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Resumo
Partindo do princípio de que uma das principais fontes de recursos dos processos produtivos
das organizações é o meio ambiente, o tema sustentabilidade vem sendo cada vez mais
abordado na esfera empresarial. Desta forma, além de medir o desempenho econômico-
financeiro da empresa, viu-se a necessidade de mensurar o quão sustentável são seus
processos, ações e produtos, a fim de propor medidas de melhoria que proporcionem um
destaque frente aos concorrentes e atenda às expectativas dos stakeholders, garantindo ainda o
cumprimento das leis ambientais. Contudo, observa-se certa dificuldade em encontrar
ferramentas que auxiliem os gestores a obter respostas quantitativas sobre o assunto. Neste
sentido, o objetivo deste trabalho é levantar indicadores aplicáveis à cadeia de suprimentos
que auxiliem na avaliação das empresas quanto à sustentabilidade, nos aspectos
socioambientais e econômico-financeiros. Para tanto, estudou-se conceitos de
Sustentabilidade, Cadeia de Suprimentos e Indicadores a fim de auxiliar a construção do
conhecimento acerca do objetivo proposto. Estudou-se ainda materiais que apresentam
indicadores de desempenho referentes à sustentabilidade. Em seguida, foi realizada uma
análise quanto à aplicabilidade dos indicadores no contexto da cadeia. Como resultado,
obteve-se uma Tabela com 32 indicadores devidamente classificados conforme seus aspectos
e atributos.
Abstract
Presuming that one of companies’ manufacturing process main features is the environment,
the theme sustainability has been discussed more frequently in corporate context. Therefore,
besides quantifying the economic-financial performance, there is a need to measure how
sustainable the process, actions and products are, in order to propose an improvement measure
that provides spotlight front the rivals and cater for the stakeholders’ expectations, ensuring
the environmental’s law enforcement. However, difficulties about finding tools to assist
managers in attainment answers about the subject are noticed. Thus, the aim of this article is
to collect applicable indicators in supply chain that can be useful in the companies’
sustainability evaluation process, in socio-environmental and economic-financial aspects. To
achieve this purpose, the concepts of Sustainability, Supply Chain and Indicators were studied
to support the knowledge construction about the proposed objective. It was also studied some
academic resources that present performance indicators related to sustainability and,
subsequently, it had been done an analysis concerning about the applicability of the indicators
in supply chain context. As a result, a table with 32 indicators properly classified, according
to their aspects and attributes was obtained.
1 - Introdução
O grande desafio do início deste século consiste em reverter o impasse provocado pelo
conflito entre o desenvolvimento e meio ambiente. A mudança de perspectiva tornou-se
questão de sobrevivência, uma vez que é preciso levar em consideração o suprimento das
necessidades dos seres humanos, sem associá-lo à exploração e à geração de riquezas por
meio da utilização dos recursos naturais (MARTINS; OLIVEIRA, 2005).
Patti et al. (2015) indicam que esta notoriedade referente às preocupações com o meio
ambiente é consequência dos desequilíbrios gerados pela ação do homem e que, neste
contexto, as organizações encontram-se no centro dos quesitos de causa e efeito desde a
Revolução Industrial. Zucatto (2008) complementa esta visão ao afirmar que a degradação
ambiental teve início com a Revolução Industrial e foi acentuada no século XX por meio da
emissão de agentes poluidores, pelo uso indiscriminado dos recursos naturais, exploração de
minérios, entre outros, constituindo assim a conjuntura de questões ambientais que tanto se
fala na atualidade.
Somado a essa parcela de culpa historicamente atribuída às empresas pelos problemas
ambientais, a crescente competitividade e o aumento das exigências dos consumidores
fizeram com que as empresas se tornassem cada vez mais orientadas à busca por iniciativas de
cuidado ambiental e qualidade de vida das pessoas, visando atender aos desejos e expectativas
dos clientes da melhor maneira possível (DALÉ et al. 2011).
De acordo com Dalé et al. (2011), em âmbito mundial, é necessário que a capacidade
produtiva se torne mais eficiente no uso dos recursos naturais. Diante disto, as indústrias estão
sendo desafiadas a reorganizar suas cadeias de suprimentos com a finalidade de preservação
da natureza e respeito às comunidades locais. Os autores elucidam ainda que a incorporação
da sustentabilidade na gestão das empresas e na cadeia de suprimentos está acontecendo em
diferentes organizações, de segmentos distintos, com o objetivo comum de obter diferencial
competitivo frente aos concorrentes, e garantir a longevidade no setor em que atuam (DALÉ
et al. 2011).
No entanto, a sustentabilidade só será atingida pelas organizações se forem atendidos os
critérios de ser economicamente viável, produzir de forma ambientalmente correta e
contribuir para o desenvolvimento social das comunidades em que atua (STROBEL et al.
2004), em conformidade com os três pilares da sustentabilidade: sociais, ambientais e
econômicos, também conhecidos como tripple bottom line.
Diante deste cenário, faz-se necessário medir a sustentabilidade em todas as áreas da empresa,
a fim fornecer informações completas à gestão e responder às expectativas dos stakeholders,
tendo em vista que não basta se declarar como sustentável, ecoeficiente e socialmente
responsável, é preciso provar. Para que isto seja viável, faz-se necessário adotar indicadores,
medi-los e apresentá-los em relatórios acessíveis. Estes tipos de relatórios, com viés orientado
a sustentabilidade, já são praticados por muitas empresas. Contudo, são apontadas
dificuldades quanto a sua comparação, consistência, quantidade de informações e facilidade
de verificação (ALMEIDA, 2002).
A complexidade de estabelecer indicadores reside em fatores que vão desde o entendimento
do conceito de desenvolvimento sustentável, à difícil mensuração dos aspectos menos
tangíveis que os econômicos e financeiros, e à escassez de informações. Diante deste contexto
e da necessidade de uma utilização eficaz dos indicadores de sustentabilidade nas empresas, e,
mais especificamente, na cadeia de suprimentos, identificou-se como problema de pesquisa a
dificuldade de mensuração de sustentabilidade e, por consequência, a falta de padronização de
recursos considerados aceitáveis e/ou satisfatórios para as avaliações de desempenho nas
organizações.
3
2 - Referencial teórico
2.1 - Sustentabilidade
esferas ambiental, social e econômica no que se conhece como triple bottom line ou tripé da
sustentabilidade.
Para que as organizações alcancem a sustentabilidade, o cuidado com o meio ambiente
precisa tornar-se um de seus objetivos, bem como o bem-estar dos stakeholders e a busca pela
melhoria de sua reputação perante a sociedade. Além disto, é necessário buscar a
ecoeficiência em todos os seus processos, produtos e ações, visando melhoria na qualidade
dos produtos, poluindo menos e utilizando os recursos naturais de forma responsável
(ALMEIDA, 2002).
Ainda no âmbito da sustentabilidade empresarial, Jappur et al. (2008) apresentam que o
trabalho com base na integração das dimensões da sustentabilidade na empresa e ao longo da
cadeia produtiva pode auxiliar para que o negócio se mantenha e se perpetue, e que para isto,
é necessário que os constituintes da cadeia produtiva se proponham a efetivamente realizar
boas práticas sustentáveis. Outra visão que complementa a ideia de aplicação prática da
sustentabilidade é apresentada por Formigoni e Rodrigues (2009), ao afirmarem que a busca
pela sustentabilidade deve basear-se no emprego deste conceito às operações e que, para
tanto, é preciso manter uma cadeia de suprimentos sustentável.
Seguindo a ótica do triple bottom line, Martins e Oliveira (2005), em suma, definem as três
dimensões da seguinte maneira: (1) Sustentabilidade social: Dimensão a ser guiada pelo
propósito de busca pela igualdade de distribuição de renda e de bens, visando nivelar os
padrões de vida dos indivíduos de classes distintas, além de promover equidade de acesso a
recursos e serviços sociais e ao emprego pleno. (2) Sustentabilidade econômica: Engloba
aspectos como a diversificação nas atividades produtivas, equilíbrio no desenvolvimento dos
setores e atualização dos instrumentos de produção e acesso à ciência e à tecnologia. (3)
Sustentabilidade ambiental: Relaciona-se a preservação dos recursos naturais, produção de
recursos renováveis e limitação de recursos não renováveis, além de tratar de pontos como a
redução do volume de resíduos e de poluição utilizando-se de ferramentas de reciclagem e
renovação de energia. Ressalta a importância da definição de regras para direcionar a proteção
ambiental e seleção de instrumentos que assegurem seu cumprimento.
Diante dos conceitos e ponderações apresentadas, o presente estudo utilizará o termo
sustentabilidade como resultado do equilíbrio entre os aspectos sociais, econômico-
financeiros e ambientais. Estas três dimensões da sustentabilidade, conforme apresentado por
Mani et al. (2016), têm se mostrado além das fronteiras organizacionais, indicando a
relevância de gerenciar as iniciativas de sustentabilidade, inclusive, em toda a cadeia de
suprimentos.
consideração seus impactos sobre o meio ambiente. No entanto, a autora expõe que este
panorama está se modificando com a atenção que os problemas ambientais têm recebido,
reduzindo o foco no aspecto financeiro que predominava anteriormente.
Carvalho (2011) aponta que a crescente cobrança por parte da sociedade se dá no contexto em
que as empresas não competem mais apenas entre si, mas em cadeias de suprimento, sendo
muitas delas globais. O referido autor ainda adverte sobre a consequência deste nível de
atuação e seus impactos, indicando a necessidade de ampliar o relacionamento com os outros
membros da cadeia a fim de contribuir de forma positiva para o desenvolvimento sustentável.
No âmbito da cadeia de suprimentos, um conceito relevante é o de Supply Chain Management
(SCM), cuja tradução significa “Gestão da Cadeia de Suprimentos”. Brito e Berardi (2010)
apresentam que existem visões distintas a respeito do SCM, e conclui que a definição que
melhor engloba todos os processos envolvidos é aquela que aponta o SCM como uma visão
integrada dos negócios.
A definição elaborada por Mentzer et al. (2001) sobre SCM consiste na apresentação do
conceito enquanto coordenação sistêmica e estratégica das funções de negócios tradicionais,
seja dentro de uma determinada empresa ou entre organizações, visando a melhoria do
desempenho em longo prazo das empresas individuais e da cadeia de suprimentos como um
todo.
Outra definição é encontrada no estudo de Agami et al. (2012), que apresentam a Gestão da
Cadeia de Suprimentos ou Supply Chain Management (SCM) como uma filosofia de negócio
eficaz que ajuda as empresas a sobreviver às pressões contínuas e a alcançar o objetivo de
satisfação dos clientes.
No que se refere aos efeitos decorrentes dos processos da cadeia de suprimentos, Alves e
Nascimento (2014) afirmam que as atividades desenvolvidas ao longo da cadeia podem gerar
sérios impactos ao ambiente, desde o desperdício dos recursos naturais a emissão de gases
nocivos. Com base nesta consequência, faz-se necessária a utilização de ferramentas de
mensuração do desempenho das organizações, com vistas a acompanhar seus resultados e os
impactos gerados na natureza e na sociedade.
De acordo com Veleva et al. (2001) não se pode gerenciar o que não é medido, sendo assim
torna-se necessário que a gestão mensure se as metas e os objetivos traçados de determinado
setor estão sendo alcançados e como está seu desempenho em comparação com os outros. O
mesmo se aplica a supply chain management, cujo gerenciamento de desempenho é
considerado como aspecto importante para se tornar uma cadeia de suprimentos bem-sucedida
(ABU-SULEIMAN et al. 2005). Isto será alcançado por meio da utilização de ferramentas
que propiciem a mensuração dos resultados obtidos em comparação com as exigências legais,
sociais e dos stakeholders, além das metas estipuladas no âmbito intraorganizacional.
Como recurso de gestão indispensável para alcançar o sucesso, a medição de desempenho
permite que a cadeia de suprimentos gerencie estrategicamente e controle continuamente a
realização dos objetivos. Esta ferramenta fornece a assistência necessária para a melhoria do
desempenho na busca da excelência da cadeia de suprimentos (AGAMI et al. 2012). A
seleção de métricas de desempenho corretas é outra questão crucial. As medidas adequadas
não só oferecem um meio de acompanhar quão distante uma organização está de atingir os
objetivos estabelecidos, mas também fornecem um meio de comunicar a estratégia e
incentivar sua implementação (AGAMI et al. 2012).
6
2.3 - Indicadores
3 - Metodologia
Instituto dos Engenheiros da Inglaterra (ICheme), Índice Dow Jones (DJSI), Global Reporting
Initiative (GRI), Pegada Ecológica, Comissão para Desenvolvimento Sustentável da ONU
(CSD), tripple bottom line (TBL), Indicadores Ethos de responsabilidade Social Empresarial e
Dashboard de Sustentabilidade (DS).
Na segunda etapa da coleta de dados, foram utilizados como palavras-chave os referenciais
supracitados a fim de verificar os indicadores propostos por cada um deles. Com base nisto,
definiu-se a utilização do GRI como modelo para realização da proposta do estudo de levantar
indicadores de sustentabilidade, fundamentando-se em sua relevância e contribuição no
sentido de auxiliar as empresas na avaliação de desempenho e na mensuração dos impactos
ambientais, econômicos e sociais decorrentes de suas atividades.
A coleta de dados foi realizada em um período de oito meses e para direcionar a análise de
todo o material reunido, foram selecionados, prioritariamente, àqueles que apresentam
indicadores tabelados e os que contêm medidas de mensuração, objetivando avaliar a
relevância e enquadramento dos indicadores na Cadeia de Suprimentos de acordo com suas
respectivas categorizações.
Por fim, após as análises dos materiais, a apresentação dos dados foi organizada no formato
de uma tabela de indicadores, cujos componentes são estruturados por meio das categorias de
aspectos, atributos e indicadores considerados aplicáveis à cadeia de suprimentos, em
conformidade com seu contexto, seus processos e, principalmente, com as propostas
apresentadas pelas iniciativas encontradas na literatura, especialmente as recomendadas pelo
GRI.
4 - Resultados e Conclusões
*outras: Periódicos UNB, Repositório FVG de Periódicos e Revistas, Repositório USP, ANPAD, Biblioteke Virtual, Inderscience, Portal de
Periódicos da Sustenere Publishing Corporation, RGSA - Revista de Gestão Social e Ambiental, WCED, Revistas UNG, Periódicos UFSM e
Repositório UFRJ (Espaço e Energia).
É válido ressaltar que os conceitos referentes aos aspectos e atributos estão presentes em
diversos estudos e podem ser abordados de formas distintas, o que pode gerar dúvidas quanto
a sua interpretação. Por essa razão, encontra-se a necessidade de elucidar aqueles que são
apresentados neste artigo, na Tabela 2.
No que concerne aos aspectos socioambientais, são encontrados atributos como
empregabilidade, saúde pública, poluição, energia, consumo de produtos, conformidade com
leis, ecoeficência e saúde e segurança. A empregabilidade está relacionada ao aspecto social e
9
se refere à quantidade de demanda por mão de obra, compreendendo assim, indicadores que
medem a geração de empregos. A saúde pública, neste contexto, também abrange questões
sociais e está ligado a situações que podem provocar uma maior incidência de doenças na
sociedade, comprometendo o seu nível de qualidade de vida. Quando se fala em água como
um atributo ambiental, têm-se a medição de sua reutilização pelas empresas, evitando
desperdícios e, muitas vezes, contribuindo também para a redução de custos.
Divide-se o atributo poluição em: poluição do ar, da água, do solo, visual e sonora, sendo os
três primeiros considerados de cunho ambiental, e os dois últimos de cunho social. A poluição
do ar é um atributo que envolve as emissões de gases de efeito estufa, tais como: o dióxido de
carbono (CO2), óxido nitroso (N2O) e o gás metano (CH4). A poluição da água e do solo diz
respeito à gestão do uso da água e ao descarte de resíduos em local ou de maneira inadequada,
o que pode causar danos ao meio ambiente e consequente prejuízo à imagem da organização.
Já a poluição visual se refere ao excesso de resíduos descartados em um ambiente de maneira
a causar incômodos à população à volta por meio dos odores e da sujeira com que a população
fica exposta. Por fim, medir a poluição sonora tem como finalidade quantificar a intensidade
da emissão de ruídos emitidos por modos de transportes e empresas, uma vez que estes afetam
não só a saúde da população como podem também atrapalhar as atividades do cotidiano dos
cidadãos devido aos barulhos altos decorrentes dos processos produtivos das organizações.
O atributo energia refere-se à eficiência energética das organizações por meio da medida da
quantidade efetivamente utilizada em comparação com a quantidade de energia demandada.
Consumo de produtos é o atributo associado à geração de resíduos de um determinado
produto. A ecoeficiência traz uma visão a respeito de reuso, reciclagem e uso de embalagens
ecoeficientes, em outras palavras, embalagens que utilizam menos recursos e geram menos
resíduos.
O atributo saúde e segurança visa avaliar a gestão destas duas variáveis, acompanhando a
frequência com que ocorrem acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais, encaixando-se,
dessa forma, no âmbito social. O atributo conformidade com leis engloba indicadores que
visam medir, por exemplo, quantas licenças e certificações ambientais a empresa tem e, das
suas áreas ocupadas, quantas estão dentro das leis.
Nos aspectos econômico-financeiros destacam-se os atributos: custo, receita e tempo. A
variável de Custo está em todos os processos de gestão e abrange alguns dos atributos já
citados. Desta forma, este atributo faz referência aos custos de energia, de transporte, de
reutilização de produtos e custo do descarte correto de resíduos.
O atributo receita refere-se aos resultados financeiros oriundos de uma operação. E, por fim,
o Tempo é o atributo que se refere à avaliação da capacidade de realizar uma operação no
menor tempo possível, pois se entende que quanto maior o tempo, maior será o custo.
Na Tabela 2 são apresentados 32 indicadores de sustentabilidade que podem ser utilizados
pelas empresas para mensurar seu desempenho segundo os aspectos socioambiental e
econômico-financeiro. Com base em uma análise quantitativa, observa-se que 75% dos
indicadores da Tabela 2 são socioambientais, enquanto 25% enquadram-se como econômico-
financeiros. No aspecto socioambiental, 58% dos atributos são relativos ao meio ambiente e
os outros 42% dedicam-se à área social. Entretanto, quando se trata da quantidade de
indicadores propriamente dita, nota-se uma diferença maior entre os dois aspectos
pesquisados, sendo apresentados 75% voltados à medição do desempenho da sustentabilidade
no aspecto ambiental e apenas 25% ao aspecto social. A grande diferença percentual de
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Quantidade anual
ETHOS (2016); ABRE (2011); JACOBI e BESEN (2011);
de resíduos sólidos
t/ano ou t/unidade MARCHI (2011); POLAZ e TEIXEIRA (2009); CAMPOS e
gerados (lixo, Toneladas T/Ano
produzida MELO (2008); DELAI (2006); FIESP (2003); Resolução nº
dejetos, entulho
44/228
etc.)
DEUS et al. (2015); ABRELPE (2014); NASCIMENTO et al.
(2014); POPOVIC et al. (2013); GUERRERO et al. (2013);
HOORNWEG e BHADA-TATA (2012); JACOBI e BESEN
Quantidade de resíduos
Poluição Visual (2011); ARAUJO et al. (2010); UN-HABITAT (2010); MORET et
Produção de gerados/Área
kg kg/m2/ano al. (2009); GUABIROBA (2009); RENOU et al. (2008);
resíduos geográfica/Período de
FERNANDES et al. (2008); DELAI e TAKAHASHI (2008);
tempo
RENN et al. (2007); PNRS (2010); UTLU e KOÇAK (2008);
POKHREL e VIRARAGHAVAN (2005); BALKEMA et al.
(2002)
Área ocupada por Área ocupada/Espaço MAHJOURI et al. (2017); GUABIROBA (2013); LEAL JR.
m2 Adimensional
resíduos disponível (2010); ALIGLERI et al. (2002)
Fonte: Autoria Própria.
13
Custo de descarte
Custo Custo de operação/quantidade
de resíduo em R$ R$/Qtde
transportada
aterro
UCA = CAB (Custo Ambiental de
Unidade de Custo FIESP (2003); JUNQUEIRA e MORAES
R$ Produção) /UPP (Unidades R$/um
Ambiental (2000)
Produzidas no Período)
Custo Ambiental CAP = CA (Custo Ambiental)/CTP FIESP (2003); JUNQUEIRA e MORAES
R$ R$/R$
de Produção (Custo total de Produção) (2000)
Receita adquirida Receita de operação/período de NASCIMENTO et al. (2011); LEAL JR.
Receita R$ R$/mês
com a operação tempo (2010); GUABIROBA (2009)
Tempo de Tempo de operação/quantidade de
Tempo Dia Dia/Qtde LEAL JR. (2010)
operação demanda
Fonte: Autoria Própria.
15
5 - Considerações finais
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20
Anexo I
Tabela 3 (a) – Referências bibliográficas utilizadas na pesquisa.
Base/Fonte de Dados Título do trabalho Tipo Título da Revista/Congresso Volume Número Ano Referência Autor Ano
ABRELPE - Associação
Brasileira de Empresas de
Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil Relatório - - - 2014 ABRELPE (2014)
Limpeza Pública e Resíduos
Especiais
ABRELPE - Associação
Brasileira de Empresas de
Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil Relatório - - - 2015 ABRELPE (2015)
Limpeza Pública e Resíduos
Especiais
ANPAD - Associação Responsabilidade Social na Cadeia Logística: uma Artigo vinculado
Encontro de Estudos
Nacional de Pós-graduação e Visão Integrada para o Incremento da à anais de - - 2002 ALIGLERI et al. (2002)
Organizacionais
Pesquisa em Administração Competitividade congresso
RGSA - Revista de Gestão Uma proposta de modelo de referência para Artigo vinculado à Revista de Gestão Social e
2 1 2008 DELAI; TAKAHASHI (2008)
Social e Ambiental mensuração da sustentabilidade corporativa revista Ambiental
CH4 emission and conversion from A2O and SBR processes Artigo vinculado Journal of Environmental
Periódicos CAPES 26 1 2014 LIU et al. (2014)
in full-scale wastewater treatment plants à revista Sciences