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RIO DE JANEIRO - RJ
2023
ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS LIMA
RIO DE JANEIRO - RJ
2023
ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS LIMA
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Assinatura da orientadora
BANCA DE PROFESSORES
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Prof. M. Sc. Laís Raysa Lopes Ferreira
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Prof. M. Sc. Henrique Vaicberg
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Prof. MBA Marcelo Muniz Santos
NOTA FINAL:____________
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Assinatura do Aluno
Dedico este trabalho a todos aos homens e
mulheres do mar, pois somente nós podemos
ver o pôr do sol de uma maneira única no
mundo.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Oxalá, que me deu o sopro da vida, por me guiar e ajudar a superar
todos os obstáculos que aparecem no meu caminho.
À minha mãe Maria Délia, que lutou como uma amazona para criar dois meninos
sem a presença do pai e que os incentiva sempre a lutar pelos seus sonhos.
Aos meus avós, especialmente o meu avô, que acreditou em mim quando eu disse
que faria parte da Marinha Mercante.
Ao meu irmão, que sempre me lembra que um dia nós fomos crianças.
Aos meus familiares por perceberem meu potencial e aos familiares da minha
esposa, que me tratam como se eu sempre fizesse parte deles e em especial ao meu sogro, que
me adotou como filho.
A todos os Comandantes, Imediatos e Oficiais de Náutica com quem trabalhei e
trabalho, que, direta ou indiretamente, forjaram o marítimo que sou hoje.
Um agradecimento à Comandante Tatiana Rios, por sempre me tirar da zona de
conforto, por me incentivar a fazer esse curso, buscar sempre o aprimoramento profissional e
a ser um exemplo de integridade.
Aos colegas da turma Primeiro Oficial de Náutica Gabriel Rebello Dottori, por
compartilhar experiências que levarei para vida toda.
Aos mestres deste curso por serem generosos ao propagar seus conhecimentos.
E em especial, a minha esposa Bruna, que combate o Bom Combate comigo desde
que eu era aluno da EFOMM, que me deu os dois tesouros mais valiosos do que qualquer jóia
do oceano, nossas filhas Luíza e Lara; que passa por todas as adversidades e saudades
inerentes à uma companheira de um marítimo e que as enfrenta com a força e coragem de
uma leoa. Sem ela, nada disso seria possível. Obrigado.
A todos, deixo aqui as minhas cordiais saudações marinheiras, com bons ventos,
mares tranquilos e muita água debaixo da quilha.
“Com grandes poderes, vêm grandes
responsabilidades.”
(Stan Lee)
RESUMO
In the offshore oil industry, the use of dynamically positioned vessels started the formal
inception of structured operational limits criteria. It was initially implemented in Europe
through the Well-Specific Operation Guidelines and in Brazil through criteria related to
degraded status. The development of structured operational limit criteria plays an extremely
important role in supporting efficient and incident-free Dynamic Positioning operations. The
Critical Activity Mode of Operation describes the guidelines for configuring the vessel's
Dynamic Positioning system, encompassing aspects such as power generation and
distribution, propulsion, and position reference systems.
Conversely, Activity Specific or Well Specific Operation Guidelines establish the
environmental and equipment performance operational limits considered essential to ensure
safe Dynamic Positioning operations during specific activities. The purpose of this work is to
concisely present the motivations that led to the need for developing and standardizing this
tool, explain how it should be implemented, and emphasize its mandatory application. To
achieve this, we conducted an analysis of guidelines from organizations operating in sectors
related to this topic. This approach is explanatory and includes tables to facilitate the
understanding of the content addressed.
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 12
2. HISTÓRICO ...................................................................................................................... 13
4. SEÇÕES DE UM ASOG/WSOG...................................................................................... 14
8. CONCLUSÃO................................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 29
12
1. INTRODUÇÃO
2. HISTÓRICO
4. SEÇÕES DE UM ASOG/WSOG
conscientemente. Este modo pode ser apropriado em situações em que são avaliados que os
riscos associados à perda de posição e aproamento são baixos e, onde o tempo para abortar a
atividade é curto.
Exemplo: Uma plataforma DP pode operar em TAM durante operações não
conectadas ao BOP.
Antes de operar em TAM, deve ser realizada uma avaliação de risco completa
para demonstrar que as consequências de exceder o pior caso de falha da embarcação são
aceitáveis. A base para essas decisões deve ser documentada na forma de uma avaliação de
risco detalhada, reconhecendo o potencial de perda de posição e ou aproamento e as
consequências consideradas aceitáveis e assinadas pelas partes envolvidas na atividade.
Sempre que o TAM for usado, não deve haver perigo para pessoal, embarcação,
estruturas (incluindo submarinas), embarcações de terceiros ou meio ambiente marinho pela
perda de posição e ou aproamento da embarcação.
5. IMPLEMENTAÇÃO DO ASOG/WSOG
A utilização desta página é simplificada, já que cada célula, codificada por cores,
categoriza o procedimento, política ou orientação correspondente.
6.2. CAMO/TAM
O CAMO ou TAM geralmente utiliza apenas duas colunas: verde (normal) e azul
(informativo). É possível que as condições verdes (normais) para o TAM possam ser
diferentes das do CAMO.
6.2.1. Coluna Verde - "Condição Normal" - Continuar com as operações
Esta coluna enfatiza a configuração mais robusta a falhas do equipamento da
embarcação, incluindo configurações de barramento, gestão de energia, sistemas de
combustível, sistemas de ar, sistemas de refrigeração, ventilação, entre outros. Para iniciar e
prosseguir com as operações de Posicionamento Dinâmico (DP), é essencial que as condições
na coluna verde sejam rigorosamente mantidas e respeitadas.
6.2.2. Coluna azul: Condição informativa
Nesta coluna, destaca-se que alguma configuração não foi implementada ou que
algum item ou componente não está em conformidade com o padrão estabelecido na coluna
verde. Nesse cenário, a embarcação deve realizar uma avaliação de risco abrangente para
determinar se é apropriado continuar as operações, realizar ajustes ou interrompê-las.
Figura 2 - CAMO
Figura 3 - WSOG
6.4. SIMOPS
Figura 4 - SIMOPS
Geralmente, o que vêm acontecendo no campo da prática e, apesar de tudo que foi
apresentado até aqui, as embarcações e empresas adotam apenas um mesmo ASOG/WSOG
para várias atividades ao invés de aplicar um específico para cada atividade específica.
Outro problema observado é a dificuldade em distinguir o término da aplicação do
CAMO e início da aplicação do ASOG/WSOG. Apesar da publicação IMCA M220 e
apontado anteriormente, o CAMO deve fazer parte de um processo de planejamento no
tocante à configuração da embarcação para desenvolvimento da atividade apresentada e sua
aplicação se “encerra” quando a embarcação está pronta para operar ou inicia sua operação
naquela atividade apresentada.
Um exemplo prático que ocorre com certa frequência. Uma embarcação supridora
irá atender uma Plataforma DP MODU em operação de transferência de fluido. Essa
embarcação inicia seu processo de CAMO fora da zona de exclusão de 500 metros daquela
Plataforma. Esse processo é finalizado, a embarcação solicita e recebe autorização para entrar
nessa zona de exclusão. Qual seria a seção a ser aplicada do trajeto entre a entrada nessa zona
e a posição final à contrabordo dessa Plataforma?
O CAMO, por definição deve ser utilizado na configuração e planejamento; o
ASOG, também por definição, deve ser iniciado no momento que a operação efetivamente
começa.
Agora, um exemplo aplicado às unidades DP MODU que acontece com
frequência. Uma unidade já com seu CAMO estabelecido, está com seu WSOG
implementado e em utilização enquanto conectado ao poço. Devido ao cronograma de
operação neste poço específico, essa unidade foi solicitada a desconectar desse poço, subir
todo seu equipamento submarino para o convés, afastar-se 300 metros desse poço, mergulhar
seu ROV para inspeção da cabeça do poço. Como aplicar um círculo de alarme amarelo que
foi construído para operações conectadas ao poço, com a unidade desconectada? O correto
neste caso seria um WSOG exclusivo somente para operações com ROV mergulhado e com a
unidade desconectada ao poço.
Essas situações geram muitas dúvidas para o DPO em caso de emergência,
dificultando o processo de tomada de decisão, o que contraria completamente o objetivo da
ferramenta.
26
8. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS