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Art. 39 (...)
§ 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa
natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e
respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são
os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes
de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei,
multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias,
foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas
processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos
públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos
responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos
decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação
de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou
de outras obrigações legais.
Inscrição do Crédito na Dívida Ativa
Competência para inscrição
Art. 2º (...)
§3º - A inscrição, que se constitui no ato de controle
administrativo da legalidade, será feita pelo órgão
competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e
suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, por
180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta
ocorrer antes de findo aquele prazo.
Suspensão da prescrição
• Reconhecimento da inconstitucionalidade de
parte do crédito cobrado sem necessidade de
realização de novo lançamento ou apuração da
dívida ( Resp. 1.115.501/SP)
§ 1o A notificação será expedida por via eletrônica ou postal para o endereço do devedor e será
considerada entregue depois de decorridos quinze dias da respectiva expedição.
§ 3o Não pago o débito no prazo fixado no caput deste artigo, a Fazenda Pública poderá:
I - comunicar a inscrição em dívida ativa aos órgãos que operam bancos de dados e cadastros
relativos a consumidores e aos serviços de proteção ao crédito e congêneres; e
II - averbar, inclusive por meio eletrônico, a certidão de dívida ativa nos órgãos de registro de bens e
direitos sujeitos a arresto ou penhora, tornando-os indisponíveis.
Averbação Pré-Executória
• ADI 5886 – DJ: 05/04/2021
(..)3. Constitucionalidade da averbação da certidão de dívida ativa em registros de bens e
direitos em fase anterior ao ajuizamento da execução fiscal. A mera averbação da CDA não viola
o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa, a reserva de jurisdição e o direito de
propriedade. É medida proporcional que visa à proteção da boa-fé de terceiros adquirentes de
bens do devedor, ao dar publicidade à existência da dívida. Além disso, concretiza o comando
contido no art. 185, caput, do Código Tributário Nacional, que presume “fraudulenta a alienação
ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a
Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa”. Tal presunção
legal é absoluta, podendo ser afastada apenas “na hipótese de terem sido reservados, pelo
devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita”. 4.
Inconstitucionalidade material da indisponibilidade de bens do devedor na via administrativa. A
indisponibilidade tem por objetivo impedir a dilapidação patrimonial pelo devedor. Todavia, tal
como prevista, não passa no teste de proporcionalidade, pois há meios menos gravosos a direitos
fundamentais do contribuinte que podem ser utilizados para atingir a mesma finalidade, como,
por exemplo, o ajuizamento de cautelar fiscal. A indisponibilidade deve respeitar a reserva de
jurisdição, o contraditório e a ampla defesa, por se tratar de forte intervenção no direito de
propriedade. 5. Procedência parcial dos pedidos, para considerar inconstitucional a parte final do
inciso II do § 3º do art. 20-B, onde se lê “tornando-os indisponíveis”, e constitucional o art. 20-E
da Lei nº 10.522/2002, ambos na redação dada pela Lei nº 13.606/2018.
Autorização para criar procedimentos
administrativos
• Lei nº 13.606/2018 – Regulamentação do
procedimentos administrativos por Portaria:
II - para alegação das matérias descritas no art. 5º, § 1º, ocorridas antes ou após a
inscrição em dívida ativa da União;
• Recurso no PRDI:
• Lei nº 6.830/1980:
• Justificativa:
Acrescentamos o termo “subsidiariamente”, visando uma
maior aplicabilidade e eficácia do dispositivo, em especial,
quanto ao exposto acima. Com freqüência, os termos
“aplicação supletiva” e “aplicação subsidiária” tem sido
usados como sinônimos, quando, na verdade, não o são.
Aplicação subsidiária significa a integração da legislação
subsidiária na legislação principal, de modo a preencher os
claros e as lacunas da lei principal. Já a aplicação supletiva
ou complementar ocorre quando uma lei completa a outra.
Subsidiária x Supletiva
Petição Despacho
Citação
Inicial Inicial
2ª fase: expropriação
Intimação do
Conversão do fiador/seguradora
depósito em renda para pagar sob
pena de execução
Alienação de bens
por leilão
Legitimidade Passiva
Legitimidade passiva
• A constituição do vínculo de
responsabilidade depende do regramento
subordinado a cada crédito executado;
LANÇAMENTO
Procedimento Processo
FATO Fiscal Administrativo
INSCRIÇÃO
DÍVIDA ATIVA
CONSTITUIÇÃO DA
RESPONSABILIDADE
EXECUÇÃO
Depois
LANÇAMENTO
FATO INSCRIÇÃO
EXECUÇÃO
DÍVIDA ATIVA
Constituição de
Responsabilidade???
Autoridade REDIRECIONAMENTO
competente???
Responsabilidade tributária
• Procedimento Administrativo de Reconhecimento
de Responsabilidade – PARR (Portaria PGFN nº
948/2017)
• Dissolução irregular
Interesse Comum
Art. 124 do CTN
• Itens 13 e 40a:
Parecer Normativo COSIT nº 4/2018
Evasão,
simulação e
demais atos
dolosos
Abuso da PJ
Planejamento
(Grupo
Tributário
econômico
Abusivo
irregular)
Interesse
Comum
por ato
ilícito
Parecer Normativo COSIT nº 4/2018
• Grupo Econômico “irregular”: item 23
Parecer Normativo COSIT nº 4/2018
• Grupo Econômico “irregular”: necessidade de
comprovação do ilícito societário (item 25)
• Lei nº 13.874/2019
• Benefício de ordem?
CPC-2015
Art. 795. Os bens particulares dos sócios não respondem
pelas dívidas da sociedade, senão nos casos previstos em lei.
• Benefício de ordem?
LEF
Art. 4º (...)
§ 3º - Os responsáveis, inclusive as pessoas
indicadas no § 1º deste artigo, poderão nomear
bens livres e desembaraçados do devedor, tantos
quantos bastem para pagar a dívida. Os bens dos
responsáveis ficarão, porém, sujeitos à execução, se
os do devedor forem insuficientes à satisfação da
dívida.
Incidente de Desconsideração da
Personalidade Jurídica
Fundamentos
Art. 5º (...)
LV - aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes;
Fundamentos
• CPC/2015 (Normas fundamentais): contraditório
efetivo
Art. 40 – (...)
Prazo:
4.1.1.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal
para cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho
ordenador da citação tenha sido proferido antes da vigência da Lei
Complementar n. 118/2005), depois da citação válida, ainda que
editalícia, logo após a primeira tentativa infrutífera de localização de
bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
• Finalizado em 08/05/2019
Ato inequívoco
indicador do
5 anos sem
intuito de
pedido de
Citação da PJ inviabilizar a
redirecionamento
satisfação do
crédito tributário (termo final)
(termo inicial)
STJ - REsp nº 1.201.993 (tema 444)
• Instrução e Sentença
Substituição pela garantia do débito
Art. 4°(...)
§ 2° A indisponibilidade patrimonial poderá ser estendida em
relação aos bens adquiridos a qualquer título do requerido
ou daqueles que estejam ou tenham estado na função de
administrador (§ 1°), desde que seja capaz de frustrar a
pretensão da Fazenda Pública.
Constituição de Responsabilidade
Garantia da Execução
Prazo: 30 dias
Resp. 1.254.554-SC:
PROCESSUAL CIVIL. GARANTIA DA EXECUÇÃO POR MEIO DE FIANÇA BANCÁRIA. TERMO
INICIAL DO PRAZO PARA OPOSIÇÃO DE EMBARGOS. INTIMAÇÃO DO EXECUTADO. 1. Não
obstante o art. 16, I, da Lei 6.830/80 disponha que o executado oferecerá embargos no
prazo de 30 (trinta) dias, contados do depósito, a Corte Especial, ao julgar os EREsp
1.062.537/RJ (Rel. Min. Eliana Calmon, DJe de 4.5.2009), entendeu que, efetivado o
depósito em garantia pelo devedor, é aconselhável seja ele formalizado, reduzindo-se a
termo, para dele tomar conhecimento o juiz e o exequente, iniciando-se o prazo para
oposição de embargos a contar da data da intimação do termo, quando passa o devedor
a ter segurança quanto à aceitação do depósito e a sua formalização.
Embargos à Execução Fiscal
Resp. 1.440.639-PE
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. PRAZO NAS SITUAÇÕES
EXCEPCIONAIS EM QUE A JURISPRUDÊNCIA AFASTA A NECESSIDADE DE
GARANTIA PRÉVIA. 1. O prazo para oferecer embargos à execução fiscal, nos
casos em que a garantia é expressamente dispensada pelo juízo de execução,
deve ter início na data da intimação da decisão que dispensou a apresentação
de garantia, já que é esse o ato que caracteriza a informação aos atores
processuais da desnecessidade da garantia e a aptidão para embargar, não
havendo a necessidade de, na intimação da dispensa de garantia, se informar
expressamente o prazo para embargar.
Embargos à Execução Fiscal
Efeito Suspensivo:
4. A interpretação dos artigos 18, 19, 24, inciso I, e 32, § 2º, da LEF
leva à conclusão de que o efeito suspensivo dos embargos à execução
fiscal decorre da sua apresentação. Isso porque tais dispositivos legais
prevêm a realização de procedimentos tendentes à satisfação do
crédito (manifestação sobre a garantia, remissão, pagamento,
adjudicação, conversão de depósito em renda) apenas após o
julgamento dos embargos ou nas hipóteses em que estes não sejam
oferecidos, evidenciando a suspensão do prosseguimento da
execução até o julgamento final dos embargos.
Embargos à Execução Fiscal
Lei nº 6.830/1980
Art. 32 - Os depósitos judiciais em dinheiro serão obrigatoriamente
feitos:
§2º - Após o trânsito em julgado da decisão, o depósito,
monetariamente atualizado, será devolvido ao depositante ou
entregue à Fazenda Pública, mediante ordem do Juízo competente.
Embargos à Execução Fiscal
Efeitos da sentença:
Conceito:
Cabimento:
Cabimento: