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O que é a Lei de Execução Fiscal (LEF)?

Criada em 1980 a partir da Lei nº 6.830, a Lei de Execução Fiscal


(LEF) define quais são os passos que a Fazenda Pública deve dar para realizar a cobrança
de dívidas tributárias e não tributárias que pessoas físicas e jurídicas possam ter com o
Estado.

Ela foi criada com o objetivo de estabelecer uma padronização de prazos e


ações que a Fazenda Pública deve tomar para pedir, por vias judiciais, o pagamento de
dívidas.

Caso a Fazenda Pública não consiga receber os valores do devedor por vias
administrativas, após 60 dias da certidão de dívida ativa ser emitida, a Fazenda entra
com uma ação de execução fiscal pelo judiciário.

Após o recebimento da petição inicial, o devedor recebe o prazo de cinco


dias para pagar o débito ou para nomear bens a penhorar que tenham valor equivalente
ao montante da dívida, que inclui os juros e moras.

Caso o devedor não pague ou não indique bens a penhorar, a Lei de


Execução Fiscal (Lei 6.830/80) define que a penhora pode acontecer com qualquer bem
do devedor.

Entretanto, há uma ordem:

• dinheiro;
• título de dívida pública ou de crédito, com cotação na bolsa;
• pedras e metais preciosos;
• imóveis;
• navios e aeronaves;
• veículos;
• móveis;
• por último, direitos e ações.

O que significa penhora?


A penhora é uma forma de garantir uma obrigação através da apreensão de um bem e
está prevista no Novo CPC a partir do art. 831.

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Qual a ordem de penhora?
Conforme o art. 835 do CPC/15, a penhora seguirá a seguinte ordem: dinheiro; títulos da
dívida pública; títulos e valores mobiliários com cotação e mercado; veículos de via
terrestre; bens imóveis; bens móveis em geral; entre outros.

Caso o devedor não concorde com a execução fiscal, pode-se entrar com
outra ação, chamada de embargo à execução fiscal.

Essa ação ocorre separadamente da de execução fiscal, pois o dinheiro ou bem


que iria pagar o valor precisa ser garantido.

No oferecimento de Títulos da Dívida Pública em caução/dação de


dividas se obtém os seguintes resultados:

• Suspensão da Exigibilidade dos contratos;


• Como consequência disso, o congelamento do débito por um período variável de
02(dois) a 05 (cinco) anos a depender das peculiaridades da causa;
• O impedimento da inserção do nome dos clientes e seus eventuais sócios, avalistas
ou fiadores, nos cadastros restritivos de crédito tais como SERASA, SPC, BACEN –
SCR, etc...;
• Caso o nome dos clientes e seus eventuais sócios, avalistas ou fiadores já estejam
incluídos nos cadastros restritivos de crédito, pleiteamos ordem judicial para
exclusão dos nomes dos mesmos dos referidos cadastros;
• Direção solucionável para suspensão de leilões e penhoras;
• Possibilidades de surgimento de oportunidades para acordos e negociações
com ótimos descontos junto aos bancos, entre outros.

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