Nbriec62381 - Taf & Tac

Documento impresso em 06/04/2023 15:25:53, de uso exclusivo de PETRORECÔNCAVO S.
NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA IEC
62381
Primeira edição
30.09.2019
Sistemas de automação de processos industriais

Documento impresso em 06/04/2023 15:25:53, de uso exclusivo de PETRORECÔNCAVO S.A
— Testes de aceitação em fábrica (TAF), testes

de aceitação em campo (TAC) e testes de
integração em campo (TIC)
Automation systems in the process industry — Factory acceptance test
(FAT), site acceptance test (SAT), and site integration test (SIT)
ICS 25.040.40 ISBN 978-85-07-08264-4
Número de referência
ABNT NBR IEC 62381:2019
43 páginas
© IEC 2012 - © ABNT 2019


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Sumário Página
Prefácio Nacional................................................................................................................................iv
Introdução............................................................................................................................................ix
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................4
3 Termos, definições e abreviaturas....................................................................................4
4 Preparação geral antes da execução do TAF...................................................................7
4.1 Visão geral...........................................................................................................................7
4.2 Documentos elaborados tipicamente pelo proprietário ou pela contratada.................8
4.3 Documentos elaborados tipicamente pelo vendedor......................................................8
5 Testes de aceitação em fábrica (TAF)...............................................................................9

5.1 Generalidades......................................................................................................................9
5.2 Planejamento do TAF..........................................................................................................9
5.3 Procedimentos de TAF.....................................................................................................10
5.3.1 Preparação dos testes......................................................................................................10
5.3.2 Condução dos testes........................................................................................................ 11
5.3.3 Aplicação dos procedimentos de verificação................................................................12
5.4 Retrabalhos do TAF..........................................................................................................14
5.5 Documentação do TAF de acordo com o Anexo A........................................................14
6 Testes de aceitação em campo (TAC).............................................................................14
6.1 Generalidades....................................................................................................................14
6.2 Planejamento dos testes do TAC.....................................................................................15
7 Testes de integração em campo (TIC).............................................................................15
7.1 Generalidades....................................................................................................................15
7.2 Planejamento de testes do TIC........................................................................................16
Anexo A (informativo) Relatório dos testes do TAF..........................................................................17
A.1 Verificação da documentação..........................................................................................17
A.2 Verificação dos inventários de hardware e de software................................................18
A.3 Inspeções eletromecânicas..............................................................................................19
A.4 Inspeções das fiações e terminações.............................................................................20
A.5 Testes de partida e das funções gerais do sistema.......................................................21
A.6 Testes do sistema de alarmes..........................................................................................22
A.7 Testes e diagnósticos de redundância de hardware.....................................................23
A.8 Visualização e operação...................................................................................................24
A.9 Testes das funcionalidades de acordo com os diagramas funcionais ou diagramas
lógicos e descrições funcionais......................................................................................25
A.10 Testes das funcionalidades complexas e modos de operação....................................27
A.11 Integração de subsistemas..............................................................................................28
Anexo B (informativo) Lista de verificação de TAC..........................................................................29
Anexo C (informativo) Lista de verificação de TIC...........................................................................31
Anexo D (informativo) Certificado de TAF.........................................................................................33
Anexo E (informativo) Certificado de TAC.........................................................................................34
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Anexo F (informativo) Certificado de TIC...........................................................................................35

Anexo G (informativo) Certificado de aceitação do sistema de automação..................................36
Anexo H (informativo) Lista de pendências do TAF.........................................................................37
Anexo I (informativo) Lista de pendências do TAC...........................................................................39
Anexo J (informativo) Lista de pendências do TIC...........................................................................41
Bibliografia..........................................................................................................................................43
Figuras
Figura 1 – Diagrama representando uma sequência típica de marcos para o TAF, TAC e TIC
com relação aos marcos do projeto..................................................................................2

Figura 2 – Diagrama representando a relação entre TAC e TIC entre o SCM e os subsistemas
de automação......................................................................................................................3
Figura 3 – Diagrama representando a relação entre TAF, TAC e TIC com os níveis aplicáveis
nas plantas...........................................................................................................................3
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas

Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
Os Documentos Técnicos Internacionais são adotados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR IEC 62381 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Sistemas e Componentes para Medição, Controle e Automação de Processos
Industriais (CE-003:065.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de
05.08.2019 a 09.09.2019.
A ABNT NBR IEC 62381 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à
IEC 62381:2012 Ed. 2.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Industrial-process Measurement,
Control and Automation (IEC/TC 65), Subcommittee Devices and Integration in Enterprise
Systems (SC 65E).
O termo “teste” foi utilizado ao longo desta Norma em vez do termo “ensaio” em função da realidade de
sua aplicação prática, consolidada e consagrada ao longo do tempo no Brasil por parte das empresas,
entidades, associações e profissionais brasileiros envolvidos com as atividades de execução e
supervisão de TAF, TAC e TIC.
O atendimento dos requisitos especificados nesta norma não dispensa o atendimento de requisitos
legais, emitidos por órgãos públicos, aplicáveis a equipamentos, instalações, serviços ou competências
pessoais.
O Escopo da ABNT NBR IEC 62381 em inglês é o seguinte:
Scope
This Standard defines procedures and specifications for the Factory Acceptance Test (FAT), the site
acceptance test (SAT), and the site integration test (SIT). These tests are carried out to prove that the
automation system is in accordance with the specification.
Engineering and manufacturing activities prior to these tests are not covered by this Standard.
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For application in the pharmaceutical or other highly specialized industries, additional guidelines (for
example, Good Automated Manufacturing Practice (GAMP)), definitions and stipulations should apply
in accordance with existing standards, for example, for GMP Compliance 21 CFR (FDA) and the
Standard Operating Procedure of the European Medicines Agency (SOP/INSP/2003).
The description of activities given in this Standard can be taken as a guideline and adapted to the
specific requirements of the process, plant or equipment. A typical arrangement of activities and events
is shown in Figure 1, and their relationship are shown in Figures 2 and Figure 3.
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Introdução
Existe uma crescente tendência na indústria de processo na redução do período de tempo para a
execução da etapa dos projetos. Ao mesmo tempo, a complexidade dos sistemas de automação está
aumentando, devido ao aumento da quantidade de sistemas conectados, bem como pela utilização de
novas tecnologias, como os sistemas com redes de comunicação de campo (fieldbus).
A experiência tem mostrado que os proprietários, as empresas contratadas e as empresas vendedoras

de sistemas de automação têm feito grandes discussões entre si para a definição, de forma clara, do
escopo de suas atividades e de suas responsabilidades, a fim de atingir o prazo especificado de
fornecimento e a aceitação dos sistemas de automação.
Esta Norma é destinada à obtenção de melhoria e aceleração da fase de negociação sobre um sistema
de automação e a um entendimento mútuo sobre o escopo das atividades de cada uma das partes
envolvidas nesta negociação.
Os anexos desta Norma apresentam exemplos de formato e conteúdo de formulários que podem ser
utilizados nos procedimentos de testes. Os compradores desta Norma podem copiar estes formulários
para as suas próprias finalidades, porém somente nas quantidades requeridas.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 62381:2019
Sistemas de automação de processos industriais — Testes de aceitação

em fábrica (TAF), testes de aceitação em campo (TAC) e testes de
integração em campo (TIC)
1 Escopo
Esta Norma define os procedimentos e especificações para os testes de aceitação em fábrica (TAF),
testes de aceitação em campo (TAC) e os testes de integração em campo (TIC). Estes testes são
realizados para demonstrar que o sistema de automação está de acordo com as especificações
técnicas.
As atividades de engenharia e de fabricação que precedem estes testes não são incluídas nesta
Norma.
Para aplicações na indústria farmacêutica ou em outras indústrias altamente especializadas, orienta-

ções, definições e requisitos adicionais (por exemplo, as boas práticas de automação da manufatura
‒ GAMP ‒ Good automated manufacturing practice) podem ser aplicáveis, de acordo com normas
aplicáveis existentes, como, por exemplo, a GMP Compliance 21 CFR (FDA) e a Standard Operating
Procedure of the European Medicines Agem (SOP/INSP/2003).
As descrições das atividades apresentadas nesta Norma podem ser consideradas como uma diretriz,
podendo ser adaptada para requisitos específicos de processo, da planta ou de equipamentos. Uma
sequência típica das atividades e marcos é mostrada na Figura 1, e uma inter-relação entre estas
atividades e marcos é mostrada na Figura 2 e na Figura 3.
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2
Fabricação Pré-comissionamento Comissionamento
Conclusão mecânica Partida
Verificação de malha (Loop) Comissionamento a frio Comissionamento a quente
Conclusão do sistema de automação
ESD ESD
ESD / SDCD
SDCD SDCD
TAF TAC TIC
Pré-requisitos para o TAF Pré-requisitos para o TAC Pré-requisitos para o TIC

Software concluído Entrega do sistema de automação no campo Sistemas devidamente interconectados
Equipamentos do sistema interconectados Instalação adequada TAC concluído
Testes internos de fabricação concluídos Partida do sistema (start-up)
NOTA As verificações de malha (“loop-check”) podem, na prática, ser iniciadas durante a etapa de construção e montagem, desde que a infraestrutura
requerida tenha sido instalada.
Figura 1 – Diagrama representando uma sequência típica de marcos para o TAF, TAC e TIC com relação aos marcos do projeto
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SCM Subsistema 1
Subsistema n
Comunicação TIC Sistema TAC
Figura 2 – Diagrama representando a relação entre TAC e TIC entre o SCM e os subsistemas
de automação
Figura 3 – Diagrama representando a relação entre TAF, TAC e TIC com os níveis aplicáveis
nas plantas

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
Nenhuma
NOTA BRASILEIRA Encontra-se em elaboração pelo TC 57 da IEC (Power systems management and
associated information exchange) a IEC 61850-10-3 – Communication networks and systems for power
utility automation – Part 10-3: Functional testing of IEC 61850 based systems, que aborda requisitos de
testes funcionais e de comissionamento de automação de sistemas elétricos.
3 Termos, definições e abreviaturas

3.1 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1.1
sistema de automação
sistema baseado em SDCD (Sistema digital de controle distribuído) ou CLP (Controlador lógico
programável), para monitoração e controle das instalações de produção na indústria de processo,
incluindo sistemas de controle baseados em tecnologias de redes de comunicação de campo (Fieldbus)
3.1.2
tag (identificador)
identificação alfanumérica que identifica de forma inequívoca um dispositivo sensor ou atuador
3.1.3
testes de aceitação em fábrica
atividades executadas para demonstrar que o sistema do vendedor e os sistemas auxiliares fornecidos
estão de acordo com as especificações
3.1.4
testes de aceitação em campo
atividades executadas para demonstrar que a instalação de diversos sistemas de vendedores está de
acordo com as especificações aplicáveis e com as instruções de instalação
3.1.5
testes de integração em campo
atividades executadas para demonstrar que a integração dos diversos sistemas em um único
sistema completo está finalizada e que todos os componentes operam em conjunto de acordo com o
especificado
3.1.6
comprador
empresa que é funcionalmente responsável pelo sistema de automação adquirido de um vendedor,
isto é, o proprietário da planta ou a empresa contratada
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3.1.7
proprietário
empresa que contratou uma outra empresa (contratada) para construir, por exemplo, uma planta de
processamento químico, uma planta petroquímica etc.
3.1.8
contratada
empresa que é contratada pelo proprietário para projetar e construir uma planta de processamento
químico, uma planta petroquímica, um sistema elétrico de potência etc.
NOTA As atividades da contratada podem ser executadas pelo proprietário.
3.1.9
vendedor
fabricante, fornecedor ou distribuidor do sistema de automação
3.1.10
indústria de processo
indústria que utiliza técnicas de reações químicas, separações ou técnicas de mistura para criar novos
produtos, modificar produtos existentes ou tratar resíduos, e inclui os seguintes tipos de indústrias:
química, petroquímica, tratamento de resíduos, papel, cimento etc. Não incluem indústrias como as
de fabricação de máquinas ou de equipamentos ou outras indústrias similares. Também não estão
incluídas as indústrias que estão sujeitas a requisitos ou validações especiais
3.1.11
documentação do vendedor
documentos que descrevem os produtos, incluindo sistemas e soluções
EXEMPLOS Folhas de dados, manuais de montagem e de manutenção, manuais de operação e listas de

peças sobressalentes dos dispositivos ou sistemas fornecidos.
3.1.12
relatórios de testes
documentação sobre a sequência e os resultados dos testes
3.1.13
plano de inspeção e testes
relação geral de inspeção e testes de acordo com o contrato
3.1.14
lista de pendências (punch list)
listagem de todas as tarefas em aberto, ainda não concluídas
3.1.15
lista de malhas
lista tabulada de todos os tags de elétrica e instrumentação, com indicação de tag (identificação),
funções e referências de controle do tipo fluxograma de tubulação e de instrumentação (P&ID)
3.1.16
folha de dados ou diagramas de malha
documento com dados essenciais de elétrica e instrumentação, com indicação de tag (identificação),
função, descrição, faixa de medição, localização, interligação, dados de processo, dados dos instru-
mentos sensores ou atuadores etc.

3.1.17
desenhos de painéis
diagramas e desenhos em escala dos equipamentos, réguas de terminais, bandejas ou canaletas no
interior dos painéis, armários, consoles e outros equipamentos ou dispositivos similares
3.1.18
diagrama de função ou diagrama lógico
descrição das funções de elétrica e instrumentação, de acordo com a série IEC 61131. A utilização
deste termo, como diagrama, é limitada somente a processamento digital de sinais
NOTA BRASILEIRA A série IEC 61499 (Function blocks) também apresenta formas de programação de
sistemas de automação por meio de diagrama de blocos. A IEC 61850-6 (Communication networks and
systems for power utility automation – Part 6: Configuration description language for communication in
electrical substations related to IED) também apresenta formas de programação de sistemas de automação
por meio da linguagem SCL – System Configuration Language.
3.1.19
matriz de causa e efeito
sensores e atuadores descritos em linhas e colunas de uma tabela, de acordo com as suas funções,
incluindo as ações relacionadas com chaveamento, comutação ou alarme e seu nível de integridade
de segurança (SIL)
3.1.20
especificação dos requisitos do usuário
especificações técnicas iniciais e originais do usuário, sob o ponto de visto do cliente, a serem
detalhadas pelos requisitos técnicos e especificações
3.1.21
especificação dos requisitos
descrição completa de todos os requisitos, de funcionalidades e de desempenho, para fins de execução
(por exemplo, de um sistema de automação)
3.1.22
descrição de malha de controle (loop)
descrição do serviço, função e interface de operação de malhas complexas de controle contínuo
3.1.23
especificação de IHM
especificação contendo gráficos padronizados detalhados e hierarquia da interface humano máquina,
por exemplo, telas de grupos, tendências, alarmes e de operação
3.1.24
listas de pontos de atuação (trip) e de parâmetros de configuração
lista tabulada de todos os parâmetros e pontos de ajuste das variáveis para equipamentos elétricos
e de instrumentação
3.1.25
diagrama de arquitetura do SDCD/CLP/SIS
diagrama simplificado dos sistemas de controle e suas arquiteturas de rede, por meio de símbolos
gráficos, sem a indicação de circuitos secundários

3.1.26
especificação dos requisitos de segurança
descrição completa de todos os serviços, funções e equipamentos relacionados com as funções
instrumentadas de segurança, incluindo os seus procedimentos de verificação
3.2 Abreviaturas
C&E Matriz de causa e efeito
SDCD Sistema digital de controle distribuído
ESD Sistema de parada de emergência (Emergency shut-down)

Ex “i” Segurança intrínseca
TAF Testes de aceitação em fábrica
FUP Diagrama funcional ou lógico (Function plan)
IHM Interface humano máquina
HW Hardware
CM Conclusão mecânica
CLP Controlador lógico programável
TAC Testes de aceitação em campo
SIF Função instrumentada de segurança – Safety instrumented function (safety loop)
SIS Sistema instrumentado de segurança
SIL Nível de integridade de segurança (Safety integrity level)
TIC Testes de integração em campo
SRS Especificação de requisitos de segurança – Safety requirement specification
SW Software
4 Preparação geral antes da execução do TAF

4.1 Visão geral
Antes do início das atividades de TAF, o vendedor deve concluir totalmente os testes internos de
fabricação. Os relatórios destes testes devem estar disponíveis para a etapa de inspeção.
Todos os documentos aplicáveis devem estar disponíveis para utilização durante o TAF. A lista indicada
a seguir apresenta os documentos que são tipicamente utilizados. É recomendado que esta lista seja
adaptada para cada projeto em particular.
4.2 Documentos elaborados tipicamente pelo proprietário ou pela contratada

Por exemplo, os seguintes documentos:
●● Especificações dos requisitos do usuário;
●● Acordos anteriores firmados entre as partes envolvidas;
●● Diagramas funcionais ou lógicos;
●● Matrizes de causa e efeito;
●● Desenhos de telas de operação e de textos pertinentes;
●● Descrição das malhas de controle;

●● Lista das malhas;
●● Especificação de IHM;
●● Diagramas de malha (Loop);
●● Lista dos pontos de trip e dos parâmetros de configuração;
●● Manuais de segurança;
●● Procedimentos de testes para todas as funções instrumentadas de segurança;
●● Classificação de cada função instrumentada de segurança de acordo com os níveis SIL 1, SIL 2,
SIL 3 ou nenhum.
4.3 Documentos elaborados tipicamente pelo vendedor
Por exemplo, os seguintes documentos:
●● Especificações dos requisitos;
●● Documentos do vendedor, manuais de operação, certificados;
●● Diagramas de arquitetura do SDCD/PLC ou SIS;
●● Diagramas e desenhos de arranjo dos painéis e armários;
●● Lista de I/O;
●● Telas gráficas;
●● Telas de configuração;
●● Relatórios de testes internos de fabricação;
●● Plano de inspeção e testes (PIT).
5 Testes de aceitação em fábrica (TAF)

5.1 Generalidades
O TAF deve ser executado pelo vendedor. É recomendado que o comprador testemunhe as atividades
destes testes. Existem compradores que requerem que a execução de algumas partes do TAF seja
realizada por eles próprios. Isto tem que ser definido com base no estabelecido no projeto.
O TAF deve compreender os seguintes requisitos:
●● escopo de fornecimento do projeto pertinente;
●● funções relacionadas com a aplicação do sistema de automação, a partir dos sinais de entrada;
●● funções relacionadas com o sistema;

●● a infraestrutura adequada a ser fornecida pelo vendedor.
O TAF deve ser conduzido utilizando o relatório de testes apresentado no Anexo A.
Tendo como base os requisitos das especificações técnicas, qualquer trabalho incompleto ou
não conformidades detectadas durante o TAF devem ser registradas em uma lista de pendências
(Anexo H).
Os itens da lista de pendências são categorizados da seguinte forma:
●● pendências a serem resolvidas de imediato, somente continuar o TAF após a correção;
●● correção durante a execução do TAF;
●● TAF a ser repetido;
●● modificações a serem executadas após o TAF, antes dos equipamentos e sistema serem despa-
chados para o campo;
●● trabalhos restantes a serem corrigidos, isto é, no local (campo).
O TAF deve ser considerado concluído quando o vendedor tiver demonstrado de forma satisfatória
todas as funções, de acordo com os procedimentos e as especificações do TAF, com a exceção de
itens remanescentes de comum acordo, indicados na lista de pendências.
Após a conclusão satisfatória do TAF, representantes autorizados do comprador e do vendedor devem

assinar o certificado do TAF (por exemplo, ver o Anexo D).
5.2 Planejamento do TAF
Um planejamento dos testes (atividades e cronogramas) deve ser mutuamente definido, de comum
acordo entre o comprador e o vendedor. O planejamento de testes deve incluir, mas não se limitar, a
execução das atividades indicadas a seguir:
Item Descrição
1 Reunião inicial (revisão de documentos, cronograma etc.);
2 Verificação da documentação do vendedor (incluindo os relatórios de testes internos);
3 Verificação dos inventários de HW e de SW;

4 Inspeção mecânica;
5 Inspeção da fiação e das terminações;
6 Testes de partida (start-up);
7 Verificação das funções gerais do sistema, incluindo redundâncias de hardware e
diagnósticos;
8 Verificação visual da operação do sistema;
9 Testes de funcionalidades de acordo com todos os documentos indicados na Seção 3;
10 Testes e verificações envolvendo modos de operação e funcionalidades com nível mais
elevado de complexidade (por exemplo, controle de sequência, intertravamentos e controle
por batelada);
11 Testes das interfaces com subsistemas;

12 Retrabalhos do TAF, lista de pendências para os trabalhos de testes em campo (TAC);
13 Reunião de fechamento de TAF.
5.3 Procedimentos de TAF
5.3.1 Preparação dos testes
5.3.1.1 Painéis, armários e equipamentos de I/O (locais e remotos) e de automação
De acordo com um ou mais dos seguintes cenários típicos, devem ser executados testes completos.
O cenário indicado a seguir é o mais rotineiro.
●● Forçar e monitorar os sinais dos pontos de I/O (locais e remotos), por meio de dispositivos de
simulação conectados aos módulos de I/O.
Os cenários descritos a seguir dependem dos requisitos dos contratos ou especificações
●● Forçar e monitorar os sinais dos pontos de I/O por meio de simulação de software.
●● Forçar e monitorar os sinais dos pontos de I/O por meio de simulação de software nos módulos
de I/O.
●● Forçar e monitorar os pontos de I/O por meio de dispositivos de simulação conectados aos
terminais de campo (de forma a testar inclusive os painéis de rearranjo, interfaces de processo
(Ex “i”), fiação de interligação, sistema de cabeamento, módulos de I/O).
5.3.1.2 Interfaces de barramentos
Um teste genérico deve ser executado para cada tipo especificado de dispositivo de campo, de acordo
com a norma pertinente. Estes testes devem abranger a interoperabilidade do sistema de automação
e o dispositivo
●● Um segmento da rede deve ser montado e testado com todos os dispositivos associados
conectados a este segmento. A seleção do segmento deve ser mutuamente acordada.
●● No caso de funcionalidades de controle distribuídos, todos os segmentos conectados devem ser

testados.

NOTA BRASILEIRA Como exemplo de interface de barramentos pode ser citado um controle PID, cujo
transmissor se encontra em um segmento de rede e a válvula em outro segmento. Outro exemplo é um
controle do tipo split-range onde o transmissor está em um segmento e as válvulas em outros segmentos.
O teste de um único segmento isoladamente não é suficiente para avaliar toda a funcionalidade da malha de
controle.
●● Os sinais relacionados aos segmentos não montados devem ser simulados.
●● Todos os documentos pertinentes, como folha de dados, figuras (carregamento das redes, tempo
de ciclo e arquitetura de redes) devem ser avaliados para todos os segmentos.
5.3.1.3 Conexão com subsistemas

O cenário indicado a seguir é o mais rotineiro.
É recomendado que os testes dos links de comunicação com subsistemas e de malhas selecionadas
sejam executados por meio de um dispositivo de simulação. Os valores dos sinais são forçados e
monitorados no sistema de automação ou dispositivo de simulação. É recomendado que a arquitetura
especificada, por exemplo, redundância, meio físico de conexão, fibra de vidro ou conexão por cabos
de cobre etc., esteja instalada para testes, tanto quanto possível.
Outros cenários, como os indicados a seguir dependem dos requisitos dos contratos ou especificações
●● O Subsistema é emulado no sistema de automação; os sinais são forçados ou monitorado no

sistema de automação.
●● Subsistemas com configuração limitada (somente dispositivos de processamento e link de

comunicação) estão disponíveis para verificação real de comunicação e os sinais são simulados
nos subsistemas.
●● Subsistemas completos, os dispositivos de link de comunicação e o sistema de automação estão

disponíveis para forçar ou monitorar os sinais dos pontos de I/O no subsistema ou sistema de
automação.
A forma de execução dos testes deve ser definida para cada subsistema individualmente, após serem
levados em consideração os requisitos de projeto.
5.3.2 Condução dos testes
5.3.2.1 Generalidades
As atividades dos testes podem ser divididas nas três etapas descritas a seguir:
●● Verificação das características do sistema de automação;
●● Escopo de fornecimento do projeto; e
●● Aplicação.
Para os relatórios de testes, ver o Anexo A.
5.3.2.2 Relatórios de testes para os testes das características do sistema

Este tipo de relatório abrange as seguintes atividades:
●● Testes de partida (start-up);
●● Funções gerais do sistema, incluindo redundância de hardware e verificações de diagnósticos.
5.3.2.3 Relatório de testes relacionado com o escopo de fornecimento do projeto
Este tipo de relatório abrange as seguintes atividades:
●● Verificação da documentação;
●● Verificação dos inventários de hardware e de software;

●● Inspeção mecânica;
●● Inspeção da fiação dos circuitos e terminações dos condutores e cabos.
5.3.2.4 Documentos de referência
Os documentos relacionados na Seção 4 devem servir de base para a funcionalidade dos testes.
Os tags devem ser marcados e os documentos resultantes são considerados como registro do TAF.
5.3.3 Aplicação dos procedimentos de verificação
5.3.3.1 Verificação das telas da IHM
Antes do início dos testes das malhas e dos loops, devem ser testadas as partes estáticas das telas
da IHM.
As seguintes funcionalidades (estáticas) de tela devem ser verificadas.
●● Símbolos para vasos, linhas de processo, válvulas, transmissores, motores, bombas etc.
●● Cores dos itens estáticos, por exemplo, válvulas manuais, linhas de processo etc.
●● Direção do fluxo de processo, ou seja, devem ser verificados os sentidos das setas nas linhas de
processo.
●● Devem ser verificadas as corretas inter-relações dos controles do tipo split-range.
●● Devem ser verificadas as hierarquias e correlações das telas.
●● Devem ser verificadas as mudanças de cores, preenchimentos das figuras, bem como os pontos
de entrada de dados.
5.3.3.2 Testes orientados aos tags
Um documento-“mestre” deve ser considerado antes do início da execução do TAF de forma a

assegurar que estão abrangidos todos os tags do sistema de automação. A lista de malhas ou de
loops, incluindo todos os tags conectados ao sistema digital de controle distribuído (SDCD) e todos
os subsistemas (ESD, SIS, PLC, controladores, analisadores etc.), pode ser considerada como o
documento-“mestre” preferível.
Todos os tags devem ser testados, conforme a seguir:

●● Os dados de identificação ou de máscara, por exemplo, funcionalidades, texto de serviços, faixa

de ajustes, unidades etc. devem ser verificados;
●● Link para o nível de I/O;
●● Grupos de telas relacionados;
●● Gráficos relacionados das tendências;
●● Deve ser verificado se os tags nos gráficos e telas estão nos locais corretos e que as alterações
de cores dos objetos dinâmicos estão corretas, por exemplo, válvulas, motores, gráficos de
barras etc.
●● Verificação dos ajustes dos dados dos alarmes – Critérios de seleção e apresentação (priorização,
áreas da planta etc.).
●● Verificação dos níveis de acesso (log-on) dos usuários para operação de controle.
5.3.3.3 Verificação de funcionalidade e intertravamentos mais complexos
Os testes das funcionalidades com nível mais elevado de complexidade e os intertravamentos devem
ser executados após a conclusão dos testes orientados aos tags, para os tags relacionados.
5.3.3.4 Relatório de funcionalidades adicionais
Devem ser definidos de acordo com o projeto.
5.3.3.5 Testes de links de comunicação com os subsistemas
A simulação dos sinais deve ser executada de acordo com o cenário escolhido.
As funções relacionadas devem ser verificadas de acordo com as especificações dos testes orientados
aos tags.
Adicionalmente à realização dos testes relacionados com a aplicação, devem ser testadas caracterís-
ticas do sistema, como:
●● tempos de recuperação ou de reconfiguração decorrente de uma falha na rede ou no sistema;
●● redundâncias;
●● devem ser verificados os modos alternativos de operação.
5.3.3.6 Verificação das funcionalidades do sistema
Adicionalmente à realização dos testes relacionados com a aplicação, devem ser testadas caracterís-
ticas do sistema, como:
●● tempos de recuperação de uma falha no sistema;
●● redundâncias;
●● estratégias e níveis de acesso ao sistema (log-on);

●● estratégias de processamento e de reconhecimento de alarmes;
●● deve ser verificado o desempenho garantido para o sistema de automação (tempos de atuação,
tempos de atualização etc.).
5.4 Retrabalhos do TAF
É recomendado que todos os trabalhos de correção e os trabalhos de novas verificações sejam

executados durante o processo do TAF. Caso isto não seja possível, é recomendado que estas
atividades sejam executadas após o TAF, tendo como base um acordo mútuo de entendimento entre
o proprietário e o vendedor, incluindo os pontos a seguir:
●● Identificação dos retrabalhos;

●● Plano de ações e cronograma;
●● Execução dos retrabalhos;
●● Execução de novas verificações;
●● Notificação da conclusão dos retrabalhos.
5.5 Documentação do TAF de acordo com o Anexo A
A documentação do TAF, de acordo com o Anexo A, inclui o seguinte:
a) Planejamentos impressos e assinados das funções testadas.
b) Outros documentos gerados durante o TAF datados e assinados.
c) Revisão das listas de pendências.
d) Documentação do hardware e de software específicos realmente testados, de preparação do

sistema de automação completo e de back-up do software aplicativo;
e) Documentação do carregamento do sistema e de sobressalentes;
f) Fornecimento de cópias coloridas de todas as telas gráficas aplicáveis, com índice.
6 Testes de aceitação em campo (TAC)

6.1 Generalidades
O TAC deve ser executado após a entrega e a instalação do sistema no local do comprador.
O TAC deve ser executado de forma a evidenciar as funcionalidades do sistema após a entrega e
instalação.
Antes da execução do TAC, os componentes pertinentes de hardware e software devem ser entregues
no local da instalação e devidamente montados e instalados. As seguintes ações devem ser comple-
tadas durante a montagem e instalação do SDCD ou PLC, antes do TAC ser executado:
●● Instalação do hardware (controladores, cartões de I/O, painéis de rearranjo, estações de operação

ou de engenharia);
●● Testes dos sistemas de alimentação elétrica segura para o hardware pertinente;
●● Testes dos sistemas instalados de aterramento para o hardware pertinente;
●● Instalação das redes de comunicação (por exemplo, hubs, switches, fibras ópticas, redes-padrão
Ethernet).
●● Uma lista de verificação para as atividades executadas durante o TAC é apresentada no Anexo B.
6.2 Planejamento dos testes do TAC

Um planejamento de testes (atividades e cronogramas) deve ser mutuamente definido, de comum

acordo entre o comprador e o vendedor. O planejamento de testes deve incluir, mas não se limitar, as
seguintes atividades:
Item Descrição
1 Reunião inicial (revisão da documentação, cronograma etc.).
2 Verificação da documentação do vendedor.
3 Verificação dos inventários de hardware e de software.
4 Inspeção mecânica (sistema aterramento, sistemas alimentação, conexões, terminações e
conexões das redes de comunicação etc.).
5 Verificações dos diagnósticos de partida (energização dos sistemas de alimentação,
inicialização e comissionamento dos controladores e dos dispositivos e verificação dos
diagnósticos).
6 Download do software.
7 Testes de integração em campo (TIC)

7.1 Generalidades
O TIC deve ser executado pelo comprador após a conclusão do TAC para cada sistema de automação
que tiver sido adequadamente concluído.
O TIC é executado para evidenciar a operação integrada de dois ou mais sistemas de automação
independentes e interligados com o objetivo de obter as funcionalidades requeridas pela filosofia de
controle especificadas no projeto. Por exemplo, os TIC podem e necessitam ser executados quando
da integração dos seguintes tipos de sistemas de automação:
●● Unidades do tipo pacote, as quais possuem seus próprios SDCD/CLP ou unidades de controle;
●● Sistemas de analisadores que se comuniquem com o SDCD/CLP utilizando sinais não conven-
cionais de I/O;
●● Sistemas do tipo ESD;

●● Combinação de SDCD/PLC de diversos fabricantes;
●● Integração do SDCD em um nível superior na estrutura de rede da planta;
●● Podem existir também outras combinações de sistemas que requerem um TIC.
NOTA BRASILEIRA Podem também ser citados como exemplos de sistemas que requerem a execução
de um TIC os sistemas de automação de sistemas elétricos, os sistemas de detecção de fogo e gás, os
sistemas do tipo PMS (Power Management System) para controle de excitação de geração elétrica e os
sistemas de posicionamento dinâmico de navios do tipo FPSO - Floating Production, Storage and Offloading.
É recomendado que o TIC assegure que os sistemas de automação envolvidos nos testes operam e
funcionam em conjunto de forma a atingir os resultados especificados, tendo como base a filosofia de
controle especificadas no projeto. O TIC consiste basicamente de executar os testes de comunicação
e a interação entre os sistemas de automação e o subsistema, de forma a assegurar que as funções
sejam executadas de forma suficientemente adequada.
Uma lista de verificação para as atividades básicas a serem executadas durante um TIC é apresentada
no Anexo C.
7.2 Planejamento de testes do TIC
Um plano de testes (atividades e cronogramas) deve ser mutuamente definido, de comum acordo
entre o comprador e o vendedor. O plano de testes deve incluir, mas não se limitar, a execução das
seguintes atividades:
Item Descrição
1 Reunião inicial (revisão da documentação, cronograma etc.).
2 Verificação da documentação do vendedor.
4 Inspeção mecânica (link de comunicação entre sistemas).
Verificação dos diagnósticos (inspeção da comunicação entre os sistemas, taxas de
5
comunicação etc.).
6 Download do software e do firmware (se aplicável).

Anexo A
(informativo)
Relatório dos testes do TAF
A.1 Verificação da documentação

Objetivo
Para verificação de todos os documentos pertinentes ao TAF.
Item Documento verificado Resultado do teste Observações
1 ................................... P F N.A.
Comentários
As não conformidades devem ser registradas na lista de pendências, sendo categorizadas e tratadas
de acordo com o definido na reunião inicial.
P = Passou
F = Falhou
N.A. = Não aplicável
Assinatura:

A.2 Verificação dos inventários de hardware e de software

Objetivo
Verificar se a arquitetura, quantidades, dimensões, sistema de pintura etc. de hardware estão de

acordo com os documentos pertinentes. Além disto, devem ser verificadas as licenças de software,
peças sobressalentes, os materiais consumíveis e as ferramentas.
Documentos de referência
●● Diagramas e desenhos de arranjo dos painéis e armários aprovados pelo vendedor
●● Ordens de compra
Nota
Recomendação: Cópias de todos os desenhos pertinentes devem ser verificadas e assinadas pelo
cliente e usuário e utilizadas como evidências.
Item Descrição Resultado do teste
1 Verificações do hardware P F N.A.
2 Verificação das licenças ou das versões, inclusive de firmware P F N.A.
3 Peças sobressalentes, materiais consumíveis e ferramentas P F N.A.
Comentários
As não conformidades são registradas na lista de pendências, sendo categorizadas e tratadas de

acordo com o definido na reunião inicial.
P = Passou
F = Falhou
Assinatura:

A.3 Inspeções eletromecânicas

Objetivo
Inspecionar arquiteturas e arranjo de hardware de acordo com os documentos aprovados.
●● Diagramas e desenhos de arranjo dos painéis e armários aprovados pelo vendedor
●● Especificações dos requisitos
●● Normas técnicas e códigos aplicáveis

Nota
Os dispositivos e equipamentos relacionados com o item 4 a seguir são selecionados aleatoriamente

para o teste.

Entradas dos cabos, canaletas de suporte e acessórios
1 P F N.A.
(abraçadeiras dos cabos, prensa-cabos etc.)
2 Rotulagem e identificação P F N.A.
3 Montagem dos componentes e módulos P F N.A.
4 Conexões aparafusadas e conexão dos terminais P F N.A.
5 Aterramento e ligações equipotenciais P F N.A.

Proteções contra a ocorrência de choques elétricos e etiquetas de
6 P F N.A.
advertência
7 Fabricação e manutenção dos painéis e armários P F N.A.
8 Capacidade de reserva P F N.A.
Comentários

P = Passou
F = Falhou

Assinatura:

A.4 Inspeções das fiações e terminações

Objetivo
Verificar se as fiações estão de acordo com as orientações indicadas nas especificações dos requisitos
técnicos e se os documentos aprovados do hardware bem como os requisitos de qualificações e de
competências das pessoas envolvidas estão de acordo com as normas industriais aplicáveis.
Documentos de referência:
●● Desenhos e arranjo dos painéis e armários aprovados pelo vendedor.
●● Especificações dos requisitos técnicos funcionais e de desempenho.
●● Normas técnicas e códigos industriais aplicáveis.
Nota
Os dispositivos e equipamentos relacionados com os itens 5 e 6 são selecionados de forma aleatória
para os testes.

1 Fiações e cabeamentos, cabeamentos dos circuitos internos P F N.A.
2 Dispositivos de proteção dos circuitos: fusíveis e disjuntores P F N.A.
3 Rotulagem e identificação P F N.A.
Segregação dos circuitos, em função de cores, seção transversal,
4 P F N.A.
tensão ou circuitos Ex “i”
5 Inspeção da crimpagem de fios e cabos P F N.A.
6 Teste manual de puxamento dos fios e cabos crimpados P F N.A.
7 Carregamento e encaminhamentos de cabos P F N.A.
8 Fiação de I/O para terminais e identificação de circuitos P F N.A.
9 Sistema de orientação e de polaridade dos plugues P F N.A.
10 Testes de tensão de isolação do sistema de automação P F N.A.
Comentários

P = Passou
F = Falhou
Assinatura:

A.5 Testes de partida e das funções gerais do sistema

Objetivo
Verificar se o sistema não tem problemas na partida, que se recupera de uma falha de alimentação e
que executa uma carregamento on-line. Além disto, deve ser verificado se o sistema opera dentro dos
seus limites especificados.
●● Documentação pertinente dos vendedores
●● Especificações dos requisitos (limites especificados do sistema)


1 Nova partida (partida a frio a partir do “ponto zero” a, parada/partida) P F N.A.
2 Alterações on-line no sistema P F N.A.
3 Tempo de ciclo e de scan dos controladores P F N.A.
4 Tempo de atualização das telas P F N.A.
5 Tempos de atualização dos valores e dados no sistema P F N.A.
6 Carregamento do sistema (capacidade de memória, capacidade P F N.A.
de armazenamento, capacidade de processamento, etc.)
7 Estratégias de perfis e de níveis e de log-on no sistema P F N.A.
8 Estratégias de processamento e de reconhecimento de alarmes P F N.A.
a Hardware novo, e baterias de back-up removidas dos controladores.
Comentários

P = Passou
F = Falhou
Assinatura:

A.6 Testes do sistema de alarmes

Objetivo
Verificar o anúncio (indicação visual e sonora) das falhas relacionadas ao sistema, dos alarmes dos
painéis e dos alarmes gerados pelo sistema.
●● Documentos dos vendedores
●● Especificações da IHM
Item Descrição Resultados do teste
1 Falha dos sistemas de alimentação segura, monitoração das UPS P F N.A.

2 Monitoração dos dispositivos de proteção: fusíveis e disjuntores P F N.A.
3 Ventiladores de resfriamento P F N.A.
4 Monitoração da comunicação e das redes P F N.A.
Curtos-circuitos, quebra de fiação, falhas a terra e de valores fora P F N.A.
5
de escala
6 Watchdog (monitoração e alarme de falha) se for o caso P F N.A.
Comentários

P = Passou
F = Falhou
Assinatura:

A.7 Testes e diagnósticos de redundância de hardware

Objetivo
Assegurar funcionamento e o monitoramento de componentes redundantes.
Documentação pertinente dos vendedores.
Nota
Nenhuma ação única ou falha simples deve afetar a operação do sistema completo de automação.
1 Operação e monitoração dos controladores redundantes P F N.A.

Operação e monitoração da comunicação e das redes P F N.A.
2
redundantes
Operação e monitoração dos sistemas de alimentação P F N.A.
3
redundantes
4 Operação e monitoração das estações de operação redundantes P F N.A.

Operação e monitoração dos I/O redundantes, sempre que P F N.A.
5
existentes
Operação e monitoração de todos os demais dispositivos P F N.A.
6
redundantes não indicados anteriormente
Comentários

P = Passou
F = Falhou
Assinatura:

A.8 Visualização e operação

Objetivo
Verificar se a funcionalidade dos arranjos das telas e gráficos padronizados, estão de acordo com as
especificações.
●● Documentação pertinente dos vendedores.
●● Especificações da IHM.
Nota
Este item abrange somente a parte estática das telas da operação. A parte dinâmica das telas de
operação é testada posteriormente, juntamente com as funções configuradas.
Recomendação: O projeto gráfico das telas de operação e de alarmes deve ser acordado com o
usuário final com a devida antecedência.
1 Cores de fundo e alterações de cores P F N.A.

2 Símbolos, formas ou preenchimento dos objetos P F N.A.
3 Textos estáticos e alterações dinâmicas P F N.A.
4 Organização (jumps, transições e notificações) P F N.A.
Comentários

P = Passou
F = Falhou
Assinatura:

A.9 Testes das funcionalidades de acordo com os diagramas funcionais ou

diagramas lógicos e descrições funcionais
Objetivo
Verificar se as funcionalidades do sistema estão de acordo com os documentos apresentados.
Documentos pertinentes de projeto, por exemplo:
●● Descrição funcional;
●● Diagramas funcionais ou diagramas lógicos;

●● Matrizes de causa e efeito (C&E);
●● Funcionalidades típicas predefinidas.
Nota
Teste de acordo com definido na especificação, por exemplo, 100 %, controle local etc.
É apresentada a seguir uma lista típica de itens que necessitam ser testados para os sistemas de
automação. É recomendado que um relatório de testes específico para cada projeto seja elaborado
e utilizado, de forma a avaliar as malhas e os loops individuais. Um exemplo de relatório de testes de
avaliação de uma malha individual é apresentado na tabela a seguir.

1 Identificação e tagueamento de cada loop (malha) ou função P F N.A.
2 Testes pertinentes de I/O até as telas de operação P F N.A.
3 Verificação detalhada das funcionalidades, incluindo todos os P F N.A.
intertravamentos, alarmes, mensagens, tendências, atualização
de sinais e de informações nos gráficos e nas telas de operação
(faceplates) e de alarmes
4 Operação e funcionamento dos tags, funções de arquivamento P F N.A.
de histórico de tendências (funções internas e externas)
5 Textos e prioridades dos alarmes P F N.A.
Comentários

P = Passou
F = Falhou
Assinatura:

Exemplo: Uma folha de teste para avaliação de uma malha individual (loop) é mostrada a seguir.
Malha
FUNÇÃO: LIRCA+-
SDCD/PLC: Controlador 12
Tipo de sinal da malha: Entrada analógica
HW malha: V0108 AB86 L001
Faixa de medição: 0 – 800
Unidade de medição: mbar
Alarmes / Pontos de ajuste (mbar):
S+ A+ 712
S++ A++
S+++ A+++
S- A- 152
S-- A--
S--- A---
Operação:
Local
SDCD/CLP X
Outro
Entrada do SDCD Saída do SDCD
Analógica 1 Analógica 1
Binária 0 Binária 1
Técnica de medição: Transm. Pressão Dif.
Fabricante do dispositivo: XXXX
Tipo do dispositivo: XXXX
Assinatura:

A.10 Testes das funcionalidades complexas e modos de operação

Objetivo
Verificar as funcionalidades do sistema de automação de acordo com os documentos apresentados.
Exemplos de documentos de projeto pertinentes são:
●● Descrições funcionais;
●● Diagramas lógicos ou diagramas funcionais;

●● Matrizes de causa e efeito (C&E);
●● Funcionalidades típicas predefinidas.
Nota
Complexidade neste contexto significa uma maior sequência de controle, receitas, controles avançados,
malhas ou loops etc.

1 Verificação em detalhes das funcionalidades relacionadas com P F N.A.
todos os alarmes, mensagens, tendências, atualização de sinais
em gráficos e em telas (faceplates).
Comentários

P = Passou
F = Falhou
Assinatura:

A.11 Integração de subsistemas

Objetivo
Verificar a interoperabilidade dos sistemas considerados de automação.
●● Listas de I/O dos sinais pertinentes
●● Diagramas lógicos ou diagramas funcionais pertinentes, matrizes de causa e efeito (C&E) etc.
Nota
A maioria dos sinais é transmitida por meio de links de comunicação (I/O virtuais). Os testes devem
ser executados de forma similar como os pontos de I/O físicos (hardwired), levando em consideração
as condições do endereçamento dos links de comunicação, por exemplo, o tempo de transmissão.

1 Verificação em detalhes das funcionalidades relacionadas com P F N.A.
todos os alarmes, mensagens, tendências, atualização de sinais
em gráficos e em telas (face plates)
Comentários

P = Passou
F = Falhou
Assinatura:

Anexo B
(informativo)
Lista de verificação de TAC
Objetivo
Verificar todos os itens pertinentes ao TAC.
●● Documentação dos vendedores
●● Documentos e relatórios dos testes de TAF
●● Informações sobre as licenças
—— Informações sobre as versões de software e de firmware comprados ou instalados;
—— Informações sobre novas versões de software ou firmware ou de patches liberados ou

atualizações.
Item Descrição Resultado do teste Observações

Verificação da documentação do sistema de P F N.A.
1
controle e automação
2 Verificações do inventário de hardware P F N.A.
Verificações dos inventários de software e de P F N.A.
3
firmware (versão correta etc.)
4 Verificação da inspeção eletromecânica P F N.A.
Sistema de aterramento devidamente P F N.A.
conectado
Sistemas de alimentação elétrica segura P F N.A.
devidamente conectados
Conexões das redes de comunicação P F N.A.
devidamente conectadas
5 Partida e verificação de diagnósticos P F N.A.
Energização do hardware pertinente P F N.A.
Comissionamento e inicialização do hardware P F N.A.
pertinente e execução das verificações de
diagnósticos
6 Download do software e do firmware P F N.A.
7 Certificado de conclusão do TAC P F N.A.

Comentários

P = Passou
F = Falhou
Assinatura:

Anexo C
(informativo)
Lista de verificação de TIC
Objetivo
Rever todos os itens pertinentes ao TIC.
●● Documentação dos vendedores
●● Lista dos sistemas integrantes do projeto.
Sistemas sendo testados
Sistema principal ________________________________________________________
Subsistema ________________________________________________________
Item Descrição Resultado do teste Observações

1 Verificação da documentação do sistema de P F N.A.
controle e automação
2 Verificação da inspeção eletromecânica P F N.A.
Conexões entre sistemas devidamente P F N.A.
instaladas (conexões seriais, redes Ethernet,
cabos de fibra óptica etc.)
Taxa de comunicação (baud rate) e P F N.A.
endereços IP devidamente configurados
(ajustes por meio de software, em dipswitch
no hardware, etc.)
3 Verificações da comunicação entre sistemas P F N.A.
Tráfego de sinais de I/O entre os sistemas P F N.A.
funcionando corretamente
4 Telas e funcionalidades do subsistema dentro P F N.A.
do sistema principal de automação ajustadas
de acordo com as especificações
Comentários


P = Passou
F = Falhou
Assinatura:

Anexo D
(informativo)
Certificado de TAF
ACEITO NÃO ACEITO
Cliente
Projeto Projeto n°
Planta/unidade
Local do TAF TAF concluído em:
Pessoas Responsáveis / Assinaturas:
Cliente Dept.
Vendedor Dept.
Requisitos especiais:
Não foram encontrados itens para a lista de pendências
Foram encontrados itens para a lista de pendências Ver observações a seguir ou em lista
em anexo
Nova verificação requerida Nova verificação não requerida
Sistema pronto para embarque
Nota de notificação de embarque a ser apresentada para:
Observações:

Anexo E
(informativo)
Certificado de TAC
ACEITO NÃO ACEITO
Cliente
Projeto Projeto n°
Sistema sendo testado
Planta /unidade
Local do TAC TAC concluído em
Pessoas responsáveis / Assinaturas:
Cliente Dept.
Vendedor Dept.

Anexo F
(informativo)
Certificado de TIC
ACEITO NÃO ACEITO
Cliente
Projeto Projeto n°
Planta / Unidade
Sistema principal
sendo integrado
Subsistema sendo
integrado
Local do TIC TIC concluído em
Cliente Dept.
Vendedor Dept.

Anexo G
(informativo)
Certificado de aceitação do sistema de automação
ACEITO NÃO ACEITO
Cliente
Projeto Projeto n°
Planta / Unidade
Sistema sendo integrado
TAF concluído (s) TAF concluído em
TAC concluído (s) TAC concluído em
TIC concluído (s) TIC concluído em
Cliente Dept.
Vendedor Dept.
A pessoa identificada pela assinatura a seguir confirma que o sistema de automação passou nos testes de
TAF, TAC e TIC, de acordo com os requisitos das especificações
Local
Data
Assinatura dept.

Anexo H
(informativo)
Lista de pendências do TAF
Participantes:
LISTA DE PENDÊNCIAS DO TAF

Todos os trabalhos que não forem concluídos e todas as não conformidades encontradas durante o TAF são
registrados na lista de pendências (punch-list) do TAF e categorizados da seguinte forma:
a) a ser resolvido de imediato, o TAF deve continuar somente após a correção;

b) correção durante a execução do TAF;
c) TAF a ser repetido;
d) modificações a serem executadas após o TAF, antes dos painéis, armários, dispositivos e sistema serem
despachados para o campo;
e) trabalhos remanescentes a serem corrigidos em campo.
Nota
Item Descrição Responsável Tipo Concluído

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
37

Concluído
Tipo
Responsável
Descrição
Item
12
13
14
15
16
17
18

Anexo I
(informativo)
Lista de pendências do TAC
Participantes
LISTA DE PENDÊNCIAS DO TAC

Todos os trabalhos que não forem concluídos e todas as não conformidades encontradas durante o TAC devem ser registrados na lista de pendências (punch-list) do
TAC e categorizados da seguinte forma:
a) a ser resolvido de imediato, o TAC deve continuar somente após a correção;

b) correção durante a execução do TAC;
c) TAC a ser repetido;
d) modificações a serem executadas após o TAC.
Nota

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
39

Concluído
Tipo
Responsável
Descrição
Item
12
13
14
15
16
17
18
19

Anexo J
(informativo)
Lista de pendências do TIC
Participantes
LISTA DE PENDÊNCIAS DO TIC

Todos os trabalhos que não forem concluídos e todas as não conformidades encontradas durante o TAC devem ser registrados na lista de pendências (punch-list) do
TAC e categorizados da seguinte forma:
a) a ser resolvido de imediato, o TIC deve continuar somente após a correção;

b) correção durante a execução do TAC;
c) TAC a ser repetido;
d) modificações a serem executadas após o TIC.
Nota

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
41

Concluído
Tipo
Responsável
Descrição
Item
12
13
14
15
16
11

Bibliografia
[1] IEC 61131(all parts), Programmable controllers
[2] IEC 62337, Commissioning of electrical, instrumentation and control systems in the process
industry – Specific phases and milestones
[3] IEC 62708, Documents for electrical and instrumentation projects in the process industry1
NOTA BRASILEIRA A IEC 62708 foi publicada em 2015. https://webstore.iec.ch/publication/21882

1 A ser publicada.

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NORMA ABNT NBR

Sistemas de automação de processos industriais

— Testes de aceitação em fábrica (TAF), testes

ICS 25.040.40 ISBN 978-85-07-08264-4

© IEC 2012 - © ABNT 2019

ABNT NBR IEC 62381:2019

ii © IEC 2012 - © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados

ABNT NBR IEC 62381:2019

5 Testes de aceitação em fábrica (TAF)...............................................................................9

© IEC 2012 - © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados iii

ABNT NBR IEC 62381:2019

Anexo F (informativo) Certificado de TIC...........................................................................................35

com relação aos marcos do projeto..................................................................................2

iv © IEC 2012 - © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados

ABNT NBR IEC 62381:2019

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas

Os Documentos Técnicos Internacionais são adotados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.

a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

O Escopo da ABNT NBR IEC 62381 em inglês é o seguinte:

© IEC 2012 - © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados v

ABNT NBR IEC 62381:2019

vi © IEC 2012 - © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados

ABNT NBR IEC 62381:2019

A experiência tem mostrado que os proprietários, as empresas contratadas e as empresas vendedoras

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 62381:2019

Sistemas de automação de processos industriais — Testes de aceitação

Para aplicações na indústria farmacêutica ou em outras indústrias altamente especializadas, orienta-

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Verificação de malha (Loop) Comissionamento a frio Comissionamento a quente

Conclusão do sistema de automação

TAF TAC TIC

Pré-requisitos para o TAF Pré-requisitos para o TAC Pré-requisitos para o TIC

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Comunicação TIC Sistema TAC

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3 Termos, definições e abreviaturas

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

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NOTA As atividades da contratada podem ser executadas pelo proprietário.

EXEMPLOS Folhas de dados, manuais de montagem e de manutenção, manuais de operação e listas de

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C&E Matriz de causa e efeito

SDCD Sistema digital de controle distribuído

ESD Sistema de parada de emergência (Emergency shut-down)

Ex “i” Segurança intrínseca

TAF Testes de aceitação em fábrica

FUP Diagrama funcional ou lógico (Function plan)

IHM Interface humano máquina

CLP Controlador lógico programável

TAC Testes de aceitação em campo

SIF Função instrumentada de segurança – Safety instrumented function (safety loop)

SIS Sistema instrumentado de segurança

SIL Nível de integridade de segurança (Safety integrity level)

TIC Testes de integração em campo

SRS Especificação de requisitos de segurança – Safety requirement specification