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Versão consolidada, com alterações até o dia 19/04/2022
A CÂMARA MUNICIPAL DE SENADOR CANEDO, aprova e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte LEI:
TÍTULO I
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
II - ao Código Tributário Nacional ins tuído pela LEI nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, e demais Leis
Federais complementares;
CAPÍTULO II
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Seção I
Disposições Gerais
Art. 3º A Legislação Tributária Municipal, compreende as leis, decretos e normas complementares que
visam, no todo ou em parte, tributos de competência municipal e as relações jurídicas a eles per nentes.
IV - os convênios que o Município celebre com a União, o Estado, o Distrito Federal e outros
Municípios.
Seção II
Aplicação e Vigência da Legislação Tributária
Art. 4º A LEI tributária municipal tem aplicação em todo território do Município e estabelece relação
jurídico tributária no momento em que ver lugar o ATO ou fato tributário, salvo se a LEI dispuser
expressamente em contrário.
I - os atos a que se refere o inciso I do parágrafo único do ar go 3º, na data de sua publicação;
II - as decisões a que se refere o inciso II do parágrafo único do ar go 3º, quanto aos seus efeitos
norma vos, 30 (trinta) dias após a data de suas no ficações;
III - a solução dada à consulta a que se refere o inciso III do parágrafo único do ar go 3º, na data da
publicação da circular expedida pela autoridade fiscal competente;
IV - os convênios a que se refere o inciso IV do parágrafo único do ar go 3º, na data neles prevista;
V - as disposições legais que alteram, bem como, modificam a incidência e a base de cálculo de
CAPÍTULO III
OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
Seção I
Disposições Gerais
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência de fato gerador, que tem por objeto o pagamento
do tributo ou penalidade pecuniária e ex ngue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre de legislação tributária, que tem por objeto as prestações nelas
previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
Art. 7º Quando não for previsto prazo para cumprimento da obrigação tributária, far-se-á a in mação do
contribuinte fixando-lhe o prazo de 20 (vinte) dias, findo o qual serão adotadas as medidas previstas nesta
LEI.
Seção II
Fato Gerador
Art. 8º Fato gerador da obrigação principal, é a situação definida nesta LEI como necessária e suficiente à
sua ocorrência.
Art. 9º Fato Gerador da obrigação acessória, é qualquer situação que na forma da legislação aplicável,
impõe a prá ca ou abstenção de ATO que não configure obrigação principal.
Art. 10. Salvo disposição de LEI em contrário considera-se ocorrido o fato gerador e existente os seus
efeitos:
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja defini vamente cons tuída, nos
Seção III
Sujeito A vo
Seção IV
Sujeito Passivo
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 12. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou
penalidade pecuniária.
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que cons tua o respec vo fato
gerador;
II - responsável, quando sem reves r a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição
expressa nesta LEI;
Art. 13. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que cons tuam o seu
objeto.
Subseção II
Capacidade Tributária
Art. 14. A capacidade jurídica para cumprimento da obrigação tributária decorre do fato de a pessoa
natural ou jurídica se encontrar nas condições previstas em LEI, dando lugar à referida obrigação.
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de
a vidades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente cons tuída bastando que configure uma unidade
econômica ou profissional.
Subseção III
Domicílio Tributário
I - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, a sede da empresa, ou, em
relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o território do Município;
II - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo incerto ou desconhecido, o
território do Município;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repar ções no território do
Município.
Parágrafo único. A autoridade fazendária poderá recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou
dificulte a arrecadação ou fiscalização do tributo, aplicando as regras dos incisos deste ar go ou
considerando como domicílio o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram
origem à obrigação.
Art. 17. O domicílio tributário será sempre consignado nas notas fiscais de serviços, guias, pe ções,
termos de abertura de livros fiscais obrigatórios e outros documentos que os contribuintes tenham
obrigação de anotar, que dirijam ou devam apresentar à Fazenda Pública Municipal.
Art. 18. Uma vez eleito pelo contribuinte ou determinado o domicílio na forma desta Subseção, este se
obriga a comunicar ao órgão fazendário, dentro de 30 (trinta) dias, contados a par r da data da
ocorrência, as mudanças de locais.
Parágrafo único. Excetuam-se da regra deste ar go aos que veram como domicílio o território do
Município.
Art. 19. Com as ressalvas previstas nesta LEI, considera-se estabelecimento o local, construído ou não,
onde o contribuinte exerce a vidade geradora de obrigação tributária, ainda que pertencente a terceiro.
quaisquer deles.
Seção V
Responsabilidade Tributária
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 20. Sem prejuízo do disposto neste Código, a LEI pode atribuir de modo expresso a responsabilidade
pelo crédito tributário a terceira pessoa vinculada ao fato gerador da respec va obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo a este caráter suple vo no cumprimento total ou parcial
da referida obrigação.
Subseção II
Responsabilidade Dos Sucessores
Art. 21. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributários defini vamente cons tuídos
ou em curso de cons tuição à data dos atos nela referidos, e aos cons tuídos posteriormente aos
mesmos atos, desde que rela vo à obrigação tributária surgida até a referida data.
Art. 22. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de
outra, é responsável pelos tributos devidos até a data do ATO, pelas pessoas jurídicas de direito privado
fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste ar go aplica-se aos casos de ex nção de pessoa jurídica de direito
privado, quando a a vidade for con nuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a
mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer tulo, fundo
Art. 23.
de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e con nuar a respec va exploração,
sob a mesma ou outra razão social ou sob a firma ou nome individual, responde pelos tributos rela vos
ao fundo ou estabelecimento, devidos até a data do ATO:
meses a contar da data da alienação, nova a vidade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria
ou profissão.
Subseção III
Responsabilidade de Terceiros
Art. 24. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte, respondem com este nos atos que intervierem ou pelas omissões de que forem
responsáveis:
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de o cio, pelos tributos devidos sobre os atos
pra cados por ele, ou perante eles, em razão de seu o cio;
Art. 25. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes à obrigação tributária resultante
de atos pra cados com excesso de poderes ou infração de LEI, contrato social ou estatutos:
Subseção IV
Subs tuição Tributária
Art. A autoridade fazendária competente poderá, através de ATO norma vo específico, estabelecer
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que indústria, comércio ou outras categorias de contribuintes passe a subs tuir o contribuinte principal,
quanto à obrigação do pagamento do tributo devido.
O chefe do poder execu vo poderá estabelecer através de Lei Complementar que indústria,
Art. 26.
comércio ou outras categorias de contribuintes passe a subs tuir o contribuinte principal, quanto a
obrigação do pagamento do imposto devido. (Redação dada pela Lei nº 964/2003)
§ 1º A subs tuição tributária se dará quando houver um relacionamento comercial obrigatório entre
o contribuinte principal e o subs tuto tributário, de forma a evidenciar a possibilidade de sua efe vação,
sem nenhum prejuízo para ambas as partes.
§ 2º Após a vigência do ATO Norma vo a subs tuição tributária passa a ser obrigatória.
§ 2º Após a vigência da Lei complementar de que trata o caput deste ar go, a subs tuição tributária
passa a ser obrigatória. (Redação dada pela Lei nº 964/2003)
Subseção V
Retenção na Fonte
Art. 27. A retenção na fonte do tributo devido à Fazenda Municipal, torna-se obrigatória quando do
pagamento da prestação de serviços a contribuintes não inscritos no Cadastro Fiscal do Município ou
àqueles que embora inscritos, não emi rem a nota fiscal de serviços.
Parágrafo único. A obrigatoriedade fixada por este ar go abrange a todas as categorias econômicas,
sejam de vinculação ao direito privado ou público.
Subseção VI
Responsabilidade Por Infrações
I - quanto às infrações conceituadas por LEI como crimes ou contravenções, salvo quando pra cada
no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de
a) das pessoas referidas nos ar gos 24, 25, 26 e 27 contra aquelas por quem respondem;
b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou
empregadores;
c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas.
Art. 30.A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o
caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela
autoridade administra va, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer
procedimento administra vo ou medida de fiscalização, relacionada com a infração.
CAPÍTULO IV
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 31. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
Art. 32. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão, os seus efeitos, ou as
garan as, ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem exigibilidade, não afetam a obrigação
tributária que lhe deu origem.
Art. 33. O crédito tributário regularmente cons tuído somente se modifica ou ex ngue, ou tem
exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta LEI, fora dos quais não podem ser
dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da LEI, a sua efe vação ou as respec vas
garan as.
Seção II
Cons tuição do Crédito Tributário
Subseção I
Lançamento
Art. 34. Compete priva vamente à autoridade administra va cons tuir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administra vo necessário a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, iden ficar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Art. 35. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela LEI
então em vigor, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 2º O disposto neste ar go não se aplica aos tributos lançados por períodos certos de tempo, onde
esta LEI fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
Art. 36. O lançamento regularmente no ficado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:
II - recurso de o cio;
Subseção II
Modalidade de Lançamento
Art. 38. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiros, quando um
ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administra va informações sobre matéria
§ 1º A re ficação da declaração por inicia va própria do declarante, quando vise a reduzir ou excluir
tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de no ficado o
lançamento.
§ 2º Os erros con dos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão re ficados de o cio pela
autoridade administra va a que compe r a revisão daquela.
Art. 39. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração o valor ou o preço de
bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, e na forma
prevista nesta LEI, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos os esclarecimentos
prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado,
ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administra va ou judicial.
Art. 40. Além das hipóteses previstas nesta LEI, o lançamento é revisto de o cio pela autoridade
administra va nos seguintes casos:
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação
tributária municipal;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso
anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, o pedido de esclarecimento
formulado pela autoridade administra va, recuse-se a presta-lo ou não o preste sa sfatoriamente, a juízo
daquela autoridade;
V - quando se comprove omissão ou inexa dão, por parte da pessoa legalmente obrigada no exercício
da a vidade a que se refere o ar go anterior;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo ou terceiros em bene cio daquele, agiu com dolo,
fraude ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento
anterior;
IX - quando se comprove que, o lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade
que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ATO ou formalidade essencial.
Parágrafo único. A revisão de lançamento só pode ser iniciada enquanto não ex nto o direito da
Fazenda Pública Municipal.
Seção III
Suspensão do Crédito Tributário
Subseção úNICA
Disposições Gerais
I - a moratória;
Parágrafo único. O disposto neste ar go não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequente.
Seção IV
Ex nção do Crédito Tributário
Subseção I
Disposições Gerais
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - a remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos que dispuser esta LEI;
VIII - a decisão administra va irreformável, assim entendida a que for defini va na órbita
administra va;
§ 1º Os créditos tributários, ainda que inscritos na divida a va, poderão ser ex ntos pelo devedor,
parcial ou integralmente, mediante dação em pagamento de bem imóvel situado no Município, que só se
aperfeiçoará após a aceitação expressa da fazenda municipal, observado o interesse público, a
conveniência administra va e demais critérios estatuídos nesta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº
1115/2005)
§ 2º Para os efeitos desta lei, só serão admi dos imóveis comprovadamente livres e desembaraçados
de quaisquer ônus ou dividas, exceto aquelas apuradas junto ao Município e cujo valor, estabelecido em
regular avaliação, seja compa vel com o montante do crédito fiscal que se pretenda ex nguir. (Redação
acrescida pela Lei nº 1115/2005)
Subseção II
Pagamento
Art. 43. O pagamento de tributos e rendas municipais, será efetuado, dentro dos prazos fixados nesta LEI
ou no Calendário Fiscal, baixado por ATO Norma vo.
§ 1º O crédito pago por cheque somente se considera ex nto com o resgate deste pelo sacado.
Art. 45. Nenhum pagamento intempes vo de tributo poderá ser efetuado sem que o infrator pague, no
ATO, as penalidades correspondentes, sob pena de responsabilidade funcional, ressalvados os casos de
remissão ou compensação na forma prevista nesta LEI.
Art. 46. A imposição de penalidades não ilide o pagamento integral do crédito tributário.
Art. 47. Exis ndo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para o
Município, rela vos ao mesmo ou a diferentes tributos, proveniente de penalidades pecuniárias e de
juros de mora, a autoridade administra va competente para receber o pagamento determinará a
respec va imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que vão enumeradas:
Subseção III
Pagamento Parcelado
Art. 48 Poderá ser concedido pela autoridade fazendária competente, o parcelamento dos débitos fiscais
do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, Contribuições de Melhoria e Taxas.
Parágrafo único. O parcelamento do ISSQN será concedido nos termos do caput deste ar go, após o
procedimento fiscal.
Art. 48. Poderá ser concedido pela autoridade fazendária competente, o parcelamento dos débitos fiscais
vencidos, ajuizados ou não, do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, Contribuições de Melhoria,
Taxas e Multas Formais.
Art. 48. Poderá ser concedido pela autoridade fazendária competente, o parcelamento dos débitos fiscais
vencidos e vincendos, ajuizados ou não, do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, Contribuições
de Melhoria, Taxas, Multas Formais e Administra vas rela vas às Posturas municipais (Redação dada pela
Lei nº 1825/2014)
Art. 49. O parcelamento somente será concedido quando solicitado pelo contribuinte através de
processo regular, o qual terá efeito de confissão de dívida, reconhecendo o interessado a certeza e
liquidez do débito fiscal.
Art. 50 O parcelamento poderá ser concedido a critério da autoridade fazendária competente, em até 12
(doze) parcelas mensais, iguais e sucessivas.
Art. 50 O parcelamento poderá ser concedido a critério da autoridade fazendária competente, em até 36
(trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas. (Redação dada pela Lei nº 1611/2011)
Art. 50. O parcelamento poderá ser concedido a critério da autoridade fazendária competente,
resguardado o valor mínimo de cada parcela em 1 UFM (Unidade Fiscal do Município), além do seguinte:
a) Débitos com valor de até 2.000 (duas mil) UFM´S - Em até 36 parcelas mensais e sucessivas;
b) Débitos com valor superior a 2.000 (duas mil) UFM`S até 4.000 (quatro mil) UFM´S - Em até 48
(quarenta e oito) parcelas;
c) Débitos com valor superior a 4.000 (quatro mil) UFM´S - Em até 60 (sessenta) parcelas. (Redação
dada pela Lei nº 2216/2019)
§ 2º Em consonância com o disposto no Inciso I, do Ar go 311, desta Lei, incidirá juro moratório de
1% (um por cento) ao mês sobre os valores parcelados, calculados pelo método francês (Tabela Price).
(Redação dada pela Lei nº 1825/2014)
§ 2º Em consonância com o disposto no inciso I, do ar go 274, desta Lei, incidirá juro moratório de
1% (um por cento) ao mês sobre os valores parcelados, calculado sobre o total do débito pelo número de
parcelas. (Redação dada pela Lei nº 2216/2019)
§ 3º O valor das parcelas mensais decorrentes de parcelamento concedido em até 04 (quatro) vezes,
não sofrerá incidência de juros e atualização monetária, a par r da data da composição. (Redação dada
pela Lei nº 1825/2014)
Art. 51 O não pagamento de 2 (duas) parcelas consecu vas, nas datas nelas previstas, importará no
cancelamento ex-o cio do parcelamento e a consequente inscrição do débito remanescente na Dívida
A va. (Revogado pela Lei nº 2216/2019)
Art. 52. Ocorrendo o cancelamento do parcelamento, por qualquer mo vo previsto nesta LEI,
acrescentar-se-ão ao débito remanescente, os juros moratórios decorridos no período de defasagem
Parágrafo único. Não se aplicarão as disposições deste ar go quando a inscrição se proceder antes do
dia do vencimento da úl ma parcela, hipótese em que o débito será inscrito pelo valor do saldo
remanescente.
Art. 53. No ATO do pedido de parcelamento o contribuinte deverá comprovar que recolheu ao órgão
arrecadador, o valor correspondente à primeira parcela, calculada na forma do ar go 50.
Art. 54. Indeferido o pedido de parcelamento, o contribuinte será in mado a recolher o saldo do débito
fiscal no prazo de 20 (vinte) dias contados da data do despacho, sob pena de inscrição em Dívida A va.
Subseção IV
Compensação
Art. 55. A compensação só será concedida com a autorização do Prefeito, mediante demonstração, pelo
sujeito passivo, em processo, da liquidez e certeza dos seus créditos vencidos e vincendos.
Parágrafo único. Sendo vencido o crédito do sujeito passivo será feita a apuração do seu montante
não podendo haver deduções.
Subseção V
Transação
Subseção VI
Arrecadação
Art. 57. A arrecadação dos tributos, multas, depósitos, ou cauções, serão efetuados na forma do ar go
43 desta LEI, excetuando-se as hipóteses de depósitos ou cauções, que ficarão a cargo da Tesouraria
Municipal.
§ 1º Os funcionários referidos neste ar go, poderão requerer ação fiscal contra o contribuinte que se
recusar a atender à no ficação do órgão arrecadador, não cabendo, porém, nenhuma cominação de
multa, salvo em caso de dolo ou evidente má fé.
§ 2º Não será de responsabilidade imediata dos funcionários a cobrança a menor que se fizerem em
virtude de declaração falsa do contribuinte, quando ficar provado que a fraude foi pra cada em
circunstâncias e sob forma tais que se tornou impossível tomar as providências necessárias à defesa do
erário municipal.
Art. 59. O Execu vo Municipal poderá contratar com empresas habilitadas em licitação pública ou com
estabelecimentos de crédito com sede, agência ou escritório no Município, o recebimento dos tributos.
Parágrafo único. Não compete aos estabelecimentos contratados com base neste ar go, a fiscalização
de declarações de contribuintes, contendo falhas ou fraudes evidentes.
Nenhum procedimento ou ação se intentará contra o contribuinte que pagar tributo ou cumprir
Art. 60.
outras obrigações fiscais de acordo com a decisão administra va irrecorrível, ainda que posteriormente
essa decisão seja revogada ou modificada.
Parágrafo único. O disposto neste ar go aplica-se ao contribuinte que pra car atos nele previstos, de
conformidade com as instruções emanadas dos órgãos, regularmente publicadas.
Subseção VII
Res tuição
Art. 61 O contribuinte terá direito, independentemente de prévio protesto, à res tuição total ou parcial
do tributo, nos seguintes casos:
I - cobrança ou pagamento espontâneo do tributo indevido ou maior que o devido em face da
legislação tributária municipal aplicável, ou da natureza ou circunstâncias matérias do fato gerador
efe vamente ocorrido;
II - erro na iden ficação do sujeito passivo dos tributos diretos, na determinação da alíquota, no
cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento rela vo ao
pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
Art. 61. Nenhuma res tuição será feita sem ordem do Secretário de Planejamento, Gestão Administra va
e Financeira, a que compete, em todos os casos, conhecer dos respec vos pedidos. (Redação dada pela
Lei nº 1073/2005)
§ 1º Nenhuma res tuição se fará sem ordem do Chefe do Execu vo Municipal, a quem compete, em
todos os casos, conhecer dos respec vos pedidos.
§ 1º Nenhuma res tuição se fará sem ordem do Secretário Municipal de Finanças, a quem compete,
em todos os casos, conhecer dos respec vos pedidos. (Redação dada pela Lei nº 1208/2006)
Art. 62. A res tuição total ou parcial do tributo dá lugar à res tuição, na mesma proporção, das
penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formaI não prejudicadas pela causa da
res tuição.
§ 1º O direito de pleitear a res tuição ex ngue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos
contados:
II - na hipótese do inciso III do ar go 61, da data em que se tornar defini va a decisão administra va
ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, revogado ou rescindido a decisão
condenatória.
§ 2º O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação fiscal, recomeçando o seu curso, por
metade a par r da data da in mação validamente feita ao representante judicial da Fazenda Municipal.
§ 3º Para efeito de res tuição prevista neste ar go, consideram-se também res tuíveis despesas
judiciais decorrentes de inscrição indevida em Dívida A va, em processos de cobrança execu va.
Art. 63. Prescreve em 02 (dois) anos a ação anulatória da decisão administra va que denegar a
res tuição.
Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu
curso, por metade, a par r da data da in mação validamente feita ao representante judicial da Fazenda
Pública Municipal.
Subseção VIII
Remissão
Art. 64. O Prefeito Municipal poderá proceder à remissão total ou parcial do crédito tributário, por
despacho fundamentado, atendendo:
II - a cancelamento de crédito tributário cujo montante seja inferior ao dos respec vos custos de
cobrança;
III - as considerações de equidade, em relação com as caracterís cas pessoais ou materiais do caso;
Parágrafo único. A remissão, de que trata este ar go, não a nge, sob qualquer hipótese ou aspecto,
os créditos tributários em desfavor de sujeito passivo proprietário de mais de um imóvel.
Parágrafo único. A remissão de que trata este ar go, não a nge, sob qualquer hipótese ou aspecto, os
créditos tributários em desfavor de sujeito passivo proprietário de mais de um imóvel e de valor superior
a 2 (duas) UFM por exercício. (Redação dada pela Lei nº 1115/2005)
Parágrafo único. A remissão de que trata este ar go, não a nge, sob qualquer hipótese ou aspecto, os
créditos tributários em desfavor de sujeito passivo proprietário de mais de um imóvel e de valor superior
a 03 (três) UFM, por exercício. (Redação dada pela Lei nº 1758/2013)
Art. 65. O despacho que conceder a remissão, não gera direito adquirido e será revogado, de o cio,
sempre que se apure que o beneficiário sa sfazia ou deixou de sa sfazer as condições exigidas, ou não
cumprira os requisitos para concessão do favor, cobrando-se o crédito com acréscimos de multa, juros de
mora e correção monetária.
Subseção IX
Prescrição Por Decadência
Art. 66 O direito da Fazenda Pública Municipal de cons tuir o crédito tributário ex ngue-se após 5
(cinco) anos contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data que se tornar defini va a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado;
§ 1º O direito a que se refere este ar go, ex ngue-se defini vamente com o decurso do prazo nele
previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a cons tuição do crédito tributário pela no ficação
ao sujeito passivo de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
§ 2º A prescrição se interrompe:
III - por qualquer ATO judicial que cons tua em mora o devedor;
IV - por qualquer ATO inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do
débito pelo devedor.
Art. 66. O direito da Fazenda Pública Municipal de cons tuir o crédito tributário ex ngue-se após 5
(cinco) anos contados:
§ 2º A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua
cons tuição defini va.
§ 3º A prescrição se interrompe:
III - por qualquer ato judicial que cons tua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito
pelo devedor. (Redação dada pela Lei nº 1461/2009)
CAPÍTULO V
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Seção I
Autoridades Fiscais
Art. 67. Autoridades Fiscais são as que têm competência, atribuições e jurisdição definidas em LEI,
regulamento ou regimento.
regulamento ou regimento.
Art. 68. Compete ao Órgão Fazendário Municipal, pelo seu setor próprio, orientar em todo o Município a
aplicação das leis tributárias, dar-lhes interpretação, dirimir-lhe as dúvidas e omissões e expedir Atos
Norma vos, Regulamentos, Resoluções, Ordens de Serviços e as demais instruções necessárias ao
esclarecimento dos atos decorrentes dessas a vidades.
Art. 69. Todas as funções referentes a lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização dos tributos
municipais, aplicação de sanções por infração de disposição desta LEI, bem como, as medidas de
prevenção e repressão à fraudes serão exercidas pelos setores próprios do Órgão Fazendário Municipal,
segundo as atribuições constantes da LEI que estabelece o sistema administra vo do governo municipal e
do respec vo regimento, se houver.
Seção II
Fiscalização
Art. 70. A fiscalização direta dos impostos, taxas e contribuições de melhoria compete ao Órgão
Fazendário Municipal e aos fiscais de tributos municipais, e a indireta às autoridades administra vas e
judiciais, e aos demais órgãos da administração municipal na forma e condições estabelecidas no Código
de Processo Civil e Código Judiciário.
Art. 71. Os servidores municipais incumbidos da fiscalização quando, no exercício de suas funções,
comparecerem ao estabelecimento do sujeito passivo, lavrarão obrigatoriamente termos circunstanciados
de início e de conclusão da verificação fiscal realizada, nos quais consignarão o período fiscalizado, bem
como a execução dos trabalhos, a relação dos livros e documentos examinados, as conclusões a que
chegará, e tudo mais que for de interesse para a fiscalização.
§ 1º Os termos serão lavrados no livro fiscal correspondente ao imposto devido, e, na sua falta, em
documentos à parte, emi do em duas vias, uma das quais será assinada pelo contribuinte ou seu
preposto.
Art. 72. São obrigados a exibir documentos e livros fiscais e comerciais rela vos aos impostos, a prestar
informações solicitadas pelo fisco e não embaraçar a ação fiscal:
I - o sujeito passivo e todos os que par ciparem das operações sujeitas aos impostos;
II - os serventuários de o cio;
lucra va;
VIII - todos os que, embora não sujeitos ao imposto, prestam serviços considerados como etapas do
processo de geração do crédito tributário.
Seção III
Dívida A va
Art. 73. Cons tuem dívida a va do Município os créditos tributários provenientes dos tributos e multas
de qualquer natureza, previstos nesta LEI, no Código de Posturas, no Código de Obras e/ou Edificações ou
das taxas de serviços industriais e tarifas ou preços de serviços públicos, desde que regularmente inscritos
no órgão competente, depois de esgotados os prazos estabelecidos para pagamento ou de decisão em
processo regular, transitada em julgado.
Art. 74. Para todos os efeitos legais, considera-se como inscrita a dívida registrada em livros, pografados
ou processados eletronicamente, man dos pelo Órgão Fazendário Municipal.
Art. 75. O termo de inscrição da dívida a va auten cado pela autoridade competente, indicará
obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo o caso, dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, os seus
domicílios;
Parágrafo único. A cer dão conterá, além dos requisitos deste ar go, a indicação do livro de inscrição.
Art. 76 A dívida regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez e tem efeito de prova pré-
cons tuída.
Parágrafo único. A presunção, a que se refere este ar go, é rela va e pode ser ilidida por prova
inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou de terceiros a quem aproveite.
Art. 76. A dívida regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez e tem efeito de prova pré-
cons tuída.
§ 1º A presunção, a que se refere este ar go, é rela va e pode ser ilidida por prova inequívoca, a
cargo do sujeito passivo ou de terceiros a quem aproveite.
§ 2º Uma vez inscritos os débitos em Dívida A va, o Município divulgará a relação dos devedores nela
inscrito, com menção dos valores devidos, dela excluindo apenas os créditos que tenham a exibilidade
suspensa nos termos da legislação tributária aplicável.
II - a cobrança administra va de créditos tributários possa também ser efetuada por intermédio de
ins tuição financeira;
III - sejam fornecidos aos órgãos de proteção ao crédito informações a respeito dos créditos
tributários ou não da Fazenda Pública Municipal, inscritos na dívida a va. (Redação dada pela Lei nº
1461/2009)
Art. 77. Serão consideradas legalmente prescritos os débitos inscritos em Dívida A va, não ajuizados,
decorridos 5 (cinco) anos, contados da data da inscrição.
Art. 78. As dívidas rela vas ao mesmo devedor, quando conexas ou consequentes, poderão ser reunidas
em um só processo.
Art. 79. O recebimento de créditos tributários constantes de cer dões já encaminhadas para cobrança
execu va, será feito exclusivamente à vista de guias de recolhimento expedidas pelos escrivães ou
procuradores.
Parágrafo único. As guias de recolhimento, de que trata este ar go, serão datadas e assinadas pelo
emitente e conterão obrigatoriamente:
VI - as custas judiciais;
Art. 80. Encerrado o procedimento administra vo para recebimento do crédito tributário, o órgão
competente providenciará a inscrição dos débitos fiscais, por contribuinte.
§ 1º Antes da inscrição do débito fiscal em dívida a va, poderá o contribuinte requerer o seu
parcelamento para pagamento em até 6 (seis) parcelas mensais.
§ 3º As multas por infração de leis e regulamentos municipais, serão consideradas como dívida a va e
imediatamente inscritas, assim que findar o prazo para interposição de recurso ou quando interposto não
ob ver provimento.
§ 4º Para a dívida a va, de que tratam os parágrafos anteriores deste ar go, desde que legalmente
inscrita, será extraída imediatamente a respec va cer dão a ser encaminhada à cobrança execu va.
§ 5º Extraída a cer dão de inscrição do débito em dívida a va, cessa a possibilidade de sua cobrança
administra va.
Art. 81 A dívida a va proveniente do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, bem
como, das taxas arrecadadas juntamente com este, serão cobradas amigavelmente até 300 (trezentos)
dias após o término do exercício financeiro a que se referir.
Parágrafo único. Findo o prazo previsto neste ar go, a dívida será encaminhada para cobrança
execu va, à medida em que forem sendo extraídas as cer dões.
Art. 81.Sem prejuízo de sua execução, a dívida a va proveniente do Imposto sobre a Propriedade Predial
e Territorial Urbana, bem como, das taxas arrecadadas juntamente com este, serão, cintes, cobradas
amigavelmente no exercício financeiro a que se referir.
Parágrafo único. Esgotado a cobrança amigável prevista neste ar go, a dívida será encaminhada para
cobrança execu va, observadas as prescrições desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 1461/2009)
Art. 82. Ressalvados os casos de autorização legisla va não se efetuará o recebimento de créditos
inscritos em dívida a va com dispensa de multas, juros de mora e correção monetária.
Parágrafo único. Verificada, a qualquer tempo, a inobservância do disposto neste ar go, fica o
funcionário responsável obrigado, além da pena disciplinar a que es ver sujeito, a recolher aos cofres
municipais o valor da quan a que houver dispensado.
Art. 83. É solidariamente responsável com o servidor quanto à reposição das quan as rela vas à
redução, à multa e aos juros de mora mencionado no ar go anterior, a autoridade superior que autorizar
ou determinar aquelas concessões, salvo se o fizer em cumprimento de mandado judicial.
Art. 84 A Inscrição, a cobrança amigável e a expedição da cer dão da dívida a va competem ao Órgão
Fazendário Municipal.
Parágrafo único. Encaminhada a cer dão da dívida a va para a cobrança execu va, cessará a
competência do órgão fazendário para agir ou decidir quanto a ela, cumprindo-lhe, entretanto, prestar as
informações solicitadas pelo órgão encarregado da execução e pelas autoridades judiciárias.
Art. 84. A inscrição, a cobrança amigável e a expedição da cer dão da dívida a va competem ao Orgão
Fazendário Municipal.
§ 1º Encaminhada a cer dão da dívida a va para a cobrança execu va, cessará a competência do
órgão fazendário para agir ou decidir quanto a ela, compe ndo ã Procuradoria Geral do Município a ação
de execução judicial para sua cobrança, devendo ser proposta no prazo de até 60 (sessenta) dias contados
do recebimento da cer dão da dívida a va.
§ 2º É faculta va a cobrança judicial dos créditos da Fazenda Pública Municipal inscritos em dívida
a va, embora passíveis de prescrição, cujo montante em valor atualizado, dentre os débitos ainda não
ajuizados, por sujeito passivo, seja igual ou inferior a:
I - R$ 300,00 (trezentos reais), quando se tratar de crédito tributário; (Redação dada pela Lei nº
1611/2011)
I - R$ 500,00 (quinhentos reais), quando se tratar de crédito tributário; (Redação dada pela Lei nº
1758/2013)
II - R$ 500,00 (quinhentos reais), quando se tratar de crédito não tributário. (Redação dada pela Lei nº
1611/2011)
II - R$ 1000,00 (mil reais), quando se tratar de crédito não tributário. (Redação dada pela Lei nº
1758/2013)
§ 5º Os valores referidos neste ar go serão atualizados mediante a adoção dos mesmos critérios
u lizados pela Secretaria de Finanças e Orçamento para atualização dos valores expressos em reais na
legislação tributária.
§ 6º Se ao tempo da decisão que ordenar o arquivamento dos autos em ação de execução fiscal, em
razão da não localização do devedor ou de bens sobre os quais possa recair a penhora, ver decorrido o
prazo prescricional, é facultado à Procuradoria Geral do Município requerer cio juiz o reconhecimento da
Art. 85. Aplica-se à Divida a va do Município o que dispõe a LEI Federal nº 6.830, de 22 de setembro de
1980 e suas modificações posteriores.
Seção IV
Cer dão Nega va
Art. 86.A prova de quitação dos tributos municipais será feita, quando exigível, por Cer dão Nega va,
expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à
iden ficação de sua pessoa, domicílio tributário, ramos de negócio ou a vidade, localização e
caracterização do imóvel, inscrição no Cadastro Fiscal, quando for o caso, e o fim a que se des na a
cer dão.
§ 1º A cer dão nega va, tratando-se do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana,
será expedida por imóvel, conforme sua inscrição junto ao Cartório de Registro de Imóveis.
§ 2º A cer dão nega va será expedida nos termos em que tenha sido requerida e no prazo máximo
de 3 (três) dias da entrada do requerimento no órgão competente.
Art. 87. A cer dão nega va expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública é
considerada nula de pleno direito e responsabilizará pessoalmente o funcionário que a expedir pelo
crédito tributário e juros de mora acrescidos.
Parágrafo único. O disposto neste ar go não exclui a responsabilidade criminal e funcional que no
caso couber.
Art. 88. É assegurado a qualquer pessoa o direito de requerer, às repar ções públicas municipais,
cer dões para defesa de direitos e esclarecimentos de situações.
Art. 89. As cer dões nega vas a tributos anuais terão validade de 06 (seis) meses, as demais de 30
(trinta) dias.
Parágrafo único. Nos casos de débitos parcelados, a cer dão, embora posi va, poderá, dentro das
validades deste ar go, ter efeito de nega va.
CAPÍTULO VI
SISTEMA TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO
Seção I
Disposições Gerais
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
Art. 90.
que não cons tua sanção de ATO ilícito, ins tuída em LEI e cobrada mediante a vidade administra va
vinculada.
Art. 91. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respec va
obrigação, sendo irrelevante para qualificá-la:
§ 1º Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independentemente de
qualquer a vidade específica, rela va ao contribuinte.
§ 2º Taxa é o tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a u lização
efe va ou potencial do serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou posto a sua
disposição; não podendo ter base de cálculo própria de impostos.
§ 3º Contribuição de Melhoria é o tributo ins tuído para fazer face ao custo de obras públicas de que
decorra valorização imobiliária.
Seção II
Tributos Municipais
I - impostos:
LEI complementar.
II - Taxas:
Parágrafo único. Os serviços públicos a que se refere o inciso II, "b", deste ar go, consideram-se:
III - divisíveis, quando susce veis de u lização, por parte de cada um dos seus usuários.
CAPÍTULO VII
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Limitação da Competência Tributária
Art. 95. Por força de disposições cons tucionais, são imunes aos impostos municipais:
I - o patrimônio, a renda ou os serviços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
III - o patrimônio, renda ou serviços dos par dos polí cos, inclusive suas fundações, das en dades
sindicais dos trabalhadores, das ins tuições de educação e assistência social, sem fins lucra vos,
atendidos os requisitos do ar go seguinte;
IV - o livro, o jornal e os periódicos, assim com o papel des nado à sua impressão.
§ 1º O disposto no inciso I deste ar go é extensivo às autarquias e às fundações ins tuídas e man das
pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados à suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes.
Art. 96. O disposto no inciso III do ar go anterior é subordinado à observância dos seguintes requisitos,
pelas en dades nele referidas:
I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a tulo de lucro ou
par cipação no resultado;
II - aplicarem integralmente no País, os seus recursos, na manutenção dos seus obje vos
ins tucionais;
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros reves dos de formalidades legais e
capazes de assegurar sua exa dão.
§ 3º A exigência prevista no inciso II deste ar go, poderá ser dispensada, a critério do órgão julgador
do processo, de reconhecimento da Imunidade, quando o requerente for sediado no Município.
TÍTULO II
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
II - sobre a transmissão inter-vivos, a qualquer tulo, por ATO oneroso, de bens imóveis;
CAPÍTULO II
Seção I
Fato Gerador
Art. 98.O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana tem como fato gerador a
propriedade, o domínio ú l ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão sica como definida
na LEI civil, localizado na zona urbana do município.
§ 1º Entende-se por zona urbana do município toda área assim definida por ATO da administração
municipal nos termos da LEI per nente.
§ 2º É também considerada como zona urbana a área urbana ou de expansão urbana, constante de
loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, des nados à habitação, à indústria ao comércio ou a
prestação de serviços, observada a legislação federal que regula a espécie.
§ 3º Na zona urbana definida neste ar go, deverá ser observado o requisito mínimo da existência de
pelo menos 2 (dois) dos melhoramentos constantes dos incisos seguintes, construídos ou man dos pelo
poder público:
II - abastecimento d`água;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima, de três quilômetros do imóvel
considerado.
Art. 99. A incidência, sem prejuízo das cominações cabíveis, independem do cumprimento de quaisquer
exigências legais, regulamentares ou administra vas.
Seção II
Base de Cálculo
Art. 101. A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, apurado e atualizado, anualmente.
I - quanto ao prédio:
a) o padrão ou po de construção;
b) a área construída;
c) o valor unitário do metro quadrado;
d) o estado de conservação;
e) os serviços públicos ou de u lidade pública existentes na via ou logradouro;
f) o índice de valorização do logradouro ou quadra em que es ver situado o imóvel;
g) o preço do imóvel nas úl mas transações de compra e venda realizadas nas quadras próximas ao
imóvel, segundo o mercado imobiliário local;
h) a des nação do imóvel;
i) quaisquer outros dados informa vos ob dos pelo órgão competente.
II - quanto ao terreno:
I - o dos bens móveis, man dos em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua
u lização, exploração, aformoseamento ou comodidade;
Art. 102 O valor venal dos imóveis será apurado com base na Planta de Valores dos Terrenos e Tabela de
Preços de Construções aprovadas anualmente pela Câmara Municipal, e calculado na forma do anexo IV
desta LEI.
O valor venal dos imóveis será apurado com base na Planta de Valores dos Terrenos e Tabela de
Art. 102.
Preços de Construções aprovadas anualmente pela Câmara Municipal. (Redação dada pela Lei nº
1378/2008)
Parágrafo único. O valor venal das glebas localizadas na zona rural do município será atribuído por
uma comissão, nomeada pelo Chefe do Poder Execu vo.
§ 1º Considera-se gleba, a porção de terras con nua com área de mais de 10.000 (dez mil) metros
quadrados, situada na zona urbana e expansão urbana do Município. (Redação acrescida pela Lei nº
1115/2005)
§ 1º Entende-se por gleba a porção de terras que não tenha sido subme da a parcelamento sob a
égide da Lei nº 6.766/79, que dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano. (Redação dada pela Lei nº
2097/2017)
§ 2º O valor venal dos terrenos e glebas localizados na zona rural do município, para efeito de cálculo
do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis e diretos a eles rela vos (ISTI), por ato oneroso inter
vivos, será atribuído por comissão previamente (Redação acrescida pela Lei nº 1115/2005)
Art. 103 A planta e tabela de que tratam o ar go anterior serão elaboradas e revistas anualmente por
comissão própria composta de até 5 (cinco) membros, a ser cons tuída pelo Chefe do Poder Execu vo.
Art. 103. A planta e tabela de que tratam o ar go anterior serão elaboradas e revistas anualmente por
comissão própria composta de até 5 (cinco) membros, a ser cons tuída pelo Chefe do Poder Execu vo.
Parágrafo único. Incorrendo a aprovação da lei de que trata o ar go 102, será adotada, por Ato do
Poder Execu vo, a mesma base de cálculo do IPTU do exercício anterior, atualizada monetariamente com
base na variação anual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, da Fundação Ins tuto Brasileiro
de Geografia e Esta s ca - IBGE ou outro índice que venha a subs tuí-lo. (Redação dada pela Lei nº
1461/2009)
Seção III
Cálculo do Imposto
Art. 104. O imposto será calculado aplicando-se as seguintes alíquotas sobre o valor da base de cálculo:
I - para os imóveis edificados - 0,25 % (zero vírgula vinte e cinco por cento);
II - para os imóveis não edificados - 1,5% (um e meio por cento). (Redação dada pela Lei nº
1208/2006)
III - Chácaras não edificadas - 1,0 % (um por cento). (Revogado pela Lei nº 1461/2009)
Parágrafo único. Com base nos ar gos 6º e 7º da LEI nº 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da
Cidade, poderá o Poder Execu vo Ins tuir a alíquota progressiva para Imposto Predial e Territorial
Urbano, a ser regulamentada por legislação específica.
Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto nesta seção, aplicam-se aos imóveis discriminados nos
incisos I e II deste ar go, o disposto no § 2º do ar go 12 do Plano Diretor Democrá co de Senador
Canedo aprovado pela Lei Municipal nº 1317, de 28 de dezembro de 2007, e no ar go 4º da Lei de
Zonecimento, Uso e Ocupação do Solo do Município, Lei Complementar nº 1.379, de 19 de dezembro de
2008. (Redação dada pela Lei nº 1461/2009)
Seção IV
Sujeito Passivo
Art. 105. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o tular do seu domínio ú l ou o seu
possuidor a qualquer tulo.
I - cedidos gratuitamente para uso da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios, dos
Municípios ou de suas autarquias e fundações;
III - Pertencentes a aposentados, pensionistas, viúvos (as), deficientes sicos, desde que percebam
seus proprietários renda mensal familiar de até um salário mínimo e que possuam um único imóvel para
residência de sua família;
comprovadas, desde que a soma da renda mensal do(a) requerente e de mais alguém que tenha direito
sobre o imóvel, não ultrapassa 02 (dois) salários mínimos e seja seu único imóvel no Município para
moradia de sua família; (Redação dada pela Lei nº 2216/2019)
V - Considerados como de proteção ambiental, devidamente reconhecidos por ato do Execu vo, após
parecer da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, na forma e condições estabelecidas em Regulamento.
(Redação acrescida pela Lei nº 1115/2005)
§ 2º As isenções previstas nos incisos III, IV, V e VI, dependerão de prévio reconhecimento da autoridade
fazendária municipal. (Redação dada pela Lei nº 1461/2009)
§ 2º As isenções previstas nos incisos III, IV, V e VI, dependerão de prévio reconhecimento da
autoridade fazendária municipal, bem como de laudo médico atestando a existência da doença
incapacitante. (Redação dada pela Lei nº 1758/2013)
§ 4º O contribuinte isento do imposto deverá apresentar a cada 04 (quatro) anos, até 31 (trinta e um)
de outubro, a documentação exigida pelo Poder Execu vo, para con nuar usufruindo dos bene cios
previstos nos incisos III e V deste ar go, sob pena de perda da isenção. (Redação acrescida pela Lei nº
1461/2009)
Art. 106. Os créditos tributários, rela vos ao imposto e às taxas que a ele acompanham, sub-rogam-se
dos respec vos adquirentes, salvo conste do tulo a prova sub-quitação.
I - o adquirente ou remitente, pelos tributos rela vos aos bens adquiridos ou remidos;
II - o sucessor a qualquer tulo e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo "de cujus" até a data
da par lha ou adjudicação, limitada a esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da
meação;
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo "de cujus" a data da abertura da cessão.
Seção V
Lançamento
Art. 108 O lançamento do imposto é anual e será feito um para cada imóvel com economia
independente, com base nos elementos existentes no Cadastro Imobiliário.
Art. 108. O lançamento do imposto é anual e será feito um para cada imóvel com economia
independente, com base nos elementos existentes no Cadastro Imobiliário.
Art. 109. No caso de condomínio, figurará o lançamento em nome de cada um dos condôminos, na
proporção de sua parte e, sendo esses desconhecidos em nome do condomínio.
§ 4º Quando o imóvel es ver sujeito a inventário, figurará o lançamento em nome do espólio e, feita
a par lha, será transferido para os nomes dos sucessores, os quais se obrigam a promover a transferência
perante o órgão do município, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da par lha ou da adjudicação.
§ 5º Os Imóveis pertencentes a espólio, cujo inventário, esteja sobrestado, serão lançados em nome
do mesmo, o qual responderá pelo tributo até que, julgado o inventário se façam as necessárias
modificações.
§ 6º O lançamento dos imóveis pertencentes á massa falida, ou sociedade em liquidação, será feito
em nome das mesmas, mas a no ficação será endereçada aos seus representantes legais, anotando-se os
nomes e endereços nos registros.
§ 7º Em nenhuma hipótese o valor do imposto lançado será inferior a 1,5 (uma e meia) UFM vigente à
data do lançamento. (Redação acrescida pela Lei nº 1461/2009)
Art. 110. Considera-se regularmente efetuado o lançamento com a entrega da no ficação a qualquer das
pessoas indicadas nos ar gos 103 e 105 ou a seus repostos.
§ 3º O edital poderá ser feito globalmente para todos os imóveis que se encontram na situação
prevista no parágrafo anterior.
Seção VI
Pagamento
Art. 111 O imposto será pago de uma só vez ou parceladamente, na forma, local e prazo previsto na
no ficação.
Art. 111. O imposto será pago de uma só vez ou parceladamente, na forma, local e prazo previsto no
Calendário Fiscal baixado pelo Secretário de Finanças e Orçamento. (Redação dada pela Lei nº 1758/2013)
§ 1º O contribuinte que optar pelo pagamento em quota única, gozará de um desconto de 10% (dez
por cento) sobre o crédito tributário, se o pagamento for efetuado até o seu vencimento.
§ 1º O contribuinte que optar pelo pagamento em quota única, gozará de um desconto de 20% (vinte
por cento) sobre o crédito tributário, se o pagamento for efetuado até o seu vencimento; (Redação dada
pela Lei nº 2097/2017)
§ 2º O pagamento em quota única sem desconto e sem nenhum acréscimo, poderá ser efetuado até
um mês após o vencimento.
§ 3º O pagamento em até 08 (oito) parcelas incidirá juros de 1% (um por cento) no mês e as parcelas
respec vas terão seus valores atualizados monetariamente pela Unidade Fiscal do Município - UFM.
§ 4º Não será admi do o pagamento da prestação posterior sem prova de quitação da anterior.
Seção VII
Revisão de Lançamento
Art. 112. O lançamento, feito regularmente e após no ficado ao sujeito passivo, só poderá ser alterado
em virtude:
Art. 113.Far-se-á ainda revisão de lançamento sempre que se verificar erro na fixação do valor venal ou
da base tributária, ainda que os elementos indu vos dessa fixação hajam sido apurados diretamente pelo
fisco.
Art. 114.Uma vez revisto o lançamento com obediência às normas e exigências previstas nos ar gos
anteriores, será reaberto prazo de 20 (vinte) dias ao sujeito passivo, para efeito do pagamento do tributo
ou da diferença deste, sem acréscimo de qualquer penalidade.
Seção VIII
Reclamação Contra o Lançamento
Art. 116.A reclamação será apresentada no órgão competente em requerimento escrito, obedecidas as
formalidades regulamentares e assinada pelo próprio contribuinte ou por quem dele fizer as vezes ou
ainda por procurador legalmente nomeado, observando-se o prazo de 20 (vinte) dias, contados da ciência
na no ficação de que trata o ar go 110.
Art. 117. A reclamação, apresentada dentro do prazo previsto no ar go anterior terá efeito suspensivo
quando:
Parágrafo único. O contribuinte que ver sua reclamação indeferida corresponderá pelo pagamento
de multas e outras penalidades já incidentes sobre o tributo.
Seção IX
Cadastro Imobiliário
Todos os imóveis, inclusive os que gozarem de imunidade ou isenção, situados na zona urbana
Art. 118.
do Município como definida nesta LEI, deverão ser inscritos pelo contribuinte ou responsável no Cadastro
Imobiliário.
Art. 119. Em se tratando de imóvel pertencente ao poder público, a inscrição será feita, de o cio, pela
autoridade responsável pelo controle dos bens patrimoniais do Município.
Art. 120. A inscrição dos imóveis que se encontrarem nas situações previstas nos parágrafos 4º, 5º e 6º
do ar go 109 será feita pelo inventariante, síndico ou liquidante conforme o caso.
Art. 121. A fim de efe var a inscrição no Cadastro Imobiliário é o responsável obrigado a comparecer aos
órgãos competentes do Município, munido de tulo de propriedade ou de compromisso de compra e
venda, para as necessárias anotações.
Parágrafo único. A inscrição deverá ser efetuada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do
registro da escritura defini va ou averbação de promessa de compra e venda do imóvel.
Art. 122. Em caso de li gio sobre o domínio do Imóvel, a ficha de inscrição mencionará tal circunstância,
bem como os nomes dos li gantes e dos possuidores do imóvel, a natureza do feito, o juízo e cartório por
onde correr a ação.
Parágrafo único. Incluem-se também, na situação prevista neste ar go, o espólio, a massa falida, e as
sociedades em liquidação.
Art. 123. Em se tratando de área loteada ou remanejada, cujo loteamento ou remanejamento houver
sido licenciado pela administração municipal, fica o responsável obrigado, além da apresentação do tulo
de propriedade, a entrega ao órgão cadastrador de uma planta completa, em escala que permita a
anotação dos desdobramentos, logradouros, das quadras e dos lotes, área total, áreas cedidas ao
patrimônio municipal, as áreas compromissadas e as áreas alienadas.
Art. 124. Deverão ser obrigatoriamente comunicadas ao órgão cadastrador, no prazo de 30 (trinta) dias,
todas as ocorrências verificadas com relação ao imóvel, que possam afetar a base de cálculo e a
iden ficação do sujeito passivo da obrigação tributária.
Art. 125. Os Cartórios de Notas e de Registro de imóveis ficam obrigados a exigir, sob pena de
responsabilidade, na forma do ar go 134, inciso VI do Código Tributário Nacional, cer dão nega va de
tributos municipais, cer dão de aprovação de loteamento, e ou, de remanejamento de área, para efeito
de lavratura do instrumento de transferência ou venda do imóvel, bem como, enviar ao Órgão Fazendário
Municipal, ação mensal das escrituras de imóveis registrados, efetuadas no período, até o 15º (décimo
quinto) dia do mês subsequente.
Seção X
Penalidades
Art. 126 As alíquotas fixadas no ar go 104 serão acrescidas de 25% (vinte e cinco por cento), quando o
imóvel, situado em logradouro pavimentado dotado de meio-fio, não dispuser de passeio.
Parágrafo único. A penalidade prevista neste ar go será imposta, automa camente, no ATO do
lançamento, após um ano de vigência desta LEI, prazo em que todos os contribuintes infratores deverão
ser no ficados.
Art. 126. Pelo descumprimento de normas rela vas às obrigações acessórias relacionadas ao Imposto
Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU serão aplicadas as seguintes multas formais:
I - 1,50 (uma e meia) UFM àqueles que deixarem de proceder o cadastramento do imóvel de sua
propriedade no cadastro próprio do município;
II - de 2,00 (duas) UFM aos que deixarem de proceder às alterações no cadastro imobiliário, na forma
prevista na legislação tributária municipal.
§ 1º A critério da repar ção competente, as multas previstas nos incisos I e II deste ar go, poderão
ser cobradas em conjunto com o IPTU do exercício seguinte ao em que ocorreu a infração, quando a
alteração cadastral for efetuada por inicia va da repar ção competente ou a requerimento do
interessado.
§ 2º Em se tratando e imóvel já edificado, a cobrança das multas previstas nos incisos I e II poderá ser
dispensada desde que a alteração seja efetuada por inicia va do contribuinte e acompanhada do Alvará
de construção.
§ 3º As alíquotas fixadas no ar go 104 serão acrescidas de 10% (dez por cento), quando o imóvel,
situado em logradouro pavimentado dotado de meio-fio, não dispuser de passeio. (Redação dada pela Lei
nº 1208/2006)
Art. 127. Os débitos não pagos nos prazos regulamentares ficam sujeitos às penalidades previstas no
ar go 311 desta LEI.
Seção XI
Disposições Especiais
Art. 128. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana cons tui ônus real e acompanha o
imóvel em todos os casos de transmissão da propriedade ou de direitos reais a ele rela vos.
Art. 129. O Imposto não incidirá sobre os imóveis considerados como reserva legais existentes no
perímetro urbano, nos termos da legislação per nente sobre o meio ambiente.
Art. 131. Para os efeitos deste imposto, consideram-se não edificados os imóveis:
a) área total edificada maior que 5% (cinco por cento) da área de terreno, para terrenos até 500
(quinhentos) metros quadrados.
b) área total edificada maior que 7% (sete por cento) da área de terreno, para terrenos maiores de
500 (quinhentos) metros quadrados e até 1000 (um mil) metros quadrados.
c) área total edificada igual ou maior que 100 (cem) metros quadrados, para os terrenos maiores
que 1000 (mil) metros quadrados. (Redação acrescida pela Lei nº 1461/2009) (Revogado pela Lei nº
1703/2013)
Parágrafo único. O disposto no inciso III deste ar go não se aplica às edificações de natureza
residencial que sejam u lizadas para moradia. (Redação acrescida pela Lei nº 2216/2019)
Art. 132 Ressalvadas as hipóteses do ar go anterior, considera-se bem imóvel edificado, para os efeitos
desta LEI, o equipamento, a construção ou edificação permanente que sirva para habitação, uso, recreio,
ou exercício de qualquer a vidade, seja for a sua forma ou des no, bem como suas unidades ou
Art. 132.Ressalvadas as hipóteses do ar go anterior, considera-se bem imóvel edificado, para os efeitos
desta Lei, o equipamento, a construção ou edificação permanente que sirva para habitação, uso, recreio
ou exercício de qualquer a vidade, seja qual a sua forma ou des no, bem como suas unidades ou
dependências com economia autônoma, mesmo que localizada em um único lote.
Parágrafo único. Para os efeitos de incidência do imposto, previsto neste Capítulo, o bem imóvel será
classificado como:
I - EDIFICADO, bem imóvel no qual exista edificação u lizável para habitação ou para o exercício de
qualquer a vidade, seja qual for a sua denominação, forma ou des no, desde que não compreendido nas
situações previstas nos incisos seguintes;
II - NÃO EDIFICADO, bem imóvel sem edificação e no qual haja construção paralisada ou em
andamento; interditada; condenada, em ruína ou em demolição e que seja de natureza temporária,
provisória ou possa ser removida do local sem danificação ou modificação;
III - GLEBA, imóvel não edificado, cons tuído de porção de terras con nua com área igual ou superior
a 3.000 (três mil) metros quadrados, situado na zona urbana e expansão urbana do Município. (Redação
dada pela Lei nº 1461/2009)
III - GLEBA, imóvel com ou sem edificação, cons tuído de porção de terras con nua com área igual ou
superior a 3.000 (três mil) metros quadrados, situado na zona urbana e expansão urbana do Município.
(Redação dada pela Lei nº 1883/2015) (Revogado pela Lei nº 2097/2017)
Art. 133. Será exigida cer dão nega va do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, nos
seguintes casos:
II - remanejamento de áreas;
CAPÍTULO III
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS
Seção I
Fato Gerador
Art. 134. O Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis incide sobre a transmissão de bens imóveis,
mediante ATO oneroso, "inter vivos" e tem como fato gerador:
I - a transmissão, a qualquer tulo, da propriedade ou, do domínio ú l de bens imóveis, por natureza
ou por acessão sica, conforme definidos no Código Civil;
II - a transmissão, a qualquer tulo, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de
garan a;
III - a cessão de direitos rela vos às transmissões referidas nos incisos anteriores.
Seção II
Incidência
II - dação em pagamento;
III - permuta;
a) nas par lhas efetuadas em virtude de dissolução da sociedade conjugal ou morte quando o
a) nas par lhas efetuadas em virtude de dissolução da sociedade conjugal ou morte quando o
cônjuge ou herdeiro receber, dos imóveis situados no Município, quota-parte cujo valor seja maior do que
o da parcela que lhe caberia na totalidade desses imóveis;
b) nas divisões para ex nção de condomínio de imóvel, quando for recebida por qualquer
condômino, quota-parte material, cujo valor seja maior do que o de sua quota parta ideal.
VIII - mandato em causa própria e seus subestabelecimentos, quando o instrumento con ver os
requisitos à compra e venda;
X - enfiteuse e subenfiteuse;
XIX - qualquer ATO judicial ou extrajudicial "inter vivos" não especificado neste ar go, que importe ou
se resolva em transmissão, a tulo oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão sica, ou de direitos
reais sobre o imóvel, exceto os de garan a;
III - na retrocessão;
IV - na retrovenda.
II - a permuta de bens imóveis, por outros quaisquer bens fora do território do Município;
III - a transação em que seja reconhecido direito que implique transmissão de imóvel ou de direitos a
ele rela vos.
Seção III
Isenções
I - a ex nção do usufruto, quando o seu ins tuidor tenha con nuado dono da nua-propriedade;
III - a indenização de benfeitorias pelo proprietário ao locatário, aquelas de acordo com a LEI civil;
Parágrafo único. A isenção prevista no inciso V somente será reconhecida, caso a propriedade rural
tenha uma reserva florestal legal, compa vel com a legislação federal per nente.
I - A ex nção do usufruto, quando o seu ins tuidor tenha con nuado dono da núa - propriedade;
casamento;
III - A indenização de benfeitorias pelo proprietário ao locatário, consideradas aqueles de acordo com
a lei civil;
V - As áreas consideradas como de reserva florestal legal, em cada propriedade rural com registro
formalizado no Cadastro Ambiental Rural (CAR) previsto na legislação federal e estadual; (Redação dada
pela Lei nº 1825/2014)
VII - A transmissão de terrenos, inseridos em Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) nos termos do
ar go 45 da Lei Municipal nº 1379 de 19 de dezembro de 2008, des nados a projetos de habitação
popular.
§ 1º A isenção prevista no inciso V somente será conhecida, caso a propriedade rural tenha uma
reserva florestal legal, compa vel com a legislação federal per nente.
§ 2º A isenção de que trata o inciso VII terá validade de três (3) anos, após o qual não sendo
executado o projeto de habitação popular o imposto será exigido. com os encargos legais previstos na
legislação tributária.
a) Habitação popular: imóvel edificado com área total de construção não superior a 70m² (setenta
metros quadrados) e área de terreno não superior às condições estabelecidas nos § 3º e 4º do ar go 10
da Lei Municipal nº 1377/2008 (Lei de Parcelamento);
b) Zona Especial de Interesse Social - ZEIS: parcela de área urbana definida por Lei Municipal
des nada predominantemente à moradia de população de baixa renda e sujeita a regras específicas de
parcelamento, uso e ocupação do solo;
c) Assentamentos irregulares: ocupações inseridas em parcelamentos informais ou irregulares.
localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, u lizadas predominantemente para fins de moradia;
d) Área urbana: parcela do território con nua ou não, incluída no perímetro urbano por Lei Municipal
e) Terreno des nado a habitação popular: é o imóvel não edificado com área total não superior as
condições estabelecidas nos § 3º e 4º do ar go 10 da Lei Municipal nº 1377/2008 (Lei de Parcelamento).
(Redação dada pela Lei nº 1439/2009)
Seção IV
Não Incidência
I - nas transmissões de bens Imóveis em que figurem como adquirentes a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, vedação que, rela vamente à aquisição de bens vinculados às suas finalidades
essenciais ou delas decorrentes é extensivo ainda às autarquias e fundações ins tuídas e man das pelo
Poder Público;
II - nas transmissões em que figurem como adquirentes os par dos polí cos, inclusive suas
fundações, as en dades sindicais de trabalhadores, as ins tuições de educação e de assistência social,
sem fins lucra vos, de bens imóveis relacionados com suas finalidades essenciais, desde que atendidos os
requisitos estabelecidos no ar go 98 desta LEI;
IV - nas transmissões em que figurem como adquirente igreja de qualquer culto, de bens imóveis
relacionados exclusivamente com o templo.
§ 1º Considera-se caracterizada a a vidade preponderante, referida no inciso III do caput deste ar go,
quando mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 24
(vinte e quatro) meses anteriores e nos 24 (vinte e quatro) meses subsequentes à aquisição, decorrer de
vendas, administração ou dos direitos de imóveis.
§ 3º Se a pessoa jurídica adquirente encerrar suas a vidades antes dos prazos estabelecidos no § 1º
deste ar go, o termo final do período de apuração da a vidade preponderante coincidirá com a data de
encerramento. (Redação acrescida pela Lei nº 1758/2013)
cons tu vo da pessoa jurídica adquirente, tomar-se-á devido o imposto nos termos da Lei vigente à data
da aquisição, sobre o valor do bem ou direito, nesta data, com os acréscimos legais. (Redação acrescida
pela Lei nº 1758/2013)
Seção V
Contribuinte e Responsável
Art. 138. O imposto é devido pelo adquirente ou cessionário do bem imóvel e do direito a ele rela vo.
Seção VI
Base de Cálculo
Art. 139 A base de cálculo do imposto é o valor pactuado no negócio jurídico, ou o valor venal atribuído
ao imóvel ou ao direito transmi do, periodicamente atualizado pelo Município, se esse for maior.
Art. 139 A base de calculo do imposto é o valor pactuado no negocio jurídico ou valor venal atribuído em
pauta de valores fixada em ato do Execu vo ou do direito transmi do, periodicamente atualizado pelo
Município, adotando-se o maior e que mais se aproxime ao real valor de mercado do bem ou direito
transmi ndo. (Redação dada pela Lei nº 1115/2005)
A base de cálculo do imposto é o valor pactuado no negócio jurídico, ou o valor venal atribuído
Art. 139.
ao imóvel ou ao direito transmi do, periodicamente atualizado pelo Município, se esse for maior.
(Redação dada pela Lei nº 1461/2009)
§ 4º Nas rendas expressamente cons tuídas sobre imóveis, a base de cálculo será o valor do negócio,
§ 5º Na concessão real de uso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico, ou 40% (quarenta
por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior.
§ 6º No caso de cessão de direitos de usufruto, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico, ou
70% (setenta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior.
§ 7º No caso de acessão sica, a base de cálculo será o valor da indenização, ou o valor da fração ou
acréscimo transmi do, se maior.
§ 8º Quando a fixação do valor venal do bem imóvel ou direito transmi do ver por base o valor da
terra-nua estabelecida pelo órgão federal competente, poderá o Município atualizá-lo monetariamente.
§ 9º A impugnação do valor fixado como base de cálculo do imposto, será endereçada ao órgão
municipal que efetuar o cálculo, acompanhada de laudo técnico da avaliação do imóvel ou direito
transmi do.
§ 11 O valor venal dos imóveis rurais será fixado em Pauta de Valores estabelecida por Decreto do
Execu vo. (Redação acrescida pela Lei nº 1461/2009)
§ 12 Na cessão de direito de compra e venda, o valor total das parcelas pagas até a averbação.
(Redação acrescida pela Lei nº 1825/2014)
§ 13 Não serão computadas no valor venal do imóvel, para fins de cálculo do imposto, as Zonas de
Proteção Ambiental - ZPA, definidas no Ar go 42, da Lei Nº 1.379, de 19 de dezembro de 2008. (Redação
acrescida pela Lei nº 1825/2014)
Seção VII
Alíquotas
Art. 140. O imposto será calculado, aplicando-se sobre o valor estabelecido como base de cálculo as
seguintes alíquotas:
II - demais transmissões; 2% (dois por cento) (Redação dada pela Lei nº 1081/2005)
II - demais transmissões: 2,5% (dois e meio por cento). (Redação dada pela Lei nº 1758/2013)
Seção VIII
Pagamento
Art. 141. O imposto será pago até a data do ATO transla vo, exceto nos seguintes casos:
I - na transferência de imóvel a pessoa jurídica, ou desta para seus sócios ou acionistas ou respec vos
sucessores, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da assembleia ou da escritura em que verem
lugar aqueles atos;
IV - nas tornas ou reposições e nos demais atos judiciais, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data
da sentença que reconhecer o direito, ainda que exista recurso pendente.
§ 1º O Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis poderá ser pago em até 06 (seis) parcelas iguais,
mensais e sucessivas, da seguinte forma:
III - o valor de cada parcela não poderá ser inferior a 02 (duas) UFM. (Redação acrescida pela Lei nº
1208/2006)
§ 2º O disposto no parágrafo anterior não se aplica na aquisição de imóveis adquiridos com u lização
do FGTS (Fundo e Garan a de Tempo de Serviço) ou através de financiamento. (Redação acrescida pela
Lei nº 1208/2006)
§ 3º Sobre as parcelas vencidas além das penalidades previstas no ar go 311 do Código Tributário
Municipal, incidirão juros de mora, calculados à razão de 1% (um por cento) ao mês ou fração e correção
monetária. (Redação acrescida pela Lei nº 1208/2006)
Art. 142. Nas promessas e compromissos de compra e venda é facultado efetuar-se o pagamento do
imposto a qualquer tempo, desde que dentro do prazo fixado para o pagamento integral do imóvel.
Parágrafo único. Optando-se pela antecipação a que se refere este ar go, tornar-se-á por base o valor
do imóvel da data em que for efetuada a antecipação, ficando o contribuinte exonerado do pagamento do
imposto sobre o acréscimo de valor, verificado no momento da escritura defini va.
Seção IX
Res tuição
I - quando houver subsequente cessão da promessa ou compromisso, ou quando qualquer das partes
exercer o direito de arrependimento, não sendo, em consequência, lavrada a escritura;
Parágrafo único. O imposto, uma vez pago, só será res tuído nos casos de:
Seção X
Obrigações Acessórias
Art. 144. O sujeito passivo é obrigado a apresentar, no órgão competente do Município, os documentos e
informações necessários ao lançamento do imposto.
Art. 145 Os tabeliães e escrivães, não poderão lavrar instrumentos, escrituras ou termos judiciais, sem
que o imposto devido tenha sido pago.
Art. 145. Os tabeliães e escrivães, não poderão lavrar instrumentos, escrituras ou termos judiciais, sem
que o imposto devido tenha sido pago, obrigando-se pela veracidade das cer dões nega vas de débito,
laudos de avaliação do ITBI e de documentos de arrecadação municipal de quaisquer tributos, necessários
à realização ou registro do ato cartorial, sob pena de responsabilidade solidária pelo pagamento do
tributo, além das penalidades previstas na legislação tributária municipal. (Redação dada pela Lei nº
1758/2013)
Art. 146. Os tabeliães e escrivães, transcreverão a guia de recolhimento do imposto nos instrumentos,
escrituras ou termos judiciais que lavrarem.
Art. 147. Todos aqueles que adquirirem bens ou direitos, cuja transmissão cons tua ou possa cons tuir
fato gerador do imposto, são obrigados a apresentar seu tulo ao órgão fiscalizador do tributo, dentro do
prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data em que for lavrado o contrato, carta de adjudicação ou de
arrematação, ou qualquer outro tulo representa vo da transferência do bem ou direito.
Seção XI
Penalidades
Art. 148. O adquirente de imóvel ou direito que não apresentar o seu tulo ao órgão fiscalizador, no prazo
legal, fica sujeito à multa de 30% (trinta por cento) sobre o valor do imposto.
Art. 149. O não pagamento do imposto nos prazos fixados nesta LEI, sujeita-se o infrator à multa
correspondente a 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do imposto devido.
Parágrafo único. Igual penalidade será aplicada aos serventuários que agirem em desacordo às
disposições do ar go 147.
Art. 150. A omissão ou inexa dão fraudulenta de declaração rela va a elementos que possam influir no
cálculo do imposto, sujeitará o contribuinte à multa de 100% (cem por cento), sobre o valor do imposto
sonegado.
Parágrafo único. Igual multa será aplicada a qualquer pessoa que intervenha no negócio jurídico ou
declaração e seja conivente ou auxiliar na inexa dão ou omissão pra cada.
Seção XII
Disposições Finais
Art. 151. O crédito tributário não liquidado na época própria, fica sujeito à atualização monetária e
demais cominações legais.
Art. 152. Aplicam-se, no que couber, os princípios, normas e demais disposições rela vas aos demais
impostos previstos nesta LEI.
CAPÍTULO IV
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
Seção I
Fato Gerador
Art. 153 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, tem como fato gerador a prestação de serviços,
por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, relacionados na lista constante
do ar go 155.
Art. 153. O Imposto Sobre Serviço de qualquer natureza, de competência do Município, tem como fato
gerador a prestação de serviços constantes da lista do Ar go 155, ainda que esses não se cons tuam
como a vidade preponderante do prestador.
Seção II
Incidência
I - Do resultado financeiro do efe vo exercício da a vidade. (Redação dada pela Lei nº 964/2003)
Art. 155. Para os efeitos deste imposto, considera-se prestação de serviços, o exercício de qualquer das
seguintes a vidades:
7 - Médicos veterinários.
8 - Hospitais veterinários, clínicas veterinárias e congêneres.
9 - Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento, alojamento e congêneres,
rela vos a animais.
18 - Limpeza de chaminés.
19 - Saneamento ambiental e congêneres.
20 - Assistência técnica.
21 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não con da em outros itens desta lista, organização,
programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou
administra va.
26 - Traduções e interpretações.
27 - Avaliações de bens.
32 - Demolição.
33 - Reparação, conservação e reforma de edi cios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS).
50 - Despachantes.
51 - Agentes da propriedade industrial.
54 - Regulação de sinistros cobertos por contrato de seguros, inspeção e avaliação de riscos para
cobertura de contratos de seguros, prevenção e gerência de riscos seguráveis, prestados por quem não
seja o próprio segurado ou companhia de seguro.
55 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie (exceto
depósitos feitos em ins tuições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central).
60 - Distribuição e venda de bilhete de loteria, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios ou prêmios.
61 - Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo para vias públicas ou
ambientes fechados (exceto transmissões radiofônicas ou de televisão).
62 - Gravação e distribuição de filmes e vídeo-tapes.
66 - Colocação de tapetes e cor nas, com material fornecido pelo usuário final do serviço.
69 - Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador do serviço fica sujeito
ao ICMS).
70 - Recauchutagem ou regeneração de pneus para o usuário final.
79 - Funerais.
80 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.
81 - Tinturaria e lavanderia.
82 - Taxidermia.
85 - Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais do publicidade por qualquer meio
87 - Advogados.
88 - Engenheiros, arquitetos, urbanistas e agrônomos.
89 - Den stas.
90 - Economistas.
91 - Psicólogos.
92 - Assistentes Sociais.
93 - Relações Públicas.
94 - Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos de tulos,
sustação de protestos, devolução de tulos não pagos, manutenção de tulos vencidos, fornecimento de
posição de cobrança ou recebimento e outros serviços correlatos da cobrança ou recebimento (este item
abrange também os serviços prestados por ins tuições autorizadas a funcionar pelo Banco Central).
95 - Ins tuições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central, fornecimento de talão de
cheques; emissão de cheques administra vos; transferência de fundos; devolução de cheques; sustação
de pagamento de cheques; ordens de pagamento e de créditos, por qualquer meio; emissão e renovação
de cartões magné cos; consultas em terminais eletrônicos; pagamentos por conta de terceiros, inclusive
os feitos fora do estabelecimento; elaboração de ficha cadastral; aluguel de cofres; fornecimento de
segunda via de avisos de lançamento de extrato de contas; emissão de carnês (neste item não está
abrangido o ressarcimento, a ins tuições financeiras, de gastos com portes dos Correio, telegramas, telex
e teleprocessamento, necessários à prestação dos serviços).
96 - Transporte de natureza estritamente municipal.
1.02 - Programação.
1.03 - Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas
eletrônicas, aplica vos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 157, de 2016).
1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente
da arquitetura constru va da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets,
smartphones e congêneres. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016).
1.05 - Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.
1.06 - Assessoria e consultoria em informá ca.
1.07 - Suporte técnico em informá ca, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas
de computação e bancos de dados.
1.08 - Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
1.09 - Disponibilização, sem cessão defini va de conteúdo de áudio, vídeo, imagem e texto por meio
da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdo
pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei nº 12.485, de 12 de setembro de
2011, sujeita ao ICMS). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016).
7 - Serviços rela vos à engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção,
limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.
14.01 - Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem,
manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de
qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02 - Assistência técnica.
14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.04 - Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem,
ngimento, galvanoplas a, anodização, corte, recorte, plas ficação, costura, acabamento, polimento e
congêneres de objetos quaisquer. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016).
14.06 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial,
prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.
14.07 - Colocação de molduras e congêneres.
14.08 - Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.
14.10 - Tinturaria e lavanderia.
14.11 - Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
14.12 - Funilaria e lanternagem.
14.13 - Carpintaria e serralheria.
14.14 - Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de
2016).
15 - Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por ins tuições
financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.
15.05 - Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão
no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.
15.06 - Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de
firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a
administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento
fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.
15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou
processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive
vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compar lhada; fornecimento de saldo, extrato e
demais informações rela vas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.
15.08 - Emissão, reemissão, alteração, cessão, subs tuição, cancelamento e registro de contrato de
crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou
contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços rela vos à abertura de crédito, para
quaisquer fins.
15.09 - Arrendamento mercan l (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações,
subs tuição de garan a, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados
ao arrendamento mercan l (leasing).
15.10 - Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de tulos quaisquer,
de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio
eletrônico, automá co ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança,
recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em
geral.
15.11 - Devolução de tulos, protesto de tulos, sustação de protesto, manutenção de tulos,
reapresentação de tulos, e demais serviços a eles relacionados.
15.12 - Custódia em geral, inclusive de tulos e valores mobiliários.
15.13 - Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação,
cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança
ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento,
transferência, cancelamento e demais serviços rela vos à carta de crédito de importação, exportação e
garan as recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.
15.14 - Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magné co, cartão de
crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
15.15 - Compensação de cheques e tulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito
iden ficado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais
eletrônicos e de atendimento.
15.16 - Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens
de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores,
dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.
15.17 - Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer,
avulso ou por talão.
15.18 - Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e
jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do
termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
17.01 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não con da em outros itens desta lista; análise,
exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza,
inclusive cadastro e similares.
17.02 - Da lografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação,
edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestruturaadministra va e congêneres.
17.03 - Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administra va.
17.04 - Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.
17.05 - Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou
trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.
17.06 - Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou
sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.
17.07 - (VETADO conforme Lei Complementar Federal nº 116/2003)
17.08 - Franquia (franchising).
17.09 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.10 - Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.
17.11 - Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que
fica sujeito ao ICMS).
17.12 - Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.13 - Leilão e congêneres.
17.14 - Advocacia.
17.15 - Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.16 - Auditoria.
17.17 - Análise de Organização e Métodos.
17.18 - Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.19 - Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.20 - Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.21 - Esta s ca.
17.22 - Cobrança em geral.
17.23 - Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de
informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de
faturização (factoring).
17.24 - Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais de programa e publicidade, em qualquer meio
(exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e
imagens de recepção livre e gratuita). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016).
19 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou
cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de tulos de capitalização e congêneres.
19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules
ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de tulos de capitalização e
congêneres.
22.01 - Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários,
envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de
capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços
definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou emnormas oficiais.
24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e
congêneres.
25 - Serviços funerários.
25.01 - Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do
corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de cer dão de
óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou
restauração de cadáveres.
25.02 - Traslado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 157, de 2016).
25.03 - Planos ou convênio funerários.
25.04 - Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
25.05 - Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento. (Incluído pela Lei Complementar nº
157, de 2016).
29 - Serviços de biblioteconomia.
36 - Serviços de meteorologia.
38 - Serviços de museologia.
39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).
40.01 - Obras de arte sob encomenda. (Redação dada pela Lei nº 2097/2017)
Seção III
Abrangências Das Incidências
I - pulverização para todos os fins, de pastos ou plan os agrícolas, com ou sem avião, como a vidade
congênere do item 15 da lista de serviços;
II - saneamento ambiental, item 19 da lista de serviços, o conjunto de ações, serviços e obras que tem
por obje vo alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental, por meio do abastecimento de água
potável, coleta e disposição sanitária de resíduos líquidos, sólidos e gasosos, promoção da disciplina
sanitária do uso e ocupação do solo, drenagem urbana, controle de vetores de doenças transmissíveis e
demais serviços e obras especializadas;
exclusivamente com material por ele fornecido, como a vidade congênere do item 71 da lista de serviços;
VIII - serviço de marcenaria ou carpintaria, prestado ao usuário final do serviço, exclusivamente com
material por ele fornecido, como a vidade congênere do item 74 da lista de serviços;
Art. 157.Para efeito deste imposto não se consideram como serviços de telecomunicações, portanto
sujeitos à sua incidência, as comissões sobre publicidade em guias telefônicas; telegramas fonados;
cobrança de listas telefônicas; direitos autorais; seguros; aluguel de centrais privadas de comutação; suas
instalações, testes de laboratórios; taxa pela u lização de cartão de crédito; comercialização de espaços
publicitários, manutenção de centrais privadas de comutação, instalações telefônicas em geral.
Seção IV
Local da Prestação
I - Quando o serviço prestado no Município se configurar como construção civil, ainda que a sede, o
estabelecimento ou o domicílio do prestador se localizar em outro Município;
II - no caso do serviço a que se refere o item 100 da Lista de Serviços, o Município em cujo território
haja parcela da estrada explorada;
III - quando os demais serviços constantes da lista forem prestados no território do município, por
empresa ou profissional, independe de local da sede do estabelecimento ou do domicílio do prestador.
IV - No caso do serviço a que se refere o item 102 da lista de serviços, nos limites do território do
município.
Art. 158. O serviço considera-se prestado e o Imposto devido no local do estabelecimento prestador ou,
na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos
I a XXV, quando o Imposto será devido no local: (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016).
II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos
III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da Lista de Serviços;
V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.05 da Lista de Serviços;
VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da Lista de Serviços;
XIII - da execução dos serviços de escoramento, construção de encostas e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.17 da Lista de Serviços;
XIV - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da Lista de Serviços;
XV - onde o bem es ver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da
Lista de Serviços;
XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no
caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº
157, de 2016).
XVII - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.04 da Lista de Serviços;
XVIII - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços
descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da Lista de Serviços;
XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo item
16 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016).
XXII - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos
serviços descritos pelo item 20 da Lista de Serviços;
XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09; (Incluído pela Lei
Complementar nº 157, de 2016);
XXIV - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas administradoras de
cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01; (Incluído pela Lei Complementar nº 157,
de 2016);
XXV - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09. (Incluído pela Lei
Complementar nº 157, de 2016). (Redação dada pela Lei nº 2097/2017)
Seção V
Não Incidência
II - sobre os serviços prestados pelos assalariados, como tais definidos pelas leis trabalhistas e pelos
contratos de relação de empregos, singulares ou cole vos, tácitos ou expressos;
III - sobre os serviços prestados pelos diretores e membros de Conselho Consul vo ou Fiscal de
III - sobre os serviços prestados pelos diretores e membros de Conselho Consul vo ou Fiscal de
Sociedades em geral, ainda quando prestados sem relação de emprego.
Seção VI
Isenções
I - os serviços prestados por órgãos de classes, desde que dentro de suas finalidades sociais;
II - os serviços prestados pelas associações e clubes nas a vidades específicas, culturais, teatrais,
espor vas, recrea vas e beneficentes, desde que dentro de suas finalidades sociais;
III - as promoções de concertos, recitais, "shows", fes vidades, exposições, quermesses e espetáculos
similares, cujas receitas se des nem a fins assistenciais ou filantrópicos;
IV - a a vidade circense;
§ 1º Equiparam-se aos serviços relacionados no inciso VI, exceto os serviços prestados a pessoa
jurídica, aqueles executados por bordadeira, cozinheiro, doceiro, salgadeiro e merendeiro.
§ 2º As isenções previstas nos incisos II, III e V, dependerão de prévio reconhecimento pelo órgão
competente da administração municipal.
Seção VII
Base de Cálculo
§ 1º Para os efeitos deste ar go; considera-se preço, tudo o que for cobrado em virtude da prestação
do serviço, em dinheiro, troca de serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive a tulo de
recebimento de reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza, sem prejuízo do disposto nesta seção.
§ 3º Os descontos ou aba mentos concedidos, sob condições, integram o preço dos serviços.
§ 4º A prestação de serviços a crédito, sob qualquer modalidade, acrescenta à base de cálculo, o ônus
rela vo a obtenção do financiamento, ainda que cobrado em separado.
§ 5º Na falta de preço, será tomado como base de cálculo o valor cobrado dos usuários ou
contratantes de serviços similares.
§ 7º A base de cálculo dos serviços cartorários e notariais, a que se refere o item 21 da lista anexa ao
Ar go 155, da Lei Nº 779, de 11 de dezembro de 2001, com alterações, Código Tributário Municipal, será
o preço do serviço deduzido dos valores repassados ao Fundo Especial de Reaparelhamento de
Modernização do Poder Judiciário - FUNDESP-PJ. (Redação acrescida pela Lei nº 1825/2014)
Art. 162. Quando se tratar de obras hidráulicas e de construção civil, constantes dos itens 31, 32 e 33, da
lista de serviços e de seus detalhamentos descritos pelos incisos IV, V e VI do ar go 156, o imposto será
calculado, deduzindo-se da base de cálculo:
I - o valor dos materiais adquiridos de terceiros, quando fornecidos pelo prestador do serviço;
II - o valor das mercadorias produzidas pelo prestador do serviço fora do local da prestação do
serviço;
Parágrafo único. A autoridade Fazendária competente poderá estabelecer critérios para a dedução de
materiais de que tratam os incisos I e II deste ar go.
Art. 163. Na prestação do serviço a que se refere o item 100 da Lista de serviços, o imposto é calculado
sobre a parcela do preço correspondente à proporção direta da parcela da extensão da rodovia explorada,
no território do Município, ou da matado da extensão de ponte que una dois municípios.
Art. 164.O contribuinte que exercer em, caráter permanente ou eventual, mais do um dos serviços
relacionados na lista de serviços constante do ar go 155, ficará sujeito ao imposto que incidir sobre cada
um deles, inclusive quando se tratar de profissional autônomo.
Parágrafo único. Na hipótese prevista neste ar go a alíquota para cálculo do Imposto é a que dispuser
o ar go 178 desta LEI, aplicável a cada serviço, separadamente.
Art. 165. Quando se tratar de serviços prestados pelos profissionais autônomos, assim considerados pelo
inciso II do ar go 171, o imposto será calculado de forma fixa, conforme Anexo I desta LEI.
Art. 166 Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 7, 24, 87, 88, 89, 90, 91, 92 e 93 da lista
constante do ar go 155, forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do
ar go anterior, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que presta
serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal nos termos da LEI aplicável.
Art. 166.Quando se tratar de serviços prestados por sociedade de profissionais a que se referem os
subitens os itens 4.01, 4.02, 4.06, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.16, 5.01, 7.01, 10.03, 17.13 e 17.18, da lista de
serviços do ar go 155 deste Código, o imposto será calculado de forma fixa, em relação a cada
profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que presta serviços em nome da sociedade, embora
assumindo responsabilidade pessoal nos termos da lei aplicável e desde que:
I - tenha seus atos cons tu vos registrados nos respec vos órgãos de classe que pertencer os
profissionais;
II - os sócios que compõem a sociedade sejam da mesma área de habilitação ou áreas e afins;
III - limitem-se à prestação de serviços da mesma área de habilitação dos profissionais que a
compõem;
Parágrafo único. O disposto neste ar go não se aplica á sociedade em que exista sócio não habilitado
ao exercício da a vidade correspondente aos serviços por ela prestados, ou dela faça parte como sócio
pessoa jurídica. (Redação dada pela Lei nº 1461/2009)
Seção VIII
Base de Cálculo Arbitrada
Art. 167. O valor do imposto será lançado a par r de uma base de cálculo arbitrada, sempre que se
verificar qualquer das seguintes hipóteses:
I - não possuir o sujeito passivo ou deixar de exibir, os elementos necessários a fiscalização das
operações realizadas, inclusive nos casos de perda, extravio ou inu lização de livros ou documentos
fiscais;
II - serem omissos ou, pela inobservância da formalidade, não merecerem fé os livros e documentos
exibidos pelo sujeito passivo;
III - existência de atos qualificados em LEI como dolo, fraude ou simulação, apurados por quaisquer
meios diretos ou indiretos;
IV - não prestar o sujeito passivo, após regularmente In mado, os esclarecimentos exigidos pela
fiscalização, prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé, por inverossímeis ou falsos;
V - exercício de qualquer a vidade que cons tua fato gerador do imposto, sem se encontrar o sujeito
passivo devidamente inscrito no cadastro de a vidades econômicas;
VI - prá ca de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos preços do mercado;
VII - flagrante insuficiência do imposto pago em face do volume dos serviços prestados;
§ 2º Nas hipóteses previstas neste ar go, o arbitramento será fixado pela autoridade fiscal
competente, que considerará, conforme o caso:
§ 4º O montante das despesas apuradas na forma das alíneas "a" a "f" do § 2º, será acrescido de 30%
(trinta por cento) a tulo de lucro ou vantagem remuneratória a cargo do prestador do serviço e que
servirá como base de cálculo do imposto. (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
Seção IX
Art. 168. O valor do imposto poderá ser fixado, pela autoridade fiscal, ou auto lançado pelo contribuinte,
sujeito a homologação, a par r de uma base de cálculo es mada, nos seguintes casos:
III - quando o contribuinte não ver condições de emi r documentos fiscais ou deixar de cumprir com
regularidade as obrigações acessórias previstos na legislação;
§ 1º No caso do inciso I deste ar go, consideram-se de caráter provisório as a vidades cujo exercício
seja de natureza temporária e estejam vinculadas a fatores ou acontecimentos ocasionais ou
excepcionais.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, o imposto deverá ser pago antecipadamente, e não poderá o
contribuinte iniciar suas a vidades sem efetuar o pagamento, sob pena de interdição do local,
independentemente de qualquer formalidade.
§ 3º É considerada de rudimentar organização a empresa que não possuir escrita contábil regular.
III - o lucro ou vantagem remuneratório, que poderá ser fixado em até 80% (oitenta por cento) do
montante apurado pelo inciso anterior.
III - o lucro ou vantagem remuneratória, fixado no percentual de 30% (trinta por cento) do montante
apurado na forma do inciso anterior. (Redação dada pela Lei nº 1611/2011)
§ 2º A autoridade a quem es ver afeto o direito de regulamentar, por ATO Norma vo, a es ma va,
poderá revê-la a qualquer tempo ou suspender a sua aplicação, de modo geral ou par cular, em relação a
qualquer grupo ou setor de a vidade, no atendimento de interesse da administração.
Seção X
Contribuintes e Responsáveis
§ 3º A retenção a que se refere o caput deste ar go, abrange todos os serviços constantes da lista de
serviços tributáveis, desde que o ISSQN seja devido ao município. (Redação acrescida pela Lei nº
1777/2014)
§ 5º Para efeitos desta Lei, os responsáveis por subs tuição tributária equiparam-se aos contribuintes
do imposto no que tange às obrigações principal e acessória. (Redação acrescida pela Lei nº 1777/2014)
I - Por empresa toda e qualquer pessoa jurídica. Individual ou cole va, que assumem os riscos da
a vidade econômica, admitem, assalariem e dirijam a prestação pessoal de serviços;
II - Por profissional autônomo: todo aquele que exerce, habitualmente e por conta própria, serviços
profissionais e técnicos remunerados, sem vínculo emprega cio, com o auxilio de no máximo dois (2)
empregados.
III - sociedade de imiprofissional, a sociedade civil cons tuída por profissionais liberais de uma
mesma categoria, cujo exercício profissional subordina-se às normas legais e pertençam a um mesmo
Conselho Profissional; (Redação acrescida pela Lei nº 1461/2009)
a) u lizar mais de 02 (dois) empregados, a qualquer tulo, na execução direta ou indireta dos serviços
por ele prestados;
b) não comprovar a sua inscrição no Cadastro de Prestadores de Serviços do Município;
c) emita nota fiscal de serviços. (Redação acrescida pela Lei nº 1461/2009)
a) bem móvel;
b) espaço em bem imóvel, para hospedagem, guarda e armazenamento, e serviços correlatos;
III - por quem seja responsável pela execução de obras hidráulicas e de construção civil, observado o
que consta do ar go 164 e seus incisos.
Cada estabelecimento, ainda que simples depósito, é considerado autônomo, para efeito de
Art. 173.
manutenção e escrituração de livros e documentos fiscais, e para recolhimento do imposto rela vo aos
serviços nele prestados.
Parágrafo único. No caso do estabelecimento ser filial, as responsabilidades de que tratam este ar go,
estendem-se ao estabelecimento matriz.
Subseção I
Responsabilidade do Pagador
Art. 174. Todo aquele que u lizar o serviço prestado, por empresa ou profissional autônomo, sob a forma
de trabalho remunerado, deverá, no ATO do pagamento, exigir:
§ 1º A Nota Fiscal de Serviços Avulsa, expedida pelo órgão arrecadador Municipal, poderá ser
u lizada como comprovação da prestação de serviços no território do município, por empresas ou
profissionais autônomos estabelecidos ou domiciliados fora do Município.
§ 3º Os critérios para a emissão da Nota Fiscal de Serviços Avulsa de que trata o § 1º deste ar go,
serão regulamentados por ato próprio do Chefe do Execu vo Municipal. (Redação acrescida pela Lei nº
1306/2007)
Subseção II
Responsabilidade Dos Construtores
Art. 176. O proprietário será responsável pelo recolhimento do tributo devido pela prestação de serviços
de terceiros incidente sobre a construção, ou reforma no imóvel de sua propriedade.
Subseção III
Responsabilidade Das Ins tuições Financeiras
Art. 177As Informações individualizadas sobre serviços prestados a terceiros, necessários à comprovação
dos fatos geradores citados nos itens 94 e 95, serão prestados pelas ins tuições financeiras na forma
prescrita pelo inciso II do ar go 194 do Código Tributário Nacional.
Art. 177. As informações individualizadas sobre serviços prestados a terceiros, necessárias à comprovação
dos fatos geradores citados no item 15 e seus subitens da lista anexa ao ar go 155 deste Código, serão
prestados pelas ins tuições financeiras na forma prescrita pelo inciso II do ar go 197 do Código Tributário
Nacional. (Redação dada pela Lei nº 1611/2011)
Seção XI
Alíquotas
Art. 178. A alíquota para cálculo do imposto é de 3,0% (três por cento), aplicável ao preço do serviço
previsto nos itens 31, 32, 33, 34 e 55 e de 1,0% (um por cento) nos demais itens da lista a que se refere o
ar go 155 desta LEI.
I - 5% (cinco por cento), aplicável sobre o preço dos serviços constantes dos subitens 3.4, 7.2, 7.4, 7.5,
7.9, 7.10, 7.11, 7.12, 7.14, 7.15. 7.16, 7.17, 11.1, 11.2, 11.4, 12.1 ao 12.12, 12.14 ao 12.17, item 15 e seus
subitens, 16.1, 17.5, 17.9, item 20 e seus subitens, 21.1 e 22.1; (Redação acrescida pela Lei nº 1306/2007)
II - 2% (dois por cento), aplicável sobre o preço dos serviços constantes dos demais subitens.
(Redação acrescida pela Lei nº 1306/2007)
II - 3% (três por cento), aplicável sobre o preço dos serviços constantes dos demais itens e subitens da
lista anexa ao ar go 155 do Código Tributário Municipal. (Redação dada pela Lei nº 1758/2013)
Parágrafo único § 1º. Quando se tratar de profissionais autônomos, o imposto será calculado por
meio de alíquotas fixas, na forma ins tuída nesta LEI, aplicáveis sobre o valor da Unidade Fiscal do
Município - UFM, conforme Tabela do Anexo I desta LEI. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei
nº 1378/2008)
§ 3º O imposto não será objeto de concessão de isenções, incen vos ou bene cios tributários ou
financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob
qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente
da aplicação da alíquota mínima estabelecida, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02,
7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016).
(Redação acrescida pela Lei nº 2097/2017)
§ 4º É nula a lei ou o ato do Município que não respeite as disposições rela vas à alíquota mínima de
2% (dois por cento) previstano ar go 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31, de julho de 2003, no caso
de serviço prestado a tomador ou intermediário localizado em Município diverso daquele onde está
localizado o prestador do serviço. (Redação acrescida pela Lei nº 2097/2017)
Seção XII
Lançamento e Recolhimento
Art. 179. A critério do órgão competente o lançamento será feito de o cio ou, nos termos do ar go 38
desta LEI, pelo próprio contribuinte ou responsável.
Art. 180 Ressalvados os casos expressamente previstos nesta LEI, o imposto deverá ser recolhido até o
15º (décimo quinto) dia ú l do mês subsequente ao mês correspondente aos serviços prestados.
Art. 180. Ressalvados os casos expressamente previstos nesta Lei, o imposto será recolhido nos prazos
previstos no Calendário Fiscal baixado anualmente pelo Secretário de Finanças e Orçamento. (Redação
dada pela Lei nº 1758/2013)
Parágrafo único. Os recolhimentos serão anotados pelo sujeito passivo em livros próprios, dentro do
prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 181. Poderá o Órgão Fazendário adotar outras normas de lançamentos e recolhimentos que não os
previstos nos ar gos anteriores, determinando que se faça antecipadamente, por operação ou por
es ma va, em relação aos serviços prestados por dia, quinzena ou mês.
Parágrafo único. No regime de recolhimento por antecipação, não poderá ser emi da nota de serviço,
fatura ou outro documento, desprovidos de prévio pagamento do tributo.
Seção XIII
Cadastro de A vidades Econômicas
Art. 182 A pessoa sica ou jurídica, estabelecida ou domiciliada no território do município, cuja a vidade
esteja sujeita ao imposto sobre serviços de qualquer natureza, ainda que isenta ou imune, deverá se
inscrever no Cadastro de A vidades Econômicas do Município antes de iniciar quaisquer a vidades.
Art. 182.A pessoa sica ou jurídica, estabelecida ou domiciliada no território do município, cuja a vidade
esteja sujeita ao imposto sobre serviços de qualquer natureza, ainda que isenta ou imune, deverá se
inscrever no Cadastro de A vidades Econômicas do Município antes de iniciar quaisquer a vidades,
conforme dispuser regulamento aprovado pelo Secretário Municipal de Finanças. (Redação dada pela Lei
nº 2216/2019)
II - de o cio.
§ 4º A simples anotação no formulário de inscrição de ter o contribuinte cessado sua a vidade, não
implica quitação de quaisquer débitos de sua responsabilidade, por ventura existentes.
§ 5º A inscrição não faz presumir a aceitação, pela administração Municipal dos dados e informações
apresentados pelo contribuinte, os quais podem ser verificados para fins de lançamento.
§ 6º A inscrição só será cancelada após a quitação de todos os débitos, por ventura existentes, de
responsabilidade do contribuinte.
Seção XIV
Escrita e Documentos Fiscais
Art. 183.O contribuinte do imposto, na forma desta LEI, fica obrigado a manter em cada um dos seus
estabelecimentos sujeitos a inscrição, escrita fiscal des nada ao registro dos serviços prestados, ainda
que não tributados.
Art. 184 Por ocasião da prestação de serviço, será emi da nota fiscal com as indicações u lizadas e
auten cação determinada pelo órgão fiscal competente.
Art. 184. Por ocasião da prestação de serviço, será emi da nota fiscal, que deverá ser em livro próprio,
conforme disposições con das em Regulamento baixado pelo Chefe do Execu vo Municipal.
§ 1º O Regulamento estabelecerá os modelos de livros e notas fiscais, a forma e os prazos para sua
emissão e escrituração, podendo ainda dispor sobre a dispensa ou obrigatoriedade de manutenção de
determinados livros ou documentos fiscais, tendo em vista a natureza dos serviços ou o ramo de
a vidade. (Redação dada pela Lei nº 1825/2014)
Art. 185.Além dos livros exigidos pelo Código Comercial Brasileiro, são obrigatórios os livros de registro
de prestação de serviços, um para as operações realizadas no território do município e outro para as
operações realizadas fora do território do município, contendo, no mínimo, a data da prestação de
serviço, o local da prestação, o número da nota fiscal, o valor do serviço, a alíquota aplicável e o valor do
imposto devido.
Parágrafo único. Através de ATO Norma vo poderá ser estabelecido novos modelos de livros e notas
fiscais, a forma e os prazos para sua escrituração e emissão, podendo ainda dispor sobre a dispensa ou
obrigatoriedade de manutenção de determinado livro ou documento fiscal, tendo em vista a natureza do
serviço ou o ramo de a vidade do estabelecimento.
Art. 186. Os livros fiscais não poderão ser re rados do estabelecimento, sob pretexto algum, a não ser
nos casos expressamente previstos, presumindo-se re rado o livro que não for exibido ao fisco dentro do
prazo da no ficação para apresentação do documentos fiscais.
§ 1º O prazo da no ficação para apresentação de documentos fiscais não poderá ser inferior a 03
(três) dias úteis.
§ 3º Os agentes fiscais poderão, mediante termo, apreender todos os livros e demais documentos
fiscais encontrados fora do estabelecimento, devolvendo-os sujeito passivo, após a lavratura do auto de
infração.
Art. 187Os livros, ingressos, bilhetes, cartelas, notas fiscais ou outros documentos similares, deverão ser
impressos e conter folhas numeradas pograficamente, e somente poderão ser usados depois de
auten cados pelo órgão fiscal competente.
Art. 187.Os livros, ingressos, bilhetes, cartelas ou outros documentos similares, deverão ser impressos e
conter folhas numeradas pograficamente e somente poderão ser usados depois de auten cados pelo
órgão fiscal competente. (Redação dada pela Lei nº 1825/2014)
§ 1º Salvo a hipótese de início de a vidades, os livros novos somente serão auten cados mediante
apresentação dos livros correspondentes a serem encerrados pelo órgão fiscal competente.
§ 2º Os livros fiscais e comerciais e documentos fiscais são de exibição obrigatória ao fisco, devendo
ser conservados por quem deles fizer uso, durante o prazo de 05 (cinco) anos contados do encerramento.
§ 3º Para os efeitos do parágrafo anterior, não tem aplicação quaisquer disposições legais,
excludentes e limita vas dos direitos do fisco de examinar livros, arquivos, documentos, papéis com
efeitos comerciais ou de prestação de serviços, de acordo com o disposto no ar go 206, da LEI Federal nº
5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
Art. 188. A impressão de notas fiscais, só poderá ser efetuada mediante prévia autorização pelo órgão
fiscal competente.
Parágrafo único. Ficam obrigados a manter registro de impressão de notas fiscais as empresas
pográficas que realizem tais serviços.
Seção XV
Infrações e Penalidades
Art. 189. As infrações ao que estabelece este capítulo serão punidas com as seguintes penas, aplicáveis
separadas ou cumula vamente:
I - multas;
Parágrafo único. A proibição de transacionar, constante do inciso III deste ar go, compreende a
vedação do recebimento de quaisquer quan as ou créditos que os devedores verem com o Município e
suas autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista municipais, bem como a
par cipação em licitação pública municipal e a celebração de contratos de qualquer natureza (Redação
acrescida pela Lei nº 1461/2009)
Art. 190. Compete à autoridade julgadora do processo fiscal, atendendo aos antecedentes do infrator, aos
mo vos determinantes da infração e à gravidade de suas consequências efe vas ou potenciais:
Art. 191. Quando, para come mento de infração, ver ocorrido circunstâncias agravantes, as reduções
previstas nesta LEI, somente poderão ser concedidas pela metade.
I - o ar cio doloso;
III - o conluio.
§ 2º Entende-se como ar cio doloso qualquer meio astucioso empregado pelo contribuinte para
induzir em erro ao órgão fiscal e seus agentes.
§ 3º Entende-se como intuito de fraude toda ação ou omissão dolosa pra cada pelo contribuinte
tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação
tributária principal ou excluir ou modificar as suas caracterís cas essenciais, de modo a reduzir o
montante do imposto devido ou a evitar ou diferir o seu pagamento.
§ 4º Entende-se como conluio o ajuste doloso entre duas ou mais pessoas, naturais ou jurídicas,
visando à fraude ou sonegação.
Art. 192. Considera-se reincidência a mesma infração, come da pelo mesmo contribuinte, dentro de 01
(um) ano da data em que passar em julgado, administra vamente, a decisão condenatória referente a
infração anterior.
Parágrafo único. A reincidência em infração da mesma natureza punir-se - a com multa em dobro, e, a
cada reincidência, aplicar-se-á essa pena acrescida de 20% (vinte por cento).
Art. 193. Por descumprimento de disposições relacionadas com a inscrição e alteração cadastral, escrita
fiscal, não emissão de notas fiscais de serviços, documentário fiscal em geraI e demais obrigações
acessórias, incluindo às per nentes à ação fiscal, serão aplicadas as seguintes multas:
I - O valor equivalente a 03 (Três) UFM, devidamente conver da, por falta de inscrição cadastral como
previsto nesta LEI;
a) 20% (vinte por cento) do valor do imposto, aos que recolherem o tributo devido, em decorrência
de ação fiscal; (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
b) 35% (trinta e cinco por cento) do valor do imposto aos que, em decorrência de ação fiscal, quando
obrigados, deixarem de efetuar a retenção de tributo devido por terceiro; (Redação acrescida pela Lei nº
1611/2011)
c) 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto aos que, em decorrência de ação fiscal, quando
obrigados, deixarem de efetuar a retenção de tributo devido por terceiros, ficando ainda sujeitos ao
recolhimento do imposto re do; (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
d) 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto devido quando, em decorrência de ação fiscal, não
recolherem, no prazo regulamentar, o imposto re do do prestador de serviços; (Redação acrescida pela
Lei nº 1611/2011)
e) 100% (cem por cento) do valor do imposto devido quando, em decorrência de ação fiscal, se
configurar adulteração, falsificação, omissão de documentos fiscais, com declaração falsa quanto à
espécie ou preço do serviço ou pela prá ca de qualquer outro meio fraudulento; (Redação acrescida pela
Lei nº 1611/2011)
II - Quando escriturado os livros e emi do notas fiscais de serviços, deixarem de recolher o imposto
nos prazos regulamentares;
a) o valor equivalente a 05 (cinco) UFM, devidamente conver da, por falta de inscrição cadastral
conforme dispõe o ar go 182 do Código Tributário Municipal; (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
b) o valor equivalente a 10 (dez) UFM devidamente conver da, aos que deixarem de proceder no
prazo regulamentar, a alteração de dados cadastrais ou a comunicação de venda, transferência ou
encerramento de a vidades, conforme prevista em lei; (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
c) o valor equivalente a 0,5 (zero vírgula cinco) UFM devidamente conver da, aplicável a cada
documento fiscal que não constar o número de inscrição cadastral. (Redação acrescida pela Lei nº
1611/2011)
III - 20% (vinte por cento) do valor do imposto aos que, em decorrência de ação fiscal, quando
obrigados, deixarem de efetuar a retenção de tributo devido por terceiros, ficando ainda sujeito ao
recebimento do imposto devido;
a) o valor equivalente a 05 (cinco) UFM devidamente conver da, aos que u lizarem livros fiscais sem
a devida auten cação;(Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
b) o valor equivalente a 05 (cinco) UFM devidamente conver da, aos que u lizarem livros em
desacordo com as normas regulamentares;(Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
c) o valor equivalente a 05 (cinco) UFM devidamente conver da, aos que escriturarem livros fora do
prazo regulamentar;(Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
d) o valor equivalente a 05 (cinco) UFM devidamente conver da, aos que sujeitos a escrita fiscal
deixarem de lançar no livro próprio o imposto devido;(Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
e) o valor equivalente a 03 (três) UFM devidamente conver da, pela não apresentação ou
apresentação fora do prazo regulamentar, dos livros comerciais e fiscais, nos casos de encerramento da
escrituração por ex nção da empresa;(Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
f) o valor equivalente a 20 (vinte) UFM devidamente conver da, aos que escriturarem livros ou
emi rem documentos por sistema mecanizado ou de processamento de dados, em regime especial sem
prévia autorização;(Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
g) o valor equivalente a 30 (trinta) UFM devidamente conver da, pela não apresentação no prazo dos
livros comerciais e fiscais quando solicitados pelo fisco;(Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
h) o valor equivalente a 20 (vinte) UFM devidamente conver da, aos que deixarem de fazer a
necessária comunicação ao órgão fiscal competente, dentro do prazo previsto, quando ocorrer
inu lização ou extravio de livros e documentos fiscais. (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
IV - 20% (vinte por cento) do valor do imposto aos que, em decorrência de ação fiscal, não
recolherem no prazo regulamentar o imposto re do do prestador de serviços;
a) o valor equivalente 01 (uma) UFM devidamente conver da, aos que u lizarem notas fiscais em
desacordo com as normas regulamentares, aplicável a cada nota ou documento fiscal; (Redação acrescida
pela Lei nº 1611/2011) (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
b) o valor equivalente a 10 (dez) UFM devidamente conver da, devidamente conver da, aplicável a
cada mês, aos que, isentos ou não tributados, deixarem de emi r nota fiscal de serviços; (Redação
acrescida pela Lei nº 1611/2011)
c) o valor equivalente a 20 (vinte) UFM devidamente conver da, aos que imprimirem para si ou para
terceiros, documentos fiscais sem prévia autorização da repar ção;
d) o valor equivalente a 20 (vinte) UFM devidamente conver da, aos que imprimirem para si ou para
terceiros, documentos fiscais em desacordo com a autorização concedida; (Redação acrescida pela Lei nº
1611/2011)
e) o valor equivalente a 40 (quarenta) UFM devidamente conver da, aos que, em proveito próprio ou
alheio, se u lizarem de documento falso para produção de qualquer efeito fiscal; (Redação acrescida pela
Lei nº 1611/2011)
f) o valor equivalente a 10 (dez) UFM devidamente conver da, aos que, mesmo tendo pago o
imposto, deixarem de emi r a nota fiscal de serviços correspondente à operação tributada, aplicada a
cada mês; (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
g) o valor equivalente a 40(quarenta) UFM devidamente conver da, aos que imprimirem ou
u lizarem documentos fiscais com numeração e seriação em duplicidade; (Redação acrescida pela Lei nº
1611/2011)
h) o valor equivalente a 02 (duas) UFM devidamente conver da, aos que ocultarem ou extraviarem
documentos fiscais, por documento, sem prejuízo do arbitramento do imposto na forma prevista no § 2º
do ar go 167 do Código Tributário Municipal; (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
j) o valor equivalente a 01 (uma) UFM devidamente conver da, por nota, aos que emi rem nota
fiscal, sem a devida auten cação pelo o órgão competente. (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
V - 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto devido quando, em decorrência de ação fiscal, se
configurar adulteração, falsificação ou omissão de documentos fiscais, com declaração falsa quanto à
espécie ou preço do serviço ou pela prá ca de qualquer outro meio fraudulento.
a) valor equivalente a 20(vinte) UFM devidamente conver da, aos que sonegarem documentos para a
apuração do preço dos serviços ou da fixação da es ma va; (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
b) o valor equivalente a 30 (trinta) UFM devidamente conver da, aos que recusarem a exibição de
livros ou documentos fiscais, desacatarem os funcionários do fisco, embaraçarem ou ilidirem a ação fiscal.
(Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
§ 1º As penalidades decorrentes de multas formais, bem como as pificadas nos incisos III, IV, V e VI
deste ar go, serão reduzidas de 50% (cinquenta por cento), quando o contribuinte, conformando-se com
o procedimento fiscal, efetuar o pagamento das importâncias exigidas, no prazo previsto para
apresentação de defesas.
§ 2º A redução prevista no parágrafo anterior será de 20% (vinte por cento), quando o infrator,
conformando-se com a decisão de primeira instância, efetuar o pagamento das quan as no prazo previsto
para a interposição do recurso. (Revogado pela Lei nº 1306/2007)
§ 3º O pagamento da dívida pelo contribuinte ou responsável, nos prazos previstos neste ar go, dará
por findo o contraditório.
Art. 194. Quando a cobrança ocorrer por ação execu va o contribuinte responderá pelas custas e demais
despesas judiciais.
Seção XVI
Sujeição ao Regime Especial de Fiscalização
Art. 195. O contribuinte que mais de três vezes reincidir em infração da legislação do imposto sobre
serviços de qualquer natureza, poderá ser subme do a regime especial de fiscalização.
§ 2º O órgão fazendário municipal, poderá baixar normas complementares das medidas previstas no
parágrafo anterior.
Seção XVII
Proibição de Transacionar Com as Repar ções Municipais
Art. 196.Os contribuintes que se encontrarem em débito para com a Fazenda Municipal não poderão
dela receber quan as ou créditos de qualquer natureza; nem par cipar de licitações públicas ou
administra vas para fornecimento de materiais ou equipamentos, ou realização de obras e prestação de
serviços aos órgãos da administração municipal direta ou indireta, bem como gozar de quaisquer
bene cios fiscais.
CAPÍTULO V
TAXAS
Seção I
Fato Gerador e Espécies de Taxas
Art. 197. As taxas cobradas pelo Município têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia
ou a u lização, efe va ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou
posto à sua disposição.
I - Licença:
Seção II
Taxas de Licença
Subseção I
Taxa de Licença Para Localização e Para Funcionamento
Art. 198. São fatos geradores da taxa a que se refere o inciso I do parágrafo único do ar go anterior:
Art. 198. São fatos geradores da taxa a que se refere o inciso I do parágrafo único do ar go anterior:
§ 1º A taxa de licença para localização será exigida apenas nos casos previstos no inciso I deste ar go,
e subs tuirá a taxa de licença para funcionamento no exercício de sua ocorrência.
§ 2º A licença poderá ser concedida, em caracter precário ou provisório, pelo prazo máximo de 03
(três) meses:
I - quando não for atendida quaisquer das exigências do inciso II deste ar go, devidamente no ficada;
II - quando o estabelecimento, mesmo sendo obrigado, não possuir inscrição junto à Receita Estadual
ou Federal.
Art. 199. Sujeito passivo da taxa de licença para localização e para funcionamento é o comerciante, o
industrial ou prestador de serviço, estabelecidos ou não.
Art. 200. A taxa de licença de localização e funcionamento terá como base de cálculo a a vidade
comercial, industrial ou de prestação de serviços do contribuinte.
Parágrafo único. A taxa será calculada de acordo com a Tabela 01 do Anexo II, integrante desta LEI.
Art. 201. A taxa que independe de lançamento de o cio será arrecadada nos seguintes prazos:
§ 2º A taxa de licença para localização, quando devida no decorrer do exercício financeiro, será
calculada a par r do trimestre civil em que se verificar o início da a vidade.
§ 3º As licenças serão concedidas sob a forma de Alvará e terão validade por um ano, a contar de 1º
de janeiro do exercício seguinte àquele em que foram expedidas, exceto as que se refere o parágrafo
anterior, cujo vencimento ocorrerá em 31 de dezembro do ano que foram emi das. (Redação dada pela
Lei nº 1115/2005)
§ 3º As licenças serão concedidas sob a forma de Alvará e terão prazos de validade na forma prevista
na Lei Nº 1.596, de 15 de outubro de 2011, Código de Posturas. (Redação dada pela Lei nº 1825/2014)
§ 4º Poderá ser cassada a licença, a qualquer tempo, desde que passem a inexis r quaisquer das
condições que legi mem a sua concessão.
§ 5º O alvará de licença deve ser colocado em lugar visível para o público e a fiscalização municipal.
Art. 202. Considera-se estabelecimento, o local do exercício de qualquer a vidade comercial, industrial,
de prestação de serviço, ainda que exercida no interior de residência, com localização fixa ou não.
Art. 203. Para efeito da taxa de licença para localização e para funcionamento, considerar-se-ão
estabelecimentos dis ntos:
I - os que, embora no mesmo local, ainda que com idên co ramo de negócio, pertençam a diferentes
pessoas sicas ou jurídicas;
II - os que, embora com idên co ramo de negócio e sob a mesma responsabilidade, estejam situados
em prédios dis ntos ou locais diversos.
Subseção II
Taxa de Licença Para o Exercício de Comércio ou A vidade Eventual ou Ambulante
Art. 204. O sujeito passivo da taxa é o comerciante eventual ou ambulante, sem prejuízo da
responsabilidade solidária de terceiros, se aquele for empregado ou agente deste.
Art. 205. A taxa calcula-se de acordo com a Tabela 02 do Anexo II, que faz parte integrante desta LEI.
Art. 206. A taxa que independe de lançamento de o cio, será arrecadada no ATO do licenciamento ou do
início da a vidade.
Subseção III
Taxa de Licença Para Execução de Obras e Loteamentos
Art. 208. A taxa tem como sujeito passivo, o proprietário, o tular do domínio ú l ou o possuidor do
Imóvel em que se faça a obra ou o loteamento.
Art. 209. Calcular-se-á a taxa, de conformidade com a Tabela 03 do Anexo II deste Código.
Art. 210. A taxa será arrecadada no ATO de licenciamento da obra ou aprovação do loteamento.
Art. 211. A taxa será devida pela aprovação de projeto e fiscalização da execução de obras, loteamentos e
II - o loteamento em terrenos par culares, segundo critérios fixados por LEI municipal própria.
§ 2º Nenhuma obra ou loteamento poderá ser iniciada, sem prévio pedido de licença e pagamento da
taxa devida.
Subseção IV
Taxa de Licença Para Ocupação de áreas em Vias e Logradouros Públicos
Art. 212. Sujeito passivo da taxa é a pessoa sica ou jurídica que ocupar área em via ou logradouro
público, mediante licença prévia do órgão municipal competente.
Art. 213. A taxa, que independe de lançamento de o cio, será calculada de acordo com a Tabela 04 do
Anexo II, desta LEI.
Art. 214. Entende-se por ocupação de área, aquela feita mediante instalação provisória de veículos,
balcão, barraca, mesa, tabuleiro, aparelhos ou de qualquer outro móvel ou utensílio, depósito de
materiais para fins comerciais ou de prestação de serviços e estacionamento em locais permi dos.
Art. 215. A falta da licença, sem prejuízo do tributo e multa devidos, levará administração municipal a
apreender e remover para os seus depósitos, quaisquer objetos ou mercadorias deixados em locais não
permi dos ou colocados em vias e logradouros públicos.
Subseção V
Taxa de Licença Para Funcionamento de Estabelecimentos em Horário Especial
Art. 216. Poderá ser concedida licença para funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e
de prestação de serviços, fora do horário normal de abertura e fechamento.
Art. 217. A taxa de licença para funcionamento de estabelecimentos em horário especial, será cobrada de
Subseção VI
Taxa de Licença Para Exploração de Meios de Publicidade em Geral
Art. 218.O sujeito passivo da taxa, é a pessoa sica ou jurídica que fizer qualquer espécie de anúncio ao
ar livre ou em locais expostos ao público ou que, nesses locais, explorar ou u lizar, com obje vos
comerciais, a divulgação de anúncios de terceiros.
Art. 219 A taxa calcula-se por ano, mês, dia ou por quan dade, na conformidade da Tabela 06 do Anexo
II, desta LEI.
Art. 219. A taxa calcula-se por ano, mês, dia ou por quan dade, na conformidade da Tabela 09 do Anexo
II, parte integrante desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 1378/2008)
II - de qualquer dos sujeitos passivos, a juízo da administração municipal, nos casos de lançamento de
o cio, sem prejuízo das cominações legais, regulamentares ou administra vas.
Art. 221. Quando, no mesmo meio de propaganda, houver anúncio de mais de uma pessoa sujeita à
tributação, deverão ser efetuados tantos pagamentos dis ntos, quantas forem essas pessoas.
Art. 222. Não havendo na tabela, especificação própria para a publicidade, a taxa deverá ser paga pelo
valor es pulado no item que guardar maior iden dade de caracterís cas, a juízo do órgão municipal
competente.
Art. 223. A taxa será arrecadada por antecipação, em documento próprio do Município:
II - as posteriores:
Art. 224. É devida a taxa em todos os casos de exploração de meios de publicidade, tais como:
I - cartazes, letreiros, faixas, outdoors, programas, quadros, painéis, pôsteres, placas, anúncios e
mostruários, fixos ou volantes, distribuídos, pintados ou fixados em paredes, muros, postes, veículos e
vias públicas;
§ 2º Considera-se também publicidade externa, para efeitos de tributação, aquela que es ver na
parte interna dos estabelecimentos e seja visível da via pública.
Art. 225. Respondem solidariamente com o sujeito passivo da taxa, todas as pessoas naturais ou jurídicas,
às quais a publicidade venha a beneficiar, quando estas as tenham autorizado.
Art. 226. Nenhuma publicidade poderá ser feita sem prévia licença da administração municipal, na forma
desta LEI.
Subseção VII
Taxa de Licença Para Abate de Animais
SUBSEÇÃO VII
TAXA DE LICENÇA AMBIENTAL (Redação dada pela Lei nº 1208/2006)
Art. 227 O abate de animal des nado ao consumo humano, e cujo produto não se des na
exclusivamente ao consumo próprio, quando pra cado no território do Município, sujeito a fiscalização
sanitária, só será permi do mediante licença da administração municipal, precedida de inspeção nas
condições estabelecidas na legislação aplicável.
Art. 227. A Licença Ambiental Prévia, de implantação e operação ambiental, tem como fato gerador, o
poder de polícia consistente no estudo de viabilidade de projetos preliminares e funcionamento, bem
como ainda a constante fiscalização, verificação e observância de condicionamentos estabelecidos na
legislação municipal específica e será expedida quando da instalação, construção, implantação, alteração,
reforma e funcionamento de empreendimentos, a vidades e equipamentos poluidores e terá duração de
03 (três) anos, a par r da expedição da licença.
Art. 227. A Licença Ambiental Prévia, de Instalação, de Operação e a Licença Ambiental Simplificada, tem
como fato gerador, o poder de polícia consistente no estudo de viabilidade de projetos preliminares e
funcionamento, bem como ainda a constante fiscalização, verificação e observância de condicionamentos
estabelecidos na legislação municipal específica e será expedida quando da instalação, construção,
implantação, alteração, reforma e funcionamento de empreendimentos, a vidades e equipamentos
poluidores e terá de validade variável para cada po de licença e em razão das especificidades da
a vidade a ser licenciada, nos termos da legislação própria. (Redação dada pela Lei nº 1758/2013)
Art. 228 Sujeito passivo da taxa é o proprietário do animal, cabendo ainda ao proprietário do
estabelecimento ou local onde ocorrer a matança, a corresponsabilidade pelo pagamento da taxa.
Art. 228. Sujeito passivo das taxas a que se refere este ar go é a pessoa sica ou jurídica que explorar
qualquer espécie de a vidades relacionadas às posturas ambientais no âmbito do território do município.
(Redação dada pela Lei nº 1208/2006)
Art. 229 A taxa de licença para abate de animais, será calculada de acordo com a Tabela 07 do Anexo II,
desta LEI e terá o seu recolhimento antecipadamente.
Art. 229. As taxas serão calculadas de conformidade com as Tabelas de 06 a 08 do Anexo II desta Lei e
cobradas nos prazos definidos em ato do tular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. (Redação
dada pela Lei nº 1208/2006)
Subseção VIII
Taxa de Licença Para Exploração e Extração de Bens Minerais
Art. 230. A exploração e extração de areia, cascalho, pedra para assentamento ou decoração, calcário e
de outros bens minerais depende da prévia licença da administração municipal.
Art. 231. Sujeito passivo da taxa é o requerente da licença, cabendo ainda ao proprietário da terra a co-
responsabilidade pelo pagamento da taxa.
Parágrafo único. Além da taxa de expediente sobre o ATO do Poder Execu vo concordando com a
exploração, para fins de legalização da a vidade junto ao Órgão Estadual do Meio Ambiente, fica o sujeito
passivo sujeito à taxa de licença que será anual e obrigatória.
Art. 232. A taxa de licença para exploração e extração de bens minerais será calculada de acordo com a
Tabela 08 do Anexo II, desta LEI.
Subseção VIII-A
Taxa de Licença Sanitária
Art. 232-AA taxa tem como fato gerador o exercício do poder de polícia do município, consubstanciado na
obrigatoriedade da inspeção ou fiscalização e ainda do cumprimento ` da legislação específica sobre as
normas de saúde e higiene pública, visando a melhoria do ambiente, a saúde e o bem-estar da população.
Parágrafo único. A taxa será calculada de acordo com a Tabela 10 do Anexo II, parte integrante desta
Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 1378/2008)
Subseção VIII-B Taxa de Inspeção Municipal (sim) (redação Acrescida Pela Lei nº 2200/2019)
A Licença de Inspeção Municipal, tem como fato gerador de cada taxa ins tuída o exercício do
Art. 232-B
poder de polícia sobre as a vidades de inspeção no beneficiamento e industrialização dos Produtos de
Origem Animal. (Redação acrescida pela Lei nº 2200/2019)
Art. 232-C Sujeito passivo da taxa é a pessoa sica ou jurídica que excuta a vidade sujeita à inspeção
sanitária e industrial prevista em Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 2200/2019)
Art. 232-DOs valores das taxas ins tuídas serão atualizados na mesma data de correção e revisão dos
demais tributos ins tuídos pelo Código Tributário do Município de Senador Canedo. (Redação acrescida
pela Lei nº 2200/2019)
Art. 232-E As taxas serão calculadas em conformidade com a Tabela 11 do Anexo II desta Lei e cobradas
sempre que necessária a renovação das referidas licenças, de acordo com o prazo de validade es pulado
no ato de emissão de cada uma delas, respeitado os limites mínimo e máximo previsto na legislação.
(Redação acrescida pela Lei nº 2200/2019)
Subseção IX
Inscrição
Art. 233. Os comerciantes, industriais e prestadores de serviços, contribuintes das taxas de licença, são
obrigados a inscreverem cada um de seus estabelecimentos no Cadastro de A vidades Econômicas do
Município, antes do início da respec va a vidade.
§ 3º Aplicam-se a esta Subseção, no que couber, as disposições do ar go 186 e seus parágrafos desta
LEI.
Subseção X
Isenções
Art. 234. São isentos das taxas de licença, aplicáveis a cada caso:
IV - os engraxates ambulantes;
a) cartazes, letreiros, programas, pôsteres, des nados a fins patrió cos, religiosos ou eleitorais;
b) as tabuletas indica vas de sí os, granjas ou fazendas assim como as de rumo de direção de
estrada;
c) os anúncios publicados em jornais, revistas ou catálogos e os divulgados por radiodifusão ou
televisão;
d) os letreiros com indicação exclusiva da razão ou denominação social e endereço das empresas em
geral.
VIII - as associações civis e religiosas sem fins lucra vos, orfanatos, asilos e os órgãos da
administração pública direta e indireta federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Lei nº
1758/2013)
Parágrafo único. As isenções previstas nos itens VI e VII deste ar go, dependem de reconhecimento
pelo órgão competente da administração municipal, sempre que ocorrerem.
Parágrafo único. As isenções previstas nos itens VI, VII e VIII, deste ar go, dependem de
reconhecimento pelo órgão competente da administração municipal, sempre que ocorrerem, exceto os
órgãos da administração pública direta federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Lei nº
1758/2013)
Subseção XI
Infrações e Penalidades
Art. 235. As infrações a esta seção serão punidas com as seguintes penas, aplicáveis separadas ou
cumula vamente:
I - multa;
I - a Unidade Fiscal do Município - UFM, devidamente conver da, vigente à época da infração,
quando se tratar de disposições relacionadas com a inscrição e demais formalidades;
Art. 237. Pelo descumprimento das disposições relacionadas com a inspeção cadastral, e demais
formalidades relacionadas com as taxas de licença, serão aplicadas as seguintes multas:
I - o valor equivalente a 10 (dez) UFM, devidamente conver da, aos que aludirem ou embaraçarem a
ação fiscal;
I - o valor equivalente a 30 (trinta) UFM, devidamente conver da, aos que iludirem ou embaraçarem
a ação fiscal; (Redação dada pela Lei nº 1611/2011)
II - o valor equivalente a 5 (cinco) UFM, devidamente conver da, por infração ao "caput" do ar go
233;
III - o valor equivalente a 20 (vinte) UFM, devidamente conver da, por infração aos § 1º e 2º do ar go
233;
III - o valor equivalente a 10 (dez) UFM, devidamente conver da, por infração aos § 1º e 2º do ar go
233; (Redação dada pela Lei nº 1611/2011)
IV - o valor equivalente a 10 (dez) UFM, devidamente conver da, por infração ao ar go 226, aplicável
a cada cartaz ou anúncio encontrado em situação irregular;
V - o valor equivalente a 50 (cinquenta) UFM, devidamente conver da, aos que funcionarem em
desacordo com as caracterís cas do alvará para localização;
VI - o valor equivalente a 40 (quarenta) UFM, devidamente conver da, aos que exibirem publicidade
sem a devida autorização;
VII - o valor equivalente a 80 (oitenta) UFM, devidamente conver da, aos que não re rarem o meio
de publicidade, quando a autoridade assim o determinar.
Art. 238. Por faltas relacionadas com o recolhimento das taxas serão aplicadas as seguintes penalidades:
I - 0,05% (cinco centésimos por cento) do valor da taxa, por dia de atraso, cumula vamente;
I - 20% (vinte por cento) do valor da taxa aos que em decorrência da ação fiscal, não recolherem a
taxa no prazo regulamentar; (Redação dada pela Lei nº 1611/2011)
II - 60% (sessenta por cento) do valor da taxa aos que em decorrência da ação fiscal, não recolherem a
taxa no prazo regulamentar;
III - 100% (cem por cento) do valor da taxa aos que estabelecerem ou iniciarem qualquer a vidade,
iniciarem construções, ocuparem espaços em vias, praças e logradouros públicos, sem a prévia licença do
órgão municipal competente;
§ 1º As penalidades decorrentes de multas formais rela vas às taxas bem como as pificadas nos
itens II e III deste ar go, serão reduzidas de 50% (cinquenta por cento), quando o contribuinte,
conformando-se com o procedimento fiscal, efetuar o pagamento das importâncias exigidas, no prazo
previsto para a apresentação da defesa.
§ 2º A redução prevista no parágrafo anterior será de 20% (vinte por cento), quando o infrator,
conformando-se com a decisão de primeira instância, efetuar o pagamento das quan as no prazo previsto
para interposição do recurso.
Art. 239. Além das multas previstas nesta subseção, incorrerão os contribuintes nas penalidades previstas
no ar go 311 desta LEI, e custas judiciais, quando a cobrança da dívida vencida ocorrer por ação
execu va.
Seção III
Taxas Pela U lização de Serviços Públicos
Subseção I
Taxa de Expediente e Serviços Diversos
Art. 241. A taxa será calculada de acordo com o Anexo III, desta LEI.
Art. 242. A taxa será arrecadada na ocasião em que o ATO ou fato for pra cado, assinado ou visado, ou
em que o instrumento formal for protocolado, expedido, anexado, desentranhado ou devolvido.
Art. 243 Os serviços especiais, tais como remoção de lixo extra-residencial e entulhos, somente serão
prestados por solicitação do interessado, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas na
legislação de posturas do município.
Art. 244. São isentas das Taxas de Expedientes e Serviços Diversos as cer dões rela vas ao serviço militar,
Parágrafo único. A isenção prevista neste ar go, independe de requerimento do interessado e será
reconhecida de o cio, no ATO da entrega da documentação no protocolo do órgão municipal competente.
Subseção II
Taxa de Serviços Urbanos
Art. 245 A Taxa de Serviços Urbanos tem como fato gerador a u lização efe va ou em potencial, pelo
contribuinte, dos serviços de coleta e remoção de lixo domiciliar ou hospitalar.
Parágrafo único. A taxa incide sobre os imóveis edificados, beneficiados com os serviços
efe vamente prestados ou postos à disposição do contribuinte.
Art. 245. A Taxa de Serviços Urbanos, cujo fato gerado é a u lização, efe va ou potencial, dos serviços
abaixo relacionados e prestados, aos domicílios e aos estabelecimentos comerciais, industriais,
prestadores de serviços e/ou aqueles voltados à prá ca de a vidades de cunho assistencial, educacional
e/ou religioso, independentes de sua natureza pública ou privada, abrangendo:
§ 1º Para os efeitos do caput deste ar go entendem-se como resíduos sólidos aqueles em estado
sólido e semissólido produzidos por unidades residenciais, comerciais, industriais e estabelecimentos de
prestação de serviços, cujo volume, acondicionado em recipiente adequado, não ultrapasse 150 litros por
dia, com exceção dos resíduos que em razão de seu volume, de sua composição ou de seu peso
necessitam de transporte e des nação final específicos, provenientes de:
§ 3º Para efeito de incidência e cobrança da taxa prevista no caput deste ar go, considera-se
beneficiado pela u lização efe va ou potencial dos serviços, os imóveis edificados, que cons tuam
unidade autônoma residencial, comercial ou industrial, apartamentos, salas, lojas, sobrelojas, boxes, bem
como qualquer outra espécie de construção ou instalação autônoma em prédio, independentemente da
sua natureza ou des nação.
§ 4º A base de cálculo da Taxa de Serviços Urbanos será o custo anual dos serviços discriminados no
caput deste ar go.
§ 5º O valor da base de cálculo poderá ser revisto anualmente, sempre que ocorra aumento no custo
anual dos serviços de coleta, transporte e des nação dos resíduos sólidos. (Redação dada pela Lei nº
1762/2013)
Art. 246 O sujeito passivo da taxa é o proprietário, ou tular do domínio ú l ou o possuidor a qualquer
tulo de imóvel edificado situado em logradouro público em que haja a prestação do serviço de coleta e
remoção de lixo domiciliar ou hospitalar.
Art. 246. Para todos os efeitos legais, considera-se ocorrido o fato gerador da TSU em 1º de janeiro de
cada ano.
Parágrafo único. Quaisquer alterações de natureza sica ou jurídica, verificadas em relação ao imóvel
após a ocorrência do fato gerador, somente serão consideradas para o exercício subsequente. (Redação
dada pela Lei nº 1762/2013)
Art. 247 A base de cálculo da taxa é o custo es mado despendido com as a vidades de coleta e remoção
de lixo, constante do orçamento anual do Município, dividido proporcionalmente à área dos imóveis
abrangidos pelo serviço prestado ou posto à disposição do contribuinte.
§ 1º O espólio é responsável, até a data de abertura da sucessão, pelo pagamento da TSU rela va aos
imóveis que eram de propriedade do falecido.
§ 2º A massa falida é responsável pelo pagamento da TSU rela va aos imóveis de propriedade do
comerciante falido.
§ 4º A TSU é anual e, na forma da Lei civil, se transmite aos adquirentes, salvo se constar da escritura
a cer dão nega va de débitos referente ao tributo. (Redação dada pela Lei nº 1762/2013)
Art. 248 A taxa será calculada tomando-se por base o número de metros quadrados (m²) de área
construído do imóvel, separadamente, um para cada unidade autônoma, aplicando-se a alíquota de 2%
(dois por cento) do valor da Unidade Fiscal do Município - UFM, por metro quadrado (m²) e por mês,
como resultado do rateio encontrado entre o custo es mado para o próximo exercício e o somatório das
áreas dos imóveis beneficiados.
Parágrafo único. A alíquota de que trata este ar go será fixada, anualmente, para vigorar no
exercício seguinte, conforme demonstra vo estabelecido em ATO norma vo.
Art. 248. A Taxa de Serviços Urbanos será calculada em função da área construída do imóvel e será ob da
através da divisão do valor dos serviços prestados pela quan dade de metros quadrados de área
construída dos imóveis inscritos no Cadastro Imobiliário Municipal.
Art. 248. A taxa de Serviços Urbanos será calculada em função da área construída do imóvel e será
ob da, do resultado da divisão do valor equivalente ao valor total gasto em serviços urbanos no ano
anterior, pela quan dade total de metros quadrados de área construída dos imóveis inscritos no Cadastro
Imobiliário Municipal, mul plicado pela quan dade de metros quadrados de área construída no imóvel.
(Redação dada pela Lei nº 2216/2019)
§ 1º O valor da Taxa de Serviços Urbanos, em moeda nacional, obedecido o disposto no caput, será
fixado anualmente por ato do Chefe do Poder Execu vo.
§ 2º O ato do Chefe do Poder Execu vo que regulamentar a TSU estabelecerá o prazo de vencimento
e especificará os bairros beneficiados pelos serviços. (Redação dada pela Lei nº 1762/2013)
Art. O não recolhimento da taxa dentro do prazo previsto para o seu pagamento, sujeita o
249
contribuinte à multa de 2% (dois por cento) sobre o valor da taxa, além de juros de mora de 1% (um por
cento) ao mês, correção monetária e custas judiciais, quando a cobrança ocorrer por ação execu va.
§ 1º A critério do tular do Órgão Fazendário Municipal, a taxa poderá ser lançada anualmente, para
pagamento juntamente com o Imposto Predial e Territorial Urbano.
§ 2º Caso ocorra a hipótese do parágrafo anterior, a taxa terá o mesmo desconto e as mesmas
penalidades previstas e aplicáveis ao Imposto Predial e Territorial Urbano.
Art. 249. O lançamento da TSU é anual e será feito à vista dos elementos constantes do Cadastro Técnico
do Município, quer declarado pelo contribuinte, quer apurados pela fiscalização municipal.
§ 3º Na hipótese de condomínio a critério da repar ção competente, a TSU poderá ser lançada em
nome de um, de alguns ou de todos os coproprietários, sendo que, em se tratando de condomínio cujas
unidades, nos termos da Lei civil, se cons tuam em propriedades autônomas, a TSU será lançada em
nome individual dos respec vos proprietários das unidades. (Redação dada pela Lei nº 1762/2013)
Art. 250 A taxa será lançada em nome do sujeito passivo, como definido no ar go 246.
Art. 250. A no ficação do lançamento será efetuada através do envio por meio postal do documento para
recolhimento ao endereço respec vo, salvo se houver domicílio fiscal diverso indicado pelo contribuinte,
podendo ser feito juntamente com a no ficação para recolhimento do Imposto Predial e Territorial
Urbano. (Redação dada pela Lei nº 1762/2013)
Art. 250-A A qualquer tempo poderão ser efetuados lançamentos omi dos por quaisquer circunstâncias
nas épocas próprias, promovidos lançamentos adi vos, subs tu vos, bem como re ficadas falhas dos
lançamentos existentes. (Redação acrescida pela Lei nº 1762/2013)
Art. 250-B O pagamento da TSU poderá ser exigido em até dez parcelas, de forma isolada ou em conjunto
com o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, conforme calendário a ser
estabelecido pelo Município.
§ 1º Poderá ser concedido desconto de 10% (dez pontos percentuais) pelo pagamento integral e
antecipado da Taxa de Serviços Urbanos - TSU, na forma e prazo fixado pelo Calendário Fiscal.
§ 2º A TSU não paga na data prevista para seu recolhimento será acrescida das penalidades previstas
neste Código aplicáveis ao IPTU. (Redação acrescida pela Lei nº 1762/2013)
A fiscalização da prestação dos serviços compete ao órgão encarregado da limpeza pública que
Art. 250-C
fornecerá os dados e elementos necessários para o Órgão Fazendário Municipal, a fim de que este
promova o lançamento e cobrança da taxa. (Redação acrescida pela Lei nº 1762/2013)
CAPÍTULO VI
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Seção I
Disposições Gerais
Art. 251. A Contribuição de Melhoria tem como fato gerador a execução, pelo Município, de obra pública
de que decorra valorização imobiliária.
A Contribuição de Melhoria terá como limite total a despesa realizada, na qual serão incluídas as
Art. 252.
parcelas rela vas a estudos, projetos, fiscalização, desapropriação, administração, execução e
financiamento, inclusive os encargos respec vos.
Art. 253. A Contribuição de Melhoria será devida mesmo em decorrência de obras públicas realizadas
pela administração municipal, resultante de convênio com a União e ou o Estado.
Art. 254. As obras públicas que jus fiquem a cobrança da Contribuição de Melhoria, enquadrar-se-ão em
dois programas:
II - extraordinário, quando referente a obra de menor interesse geral, solicitada por, pelo menos 2/3
(dois terços) dos contribuintes a serem beneficiados.
§ 1º Os bens indivisos, serão lançados em nome de qualquer um dos tulares, a quem caberá o
direito de exigir dos demais as parcelas que lhes couberem.
Art. 256. A Contribuição de Melhoria cons tui ônus real, acompanhando o imóvel em todos os casos de
transmissão da propriedade.
Seção II
Cálculo
Art. 257. A Contribuição de Melhoria será calculada, levando-se em conta o custo da obra a ser ressarcido
por este tributo, rateado entre os imóveis valorizados, proporcionalmente à área de terreno de cada um.
Parágrafo único. Nos casos de edificações cole vas ou com mais de um pavimento, com economias
independentes, a área do imóvel de que trata este ar go será igual à área construída de cada unidade
autônoma.
Seção III
Cobrança
Art. 258. Para a cobrança da Contribuição de Melhoria o órgão fazendário municipal deverá publicar
edital contendo os seguintes elementos:
III - determinação da parcela do custo da obra a ser ressarcida pela Contribuição de Melhoria;
Art. 259. Os tulares dos imóveis relacionados na forma do inciso V, do ar go anterior, terão o prazo de
30 (trinta) dias, a contar da data de publicação do edital, para a impugnação de qualquer dos elementos
nele constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova.
Art. 260.Executada a obra na sua totalidade ou em parte suficiente para beneficiar determinados
imóveis, de modo a jus ficar o início da cobrança da Contribuição de Melhoria, proceder-se-á ao
lançamento referente a esses imóveis.
Art. 261. A no ficação do lançamento será feita diretamente, e, quando impossível, por edital, e conterá:
§ 1º Dentro do prazo que lhe for concedido na no ficação de lançamento, não inferior a 30 (trinta)
dias, o contribuinte poderá apresentar reclamação por escrito, contra;
Parágrafo único. O contribuinte que ver sua reclamação indeferida, responderá pelo pagamento de
multa e outras sanções já incidentes sobre o débito.
Seção IV
Pagamento
Art. 263. A Contribuição de Melhoria, poderá ser paga de uma só vez ou parceladamente, de acordo com
os seguintes critérios:
I - o pagamento de uma só vez, gozará do desconto de 10% (dez por cento), se efetuado nos primeiros
30 (trinta) dias, a contar da no ficação do lançamento;
II - o pagamento em até 4 (quatro) parcelas mensais, gozará do desconto de 5% (cinco por cento),
sem incidência de juros de mora;
III - o pagamento parcelado, em mais de 4 (quatro) e em até 24 (vinte e quatro) parcelas mensais,
incidirá juros de 1% (um por cento) ao mês, e as parcelas respec vas terão seus valores atualizados
monetariamente pela Unidade Fiscal do Município - UFM.
Art. 264. O atraso no pagamento das prestações, sujeita o contribuinte à multa de 0,05% (cinco
centésimos por cento), por dia de atraso cumula vamente.
Seção V
Disposições Especiais
Art. 265. As obras a que se refere o inciso II do ar go 254, quando julgadas de interesse público, só
poderão ser iniciadas após ter sido feita, pelos interessados, uma caução que corresponda a pelo menos
50% (cinquenta por cento) do custo da obra.
Parágrafo único. A caução de que trata este ar go, será devolvida na época e na mesma proporção
em que for paga a Contribuição de Melhoria.
TÍTULO III
PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 266. Este Título regula a fase contraditória do procedimento administra vo de determinação e
exigência de crédito fiscal do Município, decorrente de imposto, taxa, contribuição de melhoria e de
multa e outras penalidades, originárias de tributos ou de descumprimento da legislação de posturas e de
edificações; trata-se das consultas para esclarecimento de dúvidas ao entendimento e aplicação do
Código Tributário e da legislação tributária complementar e suple va, bem como, da execução
administra va das respec vas decisões.
I - Fazenda Pública, a Administração Municipal, ou quem exerça função delegada por LEI municipal,
de arrecadar os créditos tributários e de fiscalizar ou de outro modo aplicar a legislação respec va;
II - Contribuinte, o sujeito passivo a qualquer tulo, na relação jurídica material que decorra
obrigação tributária.
CAPÍTULO II
NORMAS PROCESSUAIS
Seção I
Prazos
Art. 267. Os prazos serão con nuos, excluindo na sua contagem o dia do início e incluindo-se o de
vencimento.
Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no órgão em que
tramite o processo ou deva ser pra cado o ATO.
Seção II
In mação
Art. 269. A ciência dos despachos e decisões dos órgãos preparadores e julgadores dar-se-á por in mação
pessoal.
§ 1º Não sendo possível a in mação pessoal do contribuinte, poderá ser ela feita na pessoa de seu
mandatário com poderes suficientes, e o preposto idôneo.
I - pela ciência direta ao contribuinte, seu mandatário, ou preposto, provado com sua assinatura, ou,
no caso de recusa, cer ficada pelo funcionário competente;
§ 2º Far-se-á a in mação por edital, por publicação em jornal de circulação no Município, no caso de
encontrar-se o contribuinte em lugar incerto e não sabido.
II - se por carta, na data do recibo de volta ou, se for omi da, 15 (quinze) dias, após a data da
entrega da carta à agência postal;
Seção III
Procedimento
I - o primeiro ATO de o cio, escrito, pra cado por servidor competente, cien ficando o contribuinte
ou seu preposto;
Art. 273. A exigência do crédito tributário, será formalizada em auto de infração ou no ficação de
lançamento, dis nto para cada tributo.
Parágrafo único. Quando mais de uma infração á legislação de um tributo decorrer do mesmo fato, e
a comprovação do ilícito depender dos mesmos elementos de convicção, a exigência será formalizada em
um só instrumento e alcançará todas as infrações e infratores.
Seção IV
Auto de Infração e No ficação
Art. 274. O auto de infração será lavrado por servidor competente, no local da verificação da falta, e
conterá obrigatoriamente:
IV - a descrição do fato;
VII - a assinatura do autuante e indicação do seu cargo ou função, aposta sobre o carimbo;
Art. 275. A no ficação de lançamento será expedida pelo órgão que administra o tributo e conterá,
obrigatoriamente:
Art. 276. A peça fiscal será encaminhada pelo emitente ao órgão arrecadador municipal, no prazo de 3
(três) dias contados da data de sua emissão.
Art. O servidor que verificar a ocorrência de infração à legislação tributária do município e não for
277.
competente para formalizar a exigência, comunicará o fato, em representação circunstanciada, a seu
chefe imediato, que adotará as providências necessárias.
Art. 278. O processo será organizado em forma de auto forense e em ordem cronológica, e terá suas
folhas e documentos rubricados e numerados.
TÍTULO III
PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 267. Todo sujeito passivo tem direito ao processo administra vo tributário, independentemente do
oferecimento de garan a de qualquer espécie.
Art. 268. O processo administra vo tributário é gratuito e o sujeito passivo tem capacidade para postular
em causa própria, em qualquer de suas fases. (Redação dada pela Lei nº 1825/2014)
Art. 269. O processo administra vo tributário é caracterizado pelo contraditório, assegurada ampla
defesa ao sujeito passivo.
Lei municipal específica regulará o Processo Administra vo Tributário e disporá sobre os órgãos
Art. 271.
de julgamento, conforme estatuído no ar go 71, da Lei Orgânica do Município. (Redação dada pela Lei nº
1825/2014)
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Art. 272. Para efeitos de cobrança dos juros moratórios previstos nesta Lei, considera - se como mês
completo qualquer fração deste. (Redação dada pela Lei nº 1825/2014)
"Art. 273. A Unidade Fiscal do Município - UFM é fixada em R$ 20,22 (vinte reais e vinte e dois
centavos).
"Art. 274. O tributo não recolhido na época estabelecida ficará sujeita aos seguintes acréscimos
legais:
I - Multa de mora;
II - Juros de mora;
§ 1º A multa de mora é calculada sobre o valor, corrigido monetariamente, do débito, sendo exigida a
par r do dia seguinte à data do vencimento da obrigação, será de 2% (dois por cento).
§ 2º Juros de mora são calculados e aplicados sobre o valor do débito corrigido monetariamente, a
par r do mês seguinte ao vencimento, incluindo - se neste computo o mês em que o débito venha a ser
efe vamente pago, independente do dia e são fixados em 1% (um por cento) ao mês.
§ 3º A correção monetária será fixada como base na Unidade Fiscal do Município (UFM) e será devida
a par r do mês seguinte ao vencimento do débito." (Redação dada pela Lei nº 1825/2014)
Art. 276. Fica o Prefeito Municipal autorizado a ins tuir preços públicos, através de decreto, para obter o
ressarcimento da prestação de serviços, do fornecimento de bens ou mercadorias de natureza comercial
ou industrial, da ocupação de espaços em prédios, praças, vias ou logradouros públicos, ou de sua
atuação na organização e na exploração de a vidades econômicas.
§ 1º A fixação dos preços terá por base o custo unitário da prestação do serviço ou do fornecimento
dos bens ou mercadorias, ou o valor es mado da área ocupada.
§ 2º Quando não for possível a obtenção do custo unitário para fixação do preço será considerada o
custo total da a vidade, verificado no úl mo exercício e a flutuação nos preços de aquisição dos insumos.
§ 4º Os valores dos preços públicos a serem cobrados pelos serviços constantes do caput deste ar go,
fixados em Decreto do Chefe do Poder Execu vo serão atualizados anualmente com base na variação da
UFM do exercício considerado. (Redação dada pela Lei nº 1825/2014)
"Art. 277. Este Código entra em vigor na data de sua publicação, sur ndo os seus efeitos a par r de 1º
de janeiro de 2002." (Redação dada pela Lei nº 1825/2014)
Seção V
Contraditório
Art. 280. A impugnação, que terá efeito suspensivo, será apresentada pelo contribuinte, sob pena de
perempção, no prazo de 20 (vinte) dias da in mação da exigência.
Art. 282. A impugnação, será apresentada ao órgão arrecadador municipal, já instruída com os
documentos em que se fundar.
Parágrafo único. O servidor que receber a pe ção de impugnação dará respec vo recibo ao
apresentante.
Art. 283. O órgão arrecadador municipal ao receber a pe ção deverá juntá-la ao processo, com os
documentos que a acompanham, encaminhando-a ao autor do procedimento, no prazo de 3 (três) dias.
Art. 284. Admi r-se-á a devolução dos documentos anexados ao processo, mediante recibo, desde que
fique cópia auten cada e a medida não prejudique a instrução.
Art. 285.Serão recusadas de pleno, sob pena de responsabilidade funcional, as defesas vazadas em
termos ofensivos aos poderes do município, ou que contenham expressões grosseiras ou atentatórias à
dignidade de qualquer pessoa, podendo a autoridade encarregada do preparo de mandar riscar os
escritos assim vazados.
Art. 286. Recebido o processo, o autor do ATO de impugnação, apresentará às razões da impugnação,
encaminhando-o para julgamento no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de responsabilidade funcional.
Parágrafo único. Sendo o autor ou seu subs tuto designado, funcionário do fisco, poderá,
independentemente de determinação, realizar os exames e diligências que julgar convenientes para
esclarecimento do processo.
Art. 287. Decorrido o prazo para impugnação, sem que o contribuinte a tenha feito, será ele considerado
revel, lavrando-se o respec vo termo, e, prestada a informação sobre os antecedentes fiscais, será o
processo encaminhado a julgamento no prazo de 3 (três) dias.
Art. 288. Quando, no decorrer da ação fiscal, se indicar como responsável pela falta pessoa diversa da
que figure no auto ou na no ficação, ou forem apurados novos fatos, envolvendo o autuante ou outras
pessoas, ser-lhe-á marcado igual prazo para apresentação de defesa no mesmo processo.
Parágrafo único. Do mesmo modo, proceder-se-á sempre que, para elucidação de falhas, se tenham
de submeter à verificação ou exames técnicos os documentos, livros, papéis, objetos ou mercadorias, a
que se referir o processo.
Seção VI
Competência
Art. 290. O processo contencioso, em primeira instância, será instruído pelo órgão arrecadador municipal
que compete:
Seção VII
Julgamento em Primeira Instância
Art. 291 O processo será julgado no prazo de 20 (vinte) dias, a par r de sua entrega no órgão incumbido
do julgamento.
§ 1º A Junta de Recursos Fiscais será composta de 05 (cinco) membros efe vos e de igual número de
suplentes, nomeados pelo Prefeito para um mandato de 02 (dois) anos, podendo ter o mandato renovado
por mais 01 (um) ano.
§ 1º A Junta de Recursos Fiscais será composta de 07 (sete) membros efe vos e de igual número de
suplentes, nomeados pelo Prefeito para um mandato de 02 (dois) anos, podendo ter o mandato renovado
por mais 01 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº 1611/2011)
§ 2º A Junta de Recursos Fiscais será composta de 03 (três) representantes da Prefeitura, 03 (três) dos
Contribuintes e 01 (um) da Câmara Municipal, com igual número de suplentes, todos designados pelo
Chefe do Execu vo Municipal. (Redação dada pela Lei nº 1611/2011)
§ 3º A Junta será assis da por um Procurador Jurídico, representando a Fazenda Pública e por um
Secretário, escolhido dentre os servidores, sem direito de voto, designados juntamente com os
conselheiros.
I - a proposta de aplicação da equidade somente se dará em casos especiais e será acompanhada das
informações sobre os antecedentes do contribuinte rela vas ao cumprimento de suas obrigações;
II - o bene cio da equidade será restrito à dispensa total ou parcial das multas e não será concedido
nos casos de reincidência, sonegação dolosa, fraude ou conluio. (Redação dada pela Lei nº 1073/2005)
§ 6º Além de matéria tributária, compete à Junta de Recursos Fiscais conhecer e julgar em segunda
(2ª) instância, os recursos rela vos aos processos que versarem sobre matérias relacionadas às Posturas,
Obras, Meio Ambiente e Vigilância Sanitária (Redação acrescida pela Lei nº 1611/2011)
Art. 292. Na decisão em que for julgada a questão preliminar, será julgado o mérito, salvo quando
incompa veis.
Art. 293. Na apreciação da prova, a autoridade julgadora formará livremente sua convicção, podendo
determinar as diligências que entender necessárias.
Art. 294. A decisão conterá relatório resumido do processo, fundamentos legais, conclusão e ordem de
in mação.
Parágrafo único. O órgão preparador dará "ciência" da decisão ao contribuinte, in mando-o quando
for o caso, a cumpri-la no prazo de 20 (vinte) dias, na forma do disposto nos ar gos 269 e 270 desta LEI.
Art. 295. As inexa dões materiais devidas a lapso manifesto e os erros de escrita ou de cálculos
existentes na decisão, poderão ser corrigidos de o cio ou a requerimento do contribuinte, pela própria
autoridade julgadora, ou por quem lhe subs tuir, não prevalecendo, para este feito, o disposto no ar go
305.
Art. 296.A autoridade de Primeira Instância recorrerá, de o cio, sempre que a decisão exonerar o
contribuinte do pagamento de crédito tributário de valor originário superior a 30 (trinta) UFM, vigente à
época da decisão.
§ 2º Não sendo interposto recurso, o servidor que verificar o fato representará à autoridade imediata,
no sen do de que seja observada aquela formalidade.
Seção VIII
Recurso
Art. 298. Da decisão de Primeira Instância, caberá recurso voluntário á Segunda Instância, dentro do
prazo de 20 (vinte) dias contados da ciência da in mação.
§ 1º Com o recurso somente poderá ser apresentada prova documental quando contrária ou não
produzida na Primeira Instância.
§ 2º O recurso poderá versar sobre parte da quan a exigida, desde que o recorrente pague, no prazo
recursal, a parte não li giosa.
§ 3º Se, dentro do prazo legal, não for apresentada pe ção do recurso, será pelo órgão preparador,
lavrado o termo de perempção, seguindo o processo os trâmites regulares.
Art. 299. Apresentado o recurso, o processo será encaminhado pelo órgão preparador, no prazo de 3
(três) dias, ao Gabinete do Prefeito.
Seção IX
Julgamento em Segunda Instância
Parágrafo único. O Prefeito será assessorado pelo Órgão Jurídico do Município, ao qual caberá a
preparação do processo para julgamento.
Art. 300. O julgamento em Segunda Instância é de competência da Junta de Recursos Fiscais. (Redação
dada pela Lei nº 1073/2005)
CAPÍTULO III
DEFINITIVIDADE E EXECUÇÃO DAS DECISÕES
I - as decisões finais de Primeira Instância não sujeitas a recursos de o cio, esgotado o prazo para o
recurso voluntário;
§ 1º As decisões de Primeira Instância, na parte em que forem sujeitas a recurso de o cio, não se
tornarão defini vas.
§ 2º No caso de recurso voluntário ou parcial, tornar-se-á defini vo, desde logo, a parte da decisão
que não tenha sido objeto de recurso.
II - se favorável ao contribuinte, na res tuição dos tributos ou penalidades que no caso couber.
CAPÍTULO IV
CONSULTA
Art. 303. Aos contribuintes dos tributos municipais, é assegurado o direito e consulta para esclarecimento
de dúvidas rela vas ao entendimento e aplicação do Código Tributário e da legislação tributária
complementar e suple va, dos respec vos regulamentos e atos administra vos de caráter norma vo.
Parágrafo único. Estende-se o direito de consulta a qualquer pessoa sica ou jurídica de direito
público ou privado, desde que mantenha qualquer relação ou interesse com a legislação ou tributo.
II - os fatos, de modo concreto e sem qualquer reserva, em relação aos quais o interessado deseja
conhecer a aplicação da legislação tributária.
Art. 305. Nenhum procedimento fiscal será instaurado contra o contribuinte rela vamente à espécie
consultada, a par r da apresentação da consulta, até o 30º (trigésimo) dia subsequente à data da ciência.
II - por quem es ver sob procedimento fiscal instaurado para apurar fatos que se relacionem com a
matéria consultada;
III - por quem ver sido in mado a cumprir obrigação rela va ao fato objeto da consulta;
IV - quando o fato já ver sido objeto da decisão anterior, ainda não modificada, proferida em
consulta ou li gio em que tenha sido parte o consulente;
VII - quando não descrever, completa e exatamente, a hipótese a que se referir, ou não con ver os
elementos necessários à sua solução, salvo se a inexa dão ou omissão for escusável pela autoridade
julgadora.
Quando a resposta à consulta for no sen do de exigibilidade de obrigação, cujo fato gerador já
Art. 307.
ver ocorrido, a autoridade julgadora, ao in mar o consultante para ciência da decisão, determinará o
cumprimento da mesma, fixado o prazo do 20 (vinte) dias.
Art. 308. A solução dada à consulta terá efeito norma vo, quando adotada em circular expedida pela
Autoridade Fazendária competente.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Art. 309. Para efeitos de cobrança dos juros moratórios previstos nesta LEI, considera-se como mês
completo qualquer fração deste.
Art. 310. A Unidade Fiscal do Município - UFM é fixada em R$ 20,22 (vinte reais e vinte e dois centavos),
Art. 311. O tributo não recolhido na época estabelecida ficará sujeita aos seguintes acréscimos legais:
I - Multa de mora
II - Juros de mora
§ 1º A multa de mora é calculada sobre o valor, corrigido monetariamente, do débito, sendo exigida a
par r do dia seguinte à data do vencimento da obrigação, será de 2% (dois por cento).
§ 2º Juros de mora são calculados e aplicados sobre o valor do débito corrigido monetariamente, a
par r do mês seguinte ao vencimento, incluindo-se neste computo o mês em que o débito venha a ser
efe vamente pago, independente do dia e são fixados em 1% (um por cento) ao mês.
§ 3º A correção monetária será fixada como base na Unidade Fiscal do Município (UFM) e será devida
a par r do mês seguinte ao vencimento do débito.
Art. 312. O Cadastro Fiscal compreende o Cadastro Imobiliário e o Cadastro de A vidades Econômicas.
Art. 313. No mês de janeiro de cada ano, o Chefe do Poder Execu vo baixará DECRETO estabelecendo
valores dos preços públicos a serem cobrados por serviços executados.
Art. 314. Este Código entra em vigor na data de sua publicação, sur ndo os seus efeitos a par r de 1º de
janeiro de 2002.
Gabinete do Prefeito Municipal de Senador Canedo, aos dias do mês de dezembro de 2001.
ANEXO I
(Ar go 178 Parágrafo Único do Código Tributário)
ALÍQUOTAS DO ISSQN
PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS E LIBERAIS
Nº de
Natureza da A vidade UFM/MÊS
Ordem
Advogados, Analistas de Sistemas, Arquitetos, Atuários, Auditores, Bioquímicos,
Consultores, Den stas, Farmacêu cos, Engenheiros, Leiloeiros, Médicos,
1 1,20
Inclusive Análises Clínicas, Obstetras, Paisagistas, Proje stas, Urbanistas,
Veterinários.
Nº de
Natureza da A vidade UFM/MÊS
Ordem
Advogados, Analistas de Sistemas, Arquitetos, Atuários, Auditores, Bioquímicos,
Consultores, Den stas, Farmacêu cos, Engenheiros, Leiloeiros, Médicos,
1 1,20
Inclusive Análises Clínicas, Obstetras, Paisagistas, Proje stas, Urbanistas,
Veterinários.
Psicólogos, Fonoaudiólogos, Enfermeiros, Jornalistas, Assistentes Sociais,
2 Economistas, Contadores, Analistas Técnicos, Administradores de Empresas, 1,10
Relações Públicas e Outros Profissionais correlatos não especificados neste item.
ANEXO II
ALÍQUOTAS DAS TAXAS DE LICENÇA
TABELA 01
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E PARA FUNCIONAMENTO
(Ar go 200 - Parágrafo Único do Código Tributário)
1 - ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS
% SOBRE A UFM POR SOMATÓRIO FIXO SOBRE A
ESPECIFICAÇÃO MAIS
EMPREGADO UFM
Com menos de 03
10% Mais 200%
empregados
2 - ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
% SOBRE A UFM POR SOMATÓRIO FIXO SOBRE A
ESPECIFICAÇÃO MAIS
EMPREGADO UFM
Sem empregados 0% Mais 150%
De 01 a 05 empregados 15% Mais 250%
De 06 a 10 empregados 15% Mais 300%
De 11 a 20 empregados 20% Mais 350%
De 21 a 40 empregados 20% Mais 400%
De 41 a 80 empregados 20% Mais 450%
Com mais de 80
20% Mais 500%
empregados
3 - ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS
% SOBRE A UFM POR SOMATÓRIO FIXO SOBRE A
ESPECIFICAÇÃO MAIS
EMPREGADO UFM
Com menos de 03
0% Mais 200%
empregados
De 03 a 10 empregados 8% Mais 220%
De 11 a 20 empregados 8% Mais 240%
De 21 a 40 empregados 8% Mais 260%
De 41 a 80 empregados 8% Mais 280%
Com mais de 80 empregados 8% Mais 300%
ANEXO II
ALÍQUOTAS DAS TAXAS DE LICENÇA
TABELA 01
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E PARA FUNCIONAMENTO
(Art. 200 - Parágrafo Único do Código Tributário)
1 - ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS
SOMATORIO FIXO
ESPECIFICAÇÃO % SOBRE A UFM POR EMPREGADO MAIS
SOBRE A UFM
Com menos de 03 empregados 12% Mais 200%
De 03 a 20 empregados 12% Mais 220%
De 21 a 40 empregados 12% Mais 240%
De 41 a 80 empregados 15% Mais 260%
De 81 a 160 empregados 15% Mais 280%
Com mais de 160 empregados 15% Mais 300%
2 - ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
SOMATORIO FIXO
ESPECIFICAÇÃO % SOBRE A UFM POR EMPREGADO MAIS
SOBRE A UFM
Com menos de 03 empregados 10% Mais 150%
De 01 a 05 empregados 15% Mais 250%
De 06 a 10 empregados 20% Mais 300%
De 11 a 20 empregados 25% Mais 350%
De 21 a 40 empregados 25% Mais 400%
De 41 a 80 empregados 25% Mais 450%
Com mais de 80 empregados 25% Mais 500%
3 - ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS
SOMATORIO FIXO
ESPECIFICAÇÃO % SOBRE A UFM POR EMPREGADO MAIS
SOBRE A UFM
Com menos de 03 empregados 10% Mais 200%
De 03 a 10 empregados 10% Mais 220%
De 11 a 20 empregados 10% Mais 240%
TABELA 02
TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DE COMÉRCIO OU ATIVIDADE EVENTUAL
(Ar go 205 do Código Tributário)
% SOBRE A
ESPECIFICAÇÃO
UFM
1 - Comércio de fazendas, confecções, armarinhos, bijouterias, louças, massas e outros
ar gos congêneres:
Por dia 10%
Por mês 50%
Por ano 150%
2 - Sorvetes, gelados de qualquer espécie, bebidas em geral, pipocas, doces,
"churrasquinhos" e similares:
Por dia 5%
Por mês 40%
Por ano 100%
3 - Feira livre (dispensadas as outras taxas):
Por dia 10%
Por mês 50%
Por ano 300%
TABELA 02
TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DE COMÉRCIO OU ATIVIDADE EVENTUAL
(Ar go 205 do Código Tributário)
Nº DE QUANT.
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM DE UFM
TABELA 03
TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS E LOTEAMENTO
(Ar go 209 do Código Tributário)
% SOBRE
ESPECIFICAÇÃO
A UFM
1 - Residenciais:
- alvenaria, até 70,00 m² (térreo) - para cada 10,00 m² (dez metros quadrados) ou fração. 2%
- madeira, até 70,00 m² (térreo) - para cada 10,00 m² (dez metros quadrados) ou fração. 1%
- outros
2 - Residenciais:
- alvenaria acima de 70,00 m² até 150,00 m² (metros quadrados), para cada 10,00 m² ou
5%
fração.
- madeira acima de 70,00 m² até 150,00 m² (metros quadrados), para cada 10,00 m² ou
1,5%
fração.
- outros
3 - Residenciais:
- alvenaria edificações com 2 (dois) ou mais pavimentos para cada 10,00 m² ou fração. 7%
- madeira, para cada 10,00 m² ou fração. 1%
- outros
4 - De uso misto (residencial/comercial):
- alvenaria com 2 (dois) ou mais pavimentos para cada 10,00 m ou fração. 8%
TABELA 04
TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS.
(Ar go 213 do Código Tributário)
TABELA 05
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO
DE ESTABELECIMENTOS EM HORÁRIO ESPECIAL
(Ar go 217 do Código Tributário)
1 Por dia 3
2 Por mês 30
3 Por ano 150
TABELA 06
TAXA DE LICENÇA PARA EXPLORAÇÃO DE MEIOS DE PUBLICIDADE EM GERAL.
(Ar go 219 do Código Tributário)
Nº de Sobre
NATUREZA ESPÉCIE DE PUBLICIDADE
Ordem a UFM
Tabuleta, Painel, outdoor, cartaz ou pôster, colocados ou fixados por qualquer
1 processo, voltados e/ou visíveis às vias ou logradouros públicos, por mês, metro 40%
quadrado ou fração e por local.
Anúncio luminoso, letreiro, placa ou dís co, metálico ou não, com indicação de
comércio, indústria, nome e/ou endereço, profissão, quando colocado na parede
2 15%
externa de qualquer prédio, parede, armação ou aparelho semelhante ou
congênere, por ano, metro quadrado ou fração e por local.
Anúncios instalados em equipamentos existentes nos logradouros públicos,
3 25%
quando permi do, por ano, metro quadrado ou fração e por local.
Anúncios no interior ou exterior de veículo u lizado no transporte individual e
4 100%
cole vo de passageiros de qualquer natureza, por ano e por veículo.
Anúncio sob forma de carta folheto, distribuído pelo correio, em mãos ou a
5 10%
domicílio, por milheiro ou por fração.
6 Anúncios projetados em telas de cinemas, por filme ou chapa e por mês ou fração. 20%
Vitrine e/ou mostruário para a exposição de ar gos estranhos ao ramo de
8 a vidade do estabelecimento, ou alugados a terceiros, por metro quadrado de 20%
vitrine e/ou mostruário e por mês ou fração.
Alto falante, rádio, toca fitas e congêneres, por aparelho e por ano, quando
9 120%
permi do, no interior de estabelecimentos comerciais e industriais.
Alto falante, rádio, toca fitas e congêneres, quando permi do, por aparelho e por
10 120%
ano, quando instalados em veículos para fins de publicidade ou divulgação.
Anúncios no interior de terminais rodoviários, galerias comerciais, shopping
11 centers, centros espor vos, estádios de futebol e congêneres, por metro quadrado 30%
ou fração e por ano.
12 Propaganda por meio de conjuntos musicais, por dia ou fração. 30%
Painel, luminoso ou outros anúncios de qualquer natureza, não relacionados nos
13
itens anteriores:
Por metro quadrado e por dia 15%
Por metro quadrado e por mês 60%
Por metro quadrado e por ano 180%
TABELA 07
TABELA 08
TAXA DE LICENÇA PARA EXPLORAÇÃO E EXTRAÇÃO DE BENS MINERAIS
(Ar go 232 do Código Tributário)
TABELA 06
BASE DE CÁLCULO PARA LICENCIAMENTO ANUAL DE EMPREENDIMENTOS EFETIVOS E POTENCIALMENTE
CAUSADORES DE RISCO, DANO E POLUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE
(Ar go 227 do Código Tributário Municipal).
TABELA 06
BASE DE CÁLCULO PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL PRÉVIO, DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE
EMPREENDIMENTOS EFETIVOS OU POTENCIALMENTE CAUSADORES DE DANO E POLUIÇÃO AO MEIO
AMBIENTE (Ar go 227 do Código Tributário Municipal).
ALTO 4,50
EXCEPCIONAL 5,50
PEQUENO 4,50
MÉDIO 5,50
C
ALTO 6,50
EXCEPCIONAL 7,50
PEQUENO 6,50
MÉDIO 7,50
D
ALTO 8,50
EXCEPCIONAL 9,00
Obs.: O porte e o potencial poluidor degradador serão definidos por instrução Norma va do Órgão
Ambiental Municipal. (Redação dada pela Lei nº 1758/2013)
Nº de Quant.
DISCRIMINAÇÃO
Ordem de UFM
Exploração de a vidades produtoras de poluição atmosférica em geral, por
01 9,00
trimestre.
Exploração de a vidades que comercializem produtos tóxicos e químicos em geral,
02 8,00
por trimestre.
Exploração de a vidades que industrializem produtos tóxicos e químicos em geral,
03 2,00
por trimestre acrescido do valor de correção conforme tabela 6.
Exploração de a vidades que produzam ou comercializem nos ramos de
04 10,00
ranicultura, piscicultura e fauna em geral, por ano.
Exploração de a vidades que produzam e/ou comercializem nos ramos de
05 5,00
viveiros, orquidários e flora em geral, por ano.
Exploração de a vidades e serviços de manutenção, conservação de veículos em
06 5,00
geral, por ano.
Exploração de a vidades e serviços de abastecimento direto ou troca de óleo em
07 35,00
veículos em geral, por ano.
Exploração de a vidades produtoras de resíduos sólidos e efluentes líquidos, por
08 10,00
ano.
09 Escavações e aterramentos em geral, por m³. 0,002
10 Construção de poços semi-artesianos por unidade por ano. 19,00
11 Construção de poços artesianos por unidade por ano. 30,00
Alterações de cursos d`água com extensão de até 20,00m (vinte metros) ou fração
12 10,00
desta.
TABELA 07
TAXA DE LICENÇA PARA INSTALAÇÃO E/OU FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADES EFETIVA E
POTENCIALMENTE POLUIDORAS
(Art. 229 do Código Tributário)
Nº DE QUANT.
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM DE UFM
Exploração de a vidades produtoras de poluição atmosférica em geral, por
1 9,000
trimestre.
Exploração de a vidades que comercializem produtos tóxicos e químicos em
2 8,000
geral, por trimestre.
Exploração de a vidades que industrializem produtos tóxicos e químicos em
3 2,000
geral, por trimestre acrescido do valor de correção conforme tabela 6.
Exploração de a vidades que produzam ou comercializem nos ramos de
4 10,000
ranicultura, piscicultura e fauna em geral, por ano.
Exploração de a vidades que produzam e/ou nos ramos de viveiros, orquidários
5 5,000
e flora em geral, por ano.
Exploração de a vidades e serviços de manutenção, conservação e
6 5,000
abastecimento de veículos em geral, por ano.
Exploração de a vidades e serviços de abastecimento direto ou troca de óleo de
7 35,000
veículos em geral, por ano.
Exploração de a vidades produtoras de resíduos sólidos e efluentes líquidos, por
8 10,000
ano.
9 Escavações e aterramentos em geral, por m³. 0,002
10 Construções de Poços Semiartesianos por unidade. 19,000
11 Construções de Poços Artesianos por unidade. 30,000
Alteração de cursos d`água com extensão de até 20,0 m (vinte metros) ou fração
12 10,000
desta.
Exploração de a vidades ligadas à industrialização de produtos farmacêu cos
13 e/ou cosmé cos e similares, geradores de rejeitos perigosos à saúde humana e 10,500
ao meio ambiente, por ano acrescido do valor de correção conforme tabela 6.
Exploração de a vidades relacionadas ao comercio, transporte, refino e
14 engarrafamento de combus veis em geral e seus derivados por ano mul plicado 10,000
pelo valor de correção conforme tabela 6.
Funcionamento de a vidades comerciais ou prestadores de serviço de pequeno
15 0,570
porte em eventos por dia.
Funcionamento de circos, parques de diversões, boates e/ou similares em
16 3,000
eventos por a vidade dia.
Serviços de telecomunicações compreendendo a transmissão, emissão ou
recepção de símbolos, caracteres, sinais escritos, imagens, sons ou informações
17 de qualquer natureza, por fio, rádio, eletricidade, meios óp cos ou qualquer 15,000
outro processo eletromagné co de comunicação, por unidade e por ano,
mul plicado pelo valor de correção conforme tabela 6.
Construção e/ou instalação de dutos condutores de combus veis líquidos ou
18 0,100
gasosos e seus derivados por metro linear.
Construção e/ou instalação de dutos não condutores de combus veis por metro
19 0,020
linear.
TABELA 07
TAXA DE LICENÇA PARA INSTALAÇÃO E/OU FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADES EFETIVA E
POTENCIALMENTE POLUIDORAS
(Ar go 227 do Código Tributário)
Nº DE QUANT.
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM DE UFM
Exploração de A vidade produtoras de poluição atmosférica em geral, por ano
1 5,000
mul plicado pelo valor de correção conforme tabela 6.
Exploração de a vidades que comercializem produtos tóxicos e químicos em
2 5,000
geral, por ano mul plicado pelo fator de correção da tabela 6
Exploração de a vidade que produzam ou comercializem nos ramos de
3 ranicultura, piscicultura e fauna em geral, por ano mul plicado pelo fator de 5,000
correção da tabela 6 e Fator W
TABELA 07
TAXA DE LICENÇA PARA INSTALAÇÃO E/OU FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADES EFETIVA E
POTENCIALMENTE POLUÍDORAS (Ar go 227 do Código Tributário)
Nº DE QUANT. DE
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM UFM
Licença Ambiental Simplificada - Empreendimentos sujeitos a esta
1 modalidade estão especificados por Instrução Norma va da Agência 7,000
Municipal de Meio Ambiente e Turismo
2 Escavações e aterramentos em geral, por metro cúbico. 0,500
3 Construções de Poços Semiartesianos por unidade. 20,000
4 Construções de Poços Artesianos por unidade. 25,000
5 Alteração de cursos d`água por metro linear de extensão. 1,500
Funcionamento de a vidades comerciais ou prestadores de serviço em
6 0,650
eventos, por dia.
Funcionamento de circos, parque de diversões e similares:
Por dia 0,500
Por mês 5,000
7
Por ano 10,000
Período superior a um ano - fazer o enquadramento para o processo de
Licenciamento
A vidades que explorem a poluição sonora em geral:
Por dia 1,000
8
Por mês 2,000
Por ano 7,000
9 Funcionamento de Rodeios, Shows e similares, por dia 5,000
Construção e/ou instalação de dutos condutores de combus veis líquidos,
10 0,500
gasosos e seus derivados, por metro linear e por ano (de validade da Licença)
Operação e/ou exploração de dutos condutores de combus veis líquidos ou
11 0,500
gasosos e seus derivados, por metro linear e por ano (de validade da Licença)
Construção e/ou instalação de dutos não condutores de combus veis, por
12 0,300
metro linear e por ano (de validade da Licença)
Operação e/ou exploração de dutos não condutores de combus veis, por
13 0,300
metro linear e por ano (de validade da Licença)
Instalação de Loteamentos, Condomínios e similares, por lote ou unidade
14 0,600
equivalente.
15 Instalação de Galeria Pluvial, por metro linear. 0,100
16 Instalação de Pavimentação Asfál ca, por metro quadrado (m²) 0,050
A Taxa Licença Ambiental Prévia (LAP) dos empreendimentos que não se enquadram na
modalidade LAS (Licença Ambiental Simplificada) será calculada com base na seguinte
fórmula: LAP = 0,120 X Fator de Complexidade (W) x Raiz Quadrada da área (total) do
17
empreendimento x o valor da UFM Onde: 0,120 é um valor fixo, o Fator de Complexidade
(W) varia de acordo com a a vidade de cada empreendimento e serão especificados por
legislação específica da Órgão Ambiental Municipal
A Taxa Licença Ambiental de Instalação (LAI) dos empreendimentos e a vidades não
compreendidos entre os itens 1 a 15 desta tabela serão calculadas com base na seguinte
fórmula: LAI = 0,120 X Fator de Complexidade (W) X Raiz Quadrada da área (a construir) do
empreendimento X Mul plicador da Tabela 6 do Anexo II desta Lei X o valor da UFM Onde:
18 0,120 é um valor fixo, o Fator de Complexidade (W) varia de acordo com a a vidade de cada
empreendimento e serão especificados por legislação específica da Órgão Ambiental
Municipal Obs.: Para obtenção da Valor Mul plicador da Tabela 06 do Anexo II desta Lei,
serão especificados por legislação específica do Órgão Ambiental Municipal o Potencial
Poluidor Degradador (PPD) e o Porte (tamanho do empreendimento, área Total)
A Taxa Licença Ambiental de Operação (LAO) dos empreendimentos e a vidades não
compreendidos entre os itens 1 a 15 desta tabela serão calculadas com base na seguinte
fórmula: LAO = Fator de Complexidade (W) X Mul plicador da Tabela 06 X 7 vezes o valor da
UFM Onde: o Fator de Complexidade (W) varia de acordo com a a vidade de cada
19
empreendimento e serão especificados por legislação específica do Órgão Ambiental
Municipal Obs.: Para obtenção da Valor Mul plicador da Tabela 06 do Anexo II desta Lei,
serão especificados por legislação específica do Órgão Ambiental Municipal o Potencial
Poluidor Degradador (PPD) e o Porte (tamanho do empreendimento, área Total)
TABELA 08
TAXA DE LICENÇA E/OU AUTORIZAÇÃO PARA OUTRAS ATIVIDADES, INCLUSIVE DE BENS MINERAIS
(Ar go 232 do Código Tributário)
Nº de QUANT. DE
ESPECIFICAÇÃO
Ordem UFM
Nº de Quant. de
ESPECIFICAÇÃO
Ordem UFM
Vistoria técnica sobre o meio ambiente Sem análise laboratorial Com análise
01 2,00 3,50
laboratorial, por amostra e/ou por análise.
Vistoria para poda e/ou ex rpação de árvores em terrenos par culares
02 Área Urbana 0,35
Área Rural 0,70
Apreensão e permanência de bens
Veículos de transporte, por unidade e por dia. (Caminhões, carros e
1,50
similares)
Moto-serra, Motor-Bomba, Draga e/ou qualquer outro equipamento
0,50
motorizado por unidade e por dia.
Pá, enxada, enxadão, podão, facão ou qualquer outra ferramenta
03 equipamentos produtos de apreensão por agressão e/ou inobservância das 0,05
exigências ambientais, por unidade e/ou por auto de apreensão por dia.
Outros bens não discriminados nos itens anteriores, por unidade, por auto de
0,05
apreensão por dia.
Animais de qualquer espécie por unidade por dia. 0,10
Cer dão de uso do solo para a vidades de exploração mineral e outras a vidades sujeitas a
Licenciamento segundo a fórmula = (raiz quadrada (área) x fator de complexidade x 0,30) +
04
(13,00 x UFM) Onde: Fator de complexidade é definido pela Portaria GS nº 179/83 do Estado
de Goiás e a área é expressa em metros quadrados.
Autorização para transporte de madeira não objeto de desmatamento, ou transporte e/ou
deposição de resíduos líquidos e/ou sólidos, dentro do perímetro do município.
Outras a vidades não discriminadas nos itens anteriores, estão dispostos na Resolução nº 69 de
OBS
2006 do Conselho Estadual do Meio Ambiental.
TABELA 09
TAXA DE LICENÇA E/OU AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO DE MEIOS DE
PUBLICIDADES EM GERAL
(Ar go 219 do Código Tributário)
Nº DE QUANT.
NATUREZA E ESPÉCIE DE PUBLICIDADE
ORDEM DE UFM
Tabuleta, Painel, out-door, cartaz ou pôster, colocados ou fixados por qualquer
processo, voltados e/ou visíveis às vias ou logradouros públicos, por mês, metro
quadrado ou fração e por local, a saber:
1
a) por m² (metro quadrado) ou fração e por local, por mês 0,080
b) por m² (metro quadrado) ou fração e por local, por ano 0,180
Anúncio luminoso, letreiro, placa ou dís co, metálico ou não, com indicação de
comércio, indústria, nome e/ou endereço, profissão, quando colocado na
2 0,150
parede externa de qualquer prédio, parede, armação ou aparelho semelhante
ou congênere, por ano, metro quadrado ou fração e por local
Anúncios instalados em equipamentos existentes nos logradouros públicos,
3 0,200
Quando permi do, por ano, metro quadrado ou fração e por local
Anúncios no interior ou exterior de veículo u lizado no transporte individual e
4 2,000
cole vo de passageiros de qualquer natureza, por ano e por veículo
Anúncio sob forma de carta folheto, distribuído pelo correio, em mãos ou a
5 0,250
domicílio, por ano
Anúncios projetados em telas de cinemas, por filme ou chapa e por mês ou
6 0,200
fração
Auto-falante, radio, toca fita e congêneres, quando instalados em veículos
automotores, de tração animal ou humana, para fins de publicidade ou
divulgação
7 Por dia 0,500
Por mês 1,000
Por ano 5,000
Anúncios no interior de terminais rodoviários, galerias comerciais, shopping
8 centers, centros espor vos, estádios de futebol e congêneres, por metro 0,300
quadrado, ou fração e por ano
9 Propaganda por meio de conjuntos musicais, por dia ou fração, 0,300
Painel, luminoso ou outros anúncios de qualquer natureza não relacionados nos
10
itens anteriores:
TABELA 09
TAXA DE LICENÇA E/OU AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO DE MEIOS DE PUBLICIDADES EM GERAL (Ar go
219 do Código Tributário)
Nº DE QUANT.
NATUREZA E ESPÉCIE DE PUBLICIDADE
ORDEM DE UFM
Tabuleta, Painel, outdoor, cartaz ou pôster, colocados ou fixados por qualquer
processo, voltados e/ou visíveis às vias ou logradouros públicos, a saber:
TABELA 10
TAXA DE LICENÇA SANITÁRIA
(Ar go 232-A, Parágrafo Único do Código Tributário)
Nº DE QUANT.
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM DE UFM
Licença Sanitária pela abertura e renovação da licença de estabelecimentos -
Grupo I: Cerealista Indústria de Alimentos, importação e exportação. Atacadista
1 4,680
de Alimentos Supermercado de grande porte e Hipermercado Hotel/Motel
Torrefação e moagem de café Distribuidora de pneus Depósito de alimentos
Licença Sanitária pela abertura e renovação da licença de estabelecimentos -
Grupo II: Dormitórios Supermercado de médio porte Panificadora, confeitaria e
2 3,660
sorveteria Madeireira, marmoraria, serralheria, selaria Lavanderia
Transportadora de alimentos e medicamento
Licença Sanitária pela abertura e renovação da licença de estabelecimentos -
Grupo III: Restaurante, churrascaria e congêneres. Escola, creche e berçário.
Comércio de produtos naturais, perfumarias. Funerária, sala de velório. Clubes,
3 2,660
academias, circos e congêneres. Veículos para transporte de alimentos e
medicamentos Depósitos de gás, distribuidora de bebidas. Deposito de material
para construção Danceteria, pesq-pag.
Licença Sanitária pela abertura e renovação da licença de estabelecimentos -
Grupo IV: Bar, pastelaria, café e similares. Pit-dog, trailer, lanchonete, can na
4 2,000
Açougue, casa de carne. Mercearia e armazém varejista Salão de beleza Pet-shop
Revenda de sorvetes
Licença Sanitária pela abertura e renovação da licença de estabelecimentos -
Grupo V: Frutaria, quiosque Comercio ambulante de produtos alimen cios Banca
5 1,660
de alimentos em feiras-livres Borracharia, oficinas, ferro velho, lava jato.
Barbearia
TABELA 10
TAXA DE LICENÇA SANITÁRIA
Nº DE QUANT.
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM DE UFM
Licença Sanitária pela abertura e renovação da
licença de estabelecimentos - Grupo I:
Cerealista
Indústria de Alimentos, importação e exportação
Indústria de embalagens
Revenda de sorvetes
(Redação acrescida pela
Espe nho e jan nha 2,000
Lei nº 1825/2014)
Licença Sanitária pela abertura e renovação da
licença de estabelecimentos - Grupo V:
Frutaria, quiosque, verduraria
Comercio ambulante de produtos alimen cios
TABELA 10
TAXA DE LICENÇA SANITÁRIA (Ar go 232-A, Parágrafo Único do Código Tributário)
Nº DE QUANT.
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM DE UFM
Licença Sanitária pela abertura e renovação da licença de estabelecimentos -
1 Grupo I: 8,000
Cerealista
9 Bronzeamento ar ficial
Escritório de representação de produtos relacionados à saúde
Tatuagem, piercing e maquiagem defini va.
Laboratório de prótese dentária e Posto de coleta
Primeira análise de planta (Incluído pela Lei nº 1.825/14, de 29 de outubro de
7,100
2014) Nova análise, posterior à primeira análise de planta baixa (Incluído pela
2,550
Lei nº 1.825/14, de 29 de outubro de 2014) Expedição de 2ª via de Alvará
1,000
Sanitário (Incluído pela Lei nº 1.825/14, de 29 de outubro de 2014)
TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREA EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS PARA FEIRA LIVRE
TABELA 11
Nº de QUANT. DE
ESPECIFICAÇÃO
ordem UFM
Espaço ocupado por feira livre do po tradicional e diferenciada, por ano. -
1 1
para cada banca padrão (3,0m x 3,0m), ou fração.
TABELA 11
TAXA DE LICENÇA DE INSPEÇÃO MUNICIPAL (SIM) (Art. 232-E do Código Tributário)
Nº DE QUANT. DE
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM UFM
Licença de Inspeção Municipal pela abertura e renovação da licença de
estabelecimentos - Grupo I (Carnes e derivados): Matadouros-frigoríficos de
pequeno porte; matadouros de pequeno e médios animais; matadouros de
1 aves e coelhos. Matadouros-frigoríficos de médio porte; matadouros de 2,0 3,0
grandes animais (bovinos, bubalinos e equinos); charqueadas; fábricas de
produtos cárneos; fábricas de produtos gordurosos; fábricas de produtos não
comes veis; entrepostos de carnes e derivados; entrepostos-frigoríficos.
Licença de Inspeção Municipal pela abertura e renovação da licença de
2 estabelecimentos - Grupo II (La cínios): Queijarias. Granjas Leiteiras; usinas de 2,0 3,0
beneficiamento; fábricas de la cínios; entrepostos de la cínios.
Licença de Inspeção Municipal pela abertura e renovação da licença de
estabelecimentos - Grupo III (Pescados): Abate e industrialização de pescado;
3 3,0
entrepostos de pescados, fábricas de conserva de pescado; postos de
refrigeração de pescados.
Licença de Inspeção Municipal pela abertura e renovação da licença de
4 estabelecimentos - Grupo IV (Ovos): Entrepostos de ovos; fábricas de conserva 2,0
de ovos.
Licença de Inspeção Municipal pela abertura e renovação da licença de
estabelecimentos - Grupo V (Mel e cera): Unidade de Extração e
5 2,0
beneficiamento de produtos de abelhas e derivados; entreposto de
beneficiamento de produtos de abelhas e derivados.
Pelo registro de Rótulos e Produtos. Pela alteração de Razão Social. Pela
ampliação, remodelação e reconstrução de estabelecimento. Pelas vistorias
desde a origem até o produto final de empresas de médio e grande porte, com
distância superior a 10 KM da Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e
1,0 1,0 2,0
Combate à Fome. Primeira análise de planta baixa. Inspeção da construção e
2,0 1,0 1,0
instalações para verificar se atende às exigências técnicas para o ramo da
1,0 1,0 1,0
6 a vidade. Inspeção quanto a qualidade da água u lizada. Inspeção quanto ao
1,0 1,0 1,0
sistema de drenagem, coleta e tratamento de águas residuárias. Inspeção de
1,0 1,0 1,0
aparelho e equipamento quanto a higiene e a sua propriedade em relação aos
1,0
obje vos da produção. Inspeção quanto a embalagem e rotulagem. Inspeção
quanto a classificação de produtos e subprodutos Visto: responsabilidade
técnica, alterações contratuais. Cer dão de baixa. Visto em registro de
produtos. Cer dão de regularidade. Cer ficado rastreamento.
ANEXO III
(Ar go 241 Código Tributário)
TAXA DE EXPEDIENTE E DE SERVIÇOS DIVERSOS
Nº de
ESPECIFICAÇÃO Coeficiente decimal sobre a UFM
Ordem
1 Expedição de alvará sanitário 0,30
ANEXO III
(Ar go 241 Código Tributário)
TABELA 01
ATOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Nº DE QUANT.
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM DE UFM
1 Demarcação de lotes, por metro linear. 0,064
Numeração e renumeração de edi cios: Pela Numeração, além da placa. Pela 0,800
2
renumeração, além da placa. 0,960
Análise Técnica de Parcelamento do Solo: a) Loteamento e Conjunto
Habitacional - De 0 a 100.000 m² - Acima de 100.000 m² (+) mais 0,001 de DFM
3 57,992
por m² excedente b) Conjunto Habitacional de Natureza Social (50% do valor
ob do no item "a")
4 Análise de Uso Especial e consequente emissão de Diretrizes de Ocupação 3,655
5 Análise da possibilidade de Concessão de Licença Onerosa para Construir 2,400
6 Análise e Concessão de Transferência do Direito de Construir 4,818
Análise, Autorização e emissão de Diretrizes para enquadramento de glebas
7 em "ZEIS". - De 0 a 100.000 m² - Acima de 100.000 m² (+) mais 0,001 de UFM 29,013
por m² excedente
8 Análise e parecer sobre Transferências do índice de Permeabilidade 4,819
TABELA 01
ATOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO
Nº DE QUANT. DE
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM UFM
1 Demarcação de lotes, por metro linear 0,064
Numeração e renumeração de edi cios:
2 Pela Numeração, além da placa 1,000
Pela renumeração, além da placa 1,200
Análise Técnica de Parcelamento do Solo:
a - Loteamento e Conjunto Habitacional
3 100,000
- De 0 a 100.000 m²
- Acima de 100.000 m² (+) mais 0,001 de UFM por m² excedente
34 Encadernação 0,500
35 Cópia da Legislação do Município, por página, sem encadernação 0,008
TABELA 02
ATOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Nº DE QUANT. DE
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM UFM
1 Atestado de salubridade para loteamento 26,660
Atestado de salubridade para abertura de firma, responsabilidade
2 2,000
técnica, alteração contratual.
3 Primeira análise de planta 7,100
4 Nova análise, posterior a primeira análise de planta baixa. 2,550
5 Cer dão de Baixa 1,500
6 Registro de Produtos 2,000
7 Cer dão de Regularidade 1,500
8 Autorização para uso/comercialização de medicamento especial 5,000
Matrícula de cães e renovação anual:
9 Inicial, por animal incluindo o preço da placa. 0,097
Renovação de matrícula, por animal. 0,049
10 Expedição de 2º via do Alvará Sanitário 1,000
TABELA 03
ATOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
Nº DE QUANT.
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM DE UFM
Vistoria técnica sobre o meio ambiente Sem análise laboratorial Com análise 2,000
1
laboratorial, por amostra e/ou por análise. 3,500
2 Expedição de Laudo ou Parecer Técnico sobre o meio ambiente 3,500
Vistoria para poda e/ou ex rpação de árvores em terrenos par culares Área
3 0,350
Urbana
Área Rural 0,700
TABELA 03
ATOS DO ÓRGÃO MUNICIPAL DE TRANSITO
Nº DE
ESPECIFICAÇÃO QUANT. DE UFM
ORDEM
Cadastro de pessoa sica permissionário/autorizatário
1 (escolar, moto frete, moto táxi, fretamento, táxi e 2,000
similares)
2 Cadastro de condutor auxiliar 0,500
3 Cadastro de acompanhante (escolar) 0,500
4 Cadastro de veículo ciclomotor 0,500
Cadastro de pessoa jurídica permissionário/autorizatário
5 (Central de moto táxi, moto frete, táxi, escolar, fretamento, 3,000
despachantes, serviços de escolta)
6 Renovação anual de cadastro de pessoa sica 0,800
7 Renovação anual de cadastro de pessoa jurídica 1,310
8 Renovação anual de cadastro de condutor auxiliar 0,800
9 Renovação anual de cadastro de acompanhante (escolar) 0,300
10 Renovação anual de cadastro de veículo ciclomotor 0,700
11 Remoção de veículos po passageiros 2,500
12 Remoção de veículos po carga acima de 3.500 kg. 3,000
Remoção de veículos po ciclomotor, motoneta,
13 0,800
motocicleta e triciclo
TABELA 03
ATOS DO ÓRGÃO MUNICIPAL DE TRÂNSITO
N.º DE QUANTIDADE
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM DE UFM
Cadastro de pessoa sica permissionário/autorizatário (escolar, moto
1 2,000
frete, moto táxi, fretamento, táxi e similares)
2 Cadastro de condutor auxiliar 0,500
3 Cadastro de acompanhante (escolar) 0,500
4 Cadastro de veículo ciclomotor 0,500
Cadastro de pessoa jurídica permissionário/autorizatário (central de
5 moto táxi, moto frete, táxi, escolar, fretamento, despachantes, serviços 3,000
de escolta)
6 Renovação anual de cadastro de pessoa sica 0,800
7 Renovação anual de cadastro de pessoa jurídica 1,310
8 Renovação anual de cadastro de condutor auxiliar 0,800
9 Renovação anual de cadastro de acompanhante (escolar) 0,300
10 Renovação anual de cadastro de veículo ciclomotor 0,700
Remoção de veículos até 3500kg, categorizados conforme o art. 96,
11 inciso II, alínea "a", itens 6, 7 e 11, alínea "b", itens 4, 5 e 7, alínea "c", 3,500
itens 1, 2 e 3 e alíneas "d", "f" e "g" do CTB
Remoção de veículos acima de 3500kg, categorizados conforme o art. 96,
12 inciso II, alínea "a", itens 8, 9, 10 e 12, alínea "b", itens 6 e 7 e 5,000
alíneas "f" e "g" do CTB
Remoção de veículos po ciclomotor, motoneta, motocicleta e triciclo,
13 categorizados conforme o art. 96, inciso II, alínea "a", itens 2, 3, 4 e 5, 1,500
alínea "b", itens 1, 2 e 3 e alíneas "f" e "g" do CTB
14 Remoção de faixas, placas e similares 0,300
15 Remoção de caçambas e/ou contêineres 3,000
Remoção de veículos de propulsão humana/tração animal, categorizados
16 conforme o art. 96, inciso II, alínea "a", itens 1 e 12 e alínea "b", itens 8 e 0,500
9 do CTB
17 Criação de ponto de taxi 0,500
TABELA 04
ATOS DA ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Nº DE QUANT. DE
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM UFM
Cer dões, Atestados e Laudos não discriminados nas tabelas anteriores,
1 0,500
por lauda:
2 Baixa no Cadastro de A vidades Econômicas 0,500
2 Emissão de nota fiscal de serviços avulsa (por nota) 0,250
3 Avaliação de imóveis, por imóvel avaliado. 0,500
Vistoria fiscal até 200,00 m² de área edificada. Área superior a 200,00 m² -
4 0,500
para cada 200,00 m² de área construída será acrescida 01 (uma) vistoria
5 Vistorias em imóveis e outros (vistorias comuns), por propriedade. 1,000
Transporte individual de passageiros: Cadastro de permissionário Cadastro
de condutor auxiliar Renovação anual de permissão Renovação anual do 0,500 0,300
cadastro de condutor auxiliar Inclusão de permissionário em ponto de táxi 0,500 0,300
Transferência de vaga em ponto de táxi Exclusão de permissionário em 0,500 1,000
ponto de táxi Alteração de ponto de táxi, por vaga. Autorização para 0,300 1.500
6
mudança de taxímetro Pedido de desmembramento de ponto de táxi 0,500 1,000
Pedido de aumento de nº de vagas em pontos de táxi Transferência de 1,000 2.500
permissão de táxi Transferência de outros privilégios Subs tuição de 2,000 2,000
veículo de aluguel Autorização para ficar fora de circulação 2º via de 0,500 0,300
documentos de permissionário
Autorização para colocar caçambas e/ou contêineres em vias ou
7 0,300
logradouros públicos, por caçamba, por mês ou fração.
8 Registro de marca de animais, por marca. 2,000
Apreensão e remoção de bens: Pit-dogs e similares, por unidade. Bancas
de revistas, por unidade. Veículos automotores, por unidade. Carrinhos de 3,000 3,000
ambulantes e banca de feirantes, por unidade. Mesas, cadeiras e similares, 3,000 0,200
9
por unidade. Mercadorias expostas fora do estabelecimento, por auto de 0,100 1,000
apreensão. Animais de qualquer espécie - por animal Outros bens não 1,000 1,000
discriminados nos itens anteriores, por auto de apreensão.
Permanência de bens apreendidos e ou removidos, por bem e por dia: Pit-
dog e similares Bancas de revistas Veículos automotores Carrinhos de 0,500 0,500
ambulantes e bancas de feirantes Mesas, cadeiras e similares. Mercadorias 1,000 0,100
10
em geral, por auto de apreensão e por dia. Animais de qualquer espécie - 0,050 0,200
por animal Outros bens não discriminados nos itens anteriores, por auto 0,400 0,200
de apreensão e por dia.
Transferências de privilégios: Pit-dogs e bancas de revistas De ambulantes,
11 2,000 1,500
feirantes e similares.
Emplacamento de banca de revistas, pit-dogs, carrinhos de ambulantes,
12 0,500
banca de feirantes e similares, por veículo e por ano
Autorização, Concessão de Uso e Privilégios de qualquer natureza por ato
13 3,772
do chefe do poder execu vo por ano.
14 Transferências de privilégios por ato do chefe do poder execu vo 2,694
15 Expedição de alvarás não discriminados 1,078
16 Remoção de entulhos, por m³. 0,800
TABELA 05
ATOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE
Cer dão de uso do solo para a vidades de exploração mineral e outras a vidades sujeitas a
Licenciamento segundo a fórmula = (raiz quadrada (área) x fator de complexidade x 0,30) + (13,00 x
6 UFM)
Onde: Fator de complexidade é definido pela Portaria GS nº 179/83 do Estado de Goiás e a área é
expressa em metros quadrados.
7 Autorização para deposição de resíduos no aterro sanitário, por tonelada 2,000
OBS: Outras a vidades não discriminadas nos itens 1 a 7 estão dispostas na Resolução Conama 237 de
1997 e Resolução nº 69 de 2006 do Conselho Estadual do Meio Ambiente.
TABELA 05
ATOS DA AGÊNCIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE E TURISMO
Nº DE QUANT. DE
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM UFM
Vistoria técnica sobre o meio ambiente
a) Sem análise laboratorial 2,000
b) Com análise laboratorial, por amostra e/ou por análise. 4,000
2 Expedição de Laudo ou Parecer Técnico sobre o meio ambiente 4,000
Vistoria para poda e/ou ex rpação de árvores em terrenos par culares:
a) Área Urbana (até três unidades) 0,500
3 b) Área Urbana (acima de três unidades) 1,000
c) Área Rural (até três unidades) 0,700
d) Área Rural (acima de três unidades) 1,000
Autorização para transporte de madeira não objeto de desmatamento, ou
transporte e/ou deposição de resíduos líquidos e/ou sólidos, dentro do
perímetro do município:
4 a) Por dia e por metro cúbico (m²) 0,350
b) Por mês e por metro cúbico (m²) 2,500
c) Por ano e por metro cúbico (m²) 8,000
Apreensão e permanência de bens:
a) Veículos de transporte (Caminhões, carros e similares), por unidade e por
1,500
dia.
b) Motosserra, Motor-Bomba, Draga e/ou qualquer outro equipamento
0,500
motorizado por unidade e por dia.
5
c) Pá, enxada, enxadão, podão, facão ou qualquer outra ferramenta
equipamentos produtos de apreensão por agressão e/ou inobservância das 0,050
exigências ambientais, por unidade e/ou por auto de apreensão por dia.
d) Outros bens não discriminados nos itens anteriores, por unidade, por auto
0,050
de apreensão por dia.
OBS.: Outras a vidades não discriminadas nos itens 1 a 7 estão dispostas na Resolução Conama nº 237/97
e Resolução CEMAm nº 010/13. (Redação dada pela Lei nº 1758/2013)
TABELA 06
ATOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO
N.º DE QUANT.
ESPECIFICAÇÃO
ORDEM DE UFM
U lização de máquinas pesadas fornecidas pelo município, em atendimento ao
programa ins tuído pela Lei Municipal nº 2.506, de 26 de outubro de 2021,
calculada por hora máquina, de acordo com a seguinte fórmula: Taxa U lização
Máquinas = 10,14 x Qth x f Onde: Qth = quan dade de horas u lizadas; F = o
1 valor médio do litro de óleo diese pago pelo município no mês anterior ao da x-x-x-x
apuração, o qual será atualizado periodicamente através de ato norma vo
expedido pelo Secretário de Finanças; 10,14 = constante que representa o
consumo médio de diesel do maquinário: Trator New Holland 5.90TL/Patrol New
Holland 170B/Retroescavadeira New Holland B95.
ANEXO IV
(Ar go 102 do Código Tributário)
AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
Vm² = Valor do metro quadrado atribuído ao terreno pela planta de valores do município.
A1 = área do lote
FC1 = fator de correção quanto à situação do terreno na quadra (tabela I)
FC2 = Fator de correção quanto às condições sicas do terreno (tabela II)
TABELA I (Fc1)
- Fator de correção quanto a situação do terreno na quadra:
- Esquina 1,10
- Encravado 0,80
- Meio de quadra 1,00
- Toda a quadra 1,30
- Gleba 1,50
TABELA II (FC2)
- Fator do correção quanto a topografia do terreno:
VE = valor da edificação
Ae = área edificada
Vm²= valor do metro quadrado de área construída, fixada por LEI.
FC3 = fator de correção quanto ao número de pontos ob dos pelos componentes básicos da edificação
(tabela IV).
FC4 = fator de correção quanto ao estado de conservação da edificação (tabela V).
TABELA III
PREGOS DE CONSTRUÇÕES
a) Os componentes das edificações serão classificados por categorias de materiais, aos quais serão
atribuídos pontos, visando determinar o custo de sua reprodução, com base nos materiais efe vamente
u lizados.
b) É a seguinte a par cipação por pontos rela vos à categoria do material u lizado nos
componentes básicos da edificação.
TABELA IV (FC3)
COMPONENTES POR CATEGORIA DE MATERIAL
Mista 23
Concreto 30
Metálica 32
03 - ESQUADRIAS/JANELAS
Sem 00
Rús ca 01
Madeira 05
Ferro 07
Especial 14
4 - REVESTIMENTO INTERNO
Sem 00
Reboco 04
Pintura simples 07
Pintura Latex 13
Material cerâmico 20
Especial 30
Embu da 09
08 - INSTALAÇÃO SANITÁRIA
Sem 00
Externa 02
Interna 04
Completa 08
Mais de uma 12
09 - COBERTURA
Palha 03
Amianto/fibrocimento 10
Material cerâmico 13
Metálica 15
Laje 16
Especial
TABELA V (FC4)
ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Boa 1,00
Regular 0,80
Má 0,60
Péssima 0,40
Nota: Este texto não subs tui o original publicado no Diário Oficial.