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Processo Judicial

Tributário
Profº. Msc. Gabriel de Araujo Sandri
Ações de Iniciativa da Entidade
Tributante
• Ação de Execução Fiscal
• Ação Cautelar Fiscal
Ação de Execução Fiscal
• Base Legal
 Lei nº. 6.830/80 – Lei de Execuções Fiscais (LEF)
 CPC aplicável subsidiariamente

• Definição
 Lato sensu
 Ação de que dispõe a Fazenda Pública para a cobrança de seus
créditos, tributários ou não, desde que inscritos em Dívida Ativa.
 Stricto sensu
 Ação que o sujeito ativo da obrigação tributária tem à sua
disposição para a cobrança dos créditos tributários regularmente
inscritos em Dívida Ativa, com a finalidade expropriatória dos bens
do sujeito passivo para a satisfação do quantum debeatur.
Requisito
• Título de crédito
 Líquido, certo e exigível
 ... E exequível

• A Certidão de Dívida Ativa (CDA) é o título de


crédito extrajudicial de que necessita o ente
tributante para a propositura da Ação Executiva
(art. 585, inc. V, do CPC)
 Presunção juris tantum de liquidez e certeza
 Presunção desconstituível pelos Embargos
• Com o lançamento o crédito tributário se torna
exigível
 Para se tornar juridicamente exequível
 Inscrição em Dívida Ativa
Fases do Processo de Execução
Fiscal
a) Petição inicial
b) Citação
c) Exceção de pré-executividade
d) Penhora
e) Embargos do executado
f) Expropriação dos bens
g) Arrematação e adjudicação
h) Recursos
Petição Inicial
• LEF, Art. 6º - A petição inicial indicará apenas:
 I - o Juiz a quem é dirigida;
 II - o pedido; e
 III - o requerimento para a citação.

• O valor da causa é o próprio valor da CDA acrescido dos


encargos legais
 A CDA é parte integrante da Petição Inicial, podendo as duas
se constituírem em um único documento

• A produção de provas pela Fazenda Pública independe de


requerimento na petição inicial
 Diverso do processo civil
 Art. 282. A petição inicial indicará: VI - as provas com que o autor
pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
• O despacho do juiz que deferir a inicial importa
em ordem para:
a) citação
b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, por meio de depósito ou fiança
c) arresto, se o executado não tiver domicílio ou dele
se ocultar;
d) registro da penhora ou do arresto,
independentemente do pagamento de custas ou
outras despesas
e) avaliação dos bens penhorados ou arrestados.
Citação e penhora
• Citação é realizada por uma das modalidades previstas no
art. 8º., da LEF
 pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a
requerer por outra forma;
 considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do
executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez)
dias após a entrega da carta à agência postal;
 por Oficial de Justiça ou por edital
 se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da
entrega da carta à agência postal
 o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma
só vez no órgão oficial, gratuitamente, como expediente
judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a
indicação da exeqüente, o nome do devedor e dos co-
responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o
número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o
endereço da sede do Juízo.
 O executado ausente do País será citado por edital, com
prazo de 60 (sessenta) dias.
 O despacho do Juiz, que ordenar a citação, interrompe a
prescrição.
 Art. 174, parágrafo único, do CTN
 Súmula nº. 106, do STJ
 Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a
demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo
da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de
prescrição ou decadência
• Realizada a citação
 O executado terá o prazo de 5 (cinco) dias para pagar a
dívida com os juros, multa (moratória e/ou punitivas) e
encargos indicados na CDA
 Ou garantir a execução da seguinte forma:
i. efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em
estabelecimento oficial de crédito, que assegure
atualização monetária;
i. Caixa Econômica Federal
ii. oferecer fiança bancária ou seguro garantia;
iii. nomear bens à penhora, observada a ordem do
artigo 11; ou
iv. indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e
aceitos pela Fazenda Pública.
• Juntar-se-á aos autos a prova do depósito, da
fiança bancária, do seguro garantia ou da
penhora dos bens do executado ou de terceiros
 depósito em dinheiro faz cessar a responsabilidade pela
atualização monetária e juros de mora
 Equivale a depósito do montante integral

• É possível pagar uma parte da dívida


 Executado reputa incontroversa
 E garantir uma outra parte para apresentar Embargos
• Não ocorrendo o pagamento ou garantia da execução
 a penhora poderá recair em qualquer bem do executado
 exceto os que a lei declare absolutamente impenhoráveis
 Art. 833, do NCPC
 Art. 184, do CTN.
 Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que
sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito
tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou
natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida,
inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade
ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus
ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei
declare absolutamente impenhoráveis.
Indisponibilidade dos bens
 CTN, Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário,
devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à
penhora no prazo legal e não forem encontrados bens
penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus
bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente
por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem
registros de transferência de bens, especialmente ao
registro público de imóveis e às autoridades supervisoras
do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de
que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem
judicial

• Só se aplica à execução de crédito tributário


• O Oficial de Justiça entregará contrafé e cópia do
termo ou do auto de penhora ou arresto
 Deverá conter a avaliação dos bens penhorados ou arrestados
 Penhora sobre imóvel
 Intimar-se-á o cônjuge meeiro
 Súmula nº. 251, do STJ
 A meação só responde pelo ato ilícito quando o credor, na
execução fiscal, provar que o enriquecimento dele resultante
aproveitou ao casal

• O Oficial de Justiça deverá, ainda, promover a


entrega da contrafé e da cópia do auto de penhora ao
órgão competente para proceder ao registro
Ordem de bens
•  Art. 11 - A penhora ou arresto de bens obedecerá à
seguinte ordem:
 I - dinheiro;
 II - título da dívida pública, bem como título de crédito, que
tenham cotação em bolsa;
 III - pedras e metais preciosos;
 IV - imóveis;
 V - navios e aeronaves;
 VI - veículos;
 VII - móveis ou semoventes; e
 VIII - direitos e ações.
 Súmula nº. 406, do STJ
 A Fazenda Pública pode recusar a substituição do bem
penhorado por precatório.
• Excepcionalmente, a penhora poderá recair
sobre estabelecimento comercial, industrial ou
agrícola, bem como em plantações ou edifícios
em construção

 Súmula nº. 451, do STJ


 É legítima a penhora da sede do
estabelecimento comercial
• DIREITO PROCESSUAL CIVIL. NOMEAÇÃO DE BENS À
PENHORA EM EXECUÇÃO FISCAL. RECURSO REPETITIVO
(ART. 543-C DO CPC E RES. 8/2008-STJ).
• Na execução fiscal, o executado não tem direito subjetivo à
aceitação do bem por ele nomeado à penhora em desacordo com a
ordem estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/1980 e art. 655 do CPC
na hipótese em que não tenha apresentado elementos concretos que
justifiquem a incidência do princípio da menor onerosidade (art.
620 do CPC). Em princípio, nos termos do art. 9º, III, da Lei
6.830/1980, cumpre ao executado nomear bens à penhora, observada a
ordem do art. 11 do mesmo diploma legal. É do devedor o ônus de
comprovar a imperiosa necessidade de afastar a ordem legal dos bens
penhoráveis e, para que essa providência seja adotada, é insuficiente a
mera invocação genérica do art. 620 do CPC. Exige-se, para a
superação da ordem legal estabelecida, que estejam presentes
circunstâncias fáticas especiais que justifiquem a prevalência do
princípio da menor onerosidade para o devedor no caso concreto.
Precedentes citados: EREsp 1.116.070-ES, Primeira Seção, DJ
16/11/2010; e AgRg no Ag 1.372.520-RS, Segunda Turma, DJe
17/3/2011. REsp 1.337.790-PR, Rel. Min. Herman Benjamin,
julgado em 12/6/2013.
Exceção de Pré-executividade
Exceção de Pré-executividade
• Pelo art. 16, da LEF
 O executado somente poderá oferecer Embargos se
garantida a execução
 A Exceção (ou Objeção) de Pré-executividade é uma
exceção a essa regra
 É uma defesa sem embargos e sem penhora
• Súmula nº 393, do STJ
 A exceção de pré-executividade é admissível na
execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de
ofício que não demandem dilação probatória.

 Matérias de ordem pública


Fundamentação legal
• Art. 5º, LV, CRFB/88: LV — aos litigantes, em
processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes;
• CPC, Art. 267. Extingue-se o processo, sem
resolução de mérito:
 IV — quando se verificar a ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo;
 Vl — quando não concorrer qualquer das condições da
ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das
partes e o interesse processual;
• CPC, Art. 586. A execução para cobrança de
crédito fundar-se-á sempre em título de
obrigação certa, líquida e exigível.
• CPC, Art. 618. É nula a execução:
 I — se o título executivo não for líquido, certo e
exigível (art. 586);
 II — se o devedor não for regularmente citado;
Legitimidade
• LEF, Art. 4º — A execução fiscal poderá ser promovida contra:
I. o devedor;
II. o fiador;
III.o espólio;
IV. a massa;
V. o responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou não, de pessoas
físicas ou pessoas jurídicas de direito privado; e
VI. os sucessores a qualquer título.

• § 2º - À Dívida Ativa da Fazenda Pública, de qualquer natureza,


aplicam-se as normas relativas à responsabilidade prevista na legislação
tributária, civil e comercial.
• Inclui-se também:
 contribuinte ou responsável
 terceiros
Peculiaridades
• Relevante citar:
 Distribuição por dependência
 Peça incidental da Ação de Execução Fiscal
 Impossibilidade de dilação probatória
Antecipação de tutela
• Visa suspender a execução
 Art. 300, do NPC
 A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.

 Art. 151, CTN: Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:


 V — a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;

 Art. 784, do NCPC, § 1º: A propositura de qualquer ação relativa ao


débito constante do título executivo não inibe o credor de promover-
lhe a execução.
Fundamentação
• Destacar os motivos pelo qual escolheu esta defesa processual,
utilizando os artigos pertinentes
• Explicar qual a relação jurídica se pretende desconstituir,
explicitando os polos ativos e passivos, bem como a questão
fático-jurídica (fundamentos de fato e de direito) que enseja a
anulação/desconstituição do crédito exequendo
• Consignar julgados e entendimentos doutrinários pertinentes
ao caso concreto, a fim de justificar a procedência do pedido
Pedido
a) Intimação do réu para impugnar
1. Somente para o fim de respeitar o contraditório e ampla defesa da parte ex adversa,
evitando-se futura alegação de nulidade processual

b) julgar procedente o pedido para extinguir a execução fiscal em razão


1. da nulidade formal e/ou material da CDA;
2. falta de liquidez, certeza e exigibilidade do título (falta de exequibilidade — art. 586,
CPC);
3. Advento de causa extintiva do crédito tributário (pagamento, compensação, transação,
remissão, prescrição/decadência, conversão do depósito em renda, consignação em
pagamento etc.);
4. Imunidade, isenção, alíquota zero e/ou não-incidência (inocorrência do fato
tributável),
5. anistia,
6. novação (defesa material),
7. cumulação indevida de execuções e/ou excesso de execução,
8. exceções processuais peremptórias (coisa julgada e litispendência) e dilatórias
(suspeição, incompetência e impedimento), carência de ação por ilegitimidade passiva
9. inconstitucionalidade da exação,
10. nulidade do processo administrativo originário, etc.

c) a condenação do réu aos ônus de sucumbência


Nomenclatura
• Aquele que propõe a Exceção
 Excipiente

• Aquele que sofre a Exceção


 Excepto
Julgamento
• O seu indeferimento desafia o Recurso de
Agravo de Instrumento
 Decisão interlocutória, pois não põe fim ao processo
(art. 485, do NCPC)

• Acolhida a Exceção o recurso cabível é a


Apelação
 Decisão terminativa do processo de execução, ao menos
para o excipiente
 Porque pode invocar a sua ilegitimidade passiva
Embargos do Executado
Embargos do Devedor
• Aforada a Ação de Execução Fiscal, o devedor pode opor
Embargos
 Trata-se de Embargos à Execução (ou melhor: Embargos do
Executado)
 Citado em nome próprio
 Não confundir com Embargos de Terceiro (art. 674, do NCPC)
 Afetado pela execução, mas não foi citado
 Ou seja, não integra o processo como parte

• Tem a essência de uma contestação, mas não deixa de ser


uma ação que deflagra a propositura de um Processo de
Cognição Incidental ao Processo de Execução Fiscal
Fundamentação legal
• Lei nº. 6.830/80 – Lei de Execuções Fiscais (LEF) 
• Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias,
contados:
I. do depósito;
II. da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia;
III. da intimação da penhora.

• § 1º - Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a


execução.
• § 2º - No prazo dos embargos, o executado deverá alegar toda matéria útil à
defesa, requerer provas e juntar aos autos os documentos e rol de
testemunhas, até três, ou, a critério do juiz, até o dobro desse limite.
• § 3º - Não será admitida reconvenção, nem compensação, e as exceções,
salvo as de suspeição, incompetência e impedimentos, serão argüidas como
matéria preliminar e serão processadas e julgadas com os embargos.
•  Art. 17 - Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a
Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias,
designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento.
• Parágrafo Único - Não se realizará audiência, se os embargos
versarem sobre matéria de direito, ou, sendo de direito e de fato,
a prova for exclusivamente documental, caso em que o Juiz
proferirá a sentença no prazo de 30 (trinta) dias.
Peculiaridades
• Embora se pareça como uma contestação, na
verdade se trata de uma petição inicial que
impugna a Execução Fiscal
 Respeitar os requisitos do art. 319, do NCPC,
relativos à petição inicial
 Súmula nº. 153, do STJ
 A desistência da execução fiscal, após o
oferecimento dos embargos, não exime o exequente
dos encargos da sucumbência
 Na prática, junta-se cópia dos documentos da Ação
de Execução Fiscal, pois, em caso de recurso, subirá
tão-somente os autos dos Embargos
Execução por Carta Precatória
• Na execução por carta
 os embargos do executado serão oferecidos no Juízo
deprecado, que os remeterá ao Juízo deprecante, para
instrução e julgamento.
 Quando os embargos tiverem por objeto vícios ou
irregularidades de atos do próprio Juízo deprecado,
caber-lhe -á unicamente o julgamento dessa matéria.
Efeitos
• Não há efeito suspensivo automático
 Omissão da LEF

 Art. 919, do NCPC.  Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.
 § 1o O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos
embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e
desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução
suficientes.
 § 2o Cessando as circunstâncias que a motivaram, a decisão relativa aos efeitos dos
embargos poderá, a requerimento da parte, ser modificada ou revogada a qualquer
tempo, em decisão fundamentada.
 § 3o Quando o efeito suspensivo atribuído aos embargos disser respeito apenas a
parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.
 § 4o A concessão de efeito suspensivo aos embargos oferecidos por um dos
executados não suspenderá a execução contra os que não embargaram quando o
respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao embargante.
 § 5o A concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos atos de
substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens.
• Se há o depósito integral a execução fica suspensa
 Depósito do seu montante integral
 Art. 151, inc. II, do CTN
Legitimados
• Em execução movida contra sociedade por
quotas, o sócio, citado em nome próprio, não
tem legitimidade para opor embargos de terceiro,
visando livrar da constrição judicial seus bens
particulares (Súmula nº. 184, do antigo TRF)

• Aqueles do art. 4º., da LEF


Do depósito
• Dispensa intimação para oposição dos embargos
 Porque depositado pelo próprio executado
 O prazo conta-se do seu oferecimento nos autos,
independentemente de intimação

 Entretanto, alguns juízes exigem a confecção do termo de


penhora
Da juntada da prova da fiança
bancária
• Em regra, dispensa intimação para oposição dos embargos
 Porque é oferecida pelo próprio executado
Da intimação da penhora
• Art. 12, da LEF
• A contagem começa a partir da data da intimação e não da
juntada do mandado citatório aos autos
 O prazo é considerado individualmente para cada executado
 Diferentemente do que ocorre no NCPC
 Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores,
de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em
dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou
tribunal, independentemente de requerimento..
 Art. 231. § 1º Quando houver mais de um réu, o dia do começo
do prazo para contestar corresponderá à última das datas a que
se referem os incisos I a VI do caput.
[...]
• Ainda, conta-se o prazo da primeira penhora,
não do reforço ou substituição
Expropriação dos bens
 Caso haja a garantia sem que se tenha apresentação de Embargos
 a Fazenda Pública manifestar-se-á sobre a garantia da execução

• Garantia prestada por terceiro


 Não sendo embargada a execução ou sendo rejeitados os embargos
 será o mesmo intimado, sob pena de contra ele prosseguir a execução nos
próprios autos, para, no prazo de 15 (quinze) dias:
a. remir o bem, se a garantia for real; ou
a. Significa depositar o valor apurado na avaliação
b. pagar o valor da dívida, juros e multa de mora e demais encargos,
indicados na Certidão de Divida Ativa pelos quais se obrigou se a
garantia for fidejussória.
a. Paga-se o que for menor (remissão ou pagamento)
Arrematação e adjudicação
• A arrematação será precedida de edital, afixado
no local de costume, na sede do Juízo, e
publicado em resumo, uma só vez,
gratuitamente, como expediente judiciário, no
órgão oficial
• Prazo entre as datas de publicação do edital e do
leilão
 não poderá ser superior a 30 (trinta)
 nem inferior a 10 (dez) dias
 O representante judicial da Fazenda Pública será intimado,
pessoalmente, da realização do leilão, com a antecedência
disposta acima
• A alienação de quaisquer bens penhorados será
feita em leilão público, no lugar designado pelo
Juiz
 A Fazenda Pública e o executado poderão requerer que
os bens sejam leiloados englobadamente ou em lotes que
indicarem
 Cabe ao arrematante o pagamento da comissão do leiloeiro
e demais despesas indicadas no edital
• Art. 24 - A Fazenda Pública poderá adjudicar os bens penhorados:
 I - antes do leilão, pelo preço da avaliação, se a execução não for
embargada ou se rejeitados os embargos;
 II - findo o leilão:
 a) se não houver licitante, pelo preço da avaliação;
 b) havendo licitantes, com preferência, em igualdade de condições com a
melhor oferta, no prazo de 30 (trinta) dias.
 Parágrafo Único - Se o preço da avaliação ou o valor da melhor oferta for
superior ao dos créditos da Fazenda Pública, a adjudicação somente será
deferida pelo Juiz se a diferença for depositada, pela exeqüente, à ordem
do Juízo, no prazo de 30 (trinta) dias.
Recursos
• Das sentenças de primeira instância proferidas em
execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinqüenta)
Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só
se admitirão
 embargos infringentes (prazo de 10 dias, perante o mesmo
juízo, em petição fundamentada)
 embargos de declaração (prazo de 5 dias)
 Ambos são julgados pelo juiz da causa
 Não confundir com os Embargos Infringentes, atualmente
suprimidos no NCPC

• 50 ORTN equivalem à aproximadamente R$3.200,00


• Das sentenças de primeira instância que ultrapassem o
valor de 50 ORTN
 Caberá o Recurso de Apelação

• Da decisão de segunda instância


 TRF (tributo federal)
 TJ (demais tributos – municipais ou estaduais)
 Caberá Recurso Especial (art. 105, inc. III, da CRFB/88)
 Caberá Recurso Extraordinário (art. 102, inc. III, da CRFB/88)
Prescrição na Lei de
Execução Fiscal
Art. 2º., §3º.
• Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela
definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17
de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui
normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle
dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal.
 § 3º - A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da
legalidade, será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e
certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de
direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta
ocorrer antes de findo aquele prazo.

• Inaplicável ao crédito tributário, porque cabe à lei complementar


estabelecer normas gerais em matéria tributária sobre prescrição,
incluindo-se a regulamentação das suas causas suspensivas (art.
146, inc. III, alínea “b”, da CRFB88)
Art. 40
• Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o
devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos,
não correrá o prazo de prescrição.
• § 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante
judicial da Fazenda Pública.
• § 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou
encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.
• § 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão
desarquivados os autos para prosseguimento da execução.
• § 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional,
o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição
intercorrente e decretá-la de imediato. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)
• § 5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será
dispensada no caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado
por ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº 11.960, de 2009)
• EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO ARQUIVAMENTO.
ART. 40 DA LEF. 1. O arquivamento administrativo previsto no
artigo 40 da Lei n.º 6.830/80 não obsta a prescrição. A partir de
um ano após o arquivamento, passa a fluir a prescrição
qüinqüenal. 2. Decorridos cinco anos a contar do término do
prazo de um ano do primeiro pedido de arquivamento, sem que
tenham sido localizados bens do devedor, operou-se a
prescrição, não tendo o pedido de desarquivamento posterior
seguido de pedido de sucessivos pedidos de diligências o condão
de impedir a fluência do prazo prescricional. Negado seguimento
ao recurso. (Apelação Cível Nº 70067464149, Vigésima Segunda
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Maria Isabel
de Azevedo Souza, Julgado em 09/12/2015).
 (TJ-RS - AC: 70067464149 RS, Relator: Maria Isabel de Azevedo
Souza, Data de Julgamento: 09/12/2015, Vigésima Segunda Câmara
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 14/12/2015)
• “Uma vez, pois, que a interrupção da prescrição se dá pela citação
para a demanda judicial, ou pela alegação do direito em juízo,
subordinando-o ao pronunciamento da sentença, a prescrição se torna
impossível, durante o processo, porque não mais se poderá atribuir ao
titular a inércia e a negligência, suas causas eficientes, e, por isso,
enquanto dura a demanda, não se inicia um novo prazo prescricional.
A perpetuação da lide, no sentido de não correr a prescrição da ação
enquanto essa se processa, é uma consequência necessária do
conceito e fundamento jurídicos da prescrição, e, portanto,
independentemente de preceito expresso, ela existe, como parte
integrante da teoria prescricional. Os que discutem e lhe negam
existência em nosso direito positivo olvidam os princípios basilares
do instituto da prescrição e estudam o direito, em um terreno
movediço, fora dos alicerces fundamentais em que se assenta a sua
construção doutrinária”
 (Antonio Luiz Camara Leal)
Súmula nº. 314, do STJ
• Em execução fiscal, não localizados bens
penhoráveis, suspende-se o processo por um
ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição
qüinqüenal intercorrente
Súmula nº. 409, do STJ
• Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da
propositura da ação pode ser decretada de ofício
(art. 219, § 5º, do CPC)
 Adaptação ao NCPC
 Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o
juiz, independentemente da citação do réu, julgará
liminarmente improcedente o pedido que contrariar
 § 1º O juiz também poderá julgar liminarmente
improcedente o pedido se verificar, desde logo, a
ocorrência de decadência ou de prescrição
Redirecionamento da
Execução
Súmula nº. 392, do STJ
• A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida
ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos,
quando se tratar de correção de erro material ou formal,
vedada a modificação do sujeito passivo da execução.
Súmula nº. 435, do STJ
• Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que
deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem
comunicação aos órgãos competentes, legitimando o
redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.
Ação Cautelar
Fiscal
• Iniciativa exclusiva da entidade tributante
 Credora do crédito tributário

• Tem como escopo tornar indisponíveis os bens


do contribuinte
 Base legal
 Lei nº. 8.397/92, com as alterações promovidas pela Lei nº.
9.532/97.
Momento da instauração
• Pode ser instaurado antes ou no curso da Ação
de Execução Fiscal
 É um processo dependente ao da Execução
Art. 2º A medida cautelar fiscal poderá ser requerida contra o sujeito
passivo de crédito tributário ou não tributário, quando o devedor:
I. sem domicílio certo, intenta ausentar-se ou alienar bens que possui
ou deixa de pagar a obrigação no prazo fixado;
II. tendo domicílio certo, ausenta-se ou tenta se ausentar, visando a
elidir o adimplemento da obrigação;
III. caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens;
IV. contrai ou tenta contrair dívidas que comprometam a liquidez do
seu patrimônio;
V. notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento
do crédito fiscal:
a) deixa de pagá-lo no prazo legal, salvo se suspensa sua exigibilidade;
b) põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros;
      
VI. possui débitos, inscritos ou não em Dívida Ativa, que somados
ultrapassem trinta por cento do seu patrimônio conhecido

VII. aliena bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao


órgão da Fazenda Pública competente, quando exigível em
virtude de lei;

VIII. tem sua inscrição no cadastro de contribuintes declarada


inapta, pelo órgão fazendário;

IX. pratica outros atos que dificultem ou impeçam a satisfação do


crédito
• DIREITO ADMINISTRATIVO. DIREITO CIVIL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
ARROLAMENTO DE BENS. ART. 64 DA LEI Nº 9.532/97. TRANSFERÊNCIA DE
BEM IMÓVEL. REGISTRO DO TÍTULO TRANSLATIVO EXIGIDO. CÓDIGO CIVIL.
MANUTENÇÃO DA RESTRIÇÃO ADMINISTRATIVA. POSSIBILIDADE. . O
arrolamento previsto no artigo 64 da Lei nº 9.532/97 tem por finalidade possibilitar o
acompanhamento do patrimônio do sujeito passivo. Ou seja, o arrolamento de bens e
direitos tem apenas função instrumental e informativa para a propositura, se for o caso,
de medida cautelar fiscal instituída pela Lei nº 8.397/92, não importando em violação ao
direito de propriedade e livre disposição do bem. Assim sendo, o proprietário não sofre
qualquer restrição no uso, fruição ou livre disposição dos bens arrolados, ficando apenas
sujeito ao dever de comunicar o Fisco a respeito de qualquer transferência para terceiros,
podendo, inclusive, demonstrar a existência de outros bens para substituição dos
anteriormente arrolados. Não há, pois, qualquer restrição à sua utilização, oneração ou
alienação, podendo o proprietário deles dispor livremente, desde que dê ciência ao Fisco
da respectiva movimentação. O descumprimento da formalidade de comunicação prevista
no § 3º do art. 64, da Lei n.º 9.532/97, autoriza o Fisco a requerer medida cautelar fiscal,
a teor do seu § 4º, e há possibilidade de indicação dos bens arrolados como garantia em
eventual execução fiscal; . De acordo com a legislação brasileira, a alienação do imóvel
não se dá apenas com a celebração do negócio jurídico, mas, pressupõe, também, a
inscrição do título que o instrumentaliza no registro imobiliário, ex-vi dos artigos 108 e
1.245 do Código Civil; . No casos dos autos, não há comprovação de que a compra dos
imóveis já havia sido realizada pelo autor em data anterior à da efetivação do
procedimento de arrolamento fiscal, de modo que não há que se falar em ilegalidade da
anotações restritiva. (TRF4, AC 5009116-02.2015.404.7200, Quarta Turma, Relator p/
Acórdão Candido Alfredo Silva Leal Junior, juntado aos autos em 18/03/2016)
Provas necessárias
• Para a concessão da medida cautelar fiscal é
essencial
 prova literal da constituição do crédito fiscal
 Própria CDA
 prova documental de algum dos casos mencionados no
artigo antecedente
 Salvo nas hipóteses dos incisos V, alínea "b", e VII, do art.
2º., da referida lei
 b) põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros;
 VII - aliena bens ou direitos sem proceder à devida
comunicação ao órgão da Fazenda Pública competente,
quando exigível em virtude de lei
Efeitos
• A decretação da medida cautelar fiscal produzirá,
de imediato, a indisponibilidade dos bens do
requerido, até o limite da satisfação da obrigação
 Na hipótese de pessoa jurídica, a indisponibilidade recairá
somente sobre os bens do ativo permanente, podendo,
ainda, ser estendida aos bens do acionista controlador e aos
dos que em razão do contrato social ou estatuto tenham
poderes para fazer a empresa cumprir suas obrigações
fiscais, ao tempo:
a) do fato gerador, nos casos de lançamento de ofício;
b) do inadimplemento da obrigação fiscal, nos demais casos.
• Decretada a medida cautelar fiscal, será
comunicada imediatamente
 ao registro público de imóveis,
 ao Banco Central do Brasil,
 à Comissão de Valores Mobiliários e
 às demais repartições que processem registros de
transferência de bens, a fim de que, no âmbito de suas
atribuições, façam cumprir a constrição judicial.
Competência jurisdicional
• A medida cautelar fiscal será requerida ao Juiz
competente para a execução judicial da Dívida
Ativa da Fazenda Pública
 Se a execução judicial estiver em Tribunal, será
competente o relator do recurso
Requisitos da petição inicial
• A Fazenda Pública pleiteará a medida cautelar
fiscal em petição devidamente fundamentada,
que indicará
I. o Juiz a quem é dirigida;
II. qualificação e o endereço, se conhecido, do
requerido;
III. as provas que serão produzidas;
IV. o requerimento para citação.
 E o valor da causa, fatos e pedidos?
Recebimento da inicial
• O Juiz concederá liminarmente a medida
cautelar fiscal, dispensada a Fazenda Pública de
justificação prévia e de prestação de caução
 Desde que
 Estejam presentes uma das hipóteses do art. 2º
 Haja a prova literal e a comprovação de uma das causas do
art. 2º.
 A petição inicial contenha os requisitos mínimos

• Do despacho que conceder liminarmente a


medida cautelar caberá qual tipo de recurso?
 Agravo de Instrumento
Citação
• Deflagrada a ação, com ou sem concessão da
medida liminar
 O requerido será citado para, no prazo de quinze dias,
contestar o pedido, indicando as provas que pretenda
produzir
 Não sendo contestado o pedido, presumir-se-ão aceitos pelo
requerido, como verdadeiros, os fatos alegados pela
Fazenda Pública, caso em que o Juiz decidirá em dez dias
 Se o requerido contestar no prazo legal, o Juiz designará
audiência de instrução e julgamento, havendo prova a ser
nela produzida
Contagem do prazo
• Conta-se o prazo da juntada aos autos do
mandado
a) de citação, devidamente cumprido;
b) da execução da medida cautelar fiscal, quando
concedida liminarmente.

 O termo a quo é a juntada aos autos


Substituição da medida cautelar
fiscal
• A medida cautelar fiscal decretada poderá ser substituída,
a qualquer tempo, pela prestação de garantia
correspondente ao valor da prestação da Fazenda Pública,
na forma do art. 9°. da LEF
i. Depósito em dinheiro
ii. Fiança bancária ou seguro garantia
iii. Nomear bens à penhora
iv. Indicar bens de terceiro oferecidos à penhora
 A Fazenda Pública será ouvida necessariamente sobre o
pedido de substituição, no prazo de cinco dias,
presumindo-se da omissão a sua aquiescência.
Medida cautelar anterior à Ação de
Execução
• Quando a medida cautelar fiscal for concedida em
procedimento preparatório, deverá a Fazenda Pública propor
a execução judicial da Dívida Ativa no prazo de sessenta
dias, contados da data em que a exigência se tornar
irrecorrível na esfera administrativa
 A medida cautelar fiscal conserva a sua eficácia no prazo do artigo
antecedente e na pendência do processo de execução judicial da
Dívida Ativa, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou
modificada
Cessação de efeitos
• Cessa a eficácia da medida cautelar fiscal:
I. se a Fazenda Pública não propuser a execução judicial da
Dívida Ativa no prazo de 60 dias
II. se não for executada dentro de trinta dias
III. se for julgada extinta a execução judicial da Dívida Ativa
da Fazenda Pública
IV. se o requerido promover a quitação do débito que está
sendo executado

• Se, por qualquer motivo, cessar a eficácia da medida,


é defeso à Fazenda Pública repetir o pedido pelo
mesmo fundamento.
Indeferimento da medida cautelar
fiscal
• O indeferimento da medida cautelar fiscal não obsta a que
a Fazenda Pública intente a execução judicial da Dívida
Ativa, nem influi no julgamento desta, salvo se o Juiz, no
procedimento cautelar fiscal, acolher alegação de
pagamento, de compensação, de transação, de remissão,
de prescrição ou decadência, de conversão do depósito em
renda, ou qualquer outra modalidade de extinção da
pretensão deduzida.
Do recurso
• Da sentença que decretar a medida cautelar fiscal caberá
apelação, sem efeito suspensivo,
 salvo se o requerido oferecer garantia
i. Depósito em dinheiro
ii. Fiança bancária
iii. Nomear bens à penhora
iv. Indicar bens de terceiro oferecidos à penhora

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