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Indicadores de Sustentabilidade na Cadeia de Suprimentos

Lara Carreiro da Matta


Maria Carolina Dabbur Marques de Oliveira
Yasmin Neiva de Souza

Resumo

Partindo do princípio de que uma das principais fontes de recursos dos processos produtivos
das organizações é o meio ambiente, o tema sustentabilidade vem sendo cada vez mais
abordado na esfera empresarial. Desta forma, além de medir o desempenho econômico-
financeiro da empresa, viu-se a necessidade de mensurar o quão sustentável são seus
processos, ações e produtos, a fim de propor medidas de melhoria que proporcionem um
destaque frente aos concorrentes e atenda às expectativas dos stakeholders, garantindo ainda o
cumprimento das leis ambientais. Contudo, observa-se certa dificuldade em encontrar
ferramentas que auxiliem os gestores a obter respostas quantitativas sobre o assunto. Neste
sentido, o objetivo deste trabalho é levantar indicadores aplicáveis à cadeia de suprimentos
que auxiliem na avaliação das empresas quanto à sustentabilidade, nos aspectos
socioambientais e econômico-financeiros. Para tanto, estudou-se conceitos de
Sustentabilidade, Cadeia de Suprimentos e Indicadores a fim de auxiliar a construção do
conhecimento acerca do objetivo proposto. Estudou-se ainda materiais que apresentam
indicadores de desempenho referentes à sustentabilidade. Em seguida, foi realizada uma
análise quanto à aplicabilidade dos indicadores no contexto da cadeia. Como resultado,
obteve-se uma Tabela com 32 indicadores devidamente classificados conforme seus aspectos
e atributos.

Palavras-chave: indicadores; sustentabilidade; cadeia de suprimentos.

Abstract

Presuming that one of companies’ manufacturing process main features is the environment,
the theme sustainability has been discussed more frequently in corporate context. Therefore,
besides quantifying the economic-financial performance, there is a need to measure how
sustainable the process, actions and products are, in order to propose an improvement measure
that provides spotlight front the rivals and cater for the stakeholders’ expectations, ensuring
the environmental’s law enforcement. However, difficulties about finding tools to assist
managers in attainment answers about the subject are noticed. Thus, the aim of this article is
to collect applicable indicators in supply chain that can be useful in the companies’
sustainability evaluation process, in socio-environmental and economic-financial aspects. To
achieve this purpose, the concepts of Sustainability, Supply Chain and Indicators were studied
to support the knowledge construction about the proposed objective. It was also studied some
academic resources that present performance indicators related to sustainability and,
subsequently, it had been done an analysis concerning about the applicability of the indicators
in supply chain context. As a result, a table with 32 indicators properly classified, according
to their aspects and attributes was obtained.

Key words: indicators; sustainability; supply chain.


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1 - Introdução

O grande desafio do início deste século consiste em reverter o impasse provocado pelo
conflito entre o desenvolvimento e meio ambiente. A mudança de perspectiva tornou-se
questão de sobrevivência, uma vez que é preciso levar em consideração o suprimento das
necessidades dos seres humanos, sem associá-lo à exploração e à geração de riquezas por
meio da utilização dos recursos naturais (MARTINS; OLIVEIRA, 2005).
Patti et al. (2015) indicam que esta notoriedade referente às preocupações com o meio
ambiente é consequência dos desequilíbrios gerados pela ação do homem e que, neste
contexto, as organizações encontram-se no centro dos quesitos de causa e efeito desde a
Revolução Industrial. Zucatto (2008) complementa esta visão ao afirmar que a degradação
ambiental teve início com a Revolução Industrial e foi acentuada no século XX por meio da
emissão de agentes poluidores, pelo uso indiscriminado dos recursos naturais, exploração de
minérios, entre outros, constituindo assim a conjuntura de questões ambientais que tanto se
fala na atualidade.
Somado a essa parcela de culpa historicamente atribuída às empresas pelos problemas
ambientais, a crescente competitividade e o aumento das exigências dos consumidores
fizeram com que as empresas se tornassem cada vez mais orientadas à busca por iniciativas de
cuidado ambiental e qualidade de vida das pessoas, visando atender aos desejos e expectativas
dos clientes da melhor maneira possível (DALÉ et al. 2011).
De acordo com Dalé et al. (2011), em âmbito mundial, é necessário que a capacidade
produtiva se torne mais eficiente no uso dos recursos naturais. Diante disto, as indústrias estão
sendo desafiadas a reorganizar suas cadeias de suprimentos com a finalidade de preservação
da natureza e respeito às comunidades locais. Os autores elucidam ainda que a incorporação
da sustentabilidade na gestão das empresas e na cadeia de suprimentos está acontecendo em
diferentes organizações, de segmentos distintos, com o objetivo comum de obter diferencial
competitivo frente aos concorrentes, e garantir a longevidade no setor em que atuam (DALÉ
et al. 2011).
No entanto, a sustentabilidade só será atingida pelas organizações se forem atendidos os
critérios de ser economicamente viável, produzir de forma ambientalmente correta e
contribuir para o desenvolvimento social das comunidades em que atua (STROBEL et al.
2004), em conformidade com os três pilares da sustentabilidade: sociais, ambientais e
econômicos, também conhecidos como tripple bottom line.
Diante deste cenário, faz-se necessário medir a sustentabilidade em todas as áreas da empresa,
a fim fornecer informações completas à gestão e responder às expectativas dos stakeholders,
tendo em vista que não basta se declarar como sustentável, ecoeficiente e socialmente
responsável, é preciso provar. Para que isto seja viável, faz-se necessário adotar indicadores,
medi-los e apresentá-los em relatórios acessíveis. Estes tipos de relatórios, com viés orientado
a sustentabilidade, já são praticados por muitas empresas. Contudo, são apontadas
dificuldades quanto a sua comparação, consistência, quantidade de informações e facilidade
de verificação (ALMEIDA, 2002).
A complexidade de estabelecer indicadores reside em fatores que vão desde o entendimento
do conceito de desenvolvimento sustentável, à difícil mensuração dos aspectos menos
tangíveis que os econômicos e financeiros, e à escassez de informações. Diante deste contexto
e da necessidade de uma utilização eficaz dos indicadores de sustentabilidade nas empresas, e,
mais especificamente, na cadeia de suprimentos, identificou-se como problema de pesquisa a
dificuldade de mensuração de sustentabilidade e, por consequência, a falta de padronização de
recursos considerados aceitáveis e/ou satisfatórios para as avaliações de desempenho nas
organizações.
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Considerando o referido problema e a relevância da gestão da sustentabilidade enquanto fator


de vantagem competitiva, este estudo tem como objetivo levantar indicadores aplicáveis à
cadeia de suprimentos que auxiliem na avaliação das empresas quanto ao desenvolvimento
sustentável nos aspectos socioambientais e financeiro-econômicos.
Assim sendo, além desta Introdução, apresenta-se no Item 2 os conceitos associados à
problemática do estudo, sendo eles: Sustentabilidade, Cadeia de Suprimentos e Indicadores.
No Item 3, apresenta-se a metodologia utilizada para elaboração do estudo, a forma de
pesquisa, as etapas da coleta de dados, bem como o critério de seleção dos indicadores com
base em sua aplicabilidade no contexto da cadeia de suprimentos. No Item 4, são expostos os
resultados e as conclusões alcançadas no estudo. Nesta sessão, são apresentados os
indicadores de sustentabilidade selecionados, elucidando seus respectivos aspectos e atributos,
além de indicar a forma com que estas ferramentas foram encontradas na literatura. Por fim,
realiza-se no Item 5 as considerações finais do estudo, indicando sua contribuição, suas
limitações e as sugestões para futuras pesquisas relacionadas à temática abordada.

2 - Referencial teórico

2.1 - Sustentabilidade

A ideia de sustentabilidade está presente em diversos discursos e é muito disseminada na


atualidade. Contudo, ainda não há um consenso unânime sobre sua representatividade e
definição de seu conceito. De acordo com Bellen (2002), o desenvolvimento sustentável é um
processo complexo e contínuo e, por isto, há diversas abordagens e definições que objetivam
explicar o conceito de sustentabilidade.
Glavic e Lukman (2007) também discorrem sobre a multiplicidade de conceitos e
interpretações referentes a sustentabilidade e elucida que no campo do desenvolvimento
sustentável esta terminologia está se tornando cada vez mais importante, tendo em vista que a
quantidade de termos continua a crescer em consonância com o acelerado crescimento da
conscientização dos indivíduos sobre a relevância deste tema.
Bellen (2004) cita que o termo desenvolvimento sustentável começou a ser discutido pela
World Conservation Union, no relatório denominado “World’s Conservation Strategy”. Este
relatório aponta que, para que haja o desenvolvimento sustentável, é necessário considerar as
dimensões sociais, ecológicas, os fatores econômicos, recursos vivos e não vivos e as
vantagens, seja de curto ou de longo prazo, de ações alternativas. Bellen (2004) aponta ainda
que essa abordagem privilegiava a integridade ambiental em detrimento dos outros aspectos, e
que apenas com a definição do relatório de Brudtland houve maior integração e paridade entre
as dimensões econômicas, sociais e ambientais.
A definição mais difundida de Desenvolvimento Sustentável é apresentada no relatório
“Nosso Futuro Comum” (Relatório de Brudtland) elaborado pela World Commission on
Environment and Development, indicando que o desenvolvimento sustentável é aquele que
supre as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de
satisfazer suas próprias necessidades (BRUDTLAND COMMISSION, 1987). Esta
conceituação é amplamente aceita e possui grande relevância, haja vista que engloba
importantes aspectos no que concerne à sustentabilidade, como a noção de limitação dos
recursos e a preocupação com sua utilização no longo prazo, visando à manutenção do
atendimento das necessidades e qualidade de vida das próximas gerações.
Claro et al. (2008) defendem que desde o surgimento da definição de Brudtland, muitas outras
surgiram e continuarão a surgir e que, apesar disto, encontra-se um ponto comum entre estas
conceituações quando se faz uma análise detalhada da maioria dos estudos, que consiste na
apresentação das três dimensões que compõem o termo sustentabilidade, relacionando as
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esferas ambiental, social e econômica no que se conhece como triple bottom line ou tripé da
sustentabilidade.
Para que as organizações alcancem a sustentabilidade, o cuidado com o meio ambiente
precisa tornar-se um de seus objetivos, bem como o bem-estar dos stakeholders e a busca pela
melhoria de sua reputação perante a sociedade. Além disto, é necessário buscar a
ecoeficiência em todos os seus processos, produtos e ações, visando melhoria na qualidade
dos produtos, poluindo menos e utilizando os recursos naturais de forma responsável
(ALMEIDA, 2002).
Ainda no âmbito da sustentabilidade empresarial, Jappur et al. (2008) apresentam que o
trabalho com base na integração das dimensões da sustentabilidade na empresa e ao longo da
cadeia produtiva pode auxiliar para que o negócio se mantenha e se perpetue, e que para isto,
é necessário que os constituintes da cadeia produtiva se proponham a efetivamente realizar
boas práticas sustentáveis. Outra visão que complementa a ideia de aplicação prática da
sustentabilidade é apresentada por Formigoni e Rodrigues (2009), ao afirmarem que a busca
pela sustentabilidade deve basear-se no emprego deste conceito às operações e que, para
tanto, é preciso manter uma cadeia de suprimentos sustentável.
Seguindo a ótica do triple bottom line, Martins e Oliveira (2005), em suma, definem as três
dimensões da seguinte maneira: (1) Sustentabilidade social: Dimensão a ser guiada pelo
propósito de busca pela igualdade de distribuição de renda e de bens, visando nivelar os
padrões de vida dos indivíduos de classes distintas, além de promover equidade de acesso a
recursos e serviços sociais e ao emprego pleno. (2) Sustentabilidade econômica: Engloba
aspectos como a diversificação nas atividades produtivas, equilíbrio no desenvolvimento dos
setores e atualização dos instrumentos de produção e acesso à ciência e à tecnologia. (3)
Sustentabilidade ambiental: Relaciona-se a preservação dos recursos naturais, produção de
recursos renováveis e limitação de recursos não renováveis, além de tratar de pontos como a
redução do volume de resíduos e de poluição utilizando-se de ferramentas de reciclagem e
renovação de energia. Ressalta a importância da definição de regras para direcionar a proteção
ambiental e seleção de instrumentos que assegurem seu cumprimento.
Diante dos conceitos e ponderações apresentadas, o presente estudo utilizará o termo
sustentabilidade como resultado do equilíbrio entre os aspectos sociais, econômico-
financeiros e ambientais. Estas três dimensões da sustentabilidade, conforme apresentado por
Mani et al. (2016), têm se mostrado além das fronteiras organizacionais, indicando a
relevância de gerenciar as iniciativas de sustentabilidade, inclusive, em toda a cadeia de
suprimentos.

2.2 - Cadeia de suprimentos

O interesse acerca dos assuntos relacionados à medição do desempenho na cadeia de


suprimentos aumentou notoriamente nas duas últimas décadas, e um número considerável de
pesquisas foi realizada nesta área (AGAMI et al. 2012). Para abordar as questões referentes à
medição de desempenho e aos indicadores de sustentabilidade, faz-se necessária a
compreensão dos conceitos associados à cadeia de suprimentos (supply chain).
No que se refere ao conceito de cadeia de suprimentos, Linton et al. (2007) definem que se
trata do sistema que engloba processos que vão desde o processamento inicial das matérias
primas até a entrega do produto final. Os autores apresentam que durante as últimas duas
décadas, o foco de otimização das operações se deslocou de áreas específicas para toda a
cadeia de suprimentos, indicando um passo em direção a maior adoção e desenvolvimento da
sustentabilidade nas organizações.
De acordo com Sehnem et al. (2015), na maioria das vezes, a eficácia de uma cadeia de
suprimentos é medida conforme a relação entre seu custo e rentabilidade, não levando em
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consideração seus impactos sobre o meio ambiente. No entanto, a autora expõe que este
panorama está se modificando com a atenção que os problemas ambientais têm recebido,
reduzindo o foco no aspecto financeiro que predominava anteriormente.
Carvalho (2011) aponta que a crescente cobrança por parte da sociedade se dá no contexto em
que as empresas não competem mais apenas entre si, mas em cadeias de suprimento, sendo
muitas delas globais. O referido autor ainda adverte sobre a consequência deste nível de
atuação e seus impactos, indicando a necessidade de ampliar o relacionamento com os outros
membros da cadeia a fim de contribuir de forma positiva para o desenvolvimento sustentável.
No âmbito da cadeia de suprimentos, um conceito relevante é o de Supply Chain Management
(SCM), cuja tradução significa “Gestão da Cadeia de Suprimentos”. Brito e Berardi (2010)
apresentam que existem visões distintas a respeito do SCM, e conclui que a definição que
melhor engloba todos os processos envolvidos é aquela que aponta o SCM como uma visão
integrada dos negócios.
A definição elaborada por Mentzer et al. (2001) sobre SCM consiste na apresentação do
conceito enquanto coordenação sistêmica e estratégica das funções de negócios tradicionais,
seja dentro de uma determinada empresa ou entre organizações, visando a melhoria do
desempenho em longo prazo das empresas individuais e da cadeia de suprimentos como um
todo.
Outra definição é encontrada no estudo de Agami et al. (2012), que apresentam a Gestão da
Cadeia de Suprimentos ou Supply Chain Management (SCM) como uma filosofia de negócio
eficaz que ajuda as empresas a sobreviver às pressões contínuas e a alcançar o objetivo de
satisfação dos clientes.
No que se refere aos efeitos decorrentes dos processos da cadeia de suprimentos, Alves e
Nascimento (2014) afirmam que as atividades desenvolvidas ao longo da cadeia podem gerar
sérios impactos ao ambiente, desde o desperdício dos recursos naturais a emissão de gases
nocivos. Com base nesta consequência, faz-se necessária a utilização de ferramentas de
mensuração do desempenho das organizações, com vistas a acompanhar seus resultados e os
impactos gerados na natureza e na sociedade.
De acordo com Veleva et al. (2001) não se pode gerenciar o que não é medido, sendo assim
torna-se necessário que a gestão mensure se as metas e os objetivos traçados de determinado
setor estão sendo alcançados e como está seu desempenho em comparação com os outros. O
mesmo se aplica a supply chain management, cujo gerenciamento de desempenho é
considerado como aspecto importante para se tornar uma cadeia de suprimentos bem-sucedida
(ABU-SULEIMAN et al. 2005). Isto será alcançado por meio da utilização de ferramentas
que propiciem a mensuração dos resultados obtidos em comparação com as exigências legais,
sociais e dos stakeholders, além das metas estipuladas no âmbito intraorganizacional.
Como recurso de gestão indispensável para alcançar o sucesso, a medição de desempenho
permite que a cadeia de suprimentos gerencie estrategicamente e controle continuamente a
realização dos objetivos. Esta ferramenta fornece a assistência necessária para a melhoria do
desempenho na busca da excelência da cadeia de suprimentos (AGAMI et al. 2012). A
seleção de métricas de desempenho corretas é outra questão crucial. As medidas adequadas
não só oferecem um meio de acompanhar quão distante uma organização está de atingir os
objetivos estabelecidos, mas também fornecem um meio de comunicar a estratégia e
incentivar sua implementação (AGAMI et al. 2012).
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2.3 - Indicadores

Indicadores são considerados ferramentas cruciais em um processo de tomada de decisão,


uma vez que são capazes de fornecer ao gestor informações importantes dentro de uma
análise de desempenho (NASCIMENTO et al., 2011).
Segundo Rodrigues e Rippel (2015), ainda há dificuldades para efetiva mensuração da
sustentabilidade, pois, na maioria das vezes, as informações necessárias são escassas ou de
difícil acesso. Dessa forma, faz-se necessária a criação de ferramentas e métodos de aferição
deste fenômeno. Contudo, Carvalho et al. (2011) acrescentam que, dentre os diversos desafios
encontrados neste campo destaca-se, justamente, a elaboração destes métodos e ferramentas.
Considerando a complexidade de se medir a sustentabilidade, é necessário buscar o auxílio de
indicadores que, segundo Merchán-Hamann et al. (2000), são ferramentas que podem
contribuir para análises importantes e que nem sempre são de fácil percepção imediata. Por
meio das informações provenientes destes indicadores, poderão ser iniciadas as etapas
estabelecidas para o alcance da implementação de uma gestão mais sustentável (KEMERICH
et al. 2014).
O uso de relatórios pelas empresas para mensurar e divulgar informações e resultados
referentes à sustentabilidade é cada vez mais frequente. Dentre os benefícios que o uso destes
relatórios promove, pode-se destacar a facilidade propiciada no tocante à gestão da
sustentabilidade, divulgação dos possíveis riscos e oportunidades, além de tornar a reputação
da empresa mais transparente, atendendo também às pressões dos stakeholders quanto às
práticas sustentáveis (CAMPOS et al., 2013).
Dentre os relatórios mais mencionados na literatura, encontra-se o criado pela GRI (Global
Reporting Iniciative), uma empresa sem fins lucrativos que tem por objetivo padronizar o uso
de relatórios de sustentabilidade, auxiliando as empresas na avaliação do desempenho e
mensuração dos impactos ambientais, econômicos e sociais (GRI, 2012). Além dele, também
existem outras iniciativas que abrangem as três dimensões da sustentabilidade com foco
empresarial. Dentre elas, encontra-se o Dashboard de Sustentabilidade, Barômetro de
Sustentabilidade, IChemE (Métricas de Sustentabilidade da Instituição dos Engenheiros
Químicos da Inglaterra), Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), Triple Bottom Line
(TBL) e Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial (DELAI; TAKAHASHI,
2008).
Com a finalidade de propiciar maior compreensão a respeito de indicadores, vê-se necessária
a definição de alguns conceitos comumente associados ao tema. São eles: aspectos, atributos e
medidas.
Pode-se afirmar que os aspectos têm a função de orientar a perspectiva da avaliação, sendo
muito utilizados o socioambiental e o econômico-financeiro. Já os atributos são responsáveis
por dar direcionamento à criação dos indicadores (LEAL JR., 2010).
Cada indicador tem a função de representar quantitativamente o atributo a que se refere.
Devem ser mensuráveis, fáceis de definir e de interpretar. De acordo com os conceitos
expostos anteriormente, a sustentabilidade não é simples de ser apurada, e, para isto, é
utilizado o auxílio de indicadores que, quando usados corretamente, possibilitam uma análise
clara e facilitam a comparação entre o resultado esperado e o efetivamente atingido (LEAL
JR., 2010). Por fim, definem-se medidas como uma combinação de indicadores de forma
lógica e matemática, que objetiva trazer maior coerência aos atributos utilizados (LEAL JR.,
2010).
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3 - Metodologia

Para viabilizar a construção do conhecimento e o alcance do objetivo proposto, realizou-se


uma pesquisa de natureza aplicada, de abordagem qualitativa, de objetivo descritivo e com
utilização de procedimento bibliométrico.
Deste modo, em conformidade com o propósito de levantar indicadores aplicáveis à cadeia de
suprimentos que auxiliem na avaliação das empresas quanto ao desenvolvimento sustentável
nos aspectos socioambientais e financeiro-econômicos, pode-se caracterizar a natureza deste
estudo como aplicada, uma vez que, segundo Gil (2008), este tipo de pesquisa “tem como
característica fundamental o interesse na aplicação, utilização e consequências práticas dos
conhecimentos”.
De acordo com Teixeira (2005), a pesquisa qualitativa é baseada em métodos associados às
ciências sociais e nela “o pesquisador procura reduzir a distância entre a teoria e os dados,
entre o contexto e a ação, usando a lógica da análise fenomenológica, isto é, da compreensão
dos fenômenos pela sua descrição e interpretação”. Com base nesta definição, caracteriza-se o
tipo desta pesquisa como de cunho qualitativo, uma vez que, após o levantamento, a análise
dos indicadores se deu por meio da interpretação e da avaliação de sua aplicabilidade no
contexto da cadeia de suprimentos de acordo com as propostas indicadas nos estudos
selecionados.
No que se refere ao objetivo da pesquisa, este estudo pode ser classificado como descritivo, já
que visa levantar um conjunto de indicadores que sirva como base aplicável à mensuração da
sustentabilidade da cadeia de suprimentos nas empresas. Essa classificação está em
conformidade com a conceituação de Gil (2002), que elucida que “as pesquisas descritivas
têm como objeto primordial a descrição das características de determinada população ou
fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre as variáveis”.
No que tange aos procedimentos técnicos, Yoshida (2010) afirma que a pesquisa
bibliométrica, em sua essência, consiste em uma metodologia de contagem sobre conteúdos
bibliográficos, haja vista que o foco refere-se à quantidade de vezes em que os termos
pesquisados aparecem nas publicações ou a quantidade de publicações que contenham os
termos rastreado, conforme realizado no primeiro momento da coleta de dados deste trabalho.
Partindo do proposto pelo tripé da sustentabilidade, foram definidos os aspectos norteadores
do estudo, estabelecendo-se a busca por indicadores ambientais, sociais e econômicos,
posteriormente organizados em dois blocos, a saber: Socioambiental e Econômico-financeiro.
Partindo da definição dos aspectos, a fim de garantir a confiabilidade de informações e fontes
de dados mais sólidas no que concerne aos indicadores dos grupos mencionados, foi realizada
uma pesquisa prévia das principais bases acadêmicas disponíveis, e com os resultados
encontrados, optou-se por utilizar prioritariamente as bases Periódicos CAPES, Scielo, Spell e
Science Direct, devido a quantidade significativa de artigos relacionados ao tema de pesquisa
encontrados nas referidas bases. Apesar desta definição, devido à dificuldade de encontrar
indicadores que ofereçam medidas práticas para a mensuração da sustentabilidade
corporativa, foram utilizadas outras fontes de pesquisa para obtenção de informações mais
completas, como: Periódicos UNB, Repositório FVG de Periódicos e Revistas, Repositório
USP, ANPAD, Biblioteke Virtual, Inderscience, Portal de Periódicos da Sustenere Publishing
Corporation, RGSA - Revista de Gestão Social e Ambiental, WCED, Revistas UNG,
Periódicos UFSM e Repositório UFRJ (Espaço e Energia).
A coleta de dados foi realizada em duas etapas. Na primeira, seguindo os procedimentos da
pesquisa bibliométrica, utilizou-se como palavras-chave: Indicadores, sustentabilidade,
indicadores de sustentabilidade, cadeia de suprimentos e indicadores de sustentabilidade na
cadeia de suprimentos. Partindo deste ponto, foram identificadas iniciativas de mensuração de
sustentabilidade. Algumas dessas iniciativas são: Barômetro de sustentabilidade, Métricas do
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Instituto dos Engenheiros da Inglaterra (ICheme), Índice Dow Jones (DJSI), Global Reporting
Initiative (GRI), Pegada Ecológica, Comissão para Desenvolvimento Sustentável da ONU
(CSD), tripple bottom line (TBL), Indicadores Ethos de responsabilidade Social Empresarial e
Dashboard de Sustentabilidade (DS).
Na segunda etapa da coleta de dados, foram utilizados como palavras-chave os referenciais
supracitados a fim de verificar os indicadores propostos por cada um deles. Com base nisto,
definiu-se a utilização do GRI como modelo para realização da proposta do estudo de levantar
indicadores de sustentabilidade, fundamentando-se em sua relevância e contribuição no
sentido de auxiliar as empresas na avaliação de desempenho e na mensuração dos impactos
ambientais, econômicos e sociais decorrentes de suas atividades.
A coleta de dados foi realizada em um período de oito meses e para direcionar a análise de
todo o material reunido, foram selecionados, prioritariamente, àqueles que apresentam
indicadores tabelados e os que contêm medidas de mensuração, objetivando avaliar a
relevância e enquadramento dos indicadores na Cadeia de Suprimentos de acordo com suas
respectivas categorizações.
Por fim, após as análises dos materiais, a apresentação dos dados foi organizada no formato
de uma tabela de indicadores, cujos componentes são estruturados por meio das categorias de
aspectos, atributos e indicadores considerados aplicáveis à cadeia de suprimentos, em
conformidade com seu contexto, seus processos e, principalmente, com as propostas
apresentadas pelas iniciativas encontradas na literatura, especialmente as recomendadas pelo
GRI.

4 - Resultados e Conclusões

A Tabela 1 apresenta o quantitativo dos resultados obtidos na primeira etapa do levantamento


bibliográfico, este que se deu por meio de uma pesquisa baseada em palavras-chave
relacionadas ao tema discutido, assim como exposto anteriormente na metodologia.

Tabela 1 – Palavras-chave e resultados encontrados em diferentes bases de dados


Bases
Palavras-chave
Periódicos CAPES Scielo Spell Science Direct Outras*
Indicadores 67.705 13.638 374 13.072 8.454
Sustentabilidade 11.205 2.092 570 797 4.513
Cadeia de Suprimentos 842 185 75 352 4.618
Indicadores de Sustentabilidade 2.224 242 25 297 2.000
Indicadores de Sustentabilidade na
79 1 0 52 1.399
Cadeia de Suprimentos
Fonte: Autoria Própria.

*outras: Periódicos UNB, Repositório FVG de Periódicos e Revistas, Repositório USP, ANPAD, Biblioteke Virtual, Inderscience, Portal de
Periódicos da Sustenere Publishing Corporation, RGSA - Revista de Gestão Social e Ambiental, WCED, Revistas UNG, Periódicos UFSM e
Repositório UFRJ (Espaço e Energia).

É válido ressaltar que os conceitos referentes aos aspectos e atributos estão presentes em
diversos estudos e podem ser abordados de formas distintas, o que pode gerar dúvidas quanto
a sua interpretação. Por essa razão, encontra-se a necessidade de elucidar aqueles que são
apresentados neste artigo, na Tabela 2.
No que concerne aos aspectos socioambientais, são encontrados atributos como
empregabilidade, saúde pública, poluição, energia, consumo de produtos, conformidade com
leis, ecoeficência e saúde e segurança. A empregabilidade está relacionada ao aspecto social e
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se refere à quantidade de demanda por mão de obra, compreendendo assim, indicadores que
medem a geração de empregos. A saúde pública, neste contexto, também abrange questões
sociais e está ligado a situações que podem provocar uma maior incidência de doenças na
sociedade, comprometendo o seu nível de qualidade de vida. Quando se fala em água como
um atributo ambiental, têm-se a medição de sua reutilização pelas empresas, evitando
desperdícios e, muitas vezes, contribuindo também para a redução de custos.
Divide-se o atributo poluição em: poluição do ar, da água, do solo, visual e sonora, sendo os
três primeiros considerados de cunho ambiental, e os dois últimos de cunho social. A poluição
do ar é um atributo que envolve as emissões de gases de efeito estufa, tais como: o dióxido de
carbono (CO2), óxido nitroso (N2O) e o gás metano (CH4). A poluição da água e do solo diz
respeito à gestão do uso da água e ao descarte de resíduos em local ou de maneira inadequada,
o que pode causar danos ao meio ambiente e consequente prejuízo à imagem da organização.
Já a poluição visual se refere ao excesso de resíduos descartados em um ambiente de maneira
a causar incômodos à população à volta por meio dos odores e da sujeira com que a população
fica exposta. Por fim, medir a poluição sonora tem como finalidade quantificar a intensidade
da emissão de ruídos emitidos por modos de transportes e empresas, uma vez que estes afetam
não só a saúde da população como podem também atrapalhar as atividades do cotidiano dos
cidadãos devido aos barulhos altos decorrentes dos processos produtivos das organizações.
O atributo energia refere-se à eficiência energética das organizações por meio da medida da
quantidade efetivamente utilizada em comparação com a quantidade de energia demandada.
Consumo de produtos é o atributo associado à geração de resíduos de um determinado
produto. A ecoeficiência traz uma visão a respeito de reuso, reciclagem e uso de embalagens
ecoeficientes, em outras palavras, embalagens que utilizam menos recursos e geram menos
resíduos.
O atributo saúde e segurança visa avaliar a gestão destas duas variáveis, acompanhando a
frequência com que ocorrem acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais, encaixando-se,
dessa forma, no âmbito social. O atributo conformidade com leis engloba indicadores que
visam medir, por exemplo, quantas licenças e certificações ambientais a empresa tem e, das
suas áreas ocupadas, quantas estão dentro das leis.
Nos aspectos econômico-financeiros destacam-se os atributos: custo, receita e tempo. A
variável de Custo está em todos os processos de gestão e abrange alguns dos atributos já
citados. Desta forma, este atributo faz referência aos custos de energia, de transporte, de
reutilização de produtos e custo do descarte correto de resíduos.
O atributo receita refere-se aos resultados financeiros oriundos de uma operação. E, por fim,
o Tempo é o atributo que se refere à avaliação da capacidade de realizar uma operação no
menor tempo possível, pois se entende que quanto maior o tempo, maior será o custo.
Na Tabela 2 são apresentados 32 indicadores de sustentabilidade que podem ser utilizados
pelas empresas para mensurar seu desempenho segundo os aspectos socioambiental e
econômico-financeiro. Com base em uma análise quantitativa, observa-se que 75% dos
indicadores da Tabela 2 são socioambientais, enquanto 25% enquadram-se como econômico-
financeiros. No aspecto socioambiental, 58% dos atributos são relativos ao meio ambiente e
os outros 42% dedicam-se à área social. Entretanto, quando se trata da quantidade de
indicadores propriamente dita, nota-se uma diferença maior entre os dois aspectos
pesquisados, sendo apresentados 75% voltados à medição do desempenho da sustentabilidade
no aspecto ambiental e apenas 25% ao aspecto social. A grande diferença percentual de
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indicadores sociais e econômico-financeiros em detrimento dos ambientais se justifica pelo


foco do trabalho ser a mensuração da sustentabilidade na cadeia de suprimentos, cujas
atividades causam maiores impactos diretamente associados à natureza, seja por meio da
emissão de gases nocivos, da utilização excessiva dos recursos naturais, poluição no solo, ar
ou água, entres outras consequências provenientes dos processos produtivos da cadeia. Desta
forma, apesar de haver na literatura pesquisada diversos indicadores e propostas que
apresentam medidas de desempenho organizacional pelo viés social e econômico-financeiro,
foram apresentados na Tabela 2 apenas aqueles considerados como de maior aplicação ao
contexto da Cadeia de Suprimentos, em conformidade com o objetivo da pesquisa.
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Tabela 2 (a) - Indicadores de sustentabilidade associados à Cadeia de Suprimentos.


Aspectos Atributos Indicadores Unidades Medidas Unidade Autores
IPCC (2014); ALVES e NASCIMENTO (2014);
POPOVIC et al. (2013); NASCIMENTO et al. (2011);
Consumo de energia/Volume de
Energia Consumo de energia kWh kWh/m3 JACOBI e BESEN (2011); LEAL JR. (2010); DELAI e
demanda
TAKAHASHI (2008); RENN et al. (2007); FIESP (2003);
BALKEMA et al. (2002); ALIGLERI et al. (2002)
Intensidade de ruídos Intensidade de ruído/Distância MAHJOURI et al. (2017); IPCC (2014); CURIEL-
dB dB/km
oriundos de transportes percorrida ESPARZA et al. (2014); PAN et al. (2014);
Poluição Sonora GUABIROBA (2013); LEAL JR. (2010); LINTON et al.
Intensidade de ruídos Intensidade de ruído/Faixa de
dB dB/Hz (2007); DALAL-CLAYTON e BASS (2002); BALKEMA
oriundos de empresas frequência
et al. (2002); ALIGLERI et al. (2002)
MAHJOURI et al. (2017); LEONETI et al. (2016);
Geração de empregos/Período de
WILSON et al. (2015); IPCC (2014); ABRELPE (2014);
tempo Qtde/mês
Empregabilidade Geração de empregos Qtde ABRELPE (2015); BENASSULY (2014); HOORNWEG
Geração de Empregos/Volume de Qtde/vol
Socioambiental

e BHADA-TATA (2012), MORET et al. (2009); DELAI e


serviços
TAKAHASHI (2008); RENN et al. (2007)
Emissão de CO2/Frequência
kg/Hz
Emissão de dióxido de Emissão de CO2/Capacidade de
kg kg/m2
carbono (CO2) processamento
kg/mês
Emissão de CO2/Período de tempo
IPCC (2014); LIU et al. (2014); POPOVIC et al. (2013);
Emissão de N2O/Frequência
kg/Hz GUABIROBA (2013); HOORNWEG e BHADA-TATA
Emissão de óxido nitroso Emissão de N2O/Capacidade de
kg kg/m2 (2012); WANG et al. (2011); JACOBI e BESEN (2011);
Poluição do ar (N2O) processamento
kg/mês LOZANO e HUISINGH (2011); LEAL JR. (2010);
por Gases de Emissão de N2O/Período de tempo
BRITO e BERNARDI (2010); MORET et al. (2009);
Efeito Estufa Emissão de CH4/Frequência
kg/Hz DELAI e TAKAHASHI (2008); RENOU et al. (2008);
Emissão de gás metano Emissão de CH4/Capacidade de
kg kg/m2 MUGA e MIHELCIC (2008); GUISASOLA et al. (2008);
(CH4) processamento
kg/mês FERNANDES et al. (2008); RENN et al. (2007)
Emissão de CH4/Período de tempo
Volume de dióxido de
carbono (CO2) emitidos kg Emissão de CO2/Distância percorrida kg/km
por transportes
Fonte: Autoria Própria.
12

Tabela 2 (b) - Indicadores de sustentabilidade associados à Cadeia de Suprimentos.


Aspectos Atributos Indicadores Unidades Medidas Unidade Autores
Nível de qualidade Nível de qualidade de DEUS et al. (2015); IPCC (2014); HOORNWEG e BHADA-
Saúde Pública IDH IDH/m2
de vida vida/área geográfica TATA (2012); JACOBI e BESEN (2011); UN-HABITAT (2010)
Quantidade de consumo
Consumo de água
Litros de água/Período de L/mês
na operação
tempo SAUVÉ et al. (2016); ALVES e NASCIMENTO (2014);
Poluição da
Quantidade de BENASSULY (2014); GUABIROBA (2013); HOORNWEG e
água e do solo Quantidade de
gorduras BHADA-TATA (2012); JACOBI e BESEN (2011); WANG et al.
Litros gordura/Capacidade de L/m2/mês
descartadas em (2011); LEAL JR. (2010); MORET et al. (2009); JACOBI e
tanque/Período de tempo
afluentes e esgotos BESEN (2006); DELAI e TAKAHASHI (2008); IBGE (2008);
Quantidade de GUISASOLA et al. (2008); RENOU et al. (2008)
Consumo de Quantidade de
gorduras em aterros kg kg/m2
produtos gordura/Área geográfica
sanitários
Socioambiental

Quantidade anual
ETHOS (2016); ABRE (2011); JACOBI e BESEN (2011);
de resíduos sólidos
t/ano ou t/unidade MARCHI (2011); POLAZ e TEIXEIRA (2009); CAMPOS e
gerados (lixo, Toneladas T/Ano
produzida MELO (2008); DELAI (2006); FIESP (2003); Resolução nº
dejetos, entulho
44/228
etc.)
DEUS et al. (2015); ABRELPE (2014); NASCIMENTO et al.
(2014); POPOVIC et al. (2013); GUERRERO et al. (2013);
HOORNWEG e BHADA-TATA (2012); JACOBI e BESEN
Quantidade de resíduos
Poluição Visual (2011); ARAUJO et al. (2010); UN-HABITAT (2010); MORET et
Produção de gerados/Área
kg kg/m2/ano al. (2009); GUABIROBA (2009); RENOU et al. (2008);
resíduos geográfica/Período de
FERNANDES et al. (2008); DELAI e TAKAHASHI (2008);
tempo
RENN et al. (2007); PNRS (2010); UTLU e KOÇAK (2008);
POKHREL e VIRARAGHAVAN (2005); BALKEMA et al.
(2002)

Área ocupada por Área ocupada/Espaço MAHJOURI et al. (2017); GUABIROBA (2013); LEAL JR.
m2 Adimensional
resíduos disponível (2010); ALIGLERI et al. (2002)
Fonte: Autoria Própria.
13

Tabela 2 (c) - Indicadores de sustentabilidade associados à Cadeia de Suprimentos.


Aspectos Atributos Indicadores Unidades Medidas Unidade Autores
MONTE e ALBUQUERQUE (2010); LEAL JR.
Volume de água m3/unidade produzida m3/unidade (2010); CAMPOS e MELO (2008); DELAI
Água m3
reutilizado m3/ano m3/ano (2006); FIESP (2003); HESPANHOL (2002);
MIERZWA e HESPANHOL (2000)
Extensão de áreas da
organização em áreas Hectar Hectares Hm2
ARAÚJO e ALMEIDA (2003); CAMPOS e
legalmente protegidas
MELO (2008); DELAI e TAKAHASHI (2008);
Biodiversidade Número de penalidades
GASPARINO e RIBEIRO (2007); DELAI
em caso de não
Qtde Nº Unidade (2006); GRI (2006); FIESP (2003)
conformidade com
questões ambientais
Socioambiental

Conformidade Licenças ambientais


Qtde Nº Unidade CAMPOS e MELO (2008); FIESP (2003)
com leis obtidas
Certificações ambientais
Qtde Nº Unidade
obtidas
kg de resíduos
Taxa de reuso kg reutilizados/kg de resíduos kg/kg
gerados AVILA e PAIVA (2006); CAMPOS e MELO
Ecoeficiência (2008); POMBO e MAGRINI (2008); FIESP
% (unid. faturadas emb.
Embalagens ecoeficientes % % (2003); NAHUZ (1995)
ecoef./un. Faturadas totais
kg de resíduos
Taxa de reciclagem kg reciclados/kg de resíduos kg/kg
gerados
[(n. de acidentes com ETHOS (2016); DELAI e TAKAHASHI (2008);
Saúde e Acidentes com
Qtde afastamento/n. de % PERES e LIMA (2008); DELAI (2006);
Segurança afastamento
funcionários)*100] SAURIN et al. (2002)
Fonte: Autoria Própria.
14

Tabela 2 (d) - Indicadores de sustentabilidade associados à Cadeia de Suprimentos.


Aspectos Atributos Indicadores Unidades Medidas Unidade Autores
Custo de energia R$ Custo de energia/período de tempo R$/mês
Custo de Custo de transporte/distância
R$ R$/km
transporte percorrida
MAHJOURI et al. (2016); LEONETI et al.
Custo de
Custo de operação/período de (2016); GUABIROBA (2013); LEAL JR.
reutilização de R$ R$/mês
tempo (2010); MORET et al. (2009); DELAI e
produtos
TAKAHASHI (2008)
Econômico-financeiro

Custo de descarte
Custo Custo de operação/quantidade
de resíduo em R$ R$/Qtde
transportada
aterro
UCA = CAB (Custo Ambiental de
Unidade de Custo FIESP (2003); JUNQUEIRA e MORAES
R$ Produção) /UPP (Unidades R$/um
Ambiental (2000)
Produzidas no Período)
Custo Ambiental CAP = CA (Custo Ambiental)/CTP FIESP (2003); JUNQUEIRA e MORAES
R$ R$/R$
de Produção (Custo total de Produção) (2000)
Receita adquirida Receita de operação/período de NASCIMENTO et al. (2011); LEAL JR.
Receita R$ R$/mês
com a operação tempo (2010); GUABIROBA (2009)
Tempo de Tempo de operação/quantidade de
Tempo Dia Dia/Qtde LEAL JR. (2010)
operação demanda
Fonte: Autoria Própria.
15

5 - Considerações finais

De acordo com a crescente relevância e atenção que o tema sustentabilidade e os instrumentos


utilizados para sua mensuração têm obtido, identificou-se o desafio de mensurar o
desenvolvimento sustentável por parte das organizações, o que conduziu o presente estudo à
finalidade de levantar indicadores aplicáveis à cadeia de suprimentos que auxiliem na
avaliação das empresas quanto ao desenvolvimento sustentável nos aspectos socioambientais
e econômico-financeiros.
Como resultado da pesquisa, foram disponibilizados 32 indicadores, divididos por seus
respectivos aspectos e atributos, que servem como parâmetros práticos de medidas de
desempenhos de sustentabilidade nas organizações e suas respectivas Cadeias de
Suprimentos. Com base nisto, destaca-se a contribuição do estudo enquanto diretriz para a
avaliação de práticas sustentáveis adotadas pelas empresas, bem como das ferramentas já
utilizadas, além da possibilidade de implementação de novos recursos baseados nos
indicadores propostos, nos aspectos sociais, ambientais e econômicos.
Pode-se considerar como limitação do estudo a dificuldade de encontrar indicadores que
apresentassem formas práticas de mensurar a sustentabilidade das organizações, indicando as
unidades e medidas adequadas para atingir este propósito. A diferença nas quantidades de
indicadores entre os dois aspectos abordados justifica-se no fato de que não se pretendeu
esgotar o tema ou apresentar todos os indicadores existentes na literatura, uma vez que a
intenção principal da proposição consiste em fornecer referências claras e sólidas que
contribuam para a adoção de práticas de mensuração da sustentabilidade nas organizações,
especificamente na cadeia de suprimentos.
Neste sentido, vale ressaltar ainda a questão da subjetividade no julgamento de indicadores
considerados como aplicáveis em uma Cadeia de Suprimentos e, principalmente, a ausência
de um consenso na literatura acerca do conceito de sustentabilidade, uma vez que há uma
grande variedade de definições e propostas distintas no que concerne a sustentabilidade
empresarial, sem que haja um consenso representativo de quais fatores e considerações são
preponderantes.
Como sugestão para estudos futuros, indica-se a necessidade da avaliação entre a teoria e a
prática, por meio da realização de um estudo de caso com delineamento prático que busque a
implementação dos indicadores sugeridos nesta pesquisa no contexto organizacional, na
cadeia de suprimentos, em que poderá ser verificada a aplicabilidade dos indicadores
apresentados na avaliação dos aspectos propostos.
Outra oportunidade encontrada apoia-se na identificação de mais indicadores que reflitam os
principais problemas incorridos ao meio ambiente e à sociedade a fim de auxiliar os gestores a
mensurar o impacto e a gravidade das ações da organização, possibilitando assim o trabalho
orientado diretamente ao que é considerado prioridade e emergencial para atingir a
sustentabilidade corporativa.
Diante da complexidade de mensurar a sustentabilidade e de encontrar mecanismos
padronizados que efetivamente apresentem maneiras de medir os efeitos provocados pelos
processos produtivos das organizações, a pesquisa cumpriu seu objetivo de levantar
indicadores aplicáveis à cadeia de suprimentos que auxiliem na avaliação das empresas
quanto ao desenvolvimento sustentável nos aspectos socioambientais e econômico-
financeiros.

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DE PRODUÇÃO, 28., 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ABEPRO, 2008.
22

Anexo I
Tabela 3 (a) – Referências bibliográficas utilizadas na pesquisa.
Base/Fonte de Dados Título do trabalho Tipo Título da Revista/Congresso Volume Número Ano Referência Autor Ano
ABRELPE - Associação
Brasileira de Empresas de
Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil Relatório - - - 2014 ABRELPE (2014)
Limpeza Pública e Resíduos
Especiais
ABRELPE - Associação
Brasileira de Empresas de
Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil Relatório - - - 2015 ABRELPE (2015)
Limpeza Pública e Resíduos
Especiais
ANPAD - Associação Responsabilidade Social na Cadeia Logística: uma Artigo vinculado
Encontro de Estudos
Nacional de Pós-graduação e Visão Integrada para o Incremento da à anais de - - 2002 ALIGLERI et al. (2002)
Organizacionais
Pesquisa em Administração Competitividade congresso

Green Supply Chain: protagonista ou coadjuvante Artigo vinculado Revista de Administração de


Scielo 54 5 2014 ALVES; NASCIMENTO (2014)
no Brasil? à revista Empresas
Portal de Periódicos da Utilização de Indicadores de Biodiversidade em
Artigo vinculado Revista Ibero‐
Sustenere Publishing Relatórios de Sustentabilidade de Empresas do 4 2 2003 ARAUJO; ALMEIDA (2003)
à revista Americana de Ciências Ambientais
Corporation Setor Elétrico Brasileiro
Economic assessment of biodiesel production from Artigo vinculado
Periódicos CAPES Bioresource Technology 101 - 2010 ARAUJO et al. (2010)
waste frying oils à revista
Processos Operacionais e Resultados de Empresas
Artigo vinculado
Scielo Brasileiras Após a Certificação Ambiental ISO Gestão & Produção 13 3 2006 AVILA; PAIVA (2006)
à revista
14001
Indicators for the sustainability assessment of Artigo vinculado
Periódicos CAPES Urban Water 4 2 2002 BALKEMA et al. (2002)
wastewater treatment systems à revista
Política pública para produção de biodiesel a partir
da coleta seletiva do óleo residual de fritura: estudo Dissertação de
Repositório UFF - - - 2014 BENASSULY (2014)
de caso do Programa de reaproveitamento do óleo mestrado
comestível do Estado do Rio de Janeiro
Gestão de resíduos sólidos na região metropolitana Artigo vinculado
Periódicos CAPES São Paulo em Perspectiva 20 2 2006 JACOBI; BESEN (2006)
de São Paulo à revista
Fonte: Autoria Própria.
23

Tabela 3 (b) – Referências bibliográficas utilizadas na pesquisa.


Base/Fonte de Dados Título do trabalho Tipo Título da Revista/Congresso Volume Número Ano Referência Autor Ano
Política Nacional de Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei - - - 2010 PNRS (2010)
Resíduos Sólidos (PNRS)
Indicadores de desempenho dos Sistemas de
Artigo vinculado à
Scielo Gestão Ambiental (SGA): Uma Pesquisa Produção 18 3 2008 CAMPOS; MELO (2008)
revista
Teórica
FIESP - Federação das
Indicadores de Desempenho Ambiental da
Indústrias do Estado de São Cartilha - - - 2003 FIESP (2003)
Indústria
Paulo
Responsabilização Pós-Consumo e Logística
Artigo vinculado à
Periódicos UNB Reversa: O Caso das Embalagens de Sustentabilidade em Debate 1 1 2010 COMETTI; ALVES (2010)
revista
Agrotóxicos no Brasil
WCED - Sustainable
Report of the World Commission on
Development Knowledge Conferência - - - 1987 WCED (1987)
Environment and Development
Platform
Selecting a Sustainable Disinfection Artigo vinculado à
Periódicos CAPES Water 6 - 2014 CURIEL-ESPARZA et al. (2014)
Technique for Wastewater Reuse Projects revista
ESDN - European
Sustainable development strategies: a resource
Sustainable Development Livro - - - 2002 DALAL-CLAYTON; BASS (2002)
book
Network

RGSA - Revista de Gestão Uma proposta de modelo de referência para Artigo vinculado à Revista de Gestão Social e
2 1 2008 DELAI; TAKAHASHI (2008)
Social e Ambiental mensuração da sustentabilidade corporativa revista Ambiental

Resíduos sólidos no Brasil: contexto, lacunas Artigo vinculado à


Periódicos CAPES Revista Engenharia Sanitária 20 4 2015 DEUS et al. (2015)
e tendências revista
AGEITEC - Agência Biodiesel a partir de óleo residual de fritura:
Artigo vinculado à XXVIII Encontro Nacional de
Embrapa de Informação alternativa energética e desenvolvimento - - 2008 FERNANDES et al. (2008)
anais de congresso Engenharia de Produção
Tecnológica sócio-ambiental
Considerações Sobre a Reciclagem de Artigo vinculado à
Scielo Polímeros: Ciência e Tecnologia 12 1 2002 FORLIN; FARIA (2002)
Embalagens Plásticas revista
Fonte: Autoria Própria.
24

Tabela 3 (c) – Referências bibliográficas utilizadas na pesquisa.


Título da
Base/Fonte de Dados Título do trabalho Tipo Volume Número Ano Referência Autor Ano
Revista/Congresso
Análise de Relatórios de Sustentabilidade, com Ênfase na Artigo
RGSA - Revista de Gestão Revista de Gestão Social
GRI: Comparação Entre Empresas do Setor de Papel e vinculado à 1 1 2007 GASPARINO; RIBEIRO (2007)
Social e Ambiental e Ambiental
Celulose dos EUA e Brasil revista
O processo de roteirização como elemento de redução do
Tese de
Repositório UFRJ custo de coleta em área urbana de óleo residual de fritura - - - 2009 GUABIROBA (2009)
mestrado
para produção de biodiesel
Procedimento para definição de consórcios públicos
Tese de
Repositório UFRJ responsáveis pela coleta de resíduos recicláveis - - - 2013 GUABIROBA (2013)
doutorado
domiciliares com base em medidas de ecoeficiência
Artigo
Solid waste management challenges for cities in
Periódicos CAPES vinculado à Waste Management 33 1 2013 GUERRERO et al. (2013)
developing countries
revista
Artigo
Periódicos CAPES Methane formation in sewer systems vinculado à Water Research 42 - 2008 GUISASOLA et al. (2008)
revista
ABRH - Associação Artigo
Potencial de Reuso de Água no Brasil Agricultura, Revista Brasileira de
Brasileira de Recursos vinculado à 7 4 2002 HESPANHOL (2002)
Industria, Municípios, Recarga de Aqüíferos Recursos Hídricos
Humanos revista
What a Waste: A Global Review of Solid Waste
The World Bank Livro - - - 2012 HOORNWEG; BHADA-TATA (2012)
Management
IBGE - Instituto Brasileiro
Pesquisa Nacional de Saneamento Básico Relatório - - - 2010 IBGE (2008)
de Geografia e Estatística
IPCC - Intergovernmental
Climate Change Relatório - - - 2017 IPCC (2014)
Panel on Climate Change
Artigo
Gestão de resíduos sólidos em São Paulo: desafios da
Periódicos CAPES vinculado à Estudos Avançados 25 71 2011 JACOBI; BESEN (2011)
sustentabilidade
revista
Fonte: Autoria Própria.
25

Tabela 3 (d) – Referências bibliográficas utilizadas na pesquisa.


Base/Fonte de Dados Título do trabalho Tipo Título da Revista/Congresso Volume Número Ano Referência Autor Ano
Desenvolvimento sustentável no brasil: uma análise a partir Artigo vinculado
Scielo Sociedade & Natureza 20 1 2008 KRONEMBERGER et al. (2008)
da aplicação do barômetro da sustentabilidade à revista
Método de escolha modal para transporte de produtos Tese de
Repositório UFRJ - - - 2010 LEAL JR. (2010)
perigosos com base em medidas de ecoeficiência doutorado
Proposta de índice de sustentabilidade como instrumento de Artigo vinculado
Periódicos CAPES Revista de Gestão 23 - 2016 LEONETI et al. (2016)
autoavaliacão para micro e pequenas empresas (MPEs) à revista

CH4 emission and conversion from A2O and SBR processes Artigo vinculado Journal of Environmental
Periódicos CAPES 26 1 2014 LIU et al. (2014)
in full-scale wastewater treatment plants à revista Sciences

Website do Autor O Bom Negócio da Sustentabilidade Livro - - - 2002 ALMEIDA (2002)

Artigo vinculado Journal of Cleaner


Periódicos CAPES Inter-linking issues and dimensions in sustainability reporting 19 2-3 2011 LOZANO; HUISINGH (2011)
à revista Production
The application of a hybrid model for identifying and ranking
Artigo vinculado Sustainable Production and
Science Direct indicators for assessing the sustainability of wastewater 10 - 2017 MAHJOURI et al. (2017)
à revista Consumption
treatment systems
Agenda 21 nacional e indicadores de desenvolvimento Artigo vinculado
Scielo Saúde & Sociedade 17 1 2008 MALHEIROS et al. (2008)
sustentável: contexto brasileiro à revista
Cenário Mundial dos Resíduos Sólidos e o Comportamento Artigo vinculado Perspectivas em Gestão &
Spell 1 2 2011 MARCHI (2011)
Corporativo Brasileiro Frente à Logística Reversa à revista Conhecimento
Programa para gerenciamento de águas e efluentes nas Artigo vinculado Revista Brasileira de Recursos
Repositório USP 4 2 2000 MIERZWA; HESPANHOL (2000)
indústrias, visando o uso racional e a reutilização à revista Hídricos
Análise da sustentabilidade do biodiesel com uso da Análise Artigo vinculado
Repositório UFRJ Espaço Energia - 11 2009 MORET et al. (2009)
de Custos Completos à revista
Artigo vinculado Journal of Environmental
Periódicos CAPES Sustainability of wastewater treatment technologies 88 3 2008 MUGA; MIHELCIC (2008)
à revista Management
Artigo vinculado Revista de Administração de
Scielo O Sistema ISO 14000 e a Certificação Ambiental 35 6 1995 NAHUZ (1995)
à revista Empresas
Fonte: Autoria Própria.
26

Tabela 3 (e) – Referências bibliográficas utilizadas na pesquisa.


Título da
Base/Fonte de Dados Título do trabalho Tipo Volume Número Ano Referência Autor Ano
Revista/Congresso
Supply chain social sustainability for developing Artigo vinculado a Resources, Conservation and
Science Direct 111 - 2016 MANI et al. (2016)
nations: Evidence from India revista Recycling
O aproveitamento do óleo residual vegetal para
Artigo vinculado a Revista Educação Agrícola
Biblioteke Virtual produção do biodiesel: uma estratégia tecnológica e 29 22 2014 NASCIMENTO et al. (2014)
revista Superior
sustentável
Mapeamento dos indicadores de desempenho
organizacional em pesquisas da área de Artigo vinculado a
Spell Revista de Administração 46 4 2011 NASCIMENTO et al. (2011)
administração, ciências contábeis e turismo no revista
período de 2000 a 2008
Strategies on implementation of waste-to-energy
Artigo vinculado a Journal of Cleaner
Periódicos CAPES (WTE) supply chain for circular economy system: a 108 - 2015 PAN et al (2015)
revista Production
review
Identificação e sistematização de diretrizes para o Artigo vinculado a
Periódicos CAPES Design & Tecnologia 3 5 2013 ZAVADIL; SILVA (2013)
design de embalagens sustentáveis revista
Design de embalagem e sustentabilidade: uma análise Artigo vinculado a
Periódicos CAPES Design & Tecnologia 1 2 2010 ZAVADIL; SILVA (2010)
sobre os métodos projetuais revista
Proposta de modelo para controle de custos de
Artigo vinculado a
Scielo manutenção com enfoque na aplicação de indicadores Gestão & Produção 15 1 2008 PERES; LIMA (2008)
revista
balanceados
Municipal solid waste management in Nepal: Artigo vinculado a
Science Direct Waste Management 25 - 2005 POKHREL; VIRARAGHAVAN (2005)
practices and challenges revista
Indicadores de sustentabilidade para a gestão
Artigo vinculado a Revista Engenharia
Scielo municipal de resíduos sólidos urbanos: um estudo 14 3 2009 POLAZ; TEIXEIRA (2009)
revista Sanitária e Ambiental
para São Carlos (SP)
Panorama de Aplicação da Norma ISO 14001 no Artigo vinculado a
Scielo Gestão & Produção 15 1 2008 POMBO; MAGRINI (2008)
Brasil revista
TIB - German National 23rd European Symposium
Applicability of Sustainability Indicators to Artigo vinculado a
Library of Science and on Computer Aided Process - - 2013 POPOVIC et al. (2013)
Wastewater Treatment Processes anais de congresso
Technology Engineering
A normative-functional concept of sustainability and Artigo vinculado a International Journal of
Inderscience 9 4 2007 RENN et al. (2007)
its indicators revista Global Environmental Issues
Fonte: Autoria Própria.
27

Tabela 3 (f) – Referências bibliográficas utilizadas na pesquisa.


Base/Fonte de Dados Título do trabalho Tipo Título da Revista/Congresso Volume Número Ano Referência Autor Ano
Influence of impact assessment methods in wastewater Artigo vinculado
Science Direct Journal of Cleaner Production 16 10 2008 RENOU et al. (2008)
treatment LCA à revista
Environmental sciences, sustainable development and
Artigo vinculado
Science Direct circular economy: Alternative concepts for trans- Environmental Development 17 - 2016 SAUVÉ et al. (2016)
à revista
disciplinary research
Periódicos CAPES Solid waste management in the World’s Cities Livro - - - 2010 UN-HABITAT (2010)
Artigo vinculado Anais 2nd international
Advances in cleaner A Busca pela Sustentabilidade do PET, através da
à anais de workshop advances in cleaner - - 2009 FORMIGONI; RODRIGUES (2009)
production Sustentabilidade da Cadeia de Suprimentos
congresso production
Gestão Sustentável da Cadeia de Suprimento: análise da
Repositório FVG de Tese de
indução e implementação de práticas socioambientais por - - - 2011 CARVALHO (2011)
Periódicos e Revistas doutorado
uma empresa brasileira do setor de cosméticos
Indicadores de sustentabilidade: um levantamento dos Artigo vinculado
Scielo Cadernos EBAPE 2 1 2004 BELLEN (2004)
principais sistemas de avaliação à revista
The effect of biodiesel fuel obtained from waste frying oil
Artigo vinculado
Science Direct on direct injection diesel engine performance and exhaust Renewable Energy 33 8 2008 UTLU; KOÇAK (2008)
à revista
emissions
Methane emissions from a full-scale A/A/O wastewater Artigo vinculado
Science Direct Bioresource Technology 102 9 2011 WANG et al. (2011)
treatment plant à revista
‘Wasteaware’ benchmark indicators for integrated Artigo vinculado
Science Direct Waste Management 35 - 2015 WILSON et al. (2015)
sustainable waste management in cities à revista
Natura Comentários de Desempenho - 1T16 Relatório - - - 2016 NATURA (2016)
Uma proposta de modelo de referência para mensuração
Repositório USP Tese de mestrado - - - 2006 DELAI (2006)
da sustentabilidade corporativa
CCSE - Canadian
Supply Chain Performance Measurement Approaches: Artigo vinculado Journal of Organizational
Center of Science and 2012 - 2012 AGAMI et al. (2012)
Review and Classification à revista Management Studies
Education
A framework for an integrated Supply Chain Artigo vinculado International Journal of
CiteSeerX 43 15 2005 ABU-SULEIMAN et al. (2005)
Performance Management System à revista Production Research
FEE - Fundação de Indicadores Econômico-Ambientais na Perspectiva da Desenvolvimento Sustentável e
Relatório - 63 2005 MARTINS; OLIVEIRA (2005)
Economia e Estatística Sustentabilidade Noção de Sustentabilidade
A visão de especialistas sobre a sustentabilidade
Artigo vinculado
Periódicos CAPES corporativa frente às diversas formações de cadeias Revista Produção Online 8 3 2008 JAPPUR et al. (2008)
à revista
produtivas
Fonte: Autoria Própria
28

Tabela 3 (g) – Referências bibliográficas utilizadas na pesquisa.


Base/Fonte de Dados Título do trabalho Tipo Título da Revista/Congresso Volume Número Ano Referência Autor Ano
Green Supply Chain Management: uma análise da Artigo vinculado à
Periódicos CAPES Production 25 3 2015 SEHNEM et al. (2015)
produção científica recente (2001-2012) revista
Artigo vinculado à
Periódicos CAPES Defining supply chain management Journal of Business logistics 22 2 2001 MENTZER et al. (2001)
revista
Indicadores de Sustentabilidade: uma análise
Scielo Tese de doutorado Cadernos EBAPE - - 2002 BELLEN (2002)
comparativa.
Vantagem competitiva na gestão sustentável da Artigo vinculado à Revista de Administração de
Scielo 50 2 2010 BRITO; BERARDI (2010)
cadeia de suprimentos: um metaestudo revista Empresas
Artigo vinculado à
Science Direct Review of sustainability terms and their definitions Journal of Cleaner Production 15 18 2007 GLAVIC; LUKMAN (2007)
revista
Artigo vinculado à Journal of Operations
Science Direct Sustainable supply chains: An introduction 25 6 2007 LINTON et al. (2007)
revista Management
Using sustainable production indicators to measure
Artigo vinculado à Corporate Environmental
Science Direct progress in ISO 14001, EHS system and EPA 8 4 2001 VELEVA et al. (2001)
revista Strategy
achievement track
Entendendo o conceito de sustentabilidade nas Artigo vinculado à Revista de Administração:
Spell 43 4 2008 CLARO et al. (2008)
organizações revista RAUSP
Repositório Digital UBI Reutilização de Águas Residuais Guia Técnico - - - 2010 ALBUQUERQUE; MONTE (2010)
Global Reporting Initiative Diretrizes para Relatório de Sustentabilidade Relatório - - - 2006 GRI (2006)
Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e
Instituto Ethos Relatório - - - 2016 ETHOS (2016)
Responsáveis
Segurança e Produção: Um Modelo Para o Artigo vinculado à
Periódicos CAPES Produção 12 1 2002 SAURIN et al. (2002)
Planejamento e Controle Integrado revista
Associação Brasileira de Diretrizes de Sustentabilidade para Cadeia
Relatório - - - 2011 ABRE (2011)
Embalagem Produtiva de Embalagens e Bens de Consumo
Relatórios de Sustentabilidade da GRI: Quanto
Global Reporting Initiative Relatório - - - 2012 GRI (2012)
vale essa jornada?
A importância da sustentabilidade para a Artigo vinculado à Revista Terceiro Setor &
Revistas UNG 9 1 2015 PATTI et al. (2015)
sobrevivência das empresas revista Gestão
Analysis of Sustainability Incorporation by
Artigo vinculado à Journal of Operations and
Periódicos CAPES Industrial Supply Chain in Rio Grande do Sul State 4 1 2011 DALÉ et al. (2011)
revista Supply Chain Management
(Brazil)
ABEPRO - Associação Inovações em processos como uma forma de
Artigo vinculado à XXVIII Encontro Nacional de
Brasileira de Engenharia de estruturar uma cadeia de suprimentos sustentável: - - 2008 ZUCATTO (2008)
anais de congresso Engenharia de Produção
Produção são possíveis?
Fonte: Autoria Própria.
29

Tabela 3 (h) – Referências bibliográficas utilizadas na pesquisa.


Título da
Base/Fonte de Dados Título do trabalho Tipo Volume Número Ano Referência Autor Ano
Revista/Congresso
Relatório de sustentabilidade: perfil das
Artigo vinculado
Periódicos CAPES organizações brasileiras e estrangeiras segundo o Gestão da Produção 20 4 2013 CAMPOS et al. (2013)
à revista
padrão da Global Reporting Initiative
Proposta e validação de indicadores
Artigo vinculado
Periódicos CAPES hidroambientais para bacias hidrográficas: estudo Revista Sociedade e Natureza 23 2 2011 CARVALHO et al. (2011)
à revista
de caso na sub-bacia do alto curso do Rio Paraíba
Revista do Centro do
Indicadores de sustentabilidade ambiental: Artigo vinculado
Periódicos UFSM Ciências Naturais e Exatas - 13 5 2014 KEMERICH et al. (2014)
métodos e aplicações à revista
UFSM
Terminologia das medidas e indicadores em
Artigo vinculado Informe Epidemiológico do
Scielo epidemiologia: subsídios para uma possível 9 4 2000 MERCHÁN-HAMANN et al. (2000)
à revista SUS
padronização da nomenclatura
Desenvolvimento sustentável e técnicas de Artigo vinculado Revista de Gestão Ambiental
Periódicos CAPES 4 3 2015 RODRIGUES; RIPPEL (2015)
mensuração à revista e Sustentabilidade
ANPAD - Associação Nacional Artigo vinculado
Indicadores de sustentabilidade corporativa: uma
de Pós-graduação e Pesquisa em à anais de Encontro Anual da ANPAD - - 2004 STROBEL et al. (2004)
análise comparativa
Administração congresso
As três metodologias: Acadêmica, da ciência e da
Issuu Inc. Livro - - - 2005 TEIXEIRA (2005)
pesquisa
Repositório Universidade
Como elaborar projetos e pesquisa Livro - - - 2002 GIL (2002)
Regional do Cariri
Repositório Facultad de Análise do Desempenho Ambiental das Artigo sem
- - - 2000 JUNQUEIRA; MORAES (2000)
Ciencias Económicas (UNNE) Organizações Através de Indicadores Financeiros vinculação
Ministério do Meio Ambiente Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Resolução - - - 1995 Resolução nº 44/228
(MMA) Ambiente e Desenvolvimento: Agenda 21

Análise bibliométrica: um estudo aplicado à Artigo vinculado Future Studies Research


Spell 2 1 2010 YOSHIDA (2010)
previsão tecnológica à revista Journal: trends and strategies
Fonte: Autoria Própria.

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