICO - A partir da das quadras onde efetuar-se-ão § 1º - As seções transversais das
matrícula atualizada, ou cópia de solicitação das diretrizes, a movimentos de terras, indicando- vias deverão ser dimensionadas e
promessa irrevogável e irretratável Administração Municipal terá prazo se os cortes e aterros e o volume de apresentar declividades especifi-
de compra e venda ou de cessão máximo de 45 dias para sua emis- terraplanagem de todo o empreen- cadas.
de direito ou de permuta, do qual são. dimento;
conste cláusula de emissão na § 2º - Todos os projetos referidos
posse do imóvel; Seção II - Da Elaboração do Projeto VI. Projeto completo e definitivo do nos incisos anteriores devem ser
sistema de escoamento de águas apresentados em 02 (duas) vias
IV. 01 (uma) cópia da prova de Art. 121 – A partir das diretrizes pluviais em galerias interligando físicas, assinadas pelo proprietário
inscrição imobiliária fiscal (carnê do fornecidas pela Administração com as redes existentes, bem da área e pelo responsável técnico,
IPTU - Imposto Predial e Territorial Municipal, o interessado deverá como da retificação de córregos e legalmente habilitado, devidamen-
Urbano); elaborar o projeto de parcelamento rios, indicando-se as obras de arte; te inscrito no CREA , além de cópia
do solo, bem como dos projetos digital.
V. 02 (duas) cópias físicas e uma específicos de infra-estrutura VII. Projeto completo e definitivo da
em meio digital do levantamento correspondentes. rede geral de esgotos sanitários Art. 124 – Após a análise da
planialtimétrico georreferenciado incluindo, se necessário, a estação Administração Municipal, o projeto
da área a ser loteada, com curvas PARÁGRAFO ÚNICO - O projeto de tratamento de esgotos do deverá submeter-se previamente a
de nível de metro em metro, que de parcelamento do solo deverá, empreendimento; aprovação dos órgãos competen-
deverá conter: então, ser submetido à aprovação tes estaduais e federais, e retomar
da Secretaria Municipal de Obras, VIII. Projeto de pavimentação das a Prefeitura para os procedimentos
a) As divisas da gleba a ser loteada, Projetos e Planejamento vias; de aprovação final.
com a indicação dos confrontantes; Art. 125 – No caso de desmembra-
Art. 122 – No caso de loteamento, o IX. Projeto completo e definitivo da mento, o conjunto da documenta-
b) Localização dos cursos d'água, conjunto da documentação a ser rede de distribuição de água potá- ção a ser submetido para a aprova-
lagos, bacias, nascentes, represas submetido para a aprovação do vel; ção do projeto de parcelamento é
e dutos; projeto de parcelamento é compos- composto por:
to por: X. Projeto de iluminação pública;
c) Indicação de pedreiras, brejos, I. Requerimento padrão preenchi-
linhas de transmissão de energia I. Requerimento padrão XI. Projeto completo e definitivo de do e assinado pelo responsável
elétrica, telefônica, ferrovias, preenchido e assinado pelo res- arborização de vias e áreas verdes; técnico e pelo proprietário do
rodovias, caminhos, vegetação e ponsável técnico e pelo proprietário imóvel;
edificações existentes; do imóvel bem como 1 (uma) cópia XII. Memorial descritivo e justificati-
do título de propriedade do terreno, vo definitivo do projeto, com as II. Certidão negativa ou positi-
d) Indicação dos arruamentos com matrícula atualizada, ou cópia explicações e informações técni- va com efeito negativo de tributos
contíguos ao perímetro da área, a de promessa irrevogável e irretra- cas necessárias à perfeita compre- municipais;
localização das vias de comunica- tável de compra e venda ou de ensão do mesmo;
ção, das áreas livres, dos equipa- cessão de direito ou de permuta, do XIII. Certidão negativa de tributos III. Certidão atualizada da
mentos urbanos e comunitário qual conste cláusula de emissão na municipais e estaduais; matrícula da gleba expedida pelo
existentes no local ou em suas posse do imóvel; Cartório de Registro de Imóveis
adjacências e respectivas distânci- XIV. Declaração expressa de que competente;
as da área a ser loteada ; as restrições contidas nesta lei,
II. Planta geral do projeto de arrua- com referencia a recuos e a proibi- IV. Levantamento planialtimétrico e
e) Assinatura do profissional mento e loteamento georreferenci- ção de edificações com frente para cadastral georreferenciado com
legalmente habilitado e inscrito no ado, entregue em cópia digital e vielas e outras áreas non aedifican- curvas de nível de metro em metro,
CREA; física, com curvas de nível de metro di constarão obrigatoriamente e indicando os limites da área com
em metro, de acordo com o levan- expressamente da cláusula especi- relação aos terrenos vizinhos,
f) Outras indicações que possam tamento planialtimétrico georrefe- al dos respectivos contratos de cursos d'água, vegetação existente
interessar na elaboração do projeto renciado apresentado por ocasião compromissos de compra e venda; e vias oficiais;
ou na sua implantação. das Diretrizes, na escala 1:1.000,
contendo: XV. Compromisso de proceder ao V. 02 (duas) plantas assinadas pelo
Art. 119 – A partir da análise das pedido de plano de loteamento ou proprietário e pelo responsável
informações e documentos entre- a) Nome do loteamento; arruamento no Registro de técnico, devidamente registrado no
g u e s p e l o e m p r e e n d e d o r, a Imóveis, dentro do prazo de 120 CREA, contendo:
Administração Municipal traçará b) Sistema de vias de circulação (cento e vinte) dias contados da
nas plantas apresentadas os hierarquizadas, subdivisão das data de aprovação do projeto, a) lndicação dos lotes resultantes
seguintes elementos: quadras em lotes com as respecti- prazo que poderá ser prorrogado dos desmembramentos e das
vas dimensões, identificação das por mais 60 (sessenta) dias, se dimensões de todas as suas linhas
I. As vias de comunicação de ruas e lotes com números e as provada a sua insuficiência; divisórias;
interesse do Município e o traçado quadras com letras;
básico do sistema viário principal XVI. Cronograma Físico Financeiro b) Quadro indicativo da área total
do empreendimento; c) Áreas verdes, áreas de lazer e de execução onde conste o prazo da gleba, das áreas dos lotes, das
equipamentos comunitários devi- previsto para realização das obras áreas verdes. das áreas para
II. As ruas ou estradas existentes damente identificados e dimensio- e serviços; equipamentos comunitários e
ou projetadas, que compõem o nadas em seu perímetro; numeração dos lotes;
sistema viário da cidade e do XVII. Comprovação da aprovação
Município relacionadas com o d) As vias de circulação deverão ter das autoridades federais e estadu- c) lndicação, sem escala, da área
loteamento pretendido e a serem indicadas as suas largura, sistema ais, quando necessário, conforme em relação às vias e os confrontan-
respeitadas; de guias e sarjetas e marcos de determinam as leis vigentes; tes e planta de situação do imóvel.
alinhamento e nivelamento, de
III. A localização aproximada dos vinte em vinte metros, nas retas e XVIII. Comprovante de protocolo VI. 02 (duas) vias de memorial da
terrenos destinados a equipamento curvas; do Licenciamento Ambiental do descrição dos lotes;
urbano e comunitário e das áreas empreendimento na instância
de lazer; e) Dimensões lineares e angulares adequada; VII. Compromisso, assinado pelo
de projeto, raios, cordas, arcos, proprietário, de doar à Prefeitura
IV. Faixas não edificáveis e/ou pontos de tangência e ângulos XIX. Projeto de movimentação de Municipal de Caieiras as áreas de
retificação de córregos, além das centrais das vias curvilíneas; terra, se necessário; terrenos a serem incorporados ao
faixas sanitárias do terreno neces- patrimônio público;
sárias ao escoamento das águas f) Faixas não edificáveis, córregos XX. Termo de Compromisso devi-
pluviais; e canalizações existentes; damente protocolado do Estudo de VIII. Projeto de movimento de terra,
Impacto Vizinhança, se necessá- se houver.
V. Áreas para equipamentos g) Assinatura do proprietário e do rio.
comunitários e equipamentos responsável técnico, devidamente
urbanos; registrado no CREA. PARÁGRAFO ÚNICO - A aprova- Art. 126 – Após a aprovação do
VI. Informações e outras leis ção do projeto de loteamento é projeto de loteamento pela
pertinentes à área que sejam de III. Perfis longitudinais definitivos condicionada à apresentação dos Administração Municipal e outros
domínio municipal; na escala de 1:1.000 horizontal e 1: projetos específicos citados nos órgãos estaduais e federais com-
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petentes, será expedido o alvará de inciso I e a obrigação pela execu- correrão por conta do empreende- específico, incluindo a necessida-
execução do empreendimento, ção de serviços e obras de respon- dor, mesmo que eles possam ser de do licenciamento ambiental
respeitando-se o zoneamento, e sabilidade do empreendedor executados pelos órgãos munici- cabível como condição necessária
com acesso a via oficial pré- vendedor. pais ou pelas concessionárias de à sua emissão.
existente serviços públicos.
§ 1º - Além da entrega do Termo de PARÁGRAFO ÚNICO - A liberação
Art. 127 – Para o recebimento Compromisso, o empreendedor Seção IV - Das Garantias final do loteamento e desmembra-
deste alvará, o empreendedor deverá pagar as devidas taxas e Hipotecárias mento será feita mediante a com-
deverá apresentar, no caso de fornecer cronograma para realiza- provação da implantação de toda a
loteamento , obrigatoriamente, ção das obras discriminadas no Art. 132 – A execução das obras de infra-estrutura planejada prevista,
Termo de Compromisso por escri- inciso I, considerando o prazo urbanização, infra-estrutura bási- incluindo saneamento básico,
to, com firma reconhecida e máximo de 02 (dois) anos para sua ca, será objeto de garantia por iluminação, viário e arborização,
registrado em Cartório, de que: conclusão total ou parcial, no caso parte do interessado, atendida a acompanhado do devido laudo de
de parcelamento dividido em fases. legislação vigente referente às vistoria emitido por comissão
I - Realizará, às suas expensas, os modalidades previstas, na seguinte devidamente nomeada por portaria
seguintes serviços: § 2º - Este prazo de 02 (dois) anos conformidade: municipal.
poderá ser prorrogado por mais 02
a) Colocação de marcos de (dois) anos, mediante solicitação I. Garantia hipotecária; C A P Í T U L O V - D A
concreto nos alinhamentos das aprovada do empreendedor à FISCALIZAÇÃO, INFRAÇÃO E
vias e praças; Administração Municipal, que II. Caução em dinheiro; PENALIDADES
inclua novo cronograma e justifica-
b) Abertura de vias, logradouros e tiva do atraso, e a aprovação do III. Caução em títulos da dívida Art. 136 – A Administração
praças do plano de arruamento e novo cronograma dependerá da pública; Municipal, através de seus órgãos
demais obras de terraplanagem ; verificação das obras já executa- competentes, independente de
das. IV. Fiança bancária ou seguro- qualquer formalidade ou espera, e
c) Pavimentação e revestimento garantia. mediante identificação funcional,
das vias observando-se a capaci- Art. 128 – O alvará de execução do terá livre ingresso ao local do
dade de suporte, de acordo com o empreendimento poderá ser § 1º - As garantias previstas nos empreendimento, e fiscalizará a
projeto aprovado pelo setor compe- revogado a qualquer tempo, caso incisos II, III, IV, deverão obedecer execução dos parcelamentos,
tente; se verifique que as obras e serviços ao valor equivalente do custo desde a implantação do canteiro de
especificados no inciso 1 anterior orçamentado das obras, o qual obras até sua conclusão, verifican-
d) Colocação de guias e sarjetas não estão sendo realizados confor- deverá ser ratificado pelos órgãos do a observância ao projeto apro-
em todas as vias e praças, confor- me os projetos aprovados. Seção técnicos municipais. No caso da vado e o atendimento à legislação
me normas vigentes no Município; III - Das Alterações do Projeto garantia hipotecária, seu valor pertinente.
deve equivaler ao mínimo de 30%
e) Construção de galerias de águas Art. 129 – O empreendedor poderá (trinta por cento) do valor da área Art. 137 – Constituem-se infrações
pluviais, pontes, pontilhões, buei- solicitar alteração no projeto de total dos lotes. aos dispositivos desta lei, sob pena
ros, muros e outras benfeitorias parcelamento do solo, já aprovado de embargo da obra ou serviço e
exigidas; ou em tramitação, observando-se § 2º - A garantia constituída será multa para o proprietário e, se for o
os mesmos procedimentos adota- formalizada através do Termo de caso, ao responsável técnico sem
f) Instalações para abastecimento dos para um novo parcelamento, Vinculação, cujas despesas para prejuízo das demais penalidades
de água e redes de coleta de sendo que o pedido de alteração prestação e liberação da área previstas nas legislações estaduais
esgotos; deverá incluir um estudo de viabili- vinculada correrão por conta e federais:
dade urbanística da modificação exclusiva do interessado. I. Ausência do respectivo Alvará de
g) Extensão de rede de energia pretendida, firmado pelo proprietá- Execução do Empreendimento;
elétrica para consumo domiciliar rio e pelos adquirentes dos lotes Art. 133 – Os lotes a serem vincula-
em todas as vias e praças; envolvidos quando for o caso, dos, em número mínimo de 30% do II. Execução em desacordo com o
seguindo a legislação vigente. total, deverão observar os seguin- projeto aprovado;
h) Iluminação pública; tes requisitos:
Art. 130 – A critério dos órgãos lll. Ausência de responsável técni-
i) Arborização de todas as vias e envolvidos na avaliação da solicita- I. Constar do loteamento ou des- co;
praças; e ção de alteração poderá ser solici- membramento a ser implantado,
tada a expansão do estudo de obedecendo aos critérios definidos I V. N ã o a p r e s e n t a ç ã o d e
j) Outras infra-estruturas definidas viabilidade para uma porção da pela Administração Municipal; Comunicação de Obra
no projeto de parcelamento apro- gleba superior à envolvida na Emergencial e início imediato da
vado. alteração, quando julgados neces- II. As áreas de destinação pública mesma, em caso de necessidade;
sário ao correto exame da modifi- constantes do projeto de loteamen-
PARAGRÁFO ÚNICO: No caso de cação pretendida. to o desmembramento não pode- V. Infração a qualquer outro dispo-
desmembramento o Alvará será rão ser dadas em garantia; sitivo desta lei.
concedido após o cumprimento do PARÁGRAFO ÚNICO - Depois de
Termo de Compromisso, com as aprovada as alterações, o no III. A garantia poderá ser liberada Art. 138 – Em caso de infração, o
infraestruturas, exigidas na aprova- projeto deverá ser encaminhado, na medida em que forem entregues proprietário e, se for o caso, o
ção do projeto. pelo empreendedor, ao Cartório de as obras, desde que não se desfi- responsável técnico serão notifica-
Registro de Imóveis para as provi- gure a efetiva garantia do restante dos para, no prazo de 15 (quinze)
II - Transferirá ao domínio público, dências legais cabíveis. das obras; dias, regularizar a situação, apre-
sem quaisquer ônus para o municí- sentando o Auto de Embargo e os
pio, conforme as disposições desta Art. 131 – Considera-se alteração I V. P o d e r ã o , a c r i t é r i o d a seguintes documentos:
lei, as vias de circulação,exceto que necessite nova aprovação: a Administração Municipal, estarem
nos desmebramentos,e as áreas supressão, acréscimo, implanta- distribuídos no loteamento, desde I. Protocolo do pedido de Alvará, no
verdes e as áreas institucionais ção ou redimensionamento de que providos dos equipamentos caso de início da obra ou serviço
constantes do empreendimento, lotes, de logradouros públicos ou urbanos básicos. sem a respectiva licença;
bem como as benfeitorias discrimi- das áreas de destinação pública.
nadas no inciso anterior; Art. 134 – A garantia hipotecária II. Protocolo de pedido de projeto
§ 1º- Não se consideram alterações poderá ser prestada sob a forma de modificativo, no caso de execução
III - Não autorizará a alienação de que necessitem nova aprovação, segunda hipoteca nas seguintes em desacordo com o projeto
qualquer unidade do empreendi- os ajustes que venham a ser condições: aprovado;
mento por meio de escritura pública efetuados no respectivo projeto,
definitiva de lotes antes da conclu- em função de sua realocação na I. O valor do bem oferecido para a III. Apresentação de responsável
são dos serviços e obras discrimi- gleba, desde que não impliquem segunda hipoteca deverá ser técnico.
nados no inciso I e de cumpridos os em modificações áreas de destina- superior ao da dívida garantida
demais encargos impostos por esta ção pública. pela primeira hipoteca; PARÁGRAFO ÚNICO - Decorrido o
lei e os assumidos no presente prazo, o proprietário e o responsá-
termo de compromisso; § 2º- Durante a execução das obras II. Comprovação pelo interessado vel técnico, quando houver, serão
IV - Facilitará a fiscalização das ou serviços, qualquer alteração de que a primeira hipoteca vincula- multados a cada 15 (quinze) dias,
obras, principalmente na ocasião que se fizer necessária só será se ao financiamento para a execu- enquanto não for atendida a notifi-
da construção das redes subterrâ- aceita mediante justificativa ção das obras do próprio loteamen- cação, independentemente das
neas, cuja finalização deverá ser técnica, a qual deverá ser autoriza- to; demais penalidades cabíveis.
comunicada à Administração da pelo órgão competente.
Municipal antes do seu fechamen- III. Anuência da entidade financei- Art. 139 – O embargo previsto
to; § 3º- Nos loteamentos ou desmem- ra. somente será suspenso na ocor-
bramentos em que se fizer neces- rência da eliminação das infrações
V - Incluirá, no compromisso de sária a modificação de canaliza- Seção V - Da Aprovação do que o motivaram. A adoção do
compra e venda de lotes, a exigên- ções de água e de esgoto existen- Loteamento embargo não implicará na elimina-
cia de que os mesmos só poderão tes, retificação ou canalização de ção das multas ou outras sanções
receber construções após a fixação rios ou córrego, remoção de pos- Art. 135 – A aprovação final e aplicáveis.
dos marcos de alinhamento e tes, árvores ou quaisquer outros aceitação das obras dos loteamen-
nivelamento necessários e execu- serviços, com a devida outorga do tos e desmembramentos deverá § 1º - Durante o embargo, a obra ou
tados os serviços constantes no órgão pertinente, as despesas ser regulamentada por decreto serviço deve permanecer paralisa-
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do, sendo permitida somente a quando houver, eximindo-se a I n t e r d i ç ã o e Te r m o d e desdobro no território do Município
execução dos trabalhos necessári- Administração Municipal da res- Desinterdição, no mínimo, os de Caieiras, tem-se que:
os à eliminação da infração consta- ponsabilidade pelos danos decor- seguintes dados:
tada, ou da obra emergencial rentes de eventual sinistro, ficando I. É permitido o fracionamento ou
necessária para eliminação de facultado à Administração I. Identificação do proprietário, desdobro de terrenos, entendido
riscos. Municipal em executar as obras e conforme dados constantes do como a divisão dos mesmos sem
serviços necessários, inclusive cadastro do imóvel, cujos dados configurar modalidade de parcela-
§ 2º - Caso os serviços que visem aqueles referentes à correção de deverão serem mantidos atualiza- mento do solo, nas condições
sanar a situação de risco não sejam danos e obstrução de equipamen- dos pelo seu titular perante a definidas nesta lei.
iniciados imediatamente, o proprie- tos públicos, os quais serão cobra- Administração Municipal;
tário e/ou o responsável técnico, se dos do proprietário, sem prejuízo ll. Os lotes resultantes do fraciona-
for o caso, serão multados. das demais medidas cabíveis. II. Classificação fiscal do imóvel; mento ou desdobro não poderão
ser inferiores ao lote mínimo esta-
§ 3º - Havendo constatação de Art. 143 – Constatada a ocorrência lll. Endereço da obra/serviço; belecido para cada zona definida
desrespeito ao embargo, o proprie- de dano ou obstrução de curso no município de Caieiras.
tário e o responsável técnico, d'água, galeria, via, passeio ou IV. Estágio da obra/serviço quando
quando houver, serão multados outro equipamento público, duran- da lavratura do Auto; a) Lotes comprovadamente
diariamente, devendo a te ou após a conclusão de obra de subdivididos, já construídos ou
Administração Municipal promover terra, o proprietário e, se for o caso, V. Tipo de obra ou serviço; edificados, anteriormente à
a abertura de inquérito policial para o responsável técnico serão notifi- promulgação desta Lei, com
apuração da responsabilidade do cados para: VI. Preceito legal violado; dimensões inferiores ao mínimo
infrator pelo crime de desobediên- definido nesta lei, terão seus
cia previsto no Código Penal, bem I. Promover, de imediato, as medi- VII. Valor da multa e prazos legais direitos garantidos, devendo ser
como, promover as medidas das necessárias à solução do para o seu recolhimento, assim comprovado mediante a apresen-
judiciais que se fizerem necessári- problema media te acompanha- como para interposição de recur- tação de projeto aprovado pela
as para a efetiva paralisação da mento do órgão competente; sos; Administração Municipal, onde
obra ou serviço, como também, conste a subdivisão , ou através da
comunicar ao Cartório de Registro II. Apresentar, no prazo de 15 VIII. Data, identificação e assinatu- apresentação de contrato de venda
de Imóveis da Comarca de Franco (quinze) dias após a emissão da ra do servidor público municipal e compra, com firma reconhecida
da Rocha, ou seu sucessor legal, a notificação, relatório de inspeção, responsável pela emissão da anteriormente a data estabelecida,
situação irregular do loteamento. por profissional habilitado, compro- notificação. ou através de ficha do cadastro
vando a correção do dano ou a físico e de lançamento do imóvel.
Art. 140 – caso de constatação de eliminação da obstrução. PARÁGRAFO ÚNICO - O servidor
precariedade das condições de público municipal que emitir a b) Os lotes existentes nos
segurança e estabilidade da obra § 1º - O não atendimento à notifica- Notificação, Auto ou Termo, será loteamentos regularmente aprova-
ou serviço, o proprietário e o res- ção implicará no embargo da obra responsável pela inexatidão dos dos, anteriormente a Lei 4546 de 11
ponsável técnico, se for o caso, ou serviço e na aplicação de multa dados que possam prejudicar as de julho de 2012, e localizados na
serão notificados a: diária ao proprietário e ao respon- medidas administrativas ou judicia- ZPR1- Zona Predominantemente
sável técnico, quando houver, is cabíveis. Residencial de Alta Densidade,
I. Iniciar, de imediato, as medidas enquanto não forem atendidas as poderão ser fracionados ou desdo-
necessárias a solução do proble- exigências. Art. 147 – Na hipótese do infrator brados cujos lotes resultantes
ma; estar ausente ou se recusar a poderão ter área mínima de 125m2
§ 2º - O embargo somente será assinar a Notificação, Auto ou ( cento e vinte e cinco metros
II. Apresentar, no final dos traba- suspenso, a pedido do proprietário, Termo, o servidor municipal deverá quadrados) e frente mínima de
lhos, relatório de inspeção por após a apresentação do relatório relatar a ocorrência no próprio 5(cinco) metros, desde que o
profissional habilitado, comprovan- de inspeção. documento. projeto de fracionamento ou desdo-
do as condições de segurança e bro esteja integrado com o projeto
estabilidade da obra ou serviço. Art. 144 – O prazo para pagamento § 1º - Neste caso serão obrigatóri- das edificações, no mesmo
da multa ou para apresentação de as: processo;
PARÁGRAFO ÚNICO - O não defesa contra a sua aplicação será
atendimento à notificação implicará de 15 (quinze) dias contados a I. Publicação da Notificação, Auto III. Os fracionamentos ou desdo-
no embargo da obra ou serviço e na partir da data da emissão do de Embargo, Termo de Interdição e bros somente serão permitidos se
aplicação de multa ao proprietário e Comunicado/ Notificação. de Desinterdição na imprensa os lotes resultantes apresentarem
ao responsável técnico, reaplicada oficial do município de Caieiras; frente oficial para logradouro
diariamente enquanto não inicia- § 1º - O prazo para formalização público.
dos os trabalhos. dos recursos será de 15 (quinze) II. Dar ciência ao proprietário,
dias, contados a partir da data de através da emissão de comunicado Art. 152 – Para a Anexação, no
Art. 141 – Se houver constatação emissão do comunicado que para o endereço de notificação território do Município de Caieiras,
de precariedade nas condições de notificou o indeferimento da defesa constante do cadastro do imóvel tem-se que:
segurança e estabilidade das ao infrator. nesta Prefeitura. I. É permitido a anexação, entendi-
edificações e/ou terrenos vizinhos, do esta como a junção de dois ou
além das medidas previstas no § 2º - O pagamento da multa não § 2º - O prazo para atendimento mais lotes resultando num único.
artigo anterior, a obra ou serviço exime o infrator das demais san- das exigências passará a contar a
poderá ser interditado, parcial ou ções e medidas administrativas e partir da data da emissão do comu- Art. 153 – Para autorização do
totalmente, e se necessário tam- judiciais cabíveis, inclusive a nicado. fracionamento, desdobro, unifica-
bém o seu entorno, dando-se apuração de sua responsabilidade Art. 148 – Constatada irregularida- ção, fusão ou anexação, o interes-
ciência aos proprietários e ocupan- pelos crimes praticados por parti- de em relação aos dispositivos sado deverá efetuar pedido devida-
tes dos imóveis vizinhos, mediante cular contra a administração desta lei, quanto às questões de mente protocolado junto a
Termo de Interdição, do qual pública previstos na legislação segurança, estabilidade ou meio Administração Municipal, contendo
constarão os dados necessários à penal. ambiente, o responsável técnico os seguintes documentos:
caracterização da situação. poderá ser suspenso até a regulari-
Art. 145 – Deverão constar da zação da situação, ficando impedi- I. Requerimento padrão preenchi-
PARÁGRAFO ÚNICO - O respecti- notificação de irregularidade os dos temporariamente de protocolar do e assinado pelo responsável
vo Termo de Desinterdição da obra seguintes dados: novos projetos na Administração técnico, se for o caso, e pelo propri-
ou serviço somente será emitido Municipal. etário do imóvel;
após a apresentação, por profissio- I. Identificação do proprietário, II. Titulo de propriedade (s) lote (s),
nal habilitado, de relatório de conforme dados constantes do Art. 149 – A aplicação de penalida- devidamente registrado no Cartório
inspeção comprovando a elimina- cadastro do imóvel que deverá ser des referidas nesta lei não isenta o de Registro de imóveis;
ção da situação de risco. mantido atualizado pelo proprietá- infrator das demais penalidades III. Cópia da capa do IPTU, do
rio perante a Administração que forem aplicáveis. exercício vigente;
Art. 142 – Durante a interdição a Municipal; IV. Projeto onde conste a subdivi-
obra ou serviço deverá permanecer Art. 150 – Os valores das multas são ou união dos lotes pretendidos
paralisado, sob pena de aplicação II. Endereço da obra/serviço; previstas nesta lei serão regula- e, havendo edificações nos lotes
de multa ao proprietário e ao mentadas por Decreto Municipal. deverá ser apresentado ainda:
responsável técnico, quando III. Descrição sucinta das obriga-
houver, e das medidas judiciais ções impostas, prazo para atendi- PARÁGRAFO ÚNICO - Os procedi- a) Edificações existentes, com
cabíveis sendo somente permitida, mento e preceito legal violado; mentos de cobrança, bem como os planta aprovada na Prefeitura;
a pedido do interessado, a execu- de atualização monetária e cobran-
ção dos trabalhos visando sanar a IV. Penalidades previstas no caso ça de juros e multas seguirão os b) Indicação dos recuos das edifi-
situação de risco. de não atendimento; dispositivos do Código Tributário cações em relação às divisas
Municipal. propostas;
PARÁGRAFO ÚNICO - O não V. Data, identificação e assinatura c) Indicação
atendimento à notificação para do servidor público municipal C a p í t u l o V I - D O das aberturas iluminantes;
eliminar situação de precariedade responsável pela emissão da FRACIONAMENTO, DESDOBRO,
de segurança ou estabilidade da notificação. UNIFICAÇÂO,ANEXAÇÃO OU V. Para todos os projetos será
obra ou serviço implicará na res- FUSÃO exigido responsável técnico regis-
ponsabilização exclusiva do propri- Art. 146 – Deverão constar do Auto trado no CREA, ART e Certidão
etário, e do responsável técnico, de Embargo, Auto de lta, Termo de Art. 151 – Para o fracionamento ou Negativa de Tributos Municipais.
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pluviais, a iluminação pública, as ou entidades privadas. I. Denominação do loteamento;


Capítulo VII - DO LOTEAMENTO redes de esgoto sanitário, de
FECHADO OU DE ACESSO abastecimento de água potável e § 2º - Caberá a Administração II. CONCESSÃO DE USO
CONTROLADO de energia elétrica pública domicili- Municipal a responsabilidade pela R E G U L A M E N TA D A P E L O
ar. determinação, aprovação e fiscali- D E C R E TO ( n º e d a t a ) N O S
Art. 154 – Para os fins desta lei, zação das obras de manutenção TERMOS DA LEI MUNICIPAL (nº e
conceitua-se loteamento fechado dos bens públicos. ano) OUTORGADA À (razão social
ou de acesso controlado como Art. 155 – Em novos loteamentos da Associação, nº do CNPJ e/ou
sendo o loteamento cercado ou fechamentos ou de acesso contro- Art. 157 – Quando a associação Inscrição Municipal e telefone da
murado, no todo ou em parte do lado situados junto ao alinhamento dos proprietários se omitir na associação).
seu perímetro. de logradouros públicos deverão prestação dos serviços, e houver
respeitar recuos de 6 (seis) metros, desvirtuamento da utilização das TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES
PARÁGRAFO ÚNICO - A criação as faixas resultantes terão trata- áreas públicas, a Administração FINAIS E TRANSITÓRIAS
de loteamento fechado ou de mento paisagístico e deverão ser Municipal de assumi-los-á, deter-
acesso controlado no território do conservadas pela Associação dos minando o seguinte: Art. 161 – Os usos e edificações
Município será permitido segundo Proprietários. existentes e devidamente regulari-
as seguintes condições: I. Perda do caráter de loteamento zados perante aos Órgãos
§ 1º - A concessão de áreas verdes, fechado ou de acesso controlado, Públicos que fiquem em desacordo
l. A identificação do condomínio sistemas de lazer e sistema viário com a determinação da com o Zoneamento e normas
como fechado ou de acesso contro- para a Associação de Proprietários, Administração Municipal da retira- técnicas previstas nesta Lei,
lado deverá ser realizada durante a após prévia autorização legislativa da de benfeitorias como portais, poderão permanecer na Zona em
solicitação de suas diretrizes, de específica, deverá ser regulamen- fechamentos, entre outros, esses que se situam, sendo permitidas
modo a permitir que estas diretrizes tada por decreto municipal, definin- serviços serão de responsabilidade reformas ou ampliações desde que
possam incorporar a estrutura do seu regramento, utilização e e custos da associação de morado- respeitadas as normas técnicas e
viária de contorno ao loteamento tempo de concessão, constando res e deverão ser realizados nos demais disposições fixadas nesta
fechado ou de acesso controlado e necessariamente que todos os prazos determinados; Lei.
a adequada avaliação do impacto encargos relativos à manutenção e
do empreendimento, em particular à conservação dos bens públicos ll. Pagamento de multa correspon- Art. 162 – O Poder Executivo
na malha viária urbana; outorgados serão de responsabili- dente determinada pela deverá elaborar os Decretos e os
dade do beneficiário. Administração Municipal, aplicável Projetos de Leis específicos
II. As diretrizes do loteamento a cada proprietário de lote perten- previstos nesta Lei de
fechado ou de acesso controlado § 2º - O beneficiário não poderá cente ao loteamento fechado ou de Zoneamento, Parcelamento, Uso e
devem incluir a implantação de colocar empecilhos à ação livre e acesso controlado. Ocupação do Solo do Município de
estrutura viária de contorno do desimpedida das autoridades e Caieiras, como também:
loteamento, que deve ser realizada entidades públicas que zelam pela PARÁGRAFO ÚNICO - As despe-
sob responsabilidade e custos do segurança e bem estar da popula- sas do fechamento do loteamento, I. Elaborar Regulamento definindo
empreendedor e, se necessário, ção. bem como toda a sinalização que valores de multas em caso de
devem implicar no seccionamento vier a ser necessária em virtude de infrações durante realização de
da gleba objeto de projeto de § 3º - A utilização das áreas conce- sua implantação, serão de respon- obras para implantação de infra-
loteamento fechado ou de acesso didas para uso diferente do origi- sabilidade da Associação dos estrutura em loteamentos no prazo
controlado por via pública, de modo nalmente proposto, e definida no Proprietários. de 180 (cento e oitenta) dias;
a garantir a - fluidez do tráfego e o Decreto, deverá ser objeto de
trânsito de pedestres; autorização específica da Art. 158 – Após a publicação do II. Descrição perimétrica das zonas
Administração Municipal. decreto de outorga da concessão no prazo de 180 ( cento e oitenta)
lll. As áreas verdes, sistemas de de uso, a utilização das áreas dias;
lazer e sistema viário deverão ser § 4º - O não cumprimento dos públicas internas ao loteamento,
objeto de concessão de uso para a termos de concessão implicará na respeitados os dispositivos legai III. Revisão desta lei sob responsa-
associação de moradores, consti- perda do caráter de loteamento vigentes, poderão ser objeto de bilidade do Gabinete do Prefeito e
tuindo pessoa jurídica com explíci- fechado ou de acesso controlado, regulamentação própria da entida- COMCID.
ta definição de responsabilidade com a revogação da concessão, o de representada pe associação
para a finalidade de gestor do que não implicará em ressarcimen- dos proprietários, enquanto perdu- Art. 163 – Fazem parte integrante
loteamento fechado ou de acesso to para a associação de proprietári- rar a citada concessão de uso. desta lei os seguintes anexos:
controlado com os custos de os por eventuais benfeitorias
manutenção sob responsabilidade executadas, nem mesmo em caso § 1º - Quando da descaracteriza- I. Mapa 01/02 - Macrozoneamento;
do beneficiário da concessão; de necessidade administrativa ção de loteamento fechado ou de
devidamente comprovada. acesso controlado com abertura II. Mapa 02/02 - Zoneamento
IV. No mínimo, 65% das áreas de ao uso público das áreas objeto de
lazer ou verdes do loteamento Art. 156 – Será de inteira responsa- concessão de uso, as mesmas III. Quadro dos parâmetros urba-
deverão ser mantidas extremas as bilidade da associação dos proprie- passarão a reintegrar normalmente nísticos;
delimitações do empreendimento; tários a obrigação de desempe- o sistema viário e de lazer do
nhar: município, bem como as benfeitori- IV. Tabela de incomodidades;
V. A totalidade da área institucional as nelas executadas, sem qualquer
deverá fazer frente para a via l. Serviços de manutenção das ônus, sendo que a responsabilida- V. Tabela de Dimensionamento de
pública oficial de acesso e deverá árvores e poda quando necessário; de pela retirada do muro de fecha- Via.
ser mantida externa às delimita- mento e pelos encargos decorren-
ções do loteamento fechado ou de ll. Manutenção e conservação das tes será da associação dos proprie- VI. Tabela de vagas de veículos de
acesso controlado; vias públicas de circulação, do tários respectivos. acordo com as atividades de uso
calçamento sinalização de trânsito,
VI. Os usos e parâmetros de ocu- captação de águas pluviais e § 2º - Se por razões urbanísticas for Art. 164 – Esta Lei entrará em vigor
pação do loteamento fechado ou demais equipamento públicos; necessário intervir nos espaços na data de sua publicação, revoga-
de acesso controlado deverão públicos sobre os quais incide a das as disposições em contrário,
estar em conformidade com os lll. Coleta e remoção de resíduos concessão de uso, segundo esta em especial as seguintes leis:
definidos para o zoneamento onde sólidos domiciliares, que deverão lei, não caberá à Associação dos
o empreendimento se insere; ser depositados na portaria onde Proprietários qualquer indenização I. Lei Municipal nº 4546 de 11 de
houver recolhimento da coleta de ou ressarcimento por benfeitorias julho e 2012;
VII. A gleba máxima que pode ser lixo municipal; eventualmente efetuadas.
loteada na forma de loteamento II. Lei nº 5149 de 18
fechado ou de acesso controlado é IV. Limpeza das vias públicas; § 3º - Os equipamentos urbanos de dezembro de 2018;
de 300.000m² ( trezentos mil institucionais não podem ser objeto . . . Prefeitura do Município de
metros quadrados); V. Prevenção de sinistros; de fechamento, sendo considera- Caieiras, 07 de Outubro de 2.020;
dos comunitários os equipamentos
VIII. Os parâmetros definidos nesta VI. Manutenção e conservação da públicos de educação, cultura,
lei para quadras e novas vias rede de iluminação pública; saúde, lazer e similares.
devem ser seguidos;
VII. Recuperação, preservação e Art. 159 – Os loteamentos que
IX. O acesso ao empreendimento conservação das áreas verdes e foram fechados sem a devida GERSON MOREIRA ROMERO
pode ser controlado, mas não áreas de preservação permanente concessão de uso das áreas -PREFEITO
impedido. situadas dentro do perímetro do públicas anteriores a esta lei, terão DO MUNICÍPIO DE CAIEIRAS-
loteamento; a opção se reenquadrarem as Registrada, nesta data, no
X. Os loteamentos fechados ou de novas exigências desta Lei. Gabinete do Prefeito e publicada
acesso controlado deverão ser VIII. Outros serviços que se fizerem no Quadro de Editais.
providos de toda a infraestrutura necessários. Art. 160 – As associações de Redação do art. 151, inciso II,
necessária aplicáveis aos lotea- proprietários, outorgadas nos alíneas "a" e "b", dada pela
mentos, às custas do empreende- § 1º - A associação de proprietários termos desta lei, afixarão em lugar Emenda Aditiva nº. 010/2020, de
dor como sistema viário (pavimen- poderá, a fim de dar cumprimento visível na(s) entrada(s) do lotea- autoria do Vereador Dr. Panelli.
tação, passeio público, guias e aos incisos deste artigo e sob sua mento fechado, placa (s) com os
sarjetas), os equipamentos urba- responsabilidade, firmar convênios seguintes dizeres:
nos de escoamento das águas ou contratar com órgãos públicos
Caieiras, 29 de Janeiro de 2021
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ANEXO II - LEI 5392/20

ANEXO I - LEI 5392/20

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