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GABINETE DO PREFEITO
Art. 1º. Esta Lei institui o Código Tributário do Município de Timbaúba, dispondo sobre
os direitos e obrigações, que emanam das relações jurídicas referentes a tributos de
competência municipal e de rendas que constituem a receita do Município.
Art. 2º. O presente Código é constituído de dois livros, com a matéria assim distribuída:
I. LIVRO I: Dispõe sobre as normas gerais de direito tributário estabelecidas pela
Legislação Federal aplicáveis aos Municípios e, as de interesse do Município para aplicação de
sua Lei Tributária e regulamenta o procedimento administrativo fiscal.
II. LIVRO II: Regula a matéria tributária no que compete ao Município e toda matéria
relativa à receita do Município, constituída de tributos e outras rendas.
LIVRO I
DAS NORMAS GERAIS
TÍTULO I
DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Art. 3º. A constituição do crédito tributário é efetuada por meio do lançamento tributário nas
seguintes modalidades:
I. De ofício;
II. Por declaração;
III. Por homologação.
Parágrafo único. Aplicam-se às modalidades de lançamento as normas gerais de direito
tributário estabelecidas no Código Tributário Nacional.
Art. 4º. O direito de a Fazenda Municipal constituir o crédito tributário extingue-se após
cinco anos, contados:
I. Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter
sido efetuado;
II. Da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício
formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o
decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do
crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória
indispensável ao lançamento.
Art. 5º. A revisão de lançamento somente poderá ser iniciada, enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública Municipal, nos termos do artigo 4º.
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMBAÚBA
GABINETE DO PREFEITO
Seção II
Seção III
CAPÍTULO II
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 16. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I. A moratória;
II. O depósito do seu montante integral;
III. As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário administrativo;
IV. A concessão de medida liminar em mandado de segurança;
V. A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de
ação judicial;
VI. O parcelamento.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela
consequentes.
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMBAÚBA
GABINETE DO PREFEITO
Seção II
Do parcelamento
Art. 17. Os créditos tributários poderão ser parcelados administrativamente em
qualquer fase de cobrança, em até 90 (noventa) parcelas mensais e sucessivas, desde que o
valor de cada parcela não seja inferior a R$ 30,00 (trinta reais) sujeitas à atualização
monetária prevista nesta lei.
§ 1º. A concessão do benefício está condicionada à regularidade da situação fiscal do
contribuinte no exercício do requerimento, respeitada a natureza do lançamento tributário de
cada tributo.
§ 2º. Durante o período de parcelamento dos débitos, o contribuinte não poderá ficar
inadimplente com tributos da mesma espécie, cujos fatos geradores ocorram após a sua
concessão, sob pena de perda do benefício
Art. 18. Os créditos tributários objeto de parcelamento compreendem:
I. O imposto devido, atualizado monetariamente, até o mês do pedido;
II. A taxa devidamente atualizada, monetariamente até o mês do pedido;
III. A contribuição de melhoria;
IV. As multas por infração;
V. A multa de mora e os juros de mora previstos no art. 9º desta Lei.
Art. 19. Após o vencimento, incidirão sobre os valores das parcelas, atualização
monetária e demais acréscimos legais.
Art. 20. O atraso no pagamento de 03(três) parcelas, consecutivas ou não, por mais de
30(trinta) dias corridos, implica no cancelamento do parcelamento, ficando o contribuinte
sujeito à quitação total do débito, incidindo sobre o saldo da dívida, multa, juros e atualização
monetária, a partir do seu inadimplemento.
CAPÍTULO III
DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Seção II
Da isenção
Art. 22. A isenção é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos
exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua
duração.
Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do Município, em
função de condições a ela peculiares.
Art. 23. A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas
condições, pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo, produzindo efeitos a
partir do exercício seguinte ao da publicação.
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMBAÚBA
GABINETE DO PREFEITO
Art. 24. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso,
por despacho da autoridade administrativa, mediante requerimento do interessado, instruído
com prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei,
regulamento ou contrato para sua concessão.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-
se, quando cabível, as disposições sobre concessão de moratória e parcelamento.
Seção III
Da Anistia
CAPÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
Seção I
Art. 28. Toda pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, deverá promover
sua inscrição no Cadastro de Contribuintes de quaisquer dos tributos municipais, para cada um
de seus estabelecimentos, seja matriz, filial, sucursal, agência, depósito, escritório inclusive de
contato, showroom, posto de atendimento de qualquer natureza, endereço de
correspondência, endereço de terceiro onde atua economicamente, ainda que
temporariamente, inclusive condomínio edilício, obra de construção civil ou qualquer outra,
independente da denominação que vier a ser adotada, mesmo que isenta ou imune de
tributos, de acordo com as formalidades fixadas em regulamento.
Parágrafo único. Para os fins previstos no caput, na estipulação do domicílio tributário
aplicam-se, quando couber, às disposições contidas no art. 127 da Lei Federal nº 5.172, de 25
de outubro de 1996 – Código Tributário Nacional.
TÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DA DÍVIDA ATIVA
Art. 29. Constitui dívida ativa tributária do Município, o crédito fiscal, proveniente de
impostos, taxas, contribuições de melhoria e multas tributárias de qualquer natureza,
atualizados conforme o disposto no art. 6º, e com os acréscimos moratórios do art. 9º,
regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo
fixado para pagamento, pela legislação tributária ou por decisão final proferida em processo
regular.
Parágrafo único. Sobre o débito fiscal inscrito continuarão a incidir a atualização
monetária e os encargos moratórios previstos nos arts. 6° e 9º.
Art. 30. A dívida ativa regularmente inscrita goza da presunção de liquidez e certeza e
tem efeito de prova pré-constituída.
§ 1º. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova
inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou de terceiro a quem a aproveite.
§ 2º. A fluência de juros de mora e a atualização monetária, conforme o disposto no
art. 9º, não exclui a liquidez do crédito.
§ 3°. Considera-se regular a dívida ativa inscrita após procedimento administrativo da
autoridade administrativa responsável pela aferição da regularidade da constituição do crédito
tributário e de sua exigibilidade.
Art. 31. O termo de inscrição da dívida ativa conterá obrigatoriamente:
I. O nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o
domicílio ou residência de um e de outros;
II. O valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular
os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato;
III. A origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;
IV. A indicação, quando for o caso, de estar à dívida sujeita à atualização
monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o
cálculo;
V. A data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e
VI. O número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver
apurado o valor da dívida.
§ 1º. A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de
Inscrição e será autenticada pela autoridade competente.
§ 2º. As dívidas relativas ao mesmo devedor, desde que conexas ou conseqüentes,
poderão ser englobadas na mesma certidão.
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMBAÚBA
GABINETE DO PREFEITO
CAPÍTULO II
DA CERTIDÃO NEGATIVA
Art. 35. A prova da quitação de determinado tributo será feita por certidão negativa,
expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações
necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade, e
indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha
sido requerida e será fornecida dentro de até 10 (dez) dias úteis da data da entrada do
requerimento na repartição, tendo prazo de validade de até 90 (noventa) dias.
Art. 36. A expedição de certidão negativa não exclui o direito de a Fazenda Municipal, a
qualquer tempo, constituir os créditos tributários que venham a ser apurados após a sua
emissão.
Art. 37. Terá os mesmos efeitos de certidão negativa, aquela que consigne a existência
de créditos tributários não vencidos, em curso de cobrança executiva, em que tenha sido
efetivada a penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa, nos termos da legislação vigente.
TÍTULO III
DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 38. Este título regula as disposições gerais do procedimento tributário, as medidas
preliminares, os atos iniciais da exigência do crédito tributário do Município decorrentes de
impostos, taxas, contribuição de melhoria, penalidades e demais acréscimos, a consulta, o
processo administrativo tributário e a responsabilidade dos agentes fiscais.
Art. 39. A Fazenda Municipal poderá promover, de ofício, inscrição, alterações de dados
cadastrais ou cancelamento da inscrição, na forma regulamentar, sem prejuízo da aplicação
das penalidades cabíveis.
Seção I
Seção II
Da Notificação de Lançamento
Art. 43. A notificação de lançamento será expedida pelo órgão que administra o tributo
e conterá, obrigatoriamente:
I. A qualificação do notificado e as características do imóvel, quando for o caso;
II. O valor do crédito tributário, sua natureza e o prazo para recolhimento e
impugnação;
III. A disposição legal infringida se for o caso, bem como o valor da penalidade;
IV. A assinatura ou chancela do servidor autorizado, com a indicação do seu cargo
ou função.
Art. 44. A notificação do lançamento será feita na forma do disposto nos arts. 40 e 41.
CAPÍTULO II
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 47. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos,
documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes, prestadores de serviços,
industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.
§ 1º. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos
lançamentos neles efetuados, serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos
tributários decorrentes das operações a que se refiram.
§ 2º. Considera-se embaraço à fiscalização a negativa não justificada de exibição de
livros e documentos, bem como a recusa de informações sobre bens, movimentação
financeira, negócio ou atividade requeridas por meio de intimação, e nas demais hipóteses que
autorizem a requisição de auxílio do órgão policial competente.
§ 3º. Caracteriza-se, ainda, como embaraço à fiscalização a negativa de acesso ao
estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas
atividades ou se encontrem bens de sua propriedade.
Art. 48. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa
todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de
terceiros:
I. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II. Os bancos, caixas econômicas e demais instituições financeiras;
III. As empresas de administração de bens;
IV. Os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V. Os inventariantes;
VI. Os síndicos, comissários e liquidatários;
VII. Quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu
cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de
informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar
segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Art. 49. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por
parte da Fazenda Municipal ou de seus servidores públicos, de informação, obtida em razão do
ofício, sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a
natureza e o estado dos seus negócios ou atividades.
§ 1º. Excetua-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 50, os
seguintes:
I. Requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;
II. Solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública,
desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no
órgão ou entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo, a
que se refere à informação, por prática de infração administrativa.
§ 2º. O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será
realizado mediante processo regularmente instaurado e, a entrega será feita pessoalmente à
autoridade solicitante, mediante recibo que formalize a transferência e assegure a preservação
do sigilo.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I. Representações fiscais para fins penais;
II. Inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Municipal;
III. Parcelamento ou moratória.
Art. 50. A Fazenda Municipal poderá prestar e receber assistência das Fazendas Públicas
da União, dos Estados e de outros Municípios para a fiscalização dos tributos respectivos e
permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou
convênio.
Art. 51. A autoridade administrativa municipal poderá requisitar o auxílio do órgão
policial competente, quando vítima de embaraço ou desacato, no exercício de suas funções, ou
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quando necessário à efetivação da medida prevista na legislação tributária, ainda que não se
configure fato definido em lei como crime ou contravenção.
CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO FISCAL
CAPÍTULO IV
DAS MEDIDAS PRELIMINARES
Seção I
Do Termo de Fiscalização
Art. 54. A autoridade que presidir ou proceder a exames e diligências lavrará, sob sua
assinatura, termo circunstanciado do que apurar, consignando a data de início, o período a ser
fiscalizado, os livros e documentos que serão examinados e o que mais possa interessar.
§ 1º. O termo será emitido em duas vias pela repartição fiscal, sendo uma,
devidamente autenticada pela autoridade, entregue ao sujeito passivo, contra recibo na via do
Fisco.
§ 2º. A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do termo de
fiscalização, não implica confissão, nem a sua falta ou a sua recusa agravará a pena.
§ 3º. O prazo máximo concedido ao sujeito passivo para a entrega de documentos
fiscais e demais obrigações acessórias é de 30 (trinta) dias.
§ 4º. Iniciada a fiscalização, o agente fiscal terá o prazo máximo de 90 (noventa) dias
para concluí-la, prazo esse prorrogável, sucessivamente, por igual período, com qualquer outro
ato escrito que indique o prosseguimento dos trabalhos.
Art. 55. Encerrada a fiscalização, a autoridade competente emitirá termo de
encerramento de ação fiscal, circunstanciando o que apurar, registrando a data de início e final,
o período fiscalizado, os livros e documentos examinados e o que mais possa interessar.
§ 1°. Notificado o infrator, será intimado a recolher o débito fiscal reclamado ou
apresentar defesa, por escrito, a autoridade competente, dentro de 30 (trinta) dias, sob pena
de julgamento à revelia.
§ 2°. Não sendo encontradas irregularidades, a homologação dos lançamentos deverá
constar do Termo de Encerramento da Ação Fiscal.
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Seção II
Art. 56. Poderão ser apreendidos os bens móveis, inclusive mercadorias, livros ou
documentos em poder do sujeito passivo, do responsável ou de terceiros, que constituam
prova material de infração estabelecida na legislação tributária.
Art. 57. Da apreensão lavrar-se-á auto contendo os elementos caracterizadores da
infração, cabendo ainda, a aferição por parte da autoridade fiscal da regularidade do infrator
perante o Cadastro Mercantil, nos termos previstos no art. 28 desta Lei.
Parágrafo único. Do auto de apreensão constará a descrição dos bens, mercadorias,
livros ou documentos apreendidos; a indicação do lugar onde ficarão depositados; o nome do
depositário, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo da
autoridade fiscal autuante.
Art. 58. Os livros ou documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-
lhe devolvidos, mediante recibo, ficando no processo cópia de inteiro teor da parte que deve
fazer prova, caso o original não seja indispensável a esse fim.
Parágrafo único. Os bens apreendidos serão restituídos, a requerimento, mediante
depósito das quantias exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, e
passado recibo, ficando retidos, até decisão final, os espécimes necessários à prova.
Art. 59. Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação
dos bens apreendidos no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da apreensão, serão os
bens levados a leilão, ou doados a entidades assistenciais ou filantrópicas, ou destinado à
destruição, a critério da autoridade competente.
§ 1º. Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, o leilão poderá ser
dispensado, sendo feita doação dos mesmos a entidades assistenciais filantrópicas.
§ 2º. Ao órgão de vigilância sanitária compete o exame sanitário dos bens de que trata
o § 1º deste artigo, bem como a decisão de inutilizá-los, quando for o caso.
§ 3º. Apurando-se, na alienação, importância superior ao tributo, à multa e acréscimos
devidos, será o autuado notificado para receber o excedente.
CAPÍTULO V
DOS ATOS INICIAIS
Seção I
Seção II
Do Auto de infração
Art. 62. Verificando-se violação da legislação tributária, por ação ou omissão, ainda que
não importe em evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração correspondente, em duas ou mais
vias, sendo a primeira entregue ao infrator.
Art. 63. O auto de infração será lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas,
emendas ou rasuras, e deverá:
I. Mencionar o local, o dia e hora da lavratura;
II. Conter o nome do autuado e endereço, CPF ou CNPJ conforme o caso, e, quando
existir, o número de inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário;
III. Referir-se ao nome e endereço das testemunhas, se houver;
IV. Descrever o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes;
V. Indicar o dispositivo legal ou regulamentar violado e o da penalidade aplicável;
VI. Fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignou a infração,
quando for o caso;
VII. Conter intimação ao infrator para pagar os tributos, multas e acréscimos
devidos, ou apresentar defesa e provas no prazo previsto de 30 (trinta) dias;
VIII. Assinatura do autuante aposta sobre a indicação de seu cargo ou função;
IX. Assinatura do próprio autuado ou infrator, ou de representante, mandatário ou
preposto, ou da menção da circunstância de que houve impossibilidade ou
recusa de assinatura.
§ 1º. As omissões ou incorreções do auto de infração não acarretarão nulidade quando
do processo constar elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.
§ 2º. A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à validade do auto de
infração; não implica confissão, nem a sua falta ou recusa agravará a pena.
§ 3º. Havendo reformulação ou alteração do auto de infração, será devolvido o prazo
para pagamento e defesa do autuado.
§ 4º. A lavratura de auto de infração compete privativamente ao Agente Fiscal.
§ 5º. O cancelamento ou arquivamento do auto de infração depende de despacho
fundamentado de autoridade competente.
Art. 64. Não sendo possível a intimação na forma do inciso IX, do art. 63 aplicar-se-á o
disposto no art. 41, ambos desta Lei.
CAPÍTULO VI
DA CONSULTA
CAPÍTULO VII
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
Seção I
Art. 72. O Conselho Municipal de Contribuintes (CMC) será composto por quatro membros:
I. Dois membros da Prefeitura sendo um da Secretaria Municipal de Finanças
indicados pelo Prefeito;
II. Dois representantes da sociedade civil organizada, indicados prefeito
preferencialmente escolhidos entre indicações de órgãos classistas representante
de setores da indústria, comércio ou serviços;
§ 1º. Os componentes do Conselho Municipal de Contribuintes não serão remunerados
para o exercício dessa função.
§ 2º. As normas do Conselho Municipal de Contribuintes serão regulamentadas por
decreto.
§ 3º. O mandato dos componentes do Conselho Municipal de Contribuintes será de um
ano, com direito a uma recondução.
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GABINETE DO PREFEITO
Seção II
Da Impugnação
Art. 77. O sujeito passivo poderá impugnar a exigência fiscal, no prazo de 30 (trinta)
dias, contados da notificação do lançamento ou da intimação do auto de infração, mediante
petição escrita, instruída com os documentos comprobatórios necessários.
§ 1º. A petição de que trata o caput poderá ser feita por meio eletrônico, conforme
dispuser o regulamento.
§ 2º. A reclamação suspende a exigibilidade do crédito tributário.
§ 3º. O impugnante poderá fazer-se representar por procurador legalmente constituído.
Art. 78. A impugnação da exigência instaura a fase litigiosa do procedimento e
mencionará:
I. A autoridade julgadora a quem é dirigida;
II. A qualificação do impugnante e o número de inscrição no cadastro fiscal do
Município se houver;
III. A identificação da notificação de lançamento, do auto de infração ou do termo de
apreensão;
IV. A perfeita identificação do imóvel a que se refere o lançamento impugnado se for
o caso;
V. Os motivos de fato e de direito em que se fundamentam os pontos de
discordância e as razões e provas que possuir;
VI. As diligências que o impugnante pretenda sejam efetuadas, desde que
justificada a sua necessidade;
VII. O objetivo visado, formulado de modo claro e preciso.
Parágrafo único. Considera-se não impugnada a matéria que não tenha sido
expressamente contestada pelo impugnante.
Art. 79. Protocolada a impugnação, o processo será encaminhado à Diretoria
competente para manifestação e contrarrazões.
§ 1º. As impugnações apresentadas, dependendo da natureza do tributo questionado
serão apreciadas pelo órgão de Fiscalização Tributária.
§ 2°. A repartição competente poderá determinar a revisão de ofício do lançamento
impugnado.
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Seção III
Do Recurso
Art. 82. Das decisões de primeira instância, cabe recurso ao Conselho Municipal de
Contribuintes (CMC), ou ao Secretário de Finanças, caso o Conselho não tenha sido criado.
I. De ofício, quando as decisões forem contrárias à Administração Fazendária e o
valor dos créditos for igual ou superior a vinte vezes o valor de que trata o art.
17.
II. Pelo sujeito passivo, dentro de 30 (trinta) dias, contados da notificação ou
ciência da decisão de primeira instância.
Parágrafo único. O recurso poderá ser interposto contra toda a decisão ou parte dela.
Seção IV
CAPÍTULO VIII
DOS DIREITOS DO CONTRIBUINTE
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Seção I
Dos Direitos
Art. 92. Os direitos previstos nesta Lei não excluem outros decorrentes de tratados ou
convenções, da legislação ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades
competentes, bem como os que derivem da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do
direito.
CAPÍTULO IX
Art. 93. O agente fiscal tributário que, em função do cargo exercido, tendo
conhecimento de infração à legislação tributária, deixar de lavrar e encaminhar o auto de
infração competente será responsável pecuniariamente pelo prejuízo causado à Fazenda
Municipal, desde que a omissão por dolo e a responsabilidade sejam apuradas enquanto não
extinto o direito da Fazenda Municipal.
§ 1º. Igualmente será responsável a autoridade ou servidor público que, dolosamente,
deixar de dar andamento aos processos administrativos tributários, ou quando o fizer fora dos
prazos estabelecidos, ou mandar arquivá-los antes de findos e sem causa justificada e não
fundamentado o despacho na legislação vigente à época da determinação do arquivamento.
§ 2º. A responsabilidade, no caso deste artigo, é pessoal e independente do cargo ou
função exercido, sem prejuízo de outras sanções administrativas e penais cabíveis à espécie.
Art. 94. Nas hipóteses previstas no art. 93 desta Lei, ao responsável, e, se mais de um
houver, independentemente uns dos outros, será cominada a pena de multa de valor igual à
aplicável ao contribuinte, responsável ou infrator, sem prejuízo da obrigatoriedade do
recolhimento do tributo.
§ 1º. A pena prevista neste artigo será imposta pela autoridade administrativa
competente, por meio de despacho no processo administrativo relativo à apuração de
responsabilidade do servidor público, observando-se o princípio do contraditório e da ampla
defesa.
§ 2º. Na hipótese do valor da multa e tributos não arrecadados por culpa do servidor
público ser superior a 10% (dez por cento) do total percebido mensalmente por ele a título de
remuneração, o responsável pela unidade administrativa de Finanças determinará o
recolhimento parcelado, de modo que de uma só vez não seja recolhida importância excedente
àquele limite.
Art. 95. Consideradas as circunstâncias especiais em que foi praticada a omissão do
agente fiscal, ou os motivos por que deixou de promover a arrecadação de tributos conforme
fixados em regulamento, o responsável pela unidade administrativa de Finanças, após a
aplicação de multa, poderá dispensá-lo do pagamento desta.
CAPITULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 96. A expressão “Fazenda Municipal”, sem outra qualificação, quando empregada
nesta Lei, abrange a Fazenda Pública do Município.
Art. 97. Os prazos fixados nesta Lei ou na legislação tributária serão contínuos,
excluindo-se, na sua contagem, o dia de início e incluindo-se o do vencimento.
Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na
repartição em que tramite o processo ou deva ser praticado o ato.
Art. 98. O Poder Executivo Municipal expedirá, por decreto, dentro de 90 (noventa) dias
da entrada em vigor desta Lei, a regulamentação relativa a cada um dos tributos, quando for o
caso, sem prejuízo da obrigatoriedade de seu recolhimento.
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LIVRO II
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
TÍTULO I
Art. 99. Esta Lei Complementar dispõe sobre fatos geradores, contribuintes,
responsáveis, base de cálculo, alíquotas, lançamento e arrecadação de cada tributo,
disciplinando a aplicação de penalidades e a concessão de isenções.
Art. 100. Aplicam-se, às relações entre a Fazenda Municipal e os contribuintes, as
normas gerais, de direito tributário, constantes desta Lei e do Código Tributário Nacional.
Art. 101. Compõem o Sistema Tributário do Município:
I. Impostos:
1 a) sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;
b) sobre Transmissão “Inter Vivos”, a qualquer título, por ato oneroso de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de
garantia, bem como a cessão de direitos à sua aquisição;
1 c) sobre Serviço de Qualquer Natureza.
II. Taxas decorrentes do efetivo exercício do poder de polícia administrativa:
a) de Fiscalização da Licença para Localização e Funcionamento;
b) de Fiscalização da Licença para o Exercício da Atividade de Comércio
Ambulante ou Eventual;
c) de Fiscalização da Licença para Execução de Obras de Construção Civil e
Similares;
d) de Fiscalização da Licença para a Ocupação e Permanência em áreas, nas
Vias, Logradouros e Passeios Públicos e Feiras Livres;
e) de Fiscalização da Licença de Funcionamento de Vigilância Sanitária;
f) de Fiscalização da Licença de Publicidade e Propaganda.
III. Taxas decorrentes da utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos,
específicos e divisíveis, prestados aos contribuintes ou postos à sua disposição,
referente à coleta de lixo, limpeza, manutenção e conservação das vias e
logradouros públicos;
IV. Contribuição de Melhoria.
Art. 102. Para serviços cuja natureza não comporte a cobrança de taxas serão
estabelecidos, pelo Executivo, preços e tarifas públicas, conforme dispuser a legislação.
TÍTULO II
DOS IMPOSTOS
CAPÍTULO I
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA
E PREDIAL
Seção I
Art. 105. As zonas urbanas, para os efeitos deste imposto, são aquelas fixadas por lei,
nas quais existam pelo menos dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou mantidos
pelo Poder Público:
I. Meio fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II. Abastecimento de água;
III. Sistema de esgotos sanitários;
IV. Rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição
domiciliar;
V. Escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de três quilômetros
do imóvel considerado.
Parágrafo único. São consideradas zonas urbanas as áreas urbanizáveis, ou de
expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados
à habitação, ao comércio ou à indústria, mesmo que localizados fora das zonas definidas no
caput deste artigo.
Art. 106. O imposto também é devido pelos proprietários, titulares de domínio útil ou
possuidores, a qualquer título, de bem imóvel localizado fora da zona urbana, que seja
utilizado como sítio ou chácara de recreio, ainda que não possua os melhoramentos previstos
no art. 106.
Art. 107. O imposto não é devido pelos proprietários, titulares de domínio útil ou
possuidores, a qualquer título, de bem imóvel localizado na zona rural do Município, ainda que
possua edificações comerciais, industriais ou residenciais, cuja destinação econômica seja
agropecuária.
Art. 108. O imposto não é devido pelos proprietários, titulares de domínio útil ou
possuidores, a qualquer título, de imóvel que, mesmo localizado na zona urbana, seja
utilizado, comprovadamente, em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou
agroindustrial.
§ 1º. A não incidência se limitará à área efetivamente utilizada nos fins indicados no
artigo. A parcela eventualmente não utilizada estará sujeita ao imposto.
§ 2º. Para fruir do benefício previsto neste artigo o contribuinte deverá:
I. Requerê-lo na forma do art. 134 e parágrafo único;
II. Juntar ao requerimento comprovante de:
1 a) cadastro de produtor rural;
b) pagamento do Imposto Territorial Rural.
Art. 109. Os imóveis utilizados para atividades industriais ou comerciais, mesmo não
integrando loteamentos aprovados, serão considerados como pertencentes à zona urbana,
para fins de incidência do imposto.
Seção II
Seção III
Da Inscrição
Art. 116. A inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário é obrigatória, devendo ser
promovida, separadamente, para cada bem imóvel de que o contribuinte seja proprietário,
titular do domínio útil ou possuidor, a qualquer título, mesmo que seja beneficiado por
imunidade ou isenção.
Parágrafo único. Tratando-se de imóvel sem edificações, são sujeitas a uma só
inscrição, requerida com a apresentação de planta ou croqui:
I. As glebas sem quaisquer melhoramentos;
II. As quadras indivisas das áreas arruadas.
Art. 117. O contribuinte é obrigado a promover a inscrição ou sua alteração, em
formulário próprio, no qual, sob sua responsabilidade, declarará os dados e informações
exigidos pelo Município, pertinentes ao imóvel, nos seguintes prazos e situações:
I. Tratando-se de imóvel sem edificações:
a) de 30 (trinta) dias, contados da:
1. Convocação eventualmente feita pela Prefeitura;
2. Demolição ou perecimento das edificações ou construções existentes
no terreno;
b) de 90 (noventa) dias, contados da:
1. Aquisição ou promessa de compra do terreno;
2. Posse do terreno exercida a justo título.
II. Tratando-se de imóvel com edificações:
a) de 30 (trinta) dias, contados da:
1. Convocação eventualmente feita pela Prefeitura;
2. Conclusão ou ocupação da construção;
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Seção IV
Do Lançamento
Art. 121. O imposto será lançado anualmente, observando-se o estado do imóvel na
data de ocorrência do fato gerador.
§ 1º Tratando-se de construções concluídas durante o exercício, novo lançamento do
imposto sobre a edificação será feito pro rata a partir da data em que a unidade competente
expedir o certificado de regularização pertinente, ou àquele em que a mesma seja parcial ou
totalmente ocupada ou ainda que esteja em condições de habitabilidade dispensando-se a
fração de um mês.
§ 2º Tratando-se de construções demolidas durante o exercício, novo lançamento do
imposto será feito pro rata a partir da data de protocolo do requerimento de alteração
cadastral, ressalvada a comprovação da veracidade das informações pelo órgão de cadastro
imobiliário.
Art. 122. O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar da inscrição.
§ 1º. No caso de imóvel objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento será
efetuado em nome do promitente vendedor e do compromissário comprador, com
responsabilidade solidária.
§ 2º. Tratando-se de imóvel que seja objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso, o
lançamento será feito em nome do enfiteuta, do usufrutuário, do fiduciário, ou de qualquer
outro que tenha direito real sobre o imóvel.
Art. 123. Nos casos de propriedade em comum, o imposto será lançado em nome de
um dos co-proprietários, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais pelo
pagamento do tributo.
Art. 124. O lançamento do imposto será distinto, um para cada unidade autônoma,
ainda que contíguas ou vizinhas e de propriedade do mesmo contribuinte.
§ 1º. Nos casos de loteamentos, desmembramentos, desdobros e outros da espécie, já
inscritos no Registro de Imóveis, o lançamento do imposto será individualizado por lote,
independentemente de estarem aprovados pela Prefeitura.
§ 2º. Os lançamentos de que trata o § 1º deste artigo não geram quaisquer direitos
relativos ao parcelamento do solo e ao direito de construir, sem o cumprimento da legislação
pertinente, restringindo-se apenas, aos efeitos tributários.
§ 3º. Relativamente a cada unidade autônoma, o contribuinte será identificado, para
efeitos fiscais, pelo número de inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário.
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Art. 125. Enquanto não extinto o direito da Fazenda Municipal, o lançamento poderá ser
revisto, de ofício, aplicando-se, para revisão, as normas gerais pertinentes.
§ 1º. O pagamento da obrigação tributária objeto de lançamento anterior será
considerado como pagamento parcial do total devido pelo contribuinte em conseqüência de
revisão de que trata este artigo.
§ 2º. O lançamento retificador, resultante de revisão, cancela o lançamento anterior.
Art. 126. O imposto será lançado e exigido independentemente da regularidade jurídica
do título de propriedade, domínio útil ou posse do terreno, ou da satisfação de quaisquer
exigências administrativas para a utilização do imóvel.
Art. 127. O aviso de lançamento será entregue no domicílio tributário do contribuinte,
considerando-se como tal o local indicado pelo mesmo.
Parágrafo único. A notificação será feita por qualquer das formas adiante descritas:
I. por edital, integral ou resumido, afixado no local de costume na sede da
Prefeitura Municipal de Timbaúba;
II. Pessoalmente por prepostos do Município ou por via postal, entregue a familiar,
representante, preposto, inquilino ou empregado do contribuinte, bem como
nas portarias de edifícios ou de empresas;
III. Citação por correio eletrônico.
Seção V
Da Arrecadação
Art. 128. O imposto será pago de uma só vez ou parceladamente, na forma e nos
prazos regulamentares.
Parágrafo único. Em caso de pagamento em parcelas, o número delas será de no
máximo 10 (dez) observando-se entre o vencimento de uma e outra, intervalo não inferior a
30 (trinta) dias.
Art. 129. Fica o Poder Executivo autorizado a conceder desconto, de até 10 % (dez por
cento) sobre o imposto lançado, para ser utilizado pelo contribuinte que optar por pagamento
em parcela única, desde que efetuado no prazo específico, constante da notificação.
Art. 130. O pagamento do imposto não implica no reconhecimento, pela Prefeitura, para
quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.
Seção VI
Da Imunidade
Art. 131. Para o reconhecimento de imunidades, as pessoas jurídicas deverão
comprovar:
a) ato constitutivo devidamente registrado;
b) utilização do imóvel para os fins estatutários;
c) funcionamento regular;
d) cumprimento das obrigações estatutárias;
e) propriedade do imóvel;
f) regular escrituração contábil e fiscal.
CAPÍTULO II
DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO "INTERVIVOS", A QUALQUER TÍTULO, POR
ATO ONEROSO, DE BENS IMÓVEIS, POR NATUREZA OU ACESSÃO FÍSICA E DE
DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS, EXCETO OS DE GARANTIA, BEM COMO CESSÃO DE
DIREITOS A SUA AQUISIÇÃO.
Seção I
Do Fato Gerador
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Art. 132. O imposto sobre Transmissão ‘Inter Vivos’, a qualquer título, por ato oneroso,
de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de
garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição tem como fato gerador:
I. A transmissão de bem imóvel por natureza ou por acessão física;
II. A transmissão de direitos reais sobre bens imóveis, exceto os direitos reais de
garantia;
III. A cessão de direitos relativos à aquisição de bens imóveis.
I. A permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza, inclusive nos
casos em que a co-propriedade se tenha estabelecido pelo mesmo título
aquisitivo ou em bens contíguos;
II. A permuta de bens imóveis por outros quaisquer bens situados fora do território
do Município;
III. A transação em que seja reconhecido direito que implique transmissão de imóvel
ou de direitos a ele relativos.
Seção II
Da Não Incidência
Art. 134. O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos a eles
relativos quando:
I. Efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização
de capital;
II. Decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica;
III. No substabelecimento de procuração em causa própria ou com poderes
equivalentes que se fizer para o efeito de receber o mandatário a escritura
definitiva do imóvel;
IV. Na retrovenda, perempção ou retrocessão, bem como nas transmissões
clausuladas com pacto de melhor comprador ou comissário, quando voltem os
bens ao domínio do alienante, por força de estipulação contratual ou falta de
destinação do imóvel desapropriado, não se restituindo o imposto pago.
Parágrafo único. O disposto nos incisos I e II deste artigo não se aplica quando a pessoa
jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda de
bens imóveis ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
Seção III
Seção IV
Do Contribuinte e do Responsável
Seção V
Da Arrecadação
Art.140. Nos demais atos judiciais, dentro de 30 (trinta) dias, contados da publicação
da sentença que reconheceu o direito, ainda que exista recurso pendente.
Art. 141. Nas promessas ou compromissos de compra e venda, devidamente averbados
no Registro de Imóveis, é facultado efetuar-se o pagamento do imposto a qualquer tempo,
desde que dentro do prazo fixado para o pagamento do preço do bem imóvel.
§ 1°. Optando-se pela antecipação a que se refere este artigo, tomar-se-á por base o
valor total da transação do bem imóvel na data em que for efetuada a antecipação, ficando o
contribuinte exonerado do pagamento do imposto sobre o acréscimo do valor verificado no
momento da escritura definitiva.
§ 2°. Verificada a redução do valor, não se restituirá a diferença do imposto
correspondente.
Art. 142. O imposto, uma vez pago, só será restituído quando:
I. Da não efetivação do ato por força do qual foi pago;
II. Da anulação de transmissão decretada pela autoridade judiciária, em decisão
definitiva;
III. Da nulidade do ato jurídico;
IV. Da rescisão de contrato e desfazimento da arrematação, com fundamento no
Código Civil.
Art. 143. Não se restituirá o imposto pago:
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Seção VI
Seção VII
CAPÍTULO III
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
Seção I
Seção II
Da Não Incidência
Art. 151. O imposto não incide sobre:
I. As exportações de serviços para o exterior do País;
II. A prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos
diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades
e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;
III. O valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos
depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a
operações de crédito realizadas por instituições financeiras.
§ 1º. Não se enquadram no disposto no inciso I deste artigo, os serviços desenvolvidos
no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no
exterior.
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§ 2º. Para os efeitos do inciso II deste artigo, são considerados trabalhadores avulsos
aqueles que prestam serviços em regime de subordinação jurídica ou dependência hierárquica
e sem autonomia profissional.
Seção III
Do Sujeito Passivo
Art. 152. O sujeito passivo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza pode ser o
contribuinte ou o responsável quando expressamente previsto nesta Lei Complementar.
Art. 153. Contribuinte do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é o prestador
do serviço.
§ 1º. O contribuinte pode ser pessoa natural ou pessoa jurídica, ambas
obrigatoriamente inscritas no Cadastro Fiscal Mobiliário.
§ 2º. Para efeitos de incidência do imposto equipara-se a pessoa jurídica, inclusive para
cumprimento das obrigações acessórias que lhes correspondam:
a) A pessoa física que admitir, para o exercício da sua atividade profissional, mais
do que três empregados ou contratados com a mesma habilitação profissional do
empregador ou contratante;
b) O empreendimento instituído para prestar serviços com interesse econômico;
c) O condomínio que prestar serviços à terceiros, não condôminos;
d) O delegatório do Estado para a realização dos serviços registrários, cartorários,
notariais e similares.
§ 3º. Os serviços prestados por consórcios associados de empresas serão tributados em
nome das empresas consorciadas, sem benefício de ordem, às quais caberá definir, junto ao
Fisco Municipal, a proporcionalidade de cada uma.
Art. 154. São solidariamente responsáveis:
I. Conjuntamente com o contribuinte e o empreiteiro da obra, o proprietário do
bem imóvel quanto aos serviços previstos nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 do
Anexo I desta Lei, prestados sem a documentação fiscal correspondente e/ou
sem a prova do pagamento do imposto;
II. O proprietário do estabelecimento em que estiverem instalados os equipamentos
e o dono destes últimos quanto aos serviços descritos nos subitens 12.05, 12.09,
12.12, 12.14 e 12.17 do Anexo I desta Lei;
III. As empresas administradoras de cartões de crédito, pelo imposto incidente sobre
o preço dos serviços prestados pelos estabelecimentos filiados, localizados neste
Município, quando pagos através de cartão de crédito por elas administrados.
§ 1º. A solidariedade prevista neste artigo não comporta benefício de ordem, ficando a
critério de a Fazenda Municipal exigir o pagamento do imposto ao que melhor lhe convier.
§ 2º. O pagamento de um dos obrigados, nos termos do parágrafo anterior, aproveita
aos demais.
§ 3º. Estão incluídas na responsabilidade solidária prevista neste artigo as pessoas
imunes ou isentas.
Art. 155. São responsáveis por substituição ao contribuinte os tomadores ou
intermediários de serviços provenientes do exterior do país ou cuja prestação se tenha iniciado
no exterior do país.
§ 1º. Os responsáveis por substituição tributária de que trata este artigo estão
obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, inclusive às penalidades e aos
acréscimos legais, além do cumprimento das obrigações acessórias estabelecidas em
regulamento.
§ 2º. A legitimidade para requerer restituições de indébitos, na hipótese de
recolhimento maior do que o devido, recolhidas à Fazenda Municipal, pertence,
exclusivamente, ao substituto tributário que efetuou o recolhimento.
Art. 156. São responsáveis pela retenção na fonte e pelo recolhimento do Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza:
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Seção V
Qualquer Natureza, será determinado mediante aplicação das alíquotas previstas na legislação
específica.
Art. 161. Entende-se por preço do serviço, a receita bruta dele proveniente, sem
quaisquer deduções, exceto as previstas nesta Lei Complementar, ainda que a título de
subempreitada de serviço, frete, despesas ou imposto.
§ 1º. Constituem parte integrante e indissociável do preço do serviço:
I. Os valores acrescidos e os encargos de qualquer natureza, ainda que de
responsabilidade de terceiros;
II. Os ônus relativos à concessão de crédito, ainda que cobrados em separado, na
hipótese de prestação de serviços, sob qualquer modalidade;
III. O montante do imposto transferido ao tomador do serviço, cuja indicação nos
documentos fiscais será considerada simples elemento de controle;
IV. Os valores despendidos, direta ou indiretamente, em favor de outros prestadores
de serviços, a título de participação, co-participação ou demais formas da
espécie;
V. Os adiantamentos recebidos pelo prestador do serviço antes de sua prestação,
cujos valores deverão, obrigatoriamente, constar do documento fiscal emitido
após o cumprimento da obrigação.
§ 2º. Não integram o preço do serviço, os valores relativos a descontos ou abatimentos
negociados e concedidos antes da efetiva prestação do serviço, quando devidamente
comprovado em contrato ou outro documento prévio reconhecido entre as partes.
Art. 162. O preço do serviço será determinado:
I. Em relação aos serviços descritos no subitem 9.02 do Anexo I desta Lei
Complementar, pelo valor dos serviços prestados, deduzidos os valores das
passagens aéreas, terrestres e marítimas, bem como o valor da hospedagem,
vinculadas aos programas de viagens ou excursões, desde que devidamente
comprovadas;
II. Em relação aos serviços descritos no subitem 17.06 do Anexo I desta, pelo valor
total dos serviços prestados, deduzidos os pagamentos efetuados às empresas
de veiculação da propaganda ou publicidade, desde que comprovados com a
apresentação das respectivas notas fiscais por elas emitidas;
III. Em relação aos serviços descritos no subitem 4.03 do Anexo I desta Lei
Complementar, pelo valor total dos serviços prestados:
a) inclusive receitas cobradas a título de medicamentos e refeições;
b) exclusive os valores faturados contra o Serviço Único da Saúde - SUS que
foram glosados no pagamento, quando a glosa for devidamente comprovada;
c) exclusive parcelas devidamente comprovadas e discriminadas nas Notas
Fiscais de Serviços descritos nos subitens 4.02 e 4.19 do anexo I desta Lei,
prestados por terceiros e tributados neste município com base no preço do
serviço, de acordo com o art. 161.
IV. Em relação às empresas de fornecimento de mão-de-obra temporária, pelo valor
da remuneração auferida pelos serviços prestados, previstos no subitem 17.05
do Anexo I desta Lei Complementar, excluídos os salários pagos aos
empregados e os respectivos encargos sociais e trabalhistas incidentes na
prestação desses serviços, desde que a empresa prestadora do serviço
comprove que o pessoal fornecido esteja empregado em sua empresa,
fazendo parte do seu quadro efetivo de funcionários.
V. Em relação aos serviços descritos no subitem 21.01 do Anexo I desta Lei
Complementar pelos valores recebidos dos usuários, deduzidos os valores
repassados ao Estado.
Art. 163 – Fica a sociedade organizada sob a forma de cooperativa, nos termos da
legislação específica autorizada a deduzir da base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza o valor recebido de terceiros e repassado a seus cooperados e a
credenciados para a prática de ato cooperativo auxiliar, a título de remuneração pela prestação
dos serviços.
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Seção VI
Da Inscrição
Art. 166. A pessoa física ou jurídica cuja atividade esteja sujeita ao imposto, ainda que
imune ou isenta, é obrigada a inscrever cada um dos seus estabelecimentos autônomos no
Cadastro Mercantil, na forma e nos prazos regulamentares, antes do início de suas atividades.
§ 1º. Para efeito do disposto neste artigo consideram-se estabelecimentos autônomos:
I. Os pertencentes a diferentes pessoas físicas ou jurídicas ainda que localizados no
mesmo endereço e com idênticas atividades econômicas;
II. Os pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica que funcionem em locais
diversos.
§ 2º. Não se compreendem como locais diversos os pavimentos de uma mesma
edificação ou duas ou mais edificações que se comuniquem internamente.
§ 3º. Na inexistência de estabelecimento fixo, a inscrição será única, pelo local do
domicílio do prestador do serviço.
§ 4º. A inscrição não faz presumir a aceitação, pela Prefeitura, dos dados e informações
apresentados pelo contribuinte, os quais podem ser verificados para fins de lançamento.
§ 5º. Para os efeitos deste imposto, relativamente a cada estabelecimento ou local de
atividade, o contribuinte será identificado pelo respectivo número de inscrição no Cadastro
Mercantil, que deverá constar de todos os seus documentos fiscais, inclusive recibos.
§ 6°. Aplica-se subsidiariamente à inscrição no Cadastro Mercantil o disciplinado no
Capítulo das Taxas de Licença.
Art. 167. O contribuinte deverá comunicar à Prefeitura, dentro do prazo de 30 (trinta)
dias, contados da data da ocorrência, a cessação de atividades, a fim de obter baixa de sua
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Seção VII
Do Lançamento
Art. 175. O imposto deverá ser calculado e recolhido mensalmente pelo próprio
contribuinte, ou, quando for o caso, pelo responsável pela retenção na fonte ou pelo
responsável substituto.
§ 1º. Nos casos de serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres, previstos
nos subitens 12.01 a 12.17 do Anexo I desta Lei, se o prestador do serviço não tiver
estabelecimento fixo ou permanente no Município, o imposto será calculado e recolhido a cada
dia do evento, ou quando for requerida a autorização da Prefeitura para a sua realização,
mediante estimativa de receita aprovada pelo Fisco Municipal.
§ 2º. O imposto será calculado pela Fazenda Municipal, semestralmente, no caso do §
5º do art.160.
§ 3º. O valor mínimo de recolhimento dos serviços tributáveis poderá ser fixado em ato
expedido pela Fazenda Municipal, que poderá ser aplicada para uma ou mais atividades e ter o
seu valor atualizado sempre que necessário.
Art. 176. Os lançamentos de ofício serão comunicados ao contribuinte, no seu domicílio
tributário, acompanhados, em sendo o caso, de auto de infração ou notificação para
recolhimento de débito verificado.
Art. 177. O valor do imposto poderá ser fixado, pela Fazenda Municipal, a partir de uma
base de cálculo estimada, nos seguintes casos:
I. Quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório;
II. Quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização;
III. Quando, pela natureza da atividade, o contribuinte não tiver condições de emitir
documentos fiscais ou deixar de cumprir regularmente as obrigações acessórias
previstas na legislação;
IV. Quando se tratar de contribuinte ou de atividades que aconselhem tratamento
fiscal específico e diferenciado, a critério da Fazenda Municipal.
§ 1º. A Fazenda Municipal, para fixar o valor do imposto por estimativa, levará em
consideração, além da capacidade contributiva de cada contribuinte, os seguintes fatores:
I. Tempo de duração e a natureza do evento ou da atividade;
II. Preço corrente dos serviços;
III. Valor das despesas decorrentes da prestação do serviço;
IV. Comparação com eventos ou atividades já ocorridas, em condições similares;
V. Localização e porte econômico do prestador do serviço.
§ 2º. A Fazenda Municipal pode, a qualquer momento:
I. Rever os valores estimados, mesmo no curso do período considerado;
II. Cancelar a aplicação do regime, de forma geral, parcial ou individual.
Art. 178. Feito o enquadramento do contribuinte no regime de estimativa, ou quando da
revisão dos valores, a Fazenda Municipal efetuará a notificação do valor do tributo fixado e da
importância das parcelas a serem mensalmente recolhidas.
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Seção VIII
Da Arrecadação
Art. 181. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será recolhido mensalmente,
com exceção dos casos previstos no § 5º do art.160 desta Lei, na forma e prazo
regulamentares, independentemente de prévio exame da autoridade administrativa.
Parágrafo único. Em decorrência dos serviços previstos nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05,
o titular ou proprietário do imóvel, ou o responsável pela obra, ao requerer a certidão de
conclusão da obra, ou o certificado de “habite-se”, deverá juntar ao processo a comprovação
do pagamento do imposto sobre serviços de qualquer natureza devido.
Art. 182. As diferenças de imposto, apuradas em levantamento fiscal, constarão,
conforme o caso, de notificação para recolhimento de débito verificado ou de auto de infração
e deverão ser recolhidas dentro do prazo de 30 (trinta) dias contínuos, contados da data do
recebimento do respectivo procedimento.
Art. 183. Sempre que o volume ou a modalidade do serviço aconselhar tratamento fiscal
diferente, ou a pedido do contribuinte, a Fazenda Municipal poderá exigir ou autorizar o
recolhimento do imposto por regime especial.
Parágrafo único. Os regimes especiais de que trata este artigo serão sempre
fundamentados e aprovados em processo administrativo, sendo vedada sua aplicação quando
implique em renúncia fiscal.
TÍTULO III
DAS TAXAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 184. As taxas cobradas pelo Município têm como fato gerador o exercício regular do
poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público, específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Art. 185. A inscrição, o lançamento e aplicação de penalidades referentes às taxas
reger-se-ão pelas normas gerais, salvo se houver disposição especial em contrário.
Art. 186. A incidência da taxa e sua cobrança independem:
I. Da existência do estabelecimento fixo;
II. Do efetivo ou contínuo exercício da atividade para a qual tenha sido requerido o
licenciamento;
III. Da expedição da autorização, desde que seja efetivo o exercício da atividade
para a qual tenha sido aquela requerida;
IV. Do resultado financeiro da atividade exercida;
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CAPÍTULO II
DAS TAXAS DECORRENTES DO EFETIVO EXERCÍCIO
DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA
Seção I
Seção II
Art. 193. A base de cálculo das taxas de polícia administrativa do Município é o custo
estimado da atividade despendida com o exercício regular do poder de polícia.
Art. 194. O valor das taxas, decorrentes do exercício do poder de polícia administrativa,
será calculado com base nas tabelas dos anexos que acompanham cada espécie tributária,
levando-se em conta os períodos, critérios e alíquotas nelas indicadas.
Seção III
Da Inscrição
Art. 195. Os contribuintes inscrever-se-ão na repartição fiscal antes de iniciarem suas
atividades.
§ 1º. Antes da inscrição municipal, os interessados poderão efetuar consulta prévia,
através de requerimento enviado pela rede mundial de computadores ou protocolado na
Prefeitura, onde deverá constar:
I. O endereço completo de seu interesse;
II. A atividade desejada e os códigos de atividades econômicas previstos na
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).
§ 2º. As pesquisas prévias à elaboração de ato constitutivo ou de sua alteração deverão
bastar a que o usuário seja informado:
I. Da descrição oficial do endereço de seu interesse e da possibilidade de exercício
da atividade desejada no local escolhido;
II. De todos os requisitos a serem cumpridos para obtenção da licença de
funcionamento, segundo a atividade pretendida, o porte, o grau de risco e a
localização.
§ 3º. Ao requerer a licença, através de formulário próprio, ou por meio eletrônico, o
contribuinte fornecerá à Prefeitura, além dos elementos e informações necessários à sua
inscrição, no Cadastro Mercantil:
I. Quando pessoas físicas, cópia da cédula de identidade (RG), CPF e comprovante
de endereço;
II. Quando pessoas jurídicas, cópia do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
do Ministério da Fazenda), Contrato Social e suas alterações, ou declaração de
empreendedor individual e comprovante de endereço.
§ 4º. Para todo e qualquer estabelecimento haverá uma inscrição distinta.
§ 5º. Não haverá casos de transferência de firma individual, dentro do Cadastro
Mercantil, procedendo-se ao cancelamento da inscrição anterior e a posterior abertura de nova
inscrição.
Art. 196. Aos contribuintes que satisfizerem as exigências regulamentares será
concedido, sempre a título precário, a Licença de Funcionamento contendo as características
essenciais de sua inscrição, que deverá ficar afixado no estabelecimento licenciado, em local
visível.
Parágrafo único. Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado
alto, será emitido Alvará de Funcionamento Provisório, para as microempresas e as empresas
de pequeno porte, que permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente após
o ato de registro.
Seção IV
Do Lançamento
Art. 197. As taxas de fiscalização de licença podem ser lançadas isoladamente ou em
conjunto com outros tributos, se possível, mas, nos avisos-recibo constarão, obrigatoriamente,
os elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores.
Art. 198. A licença poderá ser cassada e determinado o fechamento ou a interdição do
estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixe de existir as condições que legitimaram a
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Seção V
Seção VI
Seção VII
Art. 204. Qualquer pessoa que queira exercer o comércio ambulante ou eventual poderá
fazê-lo, mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento da Taxa de Fiscalização da Licença
para o Exercício da Atividade de Comércio Ambulante ou Eventual.
§ 1º. O comprovante da Licença deverá estar sempre em poder do comerciante
ambulante ou eventual, para ser exibido aos agentes fiscais, quando solicitado.
§ 2º. Considera-se comércio ambulante, o exercido individualmente, sem
estabelecimento, com característica eminentemente não sedentária.
§ 3º. Considera-se eventual a atividade praticada:
I. Temporariamente, por empresas, em estabelecimentos de terceiros, licenciados
para locar espaços destinados à venda promocionais de mercadorias;
II. Em determinados períodos do ano, por vendedores não constituídos em
empresas, especialmente durante festividades ou comemorações;
III. Em instalações precárias ou removíveis, como balcões, barracas, mesas e
similares, assim como em veículos.
§ 4º. Os dados cadastrais deverão ser atualizados, sempre que houver qualquer
modificação nas características do exercício da atividade, ou quando houver renovação da
licença.
§ 5º. O Executivo Municipal estabelecerá por Decreto as áreas, os horários, e as
atividades permitidas, bem como a quantidade de comerciantes.
Art. 205. A Taxa de Fiscalização da Licença para o Exercício da Atividade de Comércio
Ambulante ou Eventual será lançada anualmente ou semestralmente, devendo os valores
correspondentes serem recolhidos de uma só vez, na forma constante da notificação de
lançamento, antes do início da atividade ou da prática de atos sujeitos ao poder de polícia
administrativa do Município.
Parágrafo único. A licença será fornecida ao interessado, após a sua regular inscrição no
Cadastro competente e o devido recolhimento da Taxa referida no caput deste artigo.
Art. 206. A Licença para o Comércio Ambulante ou Eventual é pessoal, intransferível e
poderá ser cassada, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que
legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das
penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação
do exercício de sua atividade.
Art. 207. A Taxa de Fiscalização da Licença para o Exercício da Atividade de Comércio
Ambulante ou Eventual será lançada e arrecadada de conformidade com a Tabela constante do
Anexo III desta Lei observando-se, quando cabíveis, as disposições previstas nos arts. 258 e
259 desta Lei.
Seção VIII
Art. 210. As multas serão aplicadas de conformidade com o disposto nos arts. 258 e
260 desta Lei e não dispensam o contribuinte do pagamento da Taxa de Fiscalização da
Licença para Execução de Obras de Construção Civil e Similares devida, nem elidem a
aplicação de outras cominações legais.
Art. 211. A Taxa de Fiscalização da Licença para Execução de Obras de Construção Civil
e Similares é devida de acordo com a tabela constante no Anexo IV desta Lei Complementar,
devendo ser lançada, aplicando-se, quando cabíveis, as disposições dos arts. 258 e 260:
§ 1º. No caso do procedimento de ofício da Administração Pública, o lançamento é
efetuado em nome do proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título do
imóvel.
§ 2º. O lançamento será efetuado antes da expedição de licenças, documentos, prática
dos atos ou procedimentos requeridos, ou realizados de ofício pela Administração Pública.
Seção IX
Seção X
Seção XI
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 220. A publicidade levada a efeito por meio de quaisquer instrumentos de
divulgação ou comunicação de todo tipo ou espécie, processo ou forma, inclusive as que
contiverem dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou representativos de
nomes, produtos, locais ou atividades, mesmo aqueles fixados em veículos, fica sujeita à
prévia licença da Prefeitura e ao pagamento antecipado da Taxa de Fiscalização de Licença de
Publicidade.
Art. 221. Respondem pela observância das disposições desta seção, todas as pessoas,
físicas ou jurídicas, responsáveis pela veiculação da publicidade.
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMBAÚBA
GABINETE DO PREFEITO
Subseção II
Da Isenção
CAPÍTULO III
Da Taxa de Serviços Públicos
Seção I
Seção II
Art. 227. O valor da Taxa de Coleta de Lixo será obtido pelo rateio do custo da
prestação dos serviços, entre os contribuintes, de acordo com critérios específicos disciplinados
em regulamento.
Seção III
Da Inscrição e do Lançamento
Art. 228. As taxas de serviços públicos poderão ser lançadas isoladamente ou em
conjunto com outros tributos, sendo que dos avisos-recibo constarão, obrigatoriamente, os
elementos distintivos das taxas de serviços públicos, dos tributos pertinentes e seus
respectivos valores.
Seção IV
Seção V
TÍTULO IV
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Seção I
Seção II
Da Base de Cálculo
Art. 235. A base de cálculo da Contribuição de Melhoria é valorização imobiliária, limitada ao
valor do custo da obra.
§ 1°. No custo da obra serão computadas as despesas de estudo, projetos, fiscalização,
desapropriação, administração, execução e financiamento, inclusive prêmios de reembolso e
outras de praxe em financiamento ou empréstimo.
§ 2°. A Contribuição de Melhoria não pode ser exigida em quantia superior ao acréscimo
do valor que da obra resultar para o imóvel beneficiado.
Seção III
Do Lançamento
Art. 236. Para a cobrança da Contribuição de Melhoria, conforme disposto no art. 235,
deverão ser observados os seguintes requisitos mínimos:
I. Publicação prévia dos seguintes elementos:
a) memorial descritivo do projeto;
b) orçamento do custo da obra;
c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição
de melhoria;
d) delimitação da zona beneficiada, com indicação da somatória das testadas
dos imóveis nela compreendidos, que será utilizado para cálculo do tributo;
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a
zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas.
II. Fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação, pelos
interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;
III. Regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da
impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação
judicial.
§ 1°. O valor da Contribuição de Melhoria relativa a cada imóvel será determinado pelo
rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea “c”, do inciso I, deste artigo, pelos
imóveis situados na zona beneficiada, em função dos respectivos fatores individuais de
valorização.
§ 2°. A impugnação não obstará o início ou o prosseguimento da obra ou a prática dos
atos necessários à arrecadação do tributo e sua decisão somente terá efeito para o
impugnante.
Art. 237. A Contribuição de Melhoria será lançada em nome do contribuinte, com base
nos dados constantes do Cadastro Fiscal Imobiliário.
Art. 238. A notificação do lançamento, diretamente ou por edital conterá:
I. identificação do contribuinte e valor da contribuição cobrada;
II. prazos para pagamentos à vista ou parcelado.
Seção IV
Da Arrecadação
Art. 239. A Contribuição de Melhoria poderá ser paga em parcelas, na forma, prazos e
condições regulamentares.
Art. 240. O pagamento da Contribuição de Melhoria não implica no reconhecimento,
pela Prefeitura, para quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou posse
do imóvel.
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMBAÚBA
GABINETE DO PREFEITO
Seção V
Da não incidência
Art. 241. A Contribuição de Melhoria não incide:
I. Na hipótese de simples reparação ou recapeamento de pavimento, que prescinda
de novos serviços de infra-estrutura;
II. Em relação aos imóveis localizados em zona rural.
Parágrafo único. Para aplicação do disposto no inciso II deste artigo, as delimitações das
zonas urbana e rural são as estabelecidas para efeitos fiscais.
TÍTULO V
DOS PREÇOS E TARIFAS PÚBLICAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 242. Fica o Poder Executivo autorizado a fixar preços ou tarifas públicas:
I. Pelos serviços de natureza industrial, comercial e civil, prestados pelo Município
em caráter de empresa e passíveis de serem explorados por empresas privadas;
II. Pela prestação de serviços técnicos de demarcação e marcação de áreas de
terreno, de análise de processos para licenciamento ambiental de
empreendimentos e atividades efetivas ou potencialmente degradadoras,
avaliação de propriedade imobiliária e prestação de serviços diversos;
III. Pelo uso de bens do domínio municipal e de logradouros públicos, inclusive do
espaço aéreo e do subsolo, sem prejuízo da cobrança de taxa de licença;
IV. Pela exploração de serviço público municipal sob o regime de concessão ou
permissão.
Art. 243. Os serviços públicos municipais, quando concedidos, terão os critérios de
fixação de preços ou tarifas públicos estabelecidos no ato da sua concessão.
Art. 244. Os preços ou tarifas públicas se constituem:
I. Dos serviços de natureza industrial, comercial e civil, prestados pelo Município,
em caráter de empresa e suscetíveis de serem explorados por pessoas ou
empresas privadas:
a) transportes coletivos;
b) execução de muros e passeios;
c) roçada e limpeza, inclusive retirada de entulhos do terreno;
d) escavações, aterro, terraplenagem, inclusive os destinados à regularização de
loteamentos;
e) mercados e entrepostos;
f) coleta, remoção, destinação de resíduos não contemplados pela Taxa de
Coleta de Lixo.
II. Da utilização de serviço público municipal como contraprestação de caráter
individual, ou de unidade de:
a) fornecimento de cadernetas, placas, carteiras, chapas, plantas
fotográficas, heliográficas, arquivos digitais e semelhantes;
b) fornecimento de alimentação ou vacinas animais apreendidos ou não;
c) prestação de serviços técnicos de demarcação e marcação de áreas de
terrenos, avaliação de propriedade imobiliária e prestação de serviços
diversos;
d) fornecimento de guias de recolhimento, formulários, confecção de
protocolos, serviços de expediente e outros atos administrativos de
interesse particular do contribuinte;
e) produtos e serviços decorrentes da base de dados geográficos em meio
analógico e digital;
f) outros serviços.
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMBAÚBA
GABINETE DO PREFEITO
TÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
CAPÍTULO I
Das Infrações
CAPÍTULO II
Das Penalidades – MULTAS PECUNIÁRIAS
Seção I
Seção II
Dos Impostos
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GABINETE DO PREFEITO
Subseção I
Subseção II
2 i)falta de emissão de notas fiscais: 100% (cem por cento) do valor da operação
não podendo o valor deste ser inferior a R$ 30,00 (trinta reais);
Seção III
Das Taxas
Subseção I
Art. 261. Multas por infrações às disposições relativas à Taxa de Fiscalização de Licença
de Funcionamento da Vigilância Sanitária:
I. falta de renovação de licença: 100% do valor do tributo;
Art. 262. Multas por infrações às disposições relativas à Taxa de Fiscalização de Licença
de Publicidade : 100% por cento do valor do tributo, sendo cobrada em dobro na reincidência.
Subseção II
Seção IV
Da Contribuição de Melhoria
Art. 264. Os valores devidos em decorrência de descumprimento da obrigação principal
ou acessória, relativa à Contribuição de Melhoria sofrerão atualização monetária e acréscimos
moratórios, na forma prevista no art. 9º desta Lei.
CAPÍTULO III
OUTRAS PENALIDADES
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
ANEXO I
ALÍQUOTAS
ANEXO II
ANEXO III
17.15 - Auditoria. 3
17.16 - Análise de Organização e Métodos. 3
17.17 - Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 3
17.18 - Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 3
17.19 - Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 3
17.20 - Estatística. 3
17.21 - Cobrança em geral. 3
17.22 - Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro,
seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a
receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização
( factoring ). 3
17.23 - Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres. 3
24 - Serviços funerários.
24.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel
de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores,
coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito;
fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento,
embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres. 5
24.02 - Planos ou convênio funerários. 3
24.03 - Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. 3
28 - Serviços de biblioteconomia.
28.01 - Serviços de biblioteconomia. 4
ANEXO IV
ATIVIDADE
1.0 PROFISSIONAL LIBERAL AUTONÔMO EM R$
1.1 PROFISSIONAL LIBERAL DE NÍVEL UNIVERSITÁRIO 237,14
1.2 PROFISSIONAL DE NÍVEL NÃO UNIVERSITÁRIO 148,89
1.3 DEMAIS PROFISSIONAIS 31,52
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMBAÚBA
GABINETE DO PREFEITO
ANEXO V
TAXA DE LICENÇA
ANEXO V
(continuação)
ANEXO V
(continuação)
1.5.1 Que não implique em mudanças das partes de construção, por 0,10
m² ou fração.
1.5.2 Outras modificações não especificadas 0,15
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMBAÚBA
GABINETE DO PREFEITO
ANEXO V
(continuação)
1.6 VISTORIA EM R$
1.6.1 Muro divisório, por 2,10
metro linear
1.6.2 Piscina e caixa d’água, 4,20
por metro cúbico
1.6.3 Marquise, por m² 3,15
1.6.4 Platibandas e beiras, 2,10
por metro linear
1.6.5 Colocação ou 105,06
substituição de bomba
de combustível, por
unidade
1.6.6 Colocação ou 210,12
substituição de tanque
de combustível, por
unidade
1.6.7 Reparos e pequenas 0,84
obras não
especificadas, por m²
1.6.8 Reparos e pequenas 1,16
obras não
especificadas, por
metro linear
1.6.9 Reposição de 33,62
calçamento, por m²
1.6.10 Reposição de asfalto, 275,26
por m²
1.6.11 Escavação de 16,81
calçamento (ligação
d’água), por m²
1.7 PARTICULARES R$
ANEXO VI
ANEXO VI
(continuação)
TIPO FATOR
Regular Diária 1,0
Regular alternada 0,9
Programada semanal 0,8
Programada quinzenal 0,7
Programada mensal 0,6
Programada semestral 0,5
ANEXO VII
1.18. BAIXA EM R$
1.18.1 Averbação de escritura. 10,51
1.18.2 Transferência de licença de construção. 21,01
1.18.3 Comunicação de paralização de obra. 21,01
1.18.4 Comunicação de reinício de obra. 21,01
ANEXO VII
(continuação)
ANEXO VII
(continuação)
1.29 CEMITÉRIO EM R$
1.29.1 Inumação: 1
1.29.1.1 Sepultura rasa:
Criança, por dois anos. 7,35
Adulto, por dois anos. 12,19
1.29.1.2 Carneiro:
Criança, por dois anos. 9,46
Adulto, por dois anos. 14,71
1.29.1.3 Mausoléu:
Criança, por dois anos. 16,81
Adulto, por dois anos. 31,52
1.29.2 Prorrogação de prazo:
1.29.2.1 Sepultura rasa;
7,35
Criança, por cinco anos.
12,19
Adulto, por cico anos.
1.29.2.2 Carneiro:
Criança, por cinco anos. 9,46
Adulto, por cico anos. 14,71
1.29.3 Perpetuidade:
1.29.3.1 Sepultura rasa, por m². 52,53
1.29.3.2 Carneiro, por m². 105,06
1.29.2.3 Jazigo (carneiro duplo), por m². 105,06
1.29.3.4 Mausoléu, por m². 157,59
1.29.4 Exumação:
1.29.4.1 Antes do prazo de decomposição. 157,59
1.29.4.2 Após o prazo de decomposição. 52,53
1.29.5 Serviços Diversos:
1.29.5.1 Abertura de sepultura para nova exumação. 157,59
1.29.5.2 Retirada de ossada. 52,53
1.29.5.3 Construção embelezamento, por m². 52,53
1.29.5.4 Colocação de placa. 10,51
1.29.5.5 Entrada de ossada. 52,53
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMBAÚBA
GABINETE DO PREFEITO
ANEXO VIII
ROTINAS DE CALCULO :
1-) TERRRITORIAL → :
ONDE :
2-) EDIFICAÇÃO → :
PADRÃO CONSTRUTIVO :
Alto ...... 1,00 Médio ...... 0,90 Popular ...... 0,70 Baixa Renda ...... 0,50
ESTADO DE CONSERVAÇÃO :
Ótima ..... 1,00 Bom .... 0,90 Regular ..... 0,70 Ruim/mau ....... 0,50
ESTRUTURA :
Alvenaria .. 1,00; Concreto . 1,10; Madeira ..0,80; Metálica .1,0; Taipa ...0,50; Outros . 1,00
ANO DE CONSTRUÇÃO :
3-) ALÍQUOTAS → :
Senhor Presidente,
Sendo assim, certo da aprovação do presente projeto de lei em todos os seus termos,
uma vez que trará para o Município de Timbaúba mais condições para oferecer um serviço
público de melhor qualidade aos nossos munícipes, renovando nossos votos de elevada estima
e apreço.
Atenciosamente,
Sr. Presidente,
Vimos pelo presente, encaminhar para apreciação e deliberação dessa Eg. Casa
Legislativa, Projeto de Lei que dispõe sobre a instituição do novo Código Tributário e dá outras
providências.
Atenciosamente,