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RIO DE JANEIRO
2023
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RIO DE JANEIRO
2023
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___________________________________________________
Assinatura do Orientador
NOTA FINAL:____________
___________________________________________________
Assinatura do Aluno
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
O êxito não pertence somente a um homem, mas também a todos aqueles que propiciaram os
meios para alcançá-lo. Dedico essa monografia a todos aqueles que, direta ou indiretamente,
colaboraram com a vitória até aqui obtida, em especial aos meus familiares, professores e
colegas
2023
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RESUMO
Este estudo tem como objetivo central analisar a falta de informações acessíveis e
sintetizadas sobre as responsabilidades dos comandantes na poluição por óleo causada por
navios, criando um ambiente de incerteza para esses profissionais, que tomam decisões
cruciais para a segurança da navegação e a proteção ambiental. A análise busca destacar as
consequências dessa falta de informações condensadas, ressaltando a necessidade de
conhecimento nesse contexto. Para atingir esse objetivo, realizou-se uma análise detalhada
das principais normas, leis e convenções internacionais que regem as responsabilidades do
comandante na prevenção da poluição marinha. Identificaram-se obrigações específicas
relacionadas à gestão de resíduos, procedimentos seguros e notificação de incidentes.
Também se avaliaram as consequências legais do não cumprimento dessas obrigações,
incluindo penalidades de natureza criminal e civil. A metodologia predominante foi a
pesquisa bibliográfica, analisando fontes como artigos acadêmicos, livros, convenções
internacionais, regulamentos marítimos, jurisprudência e documentos governamentais.
Conforme discutido ao longo deste trabalho, a compilação das informações relacionadas à
poluição marinha originada por navios capacita os comandantes a adotar medidas mais
eficazes para a preservação ambiental e aprimorar a resposta a situações de poluição. Esses
dados auxiliam os comandantes a cumprir plenamente as normas, convenções, tratados e
decretos pertinentes, contribuindo para a redução da poluição e promovendo uma navegação
mais responsável e sustentável. A disponibilidade de informações claras desempenha um
papel crucial na mitigação da poluição e na melhoria do tempo de resposta em casos de
incidentes ambientais.
ABSTRACT
This study aims to analyze the lack of accessible and synthesized information
concerning the responsibilities of ship captains in oil pollution caused by vessels, creating an
environment of uncertainty for these professionals who make critical decisions for navigation
safety and environmental protection. The analysis seeks to highlight the consequences of this
lack of condensed information, emphasizing the need for knowledge in this context. To
achieve this goal, a detailed analysis of the main international norms, laws, and conventions
governing the responsibilities of ship captains in preventing marine pollution was conducted.
Specific obligations related to waste management, safe procedures, and incident reporting
were identified. Legal consequences for non-compliance with these obligations, including
criminal and civil penalties, were also assessed. The predominant methodology used was a
bibliographic research, analyzing sources such as academic articles, books, international
conventions, maritime regulations, jurisprudence, and governmental documents. As discussed
throughout this study, compiling information related to marine pollution caused by vessels
empowers ship captains to adopt more effective measures for environmental preservation and
improve their response to pollution incidents. This data assists captains in fully complying
with relevant norms, conventions, treaties, and decrees, contributing to pollution reduction
and promoting more responsible and sustainable navigation. The availability of clear
information plays a crucial role in mitigating pollution and enhancing response times in
environmental incidents.
Sumário
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 12
8.0 CONCLUSÃO............................................................................................................................ 46
REFERÊNCIAS................................................................................................................................48
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1. INTRODUÇÃO
1.5 JUSTIFICATIVA
1.6 METODOLOGIA
uma perspectiva abrangente e fundamentada sobre o tema, contribuindo para uma análise
mais precisa e embasada em evidências.
A poluição por óleo possui aspectos significativos que a tornam uma ameaça grave
para os ecossistemas costeiros e marinhos. Dentre esses aspectos, Figueiredo et al. (2019)
destacam a toxicidade do óleo para a vida marinha e costeira. Derramamentos de petróleo
causam danos diretos aos organismos aquáticos, afetando a biodiversidade e causando a morte
de peixes, aves, mamíferos marinhos e outros organismos. Além disso, os componentes
químicos do óleo podem persistir no ambiente por longos períodos, causando impactos
crônicos. De acordo com a (NAS,2003) o petróleo exerce um papel preponderante na
sociedade moderna e apresenta uma série de riscos quando liberado no meio ambiente, seja
em derramamentos acidentais ou descargas crônicas.
““Óleo” significa o petróleo em qualquer forma, inclusive óleo cru, óleo combustível,
borra de óleo, rejeitos de óleo e produtos refinados” (MARPOL 73/78, Anexo I) Embora a
maior contribuição para a poluição por óleo ainda seja por fatores terrestres ocasionados pelo
despejo indevido nos mares, o transporte marítimo também é, mesmo que em menor escala,
um grande responsável por esse tipo de poluição.
trituração e tratamento, bem como meios para armazenar esgoto, especialmente quando a
embarcação se encontra a menos de três milhas náuticas da costa. Além disso, a embarcação
deve dispor de um tanque de armazenamento, dimensionado com base em critérios como o
número de tripulantes e outros fatores relevantes.
A regra também estabelece diretrizes específicas para o descarte de esgoto no mar.
Para que isso seja permitido, o esgoto deve atender a critérios rigorosos, como estar
devidamente triturado e desinfetado e ser descarregado a uma distância mínima de três milhas
náuticas da terra mais próxima. Caso o esgoto não seja processado de acordo com essas
especificações, ele só pode ser descarregado a uma distância maior que 12 milhas náuticas da
terra mais próxima. Além disso, a descarga deve ser realizada com uma vazão moderada,
desde que a embarcação esteja viajando a uma velocidade não inferior a 4 nós. Essas
diretrizes de descarte devem ser consistentes com as normas estabelecidas pela Organização
Marítima Internacional (IMO) ou serem autorizadas se a embarcação possuir uma instalação
de tratamento de esgoto aprovada em funcionamento.
Esgoto” significa: .1 a descarga e outros rejeitos provenientes de qualquer tipo de
instalações sanitárias ou mictórios; .2 a descarga proveniente de compartimentos
médicos (farmácias, enfermarias, etc.), feita através de pias, banheiras e dalas ou
embornais localizados naqueles compartimentos; .3 a descarga proveniente de
compartimentos que contenham animais vivos; ou .4 outras descargas de água
quando misturadas com as descargas mencionadas acima (MARPOL 73/78 –
ANEXO IV, p. 1).
2.5 POLUIÇÃO DO AR
segurança. Sua autoridade se estende a todas as áreas de operação, desde a navegação segura
até a manutenção do equipamento e o cumprimento de regulamentos ambientais.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: [...] 56 III - o empregador
ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho
que lhes competir, ou em razão dele; [...] (BRASIL, 2002)
com a indenização de buscar, por meio de uma ação específica, o ressarcimento do valor
despendido junto ao responsável pelo dano (PIMENTA, 2007).
Este código surgiu como resposta a uma série de acidentes que marcaram a década de
1990, revelando que a gestão inadequada, tanto de recursos humanos quanto de materiais, foi
uma das principais causas subjacentes. Sua principal finalidade reside na melhoria da
segurança do tráfego marítimo em escala global e na redução da poluição causada por
embarcações, estabelecendo padrões para a gestão das empresas marítimas. O ISM Code
estipula que essas empresas devem desenvolver políticas e manuais que estejam em
conformidade com as normas internacionais para assegurar uma operação segura das
embarcações, e exige a implementação de um Sistema de Gestão da Segurança.
No item 5.2 do Código, é enfatizada a importância da autoridade do comandante. A
companhia deve garantir que seu procedimento de Sistema de Gerenciamento de Segurança
(SMS) de bordo contenha uma declaração clara que enfatize a autoridade do comandante. O
SMS deve estabelecer que o capitão possui a autoridade para tomar decisões cruciais
relacionadas à segurança e à prevenção da poluição. Além disso, o SMS deve afirmar que o
comandante pode sobrepujar os procedimentos e tem a responsabilidade de requerer
assistência da companhia conforme necessário.
Essas medidas são fundamentais para assegurar que o comandante tenha a autoridade e
os recursos necessários para tomar decisões em situações críticas, contribuindo para a
operação segura e eficaz da embarcação
Legislação Ano
Lei Federal Nº 6.938 de 31 de agosto de 1981 (Política 1981
Nacional de Meio Ambiente, (PNMA))
Lei Federal Nº 7.347 de 24 de julho de 1985 (Ação Civil 1985
Pública por Danos Ambientais)
Constituição Federal de 1988 1988
Lei Federal Nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de 1998
Crimes Ambientais)
Lei Federal 9966 de 28 de abril de 2000 (Princípios na 2000
movimentação de óleo e substâncias perigosas)
Decreto Nº 4.136/02 de 20 de fevereiro de 2002 (Sanções 2002
às infrações da Lei 9.966/00) Plano de Área
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5.1 OILPOL 54
Art. 2º: "O proprietário de um navio que transporte óleo a granel como carga é
civilmente responsável pelos danos causados por poluição por óleo no território
nacional, incluindo o mar territorial."
Art. 6º: "Os órgãos estaduais de controle do meio ambiente que tenham jurisdição
na área onde ocorrer o incidente executarão, em articulação com o IBAMA, as
medidas preventivas e corretivas necessárias à redução dos danos causados por
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internacional, alimentado pela contribuição dos atores no cenário do mercado marítimo que
são membros desta convenção. A ideia principal do Fundo é a de que o proprietário / armador
do navio não pode suportar sozinho as consequências de um desastre ecológico de grande
magnitude.
A prevenção da poluição por óleo está tratada no anexo I, adotando o princípio geral
de proibição da descarga a partir dos navios, salvo algumas exceções.
Convenção das nações unidas sobre o direito no mar CNUDM, Artigo 237.
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houve uma previsão legal incipiente. Isso se materializou no Decreto Federal nº 3.334 de
1899, que abordou de maneira geral a proteção do ambiente marinho.
“Decreto nº 3.334, de 5 de Julho de 1899 (...) Art. 176 - E' proibido lançar ao mar
ou rio, de bordo dos navios ou de quaisquer embarcações, lixo, cinzas, varreduras
do porão, etc., para o que as capitanias, de acordo com a repartição sanitária ou
com a câmara municipal, designarão em ilhas situadas a sota-vento dos ventos
reinantes nos portos local adequado para vazadouro. Os infratores pagarão a
multa de 50$ a 100$000 (...)”
Em 1967, foi promulgada a Lei Federal nº 5.357, que teve vigência por um período de
33 anos até ser substituída posteriormente pela Lei Federal 9.966/00. Essa legislação
representou um marco ao estabelecer penalidades destinadas a embarcações e terminais
marítimos ou fluviais de qualquer natureza, independentemente de sua origem, no que diz
respeito à descarga de detritos ou óleo nas águas territoriais do Brasil. As penalidades
incluíam uma multa que correspondia a 2% do maior salário mínimo então vigente no
território nacional por tonelada de arqueação ou fração para embarcações. No caso de infração
por terminais marítimos ou fluviais, a multa era estabelecida em 200 vezes o maior salário
mínimo em vigor no território nacional. Adicionalmente, a lei previa que em situações de
reincidência, as multas seriam aplicadas em dobro. De acordo com Castro Junior (2007), a Lei
5.357/67 não estabelecia quaisquer obrigações, normas ou procedimentos, limitando-se às
penalidades a serem impostas aqueles que lançassem detritos ou óleo em águas brasileiras.
6.5 LEI FEDERAL N° 7.347 DE 24 JULHO DE 1985 (AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR
DANOS AMBIENTAIS)
A Lei da Ação Civil Pública, conhecida como Lei 7.347/1985, desempenhou um papel
fundamental na proteção do meio ambiente (FREITAS, 2009). Este instrumento legal se
revela de extrema importância na garantia da reparação do meio ambiente afetado por
poluição, especialmente proveniente de derramamento de óleo por Navios. A Ação Civil
Pública é frequentemente proposta pelo Ministério Público Federal, embora também possa ser
iniciada pela União, Estados e Municípios, bem como por entidades como autarquias,
empresas públicas, fundações, sociedades de economia mista e associações, desde que
atendam a determinados requisitos legais estabelecidos no artigo 5º da referida lei.
É relevante destacar que a Lei 11.448, promulgada em 15 de janeiro de 2007, ampliou
a legitimidade para a propositura de ações civis públicas ambientais, incluindo a Defensoria
Pública. Essa ampliação reforçou a importância da participação de diferentes órgãos e
instituições na proteção do meio ambiente, permitindo uma atuação mais abrangente na busca
pela reparação e prevenção de danos ambientais (FREITAS, 2009). Portanto, a Lei da Ação
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Civil Pública tem sido um dos principais pilares legais para a proteção do meio ambiente no
Brasil, permitindo que diversos atores possam atuar na defesa e preservação desse patrimônio
comum. De modo geral, a Ação Civil Pública tem como propósito principal assegurar o
cumprimento das obrigações de fazer, de não fazer e/ou a imposição de condenação
pecuniária. Seu escopo de atuação envolve a defesa de questões que abrangem a proteção do
meio ambiente, dos direitos do consumidor e a salvaguarda de bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (MACHADO, 2015).
Lei 9605/1998
"Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou
possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de
animais ou a destruição significativa da flora:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa."
"§ 2º Se o crime
V - Ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos,
óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis
ou regulamentos:
Pena - reclusão, de um a cinco anos."
Lei 6938/1981
Art. 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e
municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção
dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental
sujeitará os transgressores" " § 4º Nos casos de poluição provocada pelo
derramamento ou lançamento de detritos ou óleo em águas brasileiras, por
embarcações e terminais marítimos ou fluviais, prevalecerá o disposto na Lei nº
5.357, de 17 de novembro de 1967. (Revogado pela Lei nº 9.966, de 2000)
instalações portuárias. Além disso, a ANP é encarregada de coletar dados e informações, bem
como de apurar responsabilidades em relação a incidentes operacionais que resultaram em
danos ambientais nesses locais. Os resultados dessas apurações e as informações obtidas
devem ser encaminhados ao órgão federal de meio ambiente. A ANP também possui a
responsabilidade de identificar e autuar infratores dentro de sua esfera de competência (Lei
9.966/00, art. 27, inc. V), vale a pena mencionar a Portaria ANP 170, datada de 25.09.2002, a
qual regulamenta o transporte a granel de petróleo, derivados, gás natural, biodiesel e misturas
de óleo diesel/biodiesel por via aquaviária, abrangendo diversas modalidades de navegação,
incluindo longo curso, cabotagem, apoio marítimo, apoio portuário e interior (FREITAS,
2009).
Lei 9966/00 Art. 27. São responsáveis pelo cumprimento desta Lei:
(...)V – o órgão regulador da indústria do petróleo, com as seguintes competências:
a) fiscalizar diretamente, ou mediante convênio, as plataformas e suas instalações
de apoio, os dutos e as instalações portuárias, no que diz respeito às atividades de
pesquisa, perfuração, produção, tratamento, armazenamento e movimentação de
petróleo e seus derivados e gás natural;
b) levantar os dados e informações e apurar responsabilidades sobre incidentes
operacionais que, ocorridos em plataformas e suas instalações de apoio,
instalações portuárias ou dutos, tenham causado danos ambientais;
c) encaminhar os dados, informações e resultados da apuração de
responsabilidades ao órgão federal de meio ambiente;
d) comunicar à autoridade marítima e ao órgão federal de meio ambiente as
irregularidades encontradas durante a fiscalização de instalações portuárias,
dutos, plataformas e suas instalações de apoio;
e) autuar os infratores na esfera de sua competência(...) (BRASIL,2000)
De acordo com a Lei 9.966/00, em seu Artigo 7, Parágrafos 1° e 2°, são estabelecidas
diretrizes relativas à prevenção, regulamentação e supervisão da poluição causada pelo
descarte de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional.
A legislação impõe a obrigação de elaborar Planos de Emergência Individuais (PEI), Planos
de Área e o Plano Nacional de Contingência (PNC). Essas diretrizes aplicam-se a diversas
entidades, abrangendo embarcações, portos, terminais, dutos independentes de plataformas,
plataformas e suas respectivas infraestruturas de apoio. Além disso, incluem marinas, clubes
náuticos, estaleiros e estabelecimentos similares. (BRASIL,2000)
De acordo com, o Art. 7 da lei do óleo n° 9966 de 2000, “Os portos organizados,
instalações portuárias e plataformas, bem como suas instalações de apoio, deverão
dispor de planos de emergência individuais para o combate à poluição por óleo e
substâncias nocivas ou perigosas, os quais serão submetidos à aprovação do órgão
ambiental competente.”
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Além dos PEI’s, a lei prevê a elaboração de Planos de Área, que são planos de
resposta a derramamentos de óleo para regiões marítimas específicas. Esses planos envolvem
a cooperação entre empresas, autoridades e instituições para coordenar a resposta a incidentes
em uma determinada área geográfica.
O Decreto nº 4871 /2003, que sofreu alterações pelo decreto n° 8127/2013 Dispõe
sobre a instituição dos Planos de Áreas para combate à poluição por óleo em águas sob
jurisdição nacional. De acordo com Art. 6º da lei 9966 - a coordenação das ações de resposta
previstas no Plano de Área será exercida pelo poluidor, quando conhecido. O PA deve
estabelecer critérios mutuamente acordados para o pagamento dos serviços prestados pela
instalação cedente nas ações de resposta e para o ressarcimento por perdas e danos em
materiais e equipamentos. (BRASIL,2000)
ratificados pelo Brasil, em especial, aqueles relacionados à salvaguarda da vida humana nas
águas, segurança da navegação e controle da poluição ambiental causada por embarcações.
Isso demonstra o compromisso do Brasil em seguir padrões internacionais para garantir a
segurança e a proteção ambiental nas operações marítimas. (LEI N° 9.537/1997)
8.0 CONCLUSÃO
com o objetivo de proporcionar uma compreensão mais clara da nossa situação atual. Isso
destacou a importância de conscientizar as partes envolvidas sobre as obrigações no âmbito
internacional e nacional para prevenir a poluição marinha. A falta de conhecimento dessas
informações pode resultar em danos significativos ao meio marinho e atrasos nas respostas a
incidentes de poluição. A crescente preocupação global com esse problema culminou na
criação de diversas regras, como evidenciado pela quantidade de documentos produzidos e
publicados nos últimos anos, sublinhando a relevância desse tema na agenda ambiental
global.
Os conteúdos apresentados neste trabalho evidenciam a importância e as potenciais
contribuições para o meio acadêmico, apontando a necessidade de futuras pesquisas sobre a
escassez de informações sintetizadas acerca da poluição por óleo proveniente de embarcações.
O propósito desses estudos é direcionar comandantes na promoção da preservação do
ambiente marinho.
REFERÊNCIAS
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ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
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BRASIL. Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013. Dispõe sobre a exploração direta e indireta
pela União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos
operadores portuários; altera as Leis n.º 5.025, de 10 de junho de 1966, 10.233, de 5 de junho
de 2001, 10.683, de 28 de maio de 2003, 9.719, de 27 de novembro de 1998, e 8.213, de 24 de
julho de 1991; revoga as Leis n.º 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, e 11.610, de 12 de
dezembro de 2007, e dispositivos das Leis n.º 11.314, de 3 de julho de 2006, e 11.518, de 5 de
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